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CONSTRUÇÃO ENGENHARIA LTDA
CONTRATADA CONTRATADA

MONTAGEM ELETROMECÂNICA
PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE TUBULAÇÃO

TITULO: PRÉ-MONTAGEM E MONTAGEM DE TUBULAÇÃO

1 – OBJETIVO
Esta instrução tem por objetivo fixar condições mínimas exigíveis para a pré-montagem e
montagem de tubulações no contrato P4P – Quarta Pelotização da SAMARCO Mineração
S.A.

2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
NBR ISO 9001: 2008
Conforme Requisitos e Condições Contratuais
ASME - ANSI - B.31.3 - Chemical Plant Petroleum Refinery Piping
Plano da Qualidade Montagem Eletromecânica UP40005-X-6NP00035
P7.5-003 – Controle de Processo – Manutenção Industrial e Montagem
P4.2-001 – Elaboração, Controle e Apresentação de Documentos

3 - ÁREAS ENVOLVIDAS
Segurança, Saúde Ocupacional e Meio Ambiente
Planejamento
Produção
Controle da Qualidade
Suprimentos

4 – DEFINIÇÕES
Não Aplicável.

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5 - DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES
As tubulações devem ser pré-fabricadas e montadas de acordo com o projeto e dentro das
tolerâncias dimensionais estabelecidas pela norma de projeto, ou na falta desta, pela figura
abaixo:

1. Tolerâncias para distância face a


7 face, centro a centro, etc. - 3mm.

2. Alinhamento da junção - 1,5mm.

3. Alinhamento do flange da posição


1 indicada não pode afastar-se mais
do que 1,00 mm.
6
4. Rotação do flange em relação a
posição correta - 1,5mm medido
5 da maneira indicada.
1

5. Deslocamento do flange ou
derivações da posição indicada -
1,5mm.
1 1 6. Em tubos curvados a diferença
1
4 entre o máximo e o mínimo
diâmetro (achatamento) não pode
ser maior que 8% do diâmetro
nominal, com pressão interna, e
5 3% com pressão externa.

7. Ângulo de inclinação do flange em


relação a linha de centro 90 grau -
1
1 ½ grau.
3
Obs.:
• Inclinação entre trechos soldados
2 de uma mesma linha 2mm em
1m.
• As tolerâncias não são
acumulativas

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5.1 PRÉ-MONTAGEM
Nos desenhos onde se notar um símbolo indicando “solda com ajuste no campo”, isto
significará que a extremidade da peça pré-fabricada irá com um comprimento maior que o
indicado no desenho.

Isto servirá para se corrigir ou ajustar corretamente a cota no campo, esta extremidade
será plana, devendo ser biselada e preparada após o ajuste de campo.

Nos desenhos onde constar "solda no campo”, as peças serão pré-fabricadas já com suas
extremidades biseladas, prontas para a solda.

O corte e biselamento para cada solda poderá ser usinado ou esmerilhado. Para aço
carbono será utilizado corte com maçarico oxi-acetileno, devendo a superfície, após o
corte, ser limpa de cascas, escórias ou oxidação resultantes do corte a fogo.

As superfícies para solda estarão limpas e livres de pintura, óleos, graxas ou qualquer
outro material prejudicial a solda.

0 espaço entre as extremidades dos tubos a serem soldados (abertura da raiz) não será
maior que 4 mm.

As extremidades dos tubos será alinhadas o melhor possível e será mantida durante a
solda.

As extremidades dos tubos a serem soldados, serão alinhadas, utilizando-se dispositivos


apropriados, evitando-se soldas de peças nos tubos para fazer o alinhamento.

A solda de acabamento não poderá exceder mais que 3/32” sobre a superfície do tubo de
espessura de parede até 1/2” inclusive, 1/8” para espessura de 1/2 a 1” inclusive e 3/16”
para espessura acima de 1”.

Caso ocorra baixa temperatura ambiente (5°C positivos) o local de soldagem deverá ser
pré-aquecido até o mínimo de 50°C, temperatura esta indicada pelo uso de lápis
indicadores. Isto deverá ser feito para prevenir possíveis rachaduras (Trincas) na solda e
nas regiões adjacentes.

Ao lado de toda a solda de tubulação deverá existir sempre a identificação


correspondente ao soldador que executou, ou seja, o SINETE que identifica o executante.
Os soldadores deverão ser orientados quanto à amperagem e voltagem que deverá
trabalhar a máquina, de acordo com o tipo de eletrodo utilizado.

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Os soldadores serão qualificados de acordo com métodos para soldagern aplicáveis aos
serviços que lhe forem designados. No certificado do soldador constará os dados de
qualificação e o sinete de identificação que será utilizado pelo soldador em todas as soldas por
ele executada.

Nos casos de linhas pré-fabricadas em PIPE SHOP, que tenham derivação de 1” ou menores,
inclusive respiros, drenos e conexões para tomada de amostras, a solda de luvas a linha será
realizada e inspecionada no PIPE SHOP.

