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FATOS E NOTÍCIAS I

Janeiro - atropelamento em Copacabana

Um carro invadiu o calçadão da avenida Atlântica, na altura da rua Figueiredo Magalhães, em


Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, matando um bebê de 8 meses, um australiano e
ferindo ao menos outras 16 pessoas.

Em junho, o motorista Antonio de Almeida Anaquim, virou réu por falsidade ideológica.
Segundo o Ministério Público, ele deixou de informar ao Detran que sofria de epilepsia, uma
das causas do acidente. Em julho, em outro inquérito, Anaquim foi indiciado por homicídio
culposo (quando não há intenção de matar) e lesão corporal culposa.

Janeiro - chacina em Fortaleza

A disputa entre facções criminosas causou a madrugada mais violenta da história no Ceará no
início do ano. Uma chacina em uma casa de shows deixou 14 mortos e vários feridos, segundo
a Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado.

Responsável pelo ataque, a facção criminosa GDE (Guardiões do Estado) se tornou um ponto
de desequilíbrio não só nas ruas, mas também no sistema prisional cearense. O grupo cresce e
se consolida cada dia mais no Estado por meio de uma violência extrema pouco comum até
mesmo para organizações
criminosas.

Fevereiro - morte em posto em São Paulo

O frentista Manoel de Santos Silva, de 47 anos, foi preso acusado de matar duas pessoas após
uma briga em um posto de combustíveis da Avenida Rebouças, em Pinheiros, zona oeste de
São Paulo. A discussão havia começado após os rapazes urinarem no posto durante o
Carnaval.

Imagens de segurança mostram o frentista perseguindo e atirando nas vítimas após um troca
de socos e chutes. O suspeito foi indiciado por homicídio
doloso.

Fevereiro - folião morto eletrocutado no Carnaval de SP

O estudante Lucas Antônio Lacerda da Silva, de 22 anos, morreu eletrocutado após encostar
em um poste com câmeras para monitoramento de público instalado na esquina da Rua da
Consolação com a Rua Matias Aires, no centro da cidade, durante o Carnaval.

A tragédia ocorreu durante a passagem do bloco de rua Acadêmicos do Baixo Augusta. Logo
após o contato com o equipamento, o jovem sofreu uma descarga elétrica e desmaiou. Ele
chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

A instalação da câmera foi realizada pela empresa Dream Factory um dia antes da morte do
jovem. A prefeitura da capital, na ocasião, negou que tivesse concedido a autorização para
instalar as câmeras no local

Fevereiro - intervenção militar no Rio de Janeiro

O presidente Michel Temer decretou intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro.


Assim, o Exército passou a ter responsabilidade sobre as polícias, os bombeiros e a área de
inteligência do Estado, inclusive com poder de prisão de seus membros. O interventor foi o
general Walter Braga Neto, comandante Militar do Leste. Na prática, o oficial substituiu o
governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), na área de segurança. A decisão do governo
federal contou com o aval de Pezão.

Hoje, dez meses depois, o número de pessoas mortas pela polícia aumentou 40% durante a
intervenção - 1.151 casos foram contabilizados. Os tiroteios no Rio de Janeiro aumentaram
60%, segundo o levantamento do Observatório da Intervenção. De fevereiro a novembro do
ano passado, houve o registro de 4.695 trocas de tiros. Nos meses da intervenção, foram
7.457.

Março - morte de Marielle Franco e Anderson Gomes

No dia 14 de março deste ano, a vereadora do PSOL Marielle Franco foi assassinada a tiros
depois de voltar de um evento de ativismo negro no Rio de Janeiro. O carro em que ela estava,
com o motorista Anderson Gomes e uma assessora, foi atingido por 9 tiros quando passava
pelo bairro do Estácio, no centro do Rio. Anderson também foi morto na ocasião.

Marielle tinha 38 anos se definia como "feminista, negra, mãe e cria da favela da Maré". Ela
morreu quatro dias depois de denunciar uma ação de violência policial na comunidade de
Acari, na zona norte do Rio. A execução de Marielle Franco chocou o Brasil e o mundo,
gerando diversas formas de manifestação de luto e pedidos de justiça.

A autoria do crime ainda está sendo investigada; no dia 23 de novembro, o ministro da


Segurança Pública, Raul Jugmann, declarou ter certeza do envolvimento de pessoas poderosas
nas mortes da vereadora e do motorista. No último dia 5, a procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, fez um apelo para que o assassinato seja elucidado pelas
autoridades.

Abril - prisão do ex-presidente Lula

O então juiz Sérgio Moro decretou, em abril, uma ordem de prisão para o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. Lula se entregou à polícia cerca de 48 horas após a ordem. Milhares de
pessoas foram às ruas contra a prisão do petista, enquanto ele ficou no Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, recebendo aliados e conversando com
populares e amigos.

O ex-presidente teve de deixar o prédio do Sindicato a pé para chegar ao comboio da Polícia


Federal que o aguardava. Lula, 72 anos, foi o primeiro ex-presidente do Brasil a parar atrás das
grades.

