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Membros do GT: Cássia Gisele de Morais Rizzo (UFES), Cinara Reis Flores (UFFS), Claudineli Carin
Seiffert (IFRS), Guilherme Garcia Teixeira (IFRS), Heloísa Esser dos Reis (UFG), Janda Tamara de
Sousa (IFES), Julianne Teixeira e Silva (UFPB), Marcela Virginia Thimoteo da Silva (UFF), Pedro
Felipy Cunha da Silva (UFPB), Rodrigo de Freitas Nogueira (UnB), Sandra Messa da Silva (IFSC) e
Solange Huber dos Santos (UFAM)
1. INTRODUÇÃO
O Grupo de Trabalho Acervo Acadêmico foi criado com intuito de reunir servidores
Arquivistas e Técnicos de Arquivo que atuam nas Instituições Federais de Ensino Superior
(IFES) que buscam soluções para os documentos tanto em meio analógico quanto em meio
digital de suas atividades-fim.
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O governo brasileiro, nos últimos anos, tem intensificado a informatização e uso de
tecnologias para a gestão de documentos. Nessa linha, o Ministério da Educação (MEC), no
ano de 2017, publicou dois dispositivos legais voltados à gestão dos acervos acadêmicos dos
cursos superiores de graduação e pós-graduação lato sensu das IES, que são: o Decreto nº
9.235, de 15 de dezembro de 2017, e a Portaria nº 22 do Ministério da Educação (MEC), de
21 de dezembro de 2017. Em 2018, a Portaria nº 22 foi revogada pela Portaria nº 315 MEC,
de 4 de abril de 2018, publicada paralelamente à Portaria nº 330 MEC, de 5 de abril de 2018,
que dispõe sobre a emissão de diplomas em formato digital.
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Relatório disponível em: http://arquifes.com.br/publicacoes-da-rede-arquifes/. Acesso em: 27 out. 2019.
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2. OBJETIVOS
3. ESCOPO DO TRABALHO
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● Levantar status da adesão ao Diploma Digital (Graduação e Pós-Graduação) nas IFES;
● Levantar necessidades relacionadas à gestão de documentos arquivísticos
(analógicos e digitais) que constam no planejamento e execução do projeto do
acervo acadêmico digital das IFES.
O GT também definiu alguns aspectos que não seriam escopo desta pesquisa,
conforme relação a seguir:
● Avaliar serviços ou ferramenta utilizada (gestão, digitalização, sistema, etc) para
execução do acervo acadêmico das IFES;
● Levantar requisitos de avaliação do acervo acadêmico nas normativas de avaliação
institucional;
● Elaborar um modelo de Termo de Procedimento Padrão para entrada de Acervos
Acadêmicos de IES particulares nas IFES - considerando acervos digitais e não
digitais;
● Propor Modelo Básico de Projeto de Digitalização de Acervos Acadêmicos para as
IFES;
● Elaborar Lista de Documentos que compõem o Acervo Acadêmico das IFES.
4. CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
O trabalho realizado pelo GT foi dividido em dois momentos, sendo que o primeiro
momento compreendeu as atividades realizadas entre julho de 2018 até apresentação dos
resultados parciais no VIII Congresso Nacional de Arquivologia, em outubro de 2018. Já o
segundo momento compreendeu o período de abril até novembro de 2019, sendo
apresentado o relatório final do trabalho elaborado pelo GT Acervo Acadêmico, no VI
Encontro Nacional de Arquivistas das Instituições Federais de Ensino Superior, sediado na
cidade de Goiânia, no estado de Goiás.
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O Grupo de Trabalho utilizou a rede social WhatsApp, além da plataforma Google
Hangouts como meio de comunicação e realização das reuniões. Também utilizou-se pasta
compartilhada no Google Drive a fim de organizar e armazenar os documentos em um único
local.
Também foi elaborada uma linha do tempo (vide anexo), utilizando a ferramenta de
design Visme, retratando a legislação e documentos orientativos sobre acervo acadêmico.
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O e-MEC é a base de dados oficial e única de informações relativas às Instituições de Educação Superior – IES
e cursos de graduação do Sistema Federal de Ensino. Disponível em: http://emec.mec.gov.br/. Acesso em: 27
ago.2019
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O segundo grupo de trabalho, composto por 2 (dois) membros, realizou consulta às
101 (cento e uma) IFES, também através do Sistema Eletrônico de Informações ao Cidadão
(e-SIC), durante o período de 03/10/2019 a 04/11/2019, perfazendo um total de 33 (trinta e
três) dias para que as informações fossem disponibilizadas pelas instituições. Neste grupo
tivemos três situações: a) Não foram contempladas nas pesquisas as informações de 3 (três)
IFES por “mero esquecimento”: Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal
do Sul da Bahia (UFSB) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR); b) A prorrogação de
prazo de atendimento por mais dez dias da data inicial (trinta dias), levou o prazo final ao
limite, 04 de novembro de 2019; c) Até a data mencionada no item anterior, 13 (treze) delas
não tiveram os dados tabulados pelas seguintes razões: Não atenderam o pedido,
solicitaram prorrogação e não responderam no prazo e a data de recurso sobrepôs a data
final. Assim, os dados ou gráficos aparecerão na pesquisa como “sem resposta”.
