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Curitiba
2021
RELATÓRIO DE PROJETO CONCEITUAL DE UM GALPÃO
1. EQUIPE TÉCNICA 4
4. CARGAS NOMINAIS 14
5. ANÁLISE ESTÁTICA 18
6. DIMENSIONAMENTO DE VIGAS 18
7. DIMENSIONAMENTO DE BARRAS 18
8. DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES 18
9. CONCLUSÕES 18
REFERÊNCIAS 19
RELATÓRIO DE PROJETO CONCEITUAL
1. EQUIPE TÉCNICA
Tabela 1 - Profissionais
Profissional GRR
Augusto Jacobs Korte 20174778
Bruno Lacerda Santos 20174752
Felipe Dias da Silva 20174819
Gabriel de Oliveira 20174772
Helder da Silva Barbosa 20177207
Fonte: Alunos
Contraventamento: Os contraventamentos serão dispostos conforme a Figura 1,
totalizando 48 contraventamentos verticais nas laterais, 8 contraventamentos verticais na
frente, 12 contraventamentos verticais nos fundos, 72 contraventamentos horizontais no plano
da cobertura, e 32 contraventamentos verticais no plano da cobertura ligando as treliças,
sendo todos eles em cabos de aço.
A nomenclatura dos pilares é da direita para a esquerda e de cima para baixo começando no
P1 indicado na Figura 1. As vigas estão divididas em VT (vigas do telhado), VICOB (vigas da
cobertura), VSUP (vigas intermediárias superiores no nível 6,66m) e VINF (vigas
intermediárias inferiores no nível 3,33m) indicados na Figura 2. Em virtude da simetria do
galpão, temos que:
P1=P4=P35=P38
P2=P5=P36=P39
P3=P6=P37=P40
P7=P9=P11=P13=P15=P17=P19=P21=P23=P25=P27=P29=P31=P33
P8=P10=P12=P14=P16=P18=P20=P22=P24=P26=P28=P30=P32=P34
VT5= VT7= VT9= VT11= VT13= VT15= VT 17= VT 19= VT 21= VT 23= VT 25= VT 27=
VT 3= VT 29= VT 31
VT 6= VT8= VT 10= VT 12= VT 14= VT 16= VT 18= VT 20= VT 22= VT 24= VT 26= VT
28= VT 3= VT 30= VT 32
VT 37= VT 38= VT 39= VT 40= VT 41= VT 42= VT 43= VT 44= VT 45= VT 46= VT 47=
VT 48 VT 49= VT 50 =VT 51= VT 52
VSUP 5= VSUP 7= VSUP 9= VSUP 11= VSUP 13= VSUP 15= VSUP 17= VSUP 19=
VSUP21= VSUP 23= VSUP 25= VSUP 27= VSUP 3= VSUP 29= VSUP 31
VSUP 6= VSUP 8= VSUP 10= VSUP 12= VSUP 14= VSUP 16= VSUP 18= VSUP 20=
VSUP22= VSUP 24= VSUP 26= VSUP 28= VSUP 3= VSUP 30= VSUP 32
VSUP 37= VSUP 38= VSUP 39= VSUP 40= VSUP 41= VSUP 42= VSUP 43= VSUP 44=
VSUP 45= VSUP 46= VSUP 47= VSUP 48 VT 49= VSUP 50 = VSUP 51= VSUP 52
4. CARGAS NOMINAIS
Cargas permanentes: São, segundo a NBR 6120:2019 item 3.8, ações cujo valor no
tempo apresenta variação constante ou com uma tendência definida.
Peso próprio da estrutura (Gk): Defino pelo item 5.4.2 da NBR 7190:1997 como o
valor médio do peso específico da madeira com umidade u=12%.
Cargas variáveis normais: São, segundo a NBR 6120:2019 item 3.9, ações que
apresentam variação significativa durante a vida da edificação.
Foram definidos nas Tabela 8 e Tabela 10 o peso específico dos materiais a serem
utilizados na estrutura e os carregamentos.
De acordo com o item 6.4 da NBR 6120, a consideração da carga acidental em cima
de coberturas varia de 0,5 kN/m² a 0,25 kN/m² variando em função da inclinação.
Consideramos o pior caso (0,5 kN/m²), tendo em vista que a cobertura possui previsão para a
instalação de sistema geração de energia.
De acordo com a NBR 6123 o cálculo da carga de vento é dado pela consideração de
um mapa de isopletas e três fatores S1, S2 e S3, sendo que:
𝑉𝑘 = 𝑉0 * 𝑆1 * 𝑆2 * 𝑆3 (Equação
4)
2
𝑞 = 0, 6123 * 𝑉𝑘 (Equação
5)
A pressão dinâmica obtida q é dada em N/m², as velocidades em m/s e os fatores são
adimensionais.
Velocidade máxima média medida sobre 3s, que pode ser excedida em média uma
vez em 50 anos, a 10 m sobre o nível do terreno: Tomando como base a figura 1 da NBR
6123, a localização do terreno possui V0=43 m/s.
Fator topográfico S1: Haja vista que o terreno do projeto é plano e não possui
desníveis significativos, o item 5.2 da NBR 6123 indica o fator S1=1,0.
O fator S3 é dado pela tabela 3 da NBR 6123 e está relacionado ao uso e ocupação
da estrutura. Tendo em vista que o objetivo do projeto é a ocupação de um galpão de depósito,
o fator S3=0,95.