O ex-presidente foi condenado a 12 anos e 1 mês de prisão pelo TRF-4 (Tribunal Regional
Federal da 4ª Região) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do
tríplex do Guarujá (SP).

Maio - greve dos caminhoneiros

Uma greve de motoristas de caminhão mudou a rotina do brasileiro no mês de maio. Ao todo,
a paralisação durou dez dias e paralisou serviços como fornecimento de combustíveis e
distribuição de alimentos e insumos médicos.

A categoria parou no dia 21 de maio para exigir uma redução nos preços do óleo diesel - que
subiram mais de 50% nos últimos 12 meses. A principal reivindicação era que os impostos que
incidem sobre o combustível, como o PIS-Cofins. Eles também exigiam a fixação de uma tabela
mínima para os valores de frete.

No fim da greve, o presidente Michel Temer acionou "forças federais para superar os graves
efeitos da paralisação", garantindo a livre circulação nas estradas e o abastecimento. Após
reunião realizada na Casa Civil, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) decide
assinar acordo com o Governo para pôr fim às paralisações dos caminhoneiros autônomos

Maio - incêndio e desabamento de prédio de ocupação em SP


Um edifício de 24 andares desabou por volta das 2h20 da madrugada depois de pegar fogo no
Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Cerca de 150 famílias moravam nos primeiros dez
andares do prédio, que era uma ocupação irregular, de acordo com a prefeitura.

Ao todo, o Corpo de Bombeiros trabalhou 13 dias nos escombros do prédio, localizando quatro
vítimas fatais. Outras cinco pessoas seguem desaparecidas até hoje. Após o incêndio, as
famílias que moravam no prédio ocuparam o Largo do Paissandu em protesto por uma política
pública de habitação. O grupo ficou no local durante três meses.

Segundo levantamento da prefeitura, desde 1º de maio, foram analisados casos de 435


famílias que se apresentaram como vítimas e apenas 291 conseguiram comprovar, de acordo
com o município, que moravam na ocupação do edifício Wilton Paes de Almeida. Ainda
segundo a prefeitura, essas 291 famílias estão recebendo o auxílio-moradia.

Junho - adolescente baleado no Rio com uniforme escolar

O menino Marcos Vinícius da Silva, de 14 anos, foi baleado na barriga a caminho da escola no
Rio de Janeiro. Cerca de 15 mil crianças e jovens matriculados nas 44 escolas da Maré estavam
em aulas quando a ação, realizada pela Polícia Civil, começou, por volta das 9h.

Marcos Vinícius, de 14 anos, se apressava para a escola vestindo o uniforme da rede municipal
de ensino quando foi atingido. Ele era aluno do 7º ano. O jovem morreu depois de passar por
uma cirurgia no Hospital Getúlio Vargas. A prefeitura decretou luto oficial de três dias e
decidiu abrir as portas do Palácio da Cidade para o seu velório. Sob forte comoção e revolta de
amigos e familiares, ele foi sepultado no Cemitério São João Batista.

Segundo a mãe do menino, Bruna Silva, ele contou que o tiro que o atingiu saiu de um
blindado. O caso ainda está sendo investigado e ninguém foi preso até o
momento.

Julho - Dr. Bumbum é preso por morte de paciente

Denis Cesar Barros Furtado, 45, conhecido como Dr. Bumbum, foi preso acusado de homicídio
qualificado pela morte da bancária Lilian Calixto, 46, que foi de Cuiabá ao Rio de Janeiro para
fazer um preenchimento de glúteos e acabou morrendo horas depois no Hospital Barra D'Or,
vítima de embolia pulmonar. A mãe dele, Maria de Fátima Barros Furtado, 66, também foi
detida juntamente com o médico, mas foi solta.

Em vídeo divulgado em rede social, Furtado se defendeu sobre o caso. "Como todo mundo
sabe, aconteceu uma fatalidade. Mas uma fatalidade que acontece com qualquer médico",
afirmou ele, que vestia um blazer preto, o mesmo usado no momento em que foi
preso.

Agosto - morte da PM Juliane

A soldado da Polícia Militar de São Paulo, Juliane dos Santos Duarte, ficou desaparecida
durante quatro dias antes de ser encontrada morta em 6 de agosto dentro de um carro no
bairro Jurubatuba (SP) com marcas de tiros na cabeça e na virilha. A polícia apurou que Juliane
foi capturada por bandidos na favela de Paraisópolis, em São Paulo, e ficou em poder deles até
que seu destino fosse decidido por um "tribunal do crime". <br
Em outubro, o Ministério Público de São Paulo denunciou Everaldo da Silva Felix (no destaque
da imagem), Felipe Oliveira da Silva (Tirulipa) e Elaine Cristina Oliveira Figueiredo (Neguinha),
apontados como integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), pelo
crime.
Agosto - situação dos venezuelanos em Roraima

A crise humanitária na Venezuela provocou um êxodo da população, que começou a migrar


para o Brasil. Em agosto, moradores do município de Pacaraima (RR), que fica na fronteira com
a Venezuela, expulsaram venezuelanos de barracas e abrigos e atearam fogo a seus pertences,
num princípio de revolta contra a presença deles na cidade.

