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É muito difícil saber, mesmo porque nessa época pouco se sabia sobre os esteróides
sintéticos, e existia muita pouca coisa disponível, provavelmente só testosterona. Dizem
que o Dr. Ziegler teve contato com um físico russo 1954, que afirmava estar
usando testosterona em sua equipe de levantadores de peso. O Dr. Ziegler resolveu então
aplicar esse método em alguns de seus atletas com alguns resultados satisfatórios e
decepcionado com alguns efeitos colaterais. Para tentar resolver esse problema ele
desenvolveu o Dianabol (metandrostenolona) em 1956.
Ziegler deu Dianabol a toda a equipe de halterofilismo olímpica dos EUA em Roma em
1960, mas eles ainda perderam para os soviéticos. Ele desistiu de experimentação com os
atletas quando soube que alguns que tinham tomado 20 vezes a dose recomendada de
Dianabol tinham desenvolvido uma má condição no fígado.
É muito provável que os vencedores do Mr. Universo nesses anos (início dos anos 50)
estavam competindo naturais (John Grimek, Reg Park, Steve Reeves). Kurt Marnul
(treinador do Arnold) e Larry Scott afirmaram que foi Steve Reeves quem apresentou o
dianabol para eles, mas parece ser difícil comprovar essas histórias, mesmo porque
muitos acreditam que Reeves era natural.
Uma curiosidade é que nessa época você não vê esses caras mais famosos com efeitos
colaterais como ginecomastia (típico da testosterona e também possível pelo uso de d-
bol), o que dá certo mérito a muitos deles de se dizerem naturais, já que não se conhecia
os meios de se evitar esse tipo de colateral, talvez também porque eles usassem
dosagens muito menores do que usamos hoje, por medo e ignorância dos possíveis
efeitos.
O texto a seguir é de Millard Baker (The Amazing History of Anabolic Steroids in Sports):
Em 1958, fisiculturista da costa oeste campeão do Mr. Universo Bill Pearl era um dos
primeiros fisiculturistas a experimentar o esteróide anabólico novo criado pela Searle.
Pearl fez um ciclo de 12 semanas, utilizando 30 mg de Nilevar e aumentou o seu peso
corporal, por 25 £ 225-250 lbs.
Bill Pearl admitiu abertamente o uso de esteróides anabolizantes em preparação para o
concurso de Mr. Universo NABBA 1961. Ele revelou que o uso de esteróides já não era
uma prática subterrânea entre culturistas corroborando a avaliação Mr. Olympia Larry
Scott, da cena de esteróides na musculação.
Empresas farmacêuticas Go Nuts Criando esteróides anabolizantes
GD Searle não foi a única empresa farmacêutica de gastar enormes recursos no
desenvolvimento de novos esteróides anabólicos sintéticos. Várias grandes empresas
farmacêuticas criaram esteróides anabolizantes durante os anos 1950 e início dos anos
1960.
Entre 1950 e 1965, praticamente todos os esteróides populares atualmente usados hoje
foram desenvolvidos. Estes incluídos, mas não estão limitados a: Dianabol, Anadrol,
Anavar, Winstrol, Halotestin, Equipoise, Durabolin, Deca Durabolin, Primobolan, Oral
Turinabol, Masteron, Proviron e Acetato de trembolona.
Mesmo alguns dos esteróides mais esotéricos para ser usado por fisiculturistas futuros
foram desenvolvidas durante este período, como Furazabol, Esiclene (formebolona),
Oranabol (oxymesterone), Drops Cheque (Mibolerone), Anatrofin (stenbolone) e Orabolin.
Organon criou alguns esteróides injetáveis incrivelmente populares durante este período
muitos dos quais ainda são amplamente utilizados por fisiculturistas e atletas. Organon
ficará para sempre ligado a esteróides anabolizantes em suas mentes devido ao
lançamento de Durabolin e, especialmente, Deca Durabolin.
Organon lançado Durabolin (nandrolona fenilpropionato) em 1957, que se tornou muito
popular. Sua popularidade foi eclipsada logo quando lançou Deca Durabolin Organon, em
1962, mais de uma década depois de nandrolona foi criado.
Deca Durabolin finalmente se tornou um dos esteróides mais populares de todos os
tempos na história do aprimoramento de desempenho, juntamente com Dianabol, Anadrol,
Anavar e Winstrol”.
Essa resposta não é tão difícil quanto a questão sobre o uso de esteróides nos anos 50,
época em que atletas de ponta ainda estariam competindo natural em campeonatos como
o Mr. Universe. Mesmo assim não é fácil dizer exatamente o que os caras estavam usando
nos anos 60 e principalmente as dosagens, exceto que o Dianabol reinava nessa época. É
visível também que os caras da elite já estavam longe de um corpo natural, principalmente
os vencedores do Olympia, Larry Scott (1965, 1966) e o freak Sergio Oliva (Mr. Olympia
em 1967, 1968 e 1969).
1960: A moda comum durante este período de tempo foi incrivelmente simplista e
extremamente conservadora. Caras como Scott, Howorth, Ortiz, Draper, etc … estariam
usando D-BOL. Foi apenas na última parte dos anos 60 que Deca foi adicionado ao D-bol.
Normalmente, durante esta época os bodybuilders ficariam talvez quatro meses do ano
ON drugs e ficariam os restantes 8 meses fora.
A deca foi desenvolvida como uma alternativa ao d-bol, já que muitos atletas haviam
relatado problemas com sua hepatoxidade usando altas dosagens, por isso é improvável o
relato do escritor Nelson Montana de que Larry Scott usasse apenas 10mg de d-bol por dia
(muito mais provável 10 comprimidos por dia, rs), e o físico bem desenvolvido de Scott.
Sergio Oliva confirmou ter usado d-bol e deca, sem mencionar as dosagens, mas
confirmou que todos na época estavam usando. Nelson Montana relata que ele usava
200mg de deca por semana e 25mg de stanozolol por dia (haha), o que parece ser uma
dosagem absurdamente baixa para um cara daquele tamanho, embora não dá para deixar
de reconhecer que Sergio Oliva tinha uma genética privilegiada comparando ele com os
atletas do seu tempo e mesmo com os atuais, que usam drogas e dosagens muito
maiores.
Dave Draper, ator e Mr Universe IFBB em 1966, relatou como era um ciclo razoável entre
1965 e 1970, e que parece ser mais realista, exceto pelas doses baixas:
“Se você não consegue crescer com Deca e Dbol, você não conseguirá crescer com
qualquer outra coisa!”
Dan Duchaine
continuando a série…
ANOS 70:
1970: A D-Bol e Deca ainda eram a combinação preferida no início dos anos 70 e na
verdade a maioria dos fisiculturistas usaria esta combinação até um show só soltando a D-
Bol três dias antes do concurso. Como a década progrediu outros combos foram
experimentados com pessoal, tais como Anadrol (hemogenin)/Anavar
(oxandrolona)….Deca / Winstrol (stanozolol)… e o favorito de Arnold: Acetato de
Primobolan e D-Bol. No final da década drogas de tireóide estavam apenas começando a
ser experimentadas para esse olhar ultra-rasgado. Normalmente, durante esta época no
fisiculturismo, os bodybuilders ficariam talvez seis meses ON drugs e pelo menos seis
meses limpo.
O treino era volumoso (2-3h por dia), a dieta rica em carne vermelha, arroz e feijão, frango,
peixe , carne, lentilhas, legumes, leite e frutas. Suplementos tinham pouca importância,
alguns pós de proteína com sabor horrível (proteína do leite, do ovo e da soja), fígado
dissecado, vitaminas e minerais. Os ciclos eram básicos, o tradicional deca, dianabol era a
base da maior parte dos bodybuilders, e em contest muitos adicionavam
primobolan, stanozolol, oxandrolona. O GH não era uma droga tão difundida, ou mesmo
abusada nessa época, era tirado da hipófise de cadáveres e só se tornou popular no
bodybuilding nos anos 80. Tudo indica que insulina ainda não era de uso nessa época,
nem anti-estrogênicos, por isso testosterona tinha seu uso limitado. É possível que
bodybuilder ficassem OFF dos hormônios alguma parte do tempo, principalmente após as
competições, e adicionavam produtos conforme sentiam o shape piorar, ou durante uma
preparação. Essa foi a época dos verdadeiros bodybuilders, hormônios eram
fundamentais, mas o treinamento duro e a dieta foram a base de tudo. Eles cresciam com
o básico, sem inventar moda, disciplina e consistência eram a essência do fisiculturismo.
Foi essa a época de Arnold, Nubret (foto), Columbu, Oliva, Dave Draper, Frank Zane, Lou
Ferrigno, entre outros, bons tempos.
Sergio Oliva comentou em sua entrevista que foi Arnold quem trouxe os esteroides para os
EUA. Não sei o que ele realmente quis dizer com isso, já que já tinha esteroides nos EUA,
mas dizem que Arnold e Serge Nubret tomavam dianabol de mão cheia. Nubret inclusive
estava participando de um fórum com seus 70 anos e quando questionado sobre o uso de
esteroides por um usuário ficou irritado. Em geral, os BB’s das antigas costumam negar
publicamente o uso de esteroides (Arnold, Columbu, Zane, Nubret), e os que falam sobre o
uso costumam relatar baixas dosagens (Mentzer), possivelmente para preservar a
imagem.
Alguns usuários de fóruns que treinavam nessa época também costumam relatar que
usavam dosagens inferiores aos dias de hoje (10 a 20mg de dianabol por dia), mas o que
ficava entre os caras da elite ninguém sabe ao certo.
Muitos dizem que Zane abusou do uso de T3 com um shape sempre assustadoramente
seco, mas nunca realmente grande, o corpo exato que você deseja obter com as drogas e
demais T3. E as pernas,
sim
Zane disse que costumava fazer 5 séries de extensões de perna todos os dias não importa
o que ele treinava.
Vejam o que Mike Mentzer relatou em entrevista a revista Iron Magazine, no ano 2000:
TS: “Que tipo de regime de esteróides que você estava a seguir quando você teve uma
pontuação perfeita no Mr. Universo?
Mentzer: “. Tomei 400mg de Deca Durabolin cada 10-14 dias,…. e não mais de cinco
Dianabol por dia”
Ele também disse que o tempo mais longo que ele já se manteve em um ciclo foi de três
meses e nunca gastou mais de US $ 500 em drogas.
Casey Viator, pro dos anos 70 e início dos anos 80 (discípulo de Artur Jones, criador do
método de treino HIT), afirmou que todos os pro’s usavam altas doses de esteroides como
nos dias de hoje, afirmando que Mike Mentzer chegou a usar 2,5 g de DECA por semana.
Muitos acreditam que Mike perdeu injustamente para Arnold no Olympia de 1980, porque
Arnold era o queridinho dos irmãos Weider, enquanto Mentzer era discípulo do grande
Artur Jones, criador do HIT. O certo é que Mike se aposentou após esse Olympia.
ANOS
80:
Maravilhosa época, em que a simetria e a estética eram mais valorizadas no bodybuilding,
época em que a trembolona (finaject, parabolan), boldenona e o GH entraram no mercado
e foram difundidas rapidamente entre a elite do fisiculturismo. O padrão estético dos anos
80 parecia ser aquele instituído por Frank Zane, físicos com muita qualidade estética e
cintura fina, como Lee Labrada, Rich Gaspari, Mohamed Makkawy, Bob Paris, Albert
Beckels, Sammir Bannout, Chris Dickerson, entre tantos outros.
Mas com físicos tão estéticos e simétricos, graças também a variedade de drogas usadas,
bons preços, reinou Lee Haney (Mr Olympia de 1984 a 1991), com um potencial genético
insuperável a ser batido, pois aliado a um bela forma estética, tinha um volume e simetria
(cintura fina, tronco e pernas acima da média) que deixavam seus adversários muito atrás.
É provável que Dorian Yates e outros caras do início dos anos 90 tenham visto que a única
forma de vencer a poderosa genética de Lee Haney era aumentando seu volume com
qualidade, abusando da insulina, GH e testosterona (que nos anos 90 poderia ser abusada
graças também ao uso dos inibidores de aromatase). Então começou a era FREAK.
A INSULINA marca a divisão entre a era FREAK e a era de ouro do Bodybuilding (os
shapes estéticos e clássicos dos anos 60, 70, início dos anos 80). Shapes criados em altas
doses de esteroides e GH, mas sem abuso desse último. A insulina quebrou as barreiras
que os esteroides e o GH não podiam ultrapassar, e a sinergia entre essas drogas os
novos limites alcançados levaram o Bodybuilding moderno a era FREAK, a era do abuso,
abuso de testosterona, abuso de GH, abuso de insulina, abuso de diuréticos e fat burners,
abuso de SEO’s, abuso de peptídeos, narcóticos. A INSULINA tornou tudo isso possível.
Em breve um artigo completo sobre ciclos dos profissionais nos anos 80.
ANOS 90:
A era FREAK inicia nos anos 90, com Dorian Yates e Ronnie Coleman dominando o
Sandow. O abuso de esteroides, testosterona, GH e insulina se disseminam no esporte.
Grandes físico dominam a cena, Flex Wheeler, Chris Cormier, Nasser El Sonbaty, Kevin
Levrone, Paul Dillett, Shawn Ray, Gunter Schlierkamp, Andreas Munzer, Milos Sarcev, Lee
Priest, Markus Ruhl, Mike Matarazzo etc.
Drogas como diuréticos também foram muito abusadas. Alguns incidentes, como as
mortes de Mohamed Benaziza (1992) e Andreas Munzer (1996), e o colapso de Paul Dillett
no Arnold Classic de 1994 por abuso de diuréticos, levaram a IFBB criar um sistema anti-
doping para diuréticos.
Os protocolos TPC se tornaram mais populares e sofisticados, SERMs (tamoxifeno,
clomifeno) passaram a ser mais facilmente encontrados nas farmácias, assim como o uso
de inibidores de aromatase passou a ser difundido entre os atletas para controlar
aromatização de altas doses de testosterona. De qualquer forma os fisiculturistas da elite
estariam praticamente o tempo todo on fire.
Deveria ser óbvio para todos que conhecem um pouco de fisiculturismo que existe um
limite genético natural para o desenvolvimento muscular, pois mesmo que você
acreditasse que fisiculturistas profissionais não utilizassem hormônios sintéticos, você não
vai ver nenhum ser humano com 150-200kg com 5% de BF, pelo menos não por
enquanto. É lógico que esses atletas de ponta estão em constante uso de hormônios
anabólicos (esteroides, GH, insulina), e portanto não são um parâmetro para estipular um
limite genético natural. No entanto existem estudos baseados em fisiculturistas que
supostamente não utilizam desses recursos ergogênicos que indicam possíveis limites
para nosso potencial genético muscular. Embora eu não confie em muitos desses atletas
que se dizem naturais nos dias de hoje, acredito que esses valores (em geral relacionando
peso, altura, percentual de gordura) são uma boa aproximação pelas estatísticas e
também pela comparação com bodybuilders dos anos 40 e início dos anos 50 (a era pré-
esteroides no fisiculturismo).
Existem alguns modelos que estipulam quantos quilos de massa muscular em média um
homem pode ganhar naturalmente por ano de treino, considerando uma dieta e
treinamento adequados, o que pode variar com a idade também. Segundo McDonald e
Alan Aragon [1] o ganho médio de massa muscular (massa livre de gordura) no primeiro
ano de treino seria de aproximadamente 7-10kg (~800g por mês). No segundo ano de
treino o ganho médio seria de ~4-6kg (~0,5kg por mês), no terceiro ano ~2-3kg (~250g por
mês) e nos anos seguintes seria cada vez mais difícil para esse indivíduo mesmo
experiente em treinamento e nutrição ter ganhos de massa muscular além de 1-2kg por
ano, já que estaria provavelmente próximo de seu limiar genético. No total você deveria
esperar um ganho de ~20 kg de massa muscular em ~4-5 anos de treino (você pode
ganhar 20kg em um ano de treino, mas pode ter certeza que uma boa parte desses
ganhos será água e gordura), o que para um indivíduo que iniciasse o treinamento com
60kg e 1,72m e ~10% de BF (meu caso quando comecei na musculação), após 5 anos
deveria ter atingido ~80kg com os mesmos 10% de BF. Isso é apenas uma aproximação
que também varia da idade e do potencial genético de cada um, níveis hormonais, etc,
mas são dados bem confiáveis baseado nas estatísticas.
Casey Butt criou um modelo [2] que estipula o potencial muscular máximo com referência
na altura, no tamanho do pulso e/ou tornozelo, relacionando com o BF, baseado numa
análise de fisiculturistas naturais de alto nível. Nesse modelo um homem com 1,73m com
10% de BF deveria pesar no máximo ~86kg, com 1,78m e 10% de BF teria no máximo
90kg, e com 1,83m e 10% de BF teria no máximo 94kg, considerando certas medidas para
pulso e tornozelo.
Martin Berkhan também criou um modelo baseado nos números de fisiculturistas naturais.
Nesse modelo a equação {Altura em cm – 100} fornece o peso aproximado para um atleta
natural com ~5% de BF (então para alguém com 1,72m o peso com 5% de BF seria na
faixa de 72kg). Acredito que essa equação pode ser uma boa aproximação para indivíduos
mais baixos, mas para os mais altos seria de se esperar um peso um pouco maior. De
qualquer forma os valores obtidos por Berkhan concordam com o modelo de Casey Butt
quando fazemos a aproximação do modelo de Butt para um atleta com 5% de BF não
desidratado.
Algumas pessoas podem querer contestar esses números alegando evolução nas técnicas
de treinamento, suplementação e nutrição no decorrer dos anos, mas isso é bobagem uma
vez que esses números parecem estar de acordo com os atletas naturais da elite do
fisiculturismo e principalmente pelos limites impostos pela genética (condições hormonais,
metabólicas).
Nos anos 40 e 50 caras como Reg Park, Steve Reeves, John Grimeck, estavam naturais
competindo no Mr. Universe. Esses caras estavam competindo com ~8-10% de BF a fim
de manter um bom volume muscular com razoável definição, principalmente abdômen
visível e bons contornos de peitoral e ombros.
http://www.duduhaluch.com.br/o-limite-natural-potencial-genetico-muscular-
dudu/
http://www.duduhaluch.com.br/potencial-genetico-e-resposta-hormonal-dudu/
Já para o GH, as doses normalmente utilizadas são de ~4-6UI dia, e sua produção
endógena não fica suprimida após o uso, já que o GH é secretado em vários pulsos
durante o dia e a noite, 6 a 10 picos/dia (3-4 h), com maior liberação durante o sono.
Isso é um dos fortes motivos porque o abuso de hormônios anabólicos não pode te manter
além daquilo que seu potencial genético pode permitir, e também porque você regride
tanto após um ciclo (e quanto mais você usa mais difícil manter e recuperar o eixo HPT),
principalmente se você já tem muita massa muscular e baixo percentual de gordura. Não
existe mágica, pode fazer a TPC mais linda do mundo, você só pode manter no longo
prazo aquilo que seu corpo naturalmente permitir, e isso considerando que só os mais
dedicados chegarão próximo do seu limite natural depois de longos anos de treino e muito
conhecimento. Mais um forte motivo para se dedicar mais ao treino e a dieta do que aos
ciclos milagrosos, a menos que você pense em ciclar a vida toda.
http://www.duduhaluch.com.br/producao-natural-e-limite-natural-dudu/
3) ESTEROIDES ANDROGÊNICOS
– Testosterona e seus ésteres: suspensão (testo sem éster ligado), testosteronas de meia-
vida curta (propianato, fenil), testos de meia-vida longa (enantato, cipionato, decanoato),
mix de ésteres (durateston, omnadren). Metiltestosterona (oral)
aromatizam (efeito forte) e se convertem em DHT (efeito forte)
– Dianabol (metandrostenolona)
aromatiza ( efeito forte) e se converte em dihidrometandrostenolona (efeito fraco) através
da enzima 5-alfa-redutase
– Equipoise (Boldenona)
aromatiza ( efeito fraco) e se converte em DHB (efeito fraco) através da enzima 5-alfa-
redutase
– Halotestin (Fluoximesterona)
– Turinabol (4-Clorodehidrometiltestosterona)
Principais características dos esteroides dessa família é que são progestinas, famosas por
ter algum possível efeito sobre receptores da dopamina (podendo aumentar prolactina), e
também por uma possível maior supressão do eixo HPT comparadas a outros esteroides,
mas no geral as nandrolonas e trembolonas possuem efeitos estéticos muito diferentes
(embora ambas sejam muito anabólicas), enquanto nandrolonas se convertem em
estrogênio e podem sofrer ação da enzima 5-alfa-redutase, trembolona não sofre esses
efeitos, mas pode potencializar efeitos estrogênicos e possui efeitos androgênicos dos
mais agressivos entre os esteroides, dada sua alta androgenicidade e afinidade ao
receptor androgênico.
