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RESUMO

Título do texto: Capítulo 21- RECURSOS – Aspectos Gerais


O presente resumo tem como objetivo discorrer sobre os aspectos práticos gerais
do instituto denominado Recursos no âmbito do processo civil, o qual é definido
segundo o doutrinador José Carlos Barbosa Moreira nas seguintes palavras: “recurso é o
remédio voluntário, idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo, a reforma, a
invalidação, o esclarecimento ou a integração de decisão judicial que se impugna”, a
partir dessa conceituação teórica, os aspectos gerais que regem o sistema recursal são, o
princípio do duplo grau de jurisdição, que garante aos legitimados a possibilidade de
revisão de qualquer decisão proferida que não esteja de acordo com o desejado, e, o
princípio da unirrecorribilidade ou singularidade, que restringe um único tipo de recurso
para determinado ato judicial, assim, se um ato judicial precede o recurso, a natureza
deste ato indicará qual o tipo especrifico de recurso deverá ser utilizado no caso
concreto, com exceção dos recursos especial e extraordinário, pois estes aceitam que um
único acórdão receba, concomitantemente, dois recursos.
Neste sentido, os pronunciamentos judiciais seguem elencados nos artigos 203 e
204 do CPC, enquanto o rol de recursos disponíveis é taxativo e encontra-se disposto no
art. 994 do CPC, vejamos separadamente quais são os pronunciamentos e qual será a
espécie de recurso cabível:
a)Despachos – são atos de impulso do processo e sem carga decisória, logo, contra os
despachos não cabem recursos, conforme dispõe o art. 1.001 do CPC.
b)Decisões Interlocutórias – representam decisões sobre questões incidentais ou de
mérito do processo, sem que gere a sua extinção visto que não se trata de sentença,
portanto, o único recurso cabível é o Agravo.
c)Sentenças - o ato judicial terá natureza de sentença em razão do seu conteúdo e efeito
ao processo, do qual tenha em seu conteúdo alguma das hipóteses dos artigos 485 ou
487 do CPC, que terá como efeito a extinção do processo, com ou sem resolução de
mérito. Diante disso, caberá o recurso denominado Apelação, contudo, nos juizados
especiais o recurso contra sentença não recebe o nome de apelação, mas apenas de
recurso (inominado), conforme disposto no art. 41 da Lei 9.099/95.
d)Acórdãos - é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais, conforme disposto no
art. 204 do CPC, ou seja, julgamento de turmas, seções, plenário, órgão especial etc.,
assim, contra acórdãos é cabível os seguintes tipos de recurso: Recurso Ordinário;
Recurso Especial; Recurso Extraordinário e Embargos de divergência.
Outros aspectos de caráter geral importantes do sistema recursal são o efeito
suspensivo e as chamadas “situações peculiares”, essa última, atualmente ocorrem nas
seguintes circunstâncias: a) Gratuidade de justiça – da decisão que concede a
gratuidade, a parte contrária poderá apresentar impugnação (art. 100 do CPC), assim, no
caso de a impugnação ser deferida ou indeferida, será cabível o recurso de agravo de
instrumento, conforme previsto no art. 1.015, V, do CPC, e, b)Expropriação de bens –
(penhora, arresto, sequestro, arrolamento etc.), ocorrendo ordem judicial para
expropriação de bens de terceiro, cabe a pessoa que não integra a relação processual a
propositura de embargos de terceiro, de acordo com o art. 674 do CPC. Quanto ao efeito
suspensivo, as regras estão previstas no art. 995, do CPC, assim, a depender do recurso,
o efeito será de caráter automático – por previsão legal, ou excepcional - a depender da
decisão judicial que defira o efeito para impedir a produção de efeitos durante o trâmite
do recurso, no que tange a requerimento dirigido ao relator ou ao órgão dotado de
competência a depender do recurso, aplicar-se-á o disposto no art. 932, II, do CPC.