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Artigo disponível em: https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/34261. Acesso em: 10 out.
2019.
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5. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
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que o prazo e as condições para que as IES e suas mantenedoras convertam seus acervos
acadêmicos para o meio digital, e os prazos de guarda e de manutenção dos acervos físicos,
serão definidos em regulamento a ser editado pelo MEC.
A Portaria MEC nº 315/2018 define, em seu artigo 37, como acervo acadêmico o
“conjunto de documentos produzidos e recebidos por instituições públicas ou privadas que
ofertam educação superior, pertencentes ao sistema federal de ensino, referentes à vida
acadêmica dos estudantes e necessários para comprovar seus estudos”. No entanto, essa
definição é genérica e não há entendimento consolidado nas instituições. Nesse sentido,
entende-se que se deva buscar junto às instâncias competentes a definição mais específica
do termo, bem como questionar as IFES sobre esse entendimento. Também há o
entendimento que essa definição não abarca todas as classes documentais do Código de
Classificação de Documentos de Arquivo das atividades-fim das IFES.
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documentos distintos. Entende-se que as IFES devam gerir os assentamentos estudantis e os
processos referentes à vida acadêmica e também os documentos de gestão acadêmica –
graduação e pós-graduação – de modo a estabelecer padronização, controle da massa
documental produzida e das informações veiculadas a esta área. Ainda, a portaria não
menciona sobre a gestão do acervo acadêmico, salvo quando menciona que passará por
avaliação institucional, sendo inclusive requisito de avaliação institucional de
recredenciamento das IFES.
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de controle e gestão que permitam manter o acervo acadêmico permanentemente
organizado, conservado, de fácil acesso e pronta consulta, independentemente se o acervo
é digital ou não digital. O artigo, ao mencionar os meios de averiguação dá pistas de como
as IFES devem se preparar para atender aos requisitos que serão avaliados. Diante disto,
sugere-se que estes requisitos sejam listados e que seja proposto instrumento de controle
interno que possa ser verificado mediante Plano de Auditoria Interna (PAINT) e gerar
controle e justificativa para as ações internas que precisarem ser implementadas. Cabe
salientar que esse instrumento conta pontos na avaliação institucional da IFES.
O artigo 45, nos termos do artigo 104 do Decreto nº 9.235/2017, especifica que os
documentos e informações que compõem o acervo acadêmico, independente da fase em
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que se encontrem ou de sua destinação final, conforme Código de Classificação e Tabela de
Temporalidade e Destinação de Documentos das IFES, deverão ser convertidos para o meio
digital no prazo de 24 (vinte e quatro) meses, de modo que a conversão e preservação dos
documentos obedeçam aos seguintes critérios:
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III. método de reprodução do acervo acadêmico digital que garanta a sua
segurança e preservação;
Como forma de corroborar com o estudo realizado pelo GT, foi solicitado via e-SIC ao
MEC os documentos produzidos e tramitados para a aprovação das minutas das portarias
MEC n° 22, de 21 de dezembro de 2017, Portaria no 315, de 04 de abril de 2018 e Decreto
n° 9.235, de 15 de dezembro de 2017. Sejam eles, pareceres, notas técnicas, processos
administrativos, relatórios do GT responsável pela elaboração das minutas. Também foi
questionado se o Arquivo Nacional, e/ou Conselho Nacional de Arquivos, e/ou a
Subcomissão de Coordenação do SIGA do Ministério da Educação participou da elaboração
desses atos normativos, uma vez que as portarias e decreto supracitados também versam
sobre o acervo acadêmico e obrigam as IES a manter, sob sua custódia, os documentos
referentes às informações acadêmicas, seguindo especificações de instrumentos de
classificação e avaliação de documentos emanados pelo Arquivo Nacional.
Diante dos dois questionamentos ao MEC, a seguir encontra-se as duas respostas na
íntegra:
1) “Cumprimentando-a cordialmente e em atenção ao pedido de acesso aos processos relacionados à
proposição e aprovação das Portarias MEC n° 22, de 2017, Portaria no 330, de 2018 e Decreto n°
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9.235, de 2017, comunicamos que o Processo SEI No 23000.046926/2017-01, relativo às Portarias
MEC no 315, de 2018 e no 22, de 2017, está disponível na Internet no link
http://ramec.mec.gov.br/seres/6753-sei-23000-046926-2017-01-portaria-330-e-normativa-22/file ; e
que o Processo SEI no 23000.035876/2017-29, relativo ao Decreto no 9.235, de 2017, está disponível
no link http://ramec.mec.gov.br/seres/6752-sei-23000-035876-2017-29-decretro-9235/file . Para
acessá-los, basta clicar no link ou copiá-lo na área de endereços de seu navegador e depois filtrar a
informação desejada.
