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Natura Ekos inaugura seu maior projeto de sustentabilidade

No ano em que completa 10 anos, a marca lança sabonetes inovadores e amplia sua rede de parceiros.

Há 10 anos, a Natura lançava Ekos, uma marca com um modelo pioneiro de fazer negócios de forma
sustentável. A marca foi à natureza buscar ativos da biodiversidade brasileira e aprendeu como unir seu uso
tradicional com o conhecimento científico para transformá-los em produtos inovadores, com sensoriais
inéditos e que respeitam o meio ambiente.

Ao longo desses anos, somente com Natura Ekos, foram feitas parcerias com 19 comunidades, abrangendo
1.714 famílias. A linha utiliza 14 ativos da biodiversidade brasileira, cujo fornecimento e repartição de
benefícios geraram, ao longo desses anos, mais de R$ 8,5 milhões em recursos. Dessa forma, Natura Ekos
apoia o desenvolvimento social, o fortalecimento da economia e o cuidado com o meio-ambiente nas
comunidades.

Em 2010, a marca inaugura o seu maior projeto de sustentabilidade: são novos sabonetes de murumuru,
cupuaçu, maracujá e cacau, com 20% a 50% de óleo da biodiversidade brasileira, extraídos de ativos
comprados de oito novas comunidades. Com isso, a empresa passa a beneficiar mais 263 famílias e dobra os
recursos financeiros revertidos por ano.

“Em 2009, revertemos R$ 1,3 milhão ao ano para todas as comunidades fornecedoras de Natura Ekos e, com
os novos sabonetes, passamos a reverter R$ 2,6 milhões. Além de valorizar os ativos da biodiversidade,
mantendo a floresta em pé, nós nos preocupamos também com as comunidades parceiras, em nos relacionar
com elas de forma ética e justa”, explica Gilberto Xandó, diretor de Unidade de Negócio. “Aumentar a
concentração de óleos, chegando a 20% a 50%, significa conseguir criar sabonetes únicos nos formatos e nas
sensações que despertam na pele. São sabonetes que valorizam a nossa cultura e preservam espécies da nossa
floresta”.

Para chegar nesse resultado, a Natura levou cerca de dois anos, entre mapeamento das comunidades,
capacitação, articulação de parcerias e desenvolvimento dos produtos. São oito novas comunidades: Camta
colhe cupuaçu e maracujá; Caepim, Jauari, Coomar, Cofruta, Cart e Santo Antônio do Tauá fornecem
murumuru; e Copoam, cacau. Todas as comunidades fornecedoras de ativos para os novos sabonetes
priorizam sistemas de manejo agroflorestal e de baixo impacto ambiental. O cacau utilizado nos sabonetes
vem de plantação orgânica certificada, e o maracujá, do reaproveitamento do resíduo da fabricação de suco.
Com a utilização do cupuaçu nos novos sabonetes, preservam-se 100 km² de Floresta Amazônica. Já o
murumuru conserva 3 mil árvores em pé.

“É um processo complexo. Chegar às comunidades que fornecem matérias-primas e garantir que elas sejam
extraídas ou cultivadas de forma sustentável, ao longo de toda a cadeia, exige conhecimentos específicos e
articulação de parcerias com comunidades, cooperativas, ONGs, centros de pesquisa e órgãos do governo”,
diz Xandó. “Mas, no final, todo mundo ganha: natureza, comunidades, consumidores e consultores Natura.
Gerar riquezas para todas as pessoas, das cidades às florestas. Essa é a essência de Natura Ekos.”

Sabedoria e tecnologia – Para esse lançamento, a Natura buscou na natureza ativos que refletissem as
principais características buscadas pelos brasileiros em um sabonete: espumação, consistência, maciez e
emoliência. Os ativos escolhidos – murumuru, cacau, cupuaçu e maracujá – trazem cada uma dessas
experiências sensoriais. O respeito às características principais de cada ativo também está refletido no formato
de cada sabonete.

O sabonete de murumuru contém 20% de manteiga de murumuru, que o torna mais espumante e com
rendimento maior. Por isso, ele vem em lascas – com apenas uma lasca, é possível lavar as mãos. Já os 20%
de manteiga de cacau deixam o sabonete de cacau muito mais consistente, e, por isso, ele vem em gomos, que
podem ser destacados à medida desejada.

Com 20% de manteiga de cupuaçu,o sabonete de cupuaçu fica mais macio, permitindo que seja fatiado. Ele
vem em uma prática barra, que permite usar o sabonete no tamanho desejado. A emoliência está presente no
sabonete de maracujá. Inserindo-se 50% de puro óleo de maracujá, o sabonete transforma-se em uma pasta
cremosa, consistência ideal para ser usado com esponja, para limpar e esfoliar a pele.

A inovação não chega apenas em formatos e qualidades sensoriais. Com altas concentrações de óleos da
biodiversidade brasileira, os sabonetes Natura Ekos formam uma camada protetora na pele, não ressecando e
deixando-a macia. O sabonete em pasta de maracujá, por exemplo, forma uma camada protetora seis vezes
mais espessa que a dos sabonetes comuns.

Saboaria Natura – Para a fabricação dos novos sabonetes, a Natura compra sementes e frutos de oito
comunidades e extrai o óleo ou a manteiga para produzir o noodle (massa do sabão) na planta de extração de
óleos da Unidade Industrial da Natura em Benevides (PA), que acaba de ser inaugurada. Antes disso, toda a
produção de massa vegetal era feita a partir de óleo de dendê, fornecido pela Agropalma. A principal
inovação do projeto está na transformação e na utilização de óleos retirados de espécies nativas da região para
a composição dos sabonetes. Além disso, o manejo sustentável dessas espécies contribuirá para a conservação
e a recuperação de áreas de agricultura e extrativismo familiar do Pará.

Com o lançamento, a Natura concretiza sua proposta para a Unidade de Benevides. “Não temos dúvida de que
esse modelo é único no que se refere ao relacionamento com os fornecedores de matérias-primas. Estamos
apoiando o desenvolvimento da cadeia de fornecimento, o que engloba desde o mapeamento florestal, para
identificar novas espécies de palmeiras, até a avaliação socioeconômica e cultural, bem como a capacitação
de pequenos agricultores. Isso gera trabalho, inclusão social e ajuda a manter a floresta em pé”, afirma
Marcos Vaz, diretor de Sustentabilidade da Natura.

É importante ressaltar que o uso sustentável de insumos da biodiversidade brasileira é uma das principais
plataformas de tecnologia da Natura. No total, a empresa tem 26 comunidades parceiras nas regiões Norte,
Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil, e no Equador, que ao todo reúnem 2.084 famílias.

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