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CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, no dia 31/10/1902. Ele
já foi poeta, farmacêutico, contista e cronista brasileiro, e é considerado por muitos o poeta
brasileiro mais influente do século XX. Carlos foi um dos poetas da segunda geração
do modernismo brasileiro, ao lado de Oswald de Andrade.

Estudou em uma escola chamada Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, e também já


estudou no Colégio Anchieta, em Nova Friburgo. Se formou em farmácia pela Universidade
Federal de Minas Gerais. Juntamente com Emílio Moura, fundou “A Revista”, que tinha como
objetivo divulgar o modernismo no Brasil.

Em 1925, se com Dolores Dutra de Morais, e com ela teve dois filhos. São eles Carlos
Flávio (que viveu apenas meia hora, e a quem é dedicado o poema "O que viveu meia hora")
e Maria Julieta Drummond de Andrade.

Em 1930, publicou sua primeira obra poética, que se chama “Alguma Poesia”.

Dez anos depois, ingressou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e dirigiu um jornal do
seu partido no Rio de Janeiro. Ele chegou a entrevistar Luis Carlos Prestes quando ele estava
preso.

Em boa parte de sua vida, ele foi um funcionário público, mesmo já tendo começado a
escrever. Além de poesia, produziu livros infantis, contos e crônicas. As memória da cidade natal
de Drummond influenciaram em sua obra, que possuem dialetos e características mineiras.

Carlos escreveu até o dia de sua morte (17/08/1987). Seu falecimento se deu por
insuficiência respiratória e por infarto do miocárdio.

Poesia de Drummond

Drummond herda a liberdade linguística, o verso livre, o metro livre, as temáticas


cotidianas de um modernista, mas vai muito além disso. “A obra de Drummond alcança [...] um
coeficiente de solidão que o desprende do próprio solo da história, levando o leitor a uma
atitude livre de referências, ou de marcas ideológicas, ou prospectivas”. (Alfredo Bosi)

A poesia de Drummond pode se dividir em três atitudes:

 Eu maior que o mundo — poesia irônica


 Eu menor que o mundo — poesia social
 Eu igual ao mundo — poesia metafísica

Temos também a poesia política, que foi escrita no contexto da Guerra Fria. Ele
destacava sua posição política em vários poemas, como em “O Observador no Escritório”, que
diz ser marxista, mas espiritualista e crente ao mesmo tempo.
Perto da data de sua morte, suas obras ganham traços de erotismo, até a sua última
palavra escrita.

Principais obras

Contos de Aprendiz, Boca de Luar, A Rosa do Povo, Sentimento do Mundo, Antologia


Poética, A Bolsa e a Vida, Cadeira de Balanço, De Notícias e Não Notícias Faz-se a Crônica,
Amar se aprende Amando, Boitempo.

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