Assim, os parâmetros gerais para a elaboração da peça processual deverá conter
um capítulo destinado ao “cabimento do recurso” - que tem o objetivo de demonstrar a
natureza do ato judicial e o recurso cabível para àquele, contendo seus respectivos
artigos e incisos, bem como o preenchimento dos “pressupostos recursais”, quais sejam,
a indicação do legitimado da interposição, nos termos do art. 996 do CPC, a indicação
de sua tempestividade - pois é um dos requisitos de admissibilidade do recurso, visto
que cada um tem prazo especifico estipulado em lei (art. 1.003, caput e § 5º), como
também deverá conter a indicação da guia do preparo recursal (art. 1.007 do CPC), que
se refere ao pagamento das despesas relacionadas a interposição, caso não seja
beneficiário da gratuidade de justiça; no que tange ao recurso inominado no JEC, o
preparo observará as regras o art. 42, §1º, da Lei 9.099/95. Contudo, dependendo do
tipo de recurso, poderá haver pressupostos específicos.
Por fim, o sistema recursal dispõe de terminologias próprias, a palavra “interpor”
é verbo próprio para constar nos preâmbulos das peças recursais, enquanto “opor” é
expressão a rigor utilizada para embargos, e quando se tratar de contrarrazões a
terminologia utilizada será “apresentar ou oferecer”, bem como o pedido recursal
sempre conterá as expressões: “conhecer e prover”. Da mesma forma, para a conclusão
do recurso, caberá a seguinte frase: “Assim, por estarem presentes os pressupostos de
admissibilidade recursal, desde logo, requer que o recurso seja conhecido.

Recursos em espécie:

Apelação: Efeito suspensivo: Regra: recurso é recebido no duplo efeito (art. 1.012 do CPC) - devolutivo +
suspensivo. ou seja, de forma automática, interposta a apelação, a sentença ficará suspensa.
Exceção: sentenças previstas no § |° do art. 1.012 do CPC não possuem efeito suspensivo (permitem a
execução imediata).
Nos casos de ausência de efeito suspensivo na apelação, os 55 39 e 49 admitem o requerimento da parte
para a concessão de tal efeito. Obs.: Petição específica.
Em regra, tem efeito suspensivo,

Previsão no art. 1.009 do CPC.

Ao que era? Das decisões interlocutórias se dava é de uma maneira diferente, né? É então. Por agravo
de instrumento. Ou por agravo? Recurso de agravo que ficava retido nos autos do processo em primeira
instância e quando houvesse recurso de apelação, aquele agravo seria levado à apreciação do tribo.
Agora, com o CPC de 2000. Parágrafo primeiro do artigo. Não tem AA essa? De recurso de agravo retido,
o que acontece é o seguinte. Ou seja, é sobre as quais seja possível interpor recurso de agravo de
instrumento. Essas decisões interlocutórias que estão previstas lá no artigo 1015 do CPC vão ser
recorríveis por meio do recurso de agravo de instrumento que a gente vai ver uma pró. As outras decisões
interlocutórias que não puderem ser objeto de agravo de instrumento, porque não houver, é previsão legal
de cabimento. Essas decisões, elas não são recorríveis de imediato, ou seja, a parte tem que se
conformar com a aprovação daquela desse. E, posteriormente, se tiver um recurso de apelação, é a parte
interessada nas razões de apelação ou nas contra-razões de apelação. Vai poder? Então é levantar
questionamentos a respeito das decisões interlocutórias. Então é que essas decisões. Mas elas não são
recorríveis imediatamente. Elas vão ser recorri. Se a parte tiver interesse em é levantar, é como preliminar
do recurso de apelação, a discussão a respeito de alguma decisão interlocutória que tenha sido proferida
ao longo do processo e sobre a qual não tenha sido possível interpor recurso de agravo de instrumento.
Tá? Então essas decisões? Não serão alcançadas de imediato, pela preclusão. Né? Da preclusão com
relação a essas decisões interlocutória. Do parágrafo primeiro do artigo 1009, e esse é parágrafo
primeiro. A parte recorrente é que levante questão a respeito. Vitória tanto nas suas razões, né? É porque
é a parte recorrente e permite também a parte recorrida. Fazer esse mesmo tipo de alegação de, se for
do interesse dela nas contra-razões. É importante frisar, né? Essas questões relativas a essas decisões.
Levantadas tanto em razões de apelação quanto em contra-razões de apelação, e é importante a gente
saber o seguinte, muito embora se possa levantar. Dessas decisões interlocutórias nas contra. Não se
trata, nesse caso, de um recurso adesivo. Diferente do recurso AD. Tá bom, é. E aí a doutrina vai travar
uma discussão. É houver, por exemplo. Relativa a uma decisão interlocutória não agrada. Razões de
apelação, é o que vai acontecer com isso se. Apelação, não seja recebida. Caso a apelação não passe
pelo juízo de. Não conhecimento. Do recurso de apelação e inpe. Uma análise? De questões que tenham
sido levantadas, como prevê. É nosso. Nesse caso, se divide, né? Na professora Teresa Arruda Alvim,
por exemplo, e o professor Rogério em Castro. Que, à autonomia dessas preliminares, com relação à
apelação, ou seja, que seria possível ao. Relativas a essas decisões. O recurso de apelação não seja
recebido. Já os professores Leonardo Carneiro da Cunha e fredie Didier Júnior, por exemplo, em que
ambiente, não? É o recurso de apelação não for recebida. Essas questões também não podem ser
analisadas caso elas tenham sido levantadas nas contra-razões, porque haveria entre eles uma relação
de defender? É outras regras específicas. Agora, saindo do parágrafo primeiro, dizem respeito. O que a
gente trabalhou algumas é normas gerais que regem o sistema recursal. Uma delas é a norma da. Ou
seja, para cada decisão vai caber em regra um. Apelação. É específicas, né? Que vão tratar aí da da uni
recorribilidade e reforçar essa regra geral. O parágrafo terceiro do artigo 1009, que vai disciplinar que o
disposto no cap. Mesmo? O artigo 1015 é o artigo que trata. Locutoras que contiverem essas matérias
previstas no artigo. O agravo de instrumento agora, se alguma daquelas questões for resolvida na
sentença, alguma matéria daquela? É, não vai caber 2 recursos, obviamente, não é? Vai caber com um
só. E aí o recurso cabível é o de apelação. Ainda que seja uma matéria. Própria de um recurso de agravo.
Cabe recurso de apelação. O parágrafo quinto reforça essa. É reforça essa regra e dizem respeito às
tutelas provisórias, ou seja, se na sentença houver decisão a respeito de concessão de tutela provisória, o
recurso cabível não é o viagra. O de apelação, justamente porque aquilo faz parte da sentença e da
sentença k. Agora vamos além. Com relação ao contra. Ou seja, o que é possível. Recorrente alegar no
seu recurso de apelação, e aqui ela tem 2 categorias. Ela pode alegar primeira categoria é a doutrina
chama de errores in procedendo. Por mais os erros processuais, eventuais formalidades que tenham sido
desobedecidas ao longo do processo na primeira instância, né? Que tenham sido desobedecidas no
momento da prolação da sentença. Por exemplo, uma sentença que não tenha sido adequadamente
Funda. Ela não foi fundamentada, ela é uma sentença. Se eu quiser recorrer dessa sentença, uma das
ligações que eu posso fazer com relação a ela é a de nulidade da sentença. Que decorre? Uma
formalidade processual, ou seja, um. No procedimento, um. Regras processuais, e aí nós temos. Então é
a possibilidade de levantar essa questão no recurso. Error in procedendo, e a ordem é essa, né?
Primeiro, va llegar eventuais vícios por mais e depois eu vou tratar sobre o Nero. De Mary? Na análise do
mérito da causa, então, em primeiro lugar, os errores em proceed. É possível alegar na apelação errores?
Um que seu? Os eventuais erros e o juiz comete na. Material na interpretação dos fatos. E faz um
julgamento equivocado a respeito do objeto daquele processo, mérito daquele processo. Comete un error.
O que eu posso alegar na? Esse é o conteúdo. É do meu recurso de apelação. Agora a gente precisa
entender o procedimento, né? Qual é? A sentença, as partes vão ser intimada na pessoa do seu
respectivo. A respeito daquela decisão, e aí inicia esse o prazo de recurso, as partes volunteer, o prazo.