A população local realizou um ato em frente ao Comando Especial de Fronteira do Exército,


que fica na cidade, contra a presença de refugiados do país vizinho.

Recentemente, o governador eleito de Roraima, Antônio Denarium (PSL) afirmou que solução
para a migração de venezuelanos passa por mais investimentos federais em Roraima, por
maior controle na entrada dos refugiados, por programas de acolhimento em outros estados
brasileiros e de devolução dessas pessoas para o país de
origem.

Setembro - Bolsonaro é esfaqueado durante campanha

O então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) levou uma facada na barriga em um ato de
campanha em Juiz de Fora (MG). Adélio Bispo de Oliveira, o homem que atacou Bolsonaro, foi
preso em flagrante. O então presidenciável foi levado para a Santa Casa de Juiz de Fora.

O agressor foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelo crime de "atentado pessoal por
inconformismo político", previsto no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional e que pode render
até 20 anos de prisão quando se trata de lesão corporal grave.

A vítima foi atingida no abdômen, e o autor, preso ainda no local. Segundo investigação da
Polícia Federal, ele agiu sozinho na hora do ataque e por inconformismo político. Já o então
candidato precisou ficar internado por mais de 20 dias, inicialmente na Santa Casa de Juiz de
Fora e depois no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Setembro - incêndio destrói Museu Nacional no Rio

Um grande incêndio destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, um dos principais
edifícios culturais do Brasil, com um acervo de mais de 20 milhões de peças valiosas.

O edifício de mais de 13.000 metros quadrados na zona norte do Rio foi devorado por pelas
chamas por várias horas. Cinco horas depois do início das chamas, os bombeiros conseguiram
controlar grande parte do incêndio, mas na manhã seguinte ainda trabalhavam no local.

Fundado em 1818, o Museu Nacional é um dos mais antigos do Brasil, uma instituição
científica de grande importância, com mais de 20 milhões de peças valiosas. Entre os
destaques do acervo estavam a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador
Dom Pedro I, a coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina,
coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de
Minas Gerais e o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizado de
"Luzia".

Outubro - caso Daniel

O jogador de futebol foi encontrado morto na área rural de São José dos Pinhais (PR),
parcialmente degolado e com o pênis cortado. O crime teve início na casa dos pais de Allana
Brittes, Cristiana e Edison (à direita na imagem), durante after party da festa de aniversário de
Allana, quando Daniel foi encontrado na cama de Cristiana. As agressões contra o jogador de
futebol começaram ali mesmo, onde Edison Brittes, Eduardo Henrique da Silva, Ygor King e
David William da Silva espancaram o jogador.

Depois, Edison pegou uma faca na cozinha, colocou Daniel no porta-malas de seu carro e
dirigiu por cerca de 20 quilômetros até a área rural onde o jogador foi novamente espancando
por Edison, Eduardo, Ygor e David, foi esfaqueado no pescoço e teve seu pênis mutilado.

Segundo laudo da polícia, Daniel estava alcoolizado e não foi capaz de reagir às agressões. O
Ministério Público do Paraná denunciou Edison, Eduardo, Ygor, David e Cristiana por homicídio
qualificado. Allana foi denunciada por coação, fraude processual e corrupção de adolescente.
Evellyn Perusso, ficante de Daniel, foi denunciada por denunciação caluniosa, fraude
processual, corrupção de menor e falso
testemunho.

Outubro - morte do Mestre Moa

Romualdo Rosário da Costa, mestre de capoeira e compositor, conhecido como Mestre Moa
Kantendê, foi morto a facadas em 8 de outubro, em Salvador. O crime ocorreu após uma
discussão político-partidária entre Mestre Moa e o barbeiro Paulo Sérgio Ferreira de Santana.

Paulo Sérgio disse em depoimento à polícia que o motivo do crime não foi político, mas sim
uma ofensa de Moa a ele no final da discussão. Após ser denunciado pelo Ministério Público
da Bahia, Paulo Sérgio tornou-se réu pela morte de Mestre Moa e está preso.

Outubro - Eleições nacionais

Jair Bolsonaro (PSL) venceu o segundo turno das eleições e se tornou o presidente eleito com a
maior diferença percentual em relação ao seu adversário em oito anos. Bolsonaro chegou à
Presidência conquistando 55,13% dos votos válidos, contra 44,87% de Fernando Haddad
(PT). A última vez em que essa diferença foi maior aconteceu em 2010, quando Dilma Rousseff
(PT) superou José Serra (PSDB), conquistando 56,05%. As eleições em todo o país também
definiram os governadores dos estados, além de senadores, deputados federais e estaduais.
Entre os eleitos no pleito, mulheres ligadas à vereadora Marielle Franco, morta a tiros no início
do ano, são destaque. Chamadas de "sementes de Marielle", quatro foram eleitas no Rio de
Janeiro e outras oito em outros estados do
país.

