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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL


DEPARTAMENTO OPERACIONAL
BATALHÃO DE RONDAS OSTENSIVAS TÁTICAS MOTORIZADAS
ROTAM

INTERVENÇÃO CONTRA
AGRESSOR ATIVO (ICAA)
ACTIVE SHOOTER INTERVENTION (ASI)

DANIEL BORGES SANTOS – CAP QOPM PMDF


ROTAM

“Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade.”


Área Especial “C” Lote 03 Setor Escolar Cruzeiro Velho/DF
CEP: 70.310-500

1
INTRODUÇÃO

No dia 10 de outubro do ano de 2012, uma comissão formada por Oficiais do


Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas obteve os conhecimentos abaixo
descritos através de aulas teóricas e práticas ministradas pelos instrutores Rich
Monteton e Whitt Roesch, Police Officers pertencentes ao Departamento de Polícia de
Tempe/Arizona. Este relatório visa descrever os conceitos e técnicas mais recentes
utilizadas no combate a ações que envolvam agressores ativos no território norte
americano.

Rich Monteton

Whitt Roesch

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DEFINIÇÃO

O agressor ativo é definido como "... uma pessoa armada que tenha usado
força física mortal em outras pessoas e continua a fazê-lo ao ter acesso irrestrito às
vítimas adicionais".

A definição inclui os chamados “tiroteios em escolas” e “franco-atiradores”.


Nos EUA agressores ativos têm causado uma mudança de paradigma no que se refere a
aplicação da lei e táticas policiais, especialmente porque essas pessoas não esperam
escapar ou mesmo sobreviver nessas situações.

De acordo com pesquisas na área de ciências policiais, quando um agressor


ativo começa seu ataque, é imperativo que os respondedores iniciais da polícia
imediatamente busquem estabelecer contato com o agressor.

Quanto mais cedo o agressor puder ser contido, capturado ou neutralizado,


mais vidas poderão ser salvas. Durante a localização do agressor, os policiais devem
ultrapassar áreas ainda não seguras de forma rápida, e ignorar os cidadãos mortos,
feridos e em pânico. É importante dotar o policial com as técnicas mais adequadas para
que o mesmo não se torne mais uma vítima.

Sabe-se que estes agressores são pessoas com problemas psicológicos ou de


relacionamento e que possuem o objetivo claro de matar o maior número de pessoas.
Raramente fazem reféns e não esperam a chegada rápida da polícia. O fator surpresa
torna-se essencial para o sucesso da ação policial. Após os primeiros disparos a audição
do agressor fica prejudicada o que possibilita a entrada rápida dos policiais sem serem
notados.

Apesar de serem bastante comuns em escolas, os casos de agressores ativos


podem ocorrer em qualquer ambiente que inclua grande número de pessoas. Ex.
Shopping centers, escritórios ou em competições esportivas.

A técnica descrita a seguir chama-se “Initiative Based” ou Iniciativa Baseada


que consiste em uma evolução da tática conhecida como “Accelerated Deployment” ou
Implantação Acelerada.

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BREVE HISTÓRICO

Littleton, EUA – 20 de abril de 1999. Dois estudantes da Columbine High School


atiraram contra alunos e funcionários. Eric Harris, de 18 anos, e Dylan Klebold, de 17,
planejaram o ataque meses antes. Utilizaram armas automáticas, rifles, e bombas
caseiras. Doze alunos e um professor foram mortos. Depois, os dois se mataram.

Blacksburg, EUA – 16 de abril de 2007. O estudante sul-coreano Cho Seung-hui


entrou em um alojamento de sua universidade, o Instituto Politécnico da Universidade
Estadual de Virgínia, e atirou em duas pessoas. Duas horas depois, voltou ao campus e
matou outras trinta pessoas que estavam em salas de aula. Este foi o pior massacre em
uma universidade registrado nos Estados Unidos.

