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INFLUÊNCIA DA QUEDA CAPILAR PELA ALOPECIA ANDROGENÉTICA

NA AUTOESTIMA
Negrão, Mariana Merida Carrillo¹; Ritter, Fabio²; Silva, Andrenia De Souza³; Goes,
Bruna Ruas De³; Alves, Camille Colli³; Belaz, Cibele Glades De Melare³; Oliveira,
Deborah Vaz De³; Oliveira, Jacqueline Sucena³; Calbimonte, Khaterine Palenque³;
Silva, Thalia Gonçalves³.
¹Mestre e docente da graduação em estética da Escola de Ciências da Saúde,
Universidade Anhembi Morumbi, UAM, São Paulo, Brasil. Orientadora da pesquisa.
²Mestre e docente da graduação em estética da Escola de Ciências da Saúde,
Universidade Anhembi Morumbi, UAM, São Paulo, Brasil. Co- orientadora da
pesquisa.
³Acadêmicas da graduação em estética da Universidade Anhembi Morumbi.
_________________________________________________________
RESUMO

Introdução: A alopecia androgenética é uma das principais causas de perda capilar


progressiva em mulheres, influenciando na autoestima levando ao prejuízo psicológico
e piora da qualidade de vida. As mulheres desenvolvem a famosa cabeça de boneca, não
formando entradas e coroa. Boa parte da testosterona é convertida em estrógeno através
da enzima aromatase, sendo que a absorção dos folículos será menor, geralmente 40%
das mulheres podem ter aumento da testosterona. Objetivo: Esse estudo tem como
objetivo compreender e discutir a utilização dos conhecimentos sobre como influencia a
autoestima, como essa alteração evolui na qualidade de vida. Metodologia: Estudos
realizados através de leituras bibliográficas e leituras de banco de dados específicos para
a área da saúde como Google Acadêmico. Resultados: Foram encontrados 10 estudos,
sendo selecionados 4 estudos que preencheram os critérios de inclusão. Conclusão: A
Alopecia Androgenética repercute negativamente na qualidade da autoestima na vida
das pacientes portadores da patologia.

Palavras chave: Autoestima, Alopecia androgenetica, Qualidade de vida.

ABSTRACT
Introduction: The androgenetic alopecia is one of the main causes of progressive hair
loss, influencing on self-steem leading to psychologic issues and loss of life quality.
Women develope the known as "doll-head", not forming entries and crown. A great
amount of testosterone is converted to estrogen through aromatase enzyme, known that
the absorption of the folicules are smaller, mostly 40% of women can have testosterone
increase. Objective: This study has as its objective to understand and discuss the utility
of the knownledge about how it influences self-steem, how this problem evolves on life
quality. Methodology: Studies done through bibliographic and health-related data as
Google Scholar. Results: It has been found 10 researches, 4 of them being selected to
fill the inclusion standart. Conclusion: The Androgenetic Alopecia negatively
influences its carriers' self-steem quality.
Keywords: Self-steem, Androgenetic Alopecia, Life Quality.

INTRODUÇÃO
Estudo sobre a patologia da Alopecia Androgenética (AA), a famosa calvície das
mulheres muitas vezes resultando em causas emocionais, neste sentido pautaremos suas
consequências ao seu convívio social. 1
Sabe-se que os cabelos têm uma forte representação nas mulheres, impactando na
beleza, personalidade e saúde. No contexto histórico o uso de perucas, eram utilizadas
para demostrar riqueza, vaidade, elas demonstravam e traziam consigo um charme a
sociedade da época vigente.1
Dito isso, as mulheres da sociedade atual ainda não conseguem lidar com o
enfrentamento da escassez capilar buscando cada vez mais sobre explicações para a
queda capilar. E a partir, de pesquisas bibliográficas foi possível direcionar que
constantemente a causa da queda capilar é decorrente de uma patologia clínica do couro
cabeludo, atingindo diretamente os folículos, denominada por Alopecia Androgenética,
e esta por sua vez, se ocasiona por inúmeras causas, podendo ser por motivos hormonais
através de um sintoma fisiológico que surge em pessoas geneticamente propensas a
apresentar tal patologia, apesar de não ser considerada uma doença, pode ser hereditária
vindo dos genes paterno e/ou materno, de fatores nutricionais decorrentes a carência de
proteínas e ferro no organismo.2
A Alopecia Androgenética (AA), em si está identificada pela perda e afinamento dos
fios de cabelos, podendo acometer qualquer indivíduo, apesar de no meio social as
consequências serem maiores no âmbito feminino, sendo assim, buscaremos através de
estudos bibliográficos causas para o enfrentamento da Alopecia Androgenética (AA) e o
impacto na autoestima.2
Esse documento de estudo tem a finalidade de pautar e conhecer o impacto direto da
alopecia e assim esclarecer o assunto abordado trazendo coesão e crítica sobre a
temática, tendo como objetivo geral, o impacto social das mulheres acometidas pela
Alopecia Androgenética (AA) e como esta patologia pode influenciar no ambiente
profissional e pessoal. 2