𝐹 = 𝑞 * 𝐶𝑒 * 𝐴 (Equação 10)
O cálculo do coeficiente de pressão externa (CPe) das paredes é descrito na NBR 6123
Tabela 4, e é função da altura e base menor da edificação retangular. Com estes dados, foi
possível obter os valores descritos na tabela 11 e ilustrados pela figura 6.
O cálculo das solicitações na cobertura foi feito com base na tabela 5 da NBR 6123
que segue uma lógica semelhante ao cálculo nas paredes. Os resultados obtidos estão na
tabela 12 e a figura 7 descreve os pontos de aplicação.
Tabela xx: Coeficientes de pressão externa cobertura
COEFICIENTES DE COBERTURA
h/b: 0,25 α=90° α=0°
Cpemédio (cálculo de terças e telhas)
θ: EF GH EG FH
10º
-1,2 -0,4 -0,8 -0,6 -1,4 -1,4 -1,2
Para as pressões internas a NBR 6123 item 6.2 pontua que deve ser considerado o pior
cenário entre Cpi=+0,2 e Cpi=-0,3. Para este estudo, o cenário de Cpi=+0,2 se mostrou mais
crítico e foi considerado.
Com os coeficientes de pressão interna e pressão externa foi possível calcular as
solicitações máximas e mínimas em cada elemento. A partir das equações 10 e 11 e das
tabelas 11 e 12 foram obtidas as tabelas 13 e 14.
Tabela 13: solicitações máximas e mínimas nas paredes.
4.3. COMBINAÇÕES
Para o Estado Limite de Último (ELU) a NBR 7190 item 7.1.3 apresenta para
estruturas correntes duas possibilidades de combinação. A primeira combinação (equação 6)
considera o vento como ação variável não principal e a segunda combinação (equação 7)
considera este como ação variável principal reduzida em 25%.
𝐹𝑑 = ∑ γ𝐺𝑖 * 𝐺𝑖𝑘 + γ𝑄 * [𝑄𝑘 + ψ0𝑤 * 𝑊𝑘] (Equação 6)
[
𝐹𝑑 = ∑ γ𝐺𝑖 * 𝐺𝑖𝑘 + γ𝑄 * 0, 75 * 𝑊𝑘 + ψ0𝑄 * 𝑄𝑘 ] (Equação 7)
A NBR 7190 item 5.8 separa o estado limite de serviço (ou de utilização) de acordo
com o grau de sensibilidade do uso da estrutura a deformações. Como a estrutura a ser
dimensionada será utilizada para servir de cobertura de um galpão logístico, consideraremos o
caso 5.8.1 (equação 8) que leva em consideração apenas as combinações de longa duração.
5. ANÁLISE ESTÁTICA
Para a análise estática do galpão foi utilizado o software SAP 2000 V.23.2.0,
fornecido pela CSI por meio de uma licença de teste. Apesar da versatilidade da ferramenta,
que permite análises dinâmicas e da interação solo estrutura, foi feita uma análise estática por
meio de um modelo tridimensional de barras. Vale ressaltar que, as combinações descritas no
item 4 são dependentes do peso próprio de cada elemento e como as seções só serão definidas
após o dimensionamento que depende desta análise, as seções foram definidas para iniciar o
processo iterativo de dimensionamento e estão descritas na tabela xx. O peso específico
considerado foi de 10 KN/m³ conforme tabela 8.
Tabela xx: seções adotadas.
A análise das treliças foi realizado separado da análise dos pórticos e as suas cargas foram
consideradas como ações pontuais nos pilares de apoio.
O peso próprio é a única ação permanente direta atuante nas estruturas, sendo assim,
seu efeito no ELU é calculado pela equação xx.
Para o carregamento de vento nas paredes, o efeito da pressão de sucção nas paredes
foi distribuído nos pontos de interseção entre os pilares e as vigas de travamento externas.
Para a parede maior os 403,74KN obtidos na tabela 13, foram distribuídos em 14 pontos de
aplicação com uma carga pontual unitária de sucção de 28,8KN. Já para a face menor, a carga
proveniente da tabela 13 de 259,55KN, foi dividida em 6 pontos de aplicação com carga
pontual unitária de sucção de 18,54KN. Os diagramas foram obtidos com base no cenário
onde a carga de vento atua paralela ao lado com menor inércia e estão resumidos na tabela
XX.
Figura XX: Modelo tridimensional com carregamentos do ELU.
Figura XX: Modelo tridimensional com diagrama de esforços cortantes na direção perpendicular a
gravidade
Tabela xx: Maiores valores de esforços internos para o ELU
Para o cálculo dos esforços nas condições proposta para o Estado Limite de Serviços,
foi adotada a equação 08. Nesta, o vento é excluído da análise e as cargas permanentes diretas
não são majoradas nem minoradas, enquanto as cargas variáveis são minoradas em 80%.
Portanto, para o ELS foi considerado uma carga permanente direta de peso próprio conforme
a tabela XX.
Figura XX: Diagrama de esforços normais nas treliças de cobertura para o ELS.
Para esta combinação de ações a carga resultante nos três apoios da cobertura foram
de 20,1KN para as extremidades e 62,4KN para o centro. Todos esforços de compressão. Com
os efeitos da cobertura provenientes do modelo do Ftool, foi possível simular a distribuição de
tensões no SAP 2000, conforme a figura XX e tabela XX.
5.3. DEFORMAÇÕES
Tanto para o Estado limite último, quanto para o de serviço, as deformações foram
obtidas a partir dos modelos no SAP 2000 com as propriedades de material definidas no item
3 e as seções definidas na tabela XX.
6. DIMENSIONAMENTO DE VIGAS
7. DIMENSIONAMENTO DE BARRAS
8. DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES
9. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS