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São Paulo
2022
SAMARA TITONELI SIMÕES BENTO
São Paulo
2022
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5
2. OBJETIVO .............................................................................................. 7
3. JUSTIFICATIVA ..................................................................................... 8
4. MÁTERIAS E MÉTODOS ....................................................................... 9
5. CRONOGRAMA DE TRABALHO ........................................................ 10
6. RESULTADOS ESPERADOS .............................................................. 11
7. FOLÍCULO PILOSO ............................................................................. 12
7.1 ESTRUTURA DA HASTE CAPILAR .............................................. 12
7.2 FASES DO CICLO CAPILAR ......................................................... 13
8. ALOPECIA ANDROGENÉTICA ........................................................... 14
8.1 ALOPECIA ANDROGENÉTICA MASCULINA ............................... 15
9. DIAGNÓSTICO ..................................................................................... 15
10. TRATAMENTO COM FINASTERIDA .................................................. 17
10.1 MESOTERAPIA ......................................................................... 19
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
3. JUSTIFICATIVA
4. MATERIAIS E MÉTODOS
5. CRONOGRAMA DE TRABALHO
6. RESULTADOS ESPERADOS
7. FOLÍCULO PILOSO
A medula, ou canal medular, a parte mais central da fibra, está presente apenas
em pelos maduros ou ter uma presença descontínua ao longo do cabelo. Ela é
formada por camadas de células grandes e sem núcleo. A queratina nessa
região é mole ¹².
Fonte ¹⁴.
cabelo e outras onde ele pode não passar do ombro, sendo impossível realizar
mudanças. Cerca de 85% dos folículos capilares estão nessa fase ¹⁵.
No final da fase de crescimento, o cabelo entra na fase de transição, chamada
de catágena. Essa fase pode durar apenas algumas semanas pois é onde o fio
está se preparando para descansar e eventualmente cair. O cabelo ainda é
mantido no lugar do folículo, mas para de crescer pois a raiz se reduz a cerca de
½ do tamanho original e ele acaba se soltando por deixar de receber irrigação
sanguínea. Apenas 3% dos fios estão nessa fase ¹⁶.
Por último temos a fase de repouso, conhecida como telógena, e ocorre depois
da fase catágena, onde o cabelo é “liberado” e cai. Depois da queda o folículo
fica inativo por, mais ou menos, 3 meses antes de iniciar novamente a primeira
fase, onde ele volta a crescer ¹⁷.
8. ALOPECIA ANDROGENÉTICA
acaba encurtando a fase anágena, de modo que o folículo não consiga alcançar
a epiderme e atingir a superfície do couro cabeludo ²⁰.
As causas da Alopecia não estão completamente esclarecidas, mas baseado em
evidências, abrangem uma série de fatores que caracterizam a doença em tipos
específicos. A doença pode ocorrer não só pela desordem do organismo, ou mau
funcionamento de uma ou mais sinalização, mais também por outros fatores,
como a predisposição genética e desordem hormonal ²¹.
O couro cabeludo, apresenta receptores androgênicos. Os hormônios são
estruturas que funcionam no organismo como sinais químicos, e onde os
hormônios atuam são chamados de tecidos-alvo ou órgãos-alvo. Entretanto no
couro cabeludo, essas substâncias atuam conforme encontram receptores
compatíveis com sua molécula química. Nos ovários e nas glândulas supra-
renais, são produzidos o hormônio testosterona, que quando é produzido em
excesso pode causar a queda de cabelo ²².
A atribuição dos andrógenos nos homens foi mais aprofundada na década de
40, quando Hipócrates realizou uma pesquisa onde decepava o pênis e os
testículos de um homem e logo depois disso observava-se que os homens que
tinham tendência em ser calvos sentiram a diminuição de pelos e cabelos no
couro cabeludo, e assim começaram a entender que poderiam ter influência
hormonal ²³.