MÉTODO
Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa. O recorte temporal foram os
estudos dos anos de 2002 a 2019 e os descritores (DeCs) utilizados foram: influencia na
autoestima pela queda do cabelo, alopecia androgenetica e qualidade de vida calvicie e
as palavras-chaves: autoestima, alopecia androgenetica qualidade de vida. As bases de
dados utilizadas foram Google acadêmicos, Scielo, Pubmed, Lilacs, peDro. Ofertando
suporte ao conceito e sua aplicabilidade, tendo em vista que essa abordagem se
configura como recente. Foram incluídos estudos longitudinais, randomizados e não
randomizados, descritível, estudo experimental, transversal, além de revisões
bibliográficas. Foram excluídas teses acadêmicas ou resumos de dissertações e trabalhos
de conclusão de curso.

AUTOESTIMA
A autoestima é o aspecto afetivo ou emocional do eu e geralmente se refere a como
nos sentimos ou como nós nos valorizamos.3 É a soma da autoconfiança com o
autorrespeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os
desafios da vida, entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e
defender os próprios interesses e necessidades).4 O aspecto físico do autoconceito
relaciona-se ao que é concreto: sua aparência, seu sexo, altura, peso etc.; que tipo de
roupa se veste; que tipo de carro se dirige; em que tipo de casa se vive; e assim por
diante.3
A autoestima é considerada um dos principais preditores de resultados favoráveis na
adolescência e na vida adulta, tendo grande influência nas principais áreas da vida como
como sucesso ocupacional, relacionamentos interpessoais e desempenho acadêmico.
Quanto ao gênero, Harter (1999) explica que as meninas apresentam mais conflitos
durante o desenvolvimento da autoimagem, pois valorizam mais os relacionamentos
interpessoais e a opinião das outras pessoas a seu respeito, o que pode levá-las a índices
mais baixos de autoestima.4

ALOPECIA ANDROGENÉTICA
Esse estudo nos traz o aprofundamento da patologia sobre a Alopecia Androgenética,
podendo ser causada pelas emoções e outros fatores desconhecidos ainda. Neste artigo
vemos relatos de quanto os cabelos são importantes para a autoestima das mulheres,
enquanto para os homens em outras épocas, para esconder a doença, eles usavam
perucas, o que lhes davam mais confiança.5
Além disso, podemos nos referir a alopecia como a ausência, rarefação ou a queda dos
cabelos e dos pelos, podendo ser apenas uma fase ou até mesmo ser definitivo, podendo
atingir várias partes de corpo.5
Pode ser causada pelas químicas usadas no cabelo, queimaduras, e tratamentos contra
doenças graves como câncer, ou por infecções. Com isso podendo atingir os folículos
pilosos do couro cabeludo, sendo causada pela deficiência de proteínas e ferro no
organismo de quem tem a doença.5
O diagnóstico da alopecia deve ser feito por um dermatologista, que tenha sua
especialidade em tricologia. Ostros tratamentos, como aromaterapia podem ser usados
com as massagens capilares podendo trazer um resultado ótimo ao tratamento. Além da
aromaterapia, temos a terapia capilar como tratamento, onde se é utilizado a auto
frequência.5
Essa doença pode afetar tanto os homens, quanto mulheres. É caracterizada como
alopecia difusa não cicatricial, sua evolução acontece pela miniaturização dos folículos
pilosos, por conta de mecanismos hormonais, causando a diminuição dos fios.5
Sendo mais aparente nas regiões central, frontal e parietal da cabeça. A diferença entre a
alopecia masculina e a feminina, é que nas mulheres a um afinamento dos fios, e nos
homens a queda pode ser total ou parcial no couro cabeludo. A alopecia pode atingir
cerca de um terço das mulheres. Pode aparecer em qualquer idade aparente, mas o mais
comum é depois dos 40 anos, ou após a menopausa.5
Os tratamentos para a Alopecia têm como objetivo prevenir a evolução da doença,
estabilizar a processo de miniaturização, reverter esse processo (miniaturização), e
aumentar a densidade capilar. Sem o tratamento certo, a Alopecia Androgenética pode
virar uma condição progressiva, sendo assim, uma diminuição dos fios em 5% a cada
ano.6
A alopecia pode trazer poucos efeitos fisiológicos, mas também pode trazer
consequências psicológicas que são negativas, sendo elas, ansiedade e depressão. Sendo
vista que a queda dos fios não existe solução para esses pacientes, e com a evolução da
mesma, notamos o começo da ansiedade e mudanças no comportamento, tendo
alterações de humor. Porém já existem tratamentos para que esses pacientes tenham e
possam ter um estilo, e uma qualidade de vida melhor. 6