Todos os trechos pré-fabricados no PIPE SHOP serão submetidos a um rigoroso exame visual
para as seguintes verificações:

Concordância de dimensões com os desenhos e verificação dos arranjos.

Integridade das soldas, isto é, ausência de aspereza na superfície, de respingos de solda,


cavidade não preenchidas, rebaixos, excesso de solda, fissuras superficiais, porosidades e
inclusão de escória.

5.2 MONTAGEM DE SUPORTES


Toda tubulação será suportada perfeitamente de acordo com o projeto e em observância aos
detalhes típicos e padrões respectivos. Durante a montagem existem possibilidades de
existência de suportes provisórios, de modo que a linha não sofra tensões exageradas, nem
que esforços apreciáveis sejam transmitidos aos equipamentos, mesmo que por pouco tempo.

Caso ocorra existência de linhas, cujos vãos entre suportes e/ou cujos suportes não foram
projetados para suportarem o teste hidrostático, será consultada a Gerenciadora ARCADIS
LOGOS S.A. para autorização de suportes adicionais e/ou provisórios.

Os pontos de ancoragem só serão soldados após a montagem total dá linha.

As linhas somente serão testadas após a colocação de todos os suportes. As superfícies de


contato do suporte com o tubo serão pintadas antes da colocação da linha.

5.3 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DE TUBULAÇÃO AÉREA


Os tubos serão alinhados, nivelados, conectados ou soldados com todo o cuidado para que
após a junção continuem perfeitamente alinhados.

Na montagem da tubulação aérea evitar-se-á ao máximo as “tensões de montagem", não


sendo executado alinhamento a força, apertos exagerados, etc.

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A tubulação será instalada conforme indicado nos desenhos. Quaisquer modificações


necessárias para solucionar interferências serão comunicadas a Gerenciadora ARCADIS
LOGOS S.A. solicitando orientação e aprovação.

5.4 INSTRUÇÕES DE PREPARAÇÃO DE JUNÇÕES OU LIGAÇÕES


Junções ou ligações rosqueadas são normalmente previstas para tubulações com
diâmetros menores ou iguais a 2". Antes de proceder a confecção das roscas nas
extremidades dos tubos, as partes a serem rosqueadas estarão com acabamento
perfeito, isto é, corte em esquadro, lisa, isenta de oxidação, ovalização e rebarba interna.

Nas juntas roscadas serão usadas fitas de teflon ou teflon líquido para a selagem das
roscas em todas as tubulações cujo projeto especifique e atenda aos requisitos
baseados na temperatura de operação, em casos extremos utilizar araldite dois
componentes.

As fitas de teflon serão enroladas nas roscas de forma tal que suas sobras não se
projetem para o interior da tubulação.

A fita começará a ser enrolada aproximadamente a dois fios do fim da rosca e será
colocada de modo que ela se apertará com o aperto da rosca.

As roscas não terão fios quebrados ou defeituosos, serão sempre da mesma


especificação.

As tarraxas serão novas, bem afiadas e apropriadas para o material do tubo.


Imediatamente antes da montagem da tubulação, todas as roscas dos tubos e das
conexões serão limpas, de modo a ficarem livres de aparas, sujeiras, óleo ou outros
materiais estranhos.

As junções soldadas em tubulações serão feitas de acordo com normas e procedimento


de solda, preparados com base nos código ASME.

As junções das tubulações de aço carbono serão soldadas por fusão com solda TIG para
tubos com diâmetro de até 3" a baixo e espessuras abaixo de 4 mm.

Para diâmetros a partir de 4” serão soldadas por fusão com solda TIG para RAIZ e
Eletrodo Revestido para enchimento e acabamento.

A preparação das bordas a serem soldadas será preferencialmente feita por um


processo de usinagem;

A superfície após o corte será limpa de rebarbas, cascas, escórias ou oxidação


resultante do corte a fogo.

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As extremidades a serem soldadas estarão adequadamente limpas, livres de tintas, óleos,


graxas, ferrugem e óxido em geral.

As peças a serem soldadas serão alinhadas, espaçadas e fixadas de tal forma que permita
manter durante a soldagem as extremidades a uma distância que garanta penetração total.

Quando peças de diâmetros internos diferentes forem soldadas de topo, com desalinhamento
superior a 1,5mm, a borda com menor diâmetro será esmerilhada de modo a reduzir o
desalinhamento para menos que 1,5 mm. A parte esmerilhada da peça deverá diminuir
gradativamente com uma inclinação de no máximo 25%, referida a superfície interna do tubo,
e não deve de modo algum reduzir a espessura abaixo do valor de projeto.

As junções flageladas nas tubulações serão executadas levando em consideração diversos


cuidados, dentre os quais destacaremos:

Os flanges serão montados no tubo de maneira que o plano vertical e horizontal, que contém
a linha de centro da tubulação, dividirá igualmente a distância entre os parafusos do flange.

As superfícies de conexões dos flanges estarão de 90º em relação ao eixo longitudinal do tubo
ao qual eles foram fixados.

Os flanges serão apertados pelos parafusos de uma maneira uniforme e dentro dos limites
especificados.

