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ANAMNESE
Anamnese:
https://www.transfernow.net/dl/AnamneseTricologia
Com esse protocolo você conseguirá extrair muitas informações importantes, como
detalhes sobre a queixa, o sexo, a idade, a raça, as características visuais dos fios, a
rotina de cuidados com os cabelos, enfim, estas informações contribuem para o
diagnóstico da queixa e posterior tratamento/procedimento. Lembre-se de que, ao
trabalhar com informações pessoais, deve-se manter sigilo sobre elas e guardá-las
de forma segura.
https://www.transfernow.net/dl/ArtigoMenopausa
EXAMES LABORATORIAIS
Não é por que o resultado do exame está dentro do valor de referência que está bom,
devemos buscar sempre os níveis ótimos de marcadores nutricionais.
Ferritina: Proteína que representa o estoque de ferro no organismo. Marcadora de fase aguda.
Valor ideal acima de 70 para mulher e acima de 150 pra homem. Ferritina muito alta pode gerar
problemas hepáticos. Suspeitar de um falso nível ótimo quando o paciente apresenta inflamação
pois pode ser um marcador.
Zinco: É um mineral que é cofator de várias enzimas, é fundamental no
metabolismo de proteínas, lipídios e ATP. Deve estar em pelo menos 100;
Cortisol: Quanto mais baixo ficar, melhor, porém também não deve ficar abaixo do
valor de referência pois é um hormônio importante.
Prolactina: Acima de 25 pode ser hiperprolactinemia e estar associada a um
quadro de queda.
AVALIAÇÃO FÍSICA
Exames físicos do couro cabeludo e da haste:
Devemos olhar para este cabelo, este couro cabeludo. Os pacientes gostam que
pegamos neles. Devemos posicionar o paciente com ele sentado na cadeira de
consulta mesmo. Conseguimos olhar 360 graus. Posiciona de uma forma que
consiga transitar para analisar todo o couro cabeludo e a haste.
Olhar sobrancelhas, cílios e pêlos do corpo, sente que está mais quente?
Perda de sensibilidade?
• Começar fazendo uma inspeção geral do couro cabeludo. Devemos olhar de cima,
temporal e occipital. Comparar a densidade de cada área. Procurar por dermatite
seborreia. Examinar a linha de implantação do couro cabeludo. Sobrancelhas, cílios,
pêlos faciais, etc. primeiro sinal de inflamação, eritema, couro cabeludo avermelhado.
Calor também podemos sentir.
• Sinais de inflamação: calor, rubor (vermelhidão) , dor, tumor e perda de função. Nem
todo quadro inflamatório tem estes 5 pontos. Checar oleosidade e descamação.
Friccionar o dedo para ver se sai alguma massinha.
Exames Físicos do couro cabeludo:
Paciente sentada na cadeira, dividir no meio o cabelo e fazer a primeira análise visual.
Pegar gaze com álcool e molhar o couro para facilitar a visualização fazer análise de
toda a risca com o tricoscópio, olhar até em baixo, nas têmporas, dois lados. Buscar
heterogeneidade, inflamação, descamação (perifolicular ou interfolicular). Folículos e
suas quantidades de fios indicam densidade capilar (alta ou reduzida).
PRINCIPAIS
PATOLOGIAS
TRICOSES COMPULSIVAS
Tricoses Compulsivas:
ALTERAÇÕES DA HASTE
Alterações na Haste:
ALOPECIAS
Classificadas quanto ao processo patológico
Cicatriciais: as cicatriciais são as irreversíveis, ou seja, o cabelo que caiu, não pode
ser recuperado, o folículo piloso morre. A bulge é destruída, se não tem bulge, não
tem proliferação celular.
Não cicatriciais: passíveis de recuperação pois o folículo é preservado e não
morre. Bulge preservada. Por isso o cabelo consegue nascer novamente.
ALOPECIA AREATA
Alopecia Areata:
É o terceiro tipo mais frequente doença autoimune, onde o folículo piloso é atacado
pelo próprio organismo em um ambiente bem inflamatório, esse ataque leva a perda
do cabelo de forma localizada ou difusa, imprevisível e de tratamento desafiador
não se sabe exatamente por que acontece uma doença auto imune, não só a areata
mas todas elas, o que se sabe é que existem alguns gatilhos que podem
desencadear esses eventos de crise, gatilhos esses que estão principalmente
ligados a questões emocionais. Não cicatricial.