O processo da alopecia androgenética começa quando a testosterona estimula
o folículo piloso e atinge o couro cabeludo de uma pessoa com tendência
genética, assim o hormônio acaba sofrendo a ação da substância conhecida com
Dihidrotestosterona, que afina os cabelos. O di-hidrotestosterona, é uma
testosterona mais avançada e participa de funções relacionadas ao
desenvolvimento sexual. No couro cabeludo, ele promove a miniaturização
folicular, principalmente nas pessoas que tem o histórico genético da calvície ²⁴.
Acreditam ser uma doença autossômica dominante, ou seja, uma doença que
aparece em todas as gerações de uma família. Alguns estudos sugerem que as
maiores evidências da participação genética foram decorrentes do
sequenciamento do gene do receptor de androgénio em homens calvos e não
calvos ²⁵.
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A calvície de causa genética é influenciada pelo sexo, e por estar ligada a uma
doença autossômica, é mais presente no sexo masculino. A hereditariedade é a
principal responsável pelo desenvolvimento da alopecia em homens,
contribuindo com 80% da predisposição para ser calvo. O gene é uma parte de
DNA com o código necessário para produzir alguma característica física ou
funcional do corpo. Todo indivíduo tem 23 pares de cromossomos, no total 46
cromossomos. Desses 23, existe um par de cromossomos sexuais chamados X
e Y e a combinação deles determina o sexo genético da pessoa, sendo XY o
homem e XX a mulher. Em cada par de cromossomos, existem 2 cópias
pareadas de cada gene, um herdado do pai e outro da mãe. Sendo assim, os
filhos herdam 1 gene de cada genitor ²⁷.
Podendo haver alterações nesses genes, as principais alterações genéticas
encontradas foram no gene para receptor de andrógeno e em um gene no
cromossomo 20. O gene para receptor de andrógeno é o mais estudado e com
mais evidência de associação com a calvície genética. Esse gene está localizado
no cromossomo X, o cromossomo que os homens herdam das mães ²⁸.
9. DIAGNÓSTICOS
Ela não possui interação com outros medicamentos, sendo possível, portanto,
sua administração concomitante com outras substâncias considerada segura. É
apenas contraindicada para mulheres em idade fértil, grávidas - podendo levar à
feminização do feto do sexo masculino - ou que estão amamentando, pelo
mesmo motivo, visto que a finasterida pode estar presente no leite materno ³⁴.
Em um estudo realizado por Gupta et al. (2018) em que foi comparada a eficácia
de diversos tratamentos não cirúrgicos para a alopecia androgenética, percebeu-
se que a Finasterida teve resultados superiores ao Minoxidil 5% quanto à
alopecia.
A finasterida demonstrou diminuir a progressão da alopecia androgênica nos
homens tratados e, em muitos pacientes, estimula um novo crescimento. Embora
afete a calvície do vértice mais do que a queda de cabelos frontal, a medicação
tem demonstrado aumentar o novo crescimento também na área frontal. O
tratamento deve ser contínuo indefinidamente, pois a interrupção resulta em
progressão gradual do distúrbio ³⁵.
O resultado visível pode começar meses após o início do tratamento. O
ganho máximo, geralmente, é atingido após 2 anos de uso da Finasterida.
Outros procedimentos terapêuticos podem ser agregados para proporcionar
crescimento capilar mais satisfatório.
Entretanto, alguns pacientes reclamaram de diminuição da libido, impotência,
queda da quantidade do volume ejaculado, erupções na pele, aumento dos seios
ou aumento da sensibilidade do local. Estudos de maior tempo provaram que
após um ano ocorreram melhoras dos efeitos colaterais e a perda da libido
diminuiu para 2.6% e a taxa de impotência caiu para 5.1% ³⁶.
Como qualquer medicamento, a Finasterida pode proporcionar efeitos
colaterais. Mas, no geral, pode se dizer que o mais temido deles (ligado à
potência sexual masculina) atinge menos de 2% dos pacientes. É
importante ressaltar que, caso haja esse efeito, a medicação será
interrompida e o efeito adverso será prontamente solucionado.
Na tentativa de combater esse último, muitos recorrem ao uso do medicamento
Finasterida em sessões de mesoterapia.
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10.1 MESOTERAPIA