O aperto será feito por pares de parafusos diametralmente opostos e dispostos em linhas
diametrais perpendiculares entre si (aperto em cruz).
Quando a face de um flange estiver temporariamente livre será previsto uma proteção
temporária.

Em nenhuma hipótese será inserido qualquer material entre os flanges, que não sejam as
juntas especificadas, mesmo que o aperto seja para conseguir alinhamento ou ajuste, mesmo
que provisoriamente.

Os furos dos parafusos dos flanges estarão alinhados independentes de qualquer esforço. As
faces dos flanges estarão limpas e perfeitas, livres de arranhões, marcas e outros defeitos.

As juntas serão colocadas limpas, sem sulcos, rasgos ou deformações.

O comprimento dos parafusos será uniforme e eles não se projetarão para fora da porca mais
do que 6 mm, e em absoluto deixarão de alcançar a extremidade da porca quando rosqueado
até o fim.

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5.5 INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DE VÁLVULAS


As válvulas serão montadas totalmente abertas em linhas de juntas soldadas e seu
fechamento será feito após a limpeza da tubulação, e serão montadas totalmente
fechadas em outros tipos de linhas.

As válvulas, antes de serem instaladas, terão sua sede lavada com jato d'água ou ar
comprimido, estarão secas e engraxadas e será previsto proteção adequada para que
durante a instalação as válvulas não sejam danificadas, nem que qualquer sujeira atinja
sua sede.

As extremidades roscadas das válvulas serão protegidas contra quaisquer danos. Nas
válvulas roscadas será evitado o aperto excessivo para não danificá-las.

5.6 TUBULAÇÃO AUSTENÍTICA (QUANDO APLICÁVEL)


A montagem das tubulações Austeníticas é uma atividade de grande importância e, será
executada dentro de critérios rígidos de controle, visando assegurar que os métodos
empregados na pré-fabricação e na montagem sejam os mais adequados, garantindo
com isso, o perfeito desempenho das instalações.

Para satisfazer aos requisitos de limpeza, serão empregados métodos específicos para o
manuseio das Tubulações Austeníticas e, os recintos nos quais elas serão trabalhadas,
durante a pré-fabricação e montagem final, deverão ser submetidos as condições
específicas de limpeza.

As condições específicas básicas consistem na segregação dos serviços com tubulação


austenítica, na manutenção das condições de limpeza ambiente e na seleção de
ferramentas e dispositivos auxiliares de montagem. Procedimentos Executivos
específicos serão elaborados, em estrita concordância com as normas contratuais
aplicáveis.

5.7 ARMAZENAMENTO DA TUBULAÇÃO


As tubulações ao serem recebidas no PIPE SHOP de pré-fabricação passarão por uma
inspeção, quando serão verificados basicamente os problemas superficiais, possíveis
danos nos chanfros, tipo de material, etc.

Deverá existir uma área, junto ao PIPE SHOP de pré-fabricação, onde as tubulações
serão armazenadas em locais apropriadas e serão dispostas em função do seu diâmetro
e tipo de material.

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Durante todo o período de armazenamento, as tubulações deverão ter suas extremidades


protegidas com tampas apropriadas, de modo a evitar impurezas e adição de materiais que
não fazem parte do processo em seu interior.

Os pontos de apoio deverão ser de madeira ou de chapa de aço austenítico

5.8 SPOOL’S
As tubulações, ao sofrerem corte, deverão receber marcações com a identificação do tipo de
material nos diversos segmentos restantes de corte, de forma a assegurar a correta utilização
de todos os segmentos, como também garantir a rastreabilidade do material quando
especificada. Os “spools” também deverão ser claramente identificados, após a fabricação.

A identificação dos tubos e “spools” serão feitas por etiquetas, fitas adesivas e por canetas
vibratórias.

Após o término da fabricação de cada “spool”, toda a documentação respectiva deverá estar
disponível, no PIPE SHOP.

A liberação dos “spools” para a montagem estará vinculada a correta elaboração desta
documentação.

5.9 ARMAZENAMENTO DE SPOOL’S

5.9.1 CUIDADOS COM O MANUSEIO

Para o manuseio dos “spool’s” já fabricados será adotado o mesmo critério utilizado durante a
fabricação, dando-se maior atenção para a proteção das extremidades e para identificação
das peças.

5.9.2 ESTOCAGEM
Para o armazenamento de “spool’s”, antes da montagem, será prevista uma área dentro dos
mesmos padrões do PIPE SHOP de pré-fabricação, onde os mesmos serão estocados em
função das seqüências de montagem previstas e de suas dimensões.
Como a configuração geométrica das peças, na maioria das vezes, não permitira seu
armazenamento em estantes, a área de estocagem deverá possuir dormentes apropriados em
número suficiente, para receber a produção do PIPE SHOP. Não será permitido o
armazenamento de “Spools” diretamente sobre o piso.

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5.10 MONTAGEM
Os acoplamentos entre tubos deverão ser feitos utilizando-se acopladores apropriados e
as extremidades chanfradas deverão seguir rigorosamente a geometria prevista no
Procedimento de Solda. Antes da solda, chanfros deverão ser cuidadosamente limpos
com solventes adequados.