– Nandrolona (fenilpropionato, decanoato, laurato)
3) DERIVADOS DO DHT:
Principais características dos esteroides dessa família: não aromatizam, alguns mesmo
parecem apresentar um tipo de atividade antiestrogênica (masteron, primobolan, proviron),
também não sofrem ação da enzima 5-alfa-redutase. Em geral são drogas com ganhos de
qualidade (exceto pelo hemogenin, que parece potencializar efeitos estrogênicos). Alguns
deles também são conhecidos por reduzir drasticamente níveis de SHBG (stanozolol,
hemogenin, proviron), aumentando a disponibilidade de ação dos andrógenos, uma vez
que eles deixam de se ligar ao mesmo.
– Oxandrolona
– Stanozolol
– Hemogenin (Oximetolona)
– Proviron (Masterolona)
TESTOSTERONA:
Assim como faz exatamente testosterona construir músculos? Bem, a testosterona promove a
retenção de nitrogênio no músculo (6), e quanto mais nitrogênio nos músculos detém a mais
proteínas de massa muscular, e quanto maior o músculo fica. Testosterona também pode
aumentar os níveis de outro hormônio anabólico,IGF-1, no tecido muscular (7). IGF-1 é, por si
só, altamente anabólico e pode promover o crescimento muscular. Ele é responsável por
grande parte da atividade anabólica do hormônio do crescimento (GH). IGF-1 é também um
dos poucos hormônios positivamente correlacionada com a hiperplasia das células musculares
e hyperphasia (isso significa que tanto cria mais fibras musculares, bem como as fibras
maiores). Tudo isto me leva a especular que a massa pura, IGF-um, GH, testosterona e seria
uma combinação muito eficaz. Testosterona também tem a incrível capacidade de aumentar a
atividade das células satélites (8). Estas células desempenham um papel muito ativo na
reparação muscular danificado. A testosterona também se liga ao receptor androgênico (AR)
para promover todos os mecanismos dependentes AR para ganho muscular e perda de
gordura (9), mas claramente, como vimos, este não é o único mecanismo pelo qual promove o
crescimento.
A testosterona tem uma profunda capacidade de proteger o seu músculo duramente obtidos
com a deterioração muscular catabólica dos hormônios glicocorticóides (11), e aumentar a
produção de glóbulos vermelhos (12), e como você pode saber, uma maior contagem RBC
pode melhorar a resistência através de uma melhor oxigenado sangue. O primeiro traço
aumenta a retenção de nitrogênio e do edifício do músculo, enquanto o último pode melhorar a
recuperação da atividade física extenuante, bem como aumentar a resistência e tolerância a
exercícios físicos intensos.
A testosterona, uma vez no corpo, pode ser convertido para estrógeno (através de um
processo conhecido como a aromatização), bem como DHT. Estrogênio é o principal culpado
por muitos efeitos colaterais , tais como ginecomastia, retenção de água, etc; enquanto DHT é
frequentemente acusada de perda de cabelo, acne e aumento da próstata. Naturalmente,
existem formas de combater esse problema, como a utilização de um composto anti-
estrogênicas, juntamente com a testosterona, ou mesmo um bloqueador de estrógeno. DHT
pode ser combatida (no couro cabeludo, para evitar a perda de cabelo) com os compostos tais
como o cetoconazol shampoo (vendido sob o nome comercial Nizoral), bem
como Finasterida (Proscar vendidos como na versão de 5 mg e como Propecia 1mg de
comprimidos). Curiosamente, este shampoo também pode ser usado topicamente para
combater a acne no rosto (ou mesmo o de volta se você está realmente flexível). Ambos os
métodos para evitar a perda de cabelo e acne são razoavelmente eficazes. No entanto, se
você não está propensa à perda de cabelo, eles podem ser totalmente desnecessário. Calvície
de padrão masculino é transmitida pelo cromossomo X, por isso, se a família de sua mãe
possui homens com cabeça cheia de cabelo, então provavelmente você está seguro (a não ser
aquelas cabeças cheia de cabelo são mullets). Naturalmente, como com a maioria dos outros
esteroides, o perfil lipídico vai sofrer um pouco, e enquanto usar testosterona é bom verificar
como está sua pressão arterial.
Também entre os efeitos colaterais (como se acne e ficando careca, não são suficientes) é o
aumento da agressão. Este é um assunto muito debatido na cultura do uso de esteroides.
Geralmente, o consenso é que se você está propenso a ser um idiota, você vai ser muito mais
... se você não for, então o seu temperamento não vai ficar muito pior (isso é apoiado pela
pesquisa, bem Além disso, altos níveis de testo são geralmente associados à agressão e
comportamento anti-social em homens com baixa inteligência (1) (2).
Para muitos, o aumento da agressão encontrado níveis aumentados de testosterona é
frequentemente um bônus na sala de musculação, bem como sobre o campo de jogo.
A testosterona também é um esteroide relativamente seguro para usar, com alguns estudos
mostrando nenhum efeito adverso de 20 semanas em 600mgs/semana! (3).
A testosterona é geralmente ligada a um éster (ou seja, quando você compra propionato de
testosterona, você está comprando com um éster de testosterona propionato em anexo). O
éster determina quanto tempo leva para o seu corpo a eliminar o esteroide em questão, e
propionato é o menor disponível éster com uma base de testosterona (naturalmente, a
suspensão de testosterona não tem éster). Existem enzimas esterases chamado, em seu corpo
que têm a função de remover o éster de esteróides, e deixando-o com apenas uma molécula
do esteroide com o éster clivado fora. Dependendo de quão pesado é o éster de cadeia, ele
determina quanto tempo demora para a esterase removê-lo. E que quantidade de tempo que
determina quanto tempo a droga permanece ativa em seu corpo. Ótimo, né? Nem tanto, o éster
ocupa "espaço" na injeção. Confira esta tabela:
Aqui, nós estamos comparando com testosterona sem éster (suspensão) com testosterona
propionato e Cipionato (basicamente os ésteres menor VS maior, disponíveis com
testosterona).
Então você vê, quanto maior o éster de testosterona, mais tempo ativo é o esteróide em seu
corpo, e menos testo você recebe. Isto porque, para cada 100mg de cipionato de testosterona
injetado, apenas 69.90mgs de verdade é a testosterona, o resto é o éster cipionato, que deve
ser removido. Por outro lado, com o éster propionato obterá 83.72mgs de testosterona! A
vantagem de ésteres mais longos é que eles precisam para ser injetado com menos frequência
(testosterona propionato deve ser injetado a cada 1-2 dias, enquanto você pode atirar cipionato
de testosterona 1-2 vezes por semana). A desvantagem de esteroides de meia-vida longa é
que eles contêm menor quantidade do hormônio.
Como a maioria dos esteroides, testosterona injetada vai inibir os seus níveis de testosterona
natural e eixo HPT (eixo hipotálamo-pituitária testicular). 100 mgs de testosterona / semana
leva cerca de 5-6 semanas para inibir o eixo HPT, e 250-500mgs inibi-lo na 2 ª semana (4).
Não importa muito o éster de testosterona que você vai usar durante um ciclo, em relação
aos efeitos anabólicos e colaterais. Qualquer testosterona vai possuir praticamente os
mesmos efeitos quando usada em doses equivalentes. O ganho de massa muscular, a
queima de gordura e a retenção serão semelhantes, e o que vai diferenciar isso
basicamente é o seu planejamento de dieta. Você vai ficar retido em bulk usando cipionato
ou propionato, o tempo de ação da droga vai influir muito pouco nesse aspecto, porque
nas doses suprafisiológicas usadas o aumento nas concentrações de testosterona vai
fazer a aromatização aumentar de qualquer jeito, já que os níveis de E2 (estradiol) e DHT
tendem a acompanhar os níveis de testosterona. Então usar o argumento de cipionato
retém mais que enantato ou propionato não tem fundamento nenhum, porque com a testo
alta em uma dieta alta em carboidratos a retenção vai acontecer de forma semelhante para
qualquer éster de testosterona, e quando você está em uma dieta cutting, a menor
retenção se deve mais aos baixos níveis de insulina e carboidratos do que a escolha da
testosterona, porque se ficar retido em cutting com cipionato e dura, não será muito
diferente se usar propiionato ou fenil, já que os níveis de estradiol não deverá ser muito
diferente pela mudança de éster.
Não tem nenhum motivo para considerar que enantato e cipionato tem diferenças
significativas, se são dois esteres com diferença na estrutura química de apenas um
carbono e uma meia-vida semelhante com diferença não maior que 1-2 dias entre eles
(enantato~ 6 dias, cipionato~8 dias). O cipionato de testosterona era um éster usado mais
nos EUA, enquanto o enantato mais na Europa.
Mas acima de tudo, lembre que o mais importante é ter uma testosterona legítima em
mãos, então mais vale uma durateston de farmácia em um cutting do que um propionato
de origem duvidosa. O importante é você confiar na sua fonte para usar algo legítimo.
Segue abaixo uma tabela com a concentração de testosterona nos diferentes esteres:
http://pt.steroid.bz/testosterone-propionate
http://www.duduhaluch.com.br/testosterona-e-testosterona-dudu/
METILTESTOSTERONA:
Metiltestosterona é basicamente uma testosterona na forma oral, e portanto tem os
mesmos efeitos das testosteronas injetáveis, embora não a mesma eficácia.
Por ter uma ação rápida, com meia-vida de ~6-8 horas, muitos atletas gostam de usar
essa droga antes dos treinos ou competições, visando aumento da agressividade e força,
já que não é tão poderosa em ganhos anabólicos como as testosteronas injetáveis.
Assim como as testosteronas injetáveis metiltestosterona também sofre ação das enzimas
aromatase e 5-alfa-redutase e portanto se converte em estrogênio e DHT, podendo
provocar colaterais como acne, queda de cabelo, hipertrofia da próstata, ginecomastia, etc.
Por ser uma droga oral metilada, de forma à sobreviver à primeira passagem pelo fígado,
metiltestosterona tem o colateral adicional de ser hepatotóxica, e portanto deve ser usada
com cautela.
A dose mais eficaz usada para homens fica na média de 50 a 100mg por dia. De qualquer
forma é uma droga pouco eficaz para hipertrofia, ainda mais se usada isoladamente, então
seu melhor uso é em combinação com alguma outra droga não hepatotóxica ou como pré-
treino e pré-competição para atletas de força e lutadores.
Essa droga também é usada por mulheres em terapia de reposição androgênica pós-
menopausa em doses de 1.25-2.5 mg/dia sem grande riscos de colaterais, e em conjunto
com terapia estrogênica. Não é muito conhecido o uso para finalidade estética, mas
acredito que as doses de 10mg/dia podem proporcionar um ganho razoável sem grande
riscos de virilização.
http://www.duduhaluch.com.br/metiltestosterona-perfil-dudu/
TREMBOLONA:
Trembolona é um esteroide veterinário, que começou a ser comercializado nos anos 80, e
logo se tornou popular no fisiculturismo pelo seu alto poder anabólico e androgênico
(anabolismo/androgenicidade: 500/500), sendo considerada a droga mais poderosa entre
os esteroides, não só para ganhos de massa muscular, mas também pelo alto poder
lipolítico (queima de gordura) e de ganhos de força. Um dos motivos de trembolona ser
uma droga tão poderosa é a sua forte ligação ao receptor androgênico (AR), mais forte
que a própria testosterona, sua capacidade de elevar níveis de IGF-1 e aumentar
sensibilidade das células satélites (células reparadores de danos musculares) ao IGF-1, e
também por ser uma poderosa antagonista do cortisol.
Um colateral particular da trembolona relatado por alguns usuários é a “tosse tren”. Ela
pode ser muito desagradável durando entre um a dois minutos. A explicação mais provável
é de efeito irritante de uma pequena quantidade de preparação do óleo que entra na
corrente sanguínea, não por injeção direta numa veia mas por vazamento em um vaso
sanguíneo pequeno que foi cortado quando a agulha inserida.
Por seu alto poder de retenção de nitrogênio e glicogênio no músculo, e seu elevado poder
lipolítico e anti-catabólico, trembolona é considerado por muitos fisiculturistas o melhor
esteroide durante uma preparação para competição. Trembolona também diminui a
retenção de líquido e dá um forte aspecto seco e denso no músculo. Muitos fisiculturistas
em contest gostam de usar trembolona comtestosterona e masteron ou stanozol. Por ser
um esteroide classe 1, trembolona também parece ter um poderoso efeito sinérgico
com stanozolol, hemogenin e dianabol, que são esteroides classe 2, que têm seus efeitos
não mediados pelo AR. Fisiculturistas podem combiná-la com masteron,
primobolan,oxandrolona ou stanozol, além da testosterona como base do ciclo. Atletas que
buscam ganho de força podem construir um combo poderoso combinando trembolona com
hemogenin, dianabol ou halotestin, além da testosterona. Considero hoje trembolona como
um esteroide tão importante como testosterona, e um atleta de força inteligente
(powerlifters, bodybuilders), que não tenha nenhuma restrição aos colaterais dela
(principalmente em relação a parte emocional), sempre irá considerar o uso dessa droga
em uma preparação para competição.
Infelizmente, a trembolona parece reduzir a produção de T3, embora isso não tenha sido
comprovado em humanos. Apesar da trembolona ser uma ótima droga para definição, este
é um colateral contraproducente. Isso não significa que você precisa adicionar T3 ao ciclo,
mesmo porque você precisaria avaliar com exames seus níveis de TSH e T4 livre para
saber se a trembolona realmente afetou os níveis de hormônios da tireoide, mesmo porque
esses hormônios tendem a normalizar rapidamente em condições normais.
Mulheres em geral evitam essa droga por seu alto risco de virilização, mas é comum o uso
de trembolona entre atletas de categorias com um físico mais definido e com musculatura
mais desenvolvida, como nas categorias Women’s Physique e Bodybuilding. As doses
usuais com menor risco de virilização ficam em torno de 150mg por semana, mas isso
pode variar muito da resposta particular de cada atleta.
http://www.duduhaluch.com.br/trembolona-perfil-dudu/
NANDROLONA (DECA):
http://www.duduhaluch.com.br/deca/
BOLDENONA:
http://www.duduhaluch.com.br/boldenona/
PRIMOBOLAN (METENOLONA):
Com todas essas características Primobolan é comparado por muitos autores (Bill Roberts,
Anthony Roberts) com masteron [3, 7, 10], então não seria muito eficiente a combinação
das duas drogas num mesmo ciclo ao mesmo tempo. Por ser um esteroide classe 1
Primobolan tem boa sinergia com drogas classe 2 (que agem por vias não mediadas pelo
receptor androgênico), como dianabol, hemogenin estanozolol, então pode ser uma
excelente combiná-lo com uma dessas drogas, além da testosterona [11].
Por ser uma poderosa droga para ganhos de qualidade, muito estéticos, metenolona
costuma ser utilizado por muitos atletas durante uma preparação para competição ou em
ciclos visando ganhos de qualidade. Metenolona pode ser encontrado nas versões oral
(éster acetato com meia-vida de ~2-3 horas) e injetável (acetato com meia-vida de ~2 dias,
enantato com mv de ~5 dias). As doses mais eficientes utilizadas para o injetável
costumam ser de 300 a 500 mg por semana, enquanto em sua versão oral as doses mais
eficientes devem ser altas de ~80-100mg dia, mesmo porque o acetato de metenolona não
é um 17 alfa-aquelado, e sim 1-metilado, sendo pouco tóxico ao fígado, mas também
comprometendo sua biodisponibilidade. Mulheres também podem usar essa droga de
forma bem segura em doses de 100 a 200 mg por semana para a versão enantato e em
~30mg por dia na versão oral, com baixo risco de virilização [12].
http://www.duduhaluch.com.br/primobolan/
Masteron é muitas vezes comparado com primobolan e proviron, ambos derivados do DHT
e com atividade anti-estrogênica, e todos são bem suaves na inibição do eixo HPT.
Masteron é anabolicamente superior ao proviron [3], mas considerado um pouco inferior à
primobolan [4]. Por ser um esteróide classe 1 Masteron tem boa sinergia com drogas
classe 2 (que agem por vias não mediadas pelo receptor androgênico), como dianabol,
hemogenin e stanozolol, então pode ser uma excelente combiná-lo com uma dessas
drogas, além da testosterona [5].
Por ser uma poderosa droga para ganhos de qualidade, muito estéticos, masteron
costuma ser utilizado por muitos atletas nas últimas semanas de uma preparação para
competição. As doses mais eficientes utilizadas costumam ser de 300 a 500 mg por
semana, e por ter uma meia-vida curta (~2 dias) [6], as aplicações devem ser frequentes, a
cada 1-2 dias para um melhor aproveitamento da droga. Mulheres também podem usar
essa droga em doses de 100 a 150 mg por semana com algum risco de virilização.
http://www.duduhaluch.com.br/masteron/
STANOZOLOL:
Stanozolol é um derivado do DHT, 17AA, possível ação anti-estrogênica [1], classe 2 (se
liga fracamento ao receptor androgênico, AR), e também poderoso na redução dos níveis
de SHBG.
Stanozolol é uma droga que promove ganhos secos e sólidos, por isso é uma das drogas
favoritas em ciclos visando definição muscular ou uma preparação contest (mesmo tendo
fraca ligação ao AR, seu efeitos são não-AR mediados), mas também pode ser uma boa
escolha para ciclos clean bulk, já que retenção hídrica é praticamente nula com essa
droga. Por diminuir drasticamente os níveis de SHBG (principalmente sua versão oral) [4],
aumentando a testosterona livre, se torna uma droga excelente para combinar num ciclo,
já que níveis menores de SHBG faz com que os esteroides interajam mais com os
receptores androgênicos.
Misteriosamente stanozolol parece agir diferente nas mulheres, causando muitas vezes
ganhos com retenção, inchaço, e colaterais androgênicos mais agressivos, mas também
com poderoso efeito anabólico. As doses mais eficientes relatadas costumam ser 20-30
mg todo dia para versão oral e 25-50mg a cada dois dias para versão injetável por ~6
semanas, sendo que mesmo essas doses já podem provocar efeitos virilizantes [5].
http://www.duduhaluch.com.br/stanozolol/
OXANDROLONA:
Oxandrolona foi sintetizada pela primeira vez por Raphael Pappo da Searle
Laboratories, atual Pfizer Inc. , comercializada com o nome Anavar, e introduzido nos
Estados Unidos em 1964. Ela é um esteroide anabólico sintético derivado da
dihidrotestosterona (DHT), com um átomo de oxigénio substituindo o 2º carbono e
metilação na posição 17. Anavar foi prescrito para promover o crescimento muscular em
doenças que causam a perda de peso involuntária, e é usado como parte do tratamento
de HIV / AIDS. Também tinha sido mostrado para ser parcialmente bem sucedido no
tratamento de casos de osteoporose . No entanto, em parte devido à má publicidade de
seus abusos por fisiculturistas , a produção de Anavar foi descontinuada pela Searle em
1989. Ela passou a ser comercializada pela Bio -Technology General Corporation , agora
Pharmaceuticals Savient que , após testes clínicos bem-sucedidos em 1995, lançou a
droga com o o nome comercial Oxandrin [1].
