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1.Introdução ...................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos ............................................................................................................... 4
1.1.1.Objectivo Geral ................................................................................................ 4
1.1.2.Objectivos Específicos ..................................................................................... 4
1.2.Justificação do tema ................................................................................................ 4
2.Contextualização ........................................................................................................... 5
2.1.Definição e Operacionalização dos Conceitos ........................................................ 6
2.1.1.Documento ....................................................................................................... 6
2.1.2.Arquivo............................................................................................................. 7
2.1.3.Gestão de Documentos ..................................................................................... 8
2.1.4.Preservação de documentos ............................................................................. 9
3.Acesso a Informação Pública ao Cidadão e ao Estado ................................................ 10
4.Directrizes ou dispositivos legais usados na Gestão de Documentos e Arquivos ....... 11
5.Medidas adoptadas para a Preservação dos Documentos e Arquivos ......................... 12
6.Contribuição para sua melhoria ................................................................................... 13
Conclusão ....................................................................................................................... 14
Bibliografias ................................................................................................................... 15
1.1.1.Objectivo Geral
1.1.2.Objectivos Específicos
1.2.Justificação do tema
Além do mais, de acordo com Munguambe (2005), o SNA não era abrangente nem
dirigia os diferentes processos tais como: avaliação, transferência e recolhimento dos
documentos. Em 2000, o Conselho de Ministros aprovou a Política de Informática,
através de Resolução nº 28/2000 de 12 de Dezembro, que na visão de Pereira (2005),
esta Política não destaca qualquer acção sobre a preservação a longo termo de
documentos electrónicos, tal como o correio electrónico, produzidos pela Administração
Pública e outras entidades, embora seja considerada uma matriz de linha orientadora
para promover o desenvolvimento da área em questão.
2.1.1.Documento
2.1.2.Arquivo
De acordo com o Conselho Internacional de Arquivos (CIA) apud Cruz (2013), arquivo
é o conjunto de documentos quais quer que sejam as suas datas, suas formas ou seus
suportes materiais, produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, e por
serviços ou organismos públicos ou privados, no desempenho de suas actividades,
conservados por seus criadores ou seus sucessores para seu próprio uso, sendo
transferida a instituição competente em razão de seu valor arquivístico.
2.1.3.Gestão de Documentos
De acordo com o SNAE (2007), (i) a fase ou o arquivo corrente é constituída por
conjunto de documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação constituem
objecto de consulta frequente pela entidade que os produziu e a quem compete a sua
administração; (ii) no arquivo intermediário encontra-se conjunto de documentos com
uso pouco frequente, que aguardam destino final em depósito de armazenamento
temporário e por último; (iii) O arquivo permanente é constituído por conjunto de
documentos que já cumpriram as finalidades de sua criação, conservados e preservados
em virtude do seu valor histórico, probatório e informativo para o estado e para o
cidadão, com carácter definitivo, em função do seu valor secundário.
2.1.4.Preservação de documentos
Pereira (2005) apud Roper (1989) define o conceito de preservação como todas as
considerações financeiras e de gestão necessárias para manter, não só a integridade dos
materiais arquivísticos, mas também da informação nela contida. Fazem parte dessas
considerações os espaços, os níveis dos recursos humanos, as politicas, as técnicas e os
métodos necessário para a preservação dos documentos de arquivos.
Segundo Pereira (2005) “uma política de preservação e conservação deve fazer menção
não só as questões relacionadas com a identificação do agente responsável pela
deterioração dos documentos, o controlo e monitorização das condições ambientais dos
depósitos de documentos de arquivo, acondicionamento, equipamentos de depósito,
segurança das instalações, mas também, identificar os documentos a serem preservados,
as formas de consulta e reprodução, boas práticas no transporte desses documentos, quer
pelos arquivistas, quer pelos usuários, e controlo de desastre, bem como a gestão do
próprio programa de preservação e conservação dos documentos de arquivo a nível de
instituição”.
Ainda o mesmo autor salienta que, a deterioração dos acervos de arquivos leva os
documentos a um estado de instabilidade física ou química, com comprometimento de
sua integridade e existência. No entanto, embora não se pode eliminar totalmente as
causas do processo de deterioração dos documentos mas, é possível diminuir
consideravelmente seu ritmo, através de cuidados com o ambiente, o manuseio, as
intervenções e a higiene, entre outros.
Guinchat e Menou (1994) têm uma outra opinião acerca da gestão dos documentos
afirmando que todo documento destruído, mal conservado ou guardado fora de lugar é
uma parcela de conhecimento que desaparece ou uma obra perdida pois, para estes
Esta ideia é circundada pela Paes (2007), ao afirmar que é “função de arquivo tornar
disponíveis as informações contidas no acervo documental sob sua guarda para a
tomada de decisão e comprovação de direitos e obrigações”.
Porém, o espaço previsto para o arquivo intermediário é muito reduzido com um monte
de documentos conservados em pastas de papelão nas estantes e outros desorganizados
no chão. Quanto a este aspecto, Pereira (2005), alerta que as práticas inadequadas de
transporte e manuseamento dos documentos, falta de equipamento para climatização
dos depósitos e monitorização das flutuações de temperatura são factores que
concorrem para a deterioração ou destruição dos documentos.
Além do mais, embora os funcionários estejam ciente da existência do SNAE mas não
tem conhecimento dos outros instrumentos da sua operacionalização e nem todos
dispõem do mesmo. Portanto, mesmo com as capacitações constatou-se que ainda
prevalece a falta de domínio das técnicas de gestão, relativamente a classificação e
avaliação de documentos ou resistências a mudanças, o que leva ao uso de métodos não
padronizados de arquivamento, dificultando a recuperação em tempo útil da informação,
permanência nos arquivos correntes dos documentos que já esgotaram o tempo de
guarda nesta fase e o descarte dos documentos com valor administrativo, histórico e
científico.
Guinchat, Claire, Menou, Michel, Trad. Cunha, Míriam Viera da, Introdução Geral as
Indolfo, Ana Celeste; Campos, Ana Maria C; Oliveira, Maria Izabel de, et. al.
Gestão de documentos: Conceitos e procedimentos básicos. Rio de Janeiro:
Arquivo Nacional, 1995.