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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D.

Afonso Henriques

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21/10/18

O MASTIGÓFORO - D ("Despotismo")

letra
D

E-Mail
ascendensblog@gmail.com

< AD PORTICUM

ORAÇÃO DO INTERNAUTA

Deus Todo Poderoso, que nos


criaste à Vossa imagem e nos
indicastes o caminho do bem,
do verdadeiro e do belo,
especialmente na pessoa divina
de Vosso Filho Unigénito,
Nosso Senhor Jesus Cristo,
permiti-nos que, pela
intercessão de Santo Isidoro,
Bispo e Doutor, durante nossas
navegações pela Internet,
dirijamos as nossas mãos e os
nossos olhos apenas àquelas
coisas que Vos sejam
agradáveis, e que tratemos com
caridade e paciência todas
aquelas almas que
encontrarmos pelo caminho.
Por Cristo Nosso Senhor,
Amem.

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ASCENDENS FORMAÇÃO
Despotismo - Nos bons Dicionários importa o abuso da autoridade Real, e neste sentido é
ASCENDENS VIDEOS
que chamamos Déspota esse que governa em Constantinopla…. porém no dicionário dos
DEPÓSITO P
homens pedras ou doidos de pedras tem outro sentido. Despotismo é todo o acto judicial ou
TEMAS
administrativo, que não tem o cunho da influência Maçónica…. Por exemplo um Rei que
"Freud em
manda prender, e executar meia dúzia de vassalos revoltosos é um Déspota, um tirano Cifra"
insofrível; porém um governo, que inquieta, desterra, e prende centos de pessoas, sem lhes "para pensar"
dizer porque é um governo suavíssimo, é o único que pode felicitar as Nações!!! No "Prometeo"
Dicionário Maçónico, [portanto] todos os Reis [do passado, e alguns do presente] são "Roma - Roma
Eterna"
Déspotas, e ninguém se queira iludir mais com esses Pedreiros, figadais inimigos do poder
"Semper Idem"
e autoridade dos Soberanos. Para eles tão Déspota é o Senhor D. Afonso Henriques, como o
"Silabário do
Senhor D. João VI ainda que o primeiro tenha venerações de Santo, e o segundo tenha Cristianismo"
usado com eles uma inaudita clemência. Desenganem-se de uma vez os Reis da Europa, "Vida do Infante
que tudo é perdido com esta boa gente, que lançou por terra a Monarquia Francesa, quando Dom Duarte"

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era regida pelo soberano mais alheio dos mínimos vislumbres de tirania e despotismo, e que ✠ SANTO
ZELO
ainda hoje reina, se assim como soube perdoar, também soubesse castigar.

1 de Janeiro
10 de Junho
(Índice da obra)
11 de Setembro
2
coment. 13 de Maio
13 de Outubro
13 de Setembro
15 de Fevereiro
19/09/17
1717
1de Dezembro
AVISO A RESPEITO DA PRODUÇÃO "BRASIL, A ÚLTIMA CRUZADA"
21 de Fevereiro
Caros leitores,  21 de Janeiro
25 de Abril

com alegria um amigo brasileiro compartilhou um vídeo intitulado "Brasil, a Última 25 de Dezembro

Cruzada". Já tinha visto publicidade a esta produção brasileira; pelas caras desconfiei: 3º Segredo

"certamente, mais do mesmo". Mas, aceitei a oferta, entrei na página de divulgação, acedi 5 de Outubro
A Casa de Sarto
ao vídeo.

A Contra-Mina
A Criação
A Verdade
Abandono
Abdicação
Aberrações
Aborto
Abrantes
Absolutismo
Abstinência
Absurdo
Aclamação
Acólitos
Açores
Action
Française
Activismo
Acto de Fé
Acúrcio das
Neves
Acúrsio das
Neves
Adam
Weishaupt
Adão
Adeptos
Absolutistas
Adeptos
Liberais
Túmulo de D. Afonso Henriques

Adeste Fideles
(Igreja do Mosteiro de Sta. Cruz - Coimbra)
Adoração
Adriano VI
O vídeo tem não poucos problemas de leitura histórica, ficou-se pelas limitações das obras Advento
integralistas, Carlistas, e até herança da produção liberal do séc. XIX, etc.; do guião é Adversidades
notória a selectividade e disposição, ajustadas à actual agenda da ala militada da Afectos
desordenados
"hispanidad". Digo isto muito resumidamente, pois tenho o dito vídeo pausado, ainda por
Afonso de
terminar. Albuquerque
Afonso IV de
Aquilo que a propaganda anunciou como intenção, a verdadeira história do Brasil, é mais Castela

que boa, é URGENTE; fomos nós aqui seus iniciadores, apresentando os pontos críticos Afonso V

atestados nas fontes; não temos compromissos ideológicos, não estamos comprometidos África Católica

com anteriores palestras públicas, nem com obras publicadas, nem com uma legião de África Ocupada
África
seguidores que nos aplaudiram e aos quais receamos desagradar, não militamos
Portuguesa
movimentos nem movimentações: somos isentos, e apenas dependentes da Verdade, e do Agiológio
que mandou e ensinou Deus por boca da Igreja Católica (mundo fora do qual Portugal não Lusitano

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é). Mas, na propaganda, o nome é o da INTENÇÃO, ou melhor ainda, é o nome da coisa Agnus Dei
pela qual a Causa pretende ser conhecida. Agostinho de
Macedo
Agradecimento
Por isto, e por muitíssimo mais, pois conhecemos alguns dos erros do ideário,
Agricultura
recomendamos que este vídeo, tal como outros da mesma série, não sejam acreditados, por
Albergarias
mais cristãos e isentos que possam PARECER. Este aviso não atribui qualquer
Alcácer Quibir
culpabilidade aos intervenientes ou à agenda envolvida.
Alcobaça
Alcongosta
O ano de 2017 tem sido para Portugal um manancial de confusão, onde pela cara do bem Aldeia
tem o erro avançado juntamente, os dois tomando raízes conjuntas. Não temos tempo nem Aldeias de
gente para fazer um trabalho de correcção de maior impactos e abrangência; provavelmente Portugal
restará a "sobrevivência em escala ainda mais reduzida".
Aleluia
Alemanha

Deus nos acuda.


Alemanha
Ocupada
Alentejo
Pelas 5 Chagas de Nosso Senhor,

Alexandre III
Pedro Oliveira. Alexandre VI
13
coment. Alexandrina da
Costa
Alfredo Pimenta
Aliança do Reno
16/06/17 Alimentação
Alma
NA SERRA ALTA - INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL Almadas
Almas
Almas do
Purgatório
Almeida
Alpedrinha
Altar
Altares
Álvaro Cunhal
Amato Lusitano
Amen
América
Católica
Américas
Amizade
Amor
Amor Próprio
Angola
Anjo Custódio
Anjo da Guarda
Anjo de
Portugal
Anjos
Anti-Europa
Anti-goyismo
Anti-liberalismo
S. Teotónio, primeiro Santo do Reino de Portugal, apoiante do Venerável  D. Afonso Henriques
Anticatolicismo

"Pela independência daquilo que já era nosso, D. Afonso Henriques anticlericalismo


Anticristo
lutou - Rei que foi elevado a Venerável pela Santa Igreja, a ele dada Antilhas
milagrosa visão, teve o apoio de São Teotónio na luta pela Antipapa

independência. Também pela independência de Portugal lutou D. João I António


Sardinha
- a este, Deus deu um General santo, o "Santo Condestável" D. Nuno António Sousa
de Macedo
Alvares Pereira. Pela independência do Trono de Portugal lutou D. João
Antropologia
IV - Rei que coroou a Imaculada Conceição Rainha e Padroeira de Anunciação
Portugal; a devolução do Trono à legitimidade foi por Deus anunciada à Aparições
Marianas

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Venerável Leonor Rodrigues. Toda esta independência contrasta com Apiano


Apocalipse
aquela dos liberais, que, depois da horrível victória dele em 1834: Apologética
declara independência prática relativamente às leis de sucessão, Apologia

usurpando o Trono; declara independência prática à Tradição e lei nossa, Aportugalidade


Apostasia
declarando o constitucionalismo; declara independência do poder
Apostasía
temporal eclesiástico, nomeando um grupo de clérigos como Arca de Noé

representantes da Igreja portuguesa para com eles negociar a extinção da Arcanjo S.


Miguel
Santa Igreja Patriarcal de Lisboa; sem querer deixar o nome católico Arcebispado de
Mitilene
declara independência, para proceder à remoção dos Bispos resistentes
Arcebispo da
(nomeando outros) e encerrar todos os Conventos. A primeira é a boa Guarda

independência, que melhor deveríamos chamar "obrigação"; a segunda é Arcebispo de


Braga
uma má independência, que consiste na obtenção tresloucada e Arcebispo do
Algarve
concupiscível de poder, domínio,  de ambições privadas,  desafogo de
Arganil
ódios, que os revolucionários costumam desde os mais rudes aos mais Arianismo
sofisticados. Não parece que "independência" seja o melhor nome para Aristides de
Sousa Mendes
aqueles nossos bons feitos, mas sim "obediência", "dever", "justiça", Armas
"patriotismo", "honra dos legítimos superiores", "heroísmo".
Arménia

(na serra alta - J. Antunes) Arouca


Arqueologia
0
coment. Arquidiocese de
Évora
Arquitectura
Arrependimento
29/09/16
Arte
Arte Equestre
JURAMENTO DE D. AFONSO HENRIQUES
Arte Marcial
"Juramento do N. Rei D. Afonso Henriques Somente o Que Pertence ao Passo do Arte Sacra

Ermitão" Artes e Técnicas


Arzila
Ascendens
Ascendes
Ásia Católica
Asterisco
Astronomia
Astúrias
Ateísmo
Áudio
Áudios
Austrália
Áustria
Auto-
tradicionalistas
Autoridade
Avé Maria
Aveiro
Azeitão
Azulejo
Bach
Bahia
Baiona
Banca
Bandeira de
Portugal
bandeira Liberal
Barbárie
Comunista
3
coment. Barcelos

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Barracas
Barroco
Barruel
25/07/16
Basílica da
Estrela
DIA DE SANTIAGO É GLÓRIA DE PORTUGAL
Basílica de
Mafra
Basílica de
Santa Maria
Basílica
Patriarcal
Basílicas
Batalha de
Aljubarrota
Batalha de
Matapão
Batalha de
Ourique
Batalha de S.
Marcos
Batalha de
Tolosa
Batalha do
Salado
Baviera
Beata D.
Mafalda
Beata D. Sancha
Beata D. Teresa
Beatificação
Beato Filipino
Beato Francisco
Álvares
Beato Nuno
Beato Redento
da Cruz
Beatos
Beauregard
Beethoven
Aparição de Nosso Senhor ao Venerável D. Afonso Henriques (fundador de Portugal) na batalha de Ourique
Beija Mão
Hoje, dia 25 de Julho, comemora-se a batalha de Ourique (1139), na qual derrotámos os Beira Baixa
muçulmanos, recuperando as nossas terras, e onde Nosso Senhor apareceu a D. Afonso Beiras
Henriques, anunciando a FUNDAÇÃO do Reino de Portugal, e seus desígnios. Isto Beja
acontece em dia de Santiago, igualmente ligado à reconquista da Península Ibérica. Bélgica
Bem Comum
Bênção dos
Sinos
Bênçãos
Beneditinos
Benjamin
Constant
Bens da Igreja
Bento IX
Bento XIV
Bento XV
Bento XVI
Berlengas
Biblioteca
ASCENDENS
Biblioteca de
Mafra
Biblioteca
Joanina
Bicolor
Bilderberg
Bin Laden

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Bispo Conde de
Coimbra
Bispo da Guarda
Bispos Titulares
Blasfémia
Boas Obras
Bodin
Bom Pastor
Bondade
Bonifácio IX
Bons Costumes
Bossuet
Braga
Bragança
Brasil
Brasil Católico
Brasil Liberal
Brasil Ocupado
Bravura
Bula Ab
minicum
Bula da Ceia
Bula da Cruzada
Bula de Ouro
Bula In
Apostolicae
Dignitatis
Bula Inter
Caetra
Santiago "matamouros" Bula Regis
Clementia
Pergunto-me com que iguais ou maiores glórias Santiago foi assim honrado em seu próprio
Bula Rex
dia! Regum
Bula Romanus
6
coment.
Pontifex
Bula Super
Gregem
Dominicum
08/10/15
Bulas
Cabala
PORTUGAL, AGRICULTURA, E MOUROS (I)
Cabo-Verde
Cadeira
MEMÓRIAS DE LITERATURA PORTUGUESA,

Gestatória
Publicadas Calecute
pela
Calendário
ACADEMIA REAL DAS CIÊNCIAS DE LISBOA
Calisto II
Calisto III
Tomo II
Calúnia
Calvário
LISBOA
Calvinismo
Na Oficina da Mesma Academia
Calvino
ano 1792 Cambaia
Com licença da Real Mesa da Comissão Geral sobre o Exame, Camões
e Censura dos Livros. Campinos
Campo Maior
Camponeses

[...]
Campos (Brasil)

§I Canadá
Canárias
DO TEMPO DO CONDE D. HENRIQUE ATÉ ElREI D. PEDRO I
Cancioneiro
Canonização
O Terreno que chamamos Portugal, no tempo do Conde D. Henrique era, grande parte,
Cante
senhoreado de Mouros, inimigos irreconciliáveis dos Nacionais, com que viviam quase Alentejano
sempre em crua guerra. O carácter da guerra daqueles tempos era principalmente de Cânticos
corridas, de falto, e de pilhagem, a ordem de parte a parte se roubavam os frutos, e os
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rebanhos. Os Lavradores, destas contínuas inquietações sempre assustados, apenas Cão da Serra de
Aires
cultivavam as terras mais vizinhas às casas fortes, e povoações muradas, donde facilmente
Cão de Filha S.
pudessem ser auxiliados das irrupções dos inimigos. Com a mão, hora nos instrumentos da Miguel
cultura, outra hora nos da guerra pela maior parte colhiam, e pelejavam. Cão Serra da
Estrela
Nas Províncias do Minho, Trás-os-Montes, e uma parte da Beira se vivia com mais Capela de S.
João Baptista
repouso. Aí mais a salvo os Lavradores, semeavam, e colhiam. as colheitas eram
Capela Musical
principalmente de trigo, centeio, cevada, e legumes. As frutas, e hortaliças eram abundantes
Capela Sistina
à proporção do povo. O azeite era raríssimo no Minho; havia suficiente na Beira, e Trás-os-
Capelas Reais
Montes (vemos isto por algumas escrituras, e doações daquele tempo, que se guardam nos
Caramuel
respectivos cartórios, e também pelos forais; muitos nos refere Fr. António Brandão na Carbonária
Monarchia Lusitana, e o P. D. António Caetano de Sousa nas Provas das memórias Card. Mercier
Genealógicas da Sereníssima Casa de Bragança): do mesmo modo era o vinho. Os mais Card. Parolin
géneros floresciam medianamente. Card. Rampolla
Card. Saraiva
Ainda então se não tinham introduzido tantas diferenças de qualidades na Ordem política. Martins