Oxandrolona também é uma excelente droga para ganho de força, uma vez que ela
aumenta a síntese da fosfocreatina, aumentando rapidamente a recuperação da reserva
de ATP e a disponibilidade do mesmo, possibilitando treinos mais intensos. Também
parece melhorar a capacidade respiratória, sendo uma boa droga para praticantes de artes
marciais [6].
As doses usuais mais relatadas variam de 20 mg a 100 mg diárias, sendo 60-70 mg uma
boa dose se o objetivo for um ciclo com ganho de qualidade, ainda mais se combinada
com outras drogas, como testosterona e/ou algum esteróide classe 2 com o qual
apresenta boa sinergia (hemogenin, dianabol,stanozolol) [7]. Por ser pouco supressiva e
gerar ganhos sólidos oxandrolona é uma boa droga para ser usada em pontes entre ciclos
e até mesmo em uma parte da TPC, com a finalidade de ajudar a segurar os ganhos
conquistados durante o ciclo. Nesse caso doses de ~10-30 mg já seriam suficientes.
Por ser pouco androgênica e com bons efeitos estéticos e anabólicos oxandrolona
costuma ser a droga preferida pelas mulheres, sendo o risco de virilização muito baixo
com essa droga. Ciclos costumam durar ~6-8 semanas as doses mais eficientes relatadas
de ~20-30 mg por dia.
http://www.duduhaluch.com.br/oxandrolona/
HEMOGENIN (OXIMETOLONA):
Hemogenin (Oximetolona) é um derivado do DHT, 17 AA, classe 2 (se liga fracamente ao
receptor androgênico, AR), com possíveis efeitos progestênicos, reduz o SHBG [1].
Hemogenin é conhecido por ser o esteróide oral mais poderoso para ganhos de massa
muscular e força (anabolismo/androgenicidade: 320/45). Os ganhos de peso com essa
droga costumam ser muito rápidos e pouco sólidos, por isso muitos usuários costumam
usá-la no início de um ciclo como kick start (~3-6 semanas), sendo boa parte desses
ganhos retenção de água, e portanto colaterais como pressão alta, dor de cabeça e
inchaço são muito comuns, além dos colaterais devidos à sua androgenicidade como
acne, oleosidade, queda de cabelo, etc. É um 17 alfa-alquelado, dos mais hepatotóxicos
entre os esteróides desse grupo [2], e também afeta o perfil lipídico negativamente.
Embora seja da família dos DHT e não aromatizar, ginecomastia com essa droga é muito
comum, possivelmente por efeitos progestênicos (+2, +3 na escala Haluch) [3, 4, 5]. Pode
também suprimir o apetite, aumentar a resistência à insulina e a intolerância à glicose [6].
Isto tem o efeito de tornar a absorção dos macronutrientes mais ineficiente, e pode
também ser um fator de redução de ganho quando a dosagem vai até ou além de
100mg/dia.
Hemogenin também se mostrou eficaz na redução dos níveis de SHBG (globulina ligada
aos hormônios sexuais), o que aumenta a disponibilidade de andrógenos
e testosterona livre, aumentando a eficácia de um ciclo quando combinado com outros
esteróides [7]. Atletas de força podem formar um combo poderoso combinando
oximetolona com testosterona e trembolona, como Dan Duchaine propôs no UnderGround
Steroid HandBook em doses de até 150 mg/dia. Sendo que doses muito maiores que essa
não parecem trazer ganhos muito maiores.
É usado normalmente em ciclos para ganho de massa com dose média de ~100mg/dia por
3-6 semanas, e sua meia-vida é de ~8-9 horas. Alguns atletas também costumam usar
essa droga – combinando com algum anti-estrogênico – nas últimas semanas de uma
dieta pre-contest por aumentar a contagem de glóbulos vermelhos, com o objetivo de reter
o máximo de volume muscular.
Essa droga pode ser usada por mulheres em doses de 12,5 a 50mg por dia com algum
risco de virilização [8].
http://www.duduhaluch.com.br/hemogenin/
DIANABOL (METANDROSTENOLONA):
Dianabol (metandrostenolona) é um esteroide da família da testosterona, 17 AA, classe 2
(se liga fracamente ao receptor androgênico, AR), com pouca afinidade ao SHBG.
Apesar de ser um esteroide muito anabólico, dos favoritos para kick start em ciclos Bulk,
os ganhos com essa droga não são de muita qualidade, devido a grande retenção de
água, e é comum a perda de grande parte desses ganhos no pós-ciclo. De qualquer forma
D-bol não causa grande supressão do eixo HPT e é um excelente anti-catabólico (inibindo
em até 70% o cortisol mesmo em doses baixas), por isso eu acredito ser uma boa idéia
adicioná-lo em dosagens menores (~10-30mg por dia) em pontes [4] ou até mesmo por um
tempo no início da TPC, principalmente após um ciclo com drogas de meia-vida longa,
onde pode ajudar a segurar os ganhos enquanto o eixo hormonal está se recuperando.
Dianabol é geralmente usado como droga de kick start por ~4 semanas em ciclos visando
ganho de volume, e por ser uma droga de meia-vida curta (~4-6 horas) sua administração
deve ser bem distribuída ao longo do dia, sendo as doses mais eficientes na média ~50
mg por dia [5]. Por seus efeitos virilizantes mesmo em doses baixas (~10mg) não é uma
boa escolha para ser usada por mulheres [6].
http://www.duduhaluch.com.br/dianabol/
PROVIRON (MESTEROLONA):
Proviron não é só o esteroide mais fraco em poder anabólico, ele também é entre os
esteroides o mais suave em colaterais, sendo difícil ou mesmo raro relatos de problemas
com essa droga. Mesterolona não se converte em DHT e estrogênio, e pode ser
considerado um inibidor fraco da aromatase: ”O mecanismo pelo qual ele tem alguma
eficácia a este respeito é de se ligar fracamente ao receptor de estrogênio sem o ativar, e
a enzima aromatase. No primeiro caso, isto parcialmente reduz o número de sítios
receptores de estrogênio momentaneamente disponíveis para ligação, reduzindo assim a
atividade estrogênica. No segundo caso, algumas frações de moléculas de aromatase em
qualquer dado momento não estão disponíveis para se ligarem e converter a testosterona,
seus locais de ligação a ser ocupada com mesterolona“ (Bill Roberts). Alguns autores
(Anthony Roberts) comparam Proviron ao Masteron, chamando-o de “Masteron oral”, mas
na verdade Masteron é uma droga muito superior em poder anabólico, tendo mesterolona
não apresentando nenhuma atividade significativa nesse sentido.
Apesar de ser uma droga oral, proviron não é um 17 alfa-alquelado, e sim um 1-metilado,
por isso tem baixa hepatotoxicidade. As doses terapêuticas de proviron variam de 50 a
75mg por dia, mas mesmo em doses elevadas (100-150mg por dia) ele não provoca
supressão do eixo HPT. Mesmo não sendo capaz de elevar níveis de LH e FSH, proviron é
muito usado por alguns atletas e usuários na TPC, por sua possível capacidade de
melhorar a libido (aumentando testosterona livre, devido a sua ligação ao SHBG) sem
suprimir o eixo HPT. Suas propriedades antiestrogênicas e de forte ligação ao SHBG faz
com que proviron aumente a potência do ciclo e também melhore a qualidade estética dos
ganhos. Proviron tem uma meia-vida de 12 a 13 horas, por isso se for tomar mais de 1
comprimido divida as doses durante o dia, a cada 8 ou 12 horas.
Atletas mulheres gostam de usar essa droga em dieta contest combinando com alguma
droga mais anabólica para ter um aspecto mais seco e denso no shape. As doses para
mulheres são da ordem de 25 a 50mg por dia, e os riscos de virilização são baixos ou
mesmo inexistentes.
Por seu limitado poder anabólico e de queima de gordura a eficácia de Proviron é bem
questionável. Mesmo para uso terapêutico, usado para tratar infertilidade (oligospermia) e
sintomas de deficiência androgênica, os estudos são bem controversos, sendo que muitos
autores, como Michael Scally, consideram que proviron não tem utilidade nenhuma nesse
sentido.
http://www.duduhaluch.com.br/proviron-perfil-dudu/
HALOTESTIN (FLUOXIMESTERONA):
Essa droga costuma ser usada nas competições de força, no bodybuilder tem uso
somente nas semanas finais de treinamento para fornecer um físico seco e dar
alguma agressividade antes do treinamento na fase de depleção de carboidratos.
Halotestin não apresenta nenhuma atividade estrogênica não existindo dessa
forma, efeitos relacionados a ele. É, porém, hepatotóxico sendo recomendada
doses ao redor de 40mg/dia por no máximo 4-6 semanas. Se o seu uso for
simplesmente para conseguir aumentar a agressividade, as doses podem ficar ao
redor de 10mg/dia antes do treino. Dessa forma, a inibição do eixo HPT é mínima.
http://www.mundoanabolico.net/perfil-das-drogas-anab%D3licas-51/perfil-
das-drogas-anab%F3licas-halotestin-8148/
TURINABOL (4-CLORODEHIDROMETILTESTOSTERONA):
Os Efeitos
Para ciclos que objetivam o aumento de massa muscular, não vejo o turinabol como uma
boa droga para se usar sozinha. Obviamente, que ela pode ser utilizada em conjunto com
outras drogas para este fim, e esse tema será abordado mais a frete. Me deparei com
alguns sites e fóruns estrangeiros com informações do tipo “turinabol tem o mesmo poder
anabólico que a testosterona”. O embasamento para essa afirmação é que o turinabol tem
o valor anabólico igual ou próximo ao da testosterona, cerca de 100. Porém, esses dados
são feitos a partir de estudos in vitro, e não devemos levar essas informações à risca
quando discutimos a ação das drogas no mundo real. Para efeito ilustrativo, o estanozolol
tem o valor anabólico de 320, três vezes mais que a testosterona, e todos sabem que a
testosterona é muito mais anabólica que o estanozolol. Além do mais, as referências sobre
o valor anabólico do turinabol variam entre 53 e 113 (3)(6), o que seria uma faixa inferior
aos 100 pontos da testosterona. Então, em um ciclo de turinabol pode se esperar um
pequeno aumento de massa muscular com boa qualidade, ainda que de forma lenta se
comparada à outros EAAs.
O Uso
Como essa droga atinge o pico de ação cerca de 3 horas após a administração e tem a
taxa de liberação na corrente sanguinea irregular (5), é fortemente recomendável que a
dosagem diária seja dividida ao máximo ao longo do dia. Apesar da eliminação bifásica do
turinabol conferir meia-vida terminal de 16hrs (5), dividir a dosagem total em 2-6 doses
menores e espalhadas durante o dia, com intervalos iguais entre uma administração e
outra, se torna uma boa prática na tentativa de manter o nível de turinabol na corrente
sanguínea o mais estável possível.
Os Colaterais
De forma geral o turinabol é uma droga leve, sem grandes complicações. Apesar, da
grande quantidade de atletas que sofreram efeitos colaterais durante o programa alemão,
ainda assim o turinabol é uma droga muito segura. Não podemos esquecer que em sua
grande maioria, os atletas alemães utilizavam doses extremamente elevadas. Algumas
nadadoras chegaram a utilizar 150mg por dia (3) e um basista ciclou durante 5 anos sem
intervalo algum, com doses de até 100mg por dia. Este mesmo basista teve um tumor
testicular confirmado 9 anos após o fim do ciclo (8). Contudo, sabemos que essas não são
praticas comuns nos dias de hoje. Por outro lado, doses de 10mg por dia durante 6
semanas parecem não trazer nenhum risco à saúde ou efeitos colaterais (5).
Sem se converter em estrógeno, colaterais como ginecomastia, retenção hídrica e pressão
alta não são um problema. A fraca ação androgênica do turinabol faz com que os
colaterais dessa natureza, como aumento da oleosidade da pele, acne e queda de cabelo,
não se manifestem na maioria dos casos, ou se manifestem de forma branda. A produção
endógena de testosterona é levemente comprometida durante um ciclo com turinabol.
Sendo este um colateral dose-dependente, baixas doses de turinabol (10-20mg por dia)
parecem ter pouca ou nenhuma influência sobre o eixo HPT.
O turinabol também atua como uma droga fibrinolítica (9)(10). Isso significa que o turinabol
aumenta a a conversão de plasminogênio inativo em plasmina, que é a enzima
responsável pela destruição das fibrinas. Estas tem papel fundamental no processo de
coagulação sanguínea e hemostasia, e a sua ausência faz com que os cortes e
hemorragias sejam reparados mais lentamente. Com isso em mente, não acredito ser uma
boa idéia passar por uma cirurgia durante um ciclo com turinabol. Como contrapeso para
este colateral, a ação fibrinolítica do turinabol pode diminuir a pressão arterial causada por
outras drogas.
Sendo uma droga 17aa o turinabol apresenta certa hepatotoxidade, porém em baixo grau,
sendo muitas vezes comparada à oxandrolona neste quesito. Apesar de ser uma droga
branda em relação a sua hepatotoxidade, não devemos descartar esse colateral ou toma-
lo como nulo. Ciclos contendo outras drogas 17aa além do turinabol, ou mesmo ciclos
onde o tempo de exposição à esse tipo de droga seja muito longo, devem ser
acompanhados de perto através de exames de sangue específicos, como TGO, TGP e
Gama GT.
http://www.musculacaototal.com.br/forum/viewtopic.php?f=24&t=2408&sid=2f90e01d83375
14db2ac599e9b8830f6
Em geral os esteroides que mais causam retenção hídrica por efeitos relacionados
diretamente ou indiretamente à aromatização (conversão em estradiol) são os mais
anabólicos, como testosterona, dianabol, hemogenin (não aromatiza, mas parece ter um
forte efeito associado ao estrogênio e aumento da prolactina),
nandrolona. Boldenona também aromatiza, mas em geral muito menos, a ponto de seus
ganhos serem menores, mas de boa qualidade, mais secos (menor ou nenhuma retenção
de líquido). Já esteroides como trembolona,stanozolol, turinabol, oxandrolona, primobolan,
masteron, halotestin, são hormônios anabólicos que causam pouca ou nenhuma retenção,
e em geral são poderosos para queima de gordura (incluindo testosterona), e poder
anabólico bem variável entre eles. Proviron é considerado um esteroide de poder
anabólico desprezível, assim como colaterais desprezíveis, mas seu uso parece estar
associado a melhora na libido e no bem estar geral, e até mesmo alguma possível
atividade anti-estrogênica.
O que você deveria concluir disso tudo é que usar vários esteroides diferentes não
necessariamente vai trazer uma série de efeitos diferentes ou formas de ação diferentes.
Os mecanismos de ação são muito semelhantes, seja via AR ou não, esteroides agem
para um mesmo fim, e em termos de qualidade dos ganhos as maiores diferenças estão
entre, poder anabólico, ganho de força, queima de gordura e retenção de água.
GINECOMASTIA E ESTEROIDES:
Por isso é importante deixar claro que níveis elevados de estradiol não necessariamente
vão provocar ginecomastia (se níveis de testosterona também estão elevados), assim
como níveis de estradiol dentro dos valores de referência podem causar ginecomastia se
níveis de testosterona estão baixos (como pode ocorrer em um pós-ciclo de esteroides). O
desequilíbrio na relação androgênio/estrogênio, ou no caso do uso de esteroides
androgênicos, o desequilíbrio na relação testosterona/estradiol (T/E2) é a principal causa
da ginecomastia.
Além de elevar níveis de estradiol, esteroides também parecem elevar níveis de prolactina,
indiretamente por aromatização ou mesmo por alguns esteroides apresentarem algum tipo
de atividade progestênica (trembolona, nandrolona, hemogenin). Parece que esses
esteroides (conhecidos como progestinas) atuam como antagonistas nos receptores de
progesterona impedindo que a própria progesterona possa agir nos receptores e cumprir
seu papel, aumentando assim os níveis de prolactina (uma coisa que causa aumento da
prolactina são baixos níveis de progesterona) [4]. O aumento de prolactina não significa
necessariamente que você vai desenvolver ginecomastia de acordo com a pesquisa. O
estudo (J Clin Endocrinol Metab 1988 Jan; 66 (1) :230-2) mostra que a progesterona
funciona sinergicamente com o estrogênio, para estimular a produção de mama. De
acordo com (Clin Biochem 2001 Nov; 38 (Pt 6) :596-607), a prolactina só tem um efeito
estimulante sobre ginecomastia na prescença de altos níveis de estrogênio circulantes.
Testosterona que aromatiza ao estrogênio causa aumento da prolactina de acordo com
(Acta Endocrinol (Copenh) 1984 fevereiro; 105 (2) :167-72). No mesmo estudo, Clomid
(clomifeno) e novaldex (tamoxifeno) mostrou uma redução em níveis elevados do homem
de prolactina. Não há nenhuma evidência de pesquisa que aponta para o desenvolvimento
das mamas por progesterona e prolactina ou ambos sozinhos ou decorrentes do uso de
esteroides aromatizantes, sem altos níveis de estrogênio circulantes [5]. Algumas fontes
afirmam que a ginecomastia por prolactina não é causada pela ação direta desse
hormônio no tecido mamário, e sim pela inibição que essa provoca na secreção de
gonadotropinas (LH e FSH) [2]. Os relatos de usuários de esteroides (principalmente de
trembolona e hemogenin) parecem indicar uma atividade da prolactina no tecido mamário
(com possível secreção de líquido, mamilo inchado, leve acúmulo de gordura, e também
variação no tamanho da aréola com a temperatura).
+2: trembolona
http://www.duduhaluch.com.br/ginecomastia-e-esteroides-dudu/
Baixos níveis de serotonina estão também relacionados com alterações do sono, tão
comuns em pacientes ansiosos e deprimidos. A serotonina também regula a temperatura
corporal e isso pode explicar porque usuários de esteroides podem ter um aumento da
temperatura corporal durante o sono, acompanhado de suores noturnos (principalmente
com trembolona, o esteroide mais androgênico). A serotonina produz um efeito duplo
sobre a temperatura corporal, de acordo com o tipo de neuroreceptor estimulado. O
neuroreceptor 5-HT1 reduz a temperatura corporal (hipotermia) e o neuroreceptor 5-HT2,
ao contrário, eleva a temperatura (hipertermia). É durante a fase de ondas lentas do sono
que se produz o pico mínimo da temperatura corporal [6].
Uso de nandrolona em ratos machos tem demonstrado que afeta a expressão de gene-
transcrição de receptores dopaminérgicos eventualmente implicados nos mecanismos
subjacentes das doenças relacionadas com alterações comportamentais de recompensa
entre abusadores de esteroides androgênicos [10]. Esse efeito da nandrolona sobre os
receptores dopaminérgicos pode explicar o possível ginecomastia por prolactina pelo uso
de esteroides, principalmente com a trembolona. Esses efeitos dos esteroides
(nandrolona), sobre os sistemas monoaminérgicos, podem explicar também a forte
supressão dessas drogas sobre o eixo hormonal em homens, e também seus efeitos
gerais sobre o comportamento sexual masculino, como motivação sexual, ereções,
ejaculação, orgasmos [11].