2) Informamos, ainda, que não há registro de participação do Arquivo Nacional, do Conselho Nacional de
Arquivos ou da Subcomissão de Coordenação do SIGA do Ministério da Educação na elaboração
desses atos normativos, já que os atos preveem a adoção, na íntegra, do Código de Classificação de
Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim das Instituições Federais de Ensino Superior e na
Tabela de Temporalidade e Destinação de Documentos de Arquivo Relativos às Atividades-Fim das
Instituições Federais de Ensino Superior, aprovados pela Portaria AN/MJ no 92, de 23 de setembro de
2011, e suas eventuais alterações”. (Coordenadoria do Núcleo de Atendimento ao Procurador
Institucional da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do Ministério da
Educação).
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acervo acadêmico de IES descredenciadas no art. 59 é de grande valia para a segurança do sistema
regulatório e dos estudantes. Ainda complementa dizendo que há um passivo de acervos sem
identificação de localização, por não ter sido informada pelos representantes legais quando do
descredenciamento da instituição. Há ainda, acervos que, embora localizados, não têm destino
definido ou responsável.
5.2 As perspectivas das IFES diante dos novos procedimentos a serem aplicados no acervo
acadêmico
Ainda, no mesmo questionamento, caso a resposta da IFES fosse sim, foi solicitada a
cópia/acesso ao documento de constituição. Ao analisar esses documentos percebeu-se que
16 instituições dizem já estarem cumprindo a legislação correlata através de outros comitês,
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tais como: Comitê Gestor de Tecnologia da Informação e Comunicação; Comitê de
Governança Digital e Comitê de Gestão da Segurança da Informação.
Chama a atenção o fato de muitas IFES entenderem que o acervo acadêmico trata-se
de documentos de Biblioteca, inclusive passando os questionamentos aos setores de
Biblioteca, afirmando que cumprem a legislação com a implantação do “Repositório
Institucional”.
Aqui cabe salientar que dentre as IFES que responderam “não” ao questionamento,
teve instituições que entenderam que o questionamento se referia às reuniões com a
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SubSIGA/MEC e não a participação de discussões do projeto do acervo acadêmico dentro da
própria instituição. Uma instituição ao conferir sua portaria de indicação, informou que
iriam designar novos membros em função do falecimento de servidor indicado na portaria
vigente. Teve inclusive, instituição que informou “não ter recebido solicitação de indicação
de servidores para comporem a SubSIGA/MEC”. Diante dessa informação, fica a indagação
de quem deveria manter esse controle e cobrar as IFES pela atualização das indicações?
Com relação à análise dos Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI) das 104
IFES, que foram levantados através de pesquisa direta aos sites institucionais, constatou-se
que 82 instituições “não” contemplam o projeto do acervo acadêmico em meio digital,
perfazendo um total de 79%. Já no PDI de 19 IFES foi identificado o projeto, o equivalente a
18%. Ainda deparou-se com a falta de transparência do próprio PDI em vigência em 03
instituições, não sendo localizados após exaustivas pesquisas.
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receptora, na pessoa de seu representante legal, conforme regulamento a ser editado pelo
Ministério da Educação”.
Outras questões surgiram no decorrer das reuniões: Será que os dirigentes das IFES têm
conhecimento sobre esta normativa? Cabe ressaltar que na mesma portaria, em seu Art. 39
- “o dirigente da IES (reitor) é responsável pela guarda e manutenção do acervo acadêmico”.
2%
14%
84%
__________________________
4
Textos disponíveis em:
https://revistaforum.com.br/politica/mec-anuncia-que-bloqueio-de-30-na-verba-vale-para-todas-as-
universidades-federais/. https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/governo-preve-mais-cortes-para-
o-mec-em-2020/
Ambos acessados em: 30 out. 2019.
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Das 87 (oitenta e sete) IFES que responderam até 04 de novembro de 2019, tivemos 73
(setenta e três) IFES, equivalente a 84%, não guardam ou acumulam documentos de outra
IES. Enquanto 12 (doze) IFES, equivalente a 14%, afirmam que possuem documentos em seu
acervo e ainda registram diplomas de Instituições de Ensino Superior Privada, há aquelas
que “herdaram” o acervo procedente das escolas técnica que foram fechadas no decorrer
do tempo. Apenas duas IFES (2%) não responderam sobre esta questão. Até a presente
data, não tivemos respostas das 14 (catorze) IFES solicitadas.
