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Polícia Brasileira mata grupo de jovens

mulçumanos e afirma ter confundido-


os com um grupo de terroristas
procurados.
De acordo com testemunhas, grupo de jovens sentados em uma praça pública são mortos a tiros
por policiais.

Policiais em patrulhamento na cidade de Foz do Iguaçu, mataram um grupo de jovens que


estava em uma praça pública na quarta-feira (27). A mãe de um dos jovens presentes no local
relata que o grupo estava sentado conversando quando os policiais chegaram atirando. Um dos
rapazes tentou proteger os amigos, mas as balas atingiram fatalmente o jovem de 18 anos e
também feriram os demais do grupo.
Segundo o Instituto Médico Legal (IML), três jovens morreram no local devido a hemorragia
grave na região do tórax enquanto os outros dois jovens foram levados em estado grave para o
Hospital Ministro Costa Cavalcanti.
Após o incidente, houve uma onda de indignação na comunidade local e nas redes sociais, com
muitas pessoas exigindo uma investigação a fundo e transparente sobre o ocorrido.
Representantes da comunidade muçulmana também se manifestaram, expressando preocupação
com a segurança e o preconceito vivido pelos jovens muçulmanos no país.
Autoridades policiais emitiram uma declaração inicial justificando o uso da força letal, alegando
que os jovens pareciam estar armados e agindo de maneira suspeita. No entanto, testemunhas
oculares contestam essa versão dos eventos, afirmando que os jovens estavam desarmados e não
representavam uma ameaça.
Diante da gravidade dos acontecimentos, a organização dos direitos humanos e advogados estão
pressionando por uma investigação independente e imparcial para esclarecer fatos e
responsabilizar os envolvidos. O Ministério Público também anunciou que abrirá uma
investigação para apurar as circunstâncias da operação policial e garantir que a justiça seja feita.
A comunidade local está de luto pelas vidas perdidas e pede por justiça. O caso levanta questões
urgentes sobre o uso da força pela polícia e a necessidade de políticas e procedimentos que
garantem o respeito aos direitos humanos e a proteção de todas as comunidades,
independentemente de sua religião ou origem étnica.

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