Um Lavrador era um homem bom, um homem honrado, que rodava com todos os bons Card.Cerejeira

Patriotas, e ocupava os honrosos cargos públicos do Lugar em que vivia. Cardeal


Alpedrinha
Cardeal Casaroli
O Conde vendo, que havia bastantes terras incultas, que era necessário cultivarem-se para a
Cardeal Costa
subsistência do Estado, e que por outra parte os cuidados da guerra lhe não deixavam Nunes
empregar-se de propósito neste empenho, buscou modo, com que, sem faltar ao ministério Cardeal da
Cunha
das armas, promovesse a Agricultura. Repartiu largamente as terras incultas por alguns
Cardeal Gomá.
corpos de mão morta, com às Catedrais de Braga, e outras, e aos Monges Benedictinos; e Hispanidad
também por muitos Senhores da sua Côrte, que as fizessem cultivar (que fez doações a Cardeal
vários Senhores da sua Côrte, prova-se pelos testemunhos apontados nos referidos AA. Mindszenty
"Deus a Alberto Tibão, e a seu Irmão, e aos mais Franceses o campos de Guimarães junto Cardeal
Patriarca de
ao seu Paço." Sousa T. I das prov. nº 2 "Também deu a Egas Moniz o sítio de Britiande, que Lisboa
logo pobrou, e fez aí quinta e morada." consta do liv. das doações do Mosteiro de Salzedas, Cardeal Rei
referido por Brandão Part. III liv. VIII cap. 20; aí mesmo se leem estas palavras "e D. Cardeal Sodano
Henrique.... deixou-lhes haver quanto filhavam e contava-lho, e assim fez a D. Garcia Caridade
Rodrigues e a D. Paião seu irmão, que lhes contou o Couto de Leomil etc..."; no mesmo Carlismo
lugar se acham outros muitos testemunhos; também o Conde fez fundar novas povoações Carlistas
de Lavradores, para multiplicar os homens, honrados a estes novos povoadores com graças Carlos Seixas
e privilégios; para prova disto basta ver o foral da Vila de Constantins de Panoias, que Carlos V
refere Sousa no tom. I das Provas nº 1). A Catedral de Braga repartiu estas terras, aforando Carmelo de
Carnide
umas, dando outras aos Lavradores com a convenção de certas partilhas na colheita dos
Carne
frutos.
Carrilhão
Carta de Um
Os Monges em parte fazendo o mesmo que a Catedral, em parte dando ainda melhor Vassalo
exemplo, também promoveram a cultura. Viviam ainda estes respeitáveis Monges em todo Carta Magna
o rigor dos trabalhos Monásticos. Multiplicaram, com o favor do Conde, os Mosteiros, Cartas
onde se recolhiam nas horas do repouso, e Oração. O mais tempo empregavam em cultivar Cartaxo
por suas próprias mãos as terras que lhes foram doadas, dando testemunho público da sua Casa de
Bragança
observância, e do amor ao trabalho honesto, e proveitoso, fundando ao mesmo tempo
Casas Nobres
muitas povoações, e Freguesias para cómodo daqueles seculáres, que por algum modo se
Castela
agravam às suas lavouras, donde veio ser a Província do Minho a mais povoada, e por
Castelhanismo
consequência a mais abundante.
Castelo Branco
Castelo Novo
Castiçais
Castidade
Castigo
Castro Daire
Cataplana
Catarina de
Medicis
Catecismo
Catecismo
Católico da

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Crise na Igreja
Catecismo de
Montpellier
Catecismo de
Volney
Catecismo
Revolucionário
Causa
Orleanista
Causa
Tradicionalista
Cavaco Silva
Cavalaria
Cavaleiros
Cavalo Garrano
Cavalo Lusitano
Cavalo Sorraia
Celorico da
Beira
CEP
Céu
Mosteiro do Lorvão Ceuta
Chá das 5
Estas Comunidades de Monges lavradores se aumentaram tanto, que além dos Mosteiros Quinas
Lorvaniense, e Bubulense serem muito povoados, o Palumbário, segundo escrevem alguns, Chá das Cinco
chegou a ter 900 Monges (Que os Monges Beneditinos viviam do seu trabalho manual, já Quinas
desde as suas fundações em Portugal, e antes do tempo em que falamos, além de ser Che Guevara

conforme à sua regra, e testificado pelos seus anais, se deduz da doação, que fez ElRei D. Chesterton

Ramiro aos Monges de Lorvão, que não querendo eles possuir herdades, e sustentando-se Chiesa Viva

como Lavradores jornaleiros, o Rei lhes dá uma herdade, e os obriga a aceitar "quoniam China
Chouriça
inter istos montes non habetis campos ad laborandum" prova de que eles trabalhavam nos
CIA
campos para se sustentarem. Que os Monges deste Mosteiro trabalhavam por suas mãos nas
Cícero
herdades que já depois possuíam, prova-se porque as suas lavouras eram muito grandes.
Ciência
Tais, como se colhe de doação que lhe fez ElRei D. Sancho de Leão, que contendo, como
Ciências
quisera levantar o cerco de Coimbra por falta de víveres, acrescenta: "os frades me deram
Cientologia
de tudo o que tinham para comer, ovelhas, bois, porcos, cabras, aves, pescados, e muitos
Cilício
legumes, pão, e vinho sem conto que.... tinham guardado etc."; tais eram as suas colheitas
Cinco Chagas
que sustentaram um Rei, e um exército - estas não podiam ser feita senão pelas suas mãos; Cinco Primeiros
porque tendo sido, depois de expugnação de Coimbra por Almansor, levadas cativas a Sábados
Sevilha "todas as pessoas que eram de trabalhar"; e algumas poucas que ficaram, Cisma
constrangidas pela escravidão, a servir aos Mouros, que dominavam a terra, como podiam Civilização
Católica
ter os Monges tanta cópia de criados para tão grandes lavouras? nem os Mouros lhos
Classes Sociais
consentiam, principalmente tendo tão perto o Mosteiro Bubulense, ou da Vacariça, que
Claustro
unindo-se seriam temíveis aos inimigos; além disso "Os Mouros deixavam trabalhar aos
Clemente I
Monges pagando-lhes certo tributo, e ainda sim os vexavam."; são palavras de um
Clemente V
monumento antigo referido por Fr. Manuel da Rocha no Portugal Renascido - Que o
Clemente VI
mosteiro Paumbário, ou de Pombeiro, tivesse 900 Monges, diz Fr. Leão de S. Tomás nos
Clemente VIII
prolómen, às Constituições Beneditinas; outros duvidam do número; como quer que fosse, Clemente XI
sempre era grande; o mesmo A. refere uma passagem do Livro dos usos do dito Mosteiro, Clemente XII
que determina, que "na 5.ª feira Maior se chamem para o Lava-pés tantos pobres, quanto Clemente XIV
Monges houver: e no caso de se não acharem tantos pobres Curet Soliem (o Abade) quos Clero
centum et viginti minime deficiant."). A utilidade intrínseca de Agricultura, os exemplos Clodoveu
destes virtuosos Monges, o favor do Príncipe, e dos poderosos, para o aumento da Clovis
povoação, e por consequência da Cultura, tudo animou os homens, e começaram a Clubismo
empregar-se com mais gosto nos trabalhos da lavoura. Coadopção
Cobiça
Neste tempo ainda não era cultivada por nós, mais que uma pequena parte da Estremadura. Coimbra
A Beira nem toda era cultivada, o Além-Tejo era ocupado de Mouros, que não deixavam Coisas
Estranhas
trabalhar os naturais, oprimindo-os ou com a escravidão, ou com a guerra.
Colecção
"Brasão"
Entrou o governo DelRei D. Afonso Henriques, em cujo tempo já nas três Províncias havia Colecção Brasão
muita colheita de grãos, vinhos, e azeite, principalmente nas vizinhanças de Coimbra. Colon

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Duarte Galvão, e Duarte Nunes de Leão nos contam, que estando este Príncipe em Colonização
Guimarães vieram os Mouros cercar Coimbra, e destruíram "pães, hortas, vinhos, e olivais, Combate
com tudo era tanta a abundância destes géneros na Cidade, que davam cinco quarteiros de Comportamento
trigo per um meravidy de ouro e dois moros de vinho por outro maravidy" são formais Compositores
Lusitanos
palavras por que Duarte Galvão se explica (Duarte Galv. Crónica Cap 7).
Comungatório
Comunhão
As armas Portuguesas conduzidas por este Príncipe foram correndo pela Estremadura,
Comunhão
entrando por Além-Tejo, e compelindo os Mouros até aos fins da Monarquia. Novas terras Espiritual
conquistadas pediam novos povoadores, e colonos. Ele todo ocupado na reparação da Comunicação
dos Santos
Pátria, vendo que os trabalhadores da guerra lhe não deixavam pôr todos os esforços no
Comunicação
aumento da Cultura, seguiu os vestígios de seu Pai, já em cuidar, que se fizessem novas Social
povoações, já em repartir as terras pelos Corpos de mão morta; deu muitas às Catedrais de Comunismo
Viseu, e Coimbra, que fizeram fundar inumeráveis povoações (consta das nossas Crónicas, Con. Alegria
da Monarquia Lusitana, e de infinitos documentos dos referidos cartórios; fez das terras de Concílio de
Coja outro, e Senhorio dos Bispos de Coimbra, que as fizeram cultivar - Brand. Part. III liv. Basileia
9 Cap.18), outras muitas ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (o livro das doações de S. Concílio de
Latrão IV
Cruz está cheio de provas "Fez o couto de Verida a esta Casa, na Era de 1204 e deu suas
Concílio de
terras para se fazerem abrir", "deu também o Castelo de S. Olaia"; A doação deste Castelo Trento
traz Brand. Part. III Liv. II Cap. 7; também lhe deu Leiria, da qual o Rei diz "Quod castruns Concílio
in terra deserta ego primitus edificavi" Id. Part. III Liv. 9 Cap. 25). Estas corporações Vaticano I

repartiram também as terras pelos seus colonos com foros, ou por convenções de partilhas Concílio
Vaticano II
na colheita, por terço, quarto, e oitavo; e esta foi a origem dos direitos que este Mosteiro
Concílios
ainda hoje tem nos campos de Cadima, Tocha, Antuzede, Reveles, Ribeira de Frades, Concupiscência
Condeixa a nova, e Vetride povoações, que aquela Comunidade ou fundou, ou reedificou Conde de Fila
para cómodo dos seus Lavradores. Flor
Conde Volney
(a continuar) Condenação
Confiança
0
coment.
Confissão
Conforto
Congo
26/01/15 Consagração
Consagração da
DA PROVÍNCIA DE GALIZA- AGIOLÓGIO LUSITANO (II) Rússia
Consolação
(continuação da I parte)
Conspiração
Constitucionalis
mo
Constituição
Contra
Revolução
Contrato Social
Convento de
Cristo (Tomar)
Convento de
Mafra
Convento de
Sta. Clara
Convento de
Sta. Maria do
Seixo
Convento de
Varatojo
Convento do
Carmo
Conventos
Conversa
Ociosa
Bem claramente ao propósito do que fica dito de Braga falou João Gerundenseno seu Conversão
Paralipomenon: "Bracharii a Brachada urbesicdicti, et protenduntur in oppidum Baiona, et Conversas de
Café
Pontevedra, includentes Tydures qui incolae Tudenses sunt. Et quoniam Brachariorum
Coração
incidimus mentionem, haec Gallae Tudenses sunt. Et quoniam in Brachariorum incidimus
Coração
mentionem, haec Gallaeciorum regio, et Provincia magna est, et adeo magna quod refert Imaculado de

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Strabo continere in se triginta populos, etc." A nosso intento baste-nos saber que a Maria

Província Bracarense se estendia no temporal até Baiona, e Pontevedra, onde com suas Corão

vitoriosas armas chegou depois conquistando ElRei D. Afonso Henriques no tempo que Corcundas
Coro
teve desavenças com D. Afonso VII chamado Imperador de Hispanha.
Coroa Angélica
Coroação
Esta verdade se corrobora mais com outro sólido fundamento, porque Braga foi Côrte dos
Coroação de
Reis Suevos, que reinaram em Galiza do ano 410 per 163, conservando sempre sua antiga Espinhos
grandeza. F. Prudêncio de Sandouval nos Bispos de Tuy diz: "Es cierto que los Suevos Coronavirus
poblaran por reedificacion Lugo por estar en medio de su Reino, que llegava desde Braga Corpo de Cristo
por lo más de Portugal a Leon hasta el rio Cea, i aun por algunas partes a Bisuerga,Ávila, Corpo de Deus
Salamanca, etc.." Donde se vê o muito a que no tempo dos Suevos se estendia a jurisdição Corpo
temporal de Braga; porque pela invasão dos Godos, posto que perdeu a dignidade, e Incorrupto