Solventes clorados não deverão ser utilizados como produtos de limpeza de chanfros,
ferramentas e utensílios de montagem, utilizar verniz antioxidante (boca louca).

Os ajustes finais em “Spool’s” deverão ser executados com uma proteção adequada na
extremidade a ser trabalhada para evitar o ingresso de impurezas no interior das
tubulações.

As válvulas e instrumentos primários que não sofrerão “flushing” e que entrarão em


contato com os fluidos de processo deverão estar isentos de impurezas, devendo ser
cuidadosamente inspecionados, antes da montagem.

Sempre que a empresa para a qual o Ensaio / Serviço estiver sendo executado tiver uma
sistemática definida para registro de resultados, esta sistemática será utilizada em lugar
da definida nesta instrução conforme.

O mapeamento de juntas deverá ser registrado no Relatório de Mapeamento de Juntas


Soldadas. (Anexo I)

As juntas serão identificadas nos isométricos através de 1, 2 ou 3 dígitos numéricos e


com a seguinte simbologia: (ver figura 1).
OBS: O PDMS não completa as casas vazias com “zeros” por isso não teremos 01 ou 001
no isométrico, somente no cadastro (Mapa de Juntas). Ver figura 2.

Juntasde Pipe Shop serão representadas da seguinte forma:


SPS (Solda de Pipe Shop);

SPS

000 Número da junta.

Juntasde Campo nas linhas serão representadas da seguinte forma:


SC (Solda de campo);

Número da junta.
000

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As tubulações poderão ser sujeitas a diferentes graus de limpeza e consequentemente, os


cuidados a serem tomados durante a montagem variarão em função deste grau de limpeza.

Numeração de Juntas

A numeração das juntas obedecera ao seguinte critério:


Numerar sequencialmente no sentido de fluxo da linha e obedecendo a numeração cronológica
dos spool’s;
 Linhas com juntas soldadas, numerar todas as juntas de forma que garanta total
rastreabilidade, histórico da soldagem, dos soldadores, laudos de END’s;
 As juntas de suporte deverão ser numeradas como campo, seguindo a numeração
do spool no sentido do fluxo da linha e serão representadas por uma oval, caso haja suporte
soldados direto no tubo ver figura 1.

No caso de acréscimo de juntas após o detalhamento do isométrico devido a modificações,


revisões e etc, o numero da nova junta, será o numero imediatamente posterior ao último
numero do isométrico. Ver exemplo na figura 1 abaixo – Junta 13 criada posteriormente à junta
12 (última).
Junta no final do isométrico para continuação com outro isométrico, numerar no isométrico
anterior.
FIGURA 1 Max. 3500mm

12

11
9
8
1 13

2 4
10
3
7
5
Ma
x. 3
0 00m 6
m
m m
000
x . 12
Ma

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5.10.1 MONTAGEM DE TUBO/TUBO

Nota: Nunca gire os dois tubos, pois os mesmos sairão do alinhamento.

5.10.2 MONTAGEM DE FLANGE COM TUBO

Centralizar o esquadro na face do flange e com uma trena verificar as cotas.


Girar o tubo e pontear.

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5.10.3 MONTAGEM DE CURVA DE 90º COM TUBO


Centralizar o esquadro ou escala no topo da curva; configurar as cotas e pontear a
parte inferior; repetir esta operação em ambas às laterais.

5.10.4 CACHORRO
A espessura do cachorro não poderá ser maior do que a metade da espessura do
tubo ou 5 mm, no máximo, devem estar dispostos em relação a direção longitudinal
do tubo de pelo menos 30º
Os cachorros devem ser soldados por apenas um lado do chanfro, alternadamente.
A quantidade de cachorros, por junta soldada, deve ser limitada a:
Diâmetro até 4" – 3
Diâmetro de 6" – 4
até 14"
Diâmetro de 16" – 6
até 24"
Diâmetro – Distância de 300 mm
acima de 24" entre peças

O material dos cachorros deve ser similar ao material do tubo.


(Mesmo P-Number)

Bbbbbbb

5.10.5 BATOQUE
A utilização do batoque deve ser restrita a material base de aço carbono (P-Number 1).
O ponto de contato do batoque deve estar na região média do chanfro.

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5.10.6 SOLDAGEM DE BOCA DE LOBO

BOCA-DE-LOBO – DIÂMETROS DIFERENTES

BOCA-DE-LOBO – DIÂMETROS IGUAIS


Onde:
s = 1,5 mm ± 0,8 mm
g = 2,5 mm ± 0,8 mm
Boca-de-lobo penetrante

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BOCA-DE-LOBO PENETRANTE – DIÂMETROS DIFERENTES

BOCA-DE-LOBO PENETRANTE – DIÂMETROS IGUAIS


BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA

BOCA-DE-LOBO SOBREPOSTA

Onde:
s = 1,5 mm ± 0,8 mm;
g = De acordo com o procedimento de soldagem.