Novembro - Cuba sai do Mais Médicos

O governo de Cuba comunicou que se retiraria do programa Mais Médicos devido a


declarações "ameaçadoras e depreciativas" do presidente eleito Jair Bolsonaro, que anunciou
modificações "inaceitáveis" no projeto.

Bolsonaro questionou a formação dos especialistas cubanos, condicionou sua permanência no


programa à revalidação do diploma e impôs como único caminho a contratação individual,
argumentou o governo cubano.

Os quase 8.400 profissionais cubanos que atendem o programa Mais Médicos, do governo
federal, começaram a deixar o Brasil e devem estar fora do país até 25 de dezembro.

Depois da saída dos cubanos, o Ministério da Saúde abriu inscrições para brasileiros no
programa. Até dezembro, 5.935 (cerca de 70,5%) dos 8.411 inscritos na seleção do programa
Mais Médicos haviam comparecido nos locais de trabalho. Outros 2.476 (cerca de 30%) não se
apresentaram

Novembro - Sérgio Moro aceita cargo de ministro

O juiz federal Sergio Moro, que comandava as ações penais da Operação Lava Jato em Curitiba,
aceitou o convite e será o futuro ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PSL). O juiz se
reuniu com presidente eleito e, depois de deixar a residência, divulgou nota em que afirma
que se sente honrado com o convite e que pretende, como ministro, "consolidar os avanços
contra o crime e a corrupção".

Aos poucos, o futuro ministro começa a montar sua equipe. Moro já anunciou a indicação da
subprocuradora-geral da República Maria Hilda Marsiaj Pinto para a Secretaria Nacional de
Justiça (Senajus), um dos órgãos mais importantes da
pasta.

Novembro - avião cai em São Paulo


Duas pessoas morreram e 11 ficaram feridas na queda de um avião de pequeno porte que caiu
na Avenida Santos Dumont, próximo ao aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São
Paulo.

O avião caiu sobre ao menos três casas na rua Antonio Nascimento Moura, no bairro da Casa
Verde, próxima ao aeroporto do Campo de Marte. Veículos --entre carros e caminhões--
também foram atingidos. A aeronave, modelo Cessna C-210, decolou do Campo de Marte às
15h55 e caiu logo em seguida, fora da área do aeroporto. O avião tinha prefixo PR-JEE, com
capacidade para seis pessoas, e, segundo o sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil), trata-se de um monomotor de 1.724 quilos, registrado como propriedade de Fernando
Matarazzo.

Novembro - morte de cachorro no Carrefour

No final de novembro, pelo menos dois vídeos circularam nas redes sociais mostrando uma
cadela sofrendo, machucada e ensanguentada, no estacionamento do Carrefour de Osasco,
em São Paulo.

As imagens mostram trechos dos fatos e não se pode saber ao certo o que ocorreu. Mas há
elementos de agressão: um segurança contratado pela loja aparece andando atrás do animal.
Mais adiante, o funcionário é visto com uma barra de metal próximo ao cão e, em outro
trecho, o animal é visto sangrando e funcionários do Centro de Zoonoses da Prefeitura de
Osasco tentam imobilizá-lo.

Antes de ser morta, Manchinha vivia há alguns dias no estacionamento do Carrefour e era
alimentada pelos funcionários. O segurança acusado afirmou que fora ordenado a retirar a
cadela da loja, mas que não queria machucá-la.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Civil concluiu a
investigação sobre a morte da cadela e o segurança do Carrefour foi apontado como autor das
agressões.

Dezembro - caso João de Deus


O Jornal da Globo e o programa "Conversa com Bial", ambos da TV Globo, trouxeram à tona as
primeiras denúncias de abuso sexual contra João Teixeira de Farias, conhecido como João de
Deus. Nos 10 depoimentos exibidos, mulheres disseram que o médium abusou delas durante
os atendimentos espirituais que oferecia em Abadiânia, no interior de Goiás. Em nota, ele
negou as acusações.

Após a denúncia, o MP-GO (Ministério Público de Goiás) informou que já recebeu 506 relatos
com acusações de abusos sexuais supostamente praticados pelo médium João de Deus.

João de Deus foi detido em uma estrada de terra nas proximidades de Abadiânia, na região
central de Goiás. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o médium se
apresentou espontaneamente ao delegado titular da Delegacia Estadual de Investigações
Criminais (Deic). Ele foi acompanhado de seu advogado e levado para uma delegacia local.

Dezembro - tiroteio em Campinas

Um homem invadiu a Catedral de Campinas, no interior de São Paulo, e abriu fogo contra as
pessoas qe estavam no local. Ao todo, seis pessoas foram mortas. Euler Fernando Grandolpho,
de 49 anos, atirou contra as vítimas e depois se matou.

O atirador escreveu em seu diário que era preciso fazer "algo grande" para que sua ação
provocasse "a necessidade do 'Estado' fazer uma investigação rigorosa do que aconteceu". As
mensagens foram escritas pelo atirador Euler Fernando Grandolpho em textos em forma de
diário, segundo afirmou a Polícia Civil.