Binghamton, Nova York. No dia 03 de abril de 2009 um tiroteio em massa em deixa


pelo menos 14 mortos. Após o fato as táticas policiais foram criticadas depois que um
agressor matou 13 pessoas e cometeu suicídio em um centro de imigrantes em
Binghamton. A polícia de Nova York chegou depois de três minutos da primeira
chamada, mas se manteve na contenção. Demorou 43 minutos para uma equipe da
SWAT entrar no prédio. A Polícia se defendeu alegando que depois da chegada dos
primeiros policiais os disparos já haviam cessado, e como eles acreditavam não haver
mais agressores no prédio decidiram esperar pela equipe da SWAT.

“Nós definitivamente podemos dizer que ninguém foi baleado depois da chegada da
polícia, e ninguém que tinha sido baleado poderia ter sido salvo, mesmo se a polícia
tivesse entrado no primeiro minuto” Afirmou o promotor Gerald F. Mollen

RALEIGH, Carolina do Norte. O policial que deteve um homem que matou a tiros
outras oito pessoas em uma casa de repouso na Carolina do Norte diz que foi muito
assustador buscar sozinho pelo agressor nos corredores do edifício. O Policial Justin
Garner disse na NBC "Today" que primeiro pensou que a chamada de emergência se
tratava de um mal-entendido, só soube que era sério quando ele viu um carro com
janelas quebradas no estacionamento. Garner entrou no edifício sozinho. Ele disse que o
confronto se deu no momento que Robert Stewart saiu de outro corredor no interior do
posto de saúde. Após ordenar que soltasse a arma Garner acertou Stewart no ombro,
mas foi atingido por dois disparos em sua perna.

4
São Paulo – Brasil/ Novembro de 1999. Mateus da Costa Meira (Salvador, 4 de abril
de 1975), mais conhecido por "O Agressor do Cinema", ou "O Agressor do Shopping",
é um ex-estudante universitário de medicina. A alcunha vem do fato de ter disparado
uma metralhadora portátil contra pessoas da plateia de uma sala de cinema de um
shopping center na cidade de São Paulo.

Segundo testemunhas oculares da ação, na noite de 3 de novembro de 1999, dentro da


sala 5 do cinema do Morumbi Shopping, zona sul da capital paulista, Mateus teria
levantado de seu lugar, ido ao banheiro - onde teria dado um tiro no espelho com sua
submetralhadora Cobray M-11 - e depois ficado de frente para a platéia, sacando
novamente a arma e iniciando os disparos. Dessa tragédia resultaram 3 mortes, 4
pessoas feridas e mais 15 em pânico. Tal tragédia rendeu a Mateus o apelido que
carrega até hoje. O filme exibido no momento dos disparos era Clube da Luta.

Preso em flagrante, acabou condenado a mais de 120 anos de prisão em regime fechado.
Seus advogados alegaram que Mateus era semi-imputável, ou seja, possuía consciência
parcial de seus atos. Depois de várias apelações judiciais, Mateus foi condenado aos
formais 30 anos máximos previstos pela Justiça brasileira. Os advogados de defesa
tentaram, em vão, alegar insanidade mental de seu cliente e argumentar que Mateus
havia sido influenciado pelo jogo Duke Nukem 3D, no qual há uma cena de tiroteio
dentro de um cinema.1

No dia 8 de maio de 2009, Mateus tentou matar seu colega de cela na Penitenciária
Lemos Brito na cidade de Salvador e foi autuado por tentativa de homicídio

Rio de Janeiro – Brasil /Abril de 2011 Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos

Um homem invadiu uma escola no Rio de Janeiro, Brasil, na manhã desta quinta-feira, e
disparou contra os alunos da unidade de ensino. Número de mortos subiu para 12
pessoas, entre elas o agressor. Segundo o director do hospital de Realengo, 13 crianças
ficaram feridas no incidente, quatro em estado grave. Veja o vídeo.