Tem subtipos, em placas, mais fácil de identificar, total onde caem todos os fios de
cabelo do couro cabeludo , universal onde além de cair todos os fios de cabelo do
couro cabeludo também caem todos os pelos do corpo, tem também a difusa onde a
queda não ocorre de forma localizada, mas difusa e não deixa ele totalmente careca,
outro subtipo é a ofiásica que acomete de forma intensa a parte occipital, temporal e
parietal e tem a incógnita, que divide opiniões de tão incógnita que ela é, se parece
com ET com AA, aonde tem uma queda intensa junto com o afinamento dos fios.
Tratamento AA: Corticóides (Tratamento médico); Suplementação oral; Tônicos
estimulantes e anti inflamatórios; MMP; Intradermoterapia e Laser de baixa potência se
não houver inflamação.
fonte foto: www.google.com.br
ALOPECIA ANDROGENÉTICA
Alopecia Androgenética:
EFLÚVIO TELÓGENO
Eflúvio Telógeno:
Queda de cabelo mais frequente que todo o profissional atende na clínica, é uma queda
intensa, que começa de repente e dura em torno de 3 a 5 meses. Queda benigna, por
que pra cada fio que cai já tem um novo no lugar nascendo em substituição. Não deixa
ninguém careca, fica em torno de 30% a 50% de perda de cabelo. O paciente perde sim
muito cabelo mas não fica careca. Acontece por diferentes causas: deficiências
nutricionais, alterações hormonais, estresse emocional, estresse físico, infecções,
medicamentos, etc.
Eflúvio Telógeno:
Existem 2 formas de eflúvio telógeno, agudo e crônico. Agudo: Pontual ex: infecção, cirurgia.
Acontece mas passa, dura cerca de 3 meses. Já o Crônico: Dura mais de 6 meses e até anos,
isto por que a causa não foi eliminada. Ou por que houve alguma alteração no folículo piloso
sem causa aparente que leva a uma desregulação do ciclo capilar, que é permanente. O et se
dá por um aumento de fios em fase telógena, temos cerca de 10 a 15% de fios nesta fase, que é
o normal; no ET esta porcentagem aumenta, vai para 30/40/50/60%, depende como ocorre em
cada um. Então algumas pessoas terão um eflúvio muito intenso e outros nem tanto. Não
cicatricial.
Tratamento: Identificar a causa; Tônicos estimulantes; Suplementação Oral (se
fizer parte da causa); MMP e Intradermoterapia se paciente tiver pressa para o
cabelo repilar.
fonte foto: www.google.com.br
EFLÚVIO ANÁGENO
Eflúvio Anágeno:
FOLICULITE DECALVANTE
Foliculite Decalvante:
CELULITE DISSECANTE
Celulite dissecante:
Pode ser sistêmico ou cutâneo, quando é sistêmico pode provocar uma queda de cabelo do
tipo eflúvio, não sendo cicatricial, ou seja, sem lesão folicular, fazendo com que a perda
capilar seja benigna. Quando a perda capilar ocorre no lúpus crônico a destruição folicular
acontece, gerando feridas. Nesse caso, encontramos na tricoscopia vasinhos,
descamações, eritema, despigmentação, atrofia, telangiectasias (lesões praticamente
definitivas).
OUTRAS ALTERAÇÕES
fonte foto: www.google.com.br
HIPERTRICOSE
Hipertricose: Excesso de pelos no corpo. Pode ser classificada em:
DERMATITE SEBORREICA
Dermatite seborreica:
É uma inflamação crônica que pode acontecer por: Hiperatividade da glândula sebácea,
genética, stress, queda na imunidade, fatores externos, etc., pode acontecer também
pela presença do fungo malassezia.
TINEA CAPITIS
Tinea Capitis:
PSORÍASE
Psoríase:
É uma inflamação crônica multifatorial, pode ocorrer por predisposição genética, é autoimune e
influenciada por fatores externos. Caracterizada por lesões descamativas e avermelhadas.
Nela há a presença de placas por toda a cabeça, diferente da dermatite seborreica que
apresenta placas somente em volta do folículo por exemplo.
Tratamento: Manter os níveis de Vitamina D acima de 20; Corticosteróides: tratamento
médico; Shampoos queratolíticos emolientes e umectantes; Não usar esfoliante físico: A
fricção estimula o processo proliferativo da psoríase.
fonte foto: www.google.com.br
MATERIAL COMPLEMENTAR
Link de acesso:
https://antoniorondonlugo.com/wp-content/uploads/2010/05/165-Trichoscopy.pdf