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Trata-se de um caso em que durante uma operação policial realizada em 1994, três
jovens, duas menores de idade à época, com 15 e 16 anos, teriam sido estupradas por
policiais. De acordo com a decisão da Corte, a violência sexual, jamais apurada nem punida,
terá de ser investigada. Uma primeira chacina, em outubro de 1994, resultou de uma operação
comandada pela Polícia Civil em busca de carros roubados, armas e drogas. A polícia informou
que as mortes resultaram de confronto e registrou-as como "auto de resistência". Diversas
vítimas foram mortas com tiros na cabeça. Uma comissão independente montada pelo
governo do Rio à época apontou sinais de execução sumária.
A Corte aponta ainda que o Estado brasileiro aceitou uma "inversão de papéis": os
inquéritos, ao invés de apurar as mortes, se detêm no perfil dos mortos, apontados como
possíveis criminosos, e eles é que aparecem como investigados.