TIPOS DE ALOPECIAS FEMININAS


Classificação Descrição
Grau I Pequena rarefação
dos cabelos na região
superior da cabeça.
Esta é a forma mais
comum encontrada
nas mulheres

Grau Ia Moderada rarefação


dos cabelos na
região superior da
cabeça. Apresenta
uma rarefação mais
acentuada que
a anterior, sem,
contudo, mostrar a
pele glabra do
couro cabeludo.
A área doadora
está preservada.

Grau Ib Grande rarefação.


Caracterizada por
uma perda difusa dos
cabelos, envolvendo
toda extensão do
couro cabeludo.
Em casos mais
graves, pode-se
contraindicar a
cirurgia.

Grau II Alopecia mista.


calvície frontal e
rarefação. Atinge a
região frontal com o
aparecimento da
pele glabra e está
associada à rarefação
da região superior
da cabeça em
qualquer grau.

Grau III Alopecia temporal.


Este tipo de calvície
pode comprometer
só uma região
temporal ou atingir
ambos os lados,
assemelhando-se às
entradas do sexo
Masculino.

Grau IV Alopecia frontal. Queda


de cabelo na região
frontal, com alargamento da testa a partir da
glabela, transmitindo
uma imagem austera à
face feminina.

Grau IVa Alopecia frontotemporal. Quando a queda


de cabelo atinge toda
a área superior da
fronte, comprometendo
também as regiões
Temporais.

Grau V Alopecia parietal. Esta


é uma forma mais
acentuada, com o
aparecimento da pele
glabra do couro
cabeludo na região
superior da cabeça, ao
nível dos ossos parietais,
preservando uma
faixa de cabelos na
região frontal
Grau VI Alopecia frontoparietal.
A queda de cabelo
atinge todo o topo da
cabeça, comprometendo as regiões frontal e
parietal. Raramente,
atinge também a região
occipital superior.

Fonte: Classificação de Basto Junior


JÚNIOR, FERNANDO TEIXEIRA BASTO. "Calvície feminina: classificação
proposta." Rev. Soc. Bras. Cir. Plást 21.4 (2006): 196-202

ALOPECIA E AUTOESTIMA
A alopecia androgenética é um problema que tem sido tipicamente visto como
benigno, com consequências apenas estéticas. No entanto, várias investigações ao redor
do mundo têm mostrado que a percepção de quem sofre de alopecia pode ter um efeito
negativo na sua qualidade de vida, uma vez que eles veem isso como uma desvantagem
social. Foi comprovado que aqueles que têm uma percepção negativa sobre isso tendem
a considerar sua queda de cabelo como uma condição muito mais grave do que a
descrita pelos mesmos dermatologistas. Além disso, a queda de cabelo pode favorecer o
desenvolvimento de diversos distúrbios, problemas psicossociais que interferem nas
atividades diárias, como depressão, ansiedade e baixa autoestima. O uso de escalas
psicométricas é útil para medir o grau de afetação por esta doença.7
Os autores Daniela, Adalid, Hiram e Laura,7 fizeram uma pesquisa com um total de 65
pacientes diagnosticados com alopecia androgenética, onde 80% eram homens (n = 52)
e 20% eram sexo feminino (n = 13).
A tabela 1 mostra a média total da escala de depressão que foi de 59,63 com desvio
padrão de 5,11 e uma média total de 85%. Também, na escala de ansiedade a média
total foi de 62,4 com desvio padrão de 6,34 e percentual médio de 83,2.7
Tabela 1 mostra a representação geral descritiva dos dados
MED MAXIM MINIMO MEDIA%
IA O
DEPRESSÃO 60 69 50 85
ANSIEDADE 62 71 46 83,2

