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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
EFEITOS DO RUÍDO
NA SAÚDE DO TRABALHADOR
DE UMA MICRO EMPRESA

Aline Farias de Brito Alves


Autran Nascimento Junior
C
Crystianne
ti Rose
R Wi
Wicksk

ORIENTADOR: Prof.
Prof Pedro de A.
A Ornelas Mendonça
CO-ORIENTADOR: Prof. Adilson Silva Lima
1 INTRODUÇÃO

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3 MATERIAIS E MÉTODOS

4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS
Ê

APÊNDICES
TEMA

OBJETIVOS

JUSTIFICATIVA

ESTRUTURA
TEMA
CRESCIMENTO DOS CENTROS URBANOS
CRESCIMENTO DAS INDÚSTRIAS
CONDIÇÕES PRECÁRIAS DE TRABALHO

ACIDENTES NO TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS

INSTITUCIONAIS
AMBIENTAIS
RUÍDO
PESSOAIS SUSCETIBILIDADE DO
TRABALHADOR

EFEITOS AUDITIVOS E EXTRA


EXTRA-AUDITIVOS
AUDITIVOS
NA SAÚDE DOS TRABALHADORES
OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

DESCREVER OS EFEITOS DO RUÍDO NA SAÚDE


DOS TRABALHADORES DE UMA SERRALHERIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar as plantas físicas da ME e a respectiva


disposição dos equipamentos

Mensurar os níveis de ruído do ambiente, dos


equipamentos da ME e do trabalhador mais
exposto aos efeitos do ruído

Identificar os efeitos auditivos e extra-auditivos


d ruído
do íd na saúdeúd dos
d trabalhadores
t b lh d
Identificar a situação da ME em relação ao uso
de medidas de proteção à saúde dos
trabalhadores

Propor medidas de controle dos ruídos e dos


seus efeitos, com base nos resultados
id tifi d e na legislação
identificados l i l ã em vigor
i
JUSTIFICATIVAS

Necessidade de estudos que ampliem ou


suscitem discussões sobre os efeitos do ruído
na saúde dos trabalhadores

A agitação
g ç p provocada pelo
p ruído pode
p gerar
g
problemas graves na saúde dos trabalhadores e,
em países como Alemanha e Suécia, dados
estatísticos revelam um número muito grande de
operários que vêm sofrendo perda auditiva nas
indústrias (BABISCH,
indústrias. (BABISCH 1991)
1991).
Em países do primeiro mundo, tem sido
constatado que, cerca da metade das pessoas
d
dormem mall devido
d id a perturbações
t b õ extrínsecas,

principalmente ao ruído

Em São Paulo/Brasil, um dos indicadores de


qualidade de vida ambiental relaciona 14% das
insônias a fatores externos, sendo 9,5%
decorrentes, exclusivamente, do ruído. (BRAZ, 1998).
ESTRUTURA
ELEMENTOS ELEMENTOS

PRÉ-TEXTUAIS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS


TEXTUAIS
Capa
Folha de Rosto 1 Introdução
Folha de Aprovação 2 Fundamentação
Dedicatória Referências
teórica
A
Agradecimentos
d i t 3 Materiais e
Apêndices
Epígrafe métodos
Resumo 4 Apresentação e
Abstract análise dos
Lista de Ilustrações resultados
Lista de Tabelas 5 Considerações
Lista de Siglas fi i
finais
Sumário
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL E A LEGISLAÇÃO

ASPECTOS FÍSICOS DO SOM


Energia sonora
S
Som e ondas
d sonoras
Pressão sonora
Faixa de audição humana

POLUIÇÃO SONORA
Aspectos conceituais
Efeitos do ruído: auditivos e extra-auditivos
Equipamentos de medição do ruído

CONTROLE DA SAÚDE DO TRABALHADOR


Exames audiológicos
Medidas de proteção à saúde do trabalhador
DESENHO DO ESTUDO

ESTUDO
S U O DE CASO
C SO DESCRITIVO
SC O
De acordo com Triviños (1987), este tipo de
estudo possibilita a descrição de uma realidade
ainda não explorada, permitindo, a partir da
questão orientadora desta pesquisa, ampliar
conhecimentos sobre o objeto em estudo
estudo,
fornecendo elementos para o levantamento de
novas questões para investigações futuras ou
intervenções na realidade abordada.
FASES DA PESQUISA:
321F
3.2.1 Fase aberta
b t ou exploratória
l tó i
3.2.2 Fase de delimitação do estudo
3 2 3 Fase de tratamento e análise dos
3.2.3
materiais