A recuperação do eixo hormonal após um ciclo de esteroides é apenas um pedaço do
quebra cabeças, em se tratando de uma verdadeira recuperação da funcionalidade do
organismo como era antes do ciclo. Os efeitos dos esteroides sobre o sistema nervoso são
comumente ignorados pela quase totalidade dos usuários de esteroides, e isso explica
porque usuários se tornam facilmente depressivos após uso dessas drogas, e também
dependentes do abuso. O uso de agonistas dopaminérgicos (selegelina) e de precursores
da serotonina como 5-HTP podem tratar parcialmente o problema, mas estão longe de
oferecer uma solução definitiva, pois o desequilíbrio nos sistemas monoaminérgicos
durante e após o ciclo não é ainda bem compreendido e estudado.
http://www.duduhaluch.com.br/o-efeito-dos-esteroides-no-sistema-nervoso-central-dudu/
ESTEROIDES E O CORAÇÃO:
Blood pressure and rate pressure product response in males using high-dose anabolic
androgenic steroids (AAS).
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14609147
http://circheartfailure.ahajournals.org/content/3/4/472
http://www.sciencedaily.com/releases/2010/04/100427171802.htm
http://www.cfcp.com.br/a/index.asp?n=31365&lg=pt
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=42148&op=all
“Os esteroides anabolizantes, além de serem ilegais, têm importantes consequências para
a saúde”, disse Aaron L. Baggish, principal autor do estudo e professor no Departamento
de Medicina do Hospital Geral de Massachusetts em Boston. “Acho que pela primeira vez,
estamos começando a perceber que o coração é um dos órgãos que é impactado
negativamente pelo uso prolongado de esteroides”.
No estudo, os pesquisadores descobriram que o ventrículo esquerdo, a câmara de
bombeamento principal do coração, foi significativamente menor durante a contração
(função sistólica) nos participantes que tinham tomado esteroides comparados com um
grupo similar de não-usuários de esteroides.
Um saudável ventrículo esquerdo bombeia para fora 55 a 70% do sangue que enche o
coração (uma medida conhecida como fração de ejeção). Oitenta e três por cento dos
usuários de esteroides no estudo de 12 pessoas teve uma baixa capacidade de
bombeamento (fração de ejeção inferior a 55%) que estudos anteriores ligaram ao
aumento do risco de insuficiência cardíaca e morte súbita. Em contraste, apenas um dos
não-usuários de esteroides teve uma baixa fração de ejeção.
Os usuários de esteroides também exibiram disfunção diastólica, que é quando o
ventrículo esquerdo relaxa e se enche de sangue. Os pesquisadores mostraram que o
relaxamento do ventrículo esquerdo entre os usuários de esteroides foi reduzida quase
pela metade. A estrutura do ventrículo esquerdo foi semelhante em ambos grupos
analisados.
Os autores concluíram que a disfunção cardíaca utilizadores AAS a longo prazo parece ser
mais grave do que anteriormente relatado e podem ser suficientes para aumentar o risco
de insuficiência cardíaca.
http://www.duduhaluch.com.br/esteroides-e-o-coracao-pressao-colesterol-infarto/
ESTEROIDES E CÂNCER:
DUDU HALUCH
http://www.duduhaluch.com.br/esteroides-e-gh-causam-cancer/
Antes de tentar responder essa questão devemos entender porque se deve dar intervalos
entre ciclos de esteróides. Existem 3 motivos que considero simples e que a maioria dos
usuários está consciente:
1) Normalizar suas taxas, colesterol, TGO, TGP, creatinina, tireóide, hemograma, etc [1],
de forma a se manter saudável após o ciclo.
3) Quebrar platô para ter possibilidade de ganhos maiores com o próximo ciclo. Isso é
importante mesmo para usuários avançados, pois manter doses constantes por grandes
períodos (>10-12 semanas) faz com que a homeostase leve à estagnação dos ganhos [2],
então reduzir as doses fazendo uma ponte entre ciclos é uma forma de quebrar platô sem
ficar OFF drugs (usuários que fazem blast e cruise não se importam em deixar seu eixo
HPT desligado).
Sabendo disso fica fácil entender porque devemos dar um intervalo de tempo entre os
ciclos. E a resposta para isso está implícita nos 3 motivos citados. Você precisa fazer
exames após o ciclo para saber se suas taxas estão normalizadas, e nesse caso sugiro
para fazer os exames em ~2-3 meses após o ciclo. Mesmo porque a normalização dessas
taxas pode variar por uma variedade de fatores, como tempo do ciclo, drogas usadas (a
meia-vida das drogas influencia muito nesse caso, sendo que as de mv longa em geral vão
atrasar a recuperação do eixo HPT), doses usadas, colaterais, etc.
No caso da recuperação do eixo HPT, a média de recuperação com o uso de um protocolo
TPC tradicional (tamox, clomid, HCG) costuma ser ~45 dias e de 4-6 meses sem TPC [3].
Mas esse tempo pode variar muito dos fatores que eu citei acima. Então acredito que um
tempo de intervalo seguro entre ciclos ficaria entre 3 a 6 meses, mas isso só com exames
para ter uma segurança completa do que está fazendo.
http://www.duduhaluch.com.br/intervalo-entre-ciclos-dudu/
Mas antes de explicar essas outras formas quero deixar claro o conceito de meia-vida das
drogas. . A meia vida de um esteroide é o intervalo de tempo necessário para que metade
da droga seja metabolizada. Quando uma droga tem uma meia vida de 12 horas, significa
que depois desse tempo sua concentração em nosso sistema cai pela metade, mas a
droga continua lá em atividade.
Sendo assim, se você usa 10mg de dianabol, depois de 4-6 horas terá apenas 5mg de d-
bol, mas você adicionando mais 10mg após essas 4-6 horas, então terá 15mg no total, e
após mais 4-6 horas serão (7,5mg + 10mg) = 17,5mg, depois de mais 4-6 horas 18,25mg
total, e assim por diante. Agora se você usar uma dose maior sem respeitar a meia-vida,
não terá muita diferença se você também usar uma dose maior em cada administração.
Então se você usa o dobro da dose num intervalo dobrado da meia-vida (20mg a cada 8-
12 horas), não terá muita diferença em eficiência, uma vez que você começa com uma
dose maior e após 4-6 horas vai ter 10mg (no primeiro caso são 15mg, mas você começou
com 10mg), e após mais 4-6 horas você terá 5mg, mas agora você adiciona mais 20mg (a
cada 8-12 horas), então serão 25mg totais (enquanto no primeiro caso teria 17,5mg), mas
após 4-6 horas serão apenas 12,5mg (no caso 1 seriam 18,25mg). Mesmo que essa
confusão não fique clara na sua cabeça, só quero concluir que você não precisa usar a
droga oral necessariamente dentro de sua meia-vida, mas você tem que ter intervalos
regulares e também usar doses maiores se aumentar o intervalo de administração. Então
não tem muita diferença usar 60mg de dianabol em 6 doses diárias de 10mg a cada 4
horas ou usando 3 doses de 20mg a cada 8 horas. Os níveis no sangue ficam
aproximadamente os mesmos durante o dia nos dois casos (no segundo caso você tem
oscilações um pouco maiores, mas não acredito que nosso corpo sinta essas alterações
de forma significativa).
Hemogenin: de 8 a 9 horas
Oxandrolona: 9 horas
Dianabol: de 4.5 a 6 horas
Metiltestosterona: 6-8 horas
Stanozolol oral ou a forma injetável administrada oralmente: 9 horas
Turinabol: 16 horas
Halotestin: 9.2 a 9.5 horas
Proviron: 12-13 horas
Primobolan acetato oral: 2-3 horas
- Por que esses valores são tão baixos em relação as tabelas anteriores ?
(1) A durateston é um composto dos seguintes ésteres com suas respectivas meias vidas
aproximadas:
Decanoato: 15 dias
Fenilpropionato: 4.5 dias
Isocaproato: 9 dias
Propionato: 4.5 dias
(2) O Stanozolol possui uma meia vida atípica comparada a outras drogas injetáveis, pois
seus cristais dissolvem lentamente, mas, tão logo tenha dissolvido, sua concentração
declina rapidamente.
Meia vida aproximada de alguns esteróides anabólicos orais:
Oximetolona: de 8 a 9 horas
Oxandrolona: 9 horas
Metandrostenolona: de 4.5 a 6 dias
Metiltestosterona: 4 dias
Stanozolol oral ou a forma injetável administrada oralmente: 9 horas
http://www.duduhaluch.com.br/esteroides-orais-e-meia-vida/
https://thinksteroids.com/articles/half-life-anabolic-steroids-fat-loss-drugs-anti-estrogens/
https://thinksteroids.com/articles/anabolic-steroid-esters/
http://amnb.forumeiros.com/t2-faq-meia-vida
Quando você faz um ciclo de esteroides você não quer perder tudo no pós-ciclo então é
preciso ter em mente que uma boa terapia pós-ciclo (TPC) é necessária. Nos homens, a
administração de esteroides anabolizantes produz uma previsível depressão dose-
dependente do hormônio luteinizante (LH, responsável pela produção de testosterona) e
hormônio folículo estimulante (FSH, responsável pela espermatogênese), através do ciclo
de feedback negativo do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal (HPG / HPT). O objetivo da
TPC é recuperar seu eixo hormonal o mais rápido possível, em uma tentativa de manter
parte dos ganhos do ciclo e recuperar o equilíbrio hormonal para se manter saudável
(libido, bem estar, taxas normalizadas).
Existem vários protocolos de quando iniciar a TPC, mas na minha opinião o protocolo mais
seguido atualmente, o de esperar uma meia-vida da droga após a última aplicação do
ciclo, está longe de ser o melhor e pode ser péssimo para a recuperação de seu eixo
hormonal em um ciclo longo usando drogas de meia-vida longa (durateston,
enantato, deca, cipionato, etc), principalmente porque os usuários costumam usar um
protocolo TPC de apenas quatro semanas nesses casos. Se você faz um ciclo com drogas
de meia-vida curta (como propianato e stanozolol), esse protocolo pode ser eficiente,
porque a concentração dessas drogas no plasma sanguíneo vai diminuir rapidamente,
dando tempo suficiente para atuação dos anti-estrógenos agirem eficazmente na
estimulação dos hormônios LH e FSH e testosterona. Usando drogas de meia-vida longa
os compostos esteroides continuam sendo ativos em seu corpo por longo tempo, assim,
continuando a aplicar feedback negativo para o hipotálamo e a glândula pituitária, e se
você começar muito cedo a TPC não irá restaurar o eixo HPT para os níveis naturais. Se
você começar muito tarde você corre o risco de perder massa muscular e também sofrer
mais severamente a partir de efeitos colaterais estrogênicos, como depressão, baixa
libido, disfunção erétil e ainda ganhar muita gordura.
Felizmente existem pessoas com amplo conhecimento sobre os efeitos dos esteroides no
corpo e, neste caso, particularmente os efeitos sobre o eixo HPT. Uma dessas pessoas é
um médico bem conhecido Sul-Africano que escreve sob o pseudônimo de Doctari. Depois
de colocar de pesquisa e testes, ele desenvolveu um protocolo TPC que demonstrou
grande sucesso em reverter os efeitos negativos dos esteroides sobre o eixo HPT.
Quando você determinou a meia-vida para o mais lento esteroide agindo, você pode usar
a seguinte fórmula para calcular o tempo que você tem que esperar antes de começar a
TPC:
Por exemplo, se você combina cipionato de testosterona com dianabol, você vai esperar 3
x 8 (meia-vida do cipionato) = 24 dias antes do início da TPC. Isto é consideravelmente
mais longo do que a maioria das outras fontes poderão dizer-lhe, porém, nunca tomaram
em consideração que traços de um esteroide permanecerá ativo em seu corpo por até 7 x
Meia-Vida. Assim, mesmo se você esperar um pouco mais de 3 x Meia-Vida a
possibilidade de perda de massa muscular é muito pequena.
Bill Roberts (PHD em química, especialista em esteroides) recomenda que você use a
TPC no pós- ciclo sempre que achar necessário, então se você não se sentiu recuperado
semanas após o término de sua TPC SErms, pode ser que o seu eixo HPT não tenha se
recuperado e você pode fazer uma nova TPC com clomid ou tamoxifeno. Bill não é adepto
desse método Doctari; em geral ele recomenda iniciar a TPC 2 semanas após a última
aplicação de drogas de meia-vida longa, mas recomenda uso da TPC por um período mais
longo quando necessário.
Para drogas de meia-vida longa a TPC deve durar ~8-10 semanas, 4 a 8 semanas para
drogas de meia-vida curta, e ~4 semanas para drogas orais. Lembre-se que sem exames
você está caminhando no escuro, e é muito difícil saber apenas pelos sinais do seu corpo
se o seu eixo HPT está recuperado.
http://www.duduhaluch.com.br/quando-comecar-a-tpc-artigo-dudu/
Desses três letrozol é o mais poderoso e agressivo para inibir atividade da aromatase e os
níveis de estrogênio, mesmo em doses tão baixas como 0,25-0,5 mg/dia. Já o anastrozol é
o mais fraco dos três, mas com a vantagem de permitir um controle mais fácil dos níveis
de estrogênio em doses que variam de 0,5mg a 1mg todos os dias ou a cada 2 dias.
Então, o letrozol seria uma melhor escolha para altos níveis de estrogênio e problemas
relacionados, enquanto anastrozol pode ser usado na maioria das situações, incluindo
pós-ciclo. Ambos podem provocar efeito rebote do estrogênio após cessar o uso, então é
importante usar a estratégia de desmame antes de parar, que consiste em reduzir
gradativamente a dose. Diferente do anastrozol e do letrozol, exemestano é um inibidor
suicida da aromatase, porque inativa a enzima permanentemente, sendo necessária nova
síntese enzimática para produzir novas enzimas. Dessa forma, o efeito rebote não
acontece com exemestano. Todos os inibidores de aromatase elevam LH, FSH e
testosterona, já que inibem o feedback negativo do estrogênio sobre o hipotálamo e a
hipófise, e portanto podem ser eficazes na TPC.
Clomid parece produzir um efeito estrogénico na pituitária (hipófise), sim, mas a evidência
mostra que em homens este serve para inibir a produção de LH, em contraste com
Tamoxifeno. Tudo o resto é igual, o que tornaria o uso de clomid inferior a tamox para fins
de TPC.
Tamoxifeno é a mais puramente anti- estrogênica das duas drogas, pelo menos no eixo
HPT – eixo hipotálamo -hipófise- testicular. Este fato permite tamoxifeno oferecer aos
bodybuilders machos certas vantagens sobre Clomid. Isto é especialmente verdadeiro nos
momentos em que nós estamos olhando para uma restauração do eixo HPT equilibrada e
não gostaria de dessensibilizar a hipófise ao GnRH . Isto poderia talvez retardar a
recuperação, em certa medida, tal como a hipófise exigiria quantidades mais elevadas de
GnRH hipotalâmico na presença de Clomid , a fim de obter o mesmo nível de estimulação
de LH – hormônio luteinizante.
Tamox também parece preferido do uso a longo prazo, para aqueles que acham anti -
estrogênios eficaz o suficiente para elevar os níveis de testosterona após o uso de
anabolizantes. Aqui tamox parece proporcionar um aumento melhor e mais estável nos
níveis de testosterona , e provavelmente irá oferecer um efeito semelhante ou maior do
que Clomid por muito menos dinheiro. O potencial aumento nos níveis de globulina de
ligação de hormônios sexuais (SHBG) com Clomid, apoiada por outras pesquisas, também
é motivo de preocupação, pois isso pode funcionar para permitir a testosterona ativa
comparativamente menos livre em comparação com tamoxifeno também. Finalmente
ambas as drogas anti-estrogênicas são eficazes para a prevenção da ginecomastia e
elevação da testosterona endógena.
Já o raloxifeno não reduz níveis de IGF-1 como tamoxifeno e clomifeno, mas não é tão
eficaz para aumento da testosterona, embora seja eficiente para combater ginecomastia e
aumento da densidade mineral óssea (usado para tratamento na osteoporose).
Por possuírem diferentes mecanismos de ação nem sempre a utilização isolada de apenas
uma classe dessas drogas será suficiente para evitar colaterais estrogênicos. E não
esqueça:
EFEITO ANTI-ESTROGÊNICO DE UMA DROGA NÃO SIGNIFICA REDUÇÃO NOS
NÍVEIS DE ESTROGÊNIO, E SIM MINIMIZAÇÃO OU INATIVAÇÃO DOS EFEITOS DO
ESTROGÊNIO PELO USO DESSA DROGA (DUDU HALUCH)
http://www.duduhaluch.com.br/drogas-anti-estrogenicas-ias-serms-esteroides/
http://treinoinsano.com.br/novo/index.php?/topic/3617-a-biblia-do-estrog%C3%AAnio/
http://www.duduhaluch.com.br/pq-nao-fazer-tpc-serms/
HCG:
http://www.duduhaluch.com.br/hcg-perfil-por-estevam-luiz/
“Azoospermia pode por vezes, estar relacionada com a utilização de esteroides anabólicos
androgênicos. Relatamos o caso de um homem azoospérmico que abusou de esteroides
anabolizantesandrogênicos e que recuperou a espermatogênese seis meses após a
cessação do abuso e da administração da terapia hormonal” [6].
O último exemplo é bem interessante, pois documenta pela a primeira vez o tratamento
bem sucedido com gonadotropina coriônica humana (hCG) e gonadotrofinas da
menopausa humana (HMG) de azoospermia induzida por esteroides anabolizantes, que
era persistente apesar de 1 ano de cessação do uso de esteroides.
INTERVENÇÃO (S) :
Injeções duas vezes por semana de 10.000 UI de hCG ( Profasi ; Serono ) e injeções
diárias de 75 UI de HMG ( Humegon ; Organon ) durante 3 meses.
RESULTADO (S) :
Como já escrevi num artigo anterior o melhor uso de HCG é após um ciclo de esteroides, e
isso é defendido pelos maiores gurus e especialistas que escrevem sobre esteroides:
Anthony Roberts, William Llewellyn e o Dr. Michael Scally [10]. HCG vai trazer seu eixo
hormonal muito mais rápido (por elevar níveis de testosterona diretamente nos testículos
reduzindo atrofia testicular, imitando LH) que qualquer outra droga auxiliar, como SERM’s
ou inibidores de aromatase (exemestano, anastrozol, letrozol). Isso acontece porque após
o ciclo os níveis de LH se recuperam muito mais rapidamente que os níveis
de testosterona. Então a função do HCG é trazer seus níveis de testosterona mais
rapidamente para que não tenha grandes perdas pós-ciclo, enquanto SERM’s e IA’s vão
ter a função auxiliar de estimular LH e FSH e controlar aromatização. O aumento de
testosterona intratesticular exerce estímulo parácrino às células de Sertoli e células
germinativas, o que é suficiente para estimular a espermatogênese em pacientes com
secreção residual de FSH [11]. A supressão do LH com HCG não é uma preocupação,
pois sua recuperação após cessar o uso de esteroides e do próprio HCG é muito rápida.
As doses mínimas de HCG usadas para tratar fertilidade em não usuários de esteroides
são da ordem de 6000UI (2000UI 3x na semana) por semana durante 6 a 24 meses [11,
12, 13], enquanto nos protocolos TPC para usuários de esteroides as doses são da ordem
de 2000-5000UI por semana [10].
http://www.duduhaluch.com.br/recuperacao-do-eixo-hpt-e-da-fertilidade-apos-uso-
prolongado-de-esteroides-e-tpc-com-hcg-dudu/
Sua gordura corporal tende a reduzir durante um ciclo de esteroides por três razões
básicas: androgênios aumentam a taxa metabólica, possuem efeito lipolítico no tecido
adiposo, e também porque durante o ciclo é comum aumentar a razão
androgênio/estrogênio (A/E). Por outro lado, inversão desse ambiente hormonal pós-ciclo
tende a aumentar sua gordura, assim como reduzir sua massa magra [1].
Homens mais velhos e/ou obesos apresentam reduções nos níveis de testosterona (T), e
maiores níveis de estradiol (E2). Essa redução na relação T/E2 potencializa o ganho de
gordura (principalmente abdominal), além de possível perda de massa magra com a idade.