grandeza de Côrte (pelo grande valor com que contra eles se opôs, e os rebateu) contudo Corpo Místico
Corpus Christi
nela se celebraram em seu tempo alguns Concílios, que lhe não adquiriram pequena glória.
Corrupção
A esta calamidade particular se seguiu a comuna de toda a Hispanha no ano 714, na entrada Doutrinal
dos Mouros de África, os quais entrando pelas terras da Lusitânia, e Galiza, destruindo Corrupção
tudo, chegados a Braga, a investiram com o mesmo bárbaro furor, fazendo nela grande Moral
estrago, como nas mais cidades de Galiza. Mas por singular privilégio da divina Corsários
providência, em meio desta misera sujeição conservou, e teve sempre Prelado. Côrtes
Côrtes
Constitucionais
Nesta Província Bracarense se conservam os antigos solares deste Reino, e o que mais nela
Côrtes de 1641
teve princípio o nome do próprio Reino, pois (segundo a verdadeira opinião) do nome de
Côrtes de
Cale, lugar assentado nas ribeiras do Douro, e de seu porto, se formou o de Porto de Cale, e Lamego
por decurso de tempos o de Portugal. A língua, que por muitos séculos falaram nossos Costume do
antepassados era mui semelhante à Galega, como se vê de nossas antigas escrituras. Por Pecado
Costumes
todas estas razões trazemos nesta obra os antigos santos desta Província, como tão
Covilhã
justamente nossos.
Credência
Credo
Isto quanto ao temporal, que ao espiritual sabida coisas é, que o Apóstolo Santiago vindo
Criação
por mar de Jerusalém a Hispanha [ou seja, "Península Ibérica"] deu princípio à prégação
Cristandade
Evangélica, como diz F. Fernando Oxea em sua história, seguindo as lições que (em d[?] do
Cristãos Novos
S. Apóstolo) traz o Breviário Arménio. E que nela escolheu os discípulos, que referes o P.
Cristãos Velhos
Calisto no prólogo do livro de sua translação, a quem seguem todos os historiadores de
Cristo
Hispanha [Península Ibérica], suas palavras: "Novem vero in Gallaetia (dum adhuc vineret) Cristo Rei
Apostolus elegisse dicitur, quorum septem (aliis duobus in Gallaetia praedicandi causa Cristobal de
remanentibus) cum eo Hierosolyma perrexere, etc.." Estes foram Atanásio, e Teodoro, que Morales
os sete Torcato, Desifom, Secundo, Indalcio, Cecílio, Eusiquio, Eufrásio levou consigo, os Cristofobia
quais trouxeram depois o tesouro de seu sagrado corpo a Iria Flávia. S. Pedro de Rates não Cristóvão Colon
entra no número destes 9 porque tinha vindo diante (como precursor) mandado por seu Crucifixão

mestre, o S. Apóstolo. Não obstante o número (que fica dito) Servando Bispo Aurense, diz Cruz

que foram 38 os discípulos, que escolheu nesta Província, e traz os nomes de todos; muitos Cruzadas

dos quais tiveram outros companheiros, que os seguiram no ministério da pregação,como se Culpa
Culto Divino
contem nas lâminas do Monte Santo de Granada. E depois que o Santo Apóstolo tornou a
Culto Externo
Jerusalém, ficando S. Pedro Bispo de Rates em seu lugar em Braga (como cabeça, e
Cultura do
primaz) criou, e consagrou Bispos, os quais constituiu nas Igrejas de Galiza: "Hic vir Crime
Apostolicus (diz S. Atanásio Bispo de Saragoça) acceptis a S. Iacobo institutionibus Cultura
Apostolicis. Evangelio, et ordine Missae ac celebratione Sacramentorum, venit Bracharam. Portuguesa
Epistolas Apostolico plenas spirit scriptu ad Eclesias, in quibus Episcopos institur, ut Curiosidade
Alheia
Iriensem, Amphilochensem, Eminiensem, Portuensem, ubi S. Basileum condiscipulum
curiosidades
posuit (qui, illi per martyrium sublato successit in Sede Bracharensi) Epitatium in Tudensi.
Custódia da
Isti viri divini, planeque Apostolici (instar Apostolorum) non in una semper urbe Bemposta
morabantur sed quo rapiebat illos Spiritus Sanctus ferebantur, ut Epitatius qui non solum Custódia de
in Tudensi Diocaesi sed in urbe Lusitaniae Ambratia praedicant qui signis, et varietate Belém

liguarum : : : : : praedicationem illustrabant, necsoli ibant praedicantum sed multis D. Afonso de


Bragança
discipulis comitati, ut fecit Cristus, Petrus, Jacobus, et Apostoli caeteri," etc. As quais
D. Afonso
igrejas referidas sempre conheceram a de Braga por Motropoi acudindo os Prelados delas Henriques
(como sufragâneos) a todos os Concílios, que nela se celebram, já no reinado dos Suevos, já D. Afonso I
no dos Godos, como deles consta, e se pode ver em Loaisa. E nas repartições, que em D. Afonso II
D. Afonso III

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tempo de Constantino, Ariamiro, e Vuamba se fizeram das igrejas de Hispanha, assinando- D. Afonso IV
lhes sempre as mesmas sufragâneas, a saber: Astorga, Tuy, Lugo, Iria, Britonia, Porto, e D. Afonso V
Orense. No tempo dos Suevos (por erigirem Lugo em Metropolitana) lhe tiraram algumas D. Afonso VI

destas, e lhe substituíram outras da Lusitânia; mas os Godos lhe assinaram outra vez as D. Antão de
Almada
mesmas, acrescentando-lhe Dume, com que permaneceu até à entrada dos Árabes. Com
D. Bernad
esta verdade concorda o mouro Rafes, e a General de Hispanha. De mais, que a dita Igreja Fellay
de Lugo, depois de feita Metropolitana (por decreto do Concílio, que nela se celebrou no D. Bernard
ano 569) ficou sempre com sujeição à de Braga, como dele consta: "Elegerunt in Synodo, ut Fellay

Sedes Lucensis esset Metropolitana subjecta tamen Bracharae". A qual posse se conservou D. Carlos
Azevedo
tão uniformemente, que muitos séculos depois (ainda nos primórdios dos Reis de Portugal)
D. Carlos C.
vinha o Prelado de Lugo, e os mais de Galiza tomar juramento de fidelidade nas mãos do Meneses
Arcebispo de Braga, assim o refere Cunha no tratado da Primazia cap. 17 e na 2 p. da D. Carlota
Joaquina
história de Braga cap. 3. E é esta demarcação no espiritual tão antiga, que diz o nosso João
D. Castro Mayer
Gerundense, que no C. Eliberitano, o primeiro de Hispanha, foi repartida ela em 5
D. Catarina
províncias: Terraconense, Cartaginense, Bética, Lusitânia, e Galia. De Hispanha Citerior foi
D. Catarina de
metrópole Tarragona; de Carpetânia, Cartagena; de Bética, Sevilha; de Lusitânia, Mérida; Bragança
de Galiza, Braga; a qual divisão refere também Garibay, Vaseo, e outros historiadores da D. Dias Melgás
Hispanha.
D. Dinis
D. Duarte
(continuação, III parte) D. Duarte
(Infante)
0
coment. D. Duarte Pio
D. Estêvão
Bettencourt
D. Estêvão
18/11/14 Soares Silva
D. Fernando
DO CONDE D. HENRIQUE - por D. Fr. Fortunato de S. Boaventura (II)
D. Filipa Moniz
de Perestrelo
(continuação da I parte)
D. Filipe I
D. Filipe II
D. Filipe III
VI D. Fortunato de
S. Boaventura

"Não é apócrifo o MS. (assim responde o cronista Fr. D. Fr. Aleixo de


Menezes
Manuel de Figueiredo ao sábio D. Luís Salazar) por chamar
D. Fr. Fortunato
conde a D. Raimundo, e dizer que o seu condado era além de S.
do rio Ararim. O Autor do MS. não disse que D. Raimundo Boaventura
D. Fr. José
foi conde soberano de Borgonha, que era só o caso em que
Fonseca Évora
fazia força o argumento, por lhe preferirem seus irmãos na
D. Henrique
ordem de nascer". Daqui se vê que apenas for mostrado, que D. Henrique de
o Conde D. Raimundo foi conde soberano da alta Borgonha, Borgonha
fará toda a força o argumento de Salazar, e ficará sendo D. Inês de
Castro
insubsistente esse condado de Amous que se dá na Arte de
D. Jean Faure
Verificar as Datas ao Conde D. Raimundo. Ora se este
D. João de
conde nos documentos do tempo do seu governo se qualifica a si próprio desta maneira: Castro
Ego Raymundus Providentia Divina Burgundiae Comes, e fala de seu pai o Conde D. João Froes
Guilherme, e dos condes Guilherme e Raimundo seus predecessores; e, o que é ainda mais D. João I
para notar, se o colector Perard achou numa escritura o selo pendente deste conde, em que D. João II
se via um cavaleiro com a lança enristada, e com estas letras em roda Sigillum Raymundi D. João III
Comitis Burgundiae, (1) como é possível, que este Raimundo, irmão de Hugo, terceiro de D. João IV
nome, e Arcebispo de Besançon, seja considerado abaixo de seu irmão Estêvão, e excluído D. João V
da série dos condes de Borgonha, para se lhe assinar um pequeno e obscuro condado trans D. João VI
Ararim? Pois que direi desse Dux Burgundiorum, (aqui entre umas brevíssimas D. Joaquim
Azeredo
considerações geográficas) pois que direi desse Dux Burgundiorum, quando o título Coutinho
verdadeiro do duque Roberto era Dux et rector inferioris Burgundiae, visto que, ao passo D. Jorge da
que Roberto governava esta parte da Borgonha, havia na outra um soberano, que sse Costa

intitulava Burgundiorum rez (2)? E que direi à evasiva do cronista Figueiredo, que para se D. José

livrar do argumento ex Bisantinis partibus nos dá a cidade de Besançon por metrópole das D. José António
Alves Martins
suas Borgonhas, no que já se estribára para o mesmo intento o Pe. António Pereira de

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Figueiredo (3)? Um dos primeiros cuidados dos exploradores destas antiguidades deve ser o D. José Azeredo
Coutinho
terem abertos, e mui justamente; quero dizer, a cronologia e a geografia; e para que esta nos
D. José de
desse auxílio na questão presente convinha examinar primeiro, qual era no século XI a Mendonça
divisão das Borgonhas, e se Besançon ficava no mesmo reino em que a cidade de Dijon; e D. José I
achado que fosse estar Besançon no Reino de Borgonha, ou de Arles, e Dijon numa parte D. José
do Reino de França, ambos separados, e obedecendo a diversos soberanos, ficaríamos Policarpo

certos, de que o Bisantinis partibus só forçadamente se pode arrastar para Dijon, que muito D. Leonor de
Lencastre
embora diste de Besançon um só dia de jornada, porém ficava (e este é o ponto essencial)
D. M. da
em reino diverso. Conceição
Santos

VII D. Manuel
D. Manuel
Clemente
Mas tudo isto, conforme os apaixonados do MS. do mosteiro de Fleury, se deve perdoar a
D. Manuel I
um monge coetâneo, que fazendo talvez meramente para seu uso os apontamento da D. Manuel
história do seu tempo, não curava de miudezas genealógicas e cronológicas, nem presumia, Vieira Matos
que os seus escritos houvessem de ser o farol dos sábios, daí a quatrocentos ou quinhentos D. Marcel
Lefebvre
anos; porém o caso é, que tratando-se de um ponto genealógico de maior importância não
D. Maria da
basta o ser coetâneo, é preciso terem-se averiguado escrupulosamente as linhagens das Glória
famílias, e que o autor do MS. de Fleury, por se enunciar tão obscuramente, como já disse, D. Maria
mostrou desde logo, faltarem-lhe as outras qualidades essenciais de um historiador, e não Francisca de
Bragança
merece os créditos de juiz infalível em tais matérias: eu o provarei por dois factos, um
D. Maria I
antigo, outro moderno. É grande entre nós a autoridade do livro de Noa, que não foi escrito
D. Maria II
em distância de muitos anos depois do falecimento do primeiro rei de Portugal: e que diz
D. Miguel
ele da genealogia da consorte do Senhor D. Afonso Henriques?... Que era filha do Conde
D. Miguel I
D. Manrique de Lara; e o mais é, que o insigne genealógico D. Pedro, Conde de Barcelos,
D. Paio Galvão
abraçou esta opinião, que só foi desmentida quando apareceram os monumentos coevos, D. Pedro Afonso
que lhe asseguraram outra genealogia mui diversa. Não é menos curioso o facto moderno. D. Pedro de
Imprime-se em Lisboa uma colecção das Árvores de Costado das Famílias Titulares deste Alcântara
Reino; e ao fazer-se menção da casa titular dos Marqueses de Borba, introduzem-lhe como D. Pedro de
Cristo
actual sucessor desta (a muitos respeitos) grande casa um Fernando de Sousa Coutinho,
D. Pedro I
herdeiro que nunca existiu. (1) Ora o colector é contemporâneo, pois a obra saiu impressa (Brasil)
em 1829; e dado o caso que ele não chegue a emendar as por ele próprio chamadas D. Pedro II
consideráveis inexactidões (2) da primeira parte da sua obra, como se defenderão os D. Pedro IV
vindouros de terem como certa e indubitável esta sucessão masculina? se isto suceder a um D. Pedro
pobre monge desviado do século, e entregue por estado a outro género de considerações Quevedo y
Quintano
bem diferentes das que pede uma questão genealógica?
D. Pedro V
D. Richard
VIII Williamson
D. Rodrigo da
Cunha
Tão convencido estava o primeiro divulgador da opinião, que tenho combatido, e espero
D. Sancho I
desalojar, pelo menos, das suas mais fortes oposições, que afim de tornar mais crível, ou
D. Sancho II
verosímil o testemunho do monge de Fleury, amontoa provas sobre provas; e apesar de que
D. Sebastião
estas já foram examinadas, e refutadas tão larga, como victoriosamente pelo sábio já citado,
D. Simão da
cumpre-me todavia fazer os meus leitores como árbitros do peso, que elas merecem. Já Gama
combati as provas tiradas do frívolo argumento de que, vista a pouca distância, que há de D. Sixto de
Besançon a Dijon era como indiferente para o caso o haver nascido em Besançon; porém as Borbom

outras devem ter-se em conta de mui superiores no género de fraqueza e inverosimilhança. D. Teodósio I

Deixemos falar o próprio Godofredo. Em terceiro lugar (diz ele) Laonico Chalconcondylas D. Teotónio de
Bragança
(que vivia pelos anos de 1460) refere nomeadamente no livro 5º da sua história (porque
D. Teresa
assim o leu em algum historiador) que os reis de Portugal descenderam da Casa Real de
D. Tissier de
França: Rex Portugalliae ortus est ex familia Galliae regum. Se o douto Salazar e Castro Mallerais
desfez tudo isto, como de um sopro, fazendo ver a distância, que vai do ano 1060, em que D. Tomás da
Costa
dizem ter nascido o Conde D. Henrique, até 1460, eu seguirei outro caminho; e parecendo
D. Tomás de
reforçar o argumento dos meus contrários, daí mesmo tirei forças para mais fácil e Almeida
seguramente o destruir. Na passagem de Chalconcondylas trata-se das alianças D. Tomás de
matrimoniais dos reis castelhanos com as filhas, e próximas parentes dos reis de Portugal; e Aquino
destes, que floresciam no séc. XV, a saber, do Senhor D. Duarte, ou do Senhor D. Afonso V, D.João IV
é que o historiador grego afirma especialmente, e no singular, que descendem os reis de D.Maria da
Glória

