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ENESA Instrução do Sistema I4.09-047.002

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Estabelecido em: 14/02/02 Unidade: Termoelétrica – Três Lagoas Revisão : 02
PETROBRÁS - MA-8000.15-5132-950-ERH-007

TÍTULO : Fabricação, Montagem e Inspeção de Tubulação

Preparado Verificado Aprovado


Jaime Ritter B. Júnior Wilson Seidl Iter Donizete da Silva

1 OBJETIVO

Esta instrução tem por objetivo fixar condições mínimas exigíveis para a pré-fabricação, montagem e
inspeção de tubulações.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Conforme Condições Contratuais


P4.05-001 – Elaboração, Controle e Apresentação de Documentos e Dados.
P4.09-001 – Controle de Processo – Manutenção Industrial e Montagem.

3 ÁREAS ENVOLVIDAS

Planejamento
Produção
Controle da Qualidade

4 DEFINIÇÕES

Não aplicável
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5 DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES

5.1. Instruções de Pré-Fabricação e Montagem de Tubulação

As tubulações devem ser pré-fabricadas e montadas de acordo com o projeto e dentro das tolerâncias
dimensionais estabelecidas pela norma de projeto, ou na falta desta, pela figura abaixo:

Figura 1

1 1. Tolerâncias para distância face a


face, centro a centro, etc. - 3mm.
6
2. Alinhamento da junção - 1,5mm.
5
1 3. Alinhamento do flange da posição
indicada não pode afastar-se mais
do que 1,00 mm.

4. Rotação do flange em relação a


1 posição correta - 1,5mm medido
1 da maneira indicada.
1
4
5. Deslocamento do flange ou
derivações da posição indicada -
1,5mm.
5
6. Em tubos curvados a diferença
entre o máximo e o mínimo
diâmetro (achatamento) não pode
1
1 ser maior que 8% do diâmetro
3 nominal, com pressão interna, e
3% com pressão externa.

7. Ângulo de inclinação do flange em


2
relação a linha de centro 90 grau -
½ grau.

Obs.:
 Inclinação entre trechos soldados
de uma mesma linha 2mm em
1m.
 As tolerâncias não são
acumulativas
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5.1.1. Pré-Fabricação

As tubulações de diâmetro nominal de 2” e acima serão pré-fabricadas na oficina de tubulação