Os níveis de estradiol (o estrogênio com maior potência biológica) são altamente
significativamente positivamente relacionados com a massa de gordura corporal e, mais
especificamente, a gordura abdominal subcutânea, mas não a gordura visceral (omental).
De fato, a atividade da aromatase em gordura visceral é apenas um décimo da atividade
em gordura glútea [2]. O ambiente hormonal pós-ciclo também apresenta essa redução na
razão T/E2, o que potencializa o ganho de gordura e perda de massa magra depois de um
ciclo de esteroides.
A forma que a testosterona o estradiol influenciam no tecido adiposo parece ser através da
regulação dos receptores alfa e beta-adrenérgicos. A testosterona inibe a captação de
lipídeos e a atividade da lipoproteína lipase nos adipócitos (células de gordura), estimula a
lipólise (quebra de triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol), aumentando o número de
“receptores beta-adrenérgicos” lipolíticos, e inibe a diferenciação das células precursoras
dos adipócitos. Os androgênios estimulam o metabolismo em repouso e a oxidação dos
lipídeos e intensificam o processamento da glicose, aumentando a expressão dos
transportadores de glicose na membrana plasmática dos adipócitos [5]. Já o estrogênio
aumenta diretamente o número de “receptores alfa2-adrenérgicos” anti-lipolíticos em
adipócitos subcutâneos, principalmente na região glúteo-femural, dando aspecto de corpo
em formato de pera nas mulheres [6]. Lyle McDonald fala que em membros inferiores de
mulheres foram encontrados para ter cerca de nove vezes mais receptores alfa-2 em
relação a receptores beta-2 [7].
Essas informações mostram que a Ioimbina, um fármaco antagonista seletivo dos
receptores alfa-2 adrenérgicos, pode ter uma dupla utilidade na TPC, seja como
estimulante sexual, como também evitando o acúmulo de gordura devido a uma possível
suprarregulação dos receptores alfa2-adrenérgicos pós- ciclo de esteroides. Na
performance sexual masculina a ereção está ligada à atividade colinérgica e ao bloqueio
alfa-2 adrenérgico, os quais podem teoricamente resultar em aumento do tonus peniano,
diminuindo o esvaziamento do fluxo no pênis ou ambos, provocando a estimulação eréctil
sem aumentar o desejo sexual. A Ioimbina produz vasodilatação do corpo cavernoso pelo
efeito alfa-antagonista [8].
Além do protocolo tradicional de uma TPC, com base em HCG, SERMs e IAs,
adicionamos o uso de metformina, visando melhora da sensibilidade à insulina, e o uso da
ioimbina, visando menor acúmulo de gordura e estimulação erétil. As doses padrão que
considero mais eficientes para todos esses fármacos são [9]:
TPC HALUCH
– HCG – 2000-5000UI semana, geralmente nas primeiras 3-4 semanas de TPC
– Tamoxifeno ~20-40mg por dia por todo tempo da TPC (~6-8 semanas)
– Inibidores de aromatase – seria necessário avaliar os níveis de estradiol com exames
para uma dose mais segura, mas com anastrozol, uma dose inicial pode variar entre 1mg
por dia ou 1mg dsdn, fazendo o desmame gradativamente para evitar rebote.
– Metformina ~1000mg ao dia, 500mg 2x por dia.
– Ioimbina ~15-20mg por dia, dividindo em 2-4 doses durante o dia.
Uma TPC pode ser mais eficaz com o uso de GH e proviron (sem supressão do eixo HPT),
além do uso de algum fitoterápicos que podem ajudar na libido, disposição, como tribulus,
maca peruana, mucuna pruriens.
Nas mulheres, não é necessária uma recuperação do eixo hormonal, porque não ocorre
supressão, então o uso de HCG, SERMs (podem ser usados para acelerar a volta da
menstruação), IAs, não se faz necessário. No entanto, podemos ter uma grande utilidade
no uso de metformina e ioimbina, visando controlar o ganho de gordura e a resistência à
insulina pós-ciclo, que faz com que algumas mulheres sofram com acne depois de um
ciclo de esteroides.
Continuo achando a ideia de ciclo e TPC estúpida visando uma melhora do shape
gradativamente, ainda mais com altas doses e drogas de meia-vida longa, devido a todos
os problemas de recuperação do eixo e manutenção dos ganhos, baixo custo-benefício
[10]. Então esse artigo é só para esclarecer como se potencializa uma melhor recuperação
do eixo HPT para usuários de esteroides que desejam interromper o uso. Os ganhos com
ciclo não são sólidos, e quanto maior você é, mais difícil será manter esses ganhos, então
não se iluda. Após um ciclo você só pode manter no máximo aquilo que seria seu limite
natural, o que na verdade quase ninguém consegue alcançar.
http://www.duduhaluch.com.br/terapia-pos-ciclo-2-protocolo-haluch/
Desde que as mulheres têm uma maior prevalência de obesidade em comparação com os
homens, a questão é saber se as mulheres têm menor taxa metabólica do que os homens
após o ajuste para diferenças de peso e composição corporal. Gasto energético de 24h
(24EE), taxa metabólica basal (TMB) e taxa metabólica dormindo (SMR) foram medidos
em uma câmara respiratória em 235 indivíduos saudáveis caucasianos não-diabéticos
(114 homens, 121 mulheres). O estudo mostrou que 24EE de sedentários é cerca de 5-
10% mais baixa nas mulheres em comparação com os homens após o ajuste para
diferenças na composição corporal, idade e atividade [4].
Por outro lado estudos mostraram que as mulheres possuem uma proporção de gasto
energético dos lipídios (gorduras) relativamente maior que a dos homens durante o
exercício. No entanto, mulheres têm maior dificuldade para atingir o objetivo de perda de
peso em resposta aos exercícios. Henderson et al. (2007) verificaram que a taxa de
lipólise (queima de gordura) foi significativamente elevada durante o período de
recuperação nos homens, mas não nas mulheres, bem como a mobilização de ácidos
graxos esteve aumentada em maior extensão nos homens do que nas mulheres. Os
homens mantêm maior oxidação lipídica do que as mulheres, mesmo após o consumo de
refeições e uma noite de sono [5].
Com uma produção muito menor de testosterona, principal hormônio anabólico, uma
menor taxa metabólica e de oxidação de gorduras, fica claro a dificuldade das mulheres de
conseguir resultados tão bons quanto dos homens. É por isso que o treino de força é
fundamental para desenvolver o corpo da mulher, estimulando os hormônios anabólicos
(testosterona, GH, IGF-1), aumentando à sensibilidade à insulina, assim como uma
estratégia eficiente de dieta e exercícios aeróbicos que vão ajudar no aumento da taxa
metabólica e na queima de gordura. Acredito que esse texto não tem grandes novidades,
mas ajuda a entender as diferenças entre homens e mulheres e também as dificuldades
que as mulheres tem para atingir o corpo desejado.
http://www.duduhaluch.com.br/hormonios-e-metabolismo-nas-mulheres-dudu/
É preciso levar em consideração que a mulher tem uma produção de testosterona muito
menor que a do homem (~10-20x menor), de forma que o ganho de massa muscular e
uma evolução aparente em geral se tornam muito mais difícil.
Mulheres que não usam esteroides anabolizantes não precisam se preocupar muito com
esses efeitos, e a princípio podem treinar membros superiores e inferiores com o mesmo
grau de intensidade, mas o ideal é observar com o tempo o grau de desenvolvimento e
facilidade de ambas as partes a fim de estruturar um treinamento mais eficiente com
ênfase nos pontos fracos.
“Esteroides são hormônios responsáveis pela harmonia das funções vitais do organismo.
São compostos químicos sintéticos que imitam os efeitos anabólicos da testosterona,
tendo a propriedade de ativar o metabolismo protéico, retendo o nitrogênio e aumentando
a atividade do RNA. Além dos esteroides nosso organismo também possui outros
hormônios tais como a insulina, o glucagon, os hormônios da tireoide e outros. Existem
três categorias de esteroides:
Quando se fala em ciclos para mulheres a escolha das drogas em geral está diretamente
relacionada com a preocupação com os efeitos colaterais virilizantes/masculinizantes, mas
muitas atletas (níveis Figure, Womens Physique, Bodybuilding principalmente) não tem
essa preocupação, e não hesitam em usar qualquer tipo de esteroide androgênico ou
doses tão altas como os homens para entrar em nível competitivo. De qualquer forma
qualquer esteroide pode provocar virilização em algum nível, mesmo em doses baixas,
mesmo porque algumas mulheres podem ter efeitos virilizantes pela sua própria produção
natural de testosterona ou por estarem muito próximas do limiar onde efeitos virilizantes
podem acontecer. Podemos construir uma escala de virilização aproximada de acordo com
o grau de risco virilização de cada droga. Para isso, vamos considerar doses normais
usadas por mulheres (50-100mg deca, 50mg de stano dsdn, 20-30mg de oxandrolona dia,
etc).
Essa é só uma aproximação, dentro das doses usuais usadas pelas mulheres, mesmo
porque seria muito difícil mensurar o grau de virilização de cada droga, considerando a
ausência de relatos confiáveis e estudos científicos, então eu não me importaria se a
ordem de muitas drogas fosse alterada nessa escala. Só estou dizendo, que dentro dessa
aproximação, os primeiros lugares da escala tendem a apresentar menor risco de
virilização que as drogas da parte de baixo da escala. Apesar de o hemogenin estar em
primeiro lugar [2], eu não optaria por ele para um primeiro contato devido aos seus outros
colaterais (retenção, pressão alta, etc), e a maioria das mulheres se dá muito bem em um
primeiro contato com oxandrolona e primobolan. O uso de stanozolol é muito comum pelas
mulheres, por ser uma droga muito anabólica, mas virilização e inchaço com ela são muito
comuns, sem contar os colaterais pós-ciclo mais severos (queda da libido, ganho de
gordura, depressão, etc).
Atletas femininas das diferentes categorias usam as mais diversas drogas, então muito da
diferença no grau de virilização e quantidade de massa muscular está relacionado às
doses utilizadas muito mais que as drogas escolhidas. Atletas biquíni (toned, wellness)
podem utilizar testosterona em doses baixas e ter excelentes resultados, sem efeitos
virilizantes severos, enquanto atletas de categorias como Figure, Fitness e Bodybuilding
usam doses maiores de testosterona, trembolona, deca, stanozolol, em geral sem
preocupação com virilização.
http://www.duduhaluch.com.br/esteroides-e-treinamento-para-mulheres/
http://www.duduhaluch.com.br/esteroides-e-ciclos-para-mulheres/
Muitas mulheres evitam o uso recreativo de testosterona para ganho de massa muscular,
mesmo sendo o principal hormônio indicado para terapia de reposição androgênica em
mulheres com baixa libido e síndrome de deficiência androgênica [1]. A principal
preocupação das mulheres ao usar testosterona para a finalidade estética é o medo de
virilização e masculinização, mas a verdade é que estudos recentes e relatos de atletas
mostram que esses colaterais tem baixo risco quando doses moderadas são usadas (~25-
50mg semana de cipionato) [2]. As iniciantes devem evitar doses maiores para evitar um
aumento muito violento do desejo sexual e também outros colaterais agressivos (acne,
queda de cabelo, retenção, inchaço temporário do clitóris, etc) e risco de masculinização.
Atletas femininas de bodybuilding usam doses tão altas como homens, mas em geral não
ligam para problemas de masculinização e virilização, e conseguem se adaptar a maior
parte dos colaterais pelo uso frequente e constante de andrógenos.
Além dos efeitos já citados de aumento do desejo sexual e bem-estar, como dos
colaterais, testosterona também têm uma série de efeitos benéficos para mulheres, e
dentre os mais importantes estão o ganho de massa muscular, aumento da densidade
mineral óssea e queima de gordura. Para finalidade estética (ganho de massa magra e
queima de gordura) doses de 25-50mg por semana de enantato ou cipionato se mostram
muito eficientes e sem grandes riscos de colaterais agressivos. Essas doses são
suficientes para elevar os níveis de testosterona da mulher entre ~200-300 ng/dl, que é um
valor muito próximo do limite inferior dos homens.
Então mulheres que pretendem usar testosterona devem evitar começar com doses
maiores que 50mg por semana, e também não esqueçam que os seus resultados, tanto de
efeitos benéficos como colaterais, são resultado da soma total de esteroides androgênicos
usadas no ciclo.
http://www.duduhaluch.com.br/testosterona-para-mulheres/
Mulheres costumam gostar muito do stanozolol, pois mesmo sendo uma droga
razoavelmente agressiva em colaterais virilizantes, também é uma droga muito anabólica
nas mulheres em doses de 20 a 30mg por dia (oral) e de 25 a 50mg dsdn
(injetável). Boldenona (outra droga que as meninas gostam muito) e primobolan injetável
podem ser usadas com menores riscos de virilização em doses de 100 a 200mg semana
dependendo da experiência da usuária. Lembre-se que se você usa mais de um esteroide
num ciclo deve estar atenta para ajustar as doses, considerando o total semanal de
androgênios, para evitar colaterais virilizantes mais agressivos. Sendo assim, se você usar
boldenona sozinha num ciclo, pode querer usar 200mg semana, mas caso combine com
outra droga seria prudente usar uma dose menor (100-150mg semana). A oxandrolona
costuma a ser favorita e mais utilizada em doses de 10 a 30mg por dia, sendo as doses
abaixo de 20mg por dia mais seguras em relação a colaterais, e também para evitar um
grande crash hormonal pós-ciclo. Turinabol também pode ser usado em doses
semelhantes a oxandrolona, e eu considero masteron e proviron drogas de boa utilidade
também,mas como segunda droga num ciclo, principalmente em cutting.
A algum tempo se discute o uso de Terapia Pós-Ciclo (TPC) para mulheres. Diferente dos
homens as mulheres não precisam recuperar o eixo hormonal (eixo HPT nos homens,
hipotálamo-pituitária-testicular), no entanto elas podem sofrer uma série
de colaterais durante e após o ciclo de esteroides devido ao desequilíbrio hormonal,
colaterais principalmente relacionados ao efeito androgênico dos esteroides, e não como
alguns (eu mesmo) atribuíam ao efeito rebote de estrogênio pós-ciclo [1]. Os colaterais
virilizantes como hirsutismo (crescimento de pelos, incluindo na face), alopecia
androgenética feminina (queda de cabelo), hipertrofia do clitóris, engrossamento da voz,
redução dos seios, podem ocorrer durante o ciclo. Acne, oleosidade da pele e amenorreia
(ausência de ciclo menstrual) são colaterais muito comuns também e muitas vezes bem
preocupantes, principalmente após o ciclo, e também são resultantes do efeito
androgênico dos esteroides, mesmo com a queda nos níveis androgênicos após o ciclo.
Acredito que parte desses efeitos colaterais pós-ciclo são resultantes do fato de
androgênios reduzirem níveis de SHBG (globulina ligadora dos hormônios sexuais),
aumentando os níveis de testosterona livre (aumento da resistência à insulina também) [2].
Portanto mesmo com o fim do ciclo o desequilíbrio hormonal gerado durante o ciclo pode
gerar uma série de colaterais pós-ciclo. Colaterais como queda da libido, depressão e
aumento da gordura são basicamente resultados do crash hormonal após o ciclo (queda
dos níveis androgênicos), enquanto colaterais como acne, queda de cabelo e amenorreia
são resultado possivelmente do efeito androgênico da testosterona livre, aumentada pela
redução dos níveis de SHBG causada pelos esteroides, e consequente aumento da
resistência à insulina.
Como existem duas origens distintas para os colaterais pós-ciclo em mulheres isso causa
muita confusão para se montar um protocolo TPC para mulheres. A melhor forma de
prevenir esses colaterais é tendo cautela durante o ciclo, nas doses, combinações de
drogas, tempo de uso. Os SERM’s (tamox e clomid) podem ter sua utilidade em uma TPC
feminina, mas não para evitar efeitos de rebote do estrogênio, como erroneamente se
pensava, e sim para estimular o retorno do ciclo menstrual [3] e atenuar aumento de
gordura (causado pelo crash hormonal dos androgênios), já que essas drogas são
antiestrogênicas no tecido adiposo, e o tamoxifeno também pode ajudar na melhora do
perfil lipídico. O Dr. Michael Scally, renomado estudioso de protocolos TPC para homens é
contra o uso dessas drogas em uma TPC feminina, principalmente no caso dos inibidores
de aromatase, que vão reduzir estradiol nas mulheres (principal hormônio
feminino). Segundo o Dr. Michael Scally o melhor para reduzir os colaterais pós-ciclo no
caso das mulheres seria reduzir as doses gradativamente no final de um ciclo até a
menstruação retornar [4]. Também acredito que essa seja uma das melhores alternativas,
mas ainda assim pode ser válido o uso de SERM’s (tamox, clomid) para estimular o
retorno do ciclo menstrual (visto que esse pode levar mais de 2-3 meses para retornar em
algumas mulheres) e controlar efeitos estrogênicos pós-ciclo. De qualquer forma agora
você percebe que essas drogas não têm tanta relevância em uma TPC feminina, como se
acreditava antes. As doses usuais são de 10-20mg por dia de tamoxifeno ou 50-100mg
por dia de clomifeno por média de 4-8 semanas, ou até retornar a
menstruação. Lembrando que essas drogas estimulam o hormônio luteinizante (LH), que
estimula a ovulação, então é bom ter cuidado para não engravidar após o ciclo [1].
Outra classe de colaterais que ocorrem após um ciclo de esteroides são os de origem
androgênica, possivelmente pelo aumento da testosterona livre (devido a redução do
SHBG pelos esteroides androgênicos). Entre esses colaterais (hirsutismo, queda de
cabelo, etc), o mais comum é a acne. Aqui existe uma complicação adicional, visto que por
serem de natureza androgênica o controle ou redução desses colaterais envolve o uso de
drogas antiandrogênicas (espironolactona, acetato de ciproterona), que por bloquearem
efeitos androgênicos vão acabar resultando em efeito catabólico, principalmente se usadas
logo após o ciclo de esteroides, e além de levar à perda dos ganhos do ciclo a tendência é
ter uma grande queda na libido, disposição e piora da fadiga, além do aumento do
percentual de gordura. Em casos mais agressivos de sintomas de hiperandrogenismo
(hirsutismo, acne, queda de cabelo) pós-ciclo o mais comum é o uso de espironolactona
em doses que variam de 100 a 200mg por dia. Por isso acho que o mais importante é ter
cautela durante o ciclo para não sofrer com os colaterais pós-ciclo e acabar no fim das
contas jogando seus ganhos no lixo. Algumas mulheres podem também querer fazer uso
de um contraceptivo oral (estrogênio, progesterona, que ajudam a elevar níveis de SHBG,
reduzindo testosterona livre [5]) durante ou logo após o ciclo para atenuar os colaterais [6],
mas isso também vai atenuar os efeitos anabólicos dos esteroides.
Exames hormonais importantes para uma mulher após o ciclo são LH, FSH, estradiol,
progesterona,prolactina, SHBG, testosterona total e livre, insulina, IGF-1.
A melhor prevenção para a mulher que quer evitar colaterais agressivos após um ciclo de
esteroides é a cautela com a estrutura do ciclo (doses, combinações, tempo de uso), e
também a estratégia de ir reduzindo as doses gradativamente nas últimas semanas [4].
