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DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Prof. Rubens Mauricio


Rubens Maurício
@profrubensmauricio
Previdenciário Diagramado
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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB)
LEI 12.546/2011 E ALTERAÇÕES POSTERIORES

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Introdução

Com intuito de possibilitar maior competitividade


para alguns setores da economia, foi publicada a
lei nº 12.546/11, que disciplina o Plano Brasil
Maior.

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Base Legal

A desoneração da folha de pagamento que


estudaremos nesse módulo está prevista nos
artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011 com suas
constantes atualizações.

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Opção

A desoneração da folha de pagamento prevista na Lei


12.546/11 tornou-se facultativa. Assim sendo, as
empresas beneficiadas pela desoneração poderão
escolher se contribuirão sobre:

Receita Bruta; ou
Folha de Pagamento.
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Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB

Conceito
Fabricantes e
Prestadoras
algumas de Serviços
Até 31/12/2023
empresas

Poderão optar por ter a contribuição


previdenciária patronal de 20%

substituída
pela
Conforme
prevê a
contribuição incidente sobre lei nº 12.546/11

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o valor da receita bruta
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB

Contribuições Substituídas

Até 31/12/2023, serão 20% sobre a remuneração


dos empregados
substituídas as seguintes
20% sobre a remuneração
contribuições devidas pelas dos trabalhadores avulsos
empresas, destinadas à
20% sobre a remuneração dos
Previdência Social: contribuintes individuais

A substituição em questão não abrange as contribuições


destinadas a outras entidades (terceiros)
e nem ao GILL-RAT (1%, 2% ou 3%)
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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Opção pela CPRB

Para manifestar a opção pela tributação substitutiva, prevista


nos art. 7º e 8º da lei 12.546/2011, o contribuinte beneficiado
por tal possibilidade deverá efetuar o pagamento da sua
contribuição incidente sobre a receita bruta, relativa a janeiro
de cada ano, ou à primeira competência subsequente para a
qual haja receita bruta apurada, e será irretratável para todo o
ano calendário, nos termos da Lei 12.546/2011, art. 9º, §13.

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Atividades sujeitas à CPRB

Estão sujeitas à CPRB as empresas cujas atividades estejam


relacionadas nos artigos 7º e 8º da Lei 12.546/2011, bem
como as empresas que fabriquem os produtos classificados na
TIPI nos códigos mencionados no art. 8º da mencionada lei.

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Alíquotas

Art. 7º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta


prevista no art. 7º será de 4,5% (quatro inteiros e cinco
décimos por cento), exceto para as empresas de call center
referidas no inciso I, que contribuirão à alíquota de 3% (três
por cento), e para as empresas identificadas nos incisos III, V e
VI, todos do caput do art. 7º , que contribuirão à alíquota de
2% (dois por cento).

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB
Alíquotas

Art. 8º-A. A alíquota da contribuição sobre a receita bruta prevista no


art. 8º desta Lei será de 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por
cento), exceto para as empresas referidas nos incisos VI, IX, X e XI do
caput do referido artigo e para as empresas que fabricam os produtos
classificados na Tipi nos códigos 6309.00, 64.01 a 64.06 e 87.02,
exceto 8702.90.10, que contribuirão à alíquota de 1,5% (um inteiro e
cinco décimos por cento), e para as empresas que fabricam os
produtos classificados na Tipi nos códigos 02.03, 0206.30.00, 0206.4,
02.07, 02.09, 0210.1, 0210.99.00, 1601.00.00, 1602.3, 1602.4, 03.03 e
03.04, que contribuirão à alíquota de 1% (um por cento).
Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Exclusões da Base de Cálculo

Em substituição à contribuição previdenciária


patronal de 20%, as empresas que prestam os serviços
especificados, deverão efetuar sua contribuição:

Sobre o valor da Receita Bruta,


excluídas as vendas canceladas e
os descontos incondicionais concedidos

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Exclusões da Base de Cálculo

Exclui-se, também, da base de cálculo a Receita Bruta:

de exportações;

decorrente de transporte internacional de carga;

reconhecida pela construção, recuperação, reforma, ampliação


ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja
ativo intangível representativo de direito de exploração, no
caso de contratos de concessão de serviços públicos.
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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Retenção e Responsabilidade Solidária

No caso de contratação de empresas para a execução dos


serviços previstos no art. 7º da Lei 12.546/2011, mediante
cessão de mão de obra, e para fins de elisão da
responsabilidade solidária, a empresa contratante deverá reter
3,5% do valor bruto da nota fiscal ou da fatura de prestação de
serviços.

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Retenção e Responsabilidade Solidária

A substituição dos encargos patronais, prevista na lei nº


12.546/2011, não se aplica às empresas que exerçam
exclusivamente as atividades de representante, distribuidor ou
revendedor de programas de computador, cuja receita bruta
decorrente dessas atividades seja igual ou superior a 95% da
receita bruta total.

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Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta - CPRB

Data de Recolhimento

A data de recolhimento das contribuições previdenciárias


sobre a receita bruta (CPRB) obedecerá ao disposto na alínea
“b” do inciso I do art. 30 da Lei nº 8.212, de 1991, ou seja, até
o dia 20 do mês subsequente ao da competência.

Se não houver expediente bancário na data indicada,


o recolhimento deverá ocorrer até o dia útil
imediatamente anterior.
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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL
DO MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL - MEI

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Contribuição Previdenciária do Micro
Empreendedor Individual - MEI
Contribuição Patronal do
Microempreendedor individual - MEI
Características Empresário individual
do MEI Optante pelo Simples Nacional

Receita bruta, no ano-calendário anterior ≤ R$ 81.000,00

Máximo 1 empregado

Salário máximo do empregado = 1 salário mínimo ou piso da categoria

Que não participe como sócio, administrador ou titular de outra empresa

Só tem uma 3% do salário-de-contribuição do


Contribuição patronal Empregado que lhe presta serviço
Prof. Rubens mauricio Apenas se tiver empregado
Microempreendedor Individual - MEI

Observação

O Microempreendedor Individual que se formalizar, durante o


ano em curso, tem seu limite de faturamento proporcional a
R$ 6.750,00 por mês, até 31 de dezembro do mesmo ano.

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Microempreendedor Individual - MEI

Vedação
Não poderá optar por tal sistemática de recolhimento o MEI:

- que possua mais de um estabelecimento;

- que participe de outra empresa como titular, sócio ou


administrador;

- que contrate empregados.


(Obs.: Poderá se enquadrar como MEI o empresário individual que possua um
único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo ou o piso
salarial da categoria profissional).
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Microempreendedor Individual - MEI
Benefícios

Ao se formalizar, o MEI passa a ter cobertura previdenciária


para si e seus dependentes, com os seguintes benefícios:

Para o Empreendedor:

Aposentadoria por Incapacidade Permanente;

Aposentadoria Programada*;

Auxílio por Incapacidade Permanente;

Salário-Maternidade.
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Microempreendedor Individual - MEI
Benefícios

Ao se formalizar, o MEI passa a ter cobertura previdenciária


para si e seus dependentes, com os seguintes benefícios:

Para os Dependentes:

Pensão por Morte;

Auxílio Reclusão.

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Contribuição Previdenciária do Micro
Empreendedor Individual - MEI

Microempreendedor individual - MEI


Diferença entre contribuição patronal e
Contribuição do segurado para o MEI
5% do salário mínimo
Contribuição (Sem aposentadoria programada)
Ou
como segurado 20% do salário-de-contribuição
Contribuinte individual (Com aposentadoria programada)

Contribuição 3% do salário-de-contribuição
patronal (Do empregado lhe presta serviço)

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CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL - COFINS

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

Fato Gerador

A Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social -


COFINS tem como fato gerador o faturamento mensal, assim
entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica,
independentemente de sua denominação ou classificação
contábil.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

Total das Receitas

O total das receitas compreende a receita bruta da venda de


bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e
todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

Repercussão Geral

Importante destacar que o Supremo Tribunal Federal (STF)


estabeleceu a seguinte tese de repercussão geral:

“O ICMS não compõe a base de cálculo para incidência de PIS


e da COFINS”

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

Base de Cálculo

A base de cálculo da contribuição é o valor do faturamento


mensal.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS
Exclusões da Base de Cálculo

Não integram a base de cálculo desta contribuição as receitas:

• isentas ou não alcançadas pela incidência da


contribuição ou sujeitas à alíquota 0 (zero);

• não-operacionais, decorrentes da venda de ativo


permanente;

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS
Exclusões da Base de Cálculo

Não integram a base de cálculo desta contribuição as receitas:

• auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na


revenda de mercadorias em relação às quais a
contribuição seja exigida da empresa vendedora, na
condição de substituta tributária;

• referentes a vendas canceladas e aos descontos


incondicionais concedidos;
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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS
Exclusões da Base de Cálculo

Não integram a base de cálculo desta contribuição as receitas:

• referentes a reversões de provisões e recuperações


de créditos baixados como perda que não representem
ingresso de novas receitas, o resultado positivo da
avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio
líquido e os lucros e dividendos derivados de
investimentos avaliados pelo custo de aquisição que
tenham sido computados como receita;
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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

Exclusões da Base de Cálculo

Não integram a base de cálculo desta contribuição as receitas:

• decorrentes de transferência onerosa a outros


contribuintes do ICMS de créditos originados de
operações de exportação.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

Alíquota (Regime não cumulativo)

Para determinação do valor da COFINS, no regime de


incidência não cumulativo, aplicar-se-á sobre o valor do
faturamento mensal, em regra, a alíquota de 7,6%, salvo as
situações excetuadas pela Lei nº 10.833/2003.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

Alíquota (Regime cumulativo)

Quando o regime de incidência for cumulativo, nos casos


previstos em lei, aplicar-se-á sobre o valor do faturamento
mensal, em regra, a alíquota de 3%. (Lei 9.718/98).

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS
Não Incidência
A COFINS não incidirá sobre as receitas decorrentes das
operações de:
• exportação de mercadorias para o exterior;

• prestação de serviços para pessoa física ou jurídica


residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento
represente ingresso de divisas;

• vendas a empresa comercial exportadora com o fim


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específico de exportação;
Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS

MEI x COFINS

O Microempreendedor Individual – MEI não estará sujeito à


incidência da COFINS.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - COFINS
Súmula STF 659
Na CF/88 há uma vedação para incidência de impostos sobre
operações de energia elétrica, mas tal vedação não vale para
contribuições. De fato, há inclusive uma súmula do STF
(número 659) quanto ao entendimento da Suprema Corte, em
relação a constitucionalidade da cobrança de COFINS e PIS. A
referida súmula nos diz:
Súmula nº 659: “É legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do
FINSOCIAL sobre as operações relativas a energia elétrica,
serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,
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combustíveis e minerais do país”.
CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL - CSLL

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL

Base de Cálculo

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, destinada


ao financiamento da Seguridade Social, tem como base de
cálculo da contribuição o valor do resultado do exercício,
antes da provisão para o imposto de renda.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL
Alíquota
A alíquota da contribuição é de 20% até o dia 31/12/2021 e 15%
a partir de 01/01/2022, no caso das seguintes pessoas jurídicas:

distribuidoras de valores mobiliários;

corretoras de câmbio e de valores mobiliários;

sociedades de crédito, financiamento e investimentos;

sociedades de crédito imobiliário;


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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL
Alíquota
A alíquota da contribuição é de 20% até o dia 31/12/2021 e 15%
a partir de 01/01/2022, no caso das seguintes pessoas jurídicas:

administradoras de cartões de crédito;

sociedades de arrendamento mercantil;

cooperativas de crédito;

associações de poupança e empréstimo.


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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL

Alíquota Temporária

As alíquotas da contribuição mencionadas nos dois slides


anteriores serão de 16% até 31/12/2022.