(pipe-shop). O isométrico de cada linha será dividido em peças (spool) e o ponto de concordância
das diversas peças entre si será assinalado no desenho através de um símbolo que indicará a
solda a ser executada no campo.
Nos desenhos onde se notar um símbolo indicando “solda com ajuste no campo”, isto significará
que a extremidade da peça pré-fabricada irá com um comprimento maior que o indicado no
desenho.
Isto servirá para se corrigir ou ajustar corretamente a cota no campo, esta extremidade será plana,
devendo ser biselada e preparada após o ajuste de campo.
Nos desenhos onde constar "solda no campo”, as peças serão pré-fabricadas já com suas
extremidades biseladas, prontas para a solda.
Cada peça executada na oficina será identificada em cada extremidade com letras e ou números
bem visíveis, de acordo com a nomenclatura que lhe foi dada da linha, seguida de um número de
ordem para posterior identificação durante a montagem do campo.
Em cada peça pré-fabricada será assinalada ao final da numeração uma seta indicativa no
sentido de fluxo. As tolerâncias de pré-fabricação e montagem, exceto quando especificadas e
estabelecidas pelo cliente, serão conforme designadas na figura 1.
0 corte e biselamento para cada solda poderá ser usinado, serrado ou esmerilhado. Para aço
carbono será utilizado corte com serra e maçarico oxi-acetileno , devendo a superfície, após o
corte, ser limpa de cascas, escórias ou oxidação resultantes do corte a fogo.
As superfícies para solda estarão limpas e livres de pintura, óleos, graxas ou qualquer outro
material prejudicial à solda.
0 espaço entre as extremidades dos tubos a serem soldados (abertura da raiz) não será maior
que 4 mm.
As extremidades dos tubos será alinhadas o melhor possível e será mantida durante a solda.
Será removida com esmerilhadeira a projeção de solda na parte interna da tubulação que
ultrapassar a 1/16". Os soldadores serão qualificados de acordo com métodos para soldagern
aplicáveis aos serviços que lhe forem designados. No certificado do soldador constará os dados
de qualificação e o símbolo de identificação que será utilizado pelo soldador em todas as soldas
por ele executada.
As seguintes regras governarão a classificação das tubulações como sendo para pré-fabricação
em oficina ou no campo:
As tubulações de 2" e acima serão pré-fabricadas em oficina; as de diâmetro menores serão pré-
fabricadas no campo.
Nos casos de linhas pré-fabricadas em oficina, que tenham derivação de 1” ou menores, inclusive
respiros, drenos e conexões para tomada de amostras, a solda de luvas a linha será feita na
oficina.
A pré-fabricação em oficina incluirá a conexão de redução que muda a linha de um diâmetro de
pré-fabricação em oficina para um diâmetro de pré-fabricação no campo e se do lado de menor
diâmetro da redução segue-se um flange ou um niple, o flange ou o niple serão colocados na
oficina se o comprimento da redução até a face do flange ou niple não exceder 1.000 m.
Os tubos para as linhas retas de grande comprimento a serem instalados em pipe-racks serão
pré-fabricados na oficina em trechos de comprimento de pelo menos duas vezes o comprimento
normal em que os tubos são fornecidos, dependendo das condições de transportes, levantamento
e das distâncias entre os suportes. Os trechos de tubos retos terão uma identificação como
qualquer peça executada na oficina.
Todos os trechos pré-fabricados na oficina serão submetidos a um rigoroso exame visual para as
seguintes verificações:
 Concordância de dimensões com os desenhos e verificação dos arranjos.
 Integridade das soldas, isto é, ausência de aspereza na superfície, de respingos de solda,
cavidade não preenchidas, rebaixos, excesso de solda, fissuras superficiais, porosidades e
inclusão de escória.
 Espelhos e outros instrumentos serão utilizados no exame visual de tubos quando, devido ao
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seu tamanho, a visibilidade da penetração da solda do lado interno do tubo não for boa.
As peças pré-fabricadas serão estocadas em áreas próprias, numeradas e separadas por áreas de
montagem a fim de facilitar sua localização quando da programação de sua montagem.
As peças pré-fabricadas podem levar a primeira demão de pintura antes da montagem, neste caso
as extremidades não serão pintadas, deixando-se livre um comprimento mínimo de 10 cm.

5.1.2. Montagem de Suportes, Guias e Ancoragens

Toda tubulação será suportada, ancorada, guiada e escorada perfeitamente de acordo com o
projeto e em observância aos detalhes típicos e padrões respectivos. Durante a montagem serão
previstos suportes provisórios, de modo que a linha não sofra tensões exageradas, nem que
esforços apreciáveis sejam transmitidos aos equipamentos, mesmo que por pouco tempo.
As linhas, cujos vãos entre suportes e/ou cujos suportes não foram projetados para suportarem o
teste hidrostático, terão suportes adicionais provisórios.
Os pontos de ancoragem só serão soldados após a montagem total da linha.
Patins para linhas isoladas, quando montadas no campo, serão soldados na tubulação somente
após centrados em relação aos suportes, na temperatura ambiente e depois da linha toda
montada.
As linhas somente serão testadas após a colocação de todos os suportes, guias, âncoras e
batentes. As superfícies de contato do suporte com o tubo serão pintadas antes da colocação da
linha.

5.1.3. Instruções de Montagem de Tubulação Aérea

Os tubos serão alinhados, nivelados, conectados ou soldados com todo o cuidado para que após
a junção continuem perfeitamente alinhados.
Na montagem da tubulação evitar-se-á ao máximo as “tensões de montagem", não sendo
executado alinhamento a força, apertos exagerados, etc.
A tubulação será instalada conforme indicado nos desenhos. Quaisquer modificações necessárias
para solucionar interferências serão comunicadas ao cliente solicitando sua aprovação.