Interposição do recurso de apelação, né? Uma vez que o recurso tenha sido interposto, o juiz é e o
recurso de apelação ele é dirigido. A ao tribunal, né? Ao segundo grau, mas ele é protocolizado nos autos
que ainda estão na primeira instância. Da protocolização de um recurso de apelação, cabe ao juiz da
primeira instância. É intimar a parte contrária para que ela apresente as suas contra-razões. Aí, no prazo
de 15 dias também, né? Por um critério de igualdade. E nesse ponto, aqui, cabe destacar algumas
particularidades, né? A gente viu numa das aulas lá de teoria geral dos recursos, que é possível que haja
recurso adesivo na apelação, e aí o juiz vai ter que observar se houve junto com as contra-razões de
apelação, a apresentação de uma. De um recurso adesivo, ele daí vai ter que intimar a parte que
inicialmente havia recorrido, né? Para que ela responda agora ao recurso adesivo, ou também se é nas
contra-razões de apelação eventualmente for levantada alguma questão preliminar. Se foi levantada
alguma questão também, o juiz precisa, por força do contraditório, é intimar arte recorrente para que ela
se manifeste especificamente sobre aquela preliminar que foi levantada pela parte recorrida, tudo isso.
Prazo de 15 dias, uma vez que isso tudo tenha acontecido, né? Aí os autos vão ser remetidos ao tribunal.
O juiz, na primeira instância, não faz mais nada? Ele só vai cuidar. Nesse ponto, né? É de que a parte
recorrida seja intimada para apresentar suas contra-razões. Ele não faz jr. De admissibilidade do recurso
de apelação, uma vez que estejam protocolizadas as razões e as contra-razões, ele remete os autos, os
autos, por um tribunal, a fim de que o tribunal faça o juízo de admissibilidade daquele recurso. Ok,
chegando lá no tribunal, o recurso. Apelação vai ser distribuído, vai ser sorteado. Relator para. Para que o
recurso, né? O relator tenha a possibilidade de decidir monocraticamente aquele recurso como conforme
a gente a viu, né? Nos termos do artigo 932, também há previsão disso. Lá no artigo 1011, inciso
primeiro, e não sendo o caso de decisão monocrática do relator. Então o relatório voto, e quando ele
estiver preparado. Ao presidente do órgão colegiado, uma data para que haja o julgamento colegiado
daquele é. Recurso de apelação. OK, então que fique claro. A co. No recurso de apelação, o juízo de
admissibilidade é feito pelo juízo. A quem, né, pelo tribunal? É isso como regra geral, né? É, tem algumas
hipóteses em que? Aquele que proferiu a sentença contra a qual foi interposto recurso de apelação, é
hipóteses em que o juiz pode se retratar e, em caráter excepcional. A regra geral é que o juiz
simplesmente é não, não tem mais o que fazer depois que ele proferiu a sentença. Excepcional é quando
houver previsão legal específica autorizando. O juiz pode se retratar depois que for interposto recurso de
apelação, né? Quer dizer, ele é depois da interposição do recurso de apelação, ele percebe que a sua
decisão está equivocada. Ele pode voltar. Tratar? A decisão é diferente daquela que ele havia dado
inicialmente. Quais são essas hipóteses? Também há uma previsão de retratação quando é, o juiz profere
uma sentença que indefere a petição inicial, nos termos do artigo 33. O artigo 332 no seu parágrafo
terceiro, quando trata é da sentença de improcedência liminar do pedido. É a possibilidade de se retratar
caso seja interposto recurso de operação. No estatuto da criança e do adolescente é artigo 198, inciso 8.