FATOS E NOTÍCIAS II

Atualidades no Brasil
1. Governo Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro foi empossado em 1º de janeiro de 2019,


após uma grande disputa eleitoral.
O mandato começou com a redução de ministérios, declarações
incômodas por parte da ministra Damares e do antigo ministro da
Educação. Este último foi demitido.
Igualmente, o presidente foi bastante criticado quando ordenou que os
militares "celebrassem" o golpe de 1964 que instituiu a ditadura militar
no Brasil.
O mandatário vem colecionando polêmicas na plano internacional como
a abertura de um escritório brasileiro em Jerusalém e a concessão da
base de Alcântara para os americanos.
Internamente, Bolsonaro enfrenta na reforma da Previdência e na
aprovação do estatuto de armas como suas questões mais delicada.
2. Educação
A educação brasileira ganhou destaque este ano quando o governo
começou a anunciar as mudanças para esta pasta.
Um dos primeiros atos foi a criação de uma subsecretaria para promover
a criação de escolas militares em todo país.
Em seguida, o governo afirmou que pretendia acabar com os cursos de
ciências humanas como Filosofia e Sociologia.
Em abril de 2019, foi anunciado um projeto de lei que normatizaria a
educação em casa. Isto provocou a reação de vários educadores,
alegando que prejudicaria a socialização daquelas crianças que não
frequentariam a escola.
Da mesma forma, em maio de 2019, o Ministro da Educação, Abraham
Weintraub, anunciou o contingenciamento de 30% das verbas das
universidades públicas. Esta medida deslanchou uma série de críticas e
protestos não só da parte dos estudantes universitários, mas das escolas
públicas e privadas.
3. Questão Indígena
A Questão Indígena voltou aos noticiários já no primeiro dia de governo.
O presidente anunciou que a FUNAI, durante seu mandato, estaria
submetida ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, e não
mais dentro do Ministério da Justiça.
A competência deste órgão foi esvaziada, pois ele perdeu a função de
demarcar as terras indígenas. Agora, esta prerrogativa pertence ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Posteriormente, Jair Bolsonaro defendeu a exploração mineral e agrícola
dentro das reservas indígenas.
4. Liberação do Porte de Armas
Uma das grandes bandeiras de Jair Bolsonaro, durante a campanha
eleitoral, era a liberação do porte e da posse de armas no Brasil.
Alegando que o cidadão tem direito a exercer sua defesa pessoal, o
presidente prometeu ampliar este direito.
Dessa maneira, o presidente preparou projetos de lei a fim de que fosse
mais fácil o acesso às armas.
Sem conseguir reunir a maioria necessária para aprovar estes projetos, o
presidente aprovou uma série de decretos que aumentam o direito ao
porte de arma de uma série de categorias profissionais. Assim,
caminhoneiros, advogados, jornalistas cobrindo notícias policiais e
efetivos de segurança poderão portar armas.
Igualmente, foi ampliado a quantidade de munições a serem compradas.
Alguns modelos de armas, antes exclusividade da polícia e das Forças
Armadas, passaram a ser acessíveis a quem tem autorização para possuir
armas.
5. Reforma Trabalhista
No dia 11 de novembro de 2017, entrou em vigor a reforma trabalhista,
cujo projeto de lei havia sido sancionado em julho pelo presidente
Temer. As principais alterações consideram que:
 Férias: podem ser divididas em até 3 vezes (antes havia a
possibilidade de serem divididas em até 2 vezes);
 Jornada de trabalho: até 12 horas diárias (antes, 8);
 Tempo de deslocação: o tempo gasto para chegar ao trabalho por
aqueles que têm dificuldades com meios de transporte em
decorrência da falta de acesso não é contado como hora de
trabalho (antes era).
6. Mobilidade Urbana
O tema mobilidade urbana esteve em discussão em 2018 e continua em
2019. Isso porque o aumento da população leva à crescente dificuldade
de deslocamento nas grandes cidades brasileiras e, em consequência,
resulta em um grande desafio de gestão pública.
Dentre outros fatores, a qualidade do transporte coletivo leva ao uso
preferencial dos transportes individuais. Essa atitude reverte em
congestionamentos frequentes e aumenta a poluição no país.
Ao passo que o índice populacional aumenta, o registro de veículos
também aumenta, chegando a existir 1 carro por cada 1,8 habitante em
Curitiba. Essa é a capital com mais carros do Brasil.
Uma das soluções apresentadas é o rodízio, o qual é adotado em São
Paulo. Nessa cidade, conforme o final das placas, há um dia da semana
(em horários determinados) em que carros e caminhões não podem
circular.
Além do rodízio, a deslocação por meio de bicicletas ou por transportes
públicos, são outras medidas que visam atenuar essa situação.
7. Operação Lava Jato
A operação Lava Jato é o maior escândalo de lavagem e desvio de
dinheiro da história brasileira. Com ela, caiu a credibilidade internacional
do Brasil. Ela envolve políticos, grandes empreiteiros e aquela que é uma
das maiores petrolíferas do mundo e também a maior empresa estatal
do Brasil, a Petrobras.
As empreiteiras combinavam os preços das obras simulando uma
concorrência real. Isso fez com que as organizações envolvidas
enriquecessem e, em contrapartida, resultou num grande prejuízo aos
cofres públicos.
Descoberta em março de 2014, as investigações continuaram em 2017,
ano que surge entre os investigados o nome do ex-presidente Michel
Temer. Este chegou a ser preso em 21 de março de 2019, mas foi
liberado dias mais tarde, pois o desembargador Antônio Ivan Athié
entendeu que sua prisão era desnecessária porque não havia risco de
fuga.
Com o ex-presidente, também recebeu ordem de prisão o ex-governador
e ex-ministro Moreira Franco.
8. Intolerância
A intolerância tem sido um assunto constante quando se fala do mundo,
especialmente no que respeita à xenofobia. Acontece que no Brasil a
intolerância tem aumentado largamente em vários campos, passando de
forma despercebida por alguns.
Não só a intolerância racial ou sexual, como a intolerância religiosa tem
crescido no País. Ao passo que a diversidade religiosa aumenta, também
aumenta esse tipo de discriminação entre os brasileiros.
Por isso, desde 2007, há um dia dedicado a esse tipo de intolerância - Dia
Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.
9. Crise Econômica
O governo conseguiu driblar a crise mundial a partir de 2008, no
entanto, não foi capaz de manter as medidas tomadas, que estimulavam
o consumo no Brasil. Isto provocou um grande desequilíbrio nas contas
públicas.
Além de tudo, a situação é agravada pela desconfiança no Brasil pelos
investidores externos, por conta dos sucessivos escândalos de
corrupção.
Para tentar salvar a situação, uma das propostas do governo anunciada
em 2017 é a privatização de cerca de 57 estatais, dentre as quais da
Eletrobras - Centrais Elétricas Brasileiras S.A., que tem sede no Rio de
Janeiro.
No pacote ainda está incluída a privatização da Casa da Moeda.
Congonhas, o aeroporto doméstico da cidade de São Paulo, que estava
incluído no pacote de privatizações, foi retirado da lista.
Em 2018, a crise continuou castigando o Brasil e se somou a crise política
devido aos altos índices de rejeição do presidente Michel Temer.
Por sua vez, nos primeiros meses de governo de Bolsonaro, o dólar
continuou a subir, assim como o preço da gasolina.
10. Reforma Política