Então se você faz um ciclo com 30mg por dia de oxandrolona por 6 semanas, nas 2-4
semanas seguintes você pode ir reduzindo a dose para 20 e depois 10mg por dia. Nessa
fase você não terá ganhos adicionais, apenas vai atenuar os efeitos do crash hormonal
pós-ciclo. O uso de drogas antiestrogênicas, antiandrogênicas e contraceptivos orais
devem ser considerados de acordo com a gravidade dos colaterais, e lembre-se que
algumas dessas drogas (antiandrogênicas e contraceptivos orais) podem ser poderosas
para reduzir colaterais (principalmente virilização), mas também vão reduzir
significativamente seus ganhos, então o melhor é evitá-las sempre que possível. O
restante do protocolo TPC, incluindo dieta, treino e vitaminas pode ser seguido na forma
padrão, como na referência [7]. O uso da metformina (~500mg 2x ao dia) pode ajudar na
melhora da sensibilidade à insulina, como é comumente usada em mulheres com
síndrome de ovários policísticos (SOP).
http://www.duduhaluch.com.br/tpc-para-mulheres-dudu/
ANTICONCEPCIONAL E ESTEROIDES:
http://www.duduhaluch.com.br/anticoncepcional-durante-o-ciclo-sim-ou-nao-dudu/
http://www.duduhaluch.com.br/anticoncepcional-pos-ciclo-de-esteroides-dudu/
http://www.duduhaluch.com.br/mulheres-massa-muscular-e-hormonios-dudu/
O GH pode exercer efeitos diretos sobre as respostas celulares por sua ligação ao
receptor de GH nos tecidos-alvo e, indiretamente, pela estimulação e liberação de IGF-1,
um mediador de vários efeitos anabólicos e mitogênicos do GH nos tecidos periféricos.
Já é bem popular entre atletas de fisiculturismo o uso do GH para fins estéticos, desde o
início dos anos 80, quando o hormônio do crescimento era extraído da hipófise de
cadáveres (Crescorman). Como muitos, como 1 em cada 20 ficou doente com a doença de
Creutzfeldt-Jakob, na França. Nos EUA o número estava mais próximo de 1 em 300. Mas
sem dúvida alguns fisiculturistas utilizaram. Genentech (GH recombinante) ganhou
aprovação para uso em humanos em 1985, e era caro. Uso era feito com cuidado na
primeira vez, já que toda a saga hGH era uma história de terror desde o início. Algumas
das versões anteriores do hGH recombinante gerou uma resposta de anticorpos a
sequência de péptido que não é idêntica à da forma nativa. Então, ainda fisiculturistas
foram um pouco cautelosos. Ao final de 1980 hGH recombinante tinha feito a sua maneira
de usar no nível iniciante e profissional no fisiculturismo. Uso era óbvio. Para aqueles que
podiam pagar para usá-lo corretamente, uma diferença dramática no físico e força foi visto
[2].
Mas se GH não tem benefícios tão grande de mudança corporal em pessoas saudáveis e
sem deficiência de hormônio do crescimento, porque fisiculturistas cultuam tanto esse
hormônio. Minha especulação sobre isso parte de um pressuposto muito simples, o efeito
sinérgico do GH com outros hormônios (esteroides androgênicos, insulina, T3, T4). Assim
como uma pessoa com DGH tem uma grande mudança na composição corporal com uso
de GH, basicamente por restaurar o equilíbrio hormonal natural do organismo, acredito que
quando fisiculturistas estão em altas doses de hormônios anabólicos, eles acabam por
alterar todo ambiente hormonal e interação hormonal, de forma que o uso combinado de
altas doses de hormônios anabólicos tende a trabalhar em sinergia dentro de um novo
ambiente hormonal. Isso adicionando o fato que o GH irá atuar por mecanismos de ação
distintos, receptores distintos dos esteroides, então mesmo que seu efeito lipolítico e
anabólico não seja tão expressivo usado isoladamente, a sua atuação permite que o
estímulo anabólico e lipolítico seja diferenciado dos esteroides androgênicos, permitindo
ao corpo ir além de certos limites fisiológicos que seriam alcançados pelo uso de
esteroides isoladamente. “Os mecanismos de ação desses hormônios para gerar
hipertrofia através da síntese proteica é diferenciado não só pela ação em diferentes
receptores, mas também por promoverem a síntese de proteínas por processos diferentes.
A testosterona e consequentemente os esteroides androgênicos estimulam a síntese de
proteínas principalmente através do processo de “transcrição” (que ocorre no núcleo da
célula), estimulando os genes dos músculos para produzir proteínas. Já o GH e a insulina
promovem a síntese proteica principalmente através do processo de “tradução” (que
ocorre no citoplasma), sem a necessidade de estimulação gênica, modulando a síntese de
proteínas por fatores já presentes na musculatura. Assim os esteroides androgênicos são
os principais hormônios para o crescimento da massa muscular, enquanto o GH, IGF-1 e a
insulina ajudam a determinar o tamanho absoluto alcançado pela massa muscular. Então
você entende porque os peptídeos (GH, insulina, IGF-1) são pouco eficientes sem uso de
esteroides androgênicos, e porque apenas com peptídeos + esteroides androgênicos você
consegue criar um ambiente hormonal favorável com diferentes mecanismos de ação para
aumentar a eficiência da síntese proteica e criar fisiculturistas com 130kg e 4% de BF
(percentual de gordura) desde os anos 90, onde peptídeos passaram a ser abusados
como esteroides. Nos anos 70-80 fisiculturistas estavam beirando os 90-100kg (exceto
pelo mais altos como Arnold, Lou Ferrigno) com ~5% de BF porque apenas abusavam de
esteroides. O GH e a insulina entraram em cena nos anos 80 e nos anos 90 o abuso de
peptídeos + esteroides iniciou a era freak. Os fisiculturistas são verdadeiros laboratórios
que se fossem estudados com mais atenção pela ciência deixariam mais claro e
elucidariam muitas questões em relação a fisiologia [6].”
http://www.duduhaluch.com.br/gh-e-o-poder-da-sinergia-dudu/
IGF-1:
O fator de crescimento 1 semelhante à insulina (IGF-1, somatomedina C) é um hormônio
peptídeo anabólico de 70 aminoácidos que é estimulado pelo hormônio do crescimento
(GH) após o nascimento e tem pronunciada atividade estimulante do crescimento [1]. Dada
a baixa afinidade do GH com as proteínas plasmáticas, ele é rapidamente eliminado do
sangue, com uma meia-vida de aproximadamente 20 minutos. Já o IGF-1 é sintetizado
90% no fígado pelo estímulo do GH, é liberado lentamente e se une a seis proteínas de
ligação do IGF diferentes (IGFBPs), sendo a proteína 3 de ligação do IGF (IGFBP-3)
responsável por 95% da ligação na circulação, e isso prolonga a meia-vida do IGF-1 para
aproximadamente 20 horas. O IGF-1 exerce atividade semelhante à insulina (anabólico,
anti-catabólico, lipogênico, hipoglicemiante), mas de forma mais fraca, e também pode se
ligar ao receptor de insulina, assim como a insulina pode ligar-se ao receptor de IGF-1,
mas cada hormônio liga-se primariamente ao seu próprio receptor.
A maioria dos estudos indica que o IGF-1 atua na regeneração muscular por meio da
estimulação das células satélites, e também na formação de colágeno, regeneração de
cartilagens articulares (o que é muito bom para atletas que estão se recuperando de uma
lesão) e gênese de novos neurônios [2]. “O IGF – 1 é conhecido como um diferenciador
celular. A diferenciação é um processo de sinalização de células estaminais (células-
tronco, que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células
semelhantes às progenitoras) imaturas para tornar-se um tipo de células especializadas, e
no caso de IGF – 1, o tipo de célula a ser criada é a muscular. Estas células musculares
recém formadas permanecerão células musculares permanentemente e irão reter a
capacidade de hipertrofia no mesmo grau que as células musculares previamente
existentes. O processo de transformação de uma célula-tronco em uma célula muscular é
conhecida como hiperplasia. Hiperplasia diferente de hipertrofia de células musculares, em
que a hipertrofia é simplesmente o crescimento de células do músculo previamente
existentes, ao passo que a hiperplasia leva a um aumento efetivo no número de células do
músculo presente. IGF-1 trabalha lado a lado com o MGF (fator de crescimento mecânico),
a fim de realizar o processo de hiperplasia. MGF inicia este processo através da
proliferação de células, que é a formação de novas células estaminais. Uma vez que estas
novas células estaminais tem sido fabricadas, o IGF – 1 pode em seguida executar a sua
função de diferenciação, completando o processo de hiperplasia” [3].
Estudos mostraram que os níveis de IGF-1 não sofrem modificações com o treinamento de
força, mesmo os níveis de GH serem elevados em mais de 10 vezes após o treino. No
entanto, um experimento mostrou que o treino de força aumentou os níveis “locais” (no
músculo, isoforma parácrina/autócrina) de IGF-1 em cerca de 500%. A atuação
autócrina/parácrina do IGF-1 foi demonstrada em estudos envolvendo a aplicação
localizada do peptídeo. Em estudos realizados em que GH e IGF-1 foram utilizados em
conjunto, foi encontrado um maior aumento de massa corporal magra e redução de
gordura do que pelo uso de cada composto sozinho [4]. Pesquisas também acreditam que
o uso de testosterona (andrógenos) também aumentam os níveis de IGF no músculo.
Estudos fornecem evidências de que a ingestão de proteínas é um fator determinante dos
níveis de IGF-1 circulante em humanos, e sugerem que a ingestão reduzida de proteína
pode tornar-se um componente importante de intervenções dietéticas anticâncer e
antienvelhecimento [5]. Isso significa que IGF funciona muito melhor quando você está
comendo proteína suficiente (1.7-2 g/kg).
O tipo mais popular de IGF-1 disponível no mercado negro é uma versão mais duradoura
(mais aminoácidos), conhecida como IGF -I Lr3. IGF-1 Lr3 (83 aminoácidos) é mais
potente (2-3x) do que as versões menores que já não estão disponíveis no mercado
negro, uma vez que tem uma afinidade menor para ser tornado inativo por proteínas de
ligação de IGF. IGF-1 LR3 é mais comumente injetado uma vez por dia, todos os dias ou
apenas nos dias de treino, antes ou após o treino. A faixa de dosagem eficaz é tipicamente
entre 50-150 mcg por dia (injetados bilateralmente nos músculos), apesar de uma pequena
porcentagem de usuários exceder esta dosagem . Não se sabe ainda o limite de dosagem
em que LR3 deixa de exercer efeitos adicionais. Dessensibilização parece ocorrer após
cerca de 4 semanas de uso crônico, altura em que o indivíduo tem a opção de interrupção
do peptídeo por um período de 2-4 semanas (depois do qual pode voltar a usar) ou o
indivíduo pode optar por aumentar a dosagem, a fim de sobrepor-se a dessensibilização e
continuar experimentando seus benefícios. No entanto, o processo de dessensibilização
continuará a ocorrer em cada dose ascendente [3].
http://www.duduhaluch.com.br/igf-1-dudu/
INSULINA:
Vejo muita gente usando insulina hoje, quase sempre desnecessariamente, e muitas
vezes trazendo prejuízos ao físico, com o mínimo de benefício. A verdade é que a insulina
só se mostra realmente eficiente para ganho de massa muscular em altas doses, de
preferência em combinação com GH e esteroides logicamente.
Estudos mostram que baixas doses de insulina não são eficientes para aumentar síntese
proteica. Além do que, ao usar insulina exógena em low doses (10-20UI) você está muitas
vezes apenas substituindo sua demanda fisiológica. Além do mais, ao aumentar a
quantidade de comida (grande superávit calórico) para compensar um maior uso de
insulina acabará favorecendo o ganho de gordura (estimulando enzimas lipogênicas e a
síntese de lipídios). A insulina também inibe fortemente a lipólise, então quando não existe
uma contrapartida de aumento da taxa metabólica e aumento do uso de hormônios
lipolíticos como GH, o ganho de gordura poderá ser muito mais favorecido que o ganho de
massa muscular. Claro que estou sempre considerando o uso de esteroides androgênicos,
já que o uso de insulina isoladamente seria estúpido demais pra discutir aqui. Outra coisa,
é que um aumento dos níveis de insulina também leva a uma diminuição dos seus
receptores e também a uma competição pelos receptores de IGF-1. Se você tem altos
níveis de insulina é também extremamente importante aumentar a sensibilidade à insulina.
Tudo indica que o abuso de insulina só se tornou comum no início dos anos 90,
justamente porque bodybuilders passaram a abusar também de GH e outras drogas
termogênicas. Foi assim que eles perceberam que apenas doses elevadas de insulina
eram efetivas para aumentar o volume muscular, e em sinergia com GH e esteroides. O
que posso dizer é que não vejo nenhum sentido em atletas mais leves estarem abusando
de insulina, principalmente se não fazem uso de GH. O uso de insulina ao meu ver só faz
sentido para uma minoria de atletas, e isso pode ser visto na prática, um monte de gente
usando insulina com um físico muito inferior a atletas dos anos 70-80, que nem faziam uso
desse hormônio. Posso dizer também que os atletas de maior potencial genético possuem
maior sensibilidade à insulina e aos esteroides androgênicos, e atingem grandes volumes
de massa muscular sem necessidade do uso da mesma, mas os menos favorecidos não
terão grandes benefícios se não tiverem paciência e um ambiente hormonal apropriado.
De qualquer forma, não acho eficaz para um atleta abaixo de 90-100 kg seco (para uma
altura padrão de ~1,75m) fazer uso de insulina, pelo menos na maioria dos casos. E
aqueles que optarem por abusar nessa faixa peso provavelmente não irão muito longe no
bodybuilding, provavelmente por possuírem um potencial genético limitado.
http://www.duduhaluch.com.br/eficiencia-do-uso-da-insulina-no-bodybuilding/
A insulina é o hormônio do armazenamento de energia, e sua ação pode ter um lado bom
e ruim a grosso modo, pois é poderosa para favorecer a síntese e inibição da degradação
de proteínas (anabolismo > catabolismo), mas também é um poderoso hormônio para
inibir a lipólise (queima de gordura) e favorecer a lipogênese (acúmulo de gordura). A
insulina aumenta a captação de glicose pelo fígado e pelos músculos, aumenta a síntese
de glicogênio e de ácidos graxos, aumenta a captação de aminoácidos pelas células e a
síntese de proteínas, e reduz o catabolismo proteico, inibindo a degradação de proteínas.
A glicose é o principal regulador da secreção de insulina. A hiperglicemia (aumento da
concentração plasmática de glicose) estimula a insulina e a hipoglicemia inibe a sua
secreção. O exercício físico também inibe a secreção de insulina.
http://www.duduhaluch.com.br/gh-insulina-e-igf-1-dudu/
Estava pensando, como o simples uso de GH, IGF-1 e insulina pode ser tão ineficiente,
quando usados isoladamente, sem combiná-los com esteroides androgênicos. E como a
combinação desses peptídeos com esteroides trouxe mudanças tão drásticas nos físicos
dos fisiculturistas, principalmente à partir dos anos 90 (era freak do bodybuilding).
Os estudos são claros em mostrar a baixa eficiência do uso de GH, mesmo em atletas
avançados:
” As melhorias na força muscular obtidos por treinamento resistido em homens idosos
saudáveis ou jovens não foram reforçadas pela administração adicional de GH. Os
maiores aumentos na massa livre de gordura observadas nos grupos tratados com GH
não eram obviamente devido a deposição de proteína contráctil , mas sim devido a
retenção de líquidos ou a acumulação de tecido conjuntivo. Em levantadores experientes ,
a incorporação dos aminoácidos na proteína do músculo esquelético não foi aumentada e
a taxa de degradação de proteínas de corpo inteiro não foi reduzida por administração a
curto prazo de GH. Os resultados de um estudo em atletas de potência confirmar os
resultados destas investigações. O estudo utilizou o tratamento com GH em atletas de
potência em comparação com um grupo de controle placebo, e os resultados indicaram
que não houve aumento da força máxima durante a contração concêntrica do bíceps e
quadríceps músculos, embora os níveis de fator de crescimento semelhante à insulina I
foram dobrados. Em atletas altamente treinados de potência com baixa massa gorda e
massa magra corporal elevada , nenhum efeito adicional de tratamento com GH em força
é de se esperar [1].”
Agora todos esses hormônios anabólicos estimulam a síntese proteica por mecanismos de
ação diferenciados, diferentes receptores. Enquanto esteroides (hormônios lipossolúveis)
atuam via receptores localizados no citoplasma (receptor androgênico principalmente), os
peptídeos atuam via receptores de membrana, cada qual com seu próprio receptor (tanto
insulina como IGF-1 podem atuar nos receptores um do outro, mas cada qual com
afinidade maior ao seu próprio receptor). Todos esses hormônios anabólicos vão ativar a
síntese de proteínas através da via da mTOR (PI3K/Akt/mTOR) [2], os esteroides
principalmente atuando no núcleo celular através da transcrição do DNA em RNAm,
enquanto os peptídeos estimulam a síntese proteica principalmente através do processo
de tradução (formação das proteínas nos ribossomos, pela decodificação do RNAm).
Agora, além de possuir uma sinergia por atuarem por mecanismo distintos, tanto
esteroides como GH elevam níveis e receptores de IGF-1, e receptores androgênicos
(observado na próstata de ratos) [3]. Então o GH pode potencializar o efeito do esteroides
por aumentar a síntese de AR (receptor androgênico). Assim o GH poderia aumentar a
eficiência dos esteroides, tanto para hipertrofia, como também por potencializar o efeito
lipolítico dos mesmos no tecido adiposo [4]. Assim, mesmo com o uso de insulina em altas
doses a queima de gordura continua eficiente, e também ocorre um aumento do
metabolismo basal pelo grande aumento da síntese de proteínas. A atividade anabólica e
lipolítica dos esteroides é potencializada com o GH, então a insulina pode provocar um
grande aumento do volume muscular sem favorecer tanto o acúmulo de gordura, como
seria o caso se ela fosse usada isoladamente, ou sem o uso do GH. Veja, que a simples
combinação de insulina e GH não tem quase nenhuma utilidade, porque o poder de
sinergia acontece quando os esteroides estão presentes. Então a grande queima de
gordura que os fisiculturistas atribuem ao GH não acontece quando ele é usado
isoladamente, e isso está de acordo com os estudos. O que o GH faz ao que parece é
potencializar o efeitos dos esteroides, através do aumento da proliferação de receptores
androgênicos.
http://www.duduhaluch.com.br/sinergia-dos-hormonios-gh-insulina-e-esteroides-dudu/
“Uma vez que alguns GHRPs são tão eficazes quanto outros no aumento da GH, mas
diferem nos efeitos sobre o apetite ou sobre a estimulação da ACTH, parece provável que
existam diferenças nos recetores da grelina entre os diferentes tecidos, ou diferenças no
seu funcionamento (por exemplo, com co-factores). Esta é talvez a explicação mais
provável para o fato do GHRP-6 ser eficaz na estimulação do apetite e na recuperação de
tendinites, ao passo que a GHRP-2 estimula menos o apetite e tem menos potencial
cicatrizante [9].”
http://www.duduhaluch.com.br/peptideos-ghrh-ghrps-dudu/
9) DROGAS TERMOGÊNICAS
T3 E T4:
Tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) são os principais hormônios secretados pela glândula
tireoide, e a regulação desses hormônios é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-
tireoide. O hipotálamo secreta o hormônio liberador da tireotrofina (TRH), que estimula a
produção de tireotrofina (TSH) na hipófise, que por sua vez promove o crescimento da
glândula tireoide e a secreção hormonal de T4 e T3. Além disso, as deiodinases na
hipófise e nos tecidos periféricos modulam os efeitos dos hormônios da tireoide por meio
da conversão específica tecidual do T4 em T3, que age mais rapidamente e é três a cinco
vezes mais potente que a T4. Cerca de 33% da T4 circulante é convertida em T3 nos
seres humanos adultos. Apenas 13% do T3 circulante são secretados pela tireoide,
enquanto os outros 87% são formados pela desiodação de T4 [1].
Alguns colaterais incluem: fadiga, aumento do apetite, perda de peso, intolerância ao calor,
sudorese, diarreia, cefaleia, hiperatividade, nervosismo, irritabilidade, labilidade emocional,
insônia, tremores, fraqueza muscular, palpitações, taquicardia, arritmias, aumento da
pulsação e da pressão arterial, insuficiência cardíaca. É por isso que se deve tomar
cuidado ao tomar essa droga ao mesmo tempo com outros termogênicos que afetam os
sistemas nervoso e cardiovascular (como a efedrina e o clembuterol, entre outros). Aferir a
pressão arterial com frequência durante o uso é altamente recomendado, ainda mais se
você mistura outras drogas (como esteroides e estimulantes) durante o uso.
