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GEOVANE FORTUNATO
RAFAEL GOMES FERREIRA
Palhoça
2020
GEOVANE FORTUNATO
RAFAEL GOMES FERREIRA
Palhoça
2020
Dedicamos este trabalho à todas os nossos
familiares pelo apoio que recebemos em todos
os momentos desta caminhada, e pelo incentivo
que nos faz com que sigamos em frente cada
dia.
AGRADECIMENTOS
Geovane Fortunato
Primeiramente agradeço aos meus pais Marilene e João Carlos e meus irmãos Jean
Carlos e Ariana por todo apoio e incentivo que recebi de vocês para nunca desisti.
A minha esposa Láisa por todo o apoio e compreensão em todos os momentos, tendo
um papel importante para eu conseguir alcançar esse objetivo.
A minha tia Maria Isabel pelo incentivo para iniciar o curso de Engenharia Civil.
Ao professor e orientador Paulo Henrique Wagner por sua experiência e durante todas
as unidades de aprendizagem que ministrou, sendo de extrema importância para o
desenvolvimento deste projeto
A todos os professores que contribuíram com seus conhecimentos em todo o curso.
AGRADECIMENTOS
Queria agradecer primeiramente aos meus pais, Eva e Gomes por todo o apoio e carinho
que eu recebi desde o começo do curso.
Agradecer também aos meus colegas de curso que sempre tiveram presentes, em
especial ao Claudemir pela amizade do começo ao fim dessa etapa.
Ao professor Paulo Wagner, pela sua experiência e eficácia nas aulas, sendo uma peça
chave para o desenvolvimento deste trabalho.
A todos os professores que nos orientaram desde o começo do curso para chegarmos ao
fim da melhor forma possível.
“Se você não acreditar em si mesmo, ninguém fará isso por você.”
(Kobe Bryant).
RESUMO
Uma fundação tem como objetivo de transmitir as cargas provenientes da estrutura para o solo,
sendo assim, é de extrema importância considerar a interação do solo. Existem dois grupos de
fundações, as rasas e as profundas, as rasas difundem as tensões para o solo pela base, e as
profundas difundem as tensões pelo atrito do fuste e ponta, da estaca com o solo. O trabalho
tem por objetivo comparar através da planta de carga de uma edificação, os métodos teóricos e
semi-empíricos de fundações, utilizando os métodos de sondagens para fundação direta, Flexão
e Terzaghi Peck, e para fundação profunda os métodos de Teixeira, Decourt Quaresma e Aoki
Velloso. Para assim calcular e dimensionar suas seções, áreas e compara-los, obtendo o método
que dará o valor mais eficaz e econômico perante a planta de carga estudada.
A foundation aims to transmit as structural loads to the soil, therefore, it is extremely important
to consider the interaction of the soil. There are two groups of foundations, as shallow and deep,
shallow as different stresses for soil at the base, and as deep as stresses due to friction of trust
and tip, pile with soil. The aim of the work is to compare the theoretical and semi-empirical
methods of foundations, using the survey methods for the direct foundation, Flexão e Terzaghi
Peck, and for deep foundations of the methods of Teixeira, Decourt through the load plan of an
edition. Quaresma and Aoki Velloso. To calculate and dimension your configurations, areas
and compare them, obtain the method that allows you to obtain the most effective and
economical value considered as a studied load plant.