O estatuto da criança. Tenho algumas hipóteses específicas em que. Pelo juiz, uma vez que tenha sido
Inter. O recurso. É, e é uma questão interessante que diz respeito a. Essa possibilidade de retratação é
ocorre quando o recurso de apelação é interposto fora do prazo. Nesses casos, né? Porque é. Nos casos
em que cabe Oo juízo de retratação, ele tem que verificar se o recurso de apelação foi interposto no prazo
correto. Fora do prazo? O juiz não vai poder se retratar, ainda que ele concorde que é as razões do
recurso é de apelação do são procedentes, né? Que a sua decisão foi equivocada. Se o recurso for
interposto fora do prazo, ele não pode se retratar. Por quê? Porque se ele foi interposto fora do prazo,
significa que precluso. E, ou seja, sobre aquela decisão, já pende a coisa julgada. É reforma daquela
decisão. Retrato. OK, bom, basicamente esse é o procedimento desse recurso. Agora a gente precisa
analisar. É sobre os efeitos. O efeito suspensivo então, nós vimos lá na. Aula sobre teoria geral dos
recursos que, em regra, os recursos não têm efeito suspensivo. Anão ser que a lei diga que eles têm. No
caso da apelação. Além disso, que em regra à apelação tem efeito suspensivo, previsão é lá do artigo
1000 e. Opcionalmente, nos casos do parágrafo primeiro do artigo 1012, a apelação não vai ter efeito
suspensivo. Quer dizer então? Dos recursos, eles não têm efeito suspensivo para a regra geral da
apelação em efeito suspensivo. E não vai ter efeito suspensivo nas hipóteses em que a lei previu
expressamente, como é o caso. Ok, então nesses casos do parágrafo primeiro, não tem efeito
suspensivo, beleza, isso quer dizer que a decisão que a sentença vai surtir efeitos imediatamente,
independentemente de tecido ou não. Os parágrafos segundo e quarto desse artigo 1012. Uma
possibilidade ao relator de conceder, nessas hipóteses do parágrafo primeiro efeito suspensivo, caso a
parte Riqueza. Nessas hipóteses? O relator pode conceder efeito suspensivo e ele só vai poder conceder
efeito suspensivo por meio de decisão fundamentada. Que há probabilidade do provimento daquele
recurso e que há um risco é de dano grave ou de difícil reparação. Acaso o seu é. Além dele, nós temos o
efeito devolutivo. A previsão é do artigo 1013. E no efeito devolutivo, a gente já sabe, devolve. Se ao
tribunal a oportunidade de apreciar aquelas matérias que tenham sido objeto de impugnação no recurso
de apelação, o artigo 1002 do CPC, disciplina que essa devolução pode ser total. Parcial, o que vai
depender exatamente de quais foram os capítulos da sentença. Então quer dizer, eu estou. Está
equivocada que toda a errores enjoo de cando e errores in procedendo, ok, então eu tenho uma
devolução total. O tribunal vai poder e apreciar todos os capítulos da sentença. E é todas as questões.
Né? Agora, eventualmente, eu posso recorrer de apenas alguns. O um capítulo daquela sentença. Os
demais, o tribunal não poderá rever porque eu devolvi parcialmente, né? Então pra gente é definir a
extensão do efeito devolutivo. Nós temos é 2 dimensões para na. Que é horizontal e uma dimensão que é
vertical na dimensão horizontal. Vamos imaginar que eu tenha aqui uma sentença com 5 cap. Desse 5
capítulos, 3 foram objeto de recuo. Tenho. Eu excluo o esses 2 capítulos aqui. Possibilidade de
devolução? Eu não quero que o tribunal se manifeste sobre ele, porque eu concordo com a decisão do
juiz com relação a esses 2 capítulos agora. Eu estou recorrendo com relação a esses 3 e com relação a
esses 3, o tribunal, então, é, tem devolvido, né? OA oportunidade de se manifestar a respeito daquele
assunto. Então uma. Quais são os? Do recurso de apelação, eu tenho a dimensão horizontal. Do meu
efeito devolutivo. 3 capítulos. O tribunal vai poder fazer uma análise em profundidade, por isso que nós
chamamos isso de dimensão vertical. Isso significa o quê? Dentro desses 3 capítulos? O tribunal vai
poder reapreciar todos os argumentos que foram levados pelas partes. Com relação àqueles cap. É
reapreciar, inclusive argumentos que o juiz não apreciou, que a parte levantou lá na petição inicial, mas o
juiz não falou nada a respeito. Provas que a parte produziu com relação àqueles capítulos e que o juiz
não apreciou tudo isso é devo. Ao tribo? Tá? Análise aprofundada, né? Numa dimensão vertical no
mergulho vertical aqui a respeito de todas as questões que tenham sido suscitadas na primeira instância,
ainda que elas não tenham sido decididas, então é importante a gente entender essas 2 dimensões.