Uma das questões mais preocupantes sobre quem faz uso desses hormônios da tireoide
para fins estéticos é sobre a recuperação da função natural da tireoide após cessar o uso.
A supressão da secreção de TSH por T4 exógena leva a uma atrofia da tireoide. Uma
glândula atrófica responde inicialmente com lentidão ao TSH, e se a supressão de TSH for
prolongada, pode levar algum tempo para a responsividade normal da tireoide normal
retornar (cerca de 1-2 meses) [5, 6]. Esse é um dos motivos porque não recomendo o uso
comum (usuário recreativo de hormônios) para perda de peso, uma vez que seu
metabolismo vai ficar lento após cessar o uso dos hormônios exógenos, fazendo que você
recupere boa parte do peso que perdeu ou mesmo fique pior do que antes (ainda mais se
for num pós-ciclo de esteroides, onde o quadro hormonal favorece perda de massa
muscular e ganho de gordura). Por isso também recomendo que a dose seja reduzida
lentamente, mas só reduza a dose após atingir seu objetivo (uma competição por
exemplo), para evitar uma queda no metabolismo com a redução da dose, prejudicando
sua evolução posterior.
Agora uma informação muito relevante para muitos atletas que fazem uso de T4 exógeno.
Quando o eixo hipófise-tireoide é normal, doses de hormônio da tireoide exógeno que
fornecem menos que a quantidade secretada endogenamente não apresentam efeito
significativo no metabolismo porque há uma redução compensatória da secreção
endógena que resulta da inibição da secreção de TSH, que nos seres humanos é
equivalente a 100-125 mcg/dia. Portanto doses menores que essa em geral não são
eficientes para acelerar o metabolismo, já que apenas substituem a função normal da
tireoide.
A equivalência entre liotironina (L-T3) e levotiroxina (L-T4) é da ordem de 1:3 [7], sendo
então 25 mcg de T3 equivalente a aproximadamente 75 mcg de T4, mas como vimos
doses menores que ~100 mcg de T4 não são eficazes (em seguida você vai entender
porque com T3 é diferente). Os protocolos usuais recomendam que use esses hormônios
na forma de pirâmide para melhor adaptação do organismo, podendo aumentar o T3 e o
T4 a cada ~1-2 semanas em 12,5-25 mcg e 50 mcg respectivamente, iniciando com
~25mcg de T3 e ~50-100mcg de T4 para melhor adaptação e controle dos colaterais. As
doses máximas podem variar bastante, mas em geral não se recomenda passar de 100
mcg de T3 e 300 mcg de T4. Após isso chegar nesses limites você pode manter por um
tempo até atingir seu objetivo e depois ir reduzindo as doses gradativamente para evitar
um crash hormonal muito grande que prejudique ainda mais seu metabolismo.
Quando T4 é feita por via oral, até 80% é absorvido, e a concentração sérica máxima é
atingida duas a quatro horas após a ingestão. Concentração de soro em seguida sobe de
20% a 40%. A meia-vida de T4 é relativamente longa, em cerca de 190 horas (~7 dias).
Uma refeição gordurosa reduz a sua absorção em 40%, e mesmo o consumo de café
reduz a absorção de 27% a 36%. Consequentemente, hormônios da tireoide devem ser
tomados em jejum, com água, 30 a 60 minutos antes do desjejum. Absorção de T3 é de
90%, e os níveis de pico são atingidos uma a duas horas após a ingestão. Concentração
sérica pode aumentar em 250% a 600%. T3 tem uma meia-vida relativamente curta de
apenas 19 horas (~1 dia) [8].
http://www.duduhaluch.com.br/t3-e-t4-dudu/
CLENBUTEROL:
Assim que é exatamente como um estimulante dose Clen (ou efedrina) fazer quando se
estimula os receptores beta? Bem, isso serve para aumentar a temperatura do corpo um
pouco, aumentando a produção de calor nas mitocôndrias, aumentar a sua taxa metabólica
basal e diminui o apetite (1). Isto explica em parte como Beta-2 agonistas estimulam
diretamente as células de gordura e aumento lypolysis (perda de gordura) (1) (13). E também,
porque é um Beta-2 agonista, clembuterol diminui a sensibilidade à insulina (2), infelizmente.
Em um estudo, cavalos receberam uma dose razoável de semi-Clen (pouco mais de 1mcg/lb
x2 por dia) e exercido por 20min, 3x por semana (suponho que eram discípulos Mentzer)
tiveram decréscimos significativos em% de gordura (-17,6%) e massa gorda (-19,5%) na
semana 2, que foi semelhante ao Clen dado aos cavalos que não exercício, em contraste, o
grupo tinha exercido uma resposta FFM diferentes, o que aumentou significativamente (4,4%)
na semana 6 ( 3). 6 ª semana! Aqui está um gráfico que ilustra as mudanças na% de gordura
corporal vivida nos grupos teste vários, seguido por um gráfico mostrando o aumento da Fat
Free Mass vivida pelos mesmos grupos:
Alterações na gordura corporal (% de gordura) ao longo do tempo em clembuterol e exercícios
(ClenEx; A), Clenbuterol só (Clen; B) o exercício, somente (Ex; C) e controle (Con; D) grupos.
Meios com letras diferentes (A e B) são significativamente diferentes.
Alterações na massa livre de gordura (FFM) sobre o tempo em ClenEx (A), Clen (B), Ex (C) e
Con (D). Meios com letras diferentes (ac) são significativamente diferentes.
Acho que esses gráficos mostram os duplo efeitos do clembuterol, mesmo sabendo-se que os
efeitos nos animais são tipicamente mais dramáticos que nos humanos e. Não há ainda
nenhuma dúvida sobre isso, em minha mente Clen irá ajudá-lo perder gordura e ganhar
músculos.
Então Vamos re-examinar o primeiro ponto que eu fiz: Clem vs Clen + exercício produziram
basicamente os mesmos resultados para as primeiras 2 semanas! Isso me diz que a duas
semanas e em duas semanas fora da programação de dosagem Clen está longe de ser ideal, e
se você quiser que o efeito quase anabólico do Clen, ele vai demorar mais de duas semanas
em (6 semanas, aparentemente). Além disso, uma vez que clembuterol sozinho apresenta
resultados semelhantes a clem + exercícios para as primeiras 2 semanas ... por que você
nunca usa um protocolo 2on/2off? Tenha em mente que o animal respostas beta-
agonist/antagonists diferem um pouco dos nossos, mas tenho certeza que você começa a idéia
de que 2on/2off não é um protocolo de tratamento excelente. Se eu estivesse usando
clembuterol, eu estaria com ele por 6-12 semanas em um momento, se eu esperar para obter o
máximo de resultados, mas, certamente, os efeitos mais dramáticos sobre a perda de gordura
parece ser, nas últimas semanas 1-2. As razões para o aumento de massa magra em torno de
6 semanas, apesar de nenhuma mudança em% de massa gorda ou gordura não é fácil de
explicar ... Pode ser que o clembuterol pode aumentar FFM através de outra via nonreceptor
mediada, o que seria muito bom para nós, uma vez que os efeitos anabólicos também seria
aplicável em humanos, apesar do fato de que os animais costumam responder de forma mais
dramática para beta-agonist/antagonists, devido às propriedades receptor .. No entanto,
o Clenbuterol é uma substância lipofílica e pode entrar facilmente no tecido muscular (12), o
que pode indicar um possível mecanismo de trabalho. Talvez isso possa explicar o aumento
significativo da FFM de 13 kg em menos 8 semanas no estudo? Certamente, a síntese protéica
muscular (MPS), deve ser uma parte dela, pois Clen irá aumentar MPS em seu corpo (17) e
Mas ele sequer foi especulado que o efeito de promoção do crescimento de clembuterol pode
ser específico para o músculo e que a droga pode agir de uma forma não-ainda-entendido que
contorna (!) os mecanismos fisiológicos responsáveis pelo controlo do crescimento muscular
(13). Isso pode significar que o clembuterol pode ajudá-lo após explosão "sangria" da sua
formação, contornando os mecanismos usuais de que o anabolismo é experiente! É de notar
que tanto a composição muscular eo tamanho da fibra foi mostrado para aumentar com a
administração de clembuterol (14).
Em qualquer caso, evidente que os resultados que você deseja reproduzir para si mesmo são
aqueles que devem ser adquiridas por exercício + Clen, por seis semanas ou mais. Este tipo de
efeito anabólico dramático não foi confirmado em estudos humanos (8), mas os efeitos
anabólicos do clembuterol em animais (especialmente eqüinos e roedores), os estudos são
claramente muito surpreendente.
Agora que eu lhe disse como Clen é grande, eu vou lhe dizer como levá-la e
Clembuterol apresenta uma eliminação bifásica, o que significa que é tecnicamente reduzida
em seu corpo em duas fases diferentes. Isto não é particularmente importante, já que um
estudo recente demonstrou que para a maioria das intenções e propósitos, as concentrações
de Clen no declínio do corpo com uma vida ½ (aproximadamente) equivalente a 9,2 horas de 7
e outra vez até o máximo de 35 horas depois ( 4) (5). Se você estiver realmente interessado,
porém, Clentecnicamente declina bifasicamente em 10 e 36 horas. Mas, na verdade, em nosso
pequeno mundo, onde usamos ½ vida para nos dizer quando tomar a nossa dose seguinte, o
que diabos está acontecendo para tomar Clen, em seguida, uma dose de 10 horas depois, em
seguida, uma dose 36 horas depois? Nós vamos ficar com o 7-9 horas antes ½ vida para fins
de administração, e ter o nosso Clen cada 3,5-4,5 horas que estamos acordados, parando
cedo o suficiente para ainda ser capaz de ir para a cama. Clembuterol pode, em algumas
pessoas, causar insônia (e como todos os estimulantes, podem causar ansiedade em alguns).
Recentemente, ele se tornou popular para tomar uma dose de clem pela manhã, e é isso para
o dia. Não há nada errado com isso, eu acho, mas eu prefiro não passar por esse tipo de
montanha-russa da sudorese e agitação até que ele desapareceu.
Ciclo de Clenbuterol
Com base na sua taxa de eliminação do corpo, e quanto é normalmente necessário para ser
eficaz para os atletas, minhas recomendações são as mesmas para homens e mulheres. Você
precisa ter 20mcgs ao levantar-se e, em seguida repetir a dose novamente, no final do dia e,
em seguida, mais uma vez naquele dia (se você achar que você pode tolerar os efeitos). Então
você vai começar com 20mcgs e repita a dose mais 2 vezes no mesmo dia se você pode
tolerar ( Efeitos Colateraisirá determinar essa tremedeira, sudorese, etc lados estimulante e
clássico). Então você pode começar a aumentar gradualmente a dose. Pessoalmente, eu não
iria trabalhar o meu caminho até mais de 200mcg/day. 60-120mcg/day é uma dose média. E
manter sua pressão sanguínea ao (ou sob) 140/90, enquantoClen, apenas para ser seguro. Se
você passar por cima disso, a dose mais baixa. Você também quer saber a temperatura do
corpo, ao levantar-se, para a semana antes de começar a tomar o Clen, e depois controlá-lo
(mais uma vez, logo que você acorda) durante seu regime Clen. Quando ele retorna ao nível
de antes que você começou a tomar o Clen, você precisa para começar a tomar o Benadryl ou
Cetotifeno, como a diminuição da temperatura corporal para níveis original indica o efeito
termogênico está começando a declinar.
Clenbuterol também pode causar uma baixa regulação dos receptores de andrógenos nos
testículos e no pulmão, coração e sistema nervoso central dos receptores beta-adrenérgicos
(6). Podendo tornar os esteróides menos efetivos (se houver downregulation receptor de
andrógeno em outros lugares também, então é altamente provável) quando você estiver
em Clen, mas definitivamente fazer Clen menos eficaz que o tempo passa e você continua
tomando. Para neutralizar isso, você pode tomar algumas cetotifeno a cada 3 ou 4 semanas
que permanecem no Clen. É uma receita anti-histimines, por isso vai fazer você sonolento (leve
antes de dormir). Basicamente, a forma como isto funciona é reduzir a atividade dos receptores
beta-2, e restaurar a função do receptor (15).
Outra opção, se você está preocupado com downgrade receptor, tendo Benadryl, em torno de
50-100mgs/night antes de dormir (a cada 3 semanas ou mais, para essa semana). Benadryl é
vendida como um anti-histamínico nos Estados Unidos e / ou um auxílio para dormir em outras
partes do mundo. No entanto, os receptores beta são incorporados na membrana da célula
fosfolipídica. A estabilidade da membrana tem muito o que fazer com o bom funcionamento dos
receptores. Metilação dos fosfolipídeos é estimulada pela ligação de agonistas beta de seus
receptores. fosfolipídeos metilados são estranhas ao organismo, e quando o corpo reconhece
como estranhos, quebra-los com a fosfolipase A2. Isso muda a estrutura da membrana externa
que resulta na dessensibilização dos receptores beta. Por outro lado, agentes que inibem a
fosfolipase A2 dessensibilização lenta.
Os fármacos catiónicos ampiphylic são conhecidos por sua capacidade de inibir a fosfolipase
A2. Benadryl (difenidramina) é uma droga catiônica ampiphylic.
Ergo, Benadryl retarda a dessensibilização dos receptores beta (ou seja, os Upgrades) por
inibição da fosfolipase A2, que é a enzima que degrada fosfolipídeos metilados, e essa ação,
por sua vez mantém a membrana de fosfolipídio estável, e isso os receptores continuam
funcionando corretamente. (7). Isto irá permitir que você use Clen por muito tempo e ele ainda
vai ter os mesmos efeitos. Além disso, desde Benadryl é um anti-histamínico, e as histaminas
tendo um efeito direto sobre a beta-adrenérgicos (não apenas beta-2, mas todas elas), usando
um anti-histamínico terá um efeito directo na redução da estimulação de receptores beta- (16),
e, portanto, upregulating sua beta-receptores.
A efedrina
Para dissipar este mito, vamos examinar a efedrina por um segundo. Lembra quando disse que
usando clembuterol para estimular a receptores beta-2 é como bater um prego com um
martelo? Bem, a efedrina é como um martelo, que bate a beta-2 e tudo ao seu redor. Isso
porque não é seletivo, mas sim estimula outros receptores a um grau tão grande assim.
Enfim, um desses receptores que atinge a efedrina é o beta-2 (é. .. o mesmo que Clen). Como
você pode ver no gráfico abaixo (efedrina é representado pelos círculos sólidos), que reduziu
Beta-2-AndrenergicReceptor (o que chamamos, em laymens termos, a "Beta-2 receptor"), os
níveis de 32% do controle nível após 24 horas. Leia isto novamente:
Efedrina, neste estudo, reduz os níveis de beta-2 receptor de 32% do controle após 24 horas.
Além disso, ter em mente que o Clenbuterol tem alguns efeitos colaterais. Não é grande para o
seu coração e pode causar alguns problemas lá (alargamento dos ventrículos, etc), mas a
maioria dos estudos mostrando Clen para causar problemas do coração são com os animais, e
mesmo que a dosagem é quase igual ao que os seres humanos ter (em alguns estudos, dentro
dos limites daquilo que poderia ser o dobro de uma grande dose humana ...) é importante
lembrar que os animais têm mais beta-2 receptores e causam cadeias determinado evento que
beta seres humanos-2 receptores podem não. Clembuterol pode causar hipertrofia cardíaca e
necrose cardíaca (morte celular) em algum grau, em alguns casos. Novamente, porém, muitos
estudos mostrando os mais significativos, e possivelmente irreversíveis problemas do coração
estão com mg de dosagem. Nós, seres humanos tomam doses medidas em mcg.
Se queremos duplicar essas "theraputic" níveis de Clen visto nos estudos mais conservadoras,
nós ainda estaríamos tendo 1mcg/lb pouco mais de peso corporal, duas vezes por dia. Eu
sugiro um pouco menos da metade do que a dose, no entanto.
Problemas de desempenho com Clen também variam. Alguns estudos mostram redução de
exercício (cardiovascular), o desempenho com clembuterol (9), enquanto outros mostram
que Clen pode aliviar asma induzida pelo exercício (10)! Claramente, esse composto vai ter
efeitos diferentes em pessoas diferentes, e eu suspeito que muito do que é esportes
específicos. Muitos bodybuilders clem afirmam que torna difícil para eles fazer cardio, mas eu
posso jogar um jogo cheio de rugby sobre ele. Você precisa descobrir como ele afeta você, e
adequar a sua dose pessoal.
Finalmente, isto traz-me à questão dos grampos enquanto Clen. Eu não obtê-los. Meus amigos
não obtê-los. A maioria de nós são os atletas que usam Clendurante a temporada, bem como
fora da temporada, e um dos meus amigos, mesmo alega que lhe dá mais "vento" (resistência
cardiovascular). Tome bastante água em todos os dias e você deve ser fino. Se você estiver
realmente interessado, pode levar alguns minerais extra e taurina, uma vez que esgota
o Clen taurina (11), mais fazer se não todos os beta-agonistas. Eu não tomo nada mais do que
meus habituais vitaminas e minerais.
http://pt.steroid.bz/clenbuterol
SALBUTAMOL (ALBUTEROL):
Este material é Clenbuterol 's irmão menor qualidade. Essencialmente, ele tem todos os efeitos
do Clenbuterol, mas na verdade pode ser melhor para os atletas. Veja, quando Clen tem um
efeito muito duradouro no organismo, Albuterol realmente tem um relativamente curto ativa
e Half-Life . Uma vez que sabemos que podemos esperar de todos os divertidos efeitos de
queima de gordura Clen tem, quando se utiliza Albuterol, vamos 's, dê uma olhada em alguns
dos efeitos mais interessantes que ' s tinha a força.
Não ve 'também foi mais do que algumas queixas de atletas Clen causando a perder o fôlego,
especialmente aqueles cujo esporte exige um maior VO2 max que a maioria. Albuterol, talvez
devido à sua curta Half-Life , não pode ter esse efeito deletério (1) e, portanto, pode realmente
ser uma escolha mais eficaz para os atletas, embora não bodybuilders, que podem se
beneficiar de Clen 's duradouro efeito lipolítico.
http://pt.steroid.bz/albuterol
EFEDRINA:
[NOTA: sempre que eu falo sobre tomar efedrina, suponha que eu também estou falando
sobre a cafeína]. Efedrina tem realmente se tornado o mainstream ao longo dos últimos
anos. Com a ofensiva de Metabo-quaisquer que sejam os produtos em todos os shoppings
e supermercado, donas de casa de quase todos nos Estados Unidos estão sobre ela. Hoje
mesmo o termo “termogênica” é uma palavra familiar. No entanto, os fisiculturistas foram
os primeiros a colocar efedrina para uso generalizado e permanece até hoje como uma
das nossas ferramentas mais importantes na preparação do concurso.
Apesar da ampla utilização de efedrina, o conhecimento sobre como funciona e qual a
melhor forma de usá-lo é raro. Até mesmo fisiculturistas, que deveriam saber melhor, levá-
la a esmo, sem qualquer lógica ou razão para o seu esquema de administração. Claro, a
maioria entender a relação sinérgica 1:10 de efedrina para cafeína, mas há muito mais que
pode ser feito para aumentar ainda mais a sua eficácia.