A reforma política está em análise. A proposta contempla mudança no


sistema eleitoral, o fim das coligações partidárias, o financiamento das
campanhas eleitorais, entre outros.
Igualmente a adoção do voto distrital. Este sistema acabaria com a
eleição de deputados pelo sistema proporcional, que faz com que os
mais votados de um partido elejam os menos votados. Assim, seriam
eleitos apenas os mais votados.
Outra ideia é criar um fundo eleitoral destinado às campanhas. Na
sequência, os horários eleitorais deixariam de ser transmitidos pela tv e
pela rádio, sendo realocados para meios publicitários menos
dispendiosos.
Na proposta ainda são citadas a adoção do voto facultativo, bem como a
mudança do sistema de governo,
de Presidencialismo para Parlamentarismo.
11. Sistema Prisional Brasileiro

No início de 2018, no dia 1.º de janeiro, uma rebelião causou nove


mortes numa penitenciária no estado de Goiás.
Mais tarde, em abril de 2018, vinte e duas pessoas morreram enquanto
era realizada um tentativa de fuga no Centro de Recuperação do Pará,
no complexo de Santa Isabel, região da grande Belém.
A situação levanta, mais uma vez, a discussão para o problema das
condições e superlotação das penitenciárias no Brasil.
O Brasil é o país que tem a 4.ª maior população carcerária do mundo.
Com mais de 600 mil presos, mais de 200 mil aguardam por julgamento.
O número de vagas, no entanto, revela que há um déficit de 250 mil
vagas, conforme dados de 2014.
12. Estupro

O aumento no número de estupros no Brasil tem estado em discussão.