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5.11 SISTEMA DE TESTE


Os sistemas de teste serão definidos em função do projeto.

Devem ser utilizados no mínimo dois manômetros.

Os manômetros devem estar calibrados.

Os manômetros utilizados no teste deverão estar situados em local a uma distância


segura do equipamento e visível ao inspetor durante todo o tempo de pressurização e
teste, 1 manômetro no ponto mais alto e 1 manômetro no ponto mais baixo.
A escala dos manômetros deve estar compreendida entre 1,5 vez e 4 vezes a pressão de
teste, e a menor divisão da escala não devem exceder a 5% da indicação máxima da
escala.
Devem ser instalados bloqueios entre os manômetros e o dispositivo de teste (manifold)
para permitir substituição dos manômetros, se necessário.

O valor da pressão de teste deve ser determinado pelo projeto.

Após o enchimento a pressão de teste será elevada até 50% do seu valor total e em
seguida feita uma inspeção no sistema.

Em seguida será aumentada gradativamente até atingir a pressão máxima do teste,


permanecendo nessa pressão por no mínimo 30 minutos.

Durante esse período nenhuma inspeção deve ser feita, pessoal envolvido devem ficar
afastados e em local seguro. Passados o tempo de teste, a pressão deve ser reduzida a
65% e procedida nova inspeção.

Reduzir a pressão de teste até a pressão atmosférica e abrir os ventes superiores para
evitar vácuo no esvaziamento.

Emitir um certificado de execução do teste, com os dados do mesmo. Esse certificado


deverá ser assinado por Executante, Qualidade e Fiscalização.

5.11.1 PRELIMINARES DOS TESTES


Antes dos testes devem ser adotadas as medidas de segurança, principalmente naqueles
lugares em que por sua localização, representam, em caso de falha, perigo para o
pessoal ou para as instalações adjacentes. Especial atenção deve ser dada para teste
hidrostático de alta pressão.

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O teste de pressão deve ser executado por sistemas de tubulações individuais. A quebra de
continuidade através da instalação de raquetes para o teste de pressão deve ser reduzida ao
mínimo juntando-se as tubulações e equipamentos passíveis de se submeterem à mesma
pressão de teste.

No caso do sistema estender-se além dos limites e não haver flanges, ligação roscada, ligação
soldada ou válvula de bloqueio, o teste dever ser aplicado até o acessório de bloqueio mais
próximo.

Alguns equipamentos tais como vasos, trocadores de calor, separadores, filtros, bombas,
turbinas ou qualquer outro equipamento instalado na linha, já testados, que não causem
dificuldades ao teste do sistema podem ser retestados simultaneamente com o sistema
conectados aos mesmos. A pressão de teste não deve exceder em nenhum ponto a pressão
de teste permitida para os equipamentos.

Antes da limpeza e do teste devem ser removidos os seguintes equipamentos e acessórios:


purgadores, separadores de linha, instrumentos, controladores pneumáticos e todos os
dispositivos que causem restrição ao fluxo (Placa de orifício, bocal de mistura, etc.). Os discos
de ruptura, válvulas de segurança e de alívio devem ser isolados do sistema ou removidos.
Todas as partes retiradas devem ser substituídas por peças provisórias onde necessárias.

Na entrada de vasos, trocador de calor, redutores, compressores, turbinas, bombas e outros


equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que não tenham sido isolados do
sistema, deve-se colocar filtros temporários. Os filtros provisórios devem ficar no sistema
durante o teste de pressão, limpeza, pré-operação e início da operação.

Nos limites dos sistemas de teste o fluído de teste deve ser bloqueado através de: flange cego
ou raquete ou tampão ou chapa de bloqueio ou bujão. Os bloqueios devem ser executados nos
pontos indicados pelo projeto. As ligações existentes nos limites do sistema devem ser
testadas após o teste do mesmo, exceto aquelas situadas na entrada de equipamentos, que
são verificáveis durante a pré-operação.

Válvulas de controle não devem estar incluídas no sistema de teste de pressão.

As válvulas de retenção devem ser pressurizadas no sentido de abertura. Se isto não for
possível, deve-se travar a parte móvel na posição aberta. Todas as outras válvulas devem ser
mantidas na posição totalmente aberta.

As juntas de expansão, quando se constituem no elemento mais fraco do sistema, do ponto de


vista da resistência à pressão de teste devem ser isoladas ou substituídas por carretel
temporário. Quando submetidas ao teste, devem ser protegidas por restrições temporárias e
suportes, para evitar excessiva distensão a abalamentos provocados pela pressão adicional
durante o teste.

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Todas as partes estruturais (suportes, pendurais, guias, batentes, âncoras, etc..) devem
ser ligadas aos sistemas de tubulações antes do teste de pressão.

Deve-se fazer uma inspeção de todo o sistema de suportes das tubulações para verificar
o seu comportamento com o peso do fluído de teste que por ser freqüentemente mais
pesado que o fluído circulante constitua a maior carga estática que age sobre os suportes.

As linhas que possuam suportes de molas ou de contrapeso devem ter os mesmos


travados durante o teste sempre que o fluído de teste for de peso específico superior ao
do fluído circulante.

