Propaganda nazista é o termo que descreve a poderosa
propaganda psicológica na Alemanha Nazista. Baseava-se num discurso populista que visava que os judeus e outras minorias eram a fonte dos problemas econômicos da Alemanha. A propaganda nazista também teve temas comuns entre os países em guerra: a iminente derrota dos seus inimigos, a necessidade de segurança, etc. A propaganda teve uma tentativa coordenada para influenciar a opinião pública através da utilização de meios de comunicação de massas como a arte, música, teatro, filmes, livros, rádio, material educacional e imprensa.
Na guerra, o objetivo da propaganda é sempre provocar o ódio.
Quando subiu ao poder em 1933, Hitler estabeleceu um Ministério da Propaganda dirigido por Joseph Goebbels. Os objetivos do ministério eram assegurar que a mensagem nazi fosse espalhada e Goebbels, tinha duas tarefas principais: assegurar que ninguém na Alemanha lia ou via ideias contrárias ao Partido Nazi e assegurar que as ideias Nazis fossem expostas da maneira mais persuasiva possível. Produzia filmes emocionantes divulgando o nazismo. Neles mostrava uma Alemanha melhor, próspera e feliz com a supremacia da raça ariana. A função da propaganda e o uso dos meios de comunicação de massa foram cruciais nesse processo.
O uso massivo do rádio como mecanismo ideológico, atingiu a mesma
importância que a imprensa já tinha atingido e os alemães souberam usufruir o potencial disseminador do novo meio. Cartaz de propaganda nazista adverte os alemães sobre os perigos dos "subumanos" do leste europeu. Alemanha, data incerta.
Modelo de Lasswell
Harold Dwight Lasswell (1902 — 1978) foi um sociólogo, cientista
político e teórico da comunicação estadunidense. É considerado um dos fundadores da psicologia política.
Lasswell estudou a campanha governamental americana que
fez alterar a opinião pública nacional de uma posição anti guerra para uma de pró guerra contra Alemanha durante a primeira guerra mundial, através dos meios de comunicação de massa e propaganda excessiva. Nesse estudo ele percebe que a propaganda é um utensílio essencial para a gestão governamental da opinião.
Em 1922 começou a dar aulas de ciências políticas e foi nessa época
que focou os seus estudos nas relações entre política, psicologia e comunicação, tomando como objeto a propaganda e a importância dos meios de comunicação de massas em termos políticos. Em 1927 nasce o famoso livro de Lasswell “Propaganda Technique in World War” onde aponta 5 estudos cruciais para a compreensão da mensagem mediática:
- o estudo do emissor – quem?
- o estudo da mensagem – diz o quê? conteúdo da mensagem
- o estudo do canal – através de que canal?
- o estudo do receptor – a quem?
- o estudo dos efeitos – com que efeito? análise da audiência e reflexos na sociedade
A partir das respostas das tais perguntas, a mensagem era
caracterizada como clara e completa. As suas premissas para descrever o processo de comunicação de massa eram: a) processos assimétricos com um emissor ativo, que produz o estímulo e uma massa passiva que reage ao estímulo; b) a comunicação é intencional e tem por objetivo um efeito já determinado (manipulação); c) os papéis Comunicador/Destinatário são isolados e independentes das relações sociais