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TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

POF.A. ANA PAULA RAMOS GONÇALVES


A decomposição das substâncias ativas nas formas
farmacêuticas ocorre de várias vias de degradação, tais
como, hidrólise, oxidação/redução, racemização,
descarboxilação, clivagem de anéis ou fotólise
(LACHMAN, LIEBERMAN & KANING, 2001).

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São processos que classificam a degradação química de
medicamentos, os quais podem afetar a estabilidade
dos fármacos em produtos líquidos, sólidos e
semissólidos devido aos diferentes efeitos que os
adjuvantes dessas formas farmacêuticas e os diferentes
fatores do meio ambiente podem ter sobre a
estabilidade química e física de preparações
farmacêuticas (MOLLICA et al., 1978).
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POF.A. ANA PAULA RAMOS GONÇALVES
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POF.A. ANA PAULA RAMOS GONÇALVES
DETERMINAÇÃO DE
PESO APARENTE
Pode-se seguir os seguintes procedimentos para a determinação do volume
aparente:

“Pesar a quantidade de matéria-prima, correspondente ao pedido [receita


médica], em proveta graduada” (BENETTI, 2010). Pinheiro (2008) sugere utilizar
proveta de pequeno diâmetro, como de dez mililitros;

“Elevar a proveta a uma altura de 2 cm e soltá-la, deixando-a bater na bancada.


Verificar o volume e escolher o tamanho da cápsula correspondente ao mesmo”
(BENETTI, 2010);

“A densidade aparente é obtida ao se dividir a massa correspondente do pó pelo


seu volume aparente e é expressa em g/mL (PINHEIRO, 2008).”
Determinação do volume aparente e escolha do
tamanho da cápsula

Para escolha correta do tamanho da cápsula a ser


utilizada, faz-se necessário realizar previamente a
determinação do volume aparente do pó, através da
conversão da unidade de massa, grama para volume,
mililitro (PINHEIRO, 2008). O volume aparente do pó
pode ser verificado utilizando uma proveta graduada
(BENETTI, 2010; FERREIRA, 2008; PINHEIRO, 2008).
Os tamanho dos invólucros podem variar de acordo com a Tabela 1, no entanto, Allen Jr.,
Popovich e Ansel (2007 apud PINHEIRO, 2008) informam que os volumes podem variar
conforme o fabricante.

Tabela 1 – Volume das cápsulas duras – Pinheiro – 2008

N° da cápsula 000 00 0 1 2 3 4 5

Volume (mL) 1,40 0,95 0,68 0,50 0,37 0,30 0,21 0,13
DETERMINAÇÃO DE
VOLUME APARENTE
Pode-se seguir os seguintes procedimentos para a determinação do volume
aparente:

“Pesar a quantidade de matéria-prima, correspondente ao pedido [receita


médica], em proveta graduada” (BENETTI, 2010). Pinheiro (2008) sugere utilizar
proveta de pequeno diâmetro, como de dez mililitros;

“Elevar a proveta a uma altura de 2 cm e soltá-la, deixando-a bater na bancada.


Verificar o volume e escolher o tamanho da cápsula correspondente ao mesmo”
(BENETTI, 2010);

“A densidade aparente é obtida ao se dividir a massa correspondente do pó pelo


seu volume aparente e é expressa em g/mL (PINHEIRO, 2008).”
Para escolha correta do tamanho da cápsula a ser utilizada,
faz-se necessário realizar previamente a determinação do
volume aparente do pó, através da conversão da unidade de
massa, grama para volume, mililitro (PINHEIRO, 2008). O
volume aparente do pó pode ser verificado utilizando uma
proveta graduada (BENETTI, 2010; FERREIRA, 2008;
PINHEIRO, 2008).
TAMANHO INVÓLUCROS CÁPSULAS
Nº CÁPSULA

000 00 0 1 2 3 4 5

1,40 0,95 0,68 0,50 0,37 0,30 0,21 0,13

VOLUME
Nota: Os volumes variam de acordo com o fabricante (ALLEN JR, POPOVICH, ANSEL, 2007).
A preparação das cápsulas gelatinosas duras, portanto, consiste no
preenchimento dos invólucros, sendo necessário selecionar o de
capacidade adequada ao volume ocupado pela massa da substância
a ser acondicionada.

• a quantidade do ativo prescrita não é suficiente para preencher o


invólucro completamente;
• adição de excipiente para boa homogeneidade durante o
enchimento, facilidade na manipulação, aumento da estabilidade
da formulação e até mesmo por razões estéticas.
Essa diluição deve ser executada de forma que o volume
aparente da mistura de pó obtida permita encher
perfeitamente os invólucros escolhidos, veiculando a
quantidade de fármaco pretendida por dose.
Depende de três fatores: da escolha dos invólucros, do
método de mistura e enchimento e das características do
produto a ser encapsulado, sendo nestas etapas do
processo de manipulação a maior incidência de desvios da
qualidade.
(PRISTA et al., 2002; STULZER e TAGLIARI, 2006; ALLEN JR, POPOVICH, ANSEL, 2007)
Determina-se o volume aparente do pó a ser acondicionado medindo,
numa proveta graduada de pequeno diâmetro, normalmente de dez
mililitros, o volume ocupado por 1 grama do pó. A densidade
aparente é obtida ao se dividir a massa correspondente do pó pelo
seu volume aparente e é expressa em g/mL. A escolha do tamanho da
cápsula é feita pela soma das densidades aparentes de todos os
componentes da formulação (PRISTA et al., 2002).

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