A polícia do Rio de Janeiro recebeu um alerta às 8.30 horas da manhã (12.30 horas em
Portugal) sobre um indivíduo que invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em
Realengo, bairro da Zona Oeste da cidade.

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Segundo a Polícia Militar, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, ex-aluno da
escola, entrou a disparar na unidade de ensino contra alunos que teriam entre 12 e 14
anos. O jovem portava duas pistolas e equipamento para recarregar a arma rapidamente.

foto DR

Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos

O tiroteio fez 12 mortos (dez dos quais são meninas) e 13 feridos (10 meninas e três
meninos). O autor dos disparos suicidou-se e deixou uma carta em que afirmava ser
portador do vírus VIH.

O secretário Sérgio Côrtes informou que a maioria das vítimas foi atingida na cabeça e
no tórax. "É uma situação de violência desnecessária contra crianças," disse ao jornal
"O Globo".

"Um menino baleado no rosto pediu ajuda e contou que um indivíduo entrou na escola a
disparar contra os alunos", disse ao "O Globo" um fiscal do Departamento de
Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro, que estava a fazer uma operação na região.

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FASES DA INTERVENÇÃO

Primeira fase - identificar a necessidade deste tipo de operação

A primeira fase consiste em identificar a necessidade deste tipo de operação,


que deverá conter os seguintes requisitos:

- Presença de suspeito armado e perigoso;


- Muitas vítimas no local;
- Perda de vidas em andamento;
- A espera de unidades táticas pode demorar muito tempo.

Segunda fase - Progressão policial para localizar o suspeito

O primeiro policial que chegar ao local deve esperar até a chegada de no


mínimo outros dois policiais para formarem a equipe de intervenção contra agressor
ativo (ICAA). A equipe ICAA deve formar duas "células" de maneira a ficarem
separadas umas das outras, porém sem perder a comunicação verbal e visual para que
possam se ajudar mutuamente. O número de policiais em cada célula pode variar.

A divisão da equipe em células permite que as vítimas consigam escapar mais


facilmente passando por entres elas (gravura 1), além de possibilitar a triangulação ao
confrontar o suspeito (gravura 2). Esta triangulação faz com que o agressor ativo tenha
sua atenção dividida de forma a não possibilitar que ele atire contra todos os policiais ao
mesmo tempo. (técnica do Contact and Cover). No instante em que o agressor visualiza
uma célula a outra se encontra apta a neutralizá-lo.

Figura 1 Figura 2

7
A velocidade do deslocamento é baseada na presença ou ausência de disparos e
na presunção da localização do suspeito. Para presumir a localização de um agressor na
ICAA o policial deve considerar sua audição (levando-se em consideração o efeito
ECO), o fluxo das vítimas em fuga, e as informações adquiridas com as vítimas.

- Sem barulho de tiros velocidade de busca em edificações;

- Com barulho de tiros Movimentação rápida para a localização.

Esta velocidade de movimentação pode variar diversas vezes durante a ICAA.

A progressão ponto a ponto com cobertas e abrigos podem ser utilizados para
proporcionar um maior grau de segurança para a equipe de forma que em quanto uma
célula se move, a outra forneça a cobertura.

Ao mover-se através de um corredor, a "cobertura cruzada" deve ser utilizada


para a aproximação de esquinas (figura 3). Ao aproximar de interseções em "cruz" ou
em "T", deve-se determinar previamente qual direção a equipe irá tomar antes de cruzá-
las. Durante o movimento, os dois primeiros policiais de cada célula irão determinar o
movimento da equipe (figuras 4 a 16)

Figura 3 Figura 4

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Figura 5 Figura 6

Figura 7 Figura 8

Figura 9 Figura 10

9
Figura 11 Figura 12

Figura 13 Figura 14

Figura 15 Figura 16

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De acordo com a técnica mais recente não existe mais atribuições por áreas de
responsabilidades baseadas na posição do policial na equipe. Todos são responsáveis
por cobrir todos os flancos da melhor maneira que conseguirem durante o
deslocamento. Movimentos Rápidos oferecem certo grau de segurança ao passar por um
ponto sensível.