(MP nº 1.115, de 28 de abril de 2022).

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL

Alíquota

A alíquota da contribuição é de 25% até o dia 31/12/2021 e 20%


a partir de 01/01/2022, no caso das seguintes pessoas jurídicas:

os bancos de qualquer espécie.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL

Alíquota Temporária

As alíquotas da contribuição mencionadas no slide anterior


será de 21% até 31/12/2022.

(MP nº 1.115, de 28 de abril de 2022).

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL

Alíquota

A alíquota da contribuição é de 9% (nove por cento), no caso


das demais pessoas jurídicas.

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Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social - CSLL

MEI x CSLL

O Microempreendedor Individual – MEI não estará sujeito à


incidência da CSLL.

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CONTRIBUIÇÃO PARA OS PROGRAMAS DE
INTEGRAÇÃO SOCIAL E DE FORMAÇÃO DO
PATRIMÔNIO DO SERVIDOR PÚBLICO -
PIS/PASEP

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PIS/PASEP

Apuração
A Contribuição para os Programas de Integração Social e de
Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP,
destinada a financiar o programa do seguro-desemprego e o abono
anual do PIS, será apurada mensalmente:

• Pelas pessoas jurídicas de direito privado e as que


lhes são equiparadas pela legislação do imposto de
renda, inclusive as empresas públicas e as sociedades
de economia mista e suas subsidiárias, com base no
faturamento do mês;
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PIS/PASEP

Apuração
A Contribuição para os Programas de Integração Social e de
Formação do Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP,
destinada a financiar o programa do seguro-desemprego e o abono
anual do PIS, será apurada mensalmente:

• Pelas pessoas jurídicas de direito público interno,


com base no valor mensal das receitas correntes
arrecadadas e das transferências correntes e de capital
recebidas.

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PIS/PASEP

Alíquota
A contribuição será calculada mediante a aplicação, conforme o
caso, das seguintes alíquotas:
0,65% sobre o faturamento, no regime de incidência cumulativo;

1,65% sobre o total das receitas auferidas no mês, no regime de


incidência não-cumulativo;

1% sobre a folha de salários (entidades sem fins lucrativos);


1% sobre o valor das receitas correntes arrecadadas e das
transferências correntes e de capital recebidas, no caso das
pessoas jurídicas de direito público interno.
PIS/PASEP

MEI x PIS/PASEP

O Microempreendedor Individual – MEI não estará sujeito à


incidência do PIS/PASEP.

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PIS/PASEP

Súmula STF 659


Na CF/88 há uma vedação para incidência de impostos sobre
operações de energia elétrica, mas tal vedação não vale para
contribuições. De fato, há inclusive uma súmula do STF
(número 659) quanto ao entendimento da Suprema Corte, em
relação a constitucionalidade da cobrança de COFINS e PIS. A
referida súmula nos diz:
Súmula nº 659: “É legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do
FINSOCIAL sobre as operações relativas a energia elétrica,
serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,
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combustíveis e minerais do país”.
PIS/PASEP IMPORTAÇÃO E
COFINS IMPORTAÇÃO

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PIS/PASEP Importação e COFINS Importação

Fato Gerador
A Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação
do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos
Estrangeiros ou Serviços - PIS/PASEP-Importação e a Contribuição Social
para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de
Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, tem
como fato gerador:

a entrada de bens estrangeiros no território nacional;


o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a
remessa de valores a residentes ou domiciliados no
Prof. Rubens Mauricio exterior como contraprestação por serviço prestado.
PIS/PASEP Importação e COFINS Importação

Contribuintes
Tais contribuições foram instituídas pela Lei nº 10.865/2004, com base no
art. 195, IV, da Constituição Federal. São contribuintes do PIS/PASEP
importação:

o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que


promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional;
a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou
domiciliado no exterior; e
o beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante
também seja residente ou domiciliado no exterior.
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PIS/PASEP Importação e COFINS Importação
Responsáveis Solidários
São responsáveis solidários do PIS/PASEP importação:

o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação


realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa
jurídica importadora;
o transportador, quando transportar bens procedentes do
exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno;
o representante, no País, do transportador estrangeiro.
o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da
custódia de bem sob controle aduaneiro;
o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer
Prof. Rubens Mauricio subcontratado para a realização do transporte multimodal.
PIS/PASEP Importação e COFINS Importação