Sua dieta também irá fazer a diferença nos efeitos que a efedrina vai produzir. A insulina
impede a lipólise. A insulina tem sido demonstrado para inibir a lipólise de uma forma 3-
quinase (PI3K) e fosfodiesterase 3B (PDE3) fosfatidilinositol-dependente e para estimular
a fraccionada re-esterificação dos ácidos gordos livres (AGL), resultando na inibição da
libertação de FFA (1, 2). Mesmo na presença de efedrina e / ou a noradrenalina, uma dieta
rica em carboidratos irá reduzir os efeitos mobilizadoras de gordura de efedrina. Sendo
este o caso, eu geralmente recomendo uma dieta baixa em carboidratos para obter o
máximo de efeitos da efedrina e cafeína. Tenha em mente, entretanto, que ao longo do
tempo, seu corpo não responde tão bem à efedrina quando em uma dieta baixa em
carboidratos. Isso não deve surpreendê-lo, considerando a sua taxa metabólica (refletindo
atividade SNC) vai cair como um Led Zeppelin em uma dieta baixa em carboidratos de
qualquer maneira. Assim, um carb up periódico é útil para manter as propriedades
termogênicas da efedrina em alta. Um carb up não deve durar mais de 2 dias. Eu posso
ser ajudá-lo para manter baixo teor de gordura durante estes dois dias, ou se você deve
comer gordura, certifique-se que é n-3 e / ou n-6 ácidos graxos.
Você pode ter ouvido o Clenbuterol evita perda muscular durante uma dieta. Isto é
verdadeiro. Beta-adrenérgica pode preservar a proteína muscular. Se você perguntar ao
seu bodybuilder média, eles costumam dizer que na verdade Clenbuterol salva muscular,
mas efedrina não. Eles estão errados, é claro. Em estudos de medição da composição
corporal, bem como perda de peso, a efedrina mostrou a capacidade de prevenir a perda
de tecido magro (3). Em alguns pequenos estudos duplamente cegos com duração de oito
semanas, dois grupos de mulheres obesos foram administradas efedrina 20 mg, com 200
mg de cafeína (E + C) ou placebo (P) três vezes por dia. Depois de oito semanas a perda
de peso não foi significativamente diferente entre os grupos, mas a E + C grupo perdeu 4,5
kg de gordura corporal e mais 2,8 kg menos gordura em massa livre (FFM). Isto é uma
diferença de mais de seis libras em oito semanas. A diminuição esperada de 24-horas
gasto de energia (EE) observado no grupo P foi de 10% no dia 1 e 13% ao dia 56, mas foi
de apenas 7% e 8% no grupo tratado. Quanto maior for a EE no E + C grupo foi
inteiramente coberta por oxidação de gorduras.
Não é nenhum segredo que Clenbuterol tem potentes efeitos anabolizantes em animais,
quando utilizado em doses em torno de 4 mg por kg de peso corporal. O que parece ser
um segredo é que este efeito é dependente da activação longa e estável Clenbuterol sobre
os receptores beta (4). A meia-vida de Clenbuterol é entre 34-35 horas. Todos os
agonistas beta outros que foram rotulados ineficaz para a preservação ou mesmo a
construção muscular tem meia-vida muito mais curta, em torno de apenas 6 horas. Tem
sido demonstrado no entanto, que quando se infundir agonistas beta com meias-vidas
curtas, pode provocar a mesma actividade anabólica (4). A razão é porque infusão
contorna o problema meia-vida de todos juntos, proporcionando um fluxo constante de
agonista para os receptores beta-.
Então, o que tudo isso tem a ver com efedrina? Bem, efedrina também tem um muito curta
meia-vida, apenas cerca de 3-4 horas. Tenha em mente que isso não significa que os
níveis de efedrina são de alta para as horas cheias 3-4. Na realidade, eles atingirão o pico
no início e depois começam a diminuir muito rapidamente. Então se você está tomando
efedrina a cada 4 horas, os níveis são muito baixos para a maior parte do tempo. Qual a
solução? Simples. Tome efedrina pelo menos a cada 2 horas. Você vai encontrar em fazê-
lo que você não obter os montes e os vales no seu humor também. NOTA: se estiver a
tomar 20 mg de efedrina com 200 mg de cafeína a cada 4 horas, você deve metade da
dose para levá-lo a cada 2 horas. Dessa forma, ainda estiver tendo a mesma quantidade
total ao longo do dia. Você vai se surpreender com a mudança tão pequena pode melhorar
drasticamente a experiência e resultados do uso de efedrina e cafeína.
– Mantenha carbos baixo enquanto estiver usando efedrina. Insulina contra-age os efeitos
da efedrina e, em última análise impedir a perda de gordura se carboidratos continuam a
ser demasiado elevado. Isso não significa que você deve ir em uma dieta cetogênica. Se o
total de calorias são baixos o suficiente, carboidratos tornam-se menos de um problema.
Mas se você está tentando manter musculos, diminuindo as calorias apenas ligeiramente,
os carboidratos vão sabotar a ação da efedrina.
– Efedrina e Clenbuterol tem dois mecanismos diferentes, mas semelhantes de ação. No
entanto, não utilize clenbuterol e efedrina, ao mesmo tempo, ou mesmo de uma maneira
alternada. Ambas as drogas funcionam através do receptor beta-adrenérgico, no entanto,
Clenbuterol irá desligar-receptores beta dentro de algumas semanas. Tomando efedrina
em que o tempo vai fazer pouco para você. Melhor usar efedrina desde o início de sua
dieta, apenas a mudança para Clenbuterol não mais de 3 semanas fora do concurso.
– A fim de obter o máximo benefício a partir da efedrina na perda de massa muscular,
ajustar o seu esquema de administração a cada 2 horas. Isto irá aumentar a duração e
consistência do beta-adrenérgico atividade. Ter a certeza de ajustar a quantidade de tomar
cada vez, a fim de manter a quantidade total levado ao longo de um dia. Por exemplo, em
vez de tomar 20 mg de efedrina e 200 mg de cafeína 3 vezes ao dia, tomar 10 mg de
efedrina e 100 mg de cafeína 6 vezes ao dia.
TRADUÇÃO: DUDU
Artigo original:
https://thinksteroids.com/steroid-profiles/ephedrine/
IOIMBINA:
A razão pela qual a inibição da alfa adrenérgicos funciona tão bem em termos de
promover a perda de gordura é que é responsável pela regulação da lipólise
durante os tempos que são corpos estão em repouso e não durante a atividade
extenuante, ou seja, a maior parte do dia. Portanto, estimulando o mecanismo que
nos permite queimar gordura durante a maior parte do dia, tornam-se ainda mais
eficiente na queima de gordura. Curiosamente, também é verdade que a maioria
dos homens têm uma maior proporção de receptores adrenérgicos alfa na gordura
corporal que eles têm nas suas áreas abdominais, enquanto as mulheres têm uma
maior proporção de gordura corporal em torno de seus quadris e coxas. Este seria
um bom presságio para aqueles indivíduos que têm problemas para reduzir seus
depósitos de gordura nessas áreas que são aparentemente universal entre os
sexos.
Para além dos efeitos que a ioimbina tem sobre a lipólise, que também tem sido
utilizada com sucesso para tratar a disfunção sexual em homens (1) e pode ajudar
a excitação sexual em mulheres, se combinado com a L-arginina do glutamato (2),
uma vez que é um vasodilatador. Também tem sido mostrado para elevar
ligeiramente os níveis de testosterona em machos (3), no entanto, este aumento é
negligenciável. Há também relatos de alguns usuários que experimentam um
aumento da "bomba" no ginásio durante o uso do suplemento, no entanto, claro,
não há nenhuma pesquisa científica ou estudos para corroborar esta afirmação.
Use / Dosagem
Por esta razão, parece óbvio que os usuários precisam para o seu ciclo de uso de
ioimbina. Como não existem estudos que sugerem a forma mais eficiente de fazer
isso, é principalmente para o usuário a experimentar com o método mais eficaz
para ser usado.
http://basskilleronlinebr.blogspot.com.br/2014/09/perfilioimbina-ou-yohimbine.html
DNP:
2,4-dinitrofenol
DNP foi introduzido pela primeira vez ao mundo do fisiculturismo por Dan Duchaine. No final
dos anos 90, o corpo edifício revista Muscle Media 2000 foi oferecer este tratamento especial
para quem subscreveu a sua revista. Se você se inscreveu, você tem um monte de cassetes
de áudio contendo entrevistas com especialistas 10 fisiculturismo. Essas fitas de entrevistas
com destacados especialistas musculação, e tenho certeza que eles foram muito interessantes.
Eu só ouvia a dois deles, e os outros oito recolheu poeira em uma gaveta em algum lugar no
meu quarto, eu tenho certeza. Mas um dos dois eu escutei uma entrevista com Dan Duchaine
sobre ele, que terminou com ele prometendo dizer a musculação mundo sobre uma nova
substância que iria revolucionar o mundo do bodybuilding. Rápido para a frente um ano, e
havia uma questão em MM2K pedindo-lhe para deixar o gato fora do saco.
O que ele fez foi dizer-nos sobre DNP. Desde então, temos muito mais experiência com isso,
devido ao feedback de bodybuilders que usaram, e descobri a dose ideal e como a partir de
tentativa e erro. A primeira coisa que vou dizer sobre DNP é a primeira coisa que o Sr.
Duchaine disse sobre ele:
DNP é perigoso
Se você estragar a usá-lo, você pode ficar cega, ou acabam no hospital em uma cama de gelo
receber enemas de água gelada, como os médicos tentam desesperadamente fazer a
temperatura do seu corpo suado amarelo e voltar para baixo. E não, eu não estou brincando.
No lado positivo, muito poucas pessoas tenham morrido de usar DNP, embora continue a ser
uma possibilidade distinta, como algumas mortes DNP têm sido relatados. (14) (23)
Fora do mundo do Bodybuilding, DNP é usado para fazer certas tintas, quebrar uma cápsula do
mesmo e você verá que a cor distinta chegar em suas mãos é quase impossível de se lavar.
Também pode ser usado como fungicida, herbicida e inseticida. Antes disso, no início da de
1900 foi utilizado como explosivo.
Claramente, este é o material que você não quer tomar de ânimo leve.
DNP obras de desacoplamento da fosforilação oxidativa, o que aumenta a temperatura do
corpo e da taxa metabólica (1). Síntese de ácidos graxos no tecido adiposo requer a
cooperação de enzimas mitocondriais e citoplasmática. Mitocôndrias liberam a energia das
moléculas dos alimentos e transformar a energia em forma utilizável através da produção de
ATP. ATP é a principal transportadora de energia dentro de suas células, as células morrem e
mais rapidamente na ausência dele. ATP nos poderes vez seus músculos. O que DNP tem a
ver com tudo isso? DNP ATP esgota o músculo (4), exigindo, portanto, sua mitocôndria para
converter mais energia das moléculas dos alimentos e, assim, criar mais ATP para substituir o
que foi perdido. Isso faz com que o seu corpo a usar mais energia para fazer qualquer coisa de
passear o cão para £ 315 benching. Além disso, desde que os níveis celulares de todos estes
metabólitos dependem da eficiência de conversão de energia mitocondrial, um vazamento de
prótons mitocondrial via proteínas de desacoplamento (UCPs) pode modular a síntese de
ácidos graxos (8). Paradoxalmente, a DNP inibe a contração muscular, ainda que acelera a
ATPase da miosina atividade isolada (13). ATPase é a enzima que faz com que moléculas de
ATP para liberar a energia que elas armazenam, e miosina é uma proteína que (juntamente
com a actina) é responsável tanto pela contração muscular e relaxamento.
Tudo isso me diz que seu corpo precisa para criar mais energia do que o habitual para
acompanhar as demandas DNP está colocando sobre ela. Além disso, terá que usar mais do
alimento que você tomar para produzir essa quantidade de energia necessária, e menos do
que a comida para criar e armazenar gordura. Na verdade, você vai começar usando a gordura
armazenada como energia para atenuar o défice de energia cria DNP. Eu vi estudos com
animais, onde um aumento de 60% da taxa metabólica é conseguido com o uso de DNP (9),
apesar de eu achar que nos seres humanos, a taxa pode mesmo ser mais elevado. Minha
especulação é que o uso DNP bom nos seres humanos podem net um aumento de 40-80% na
TMB (taxa metabólica basal). Isso é tudo de hipermetabolismo, ou o aumento do metabolismo
ou a necessidade do seu corpo a usar mais energia para realizar tarefas.
Então o que acontece quando seu corpo necessita de mais energia para fazer as mesmas
coisas que hoje ele fez ontem? Você perde mais gordura do que você fez hoje de manhã ...
neste caso, muito mais. O que mais? Você cansa mais rapidamente as suas lutas corpo a
converter alimentos em energia. Sua resistência vai sofrer. Seu poder de permanência no
último poucos representantes de um conjunto desaparecerão. A sua capacidade para
completar a mesma quantidade de jogos que você fez ontem, com a mesma intensidade e os
pesos irão sofrer. Mas isso não parece muito de um grande negócio para você no momento,
porque você provavelmente não terá muito de uma "bomba" em todos os exercícios do que
você está completando DNP porque reduz a quantidade disponível de glicogênio nos músculos
(4) (5) (6). DNP também irá aumentar sua taxa de ventilação, como os pulmões tentam obter
oxigênio para os músculos (16). Seu sangue estará movendo-se um pouco mais lento do que o
habitual, como DNP irá aumentar a viscosidade (espessura) do mesmo. Basicamente, será
preciso aumentar o seu corpo para o oxigênio, bem como sua viscosidade do sangue (3), e que
quase duplica a taxa de consumo de oxigênio nos músculos (11). Assim, seu corpo terá de
trabalhar muito mais para oxigenar o sangue, e depois transportá-lo para trabalhar os
músculos. O débito cardíaco, então, aumentar proporcionalmente a esta nova taxa de consumo
de oxigênio (15). Se você é um atleta, você vai jogar como lixo, porque a DNP de todas as
coisas que eu acabei de mencionar. Por estas razões, eu vejo isso como muito útil para um
fisiculturista (que só tem a estética com que se preocupar, e não a capacidade funcional ou de
desempenho), mas não é muito útil para um atleta. Se (e este é um grande se), você está mal
fora de forma e de gordura antes que você tenha acampamento de treinamento pré-temporada
para o esporte, então eu suponho que você pode tentar usar este material para perder peso
rápido. Mas com toda a honestidade, um ciclo de 20 dias de DNP, não menos de um mês
longe do campo de treinamento é tudo que eu tinha risco. Você vai perder algum peso, e só
tem que mantê-lo desligado por um mês até o início do campo de treinamento. Eu realmente
quero salientar, porém, que este material é uma escolha extremamente pobres para uso por
um atleta. E lembre-se que a parte que te falei anteriormente, sobre a DNP inibir a contração
muscular? Sim, isso vai fazer você mais fraco, também.
DNP perda de gordura
Falando sobre a obtenção de mais fraco, menor será DNP da tireóide (T3) e os níveis de
Hormônio Estimulador da Tireóide (7). Níveis mais baixos de tireóide são correlacionados
positivamente com a letargia (cansaço) e fraqueza muscular. Portanto, é bastante justo dizer
que, assim como DNP faz você perder a gordura através de vários mecanismos, é tão justo
dizer que ele vai fazer você se sentir como lixo por meio de diversos mecanismos. Não me
interpretem mal, nem toda a gente se sente um lixo total em DNP, mas é de longe o efeito
colateral mais comum do que eu ouvi, ao lado de mau hálito. Não, realmente. Ah, e eu quase
esqueci amarelo (ish?) Suor eo odor de corpo que é brutal. Então há esse gosto estranho na
boca. Pelo lado positivo, nós estamos falando sobre a perda de gordura de quase meio quilo
por dia 1lb/day (), quando DNP é bem utilizado.
Um dos efeitos colaterais mais preocupantes do uso de DNP, é a habilidade para causar
problemas de visão (19) (20). Realisticamente, você deve estar certo, se você manter o seu
doses ea duração da utilização razoável.
Um monte de efeitos colaterais (pelo menos os mais perigosos, incluindo os associados com
problemas de visão) devem ser tratadas antes de eu lhe dizer o quanto você pode usar DNP, e
por quanto tempo. Primeiro de tudo, você vai querer certificar-se de que você está tomando em
carboidratos suficientes. Sim, isso mesmo, a dieta cetogênica (dieta sem carboidratos that'sa,
essencialmente) é muito perigoso considerar com o uso de DNP. Na verdade, eu recomendo
tomar em uma boa quantidade de carboidratos, após os treinos, pelo menos 1-2g/kg de peso
corporal. O metabolismo da glicose é reforçada em menos de uma semana (21), e eu estou
desconfiado de privar seu corpo de carboidratos durante o uso DNP. Todos estes carburadores
extra vai fazer você suar mais, como o seu corpo literalmente queima-los. Eu ainda digo que
você pode tomar em carboidratos como muitos como você deseja e e você vai querer um lote
(low-carb cravings são um efeito colateral do uso DNP).
A outra coisa que você deseja usar é o piruvato, que no mínimo terá propriedades
occularprotective (sim, eu fiz essa palavra para cima, e isso significa algo que protege seus
olhos) (22). Piruvato também terá outros efeitos interessantes sobre o seu corpo a capacidade
de produção de energia, mas aqui estamos principalmente preocupados em não desenvolver
cataratas ou flutuadores em nossa visão.
Felizmente, a pressão arterial, DNP não é particularmente difícil em seu coração, ou o fígado.
A única razão que você vai experimentar aumentos do débito cardíaco é como uma resposta
ao aumento da ventilação DNP fará enquanto estiver exercendo qualquer tipo de força
muscular, e mesmo assim não é particularmente perigosa (3) (6) (11) (15). A maioria dos
usuários DNP sentir este efeito apenas vagamente, certamente nada comparado ao que
poderia ser experimentado com o uso de efedrina, ou talvez até mesmo a cafeína. Então, nós
estamos realmente lidando apenas com a redução dos valores de tireóide e problemas de
visão possível. Oh e essa coisa de morte e traquinas "e
Até agora, sabemos que precisamos para manter alguns carboidratos no nosso corpo, e tomar
algumas piruvato. Eu só posso supor que você também vai tomar um multivitamínico / mineral
enquanto estiver usando DNP, apenas para manter todas as nossas bases cobertas. Há
também algumas boas razões para tomar um suplemento de energia com o uso de DNP, uma
vez que a seiva de energia fora de você. Eu recomendo algo na parte da manhã, e pré-treino,
como um seguro contra o mínimo sentimento muito cansado o tempo todo. Além disso, você
quer tomar alguma T3 com o DNP, por causa da habilidade acima DNP de menor conversão
de T4 em T3, 50-100mcgs/day deve bastar. Taurina e potássio são adições popular a um ciclo
de DNP por muitos usuários experientes e não podem ajudar mas, se grampear torna um
problema, então eles poderiam ajudar. Porque nós nunca sequer considerar o uso de DNP e
não tendo em água suficiente, certo? Sugiro a ingestão de água ser mantida obscenamente
altos e, como perto de dois litros por dia, como você pode começar.
Portanto, agora que você sabe tudo sobre DNP, e como evitar a maioria dos negativos efeitos
colaterais , eu vou te dizer o quanto tomar. De minha pesquisa, eu diria 2mgs/kg-5mgs/kg é o
ideal. Se eu fosse usar esse material pessoalmente, eu ficaria na extremidade baixa do que,
mas estou ciente de que o "Underground Standard" é 600mgs/day. Isso é ainda uma dose
razoável de segurança, para a maioria. Eu também vou dizer que se eu pessoalmente
uso DNP, gostaria de limitar o seu uso a menos de três semanas, 20 dias é maior do que eu
estou recomendando confortável.
Comprar DNP
Mesmo em alta (ish) dose, este material é muito barato, o laboratório subterrâneo mais popular
para este material vende-lo por cerca de um dólar por comprimido de 200mg, então você está
olhando $ 20-60 para perder 10-20lbs de gordura. É uma pechincha, por qualquer padrão, se
você fizer isso corretamente e com segurança.
http://pt.steroid.bz/dnp-dinitrophenol