“Ocupar e fluir”. Encontre um ponto sensível para cobrir ou alguém para


apoiar. Mantenha-se ocupado!

Podem ser lançadas múltiplas equipes ICAA caso haja comunicação via rádio
entre elas.

Vale ressaltar que, ao adentrar em edifícios numa ICAA, é essencial que todos
os policiais estejam visualmente identificados, caso contrário, corre-se o risco do
policial ser confundido com um agressor ativo por outra equipe.

Terceira fase: Contato com o agressor

Ao contatar o suspeito, seja em uma sala, corredor ou área aberta, deve-se


aplicar a triangulação tanto quanto o ambiente permitir.

Se a equipe ICAA se aproxima do quarto onde acredita estar o suspeito, devem


fazer uma pequena pausa para determinar o que o suspeito está fazendo, e decidir se a
entrada é necessária.

De preferência três policiais devem realizar a entrada na sala para maximizar o


poder de fogo e oprimir o suspeito. Se o terceiro policial não for necessário na sala, ele
pode postar-se na entrada da porta e cobrir o corredor.

Antes de entrar no ambiente, ainda na porta, o primeiro policial deve dar o


“hitch step”, o que proporciona a observação rápida de grande parte da sala sem que o
mesmo se exponha em seu interior.

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Figura 17 Figura 18

Figura 19 Figura 20

Com parte da sala já segura, a próxima meta é entrar no quarto. Para isso, o
primeiro policial (“o coelho”) deve se movimentar de maneira a se tornar um alvo difícil
de atingir. Ele percorre rapidamente a área da sala já visualizada anteriormente,
servindo de distração para que o segundo policial atinja o alvo. O primeiro homem não
deve permanecer junto a porta e deve permitir que o segundo policial entre na sala para
realizar a triangulação. O quão longe os dois policiais avançam no interior da sala e, no
que eles se concentram, vai depender do ambiente (móveis, obstáculos, etc). De
preferência o segundo homem não deve se distanciar muito da porta permanecendo-se a
poucos passos da porta e da parede.

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Figura 21 Figura 22

Figura 23 Figura 24

Quarta fase: Localização e extração das vítimas de forma controlada

Na quarta fase não existe mais a necessidade da formação de equipes ICAA. O


número de policiais nesta fase depende da quantidade de vítimas para resgatar, da
localização das vítimas, e do trajeto para a área de segurança. Policiais podem ser
posicionados ao longo do trajeto para orientar as vítimas na direção correta.

Deve ser formada uma equipe de segurança, composta por três policiais que se
postarão no local de onde as vítimas estão sendo resgatadas, de forma a garantirem a
segurança enquanto os outros policiais retiram as vítimas. Se outro suspeito se apresenta
durante a extração, a equipe de segurança torna-se imediatamente uma equipe de ICAA
e confronta o suspeito.

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CONTEXTUALIZAÇÃO

No cenário brasileiro os casos de agressor ativos não são muito claros nem
muito divulgados. Porém nos últimos anos é possível verificar o aumento deste tipo de
ocorrência:

Em 27 de janeiro de 2003, um ex-aluno abriu fogo dentro da escola estadual


Coronel Benedito Ortiz, feriu oito pessoas e se matou. Edmar Aparecido Freitas tinha 18
anos, havia acabado de se formar no ensino médio, quando entrou na escola durante as
férias e atirou em seis estudantes, no caseiro e em uma professora.