A Tabela 2 mostra os escores e sua frequência na escala de depressão, na qual são


observados 34 pacientes (52,3%) com pontuação de 60 a 69, o que representa uma
depressão moderada na maioria dos pacientes com alopecia androgenética, seguida de
31 casos (47,6%) com 50 a 59 pontos, o que equivale a depressão leve.7
Tabela 2 pontuação e frequência em escala de depressão
ESCALA DE DEPRESSÃO (N=65)
20-49 0(0%)
50-59 31(47.6%)
60-69 34(52.3%)
21-30 0(0%)
20-49: normal 50-59: depressão leve 60-69: depressão moderada > 70 depressão grave
A Tabela 3 mostra as pontuações apresentadas com maior frequência na escala de
ansiedade em pacientes diagnosticados com alopecia androgenética. Aqui mostra que 44
pacientes (67,6%) obtiveram pontuação de 60 a 74, o que equivale a ansiedade
moderada, seguido por 21 pacientes (32,3%) com pontuação de 45 a 59, que
corresponde à ansiedade leve.7
Tabela 4 pontuação e frequência em escala de ansiedade
ESCALA DE ANSIEDADE (N=65)
20-44 0(%)
45-59 21(32.3%)
60-74 44(67%)
>75 0(0%)
20-44: normal ,45-59: ansiedade leve, 60-74: ansiedade moderada > 75 ansiedade grave
Por fim, por meio de uma pesquisa realizada pelos autores avaliaram a percepção que
os pacientes têm sobre alopecia. Neste, foi perguntado o quanto isso afeta queda de
cabelo em sua vida: 53,8% responderam que não influencia sua vida, 24,6% disseram
que às vezes os afeta e 21,5% responderam que os afeta de maneira importante. Ela se
perguntou o quanto sua perda de cabelo a preocupa: 41,5% responderam que não estão
preocupados, 40% estão preocupados eventualmente e 18,5% responderam que é uma
de suas principais preocupações. Das pessoas que responderam que essa condição as
afeta de maneira importante, foi concluído que essa porcentagem é majoritariamente
composta por mulheres o que deixa claro que o impacto dessa condição é maior nas
pessoas de sexo feminino.7
É o que constatou Girmanet al. (1999), as mulheres relatam muito desconforto quando
enfrenta o problema, preocupam-se mais com a queda de cabelo e relatam sentir
vergonha do problema e até se sentirem menos atraentes, o que também influencia na
busca delas em encontrar um parceiro.
A autora Andreia Cristina dos Santos Kleihans8 realizou um estudo com 20 mulheres
com alopecia androgenética na faixa etária de 19 a 52 anos onde foi constatado que os
sintomas físicos das participantes foram: náuseas (n=10), seguidos de desgaste
constante (n=10), tensão muscular (n=10), seguidos de uma porcentagem menor de
tiques (n=9). Cansaço constante, mal estar generalizado sem causa específica, tontura e
sensação de estar flutuando também foram relatados por 40% das participantes (n=8)8
Tabela dos sintomas físicos mais frequentes
Sintomas Físicos Frequência Porcentagem
Náuseas 10 50%
Sensação de desgaste 10 50%
físico constante
Tensão muscular 10 50%
Tiques 09 45%
Cansaço constante 08 40%
Mal estar generalizado 08 40%
sem causa específica
Tontura e sensação de 08 40%
estar flutuando

