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A apelação pode ser compreendida como o recurso cabível contra sentença e decisão
interlocutório não agravável.
De forma bastante simples e direta, tem-se que a sentença terminativa é aquela que, sem
resolução de mérito, põe fim ao processo.
A sentença definitiva, por sua vez, é aquela que, com resolução do mérito, põe fim ao
processo.
A partir do novo CPC, a apelação passa a ser o recurso cabível, também, para
combater decisões interlocutórias NÃO AGRAVÁVEIS.
Neste caso, a parte deve combater a decisão futuramente em preliminar de uma eventual
apelação.
Lembro, por oportuno, que o recorrente que não comprovar, no ato de interposição do
recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será
intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena
de deserção (art. 1.007, § 4º, CPC).
A apelação será interposta no juízo a quo e, em regra recebida com duplo efeito
(devolutivo e suspensivo).
Há algumas hipóteses, contudo, que, por opção legislativa, será a apelação recebida
apenas no efeito devolutivo (sem efeito suspensivo…).
Sem o efeito suspensivo, pode a parte iniciar, desde já, o cumprimento provisório da
sentença.
“Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do
respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei
ou ato normativo do Poder Público.”
Aplica-se, nestes casos, a cláusula de reserva de plenário.
É importante destacar que a cláusula de reserva de plenário tem que ser observada,
apenas, no “leading case”, ou seja, apenas quando o Tribunal estiver decidindo o caso
pela primeira vez.