Devem ser instalados no mínimo 02(dois) manômetros, sendo um no ponto de maior


elevação e o outro no ponto de menor elevação do sistema.

Devem ser usados manômetros adequados à pressão de teste. Os manômetros devem


estar em prefeitas condições, testados e calibrados.

Todas as ligações devem ser deixadas expostas, ou seja, sem isolamento, revestimento
ou pintura para exame durante o teste. As tubulações enterradas devem ficar com as
ligações expostas, exceto as ligações enclausuradas em concreto que já tiverem sido
testadas. No entanto, as tubulações que operam enterradas devem durante o teste ser
adequadamente suportadas.

5.11.2 TEMPERATURA DE TESTE


A temperatura de teste mínima para o teste de pressão será conforme instrução do cliente
e/ou orientação da Gerenciadora.

5.11.3 FLUIDO DE TESTE


O fluído a ser usado deve ser água doce, não agressiva, isenta de hidrocarbonetos.
Quando não existir outro recurso é aceitável usar como fluído de teste o indicado pelo
fabricante, Cliente e Fiscalização.

Em tubulações de aço inoxidável o teor de cloretos não deve ultrapassar 50 ppm.

Caso não seja possível o uso de água para o teste de pressão, é aceitável uma das
seguintes alternativas:
•hidrocarbonetos líquidos;
•ar;
•gás inerte.

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PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE TUBULAÇÃO

Caso seja usado o teste com hidrocarbonetos, devem ser observadas as seguintes condições:
•Antes de iniciar o teste, deve ser feito um teste preliminar com ar, a uma pressão não superior
a 0,15 Mpa (1,5 Kgf/cm²), com o objetivo de localizar os defeitos maiores.
•O fluído deve ter ponto de fulgor maior ou igual ao maior dos seguintes valores:
•60º C;
•Temperatura do teste + 10º C.
•O fluído deve ter ponto de congelamento igual ou menor que: temperatura de teste – 25º C.
•Caso seja necessário fazer reparos evidenciados pelo teste deve ser dada especial atenção à
desgaseificação da linha antes do início do reparo.
•Caso seja usado o teste com ar ou gás inerte a temperatura máxima de teste é de 50º C.

5.11.4 PRESSÃO DE TESTE


Para sistemas que trabalham sob pressão interna, a pressão de teste dever ser 1,5 vezes à
pressão de operação quando não constante da folha de dados de tubulação ou norma
aplicável.

No caso de teste pneumático, a pressão de teste deve ser a constante da Folha de Dados de
Tubulação ou norma aplicável.
Quando, devido à coluna hidrostática, a pressão máxima admissível de teste for ultrapassada
por algum componente, este não deve ser incluído no sistema ou a pressão de teste deve ser
reduzida convenientemente.

Sistemas não pressurizados ou trabalhando com pressão interna de no máximo 0,02 Mpa (0,2
kgf/cm2), em drenagem e serviços de pouca responsabilidade, podem ser testados
permanecendo cheios de água durante 24 horas para verificar vazamentos sem aplicar
pressão.

5.11.5 APLICAÇÃO DA PRESSÃO, CONSTATAÇÃO DE VAZAMENTOS E


FINAL DO TESTE
A pressão hidrostática deve ser aplicada gradualmente conforme orientação do cliente, sendo
mantida durante o tempo necessário para que o sistema seja totalmente verificado, porém a
inspeção deve ser iniciada depois de decorridos 15 minutos depois do instante em que se
atinge a pressão de teste.

O sistema de tubulações e os equipamentos devem ter suas válvulas de respiro


completamente abertas para que o ar seja expulso quando se encher os mesmos com o líquido
de teste. Na falta de válvulas de respiro nos pontos altos, devem ser colocadas válvulas
permanentes para garantir a completa remoção de ar.

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MONTAGEM ELETROMECÂNICA
PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE TUBULAÇÃO

Quando é necessária a manutenção da pressão por um período de tempo durante o qual


o fluído empregado possa sofrer expansão térmica devido à insolação, devem ser
tomadas precauções para o alívio da pressão, por abertura de respiros.

Não é permitido o martelamento nas tubulações durante o teste de pressão.

O teste pneumático deverá ser executado conforme instrução do cliente.


No caso de detecção de defeitos no teste de pressão, o sistema deve ser
despressurizado, drenado e o local do defeito secado, antes do início do reparo. Em
tubulações verticais é aceitável baixar o nível do líquido de teste de até 02 (dois) metros
do local do reparo.

Toda a tubulação reparada deve ser retestada, ou seja, havendo reparos de soldagem,
necessariamente será realizado novo teste do hidrostático.

Antes da despressurização e o esvaziamento do sistema, os suspiros devem ser abertos,


para evitar a formação de vácuo no interior da tubulação.

Devem ser colocados os elementos e acessórios que foram retirados para o teste de
pressão, e removidos os travamentos das juntas de expansão, suportes de mola e demais
dispositivos auxiliares de teste.