Segundo dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública
(FBSP), 45 460 pessoas foram vítimas de estupro no nosso país em 2015.
A maior parte são crianças e adolescentes, vítimas de pessoas
conhecidas por elas, inclusivamente parentes.
Em função desses dados, há muita discussão em torno do que se chama
“cultura do estupro”, que é o fato de delegar a culpa da agressão à
própria vítima.
Grande parte das pessoas acredita, por exemplo, que em muitas
situações a vítima se expõe exibindo roupas que despertam a
sensualidade.
O Atlas da Violência, publicado em 2018, revelou que as maiores vítimas
da violência sexual são as crianças, pois 50% do crimes foram praticados
em menores de 13 anos de idade.
13. Bullying
De acordo com o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
(Pisa) 2015, um a cada dez estudantes, é vítima de bullying no Brasil.
O bullying é a pressão psicológica ou atos de violência sofridos por
colegas na escola. Esse tipo de atitude decorre, principalmente, em
consequência da aparência física, classe social, cor da pele e preferência
sexual.
Humilhados com frequência, os estudantes têm a tendência de se deixar
intimidar, sofrendo calados por vergonha. Isso leva à desmotivação e
redução no rendimento escolar. Há também muitos casos recentes em
que os adolescentes cometem o suicídio, o que torna o assunto ainda
mais importante para as pessoas.
14. Cotas Sociais e Raciais
O debate sobre as cotas tem estado em cima da mesa desde que a então
presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei das cotas.
De acordo com a lei, uma percentagem das vagas no ensino superior
devem ser reservadas para os alunos vindos da rede pública e para
negros, pardos ou indígenas.
A USP anunciou a sua adesão ao sistema no seu concurso de vestibular
2018.
Atualidades no Mundo
1. Incêndio em Notre-Dame
No dia 15 de abril de 2019 um incêndio destruiu o telhado de madeira da
catedral de Notre-Dame de Paris, situada na capital francesa.
Apesar das relíquias e vários tesouros artísticos terem sido salvos ou não
terem sofrido maiores danos, o templo ficou bastante destruído.
A Notre-Dame é um símbolo da história da França e da arte gótica, pois é
o maior exemplo desse estilo artístico. Igualmente, sofreu a fúria dos
revolucionários, foi palco da coroação de Napoleão Bonaparte, e quase
foi bombardeada pelos nazistas.
2. Governo Donald Trump

As polêmicas acompanham o presidente americano Donald Trump ao


longo de 2019.
Continua a polêmica em torno a uma possível ingerência russa durante a
campanha presidencial. Em julho de 2018, o FBI acusou 12 agentes
russos de atacarem o sistema informático americano.
Um mês depois, em 16 de julho de 2018, houve uma reunião bilateral
entre o presidente russo Vladimir Putin e Trump. Para o espanto dos
americanos, Donald Trump declarou que os russos não tinham feito
nenhuma interferência.
O presidente americano enfrentou críticas por todos os lados, inclusive
de seus aliados. Afinal, as investigações das agências de inteligência
americana seguem em curso e nada ainda foi provado.
3. Coreia do Norte

Em 2016, a Coreia do Norte voltou a ameaçar os EUA com o seu


programa nuclear.
Isto seria a resposta norte-coreana às sanções impostas pelo Conselho
de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o país
liderado por Kim Jong-un.
Além dos EUA, a Coreia também se manifesta contra o Japão, aliado
americano.
A Coreia do Norte realizou seu sexto teste nuclear no dia 3 de setembro
de 2017. Tendo sido o mais potente realizado, sua força equivale a 16
vezes a da primeira bomba atômica da história e que destruiu a cidade
de Hiroshima.
No primeiro dia do ano de 2018, o líder coreano ameaça os EUA
anunciando que o botão nuclear fica na sua mesa.
Diante desta retórica de guerra, o mundo se alegrou com o encontro
entre o presidente da Coreia do Sul e da Coreia do Norte, em 27 de abril
de 2018. Realizado na zona desmilitarizada entre os dois países, a
reunião ainda contou com o simbólico gesto do presidente sul-coreano
pisar em solo norte-coreano.
Mais tarde, o presidente Donald Trump se encontrou em Singapura com
o Kim Jong-un, em 12 de junho de 2018. Apesar de nada concreto ter
ficado decidido neste evento, a reunião abriu caminho para conversas
diplomáticas entre os países.
Igualmente, ambos os mandatários tinham uma reunião para 28 de
fevereiro de 2019, em Hanói (Vietnã). Apesar do clima amistoso, o
encontro terminou antes do que o previsto e sem nenhum acordo entre
os dois presidentes.
4. Guerra na Síria

A Guerra na Síria teve início em 2011 dentro do contexto da "primavera


árabe", cujo objetivo era derrubar governos não-democráticos na região.
Desde então, forças do governo lutam contra os "rebeldes".
Aproveitando a instabilidade, o Estado Islâmico aproveitou para ocupar
algumas zonas do país, mas foi rechaçado.
A comunidade internacional observa e interfere com cautela, pois ao
contrário de outros países da região, a Síria tem um aliando de peso: a
Rússia.
Em 2017, os EUA atacou a Síria, agindo de forma contrária ao que Trump
havia prometido. No mês de abril, o ataque aéreo americano deixou 15
mortos na Síria após o lançamento de 59 mísseis sobre a base aérea
síria.
Segundo o governo americano, esse ato teria sido avançado em resposta
ao ataque promovido pela Síria com armas químicas, o qual deixou
dezenas de mortos.
O presidente sírio Bashar Al-Assad nega essa ação, no entanto, segundo
investigadores de crimes de guerra da ONU as forças sírias já fizeram uso
desse tipo de armas por mais de vinte vezes.
Calcula-se que, somente este ano, o conflito sírios tenha provocado a
fuga de 30.000 pessoas Em 2018, houve o aumento de bombardeios por
parte da Rússia, aliada ao governo de Bashar Al-Assad.
Em 2019, os países que lutam contra o Estado Islâmico declararam que o
mesmo havia sido derrotado na Síria.
5. Brexit