5.1.4. Instruções de Preparação de Junções ou Ligações

Junções ou ligações rosqueadas são normalmente previstas para tubulações com diâmetros
menores ou iguais a 2". Antes de proceder a confecção das roscas nas extremidades dos tubos,
as partes a serem rosqueadas estarão com acabamento perfeito, isto é, corte em esquadro, lisa,
isenta de oxidação, ovalização e rebarba interna.
Nas juntas roscadas serão usadas fitas de teflon para a selagem das roscas em todas as
tubulações com temperatura de operação até 260 ºC.
As fitas de tefion serão enroladas nas roscas de forma tal que suas sobras não se projetem para
o interior da tubulação.
A fita começará a ser enrolada aproximadamente a dois fios do fim da rosca e será colocada de
modo que ela se apertará com o aperto da rosca.
As roscas não terão fios quebrados ou defeituosos, serão sempre da mesma especificação. As
tarrachas serão novas, bem afiadas e apropriadas para o material do tubo. Imediatamente antes
da montagem da tubulação, todas as roscas dos tubos e das conexões serão limpas, de modo a
ficarem livres de aparas, sujeiras, óleo ou outros materiais estranhos.
As junções soldadas em tubulações serão feitas de acordo com normas e procedimento de solda,
preparados com base nos código ASME.
As junções das tubulações de aço carbono serão feitas por fusão de arco elétrico ou ainda com
solda TIG para tubos com diâmetro menor que 2" e espessuras abaixo de 4 mm.
A preparação das bordas a serem soldadas será preferencialmente feita por um processo de
usinagem; se utilizado corte oxi-acetilênico, a superfície após o corte será limpa de cascas,
escórias ou oxidação resultante do corte a fogo.
As extremidades a serem soldadas estarão adequadamente limpas, livres de tintas, óleos,
graxas, ferrugem e óxido em geral.
As peças a serem soldadas serão alinhadas, espaçadas e fixadas de tal forma que permita
manter durante a soldagem as extremidades a uma distância que garanta penetração total.
Quando peças de diâmetros internos diferentes forem soldadas de topo, com desalinhamento
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superior a 1,5mm, a borda com menor diâmetro será esmerilhada de modo a reduzir o
desalinhamento para menos que 1,5 mm. A parte esmerilhada da peça deverá diminuir
gradativamente com uma inclinação de no máximo 25%, referida a superfície interna do tubo, e
não deve de modo algum reduzir a espessura abaixo do valor de projeto.

Quando a temperatura ambiente for menor que + 5ºC a junta a ser soldada será pré-aquecida no
mínimo de 50ºC.
As junções flageladas nas tubulações serão executadas levando em consideração diversos
cuidados, dentre os quais destacaremos:
 Os flanges serão montados no tubo de maneira que os planos vertical e horizontal, que contém
a linha de centro da tubulação, dividirão igualmente a distância entre os parafusos do flange.
 As superfícies de conexões dos flanges estarão de 90º em relação ao eixo longitudinal do tubo
ao qual eles foram fixados.
 Os flanges serão apertados pelos parafusos de uma maneira uniforme e dentro dos limites
especificados.
 O aperto será feito por pares de parafusos diametralmente opostos e dispostos em linhas
diametrais perpendiculares entre si (aperto em cruz).
 Quando a face de um flange estiver temporariamente livre será previsto uma proteção
temporária.
 Em nenhuma hipótese será inserido qualquer material entre os flanges, que não sejam as
juntas especificadas, mesmo que o aperto seja para conseguir alinhamento ou ajuste, mesmo
que provisoriamente.
 Os furos dos parafusos dos flanges estarão alinhados independentes de qualquer esforço. As
faces dos flanges estarão limpas e perfeitas, livre de arranhões, marcas e outros defeitos.
 As juntas serão colocadas limpas, sem sulcos, rasgos ou deformações.
 Os parafusos serão colocados grafitados ou untados de composto grafitado.
 O comprimento dos parafusos será uniforme e eles não se projetarão para fora da porca mais
do que 6 mm, e em absoluto deixarão de alcançar a extremidade da porca quando rosqueado
até o fim.

5.1.5. Instruções de Montagem de Válvulas

5.1.5.1 Todas as válvulas, exceto de esfera e de macho, devem ser transportadas, armazenadas e
montadas na posição fechada. As válvulas soldadas a tubulação devem, entretanto, estar
abertas quando da execução da solda. R. 02

5.1.5.2 As válvulas que possuam elementos passíveis de destruição pelo aquecimento, devem ter
esses elementos desmontados antes do início da soldagem e tratamento térmico, como por
exemplo, válvulas esfera de pequeno diâmetro, exceto quando prevista extensão para
soldagem. R. 02