Fase aberta ou exploratória

MICRO EMPRESA: Serralheria


POPULAÇÃO:
O empregador e 81% dos trabalhadores com
idade entre 19 a 36 anos , a maioria,,
com primeiro grau.
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

A população do estudo (empregador e


trabalhadores) foi consultada quanto à
realização das entrevistas e à
mensuração do ruído no ambiente, nos
equipamentos e no trabalhador mais
exposto aos seus respectivos efeitos.
Foi observada a disponibilidade do
empregador e dos trabalhadores, além da
garantia da opção de escolha de horário.
Fase de delimitação
ç do estudo

TÉCNICAS DE COLETA DOS DADOS:

Entrevista

Mensuração do nível de ruído no


ambiente, nos equipamentos e no
trabalhador mais exposto
EQUIPAMENTOS
Q UTILIZADOS:

DOSÍMETRO DE RUÍDO

MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

Ambos fabricados pela Quest technologies - EUA.


As suas respectivas
p especificações
p ç são: q
q--300 nº
série q cc 110030; q-
q-10 nº série qic 100185; e
modelo – 2900 – nº de serie – cdb 090001).
Fase de tratamento e análise dos
materiais

Análise estatística
Foram observadas as freqüências
q absolutas e
relativas de cada dado analisado

Os dados foram apresentados em tabelas e


tratados de maneira a serem significativos,
“falantes” e válidos

Os resultados foram interpretados à luz da


literatura abordada,, para
p uma aproximação
p ç
entre teoria e prática
A MICRO EMPRESA

EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO
Ç DO RUÍDO

SITUAÇÃO
Ç DO RUÍDO NA MICRO EMPRESA

CONTROLE DA SAÚDE DO TRABALHADOR

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Ç À SAÚDE DO
TRABALHADOR
A MICRO EMPRESA

Aspectos demográficos 10
Matéria-prima 11
9
Equipamentos 12

Produto final
corrimão, suportes de prateleira,
corrimão prateleira mesas,
mesas 8
camas, aparadores, biombos, guarda-
corpos, dobradiças, trincos, fechos,
puxadores, cantoneiras, ganchos e vários
outros utilitários.
utilitários
3 5
4 6
LEGENDA 1
COMPRESSOR DE PINTURA 2
7
LIXADEIRA MANUAL
POLITRIZ MANUAL
1

LEGENDA 2 - (ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO)

1-LOJA 4-EXPEDIÇÃO 7-ARQUIVO MORTO 10-SANITÁRIO


2-ALMOXERIDADO 5-SANITÁRIO 8-MESANINO 11-SALA DE PINTURA
3-COPA 6-ADMINISTRAÇÃO 9-VESTIÁRIO 12-SALA DE DAR BRILHO
A MICRO EMPRESA

LEGENDA 1

MÁQUINA POLITRIZ
MÁQUINA POLICORTE
TORNO MECÂNICO 2
FURADEIRA DE BANCADA
SOLDA 18
ESMERILHADEIRA
LIXADEIRA MANUAL 18
1
DEPÓSITO

4 19
LEGENDA 2 - (ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO)

13-SALA DE POLIMENTO 13
14-DEPÓSITO/SALA DE POLIMENTO 1
15-DEPÓSITO/SALA DE CORTE DOS PERFIS 17 16
16-VESTIÁRIO
Á
17-ÁREA DE OPERAÇÃO DO TORNO 2
18-SOLDAGEM/POLIMENTO
19-DEPÓSITO
SALA DE CORTE
SALA DE POLIMENTO
3
15 14
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DO RUÍDO
MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