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

França; e tão longe estava o autor de subir até à pretensa origem dos nossos reis, que na D.Pedro IV
edição parisiense de 1650 lhe pôs o editor à margem, como em adição às palavras Galliac Damão
Regum, a palavra Lutzburgica, (1) dando a entender, que a Casa de Luxemburgo, e não a de Damião de Goes

Bourbom, era verdadeiramente a que dera origem aos nossos reis; porém eu consinto, que Danças

ás sobreditas palavras se dê toda a extensão e força, de que elas forem susceptíveis; e Darwinismo

confesso aos meus leitores, que uma história coeva do nosso Conde D. Henrique diz Declaração
Defesa
expressamente, que este conde venia de sangre real de Francia; mas quem dirá que para vir
Defesa de
da casa real de França era condição sine qua, o ser bisneto de um rei de França? Para que Portugal
ele viesse, ou descendesse da casa real de França era de sobejo, que ele pertencesse à casa Demência
de Borgonha Condado, ou à casa de Lorena; e por isso não triunfa, nem triunfará jamais a Democacia
opinião, que a todo o custo o deseja manter na casa de Borgonha Ducado, pois quando Democracia
assim fosse é bem natural que a um bisneto, sobrinho e primo do reis de França coubesse Demónio
outra melhor designação e qualificação, e que os historiadores se explicassem de outra Depósito da Fé
maneira, isto é, dizendo francamente, que este príncipe era da Família Real de França. A Desacordo
quarta prova é tal, que o meu silêncio é mais uma graça especialíssima, quase faz ao autor, Ortográfico

do que um formal desprezo; e sem que eu demore os meus leitores na quinta prova Desafio
Desagravos
deduzida de que o nome Henrique era mais usual em França, do que em outra qualquer
Descanço
parte das Gálias 82), ou na sexta não menos extravagante, do que as armas dos príncipes de
Descobertas
Portugal antes do Senhor D. João I eram as flores de liz, não os privarei de examinarem a
Descobrimentos
sétima, que vem a ser: "Em sétimo lugar os principies e os reis, que vêm dominar em país
DESCOBRIND
estranho, costumam de bom grado servir-se, e adiantar com preferência os seus naturais e O
do país da sua origem, mais que os do país em que dominam; e por isso nós achámos que o Descolonização
próprio Conde D. Henrique, e seu filho ElRei D. Afonso empregaram em Portugal, e deram Desejos
comandos de tropas a um Giraldo, sem pavor, que foi causa de se tomar Évora aos mouros, Desobriga
e a um D. Egas Moniz, ou Hugo de Monains, que foi aio de sobredito Rei D. Afonso; assim Despojamento
como deram o Arcebispado de Braga a um Giraldo, e o Bispado de Lisboa aum Gilberto, Desporto
que são nomes franceses muito usados então, e depois no Ducado de Borgonha (3)." É Despotismo
somente no Ducado de Borgonha seriam usados estes nomes? Não haveria um só inglês, Desprendimento
que se chamasse Gilberto. Oh! se havia, e por sinal que foi inglês o primeiro Bispo de Dessacralização

Lisboa D. Gilberto. Embora D. Giraldo nascesse em França, porém na sua eleição para Detracção

Arcebispo de Braga influiu mais quem o mandou vir de França, isto é, o Arcebispo de Deus

Toledo D. Bernardo, que o próprio Conde D. Henrique; porém ferve-me todo o sangue ao Devoção
Devoções
ver, que há escritor tão audaz, e pouco reflectido, que se abalança a querer esbulhar-nos de
Dia de Ramos
um dos nossos mais ilustres e famigerados conterrâneos, ou de Egas Moniz. Este modelo
Dia de Reis
raríssimo de lealdade portuguesa era português, e natural da província do Minho. Descendia
Diáconos
sim de D. Muninho Viegas, o gasco, nome este conservado nos nossos mais antigos
Diário de
Nobiliários, e que parece mostrar, que este cavalheiro nascera na Gasconha; mas que tem Notícias
esta província, então ducado, e que por largos anos fez parte dos domínios da Coroa da Dinamarca
Inglaterra, com o Ducado de Borgonha? Até geograficamente consideradas são bem Dinastia Filipina
diversas. mas para que demoro eu os meus leitores, pode ser já inquietos, e desejosos de Dinheiro
que eu proponha o meu sentir? Se os demoro, é sempre com os olhos fitos na utilidade da Diocese da
nossa causa, pois é de interesse comum, que as nossas antiguidades se coloquem outra vez Guarda
Diocese de
no lugar, que lhes pertence, e que tão indevidamente lhes foi roubado.

Coimbra
Diocese de
(continuação, III parte) Miranda
Diocese de
0
coment. Viseu
Diocese do
Porto
Dioceses
07/11/14
Diplomacia
Dique de
CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DE D. AFONSO HENRIQUES, e etc. (I) Guimarães
Direito
Transcrevo algumas linhas da obra "História de Portugal, composa em inglês por uma Canónico
Sociedade de Literatos, trasladada em vulgar com as adicções da versão francesa, e notas Direitos
do tradutor português, António de Morais Silva, natural do Rio de Janeiro" (Tomo I, Direitos
Lisboa 1788) e adiciono bastantes comentários que, na verdade, são o desenvolvimento Democráticos

deste artigo. A intenção é mostrar algumas verdades esquecidas para o entendimento de D. Direitos Divinos
Direitos e
Afonso Henriques e da fundação do Reino de Portugal, e mostrar como sempre houve
Deveres

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

interesses ideológicos em contorcer esta e Direitos


Humanos
outras partes da nossa história:
Disciplina
Eclesiástica
"Portugal, que foi noutro tempo parte da Disputas
antiga Hispania [Península Ibérica], jacta-se, Ditadura
como muitas outras regiões, de uma Diu
antiguidade, que se perde na obscuridade dos Diversos
tempos. Os autores portugueses querem Dívidas
[crêem], que a sua pátria fosse povoada Divisão
primeiramente por Tubal [neto de Noé] e pelo Divórcio
sua família, do qual dizem que fundou [ali] Dízimo
uma cidade, à qual pôs seu nome, e que ainda hoje existe com o nome de Setúbal; e têm Docel
isto como prova sem réplica daquilo que afirmam. Mas o historiadores espanhóis, não Doces
Conventuais
menos orgulhosos de sua origem que os portugueses, replicam esta prova, reclamando o
Dogma
mesmo Tubal como fundador da sua monarquia."
Dogma da Fé
Dom Casel
Comentário: Pelo que se vê, Tubal, neto de Noé, é disputado para assentar nele a Dom Lambert
autoridade das monarquias peninsulares, ou, mais que isso, a prioridade cronológica entre Beauduin
elas. Sempre dissemos isto de Tubal (tradição oral), coisa que espanhóis aceitaram depois Dom O.
Rosseau
também, mas tentando-a em favor próprio (há aceitação desta tradição, e por isso só se
Domingo
disputa a localização da descendência de Tubal na Península Ibérica). Portanto, os autores
Domingo de
espanhóis estão longe de ser indiferentes à tradição de Tubal, . A antiguidade, ao Ramos
estudarmos a fundação do Reino de Portugal e a acção levada por D. Afonso Henriques, é Domínio
assunto determinante: bastaria que o Pai do Reino tivesse motivos intencionalmente Mundial
legítimos, apoiados na antiguidade patriarcal, para que a honestidade dos historiadores não Dor

possa chamar "rebelde" ao nosso Rei.] Doutores da


Igreja
Doutrina
(a continuar)
Doutrina
Católica
0
coment.
Duarte Lobo
Duelo
Duque da
19/10/14 Terceira
Duque de
DE REQUIÁRIO A D. AFONSO HENRIQUES Barcelos
Duque de Viseu
"(...) tem Portugal outra antiguidade muito Duques de
Bragança
nobre, e de estimar na Religião, que é ter sido
Ecclesia Dei
o primeiro Reino do mundo que de forma
Eclesiadeistas
geral recebeu a Fé Católica, o qual se prova,
Ecumenismo
porque os reis Suevos da Galiza e grande
Edith Stein
parte de Portugal, e que na cidade de Braga
Educação
tiveram sua Côrte, aos quais ainda antes dos Egas Moniz
Godos receberam perfeitamente a Fé Católica Egipto
com todos os restantes portugueses, e Reino Egitânia
universalmente, sendo seu Rei Requiário, no Eleitorado
ano de 448 como o afirma S. Isidoro e como Elvas
se lê em Fr. Bernardo de Brito, e no autor Embaixadas ao
Requiário Madera (o qual prova que nesse tempo não Papa

havia reino no mundo que todo em geral fosse Enc. Humani


Generis
cristão, porque o Rei de França Ludovico Clodoveu converteu-se depois no ano de 499. E
Enc. Mortalium
ainda que Inglaterra pudesse fazer contradição pelos seus antigos britanos, tornou-se ela por Animos
muitos anos idólatra nos anglos, que a conquistaram, perdendo-se de todo a nossa Sagrada Enc. Pascendi
Religião, que foi mister, que S. Gregório Magno enviasse prégadores àquela ilha, que de ENCÍCLICA
QUANTA
novo lhe dessem notícias da Fé, pelo qual foi chamado Apóstolo daquela província; (...)
CURA
mas Portugal na antiguidade da origem, e continuação da Fé excede todos." ("Flores de Encíclicas
España, Excelencias de Portugal...A La Magestad del Rey Catholico de las Españas Don Encontros de
Philippe IV" - Parte I. António de Sousa de Macedo. Coimbra, 1737)
Assis
Enfim...

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

Engano Global
Ensino
Entendimento
Entre Douro e
Minho
Entrega
Epicuro
Ermida
Erros
Escadas
Escândalo
Escola
Escorial
Escravatura
Escravidão
Esmola

Moeda sueva (ente 410 a 500 d. C) Espanha


Espanha
Ocupada
Acrescento: se a Fé continuou dos Suevos até D. Henrique de Borgonha, Leão não tinha Espanhas
prioridade sobre nós. Não cabe o mais dentro do menos. D. Afonso Henriques, Venerável Espanholatria
da Santa Igreja, tentou devolver o corpo a estes antigos cristãos, e para tal orientou-se pelos Especiais
Ascendens
Suevos e Lusitanos. Assim se explicam as tentativas de recuperação dos territórios mais a
Esperança
norte! 88

Espírito Santo
Espiritualidade
Esquerdalha
Essência
Estado
Estado de
Necessidade
Estado Novo
Estêvão de Brito
Etiópia
Eucaristia
Eugénio IV
Europa
Europa Ocupada
Evangelização
Moeda sueva (entre 469 a 500 d.C.) Lusa
Evolucionismo
Évora
0
coment. Exame de
Consciência
Excelências de
Portugal
14/10/14 Excomunhão
Exorcismo
OS PORTUGUESES NÃO SÃO REBELDES, NEM LADRÕES, NEM Expulsão

DESOBEDIENTES Exsurge Domine


Facebook
Fado
Falsas
excomunhões
Falsas Religiões
Falsidade
falso deus
Falso
Ecumenismo
Falso
Testemunho
Fama
Família
Familiaridade

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

Fanatismo
Farinhas
Faro
Fátima

Felicidade
Fellaysmo
Feminismo
Fenícios
Fenómenos
Fernandes
Tomás
Fernão de
Magalhães
D. Afonso Henriques Ferreira dos
Santos
Os militantes da "hispanidad", com ou sem culpa, acreditam que os portugueses são
Festa de Guarda
ladrões, rebeldes e desobedientes. Evidentemente que muitos destes militantes são
Festas
simpáticos e até caridosos, e nunca nos quererão sequer chamar aquilo que acham que Fez
somos; estes, pelo contrário, sentem-se na obrigação de nos "encaminhar" para bem longe Fidel Castro
dos nossos "vícios" (ou da raça). Fidelidade
Fidelissimus
Na base dessa falsa crença generalizada que portam, os militantes da "hispanidad" têm 3 Fiéis Defuntos
"exemplos" de nós,  por eles deturpados (igualmente divulgados em Portugal pelo Filantropia
liberalismo, maçonaria, e república):
Filho de Deus
Filipe
- D. Afonso Henriques teria roubado o território ao seu avô, Rei de Leão, território ao qual Filipe de
Magalhães
gostam de indicar como "Condado Portucalense";

Filosofia
Filosofia do
- D. João I teria sido ilegítimo Rei de Portugal. D. João I de Castela teria sido o legítimo Século
Rei de Portugal - portanto o nosso teria usurpado o Trono de Portugal ao Rei de Castela;
Fim do Mundo
Fim dos Tempos
- D. João IV teria tomado o Trono de Portugal ilegitimamente. Os Filipes teriam sido Flores de
legítimos reis de Portugal. Nova usurpação ao Rei Filipe, e roubo feito pelos portugueses de Hispanha

Portugal a Castela, acham! FNLA


Fortalezas

Antes de continuar, gostaria de lembrar pelo menos aos carlistas que foram eles Forte de Ormuz
FP-25
colaboradores, amigos, apoiantes, de que D. Miguel I de Portugal  como legítimo Rei de
Fr. Alvito
Portugal, e que os princípios nos quais assenta tal legitimidade são na verdade os mesmos Miranda
onde está suportada a legitimidade dos três reis acima mencionados. Fr. Amador
Arrais
Repito que a interpretação histórica dos "militantes da hispanidad", interpretação deles que Fr. Bento
Domingues
nos coloca muitíssimo mal, à partida não é necessariamente fruto da maldade, mas é sim da
Fr. Bouyer
herança. O próprio conceito de "hispanidad" está  comprometido com a construção que,
Fr. Fortunato S.
aparentemente foi iniciada no séc. XIX, antes da criação deste significante, mas que, na Boaventura
realidade, vem sendo construído desde o séc. XVI. Reapareceu e revigorou mais tarde, em Fr. Francisco
tempos da guerra civil em Espanha. No fundo é sempre uma afirmação perante a ameaça Foreiro

que se faça sentir.


Fr. Heitor Pinto

  Fr. Jacome de
Pádua
Não  quero deixar de alertar para o facto de que António Sardinha, inicialmente não-
Fr. João de S.
católico, não tendo à partida nada a ver com os Tradicionalistas do séc. XIX em Portugal, Boaventura
veio a converter-se ao catolicismo, tentando depois  encontrar o Portugal autêntico. Ao Fr. Jordão
cruzar-se com a "hispanidad" dela recebeu algumas luzes, mas também uma versão que não Fr. Luís de
Sousa
era tão nossa (isto implica vários problemas). António Sardinha chega a negar alguns
Fr. Manuel dos
pontos do movimento tradicionalista português (não confundir com o grupo fechado e Anjos
restrito depois formado com esse nome), como é exemplo a forma como trata o tema Fr. Miguel
"absolutismo" (nisto limitou-se a copiar a opinião de Espanha, e contrariar o legado Contreiras
Português, tal como outros o tinham feito e continuaram afazer - o conceito espanhol é, Fr. Tomás de
Tolentino
pasme-se, a trasladação íntegra dos inventores do conceito: sociedades iluministas e lojas
Fr. Tomé de
maçónicas em contacto com Benjamin Franklin). É oportuno dizer isto, visto que António Jesus

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Sardinha pode ser infelizmente usado como que para fazer um ponto de unidade entre o Fr.João de
Nossa Senhora
Tradicionalismo Português e a militância da "hispanidad" (tentativa assente em fantasias).
Frades
Sem dúvida, muito de António Sardinha está bem, mas nem tudo.

França
França Católica
A visão que muitos militantes da "hispanidad" têm sobre a fundação de Portugal é a mesma
França Ocupada
que em Portugal os liberais do séc. XIX  afirmaram, e que os republicanos e maçons
Francicójudite
continuaram e propagaram - especialmente por conveniência. Ambos descrevem a
Franciscanos
fundação de Portugal como um acto de rebelião. Grande parte dos da "hispanidad" hoje, Francisco
como eu ouvi indirectamente a um Senhor Padre, dizem que foi um roubo de D. Afonso Francisco A.
Henriques ao Rei de Leão, seu avô, e a sua mãe D. Teresa. A liberalice, maçonaria, e Almeida
repúblicanismo, como lhes convêm legitimar a rebeldia e a revolução popular, aproveitam Francisco Marto
estas raras infelicidades dos da "hispanidad" para  se escudarem  e para parecer que a Freguesia Sta.
Engrácia
rebelião está também legitimada pelos nossos antepassados (seria rebelde a fundação, seria
Freud em Cifra
rebelde a subida de D. João I, seria rebelde a subida de D. João IV, e por fim seria até
FSSPX
legítima a usurpação de D. Pedro IV, e depois a imposição republicana, e por aí fora).

Fundamentalism
o
É demorado tratar agora da questão da legítima fundação de Portugal. Darei apenas Fundão
algumas notas necessárias.
Funeral
Furacão
A legitimidade do intento de D. Afonso Henriques assenta na questão da Reconquista e do Galécia
seu significado. Uma reconquista requer a devolução dos territórios aos seu, e não o Galiza
reagrupamento territorial assim, sem mais, por este ou aquele Senhor. Não que a população Gaspar
Fernandes
seja eleitora de reis, contudo um novo rei neste caso deve perguntar à população se o
Gastronomia
reconhece como Rei (o reconhecimento não pode ser confundido com a legitimação, mas é
Gazeta de
a confirmação operacional de um direito que se adquiriu previamente - o sentido das Lisboa
aclamações régias em Portugal não são o da eleição popular, mas sim reconhecimento GEDOC
daquele a quem cabe o Trono por direito). Outra é a questão da divisão territorial da Igreja, General Junot
outra é a questão da etnia e territórios defendidos mais a sul. Por fim, D. Afonso VII de General Silveira
Leão  reconhece ao neto D. Afonso Henriques, reconhece não verdadeiramente seus os Género
territórios que tentara manter baixo a forma de Condado (contudo faz-se Imperador deste ... Genética
Reino!?) Portanto, vai dar ao mesmo! O Papa Alexandre II reconheceu Portugal como Geórgia
Reino, e como Vassalo da Santa Sé (o suficiente contra qualquer pretensão de Afonso VII). Gil Vicente

Dizer que D. Afonso Henriques foi rebelde, é dizer que o Papa Alexandre II o foi, e que a Glória

Igreja o tem continuado a ser. Para mais, D. Afonso Henriques tornou-se depois Venerável Gloria Olivae

da Santa Igreja (o processo de beatificação não levou a melhor por oposição de Castela) e a Goa
Golpe Liberal
seu lado teve aquele que foi o primeiro santo do Reino de Portugal: S. Teotónio.
Gouveia
(Curiosamente, também um santo homem esteve ao lado do Rei D. João I para defender a
Governar
nossa independência frente a Castela, sendo este mesmo santo homem o próprio Chefe das
Governo
milícias de Portugal, o Santo Condestável D. Nuno Alvares Pereira. Onde os rebeldes Mundial
procuram encontrar  famosos rebeldes  para a própria rebeldia, a realidade mostra Santos Graça
para que vejam ali a Justiça e a mais serena ordem.
Graça Actual
Graça Habitual
D. João I de Leão e Castela, por casamento com a Princesa de Portugal D. Beatriz, julgou- Graça
se com direito ao Trono de Portugal depois da morte de D. Fernando. D. Beatriz ao casar Santificante

com D. João I de Leão e Castela, torna-se assim rainha estrangeira. Segundo as Cortes de Grande Oriente
Lusitano
Lamego (da fundação de Portugal - bem sei que muitos não aceitam como verdadeiras Grão Vasco
umas Côrtes que dizem aquilo que depois foi sempre a nossa tradição), a Coroa não pode ir GREC
parar a Rei estrangeiro (nada mais lógico mas não usado em tantas outras monarquias onde Gregoriano
a usurpação do Trono sempre existiu desde sempre), e este princípio esteve sempre presente Gregório Lopes
ao longo da nossa história, na nossa tradição, repito. Outro perigo que incomodou a todos Gregório VIII
foi o apoio de D. João I de Leão e Castela ao antipapa Clemente VII, e que consideraram Gregório XVI
um cisma prático, argumento que por si dispensaria qualquer outro de maior complexidade. Guadalupe
A legitimidade do Rei de Portugal, portanto, depende da ortodoxia católica e da sua Guarda
vinculação ao Trono de Pedro Apóstolo. Ao contrário do que dizem hoje muitos dos Guédelon
militantes da "hispanidad", não houve qualquer ilegitimidade em recusar D. Beatriz e D. Guerra dos
Conceitos
João I de Leão e Castela. Depois desta justa rejeição sobraram pouquíssimos possibilidades,
Guimarães
de tal maneira que, imagine-se: a legitimidade passa para um ilegítimo filho de D. Pedro I
Guiné
de Portugal, D. João I Mestre da Ordem de Avis. Caso interessante que nos dá algum apoio
Gustavo Corção

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

no conhecimento a propósito dos filhos ilegítimos. Se D. Afonso Henriques teve a S. Harmonia


Política dos
Teotónio ao lado, D. João I teve a D. Nuno Alvares Pereira, como disse antes.  Mas, Documentos
segundo  os militantes da "hispanidad",  o nosso D. João I  foi ilegítimo Rei, homem Divinos
defendido por beatificado cavaleiro, e que defendeu o verdadeiro Papa,  mas teria Henrique VIII
sido  legítimo o estrangeiro D. João I de Leão e Castela,  que nem  teve católico Heresia
discernimento para defender verdadeiro Papa!
Hierarquia
Hinduísmo

D. João IV de Portugal é igualmente pintado como ladrão, um rebelde que teria roubado Hino

aos Filipes o Trono de Portugal. Ora, os Filipes eram reis estrangeiros, e foram tolerados Hispanholatria
Hispânia
porque, principalmente, tínhamos perdido grande parte da Nobreza militar em Alcácer
Hispanidad
Quibir. Houve trato: manteríamos a independência como Reino e manteríamos as nossas
Hispanidade
Côrtes. É verdade que desta vez não tivemos santo a apoiar a verdadeira legitimidade, mas
História da
já estavam mais que apoiados e transmitidos os princípios sobre os quais podemos dizer Igreja
sem dúvida que é legítima a expulsão do rei estrangeiro, e legítima a aclamação de D. João Hitler
IV.
Holanda
Homosexualism
Volto aos Carlistas para lembrar que o mesmo D. Miguel I de Portugal que os apoiou, e o

com o qual eles concordavam e apoiavam também, era legítimo Rei de Portugal contra a Honra
Honras
tentativa de usurpação de seu irmão D. Pedro, e que os princípios nos quais a legitimidade
Hóstia
deste rei assenta são os mesmos que eles NEGAM em todos os casos anteriores aqui
Consagrada
tratados!
Humildade
Humilhação
Não .... não somos ladrões, não somos rebeldes, não somos desobedientes, como dizem Humor
aqueles que sempre tentam contra o nosso! A caridade que os da "hispanidad" nos querem Hungria
fazer, é de, à nós "ladrões", "desobedientes", rebeldes" converter a... eles! Iberismo
Idade Média
2
coment.
Idanha-a-Nova
Idanha-a-Velha
idealismo
16/08/14 Ideologia
Dominante
BATALHA DE OURIQUE (1139) Idolatria
Igreja Caravela
Igreja da Lapa
Igreja de S.
Domingos
Igreja de S.
Francisco
Igreja de S.
Roque
Igreja de S.
Vicente de Fora
Igreja de
Batalha de Ourique Sempre
Igreja de Sta.
"A 25 de Julho [de 1139] na festa de S. Tiago Apóstolo, no undécimo ano do seu reinado, o Engrácia
mesmo Rei D. Afonso travou uma grande batalha com o Rei dos Sarracenos, de nome Igreja de Sta.
Esmar, num lugar que se chama Ourique. Efectivamente aquele rei dos Sarracenos, Justa

conhecendo a coragem e a audácia do Rei D. Afonso, e vendo que ele frequentemente Igreja de Sto.
António
entrava na terra dos Sarracenos fazendo grandes depredações e vexava grandemente os seus
Igreja e Estado
domínios, quis; se fazê-lo pudesse, travar batalha com ele e encontrá-lo incauto e
Igreja Militante
despercebido em qualquer parte. Por isso uma vez, quando o Rei D. Afonso com o seu
Igreja Ocupada
exército entrava por terra dos Sarracenos e estava no coração das suas terras, o Rei Igreja Padecente
sarraceno Esmar, tendo congregado grande número de Mouros de além-mar, que trouxera Igreja Patriarcal
consigo e daqueles que moravam aquém-mar, no termo de Sevilha, de Badajoz, de Elvas, de Lisboa
de Évora, de Beja e de todos os castelos até Santarém, veio ao encontro dele para o atacar, Igreja
Perseguida
confiando no seu valor e no grande número do seu exército, pois mais numerosos era ainda
Igreja Purgante
pela presença aí das mulheres que combatiam à laia de amazonas, como depois se provou
Igreja Sta. M.
por aquelas que no fim se encontraram mortas. Como o Rei D. Afonso estivesse com Madalena
alguns dos seus acampado num promontório foi cercado e bloqueado de todos os lados Igreja
pelos Sarracenos de manhã até à noite. Como estes quisessem atacar e invadir o Triunfante
Igreja visível

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

acampamento dos cristãos, alguns soldados escolhidos destes investiram com eles Ilegitimidade
Conciliar
(Sarracenos), combatendo valorosamente, expulsaram-nos do acampamento, fizeram neles
Ilha Terceira
grande carnificina e separaram-nos. Como o Rei Esmar visse isto, isto é, o valor dos
Ilhas Selvagens
Cristãos, e porque estes estavam preparados mais para vencer ou morrer do que para fugir,
Iluminismo
ele próprio se pôs em fuga e todos os que estavam com ele, e toda aquela multidão de
Ilusionismo
infiéis foi aniquilada e dispersa quer pela matança quer pela fuga. Também o Rei deles Global
fugiu vencido, tendo sido preso ali um seu sobrinho e neto do Rei Ali, de nome Omar Imaculada
Atagor.
Conceição
Imagem da Vida
Cristã
Com muitos homens mortos também da sua parte, D. Afonso, com a ajuda da graça de
Imagens
Deus, alcançou um grande triunfo dos seus inimigos, e, desde aquela ocasião, a força e a Imitação de
audácia dos Sarracenos enfraqueceu muitíssimo." (da Crónica dos Godos) Cristo
Imoralidade
0
coment.
Imperador do
Brasil
Império
Brasileiro
04/08/14
Império
Lusitano
NOSSA SENHORA DA OLIVEIRA de GUIMARÃES e SÃO TORCATO Impiedade
Ímpios
Segundo sempre nos foi transmitido, S. Tiago Apóstolo andou pela Península Ibérica
Imprudência
convertendo. Segundo o que nos conta Enliano, tal se deu no ano 36 d.C. na região que vai
Incarnação
do Douro (Portugal) e se avança por Galiza. Nos livros da Sé de Braga e de Évora, e outras,
Independência
tal como S. Isidoro e S. Bráulio, entre outros,  isto fica confirmado. Também o Papa Calisto
Índia
II confirma esta data, contando que a S. Tiago se juntaram nove discípulos nomeadamente Índia Católica
da região de Entre Douro e Minho (hoje Portugal): o primeiro foi S. Pedro de Rates Índices
(primeiro Bispo de Braga); o segundo foi S. Torcato, que foi Bispo de Citânia (que ficava a Indiferentismo
norte de Guimarães, hoje quase sem vestígios). Nesta cidade, que ainda naquele tempo Índios
tomou o nome de Gaudis, houve depois da partida de S. Torcato (a 15 de Maio) uma sua Indulgências
relíquia que, no meio de muitas tribulações, foi parar ao Mosteiro de Cela Nova, na Galiza. Inerrância
Infalibilidade
Com a invasão dos mouros os cristãos escondiam as coisas santas como podiam, para as Infante D. Dinis
livrar de profanação e destruição. Tal como em tantas outras épocas posteriores, Infante D.
Henrique
escondíamos estes objectos muito bem, grande parte das vezes enterrando-os, e depois
Infante Santo
apareceram muitos deles de forma miraculosa. Assim foi que esconderam o corpo de Sto.
Inferno
Eufrázio na Galiza. O achamento do corpo de S. Torcato, foi a poucas léguas de Guimarães
Infiéis
e com sinais extraordinários: sobre o local, um mato, caíram como que umas estrelinhas do
Infiltrados
céu, e viram as gentes como numa cova escondida estava o corpo do Santo que transmitia
Inglaterra
um odor muito agradável. Depois de desenterrado brotou água em abundância, que passou
Ingratidão
a ser fonte abençoada onde nela se curaram muitas doenças de alma e de corpo. Aqui foi
Inimigos
construída uma ermida, onde se venerava a imagem de S. Torcato (chamada S. Torcato o Injustiça
Velho), corria a bendita água, e se guardava o santo corpo (até que foi levado para o Inocêncio III
mosteiro beneditino construindo para sua invocação). Este real mosteiro foi doado à Inocêncio IV
Condessa D. Mumadona por D. Fernando (o Magno, imperador), era Colegiada, tinha Prior, Inóspita
Dignidades, Cónegos, até que D. Afonso Henriques o deu à Ordem dos Agostinhos, como Trincheira
se vê na carta das calendas de 6  Maio da era de 1111 (ou seja, 20 de Abril de 1173): "Em Insanidade

nome do Padre, e do Filho, e do Espírito Santo, amen. Esta é a Carta do couto, ou do Insensatez

testamento, que eu Afonso Rei dos Portugueses juntamente com meu filho RlRei D. Sancho, Inspiração

e minha filha a Rainha D. Teresa, e de S. Torcato, e de outros Santos, cujas relíquias estão Instituição da
Eucaristia
na mesma igreja; e a vós D. Pelaio Prior da mesma igreja; e aos mais Frades vossos, Integralismo
assim presentes, como futuros, que na dita igreja bem viverem, e perseverarem em santa Lusitano
conversação conforme a Regra de Santo Agostinho: dou-vos, e concedo-vos, e por virtude Inv
da presente escritura vos confirmo a mesma igreja com as suas quintas adjecentes." (1). As Invasões
Francesas
alterações não deram prejuízo à devoção a S. Torcato.
Invasões
Muçulmanas
O corpo de S. Torcato tinha então sido trasladado para o seu mosteiro onde foi depositado Inveja
com vestes pontificais. Mas, muito mais tarde, D. Manuel achou que as relíquias dos nossos Irlanda
que andavam ali por lugares de menor dimensão, deviam ser reunidas em templos e centros Irmã Lúcia
maiores. Foi assim que as de S. Torcato foram parar a Guimarães, com toda a solenidade e Irmandade da
Misericórdia de
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gravidade apropriadas pelos Cónegos da referida Colegiada. Mas.... foi necessária a milícia, Lisboa

porque os devotos do Povo, dizendo que não havia motivos para que entre católicos Irreligião

houvesse traslado, não queriam de modo algum que as relíquias mudassem de casa, e Isabel a Católica
Islamização
fizeram vários requerimentos nesse sentido, sem deixar de fazer guarda às relíquias dia e
Islão
noite, porque desconfiaram de que os queriam enganar. Eis que certa vez, lá para 1597, D.
Israel
Fr. Agostinho de Jesus, então Arcebispo de Braga, fez-se acompanhar de muitos fiéis e
Itália Católica
respectivo estado para uma visita ao túmulo do santo varão (dizia que tinha que fazer
Itália Ocupada
averiguações)... mas não demorou que os sinos repicassem em sinal de alarme e que se
J.F. Ludovice
juntasse ali a população das periferias, armada com armas de seus ofícios, que assim
Jacinta Marto
impediram um disfarçado traslado do corpo para a Sé de Braga.
Jacobinos
Jansenismo
Japão Católico
Jejum
Jerusalém
Jesuítas
Joana Excelente
Senhora
João Ameal
João Paulo II
João Rebelo
Lourenço
João XXI
João XXIII
Jogo
Jogo do Pau
José Daniel da
Costa
S. Torcato Judaicomania
Judaísmo
Os Cónegos da Colegiada de Guimarães, no ano de 1512 dão notícia de que o corpo de S.
Judeus
Torcato se encontrava não só incorrupto como incorruptas estavam suas vestes. O Cónego
Juízo Final
responsável pela comitiva feita ao sepulcro relata que saiu sangue claro ao tentar remover
Juízo Temerário
um calcanhar, sangramento que se verificou também séculos depois num outro
Julgamento
experimento. O calcanhar foi colocado num relicário de prata dourada com vidros por onde
Julgar
se vê o sangramento vivo; relicário que ficou então na Colegiada de Guimarães. Julhada
Júlio II
Júlio III
Juramento
Jurisdição
Justiça
justificação
Juventude
Karl Rahner
La Salette
Lamego
Lancaster
S. Torcato
Las Casas
Mas outras relíquias foram dadas a conhecer, pois diz um certo documento que nas paredes Latim
do Mosteiro de S. Torcato há muitas escondidas, e foram então achadas com base no dito Laudate
Dominum
escrito. Assim, em 1685, com autorização de D. Luís de Sousa, Arcebispo Primaz das
Laudes
Espanhas (Braga), foi feita uma cuidadosa busca para achar no Mosteiro todas as relíquias e
Leal Legião
corpos santos escondidos, não apenas tendo por base o referido documento, mas também Lusitana
usando a tradição e memórias antigas: depois de Missa rezada, com toda a seriedade e Lealdade
devoção do acto a que estavam propostos, abriram o Altar-mor e avançaram até uma pedra Leão
rectangular betumada que escondia várias relíquias. De longe a tudo isto assistiu muita Leão IV
gente, e havia muito povo espectante e devoto, e todos sem excepções se colocaram de Leão X
joelhos ao aparecimento das relíquias, e se cantou um Te Deum laudamus. Logo ali as Leão XII
relíquias foram colocadas sobre dois bancos ladeados de duas tochas acesas. Eis o Leão XIII
conteúdo: Legitimidade
Lei Divina
- 8 caixinhas de pau tosco, dentro de uma desta havia outra caixa de madeira trabalhada: Leiria

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

Leituras
1ª) havia dois papeis com a inscrição seguinte "Dedicata est Ecclesia ista a Domino Lenine
Pelagio Bracharensi Archiepiscopo in honore Sancti Salvatoris, Sancta Mariae, S. Lesa Majestade

Michaelis, Sancti Petri Apostoli, Sancti Torcati anno ab Incarnatione Domini millesimo LGBT

centesimo trigesimo secundo", havia ainda uns fios de ceda já descolorados, havia Liberal

pedacinhos de osso; Liberalismo


Liberalismo. D.
2ª) Esta continha um pape com a inscrição seguinte "Reliquiae Sancti Cosmae, et Samiani",
Pedro IV
e uns ossinhos atados em ceda preta, que pertenciam a estes santos; Liberdade
3ª) Havia dento desta o escrito seguinte "Reliquiae de Ligno Domini, et Cosme, et Damiani, Liberdade de
et Sancti Torcati", havia ainda uma cedas com cores (vertes e amarelas) que pertenceram a consciência
estes santos, um pedaço de tecido em seda, outro ainda em preto com fita verde; Liberdade de
Imprensa
4ª) Esta caixa dividia-se em três partes. Numa parte lia-se somente "Sancti Joannis ..." (e
Liberdade
outros nomes não legíveis), e um outro repartimento onde dizia "Sancti Jacobi Apostoli" Religiosa
onde estavam uns pedacinhos de ossos enrolados a um pano e fechado com um ponto. Lincoln
5ª) Aqui havia um escrito "Reliquiae Sancti Pelagii", e outros nomes ilegíveis, um pedaço Língua
de seda com outros fios de cor diferente.
Mirandesa

6ª) Do lado de fora da caixa não se conseguia ler com certeza o que parecia ser "São Língua
Portuguesa
Maxencio". No interior havia uma ceda vermelha com fios brancos dentro.

Linguagem
7ª) Continha um escrito que dizia "Hic sunt Reliquiae Santae Mariae Virginis", e dentro
Linhares da
estava um pedaço de seda carmesim, e nela outra mais vermelha provavelmente de lã.
Beira
8ª) Nesta havia um escrito a dizer "Reliquiae Sancti Stephani martyris, et Sanctae Eulaliae Lisboa
Virginis, et martyris". Havia dois pequenos ossos um um pouquinho de tecido em seda com Lituânia
outro de lã atado com um fio de retroz vermelho. Liturgia
Livre
Pensamento
Ora bem, o Apóstolo S. Tiago levantou o primeiro altar nas Espanhas, em Saragoça, com a
Livros
sagrada imagem que conhecemos pelo título de Nossa Senhora do Pilar. Depois, em Braga,
Lógica
numa gruta junto ao templo de Iris, fez o mesmo; logo depois o mesmo fez em Guimarães
Londres
onde a imagem é venerada com o título de Nossa Senhora da Oliveira (assim o vão
Lord Wellington
repetindo a Tradição venerável e os textos antigos, como é o escrito gótico referido por Fr.
Loriga
Bernardo de Braga e Fr. João do Apocalipse, entre outros). Diz assim Fr. Bernardo de Loucuras
Braga: "No Rossio; ou Praça de Guimarães está um templo, que foi da gentilidade, é de Lourdes
obra mosaica, majestoso, e antiquíssimo, e nas notícias, que tenho, foi dedicado a Ceres: a Louvor
este destruiu S. Tiago vindo a esta terra, onde baptizou a S. Torcato, e lançado por terra Luigi Villa
aos falsos ídolos, colocou no Altar a Virgem Senhora nossa, cuja imagem é hoje a Senhora Luís XIV
de Oliveira; e bem se colhe, diz o autor, de um letreiro, que vi, e se achou no interior da Luís XV
parede junto à torre, quando esta se começou a arruinar pelos anos do Senhor de 1559. Luis XVI
Caiu uma pedra, e porque se partiu, se fez juntar, para se lerem as letras que diziam "in Luís XVI
hoc simulacro Cereris collocavit Jacobus filius Zebedaei Germanus Joannis imaginem Luís XVIII
Sanctae Mariae IIIS.CISX". Era o letreiro Gótico, e em breves, mas a substância era esta; Lusíadas
e também se acharam medalhas, por onde alguns escritores tomaram motivo para dizerem Lusitânia
que o templo fora de Minerva; e continua, dizendo, que no Cartório do Cabido daquela Lusitanos
Real Colegiada achará claras notícias, donde se infere esta verdade. Foi esta Igreja Luteranismo

dedicada a N. Senhora, e depois a dedicou o povo a Santiago, por ele ser o primeiro, que Lutero

nela levantou Altar. Teve esta igreja Raçoeiros, como consta dos pleitos, com que a Real Lutéro

Colegiada teve, que se vê dos papeis, que se guardaram em seu Cabido: num se acha Macau
Maçonaria
notícia em que tempo se desanexaram; só sei que a dignidade de Mestre-escola se intitula
Madre M.
Abade de Santiago, e recolhe os foros, que a esta Igreja se pagam. A imagem da Senhora se Divino Coração
conservou até o ano do senhor de 417, em que entráram Alanos, e Suevos na Galiza, e Madre Teresa de
outras nações bárbaras, que queimaram os corpos, e imagens dos Santos. O Arcebispo de C.
Braga Pancrácio mandou esconder esta, conforme uma memória confusa, que achei no Mãe de Deus
Arquivo Bracarense: "o lugar, onde foi depositada, foi poucos passos fora de Guimarães em Magia

um pequeno monte, que se chamava Latito.""(1) Magistério


Magistério
Pseudo-católico
E onde é este monte!? Parte foi chamado "Monte de Santa Maria" (por lá ter a tão venerável
Magnificat
imagem), e parte foi chamada "Largo" (que é em português o nome "Latito")
Maiada
Maldições
Segundo os levantamentos documentais, o Padre Fr. Gil de São Bento encontrou no Malhados
Mosteiro de Santa Maria da Costa (Ordem de S. Jerónimo, ao lado de Guimarães), provas Mandamentos

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

de que a actual imagem de Nossa Senhora da Oliveira é aquela que o Apóstolo S. Tiago Mandamentos
da Igreja
colocou no templo de Ceres.

Mandela
Mangualde
(1) - "Corografia Portugueza, e Descripçam Topografica...", Tomo II.
Manuel Cardoso
2
coment. Manuel
Cipriano da
Costa
Manuel Luciano
da Silva
20/07/14
Manuel Mendes

BERÇO DA ORDEM DO CARMO EM PORTUGAL (I) Manuel Ramos


de Sá

MOURA, BERÇO DA ORDEM DO CARMO EM PORTUGAL Maometismo


Maranhão
Maravilhas
"Reinado D. Sancho II, aportaram ao Reino uns Cavaleiros da Ordem de Malta, que se
Marcelo R. de
faziam acompanhar de padres carmelitas. E como esses cavaleiros eram já Senhores de Sousa
algumas vilas e lugares do Reino, em cujo número se contava a vila de Moura, fundaram Marcelo R.
nela em 1250, reinando D. Afonso III, ou depois de 1251 como indicam alguns autores, um Sousa
convento para os religiosos dessa ordem cedendo-lhes para tal, umas casas que tinham Margão

edificado junto duma devota ermita da invocação de Nossa Senhora da Luz. Maria Lusitana
Mário Soares

Devemos dizer que os hospitalários da Ordem de S. João de Jerusalém mantinham com os Marquês de
Lavradio
carmelitas estreita confraternidade na Terra Santa e o seu Padroeiro, S. João, é incluído
Marquês de
entre os adeptos dos ermitas fundadores da Ordem do Carmo. Pombal
Marrocos
Ante as perseguições infligidas pelos sarracenos aos carmelitas que chegaram ao extremo Martinhada
de lhes detruirem o próprio convento do Monte Carmelo, tomaram eles a resolução de Martinho I
emigrar para a Europa. Em 1238, estabeleceram-se em Chipre, Messina, Paris, levados por Mártires
S. Luís, Rei de França e em Aylesford, na Inglaterra.  Martírio
Marxismo

Coube pois a Moura a honra de ter o primeiro convento carmelita que se estabeleceu na Mastigóforo

Península. Matar
Matemática
Materialismo
Isto acontecia, portanto, a não muitos anos da sua reconquista, efectuada pouco depois de
Matrimónio
1191, visto a primeira conquista pelos exércitos cristãos ter-sedado em 1166, no reinado de
Maurras
D. Afonso Henriques, com a intervenção daqueles célebres cavaleiros de nome Álvaro e
Maus Costumes
Pedro Rodrigues, cujas cinzas se guardam num túmulo manuelino existente na arruinada
Máximas de Sto.
Igreja do convento das dominicanas do Castelo, mandado construir pela sua primeira Inácio.
abadessa, Dona Ângela de Moura, da família dos mesmos cavaleiros, nas próprias casas de Mediação
sua residência. Medicina
Megaz
Vem a propósito referir - como Melgaço
hipótese - que a primeira Melgaz
conquista cristã, cuja data se Melungos
ignora, talvez se tivesse dado no Mendizábal
dia litúrgico do santo que se vê Mentira

representado num fresco, quase Mexerico

destruído, existente na capela Midia

onde se encontra o túmulo dos Miguel Ângelo


Miguelistas
primeiros conquistadores de
Milagre
Moura.
Milagre das
Pombas
A figura parece a do Apóstolo Milagre de
S. Bartolomeu e, sendo assim é Ourique
provável que a conquista se Milagre do Sol

tivesse verificado em 24 de Milagre


Eucarístico
Agosto, tempo estival próprio
Milagres
para conquistas e fossados.
Milícia
Minho

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

A reforçar esta nossa suposição, Mirabeau


temos o facto de quase todas as Miranda do
Douro
conquistas feitas pelos cristãos
Miscigenação
aos mouros serem referenciadas
Missa
aos santos dos dia de S.
Missal
Barnabé, santo que teve capela
Missal de João
própria na igreja de Santa Maria XXIII
do Castelo dessa cidade, do lado Missal de Paulo
da Epístola, junto do jazigo VI
Missal de S. Pio
onde se guardam os ossos dos
V
sete cavaleiros cristãos mortos Missal Romano
pelos mouros no sítio de Antas, Missalete
causa imediata dessa conquista Patriarcal
por D. Paio Peres Correia, Missões
esforçado cavaleiro de Santiago. Mistério
Mistérios

(a continuar) Mitos
Mitra
Moçambique
Moçulmanos
Moda
Modernismo
Modernismo
Conservador
Modernismo na
Igreja
Convento do Carmo, em Moura
Modernista
Progressista
0
coment.
Modernistas
Modestia
Modéstia
16/05/14 Monarca
Absoluto

REPOSIÇÃO - VIDA DE S. TEOTÓNIO (II) Monarquia


Monarquia
Católica
(continuação da I parte)
Monarquia
Portuguesa
- Do capítulo XII da II parte, ponto 2, e "Aditamento" : Monarquia
Tradicional
"2. Movidos com esta exortação, todos os religiosos Monção
permaneciam diante do Senhor, fazendo suas súplicas públicas, Mons. Ecrivá

e particularmente. Mas o Prior depois de continuar as súplicas, e Mons. Fellay

deprecações devotas a Deus, as quais seria mui dilatado respeito Mons. Lefebvre

agora; com todo o coração mais fervorosamente orava, para que Mons. Tihamer
Toth
pela mizericórdia do Redentor merecessem ser consolados no
Mons. Tissier de
livramento de velho, os que por seu cativeiro estavam tão Mallerais
tristes. E de um modo admirável, enquanto isto passou no Mons.
Williamson
Mosteiro, eis que sem ser esperado o velho se prezentou são ao
Monsaraz
dia décimo quinto de seu cativeiro, livre, e absoluto, com
Monte-Mor-o-
grande glória, sem detrimento, e diminuição das coisas que Velho
levava, com o mesmo número de soldos; entregues também com Montesquieu
confiança na sua palavra doze cativos. Deixo de contar o modo Moral
porque Deus todo poderoso o livrou do cativeiro pela fraude Morgados
salubérrima de certo pagão, por não estender a grandeza do Morte
livro, principalmente numa coisa que está divulgada na boca de Mortificação
todo o povo. Vedes pois de quanto merecimento foi este santo, Mosteiro
quanto fosse o pio desvelo que tinha dos seus, e cuja oração foi tão poderosa diante do Mosteiró
Senhor?
Mosteiro da
Batalha
Mosteiro de
Aditamento Alcobaça

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

Ano de 1147, cercando a cidade de Lisboa o santo Rei [D. Afonso Henriques], fez voto de Mosteiro de
Arouca
erigir dois templos, se alcançava victoria dos mouros, um a S. Vicente Mártir, outro com o
Mosteiro de
título de S. Maria; para a erecção do primeiro mandava ir de S. Cruz ao santo velho Celas
Honório, ao qual sucedeu o que fica referido. Por sua demora entregou o fundador seu Mosteiro de
mosteiro aos Cónegos Regrantes Premonstratenses alemães; mas tendo sua diferença com Santa Cruz
eles, fez que S. Teotónio lhe enviasse outros de S. Cruz, dos quais foi em S. Vicente, Mosteiro de
Tibães
Câmara Real, o primeiro Prior o Venerável D. Godinho. Em quanto à milagrosa liberdade
Mosteiro do
que conseguiu o velho D. Honório, nos podíamos queixar do anónimo omitir as Lorvão
circunstâncias, que diz andavam na boca de todos; mas hoje se ignoram, constando só ser Mosteiro dos
prodígio das orações de S. Teotónio, e o mais que referes o anónimo. Jerónimos
Motu Proprio
Moura
- Do capítulo XIII, chamado "Sua diserção em admitir, e tratar os religiosos", da II parte, o
Mouromania
ponto 1 :
Mouros
Movimento
"1.  Tinha também este costume, de não admitir mas religiosos na Congregação, do que Litúrgico
parecia justo, e que pudessem ser sustentados pelas rendas do Mosteiro. E aqueles que Muçulmanos
recebia cuidava em assistir com abundância com toda a consolação da alma, e corpo. Multiculturalism
Imitava o que faz o médico peritíssimo, que pondo grande diligência na cura, aplica a cada o

um dos enfermos o que lhe é mais conveniente, e isto com toda a diligência. Assim em Mundo

corrigir os costumes ponderava muito, que segundo a quantidade das chagas, se dessem os Municipalidade

lenitivos da cura; para nem dar a um o que fosse nocivo, nem negar a outro o que podia Museu dos
Coches
aproveitar: e era sempre benigno, e clemente com os humildes."
Música
Música
(a continuar) Portuguesa
Sacra e
0
coment. Religiosa
Música
Religiosa
Música Sacra
18/03/14 Mutações
N. Senhora
D. PEDRO AFONSO, VIRTUOSO MONGE IRMÃO DE D. AFONSO Aparecida

HENRIQUES (II) N. Senhora da


Arrábida
N. Senhora da
(continuação da I parte)

Assumpção
N. Senhora da
Reforça ainda mais esta suspeita com a advertência de que, usando-se, quase geralmente Escada
naqueles dias, os Soberanos Patronímicos, não era de crer que um filho do Senhor D. N. Senhora da
Oliveira
Henrique abandonasse o nome de seu Augusto Pai, a fim de obsequiar Irmão,
N. Senhora de
principalmente quando vemos que um filho deste Soberano se chama D. Pedro Afonso, o Fátima
que encontraria visivelmente o nome de seu Tio, e produziria algumas equivocações, de que N. Senhora do Ó
os antigos se costumavam guardar, por serem mais cautelosos do que nós somos em tais N. Senhora do
matérias. Se lhe opõem o exemplo do Senhor D. Afonso Dinis, que tomou o apelido de seu Pilar
Irmão, deixando o nome do Senhor D. Afonso III, responde que havia mais liberdade nos N. Senhora
Lujan
fins do séc. XIII, relativamente ao uso dos apelidos; e que no séc. XII se observava como
N. Sra. da Boa
religiosamente o uso dos Patronímicos. Ora: como a letra do Epitáfio gravado sobre a Estrela
Sepultura do Monge Fr. Pedro Afonso em 1293 só põem a letra F., que é indiferente para N. Sra. da
exprimir filius, ou frater, e por outra parte achou cópia de notícias de um D. Pedro Afonso, Nazaré

filho do Senhor D. Afonso Henriques, que em 1183 assina na 2ª Doação daquele Soberano Na Serra Alta
Nação
ao Mosteiro de Alcobaça; e que, dando mostras de singular afeição aos Monges, põem as
Nagasáqui
balisas dos Coutos por suas próprias mãos; e que em 1206 faz doação do que possuía no
Nanquim
Termo de Tomar ao Mosteiro de Alcobaça, assinando-se "Patrus Alfonsus filius magni
Não Roubar
Regis Alfonsi", no que também mostra subir de ponto a sua antiga afeição aos Monges,
Napoleão
conclui que é este filho do Senhor D. Afonso I, o que no último quartel na sua vida se
Natal
recolheu ao Mosteiro de Alcobaça, para melhor segurar a eterna felicidade.
Natividade de
Maria
Confesso que, sem me deixar Naturalismo
prevenir de minha predilecção pelo Natureza
mais crítico dos nossos Natureza Divina
Historiadores, eu abraçaria sem

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

hesitar a sua opinião, se não Natureza


Humana
achasse outra coisa mais do que as
Navarra
autoridades domésticas de Fr.
Naviculário
Bernardo de Brito, e Fr. Manuel de
Nazaré
Figueiredo em contradição com ele.
Neomarxismo
Faz-me todavia grande peso a Carta
Nestorianismo
de meu Pai S. Bernardo a ElRei D.
Niceia
Afonso Henriques, e que nas Nicolau V
edições do doutíssimo Pe. Mabillon Nobreza
é a 308, e sobre cuja autenticidade Nominalismo
não me consta haver a menor Norman Weslin
dúvida. Nesta Carta se lê: "Petrus Nossa Senhora
Mosteiro de Alcobaça
Celsitudinis vestrae frater, er omni Nossa Senhora
gloria dignus" e à vista de tais palavras, e de tão autorizada testemunha, quem poderá negar da Natividade

que o Senhor D. Afonso Henriques tivesse um irmão chamado D. Pedro? Alude Nossa Senhora
da Nazaré
imediatamente à profissão das armas, que seguia este D. Pedro: "Et Gallia armis pervagata
Nossa Senhora
in Lotharingiam militat, proxime militaturus Domino exercituum". Daqui se tiram duas da Oliveira
espécies, que muito dizem para o meu caso: Nossa Senhora
da Vitória
Nossa Senhora
1ª - Este D. Pedro Afonso, talvez esperando melhor gasalhado em seus parentes franceses,
das Dores
do que em sua pátria, no meio das bem sabidas alterações entre o Senhor D. Afonso Nossa Senhora
Henriques, e a Senhora D. Teresa, viúva do Conde D. Henriques, passou a França, e aí se de Aires
demorou no serviço dos Reis Franceses, entrando em várias campanhas, e obrando grandes Nossa Senhora
de Lourdes
gentilezas de valor; e, como tudo isto levaria seu tempo, não é de admirar que ele não
Nossa Senhora
assinasse as Escrituras, e Doações dos primeiros anos, em que o Senhor D. Afonso do Fetal
Henriques governou este Reino; e à objecção de que ele não assine nas Doações de deu Pai Nossa Senhora
o Senhor D. Henrique, facilmente se acode, pela reflexão de que poderia nascer nos últimos do Pilar
anos de vida de seu Pai; o que é mais natural, considerando-se o ano de seu falecimento em Nossa Senhora
do Rosário
Alcobaça, se é que não sucedeu alguma equivocação, que não é de admirar nos Epitáfios,
Nossa Senhora
mormente gravados muitos anos depois daquele, em que mais convinha se gravassem.
dos Homens.
2ª - Este Príncipe, irmão do Senhor D. Afonso Henriques, é o próprio, que, no entender do Nosso Senhor
Santo Padre, militará cedo em obséquio do Senhor dos exércitos, no que se envolve uma J.C.

profecia bem clara da sua mudança dos trajes de Soldado pelos de Monge; e eu só por este Notícia
Notre Dame de
indício, se mais nenhum tivera, certo e mui certo ficaria de que D. Pedro irmão do Senhor
Grasse
D. Afonso Henriques é o Monge Converso de Alcobaça; pois creio mais em meu Pai S.
Notre Dame de
Bernardo, contando os futuros, do que nos mais críticos Historiadores contando estes o Paris
passado; e a quem notar de fraqueza este meu pensar, também respondo que me gloriarei Nova Igreja
sempre em nosso Senhor, que me deixa ser fraco em tais assuntos.
Novíssimos
Novus Ordo
Missae
(a continuar)
Nuno Alvares
0
coment. Pereira
Nuno Tristão
O Desengano
O Desengano
12/02/14
O Escudo
O Independente
D. PEDRO AFONSO, VIRTUOSO MONGE IRMÃO DE D. AFONSO
O Liberalismo é
HENRIQUES (I) Pecado
O Punhal dos
CAPÍTULO V
Corcundas

No Qual se Trata do Muito Virtuoso Monge Converso Fr. Pedro Afonso, Mostrando-se Obediência

que Foi Irmão DelRei D. Afonso Henriques. Obras de


Misericórdia
Obrigações
"Florescendo em Santidade o Mosteiro de Alcobaça, como deixámos escrito, não é Obstinação no
desacertada a conjectura, de que naqueles afortunados tempos bastaria nomear qualquer pecado
Monge de Alcobaça, para se ficar entretendo que era um Varão seguidor do caminho Odivelas
estreito, que leva em direitura ao Reino dos Céus. Entretanto poderia ser fatal qualquer Ofensas
erro, que nesta parte se cometesse, visto o perigo de se darem os louvores da Santidade a Oferecimento
este, ou àquele, que os não merecesse; e na ideia deste perigo é que eu me retraí de contar oficialistas

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

entre os Varões Ilustres em Santidade todos os Monges de Alcobaça, que aparecem nas Ofício Divino
Escrituras, e Doações daquele tempo; e se o lugar de Abade, que feito por eleição do Olavo de
Carvalho
Mosteiro se conferia sempre a um Monge, que no seu estado particular, ou nos Ofícios
Olivença
menores do Convento luzira em pontualidade no cumprimento de seus deveres, assim
ONU
mesmo não deixou de ser algumas vezes mal servido, e até manchado pela espantosa
Opinião
mudança, que as honras fazem nos sujeitos, que esquecidos do peso, que tomam a seus
Opinião Pública
ombros, só põem os sito nos lucros, ou grandezas, que lhes são anexas; por ventura
Opus Dei
sucederia o mesmo a este, ou àquele Monge, o que nem admira, tendo-se em vista a Oração
fraqueza humana, nem era fácil de discernir em tal distância de tempos, e escassez de Orações
notícias, que bem poucas daquela Esra chegaram até nós. Ordem da Ala
Ordem de Avis
Ordem de Cluny
Ordem de Cristo
Ordem de Malta
Ordem de
Santiago
Ordem do
Carmo
Ordem do
Hospital
Ordem
Religiosa de
Cavalaria
Ordem Social
Ordens Menores
Ordens
Religiosas de
Cavalaria
Órgão
Orgulho
Oriente
Português
Ortografia
os 40 Fidalgos
Os Cinco
Mártires de
Marrocos
Os Notáveis
Desacatos
Os Tolos
Mosteiro de Alcobaça, antes da "reforma".
Ostiários
Além disto os Cronistas Morais Brito, e Santos apontaram assim os Abades do Mosteiro de Otelo Saraiva de
Carvalho
Alcobaça, que sobressaíram em virtudes, como outros Monges, que por este lado merecem
Ourém
o primeiro lugar em nossas Crónicas; e bem claro se vê que seria um trabalho inútil
Ovelhas
historiar no meu estilo rude, e desalinhado, o que já escreveram outras penas mais cultas e
OVNI
aparadas, do que a minha. Não tira isto que eu repita de quando em quando algumas
Paciência
espécies; pois quantas repetiu Fr. António Brandão das já escritas por Fr. Bernardo de
Paço da Ribeira
Brito? Mas neste caso é meu costume, ou substanciá-las, ou trocá-las de passa bem; e se em
Paços de
outras me acontece demorar-me, é por ter havido discrepância entre os citados Cronistas, do Ferreira
que é forçoso, que eu dê alguma satisfação ao Público. Eis a circunstancia verdadeiramente Pacto Social
apertada, em que me põe o Monge Converso do Mosteiro de Alcobaça Fr. Pedro Afonso, Padeira de
que Fr. Bernardo de Brito reputa Irmão, e o Cronista Fr. António Brandão filho do Senhor Aljubarrota
Padrão
D. Afonso Henriques. Figurou novissimamente nesta disputa o Cronista meu predecessor Português
Fr. Manuel de Figueiredo, que imprimiu uma Dissertação singular, para discernir os dois Padre Pio
Pedros Afonsos, um Irmão, outro filho do Senhor D. Afonso Henriques. Coloca ele nesta Padroado do
bem trabalhada Dissertação os sucessos respectivos a cada um dos Pedros Afonsos, porém Oriente
é fácil de conhecer, à primeira vista, que os tocantes ao Monge de Alcobaça não se Paganismo
revestem daquele número de provas históricas, que sobressaem no outro, e que importava Pai

desfazer primeiro as objecções do Cronista Brandão; algumas das quais, e talvez as mais Pai Nosso

fortes, ainda não foram completamente destruídas. Verei pois se encontrando algum fio, que Pais

me conduza neste labirinto, eu possa acertar na verdadeira opinião, que deve seguir-se em Paixão
Palácio da
um ponto essencial, não só à História da Congregação de S. Bernardo, porém à Geral destes
Bemposta
Reinos, vista a qualidade da pessoa, de que tratamos.
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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

Palácio das
Necessidades
Fr. António Brandão, que só munido de tradições, ou monumentos incontrastáveis,
Palácio de
afirmava as coisas positivamente, e que sempre ficava suspenso, quando não achava Queluz
aqueles dois requisitos nas notícias, que davam ao Senhor D. Henrique, primeiro Soberano Palácios
deste Reino, hum filho bastardo chamado D. Pedro Afonso; porém confessa que, tendo Palavras e
revolvido copia de Doações feitas pelo dito Senhor D. Henrique, não achara nunca esse Conceitos

nome de D. Pedro Afonso, achando todavia assinadas não só as Pessoas Reais, porém Panis Angelicus

outras, que seguiam a Côrte. Infere pois deste silêncio, que custa muito a provar de um Panteísmo

modo, que exclua a menor hesitação e dúvida, que existisse um D. Pedro Afonso, filho Pão
Pão de Ló
bastardo do Senhor D. Henrique.
Pão de Santo
António
[nota Ascendens: não concordo com o autor ao dizer que D. Henrique (Henrique de Papa
Borgonha, Conde, pai de D. Afonso Henriques) foi o primeiro soberano deste Reino.]
Papado
Pará
(continuação, II parte) para pensar
Parábolas
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coment.
Paraíso
Paramentos
Párocos
23/05/13 Paróquias
Partidarismo
23 de Maio de 1179 - BULA "MANIFESTIS PROBATUM" Partituras
Parusía
Pascoa
Páscoa
Pastel de
Tentúgal
Pastoral
Pastores
Pastorinhos
Paternidade
Pátria
Patriarca da
Índia Oriental
Patriarca de
Lisboa
Patriarcado de
Lisboa
Patriarcado
Lusitano
Bula "MANIFESTIS PROBATUM", de Alexandre III
Patriotismo
dada a D. Afonso I (Afonso Henriques) de Portugal Paúl
Pauliteiros
Paulo III
"Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre
Paulo VI
Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, para todo o sempre. Está claramente demonstrado
Paz
que, como bom filho e Príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua Mãe, a Santa
Pe. António da
Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os Conceição
inimigos do nome cristão, e propagando diligentemente a Fé cristã assim deixaste aos Pe. António
vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação. Deve a Sé Apostólica Vieira

amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Pe. Bartolomeu
de Quental
Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós atendemos às
Pe. Basílio
qualidades de prudência, justiça, e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, toma- Méramo
mo-la sob a proteção de São Pedro e Nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade Pe. Carlos
apostólica ao teu excelso domínio o Reino de Portugal
com inteiras honras de reino e a Mestre

dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça Pe. Castellani
Pe. Ceriani
celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos
e nos quais não podem reivindicar direitos
Pe. Couturier
os vizinhos príncipes cristãos. E para que mais te fervóres em devoção e serviço ao
Pe. Cruz
Príncipe dos Apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma
Pe. Daniel
concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-Lha, quanto Maret
caiba em nosso apostólico magistério." Pe. Formigão
 
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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

Pe. José Maria


Lopes Nogueira
Pe. Manuel da
Nóbrega
Pe. Mariano
Pinho
Pe. Mário
Oliveira
Pe. Paulo
Azevedo
Pe. Pio
Pe. Samuel Bom
Pe. Simão
Rodrigues
Pecado
D. Afonso Henriques, Venerável da Sta. Igreja, fundador e Rei de Portugal.
Pecado Mortal
O grande herói.
Pecado Original
Pecado Venial
0
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Pedro Alvares
Cabral
Pedro Avondano
Pedro de
07/10/12
Escobar
Pedro Escobar
ISABEL "A CATÓLICA" - ARGUMENTO DOS JUDEUS
Pedro Julião

Os que se dizem "defensores da Espanha", Pedro Oliveira


Península
relativamente a Isabel "a Católica" por vezes usam
Ibérica
um argumento totalitário no que respeita à fundação Penitência
legítima do Reino de Portugal. Dizem alguns deles, Pensamentos
não me assegurei que o opinam todos, que o Reino Pentecostes
de Portugal teria constituido um roubo de D. Afonso Perdão
Heriques aos domínios "espanhóis", e que, por Perigos
outros quaisquer motivos, tinha a Igreja acabado por Permanência
ceder e legitimar tal feito. Valha-nos Deus... Pero Vaz de
Caminha

Os mesmos aguerridos dizem que Isabel "a Católica" Perseguição


Perseguição a
é, incontestavelmente, uma mulher santa, e que outra Williamson
coisa não se poderia dizer, porque a Santa Igreja a Perseguição à
fez Venerável... Igreja
Perseguição
Comunista
Ora, esquecem que tão proclamada foi aquela sua
D. Afonso Henriques Perseguição
Senhora como, muito antes, foi proclamado Religiosa
Venerável o nosso Fundador do Reino, el-Rei D. Afonso Henriques! Valha-lhes Deus... Perseguição
Sionista

Nestes últimos anos tenho escutado um argumento pelo qual se pretende justificar que a Pérsia

Santa Igreja, durante séculos, nunca tivesse elevado Isabel "a Católica" à dignidade dos Pessoas divinas

altares. Dizem eles que tal se deveu e deve ao ódio que os judeus ganharam à expulsão na Piadas
Piedade
"Espanha". Curiosamente, nunca ouvi àqueles dizer que o mesmo tivesse passado com
Pintura
nosso D. Afonso Henriques, relativamente à Reconquista, e consequente expulsão do
Pio II
domínio muçulmano (nem os portugueses algum dia se serviram de tal desculpa). Contudo,
Pio IX
são os mesmos "espanhóis" que, no séc. XVIII se interpuseram para que D. Afonso
Pio VI
Henriques não tivesse passado de Venerável. Isto não é bonito...
Pio VII
Pio XI
É bonito notar que D. Afonso Henriques foi fundador do Reino de Portugal e que Isabel "a
Pio XII
Católica" foi fundadora daquilo ao qual chamou de "Espanha". E se entre estes dois há
Pobreza
séculos de separação, também é verdade que, durante todos os séculos posteriores a Isabel
Poema
"a Católica" a Igreja nunca temeu ameaças judaicas (apenas agora Roma as teme,e antes Poeta de
nem parece terem existido). Por isto, o argumento "judaico" não serve. Xabregas
Política
Um Venerável, não é um Santo. Ao Venerável reconhecem-se virtudes heróicas, mas não o Polónia
suficiente para fazê-lo modelo proponível à Igreja Militante. Podemos então achar sem erro Ponciano

que um Venerável, enquanto católico, cometeu erros significativos. É também aqui que há Ponta Delgada

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

que situar as acções de Isabel "a Católica", em vez de julgá-la Santa e, com isso, tentar Pontevedra
imacular todos os seus feitos agradáveis aos tais aguerridos adeptos. Pontifical
Romano
0
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Quo graviora
mala

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

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Racismo
Rádio
Radio
Convicción
Radio
Cristiandad
Rainha de
Portugal
Rainha Santa
Isabel de
Portugal
Rainha Santa
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Ramos Horta
Rascunhos
Ascendens
Rates
Ratzinger
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Real Colégio de
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Regicídio
Regina Coeli
Reguengos de
Monsaraz
Rei
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de Nosso
Senhor
Reino de Deus
Reino dos
Algarves
Reis
Reis Católicos
Reis Católicos.
D. Filipa Moniz
de Perestrelo
Reis
Fidelíssimos
Reis Magos
Relicário
Religião
Religião do
Homem
Religião Natural
Relíquia
Remissão dos
Pecados
Remorso
Renascimento
Renúncia
República
Reputação
Requiário
Rés Pública

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

Resgate dos
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Resignação
Papal
Resistência
Resistência
Católica
Respeitos
Humanos
Responso
Ressurreição
Ressurreição da
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Revelação
Revolução
Francesa
Revolução sobre
a Igreja
Revoluções
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Rússia
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S. António de
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S. Bartolomeu
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S. Bernardo
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S. Dâmaso
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S. Domingos
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S. Filipe Néri
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S. Fr. Gil de
Santarém
S. Francisco de
Assis
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S. Francisco de
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Magno
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Safarditas

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Sagração de
Basílica
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Escritura
Sagrada Família
Sagrado
Coração de
Jesus
Salazar
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Santos
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Saudade
Sé da Guarda
Sé de Braga
Sé de Évora
Sé de Lisboa
Sé de Portalegre
Sé de Viseu
Séc. XVII
Sede Gestatória

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31/08/22, 02:14 ASCENDENS: D. Afonso Henriques

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Seitas
Selecção
Natural
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Silvério
Silves
Simplicidade
Sinal da Cruz
Sino
Sínodo de
Pistoia
Sionismo
Sisto IV
Soberania
Soberania
Popular
Soberba
Sobrenatural
Socialismo
Sociedade
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Pianum
Sofrimento
Sola Fides
Sola Scriptura
Soneto
Sonetos
Sousa Carvalho
St. Inácio de
Loyola
Sta. Beatriz da
Silva

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Sta. Brígida da
Suécia
Sta. Comba
Sta. Hildegarda
Sta. Joana d'Arc
Sta. Joana
Princesa
Sta. Margarida
Maria
Sta. Senhorina
Sta. Teresa de
Ávila
Sta.Iria
Stabat Mater
Stat Veritas
Stº Af. de
Ligório
Sto. Afonso de
Ligório
Sto. Agostinho
Sto. Alberto
Sto. Anselmo da
Cantuária
Sto. Antonino
Sto. António de
Lisboa
Sto. António de
Pádua
Sto. Estêvão da
Hungria
Sto. Eulogio
Sto. Inácio de
Loyola
Subjectivismo
Submissão
Subversão
Suevos
Suíça
Suicídio
Sujeição
Summorum
Pontificum
Summorum-
pntifistas
Superstição
Suposição
Suspeita
Temerária
Talmud
Tânger
Tantum Ergo
Tautologia
Tavira
Te Deum
Teilhard de
Chardin
Temor de Deus
Temperança
Tempo
Têmporas
Tentação
Tentugal
Teoria da
Conspiração
Terço
Terramoto

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Terras de Sta.
Maria
Terreiro do Paço
Terremoto
Terrorismo
Thomas de
Kempis
Tiara Papal
Tiara Patriarcal
Timor.
Maçonaria
Todos os Santos
Toledo
Tolerância
Tolerantismo
Tomás de
Kempis
Tomismo
Tondela
Torre dos
Clérigos
Tourada
Trabalho
Tradi
Tradição
Tradição
Católica
Tradicionalismo
Tradicionalistas
Traduções
Trajes
Trás-os-Montes
Tratado
Tratado de
Alcáçovas
Tratado de
Tordesilhas
Tratado de
Zamora
Trento
Três Estados
Três Pastorinhos
Tribulação
Trindade
Tripla
Concupiscência
Trono
Trono e Altar
Tubal
Túbal
Tui
Túmulo de S.
Tomé
Turcos
Turdulos
Turiferário
Turim
Tuy
TV
U.S.A.
Ucrânia
UE
Última Vinda
Ultramar

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União
Unidade de
Deus
Universidade de
Coimbra
Universidades
Ocupadas
Urbano VIII
USML
Vaidade
Valença do
Minho
Vanidade
Varões de
Virtude
Vasco da Gama
Vaticano
Ven. Pe.
Bartolomeu
Quental
Veneração
Veneráveis
Venerável
Leonor
Rodrigues
Ventura Raulica
Vera Cruz
Verdade
Verdadeira
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Veritatis
Vernáculo
Vésperas
Vestir
Via Crucis
Via-Sacra
Viana do
Alentejo
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Castelo
Vício
Vida
Vida da Alma
Vida Eterna
Vida no Campo
Vida Religiosa
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Viena
Vila de Frades
Vila do Conde
Vila Nova de
Gaia
Vila Real
Vila Viçosa
Vilafrancada
Vingança
Vinho
Violência
Virgem
Peregrina
Virgindade de
Maria
Viriato
Virilidade
virtude
Virtudes
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Virtudes
Naturais
Virtudes
Sobrenaturais
Viseu
Visibilidade da
Igreja
Visitar Portugal
Vivaldi
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Vontade
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Deus
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