Evolutiva, dimensão horizontal e a dimensão vertical. É o que mais além disso, né? Como decorrência
desse efeito devolutivo, a gente tem também o efeito translativo. O que significa a possibilidade de o
tribunal, inclusive. É apreciar questões de ordem pública que não tenham sido objeto, né, da da da. É
alegação da parte que digam respeito aqueles capítulos e impugna. Sendo assim, elas podem ser
conhecidas de ofício, né? Ainda que não haja provocação da parte. Seja o Porto. É contraditório. As
partes nesse caso, né? Caso decisão seja. De ordem pública de of. Outra questão importante que diz
respeito. Ao recurso de apelação é a causa madura que a gente inclusive já tratou numa das aulas. É
sobre a teoria geral dos recursos, né? Previsão lá dos parágrafos terceiro e quarto. Do CPC de 2015, né?
Terceiro e quarto do artigo 1013. Do CPC de 2015, que basicamente vão disciplinar naquelas hipóteses
em que o juiz reconhece um error in procedendo um vício formal, né? E ele percebe que é possível ou
que é necessária a análise do mérito. Ele vai ter que analisar. Se a causa já está madura, ou seja. Se
todas as discussões a respeito do mérito já foram travadas, se não há nenhuma prova a ser produzida, tá
tudo certo, a causa está madura, então ele é. Superando uma eventual questão formal. Né? Decidindo
que há um vício formal naquela sentença, que, por exemplo, extinguiu o processo sem análise do meio.
Equivocou que a sentença não poderia ter sido extinta sem análise do mérito, que o mérito deveria ser
analisado. Ou ele devolve os autos do processo para a primeira instância, caso a causa não esteja
madura, para que o juiz é determine a produção de outras provas e o aprofundamento do debate a
respeito do mérito e depois disso, profira uma sentença de mérito. Ou então se a causa já estiver madura,
ele não vai determinar a remessa dos autos. Ele vai. É. Julgar o mérito daquela causa justamente porque
não há mais necessidade de produção de outras provas ou de aprofundamento da discussão. E por fim,
para a gente finalizar aqui. A análise do recurso de apelação, as disposições do artigo 1014. É tantas
posições interessantes e que é, de certa maneira, se relacionam com o artigo 493 que a gente já estudou
1014, diz o seguinte. As questões de fato, não propostas no juízo inferior poderão ser suscitadas na
apelação se a parte provar que deixou de fazê-lo por motivo de força maior. Ou seja. Se refere aqui? Que
por um motivo de força maior, não foram alegado. Do processo, na primeira. Precisa demonstrar a pré
existência desse. É caso. Ela precisa demonstrar a pré existência desses fatos e demonstrar esse motivo
de força maior que a impediu de levar esses fatos. A apreciação do juízo de primeira instância. Tá
diferente é a previsão do artigo 493. Estudou esse artigo? A fatos novos, né? Diz o seguinte, se depois da
propositura da ação, algum fato constitutivo. Modificativo, extintivo do direito, influir no julgamento do mel.
De ofício ou a requerimento da parte? De fatos novos? Pré-existentes o me 14 tá tratando de fatos pré-
existentes, quer dizer, eu posso levar. Um fato. Pré existente. Né? É. Que eu tenho uma razão de força
maior que me impediu de levar esse fato a apreciação. Ok, então era isso que a gente tinha para tratar
sobre o recurso de apelação, lembrando que é. Analise mais aprofundada você vai encontrar lá nos meus
comentários ao co.
Agravo de instrumento Efeito suspensivo: Depende de requerimento ao relator. Art. 1.019. I, do CPC
(efeito suspensivo ou tutela antecipada recursal). Obs.: requerimento em capítulo específico dentro do
agravo.

Embargos de declaração: Efeito suspensivo: Regra: não têm efeito suspensivo (art.1.026 do CPC). No
entanto, a eficácia da decisão da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo
juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a
fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação (§1º do art. 1.026 do CPC). Obs.:
Requerimento em capítulo específico dentro do próprio recurso de embargos.

Especial e extraordinário: Regra: não têm efeito suspensivo. Em caráter excepcional, o § 5° do art.
1.029 autoriza o pedido ao tribunal superior/supremo ou ao relator, se já distribuído o recurso. Obs.:
Petição específica.

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