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“Alfredo Buzaid afirma que o agravo de instrumento, tal como o conhecemos no CPC/1973,
começo a delinear-se como certa nitidez nas Ordenações Afonsinas” (Pág. 41).
Ao falar sobre o CPC/1939 – “Neste diploma, o agravo de petição passou a caber nas
sentenças terminativas (ou processuais, na terminologia atual), sendo a apelação reservada
às sentenças de mérito.” (Pág. 57).
Agravo no auto do Processo – “O agravo no auto do processo tinha justificada sua existência
por que se constituía num recurso que não implicava a paralisação ou procrastinação do
evolver procedimental.” (Pág. 73).
“A enumeração do art. 851 do Código de processo civil era taxativa. Cabia este recurso tão-
só nos casos legalmente discriminados.” (Pág. 74).
“Resumindo em uma frase o que se disse a respeito do Código revogado, tem-se que: “Na
legislação federal do processo civil do Código de 1939, admitidas foram três figuras do
recurso de agravo: agravo de petição, para recorrer-se da sentença terminativa; agravo de
instrumento contra interlocutórias, previamente indicadas; e o agravo no auto do processo,
para evitar a preclusão a respeito de determinadas decisões, sobretudo aquelas que
cerceassem, de qualquer forma, a defesa do interessado”. (Pág. 81.)
Inúmeras outras decisões, que podiam ter como efeito dano irreparável, ou de dificílima
reparação, ao direito das partes ou influenciar o teor da sentença final, ficavam,
teoricamente, imunes a ataques recursais.
Foi precisamente esta circunstância que fez com que os advogados acabassem por se valer
de outros meios, que não recursais, com o fito de tentar modificar estas decisões. Estes
sucedâneos eram o pedido de reconsideração, a correição parcial ou a reclamação, o conflito
de competência, a ação rescisória e o mandado de segurança.” (Pág. 81)