5.1.5.3 As válvulas devem ser montadas limpas, secas e engraxadas. As partes que devem ser
protegidas são as internas e a haste, não sendo entretanto necessário desmontar a válvula
para esta proteção. R. 02

5.2. Tubulação Austenítica

5.2.1. Introdução
A montagem das tubulações Austeníticas é uma atividade de grande importância e, será
executada dentro de critérios rígidos de controle, visando assegurar que os métodos empregados
na pré-fabricação e na montagem sejam os mais adequados, garantindo com isso, o perfeito
desempenho das instalações.
Para satisfazer aos requisitos de limpeza, serão empregados métodos específicos para o
manuseio das Tubulações Austeníticas e, os recintos nos quais elas serão trabalhadas, durante a
pré-fabricação e montagem final, deverão ser submetidos as condições específicas de limpeza.
As condições específicas básicas consistem na segregação dos serviços com tubulação
austenítica, na manutenção das condições de limpeza ambiente e na seleção de ferramentas e
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dispositivos auxiliares de montagem. Procedimentos Executivos específicos serão elaborados, em


estrita concordância com as normas contratuais aplicáveis.

5.2.2. Armazenamento da Tubulação


As tubulações ao serem recebidas na oficina de pré-fabricação, passarão por uma inspeção de
recebimento, quando serão verificados basicamente os problemas superficiais, canalização, danos
nos chanfros, tipo de material, etc.
Está prevista uma área, junto a oficina de pré-fabricação, onde as tubulações serão armazenadas
em estantes apropriadas e serão dispostas em função do seu diâmetro e tipo de material.

Durante todo o período de armazenamento, as tubulações deverão ter suas extremidades


protegidas com tampas apropriadas, de modo a evitar o ingresso de impureza em seu interior.
Os pontos de apoio deverão ser de madeira ou de chapa de aço austenítico.

5.2.3. Pré Fabricação

5.2.3.1. Oficina e Pré-Fabricação


A pré-fabricação dos “spools” em aço inox austenítico deverá obedecer as condições
especiais requeridas para este tipo de material.
Esta oficina de pré-fabricação deverá possibilitar a manutenção de um ambiente com
elevado grau de limpeza. Para tal, será constituída com fechamento lateral completo,
possuindo sistema de ventilação e exaustão de gases.
Todo o material a ser utilizado na oficina será exclusivo e deverá possuir identificação
apropriada de forma a evitar a possibilidade de uso do ferramental destinado as
tubulações ferríticas.
O material das ferramentas, equipamentos e utensílios será adequado para o serviço
com a tubulação austenítica e, para tal, serão adotadas medidas tais como:
revestimento com material adequado nas bancadas de trabalho, pontos de apoio de
equipamentos e estantes.
Da mesma forma serão sempre usadas cintas de “nylon” para içamento e transporte de
peças austeníticas. Cuidados especiais deverão ser tomados com os produtos
lubrificantes utilizados nas talhas, para que pingos não venham a contaminar os
materiais e equipamentos da oficina.

5.2.3.2. Filosofia de “Spools”


As tubulações, ao sofrerem corte, deverão receber marcações com a identificação do
tipo de material nos diversos segmentos restantes de corte, de forma a assegurar a
correta utilização de todos os segmentos, como também garantir a rastreabilidade do
material quando especificada. Os “spools” também deverão ser claramente
identificados, após a fabricação.
A identificação dos tubos e “spools” será feita por etiquetas, fitas adesivas e por
canetas vibratórias.
Após o término da fabricação de cada “spool”, toda a documentação respectiva deverá
estar disponível, na oficina.
A liberação dos “spools” para a montagem estará vinculada a correta elaboração desta
documentação.

5.2.4. Armazenamento de “Spools”

5.2.4.1. Cuidados com o Manuseio


Para o manuseio dos “spools” já fabricados será adotado o mesmo critério utilizado
durante a fabricação, dando-se maior atenção para a proteção das extremidades e
para identificação das peças.

5.2.4.2. Estocagem
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Para o armazenamento de “spools”, antes da montagem, será prevista uma área


dentro dos mesmos padrões da oficina de pré-fabricação, onde os mesmos serão
estocados em função das seqüências de montagem previstas e de suas dimensões.
Como a configuração geométrica das peças, na maioria das vezes, não permitira seu
armazenamento em estantes, a área de estocagem deverá possuir cavaletes
apropriados em número suficiente, para receber a produção da oficina. Não será
permitido o armazenamento de “Spools” diretamente sobre o piso.