Ocorre que com a evolução dos estudos sobre este tipo de crime, verifica-se
que muitos homicídios, que não ocorrem apenas no ambiente escolar, podem ser
considerado caso de agressor ativo, porém não têm grande repercussão na mídia
nacional:

19 de dezembro de 2010 - Camaragibe (PE). Um supervisor de vendas


assassinou a esposa, uma advogada, o chefe dele, o padrinho do casal, e depois se matou
com um tiro na testa, na madrugada de domingo. O irmão da noiva também ficou
ferido.

20 de outubro de 2012 – Iputinga, Recife - Um homem de 56 anos, que teria


problemas mentais, esquartejou a irmã de 51 e manteve a mãe refém, na manhã deste
sábado (20). A situação foi controlada por 29 policiais da Companhia Independente de
Operações Especiais (CIOE) e do 13° Batalhão de Polícia Militar, que invadiram a casa
do homem. Os vizinhos falaram que o homem estaria no meio de um surto
esquizofrênico, e que chegou a ir até a padaria, com as roupas ensangüentadas.

18 de outubro de 2012 - Homem com problemas mentais atira em 3 pessoas no


centro de SP. Fernando - que sofre de esquizofrenia - recebeu uma intimação. A família
queria interná-lo para que passasse por um tratamento. Três enfermeiros, um médico,
um advogado e um oficial de Justiça chegaram à casa. Uma mulher - identificada como
Silva - tentou impedir que Fernando fosse levado. No meio da discussão, Fernando
pegou uma arma e começou a atirar. O oficial de Justiça, um enfermeiro e a própria

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mulher foram atingidos. Os vizinhos chamaram a polícia, que foi recebida a tiro. Após
mais de 8 horas de negociações, Fernando se entregou.

Grande parte dos crimes passionais podem ser considerado caso de agressor
ativo:

23 de Julho de 2008. Um GNR, de 34 anos, matou a mulher, de 22, com um


tiro de caçadeira, na residência do casal, na Graciosa, Açores. O homem pôs termo à
própria vida, usando a mesma arma.

23 de Janeiro de 2009. Um empresário têxtil de Barcelos, de 50 anos, matou a


mulher, de 47, a tiro e suicidou-se. O crime foi no escritório da empresa têxtil de que o
casal era dono, em Alvelos.

24 de Fevereiro de 2009. Um guarda prisional não terá gostado de ver o ex-


marido da companheira na casa onde ambos viviam. Matou o ex-companheiro e baleou
a mulher, suicidando-se depois.

CONCLUSÃO

Considerando os fatores críticos de sucesso corporativo previstos pelo plano


estratégico da PMDF através do Plano Diretor de Gestão 2012: “A disponibilidade de
recursos humanos em quantidade adequada, capacitados, motivados e disciplinados” e
“a existência de infraestrutura de informações, tecnologias e inteligência”;

Considerando a política Coorporativa de qualificação dos profissionais para


melhor servirem à sociedade;

Considerando os grandes eventos de repercussão mundial que se aproximam:


Copa das Confederações FIFA em 2013 e Copa do mundo FIFA em 214. Eventos com
grande fluxo de pessoas, muitas delas estrangeiras e acostumadas com uma maior
incidência de ocorrências envolvendo agressores ativos;

Após análise do conteúdo apresentado, das técnicas descritas e dos casos


relatados sendo verificado que os casos de agressores ativos são mais comuns do que

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parecem e que as polícias brasileiras não possuem nenhum tipo de treinamento
específico para estas situações.

Pode-se concluir que incidentes envolvendo agressores ativos no Brasil


necessitam ser tratados com maior cautela e profissionalismo. Sugiro a criação de
grupos de estudos para a formalização de um protocolo policial específico para o
atendimento deste tipo de ocorrência. Sugiro que este tipo de treinamento seja
amplamente consolidado e divulgado em toda a polícia e, em especial às unidades de
área, pois serão as primeiras a chegarem ao local dos incidentes.

Brasília 24, de Maio de 2013

Daniel Borges Santos – CAP QOPM


Mat. 51.102/1

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