Base de Cálculo
A base de cálculo do PIS/PASEP importação será, em regra:

o valor aduaneiro, quando o fato gerador for a entrada de bens


estrangeiros no território nacional; ou
o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para
o exterior, antes da retenção do imposto de renda, acrescido do
Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza - ISS e do valor das
próprias contribuições, quando o fato gerador for o pagamento,
o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a
residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por
serviço prestado.
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PIS/PASEP Importação e COFINS Importação

Alíquota
Quando o Fato Gerador for entrada de bens estrangeiros no
território nacional:
2,1% para o PIS/PASEP-Importação;

9,65% para a COFINS-Importação.

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PIS/PASEP Importação e COFINS Importação

Alíquota
Quando o Fato Gerador for o pagamento, o crédito, a entrega, o
emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados
no exterior como contraprestação por serviço prestado:

1,65% para o PIS/PASEP-Importação;

7,6% para a COFINS-Importação.

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QUESTÕES SOBRE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
NÃO-PREVIDENCIÁRIAS

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(CESPE - Procurador do Ministério Público do
Tribunal de Contas União). (ADAPTADA)
Em relação ao custeio da seguridade social, julgue o item a seguir:
De acordo com o STF, é legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do
FINSOCIAL sobre as operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do
país.
(Questão Inédita / Adaptada)
Em relação às contribuições destinadas à seguridade social e aos
regimes de previdência, é correto afirmar que o conceito de receita
bruta sujeita à incidência da COFINS envolve apenas aquela decorrente
da venda de mercadorias e da prestação de serviços, excluindo-se a
soma das receitas oriundas do exercício de outras atividades
empresariais.
(Questão Inédita / Adaptada)
À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é
incorreto afirmar que os recursos do PIS/PASEP servem, entre outros
propósitos, para financiar o seguro-desemprego.
(Questão Inédita / Adaptada)
À luz da Constituição Federal e da legislação regulamentadora, é
incorreto afirmar que as pessoas jurídicas de direito privado são
contribuintes do PIS/PASEP.
(FCC - Auditor - TCE-CE)
Sobre o sistema de custeio e financiamento da Seguridade Social no Brasil, nos termos da
doutrina e da legislação pertinente, é INCORRETO afirmar:
a) O financiamento direto se dá mediante contribuições e o indireto mediante receitas
orçamentárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
b) A receita dos concursos de prognósticos faz parte das contribuições sociais que custeiam
a Seguridade Social.
c) Nenhum benefício ou serviço será criado, majorado ou estendido sem a correspondente
fonte de custeio total.
d) Não há previsão para contribuição social para o importador de bens ou serviços do
exterior, mas apenas para o exportador.
e) O pescador artesanal que exerce atividade em regime de economia familiar, sem
empregados permanentes, contribuirá mediante aplicação de uma alíquota sobre a
comercialização da produção.
(Questão Inédita / Adaptada)
Quanto à diversidade da base de financiamento da Seguridade
Social é incorreto afirmar que o importador de bens ou serviços
está excluído do custeio da Seguridade Social em razão da
inexistência de risco social a ser coberto na atividade que lhe é
peculiar, além de não haver base de cálculo contemplada no art.
195, incisos I a IV, da Constituição Federal.
(Questão Inédita / Adaptada)
A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos
provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios. Será financiada também por
contribuições sociais, mas não pela contribuição do importador
de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar,
independentemente da incidência do imposto de importação que
no caso couber.
(Questão Inédita / Adaptada)
A respeito das contribuições sociais, é correto afirmar que pode
haver incidência de contribuição social sobre a importação de
bens do exterior.
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