VALOR MEDIDO dB-


AMBIENTE ATIVIDADE / FUNÇÃO EQUIPAMENTO ATIVO
A

SALA DE POLIMENTO LIXAR PERFIL DE AÇO INOX POLITRIZ (5HP) Nº01 98

SALA DE POLIMENTO LIXAR PERFIL DE AÇO INOX POLITRIZ (5HP) Nº02 90

SALA DE POLIMENTO/ LIXAR E ARMAZENAR PERFIS DE


POLITRIZ (5HP) Nº03 98
DEPÓSITO AÇO INOX/FERRO

CORTAR E ARMAZENAR PERFIS DE POLICORTE (3HP)


SALA DE CORTE 106
AÇO INOX/FERRO ESMERILHADEIRA

GUARDAR ROUPAS E OBJETOS


VESTIÁRIO POLITRIZ (5HP) 82
PESSOAIS

GUARDAR ROUPAS E OBJETOS


VESTIÁRIO POLTRIZ+POLICORTE 96
PESSOAIS

SALA DO TORNO
FURANDO BOLACHA DE AÇO INOX TORNO MECÂNICO 78
MECÂNICO

SALA DO TORNO FURAN. BOL. E LIXANDO PEÇA AÇO


TORNO+LIXADEIRA 102
MECÂNICO INOX

SALA DO TORNO
LIXANDO PEÇA AÇO INOX LIXADEIRA MANUAL 93
MECÂNICO

ÁREA USO GERAL LIXANDO PEÇA AÇO INOX LIXADEIRA MANUAL 102

ÁREA USO GERAL POLINDO PERFIL AÇO INOX POLITRIZ (5HP) Nº04 90

ÁREA USO GERAL LIXANDO PEÇA AÇO INOX LIXADEIRA 94

ÁREA USO GERAL SOLDANDO PERFIS DE AÇO INOX MÁQ. DE SOLDA (ESAB) 93

ÁREA USO GERAL TODAS AS ATIVIDADES TODOS 86

DANDO BRILHO AO PERFIL DE AÇO


SALA DE PINTURA POLITRIZ MANUAL 1200W 92
INOX

ÁREA ADMINISTRATIVA TRABALHO COM COMPUTADOR AR COND. +VENTILADOR 64


EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DO RUÍDO
DOSÍMETRO DE RUÍDO

Foi feita 1 ((uma)) medição


ç em nível p
pessoal em data não informada à
Empresa

Data: 28 de março de 2008

Hora: 9:30h e 15:30h,

Condições ambientais (ventilação): A ação do vento não exerceu nenhum


tipo influência que provocasse quaisquer alterações nos valores
mensurados, podendo ser caracterizada a exposição a que o trabalhador
estava exposto.

Este equipamento identificou a média diária de exposição para o


trabalhador de 88,5dB, quando a NR-15 estabelece como limite de
tolerância 85dB(A). Este resultado quando analisado com base nas
recomendações das práticas de higiene ocupacional e da Norma de Higiene
da Fundacentro/MT, revela que a exposição é de 92,9dB(A), situação que
requer maior atenção com relação à saúde dos trabalhadores.
SITUAÇÃO DO RUÍDO NA MICRO EMPRESA

O ruído, na Serralheria, segundo o empregador, é intermitente e de intensidade


razoável.

Dos trabalhadores, 53,9% classificam o ruído como intermitente e 46,1% discordam


ao afirmarem que o ruído é contínuo.

Os ruídos intermitentes e contínuos são desconfortáveis aos ouvidos dos


receptores/trabalhadores e, ao longo do tempo, podem causar efeitos nocivos à saúde
dos mesmos

Para o empregador da Serralheria, o único efeito auditivo observado é dor de


cabeça/cefaléia, que ocorre periodicamente.

Embora os trabalhadores confirmem que este é, de fato, o efeito auditivo mais


freqüente, acusam outros que aparecem associados a este e/ou a outros ou isolados,
SITUAÇÃO DO RUÍDO NA MICRO EMPRESA

EFEITOS AUDITIVOS F %

Dor de cabeça/cefaléia 05 38,5

Dor de cabeça/cefaléia e zumbido no ouvido 03 23,0

Dor de cabeça/cefaléia, zumbido e dor no ouvido e tontura 02 15,4

Dor de cabeça/cefaléia, zumbido e tontura 01 7,7

Dor e zumbido no ouvido e tontura 01 77


7,7

Nenhum sinal 01 7,7

TOTAL 13 100,0
SITUAÇÃO DO RUÍDO NA MICRO EMPRESA

EFEITOS EXTRA AUDITIVOS F %

1 Alterações no sistema nervoso, na pele e nos músculos 04 30,8

2 Alterações nos sistemas nervoso, cárdio-vascular, vestibular, na pele e nos músculos 03 23,0

3 Alterações no sistema nervoso 01 7,7

4 Alterações nos sistemas nervoso e cárdio-vascular, na pele e nos músculos 01 7,7

5 Alterações nos sistemas nervoso e digestivo, na pele e nos músculos 01 7,7

6 Alterações nos sistemas nervoso,


nervoso digestivo e cárdio-vascular
cárdio vascular 01 77
7,7

7 Alterações nos sistemas nervoso, digestivo e vestibular 01 7,7

8 Alterações na pele e nos músculos 01 7,7

TOTAL 13 100,0
CONTROLE DA SAÚDE DO TRABALHADOR

O empregador, realiza apenas exames admissionais e demissionais. A Norma


ISO 8253.1 determina que eles deverão ser realizados no momento da
admissão, no sexto mês de trabalho, anualmente e na demissão do
trabalhador.
O empregador desconhece os efeitos do ruído na saúde dos trabalhadores por
não haver controle sistemático, com isso, não há registros como preconiza a
NR-7 (BRASIL, 1994), e o Programa de Prevenção de Risco de Acidente
(PPRA) (NR-9
(NR 9 (BRASIL,
(BRASIL 1995).
1995)

Os exames audiológicos dos trabalhador incluem: anamnese clínico-


p ; exame otológico;
ocupacional; g ; exame audiométrico,, entre outros. ((BRASIL,,
1994).
MEDIDAS DE PROTEÇÃO À SAÚDE DO
TRABALHADOR

Das medidas de intervenção sobre o trabalhador (de caráter administrativo


e/ou organizacional e/ou de proteção individual), a Empresa só oferece
protetores auriculares, de 2 (dois) tipos:

• De inserção (CA 5745)


Atenuação pela NRR = 21db
Atenuação pela NRR sf = 17db

•Circunauriculares ou concha (CA 5228)


Atenuação pela NRR = 21db
Atenuação pela NRR sf = 17db
os equipamentos estão dispostos no ambiente da ME de forma
aleatória

o nível de pressão sonora no ambiente variou entre 64dB e 102dB e,


nos equipamentos,
q p , entre 78dB (torno
( mecânico)) e106dB (máquina
( q
policorte)

na audiodosimetria foi identificada, para uma média de 8h diárias de


exposição, o valor de 88,5dB(A), que atingiu, em certos momentos,
110dB

o ruído, na Serralheria, segundo o empregador, é intermitente e de


intensidade “razoável”. Dos trabalhadores, 53,9% concordam com o
empregador
e p egado e 46,1%
6, % d
discordam,
sco da , ao a
afirmarem
a e que o ruído
u do é co
contínuo
t uo

para o empregador, o único efeito auditivo observado é dor de


cabeça/cefaléia, entretanto, os trabalhadores acusam, também, outros
efeitos que aparecem associados a este ou isolados
os efeitos extra-
extra-auditivos encontrados de forma associada foram
alterações no sistema nervoso, na pele e nos músculos (30,8% dos
entrevistados) e alterações nos sistemas nervoso
nervoso, cárdio vascular
vascular,
vestibular, alterações na pele e nos músculos (23,0%). A freqüência
com que se manifestam é periódica

são realizados apenas exames admissionais e demissionais

na compra dos EPIs tipo concha (CA: 5228) e de inserção (CA:5745)


não foi considerada a relação entre estes EPIs e às necessidades dos
trabalhadores

o protetor tipo concha tem uma atenuação, segundo a NRR


NRR--7, de 12dB, e,
de acordo com a NIOSH, de 9dB, o que significa que em exposições
ccríticas,
cas, como
co o a de 110db,
0db, o p
protetor
oeo d diminui
u ae
exposição
pos ção pa
para
a 98d
98dB e
101dB, respectivamente

o protetor de inserção têm atenuação, segundo a NRR


NRR--7, de 14dB e,
segundo a NIOSH, de 4dB, o que significa que em exposições críticas,
como a de 110db, o protetor diminui a exposição para 96dB e 106dB,
respectivamente
O objetivo
j principal
p p desta Monografia
g foi atingido
g

Os equipamentos estão dispostos no ambiente da


ME de forma aleatória

O nível de pressão sonora no ambiente variou entre


64dB e 102dB e, nos equipamentos, entre 78dB
(torno
( mecânico)) e106dB (máquina
( q policorte)
p )

O ruído, na Serralheria, segundo o empregador, é


intermitente e de intensidade “razoável”. Dos
trabalhadores, 53,9% concordam com o empregador
e 46,1% discordam, ao afirmarem que o ruído é
contínuo
Para o empregador, o único efeito auditivo
observado é dor de cabeça/cefaléia,
cabeça/cefaléia entretanto
entretanto, os
trabalhadores acusam, também, outros efeitos que
aparecem associados a este ou isolados

Os efeitos extra-
extra-auditivos encontradas de forma
associada foram alterações no sistema nervoso, na
pele e nos músculos (30,8% dos entrevistados) e
alterações nos sistemas nervoso, cárdio vascular,
vestibular, alterações na pele e nos músculos
(23,0%). A freqüência com que se manifestam é
periódica

São realizados apenas exames admissionais e


demissionais
Na compra dos EPIs tipo concha (CA: 5228) e de
inserção (CA:5745) não foi considerada a relação
entre estes EPIs e às necessidades dos
trabalhadores

O protetor tipo concha tem uma atenuação,


segundo a NRR-
NRR-7, de 12dB, e, de acordo com a
NIOSH d
NIOSH, de 9dB
9dB, o que significa
i ifi que em exposições
i õ
críticas, como a de 110db, o protetor diminui a
exposição
p ç p para 98dB e 101dB, respectivamente
p

Opprotetor de inserção
ç têm atenuação,
ç , segundo
g a
NRR--7, de 14dB e, segundo a NIOSH, de 4dB, o que
NRR
significa que em exposições críticas, como a de
110db o protetor diminui a exposição para 96dB e
110db,
106dB, respectivamente
(Re)definição do lay-
lay-out da ME

Agrupamento de atividades e equipamentos mais


ruidosos em um mesmo espaço através de
enclausuramento das fontes

Utili
Utilização
ã de
d barreiras
b i acústicas
ú ti entre
t as ffontes
t d de
ruído e os trabalhadores

Aquisição de equipamentos com níveis mais baixos


de ruído e análise do impacto dos mesmos no
ambiente incluindo os trabalhadores
ambiente,

Adequação da manutenção corretiva e


preventiva
ti d equipamentos
dos i t para evitar
it a geração
ã
de ruído
Divulgação dos efeitos do ruído

Revezamento das atividades para diminuir o tempo


de exposição do trabalhador ao mesmo equipamento
(ruidoso)

Utilização correta dos EPI´


EPI´s (por exemplo, de acordo
com o tipo de atividade desenvolvida)

Como existe g grande variação


ç entre os diversos EPIs
existentes, a NIOSH recomenda que seja deduzido
do Nível de Redução do Ruído (NRR) do protetor:
25% para “conchas”;
conchas ; 50% para “plugs”
plugs moldáveis e
70% para “plugs” pré-
pré-moldados
ENFIM

Implantação e implementação do Programa


de Conservação Auditiva (PCA) na Serralheria
A nossos ffamiliares,
Aos ili
pelo apoio, compreensão e paciência.
À Coordenação do Curso de Especialização em Engenharia
de Segurança do Trabalho, pelo empenho na manutenção da
excelência deste Curso.
Ao Orientador e Co
Co--Orientador, pelo acompanhamento
cuidadoso desta Monografia.
Aos professores, pela dedicação.
Aos entrevistados
entrevistados, por terem fornecido o substrato
essencial ao alcance dos objetivos desta Monografia.
Aos funcionários, pelo apoio durante o Curso.
A colegas,
Aos l pelo
l companheirismo
h ii e amizade.
i d

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