90%
Das 87 (oitenta e sete) IFES que responderam até 04 de novembro de 2019, tivemos 78
(setenta e oito) IFES, equivalente a 90%, não tem condições de receber o acervo acadêmico
transferido de outra IES. Enquanto 5 (cinco) IFES, equivalente a 6%, afirmam que receberiam
acervo de outras Instituições de Ensino Superior público ou privada. Uma IFES ou 1% não
respondeu a questão, enquanto 3 (três) IFES equivalente a 3% responderam da seguinte
forma: a) Dada a falta de demanda, nenhum estudo foi realizado até o presente momento a
fim de verificar a possibilidade de receber o acervo acadêmico de outra instituição de
ensino. Fatores como o tamanho do acervo acadêmico, levantamento e catalogação do
conteúdo, formato de recuperação e acesso, custos, dentre outros fatores teriam de ser
analisados para responder ao questionamento sobre as condições em receber o acervo
acadêmico de outra instituição; b) É competência do MEC designar Instituição de Ensino
Superior do sistema federal de ensino para essa finalidade; c) É inviável responder tal
questão hipotética. A Universidade somente avalia condições de recepção de arquivos
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externos se houver situações concretas. Cabe ressaltar que, até a presente data, não
tivemos respostas das 14 (catorze) IFES solicitadas.
Percebe-se que as três IFES não querem expor seus comentários, sem antes terem
informações ou dados mais relevantes sobre o caso, como ficou caracterizado em suas
palavras: “nenhum estudo foi realizado”, “é competência do MEC designar IES” ou “questão
hipotética”.
A Portaria MEC n. 330, de 5 de abril de 2018, instituiu o Diploma Digital no âmbito das
instituições de ensino superior pertencentes ao sistema federal de ensino, incluindo as
instituições públicas e privadas. A emissão de diploma em meio digital é objeto de discussão
e questionamentos ao Ministério da Educação há algum tempo, indicando a necessidade de
simplificação administrativa e de aumento da segurança do diploma.
A busca por conformidade legal tem lastro na compreensão de que o diploma “atribui a seu
portador um poder, um cargo, uma dignidade, um grau” (BRASIL, 2001). Essa dimensão
torna o diploma um documento de arquivo exposto a um alto índice falsificações, exigindo
rigor na produção e critérios bem definidos para que se mantenha autêntico, integro e
confiável.
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Nacional de Arquivistas das IFES houve a proposição para tornar o tema “Diploma Digital”
objeto de análise do GT Acervo Acadêmico.
Nesse sentido, o Plano de Trabalho proposto para as ações do GT propôs, em seu objetivo 3,
“Analisar cenário de implementação do Diploma Digital nas IFES”. Para a análise, houve
indicação de três tópicos: Realizar consulta às IFES, via SIC, buscando identificar se houve
adesão ao Diploma Digital; Verificar se a implementação é aderente à Portaria MEC n.
554/2019; e Consolidar dados e expressar por meio de relatório.
Cabe destacar que as três IFES que realizaram a implementação do Diploma Digital
promoveram esta ação em momentos diferentes, uma vez publicada a Portaria MEC n. 330
de 2018. São elas, em ordem de implementação e divulgação: Universidade de Brasília
(UnB), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC).
A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira IFES a implementar o Diploma Digital para a
graduação. No entanto, a Portaria MEC n. 554/2019, que define critérios específicos e
regulamenta o Diploma Digital nas IES, detalhando questões técnicas, somente é atendida
em plenitude atualmente na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde ocorreu o
projeto piloto, testado pela equipe responsável do MEC.
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Nesse contexto, em conversa por telefone com a Sra. Cristiane Dias Lepiane, representante
do MEC, responsável pela Coordenação do projeto Diploma Digital para as IES pertencentes
ao sistema federal de ensino, o Projeto está estruturado em dez eixos que delineiam o
arcabouço que estabelece o padrão para o Diploma Digital:
6 RESULTADOS ESPERADOS
Para os arquivistas, há grande espaço de interação com a TI, oferecendo colaboração com
temas relacionados à gestão dos Diplomas Digitais, independentemente da ferramenta
escolhida pela IFES, e aqueles relacionados à Preservação Digital. A aproximação do
Arquivista dessas discussões incluirão conceitos atuais de autenticação de documentos
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como Blockchains e a Cadeia de Certificados Digitais (ICP-Brasil). Estruturas já utilizada por
IFES para emissão e validação de Diplomas Digitais.
Apesar das ações para implementação de Diplomas Digitais parecerem isoladas, há registros
no portal da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
(Andifes) que indicam a atuação em conjunto da UnB, UFPB e UFSC para desenvolver
solução para atender a todas as IES.
7 ENCAMINHAMENTOS
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