5.2.5. Montagem

A montagem das tubulações austeníticas estará sujeita as condições exigidas pelo grau de limpeza
ao qual elas deverão ser submetidas.
Estas condições embora não praticáveis da mesma maneira a todas as tubulações, uma vez
implementadas em um determinado recinto, deverão ser obedecidas em todos os serviços então
executados.
As tubulações poderão ser sujeitas a diferentes graus de limpeza e consequentemente, os
cuidados a serem tomados durante a montagem variarão em função deste grau de limpeza.
Os acoplamentos entre tubos deverão ser feitos utilizando-se acopladores apropriados e as
extremidades chanfradas deverão seguir rigorosamente a geometria prevista no Plano de Solda.
Antes da solda, chanfros deverão ser cuidadosamente limpos com solventes adequados.
Solventes clorados não deverão ser utilizados como produtos de limpeza de chanfros, ferramentas
e utensílios de montagem. Acetona e álcool, isentos de cloro são exemplos de solventes
apropriados.
Os ajustes finais em “Spools” deverão ser executados com uma proteção adequada na
extremidade a ser trabalhada para evitar o ingresso de impurezas no interior das tubulações.
As válvulas e instrumentos primários que não sofrerão “flushing” e que entrarão em contato com os
fluidos de processo deverão estar isentos de impurezas, devendo ser cuidadosamente
inspecionados, antes da montagem.

Nota Sempre que a empresa para a qual o Ensaio / Serviço estiver sendo executado tiver uma sistemática
: definida para registro de resultados , esta sistemática será utilizada em lugar da definida nesta instrução
conforme P4.05-001.
Quando aplicável o mapeamento de juntas deverá ser registrado no Relatório de Mapeamento de Juntas
Soldadas.(Anexo I)
As atividades de solda, Teste Hidrostático e Limpeza Química deverão ser executadas conforme as
instruções específicas.

5.3. Inspeção

5.3.1. Inspeção Dimensional

Os spools serão inspecionados conforme a figura 1 deste procedimento e os resultados da


inspeção serão registrados no formulário do anexo II.

5.3.2. Inspeção Visual

O ensaio visual da solda será executado conforme a Instrução do Sistema da Garantia da


Qualidade I4.10-047.021.

5.3.3. Ensaios Não Destrutivos, Pressão de Teste e Flushing conforme Anexo I do Plano de Inspeção /
Ensaio.

6 REGISTROS DA QUALIDADE / DADOS R. 02


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Nome Coleta Indexação Acesso Arquivo Armazenagem Manutenção Disponibilização


Mapeamento Micro
Nº de Planej. / C.Q Mídia Período da Inserir no Data
de Juntas C.Q Computador
Isométrico Eletrônica Obra Book
Soldadas C.Q.
Relatório de
Inspeção Período da Inserir no Data
C.Q Número C.Q Pastas Arquivos C.Q
Dimensional de Obra Book
Tubulação

7 ANEXOS

7.1 Anexo I Mapeamento de Juntas Soldadas

7.1 Anexo II Relatório de Inspeção Dimensional de Tubulação

8 CONTROLE DE REVISÕES

Nº Rev. Data Aprov. Fl. Alt. Item Alt. Descrição da Alteração e Solicitante
1,3, 4, Está definido conforme quadro / preenchimento em destaque,
01 08/03/02 A.Q.
7, 8, 10
1, 5, 7
para abranger a inspeção.
Está definida conforme quadro preenchido em destaque para
02 11/07/02 A.Q. 5, 8. 5.1.5, 6
melhoria do Sistema solicitado pelo Cliente
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-- Anexo I –
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-- Anexo II–
Rel. Nº
ENESA RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DATA
ENGENHARIA S.A. DIMENSIONAL DE TUBULAÇÃO
FOLHA:
CLIENTE: OBRA:
Usina Termelétrica de Três Lagoas
ISOMÉTRICO:

NORMA: REV. DESENHO: REV. PROCEDIMENTO: REV.

ITEM SPOOL COTA PROJETO COTA REAL LAUDO DATA

OBSERVAÇÕES:

INSPETOR C.Q. CHEFE DO C.Q. FISCALIZAÇÃO

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