Outros sintomas também relatados foram: angustia/ansiedade diária (n=15),


irritabilidade sem causa aparente, pensar/falar constantemente em um só assunto e
sensibilidade emotiva excessiva foram descritos por 12 participantes, vontade de fugir
de tudo n=10), hipersensibilidade emotiva (n=9). Os sintomas de apatia, depressão ou
raiva prolongada também foram relatados por 8 mulheres. Esses dados são observados
na tabela abaixo.8
Tabela dos sintomas psicológicos mais frequentes
Sintomas psicológicos Frequência Porcentagem
Angustia/ansiedade diária 15 75%
Irritabilidade sem causa 12 60%
aparente
Pensar/falar 12 60%
constantemente sobre um
só assunto
Sensibilidade emotiva 12 60%
excessiva
Vontade de fugir de tudo 10 50%
Hipersensibilidade 09 45%
emotiva
Apatia, depressão ou raiva 08 40%
prolongada

Como parte do procedimento da pesquisa, as participantes responderam à seguinte


pergunta aberta: ‘‘Você poderia explicar, em poucas palavras, como se sente no
momento, por apresentar o quadro de queda de cabelos?’’8
As respostas foram extraídas em principais categorias que podem ser visualizadas na
tabela a seguir:
Categorias Porcentagens
Aceitação 10%
Autoestima abalada pelo 20%
constrangimento de ter pouco cabelo
Impotência x influência genética x 25%
tratamento continuo
Sentimentos negativos da mulher com 45%
alopecia

E essas foram as respostas de algumas das pacientes que relataram incômodo (90%
das pacientes):
P13: “Muito mal. Pois a sensação de ser vista pelos colegas-trabalho-profissionais é
muito ruim, se olhar no espelho é ruim”;
P8: “A mulher se sente a pior pessoa do mundo, impotente, não consegue planejar nada
para o futuro, ela simplesmente se corrói por dentro, o sentimento de perda é muito
grande (...) perde o verdadeiro sentido da vida”;
P2: “Me sinto diferente das outras pessoas, será que vão achar a cura?”;
P10: “Raiva, porque estava acontecendo comigo, medo de perder todo o cabelo, baixa
autoestima, me achava feia e não conseguia disfarçar as falhas do meu cabelo, chorava
muito e ficava estressada pela situação”.
Sendo assim, ao analisar os dados é certo que o cabelo representa um importante
componente da feminilidade, tendo direta influência na personalidade, autoestima e
estilo de vida da mulher. A diminuição do volume de cabelos causada pela alopecia
androgenética tem repercussões psicoemocionais importantes. Foi possível observar que
a maioria das participantes, em ambas pesquisas, apresentam um grau elevado de
sofrimento e predominância de problemas psicológicos.8
Conclui-se que as mulheres entrevistadas apresentam dificuldade de lidar com a
alopecia androgenética, de manejar de forma equilibrada seus sentimentos, o que
provoca uma reação negativa no seu estilo de vida, aumentando os níveis de stress e a
piora da queda de cabelo.

______________________________________________________________
REFERÊNCIAS
SANTOS, Jucilaine Maria Gomes, and Andressa Borges de FARIA. "ALOPÉCIA
1

FEMININA UM PROBLEMA SOCIAL."


2
Cisneros-Poireth, D. A., Morales-Miranda, A. Y., Ugalde-Aguilar, H., & Juárez-
Navarrete, L. (2021). Impacto psicosocial y calidad de vida en pacientes con
alopecia androgenética. Dermatología Cosmética, Médica y Quirúrgica, 19(1), 7-
11.
3
Huitt, Walker. "Self-concept and self-esteem." Educational psychology interactive
1 (2004): 1-5.
4
Branden, Nathaniel, and Ricardo Gouveia. Auto-estima: como aprender a gostar
de si mesmo. São Paulo: Saraiva, 1995.
5
Rosenberg, Morris. "Rosenberg self-esteem scale (RSE)." Acceptance and
commitment therapy. Measures package 61.52 (1965): 18.
SANTOS, Jucilaine Maria Gomes, and Andressa Borges de FARIA. "ALOPÉCIA
6

FEMININA UM PROBLEMA SOCIAL."


7
Cisneros-Poireth, D.A., Morales-Miranda, A. Y., Ugalde-Aguilar, H., & Juárez-
Navarrete, L. (2021). Impacto psicossocial e qualidade de vida em pacientes com
alopecia androgenética. Dermatologia Cosmética, Médica e Cirúrgica, 19(1), 7-11.
8
Kleinhans, Andréia Cristina dos Santos. "Stress e raiva em mulheres com alopecia
androgenética." (2012).

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