Keywords: Foundation. Semi-empirical Methods. Soil survey. Methods
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 18
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA ......................................................................................... 18
1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 19
1.3 OBJETIVOS .................................................................................................................... 19
1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................................. 19
1.3.2 Objetivos Específicos................................................................................................... 19
1.4 RECURSOS DO TRABALHO ....................................................................................... 19
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 20
2.1 SONDAGENS ................................................................................................................. 20
2.1.1 Sondagem a Percussão ................................................................................................ 20
2.1.2 Sondagem Rotativa ..................................................................................................... 21
2.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES ............................................................................................... 23
2.2.1 Fundações Rasas .......................................................................................................... 23
2.2.1.1 Radier ......................................................................................................................... 23
2.2.1.2 Sapatas ........................................................................................................................ 24
2.2.1.2.1 Sapatas isoladas ...................................................................................................... 24
2.2.1.2.2 Sapatas corrida ........................................................................................................ 25
2.2.1.2.3 Sapatas associadas .................................................................................................. 25
2.2.1.3 Blocos ......................................................................................................................... 25
2.2.2 Fundações Profundas .................................................................................................. 26
2.2.2.1 Estacas ........................................................................................................................ 27
2.2.2.1.1 Estacas metálicas..................................................................................................... 27
2.2.2.1.2 Estacas pré-moldadas de concreto .......................................................................... 28
2.2.2.1.3 Estacas escavadas ................................................................................................... 28
2.2.2.1.4 Estacas Strauss ........................................................................................................ 29
2.2.2.1.5 Estacas de lama ....................................................................................................... 29
2.2.2.1.6 Estacas tipo Franki .................................................................................................. 30
2.2.2.1.7 Estacas hélice contínua ........................................................................................... 31
2.2.2.1.8 Estacas raiz .............................................................................................................. 32
2.2.2.2 Tubulões ..................................................................................................................... 33
2.3 CAPACIDADE DE CARGA .......................................................................................... 35
2.3.1 Capacidade de Carga das Sapatas ............................................................................. 35
2.3.1.1 Método a Flexão ......................................................................................................... 36
2.3.1.2 Cálculo da Tensão admissível .................................................................................... 37
2.3.1.3 Método de Terzaghi e Peck (1943) ............................................................................ 42
2.3.2 Capacidade de Carga das Estacas ............................................................................. 46
2.3.2.1 Método Aoki-Velloso (1975) ..................................................................................... 47
2.3.2.2 Método Decourt e Quaresma (1983) .......................................................................... 50
2.3.2.3 Método de Teixeira (1996) ......................................................................................... 52
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 55
4 ESTUDO DE CASO ......................................................................................................... 56
4.1 MÉTODO A FLEXÃO (SEMI-EMPÍRICO) .................................................................. 56
4.1.1 Tensão admissível ........................................................................................................ 56
4.1.1.1 Bulbo de tensões ......................................................................................................... 56
4.1.1.2 NSPT .......................................................................................................................... 57
4.1.1.3 Cálculo da Tensão admissível .................................................................................... 57
4.1.2 Dimensionamento ........................................................................................................ 58
4.1.2.1 Área da Sapata ............................................................................................................ 58
4.1.2.2 Dimensões da sapata................................................................................................... 58
4.1.2.3 Tensão Aplicada ......................................................................................................... 59
4.1.2.4 Verificação comprimento de ancoragem .................................................................... 59
4.1.2.5 Resistência de cálculo do concreto a tração ............................................................... 59
4.1.2.6 Resistência de aderência ............................................................................................. 60
4.1.2.7 Resistência de cálculo do aço ao escoramento ........................................................... 60
4.1.2.8 Comprimento de ancoragem básico ........................................................................... 60
4.1.2.9 Cálculo das alturas ...................................................................................................... 61
4.2 CÁLCULO DE SAPATA PELO MÉTODO TERZAGHI E PECK ............................... 62
4.2.1 Fatores geotécnicos e ângulo de atrito ....................................................................... 62