Brexit, junção das palavras Britain (Bretanha) e exit (saída), é o nome


usado para indicar a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
O processo teve início em junho de 2016, após o referendo que
manifestou a vontade da maioria dos britânicos em abandonar o bloco
econômico e político.
A situação é muito difícil e coloca em risco a estabilidade de toda a UE.
Como consequência, todos os tratados feitos com o Reino Unido deverão
ser renegociados. A data de saída está marcada para outubro de 2019.
Apesar de suas consequências ainda não poderem ser calculadas,
somente no início de 2017 já são milhares os imigrantes europeus
expulsos do Reino Unido.
A primeira-ministra, Theresa May, enfrenta dificuldades dentro do seu
partido. Alguns, como o ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, pediram
demissão por discordar do modo que o processo estava sendo
conduzido.
Enquanto isso, o partido trabalhista, oposição, votou contra todas as
propostas apresentadas por May. Mesmo entre seus próprios
partidários, May não encontrou apoio para conseguir os votos
necessários para uma saída ordenada.
May apresentou em setembro de 2018 seu plano de saída à União
Europeia, mas este foi rejeitado. No primeiro semestre de 2019, o
projeto seria rechaçado em todas as votações no Parlamento britânico.
6. Crise dos Refugiados

A perseguição e o terror vividos em situações de extrema intolerância


levam o mundo a passar pela pior crise humanitária do século, segundo
a ONU. Os refugiados vêm, principalmente, de países africanos e do
Oriente Médio.
A Guerra na Síria é das maiores situações que motivam a tentativa de
ingresso em países europeus, a qual é feita por via marítima em
condições precárias.
Apesar de muito se falar sobre a crise dos refugiados na Europa, a
grande maioria dos refugiados sírios partiram para países mais
próximos. São exemplos Egito, Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia.
7. Crise na Venezuela

A Venezuela é um dos maiores produtores de petróleo e este é


praticamente o único bem exportado no país. Desta maneira, com a
drástica queda de preço do óleo, a economia afundou, inviabilizando as
políticas sociais estabelecidas durante o governo de Hugo Chávez.
Como consequência, a inflação disparou, chegando a 800% ao ano. Ao
mesmo tempo, os salários baixaram e a população se viu sem poder de
compra.
Em função disso, a inibição do consumo tornou-se tão grave que a maior
parte dos venezuelanos deixou de conseguir sequer comprar os bens de
primeira necessidade.
Não há alimentos, nem medicamentos e cresce a onda de violência. Em
busca de condições melhores de vida, os venezuelanos atravessam a
fronteira para o Brasil, fato que preocupa a segurança nacional.
Calcula-se que 50 mil venezuelanos já cruzaram a fronteira brasileira em
busca de melhores condições de vida.
Para aprofundar mais a crise econômica, o presidente Maduro se
recusou a jurar o cargo diante da Assembleia Nacional. Assim, os
parlamentares não o reconheceram como presidente e o deputado Juan
Guaidó, se auto-proclamou presidente da Venezuela.
Vários países, incluído o Brasil, o reconheceram como Chefe legítimo. No
entanto, Maduro e seus correligionários não aceitam sua autoridade.
8. Atentados Terroristas

Aspecto da igreja de São Sebastião, no Sri Lanka, após o atentado


O ano de 2019 registra vários atentados terroristas ligados ao
xenofobismo, à imigração, ao ódio religioso e disputas de território.
Em 14 de fevereiro um ataque paquistanês a um comboio das forças de
segurança da Índia reavivou o conflito entre este país e o Paquistão.
Por outro lado, um extremista de direita neozelandês atacou duas
mesquitas na Nova Zelândia deixando 50 mortos.
No Domingo de Páscoa, duas igrejas e vários hotéis foram atacados no
Sri Lanka por terroristas muçulmanos deixando mais de duzentas vítimas
fatais.
9. Fake News
“Fake News” é um termo cunhado para designar notícias falsas, inexatas
ou incompletas sobre um determinado movimento civil, partido político
ou pessoa. Ocorre em todos os lugares do mundo e se disseminaram
velozmente através da internet.
Num mundo hiperconectado, nem sempre temos tempo de refletir sobre
o que lemos e assim, tendemos a acreditar em tudo que recebemos em
nossas redes sociais.
O maior exemplo foi descoberto em 2018. Um ano antes, os EUA elegiam
seu novo presidente, Donald Trump, e este ano, foi revelado que
potenciais eleitores do candidato republicano receberam em suas redes
sociais fake news sobre sua opositora Hillary Clinton. Desta maneira,
essas pessoas mudaram seu voto e assim, deram a vitória a Trump.
É preciso estar atento ao que se compartilha nas redes sociais. Uma
tarefa simples é desconfiar se a matéria vem sem assinatura do
jornalista. Vale também copiar alguns trechos e pesquisá-la no Google. O
mesmo acontece com as imagens que nem sempre retratam a realidade.

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