O reaterro de ruas e diques, abertos para a passagem de tubulações, somente pode ser
iniciado após o teste de pressão e revestimento da tubulação.
NOTA: Sempre que a empresa para a qual o Ensaio / Serviço estiver sendo executado
tiver uma sistemática definida para registro de resultados, esta sistemática será utilizada
em lugar da definida nesta instrução.

5.12 LAVAGEM DOS SISTEMAS DE TUBULAÇÃO.


O planejamento deve elaborar, com base no projeto e submeter a aprovação da
fiscalização, um fluxograma detalhado das linhas a serem lavadas assinalando os
seguintes pontos:

- Linhas envolvidas;

- Equipamentos envolvidos;

- Limites;

- Fluído;

- Local de alimentação do fluido.

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PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE TUBULAÇÃO

Antes da realização da lavagem emitir “Punch-List” com todas pendências concluídas,


principalmente aquelas que possam apresentar falhas para execução da lavagem. Deverá ser
incluído trecho de tomadas de drenos e vent’s, ficando totalmente abertos durante a lavagem.

A limpeza das linhas deve ser feita de preferência por sistema operacional de tubulação,
visando a remoção de sujeiras como pontas de eletrodos, detritos, depósitos de ferrugem, e
outros do interior das tubulações.

Devem ser removidos todos os equipamentos, acessórios e componentes que causem


restrições ao fluxo. Estes devem ser limpos em separado e substituídos por peças provisórias
(carretéis) onde possíveis.

Na entrada de bombas e outros equipamentos que possam ser prejudiciais por detritos e que
não tenham sido isolados do sistema, deve-se colocar filtros temporários. Fica dispensada a
instalação desses filtros, quando já constar do projeto, a instalação de filtros permanentes.

Os filtros provisórios devem ficar no sistema durante a limpeza, teste de pressão e pré-
operação.

Os equipamentos que não fazem parte do sistema e não possam ser removidos devem ser
bloqueados.

Deve ser prevista instalação de linhas provisórias para atender ao abastecimento e drenagem
do fluído para execução da limpeza dos sistemas.

Válvulas de retenção devem ser montadas no sentido da abertura; se isto não for possível
deve-se travar a portinhola na posição aberta. Todas as outras válvulas devem ser mantidas na
posição totalmente abertas.

As válvulas consideradas essenciais ao sistema devem ser retiradas para verificação da


possível existência de detritos depositados em suas sedes, decorrente do arraste durante a
lavagem das linhas.

Deve ser verificado se os pontos de saída da lavagem não causarão danos ao isolamento e/ou
prejuízo a execução de outros trabalhos.

Os lugares que por sua localização e, em caso de falhas representarem perigo para o pessoal
e instalações adjacentes a realização da limpeza, deve, ser isolados com cordões de
isolamento e colocados avisos de segurança.

Deve ser previsto dispositivo auxiliar para alimentação das linhas na impossibilidade de utilizar
drenos ou vent’s existente.

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PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE TUBULAÇÃO

Durante a lavagem deve-se martelar (adequadamente) a parede externa das tubulações,


utilizando uma barra de tubo de aproximadamente ∅ 1.1/2” x 500 mm visando a remoção
de carepas e ferrugens das paredes internas.

A limpeza deve ser feita com água doce não agressiva, a temperatura ambiente.

5.12.1 APLICAÇÃO DO FLUÍDO

O fluido (água) a uma determinada pressão(≤ 7 kgf/cm2 ) e vazão (≅ 3 m3 /h), deve ser
aplicado por meio de uma bomba adequada para lavagem ou através de hidrantes
conectados ao sistema a ser lavado.

A bomba deve ser controlada por uma pessoa autorizada (Treinada).

Os respiros dos sistemas devem estar abertos durante o enchimento. No momento em


que a água começar a fluir, desliga a bomba, abrir todos os drenos e os pontos de saída
de água e religá-la logo após.

Os pontos de saída de água de lavagem devem ter uma boa vazão, para que as linhas
fiquem totalmente limpas.

O sistema deve ser considerado limpo quando a água sair livre de sujeira, a uma
velocidade mínima de 2 m/s.
Após lavagem, providenciar a drenagem das linhas, a remoção dos equipamentos
utilizados, substituição das juntas e remontagem dos acessórios e equipamentos.
A tubulação deve ser identificada, como lavada, ao longo de sua extensão em local
visível.

5.13 PINTURA FINAL / IDENTIFICAÇÃO


Seguir procedimento de Pintura e Retoque Equipamento, Tubulação, Estrutura Metálica e
Acessórios Nº UP40005-X-6NP00017.

5.14 PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM

Seguir Procedimento Qualificação de processo de Soldagem e Soldadores Nº UP40005-


X-6NP00013.

Seguir Procedimento de Inspeção de Recebimento, Estocagem, Secagem e Manuseio de


Consumíveis de Soldagem UP40005-X-6NP00011.

Procedimento de Verificação de Máquinas de Solda UP40005-X-6NP00012.

Procedimento de Controle de Desempenho de Soldadores UP40005-X-6NP00014.

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MONTAGEM ELETROMECÂNICA
PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE TUBULAÇÃO

Procedimento de Visual de Soldagem UP40005-X-6NP00018.

Nota: Sempre que a empresa para a qual o Ensaio / Serviço estiver sendo executado tiver uma
sistemática definida para registro de resultados, esta sistemática será utilizada em lugar da
definida nesta instrução.

5.15 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO LIQUIDO PENETRANTE

Seguir procedimento de Ensaio por Liquido Penetrante UP40005-X-6NP00019.

5.16 ENSAIO NÃO DESTRUTIVO – ULTRASSOM


Quando requerido em Projeto e/ou Especificação Técnica, seguir procedimento de Ensaio por
Ultrassom de Tubulação UP40005-X-6NP00021.

5.17 TUBULAÇÃO COM RESVESTIMENTO INTERNO

Seguir procedimento de Montagem de Tubulação com Revestimento Interno


UP40005-X-6NP00040.

NOTA: Sempre que a empresa para a qual o Ensaio / Serviço estiver sendo executado tiver
uma sistemática definida incluindo o registro de resultados, esta sistemática será utilizada em
lugar da definida nesta instrução.

6. REGISTROS DA QUALIDADE
Tempo
Identificação Armazenamento Disposição
Proteção Recuperação de Retenção
Relatório de Mapeamento Arquivos Produção Período Inserir no
Pastas Número
de Juntas Soldadas / Planejamento/ Qualidade da Obra Data Book
Certificado de
Arquivos Produção Período Inserir no
Teste Hidrostático / Planejamento/ Qualidade Pastas Número
da Obra Data Book
de Sistema de Tubulação
Fluxograma Arquivos Produção Período Inserir no
Pastas Número
de Teste / Planejamento/ Qualidade da Obra Data Book

Arquivos Produção Período Inserir no


Lista de Pendência / Planejamento/ Qualidade Pastas Número
da Obra Data Book
– Punch-List

7. ANEXOS
7.1 Mapa das Juntas Soldadas de Tubulação
7.2 Teste Hidrostático de Sistema de Tubulação
7.3 Fluxograma de Teste

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PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
DE TUBULAÇÃO

7.4 Lista de Pendência – Punch-List


7.5 Certificado de Aprovação de Lavagem de Tubulação
7.6 LV – Lista de Verificação

7.1 MAPA DAS JUNTAS SOLDADAS DE TUBULAÇÃO

ENESA
ENGENHARIA LTDA. Mapa das Juntas Soldadas de Tubulação

Total de Juntas Soldadas : 0

SOLDAGEM REGISTROS DA QUALIDADE


Campo
Limp. Retoque de
Isometrico Spool ou Pipe Junta Tipo Diam Esp Sold_Raiz Sold_Ench Insp_Vs Insp_LP Insp_US Flushing Decapagem TH
Química Pintura
Shop

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PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
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7.2 TESTE HIDROSTÁTICO DE SISTEMA DE TUBULAÇÃO


REL.N.º-
TESTE HIDROSTÁTICO DE DATA
SISTEMA DE TUBULAÇÃO ___/___/___

FOLHA:
CLIENTE: CONTRATO:

DESENHO: REV.: IDENTIFICAÇÃO:

NORMA: REV.: PROCED.: REV.: FLUÍDO DE TESTE:


( ) AR
( ) ÁGUA
INSTRUMENTOS DE TESTE CÓDIGO ESCALA DURAÇÃO DO TESTE:

PRESSÃO DO TESTE:

TEMPERATURA:

LINHA N.º ISOMÉTRICO DE: PARA:

OBSERVAÇÕES:

LAUDO:
( ) APROVADO ( ) REPROVADO

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7.3 FLUXOGRAMA DE TESTE

REL. N.º :
FLUXOGRAMA DE TESTE DATA:
FL.:
CLIENTE: CONTRATO:

OBRA: ÁREA (S):

CROQUIS:

VERIFICADO APROVADO

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7.4 LISTA DE PENDÊNCIA – PUNCH-LIST

LISTA DE PENDÊNCIAS DE SISTEMAS DE TESTE


REL. Nº
DE TUBULAÇÃO – PUNCH LIST
FOLHA: 1 /

OBRA: UNIDADE:

CLIENTE: LOCAL:

DATA
ITEM DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
FINAL

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7.5 CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE LAVAGEM DE TUBULAÇÃO

REL.N.º-
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DATA
DE LAVAGEM DE TUBULAÇÃO ___/___/___
FOLHA:
Serviços: Lavagem de Tubulação

Nº da Linha:
Sistema:
De: Para:
Desenho:

Sistema Limpo e Aprovado:


Identificação da Tubulação:
____________________________________________________

____________________________________________________

Atividades Realizadas Durante a Observações


Lavagem

Satisfatório (Aprovado) Não Satisfatório (Reprovado)

VERIFICADO POR: APROVADO POR: CLIENTE:

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7.6 LV – LISTA DE VERIFICAÇÃO

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7.6 LV – LISTA DE VERIFICAÇÃO (CONTINUAÇÃO)

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