4.2.1.1 NSPT .......................................................................................................................... 62
4.2.1.2 Ângulo de atrito .......................................................................................................... 62
4.2.1.3 Fatores de capacidade de carga .................................................................................. 62
4.2.1.4 Coesão e Peso específico ............................................................................................ 63
4.2.2 Dimensionamento ........................................................................................................ 63
4.3 COMPARATIVO MÉTODO A FLEXÃO E TERZAGHI E PECK .............................. 64
4.4 CÁLCULO DE ESTACA PELO MÉTODO AOKI- VELLOSO (1975) ....................... 67
4.4.1 Dados iniciais da estaca............................................................................................... 67
4.4.1.1 Área de ponta e lateral ................................................................................................ 67
4.4.1.2 Valores de Correção ................................................................................................... 68
4.4.2 Resistência de atrito lateral ........................................................................................ 68
4.4.2.1 NSPT .......................................................................................................................... 68
4.4.2.2 Espessura da camada de solo ...................................................................................... 68
4.4.2.3 Atrito lateral................................................................................................................ 69
4.4.2.4 Incógnita geotécnica da resistência lateral ................................................................. 69
4.4.2.5 Parcela de resistência de atrito lateral ........................................................................ 69
4.4.3 Resistência de Ponta .................................................................................................... 70
4.4.3.1 Atrito de ponta ............................................................................................................ 70
4.4.3.2 Incógnita geotécnica da resistência de ponta .............................................................. 71
4.4.3.3 Parcela de resistência de ponta ................................................................................... 71
4.4.4 Capacidade de carga ................................................................................................... 72
4.4.5 Resistência admissível ................................................................................................. 73
4.4.6 Dimensionamento ........................................................................................................ 74
4.5 CÁLCULO DE ESTACA PELO MÉTODO DECOURT-QUARESMA ....................... 76
4.5.1 Dados iniciais da estaca............................................................................................... 76
4.5.2 Resistência lateral ........................................................................................................ 77
4.5.2.1 Cálculo da resistência de lateral ................................................................................. 77
4.5.3 Resistência de Ponta .................................................................................................... 78
4.5.3.1 Parâmetros geotécnicos .............................................................................................. 78
4.5.3.2 NP ............................................................................................................................... 78
4.5.3.3 Cálculo da resistência de ponta .................................................................................. 79
4.5.4 Capacidade de Carga .................................................................................................. 80
4.5.5 Resistência admissível ................................................................................................. 81
4.5.6 Dimensionamento ........................................................................................................ 82
4.6 CÁLCULO DE ESTACA PELO MÉTODO TEIXEIRA ............................................... 84
4.6.1 Dados iniciais da estaca............................................................................................... 84
4.6.2 Resistência de ponta .................................................................................................... 84
4.6.2.1 Parâmetros da resistência de ponta ............................................................................. 84
4.6.2.2 NP ............................................................................................................................... 84
4.6.2.3 Cálculo da resistência de ponta .................................................................................. 85
4.6.3 Resistência de atrito lateral ........................................................................................ 86
4.6.3.1 Parâmetros da resistência de atrito lateral .................................................................. 86
4.6.3.2 NL ............................................................................................................................... 86
4.6.3.3 Cálculo de resistência lateral ...................................................................................... 86
4.6.4 Dimensionamento ........................................................................................................ 90
4.7 COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS SEMI-EMPIRICOS ................................... 91
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 95
5.1 SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES PARA NOVAS PESQUISAS .......................... 96
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 97
ANEXOS ............................................................................................................................... 101
ANEXO A – Sondagem SP5 ................................................................................................ 102
ANEXO B – Sondagem SP9 ................................................................................................. 103
ANEXO C – Planta de Carga .............................................................................................. 104
LISTA DE SÍMBOLOS, NOMENCLATURAS E ABREVIAÇÕES
𝐴𝐿 Área lateral
𝐴𝑝 Área de ponta da estaca
𝐵 Menor lado da fundação
𝑐 Coesão
𝑐 ′ Coesão
cm Centímetros
CPT Ensaio de penetração de cone
𝐷 Embutimento da fundação
𝐹1 Fator de Correção
𝐹2 Fator de Correção
𝑓𝑆 Atrito lateral
𝐹𝑆 Fator de segurança
𝐾 Função do tipo de solo
Kg Kilograma
Kg/m³ Kilograma metros cúbicos
𝑘𝑁/𝑚2 Kilonewton por metro quadrado
𝐿 Maior dimensão da fundação em planta
m Metros
NBR Norma Brasileira
𝑁𝐶 Fator de capacidade de carga
𝑁𝐿 Índice de Resistência a penetração média na camada de solo de espessura
𝑁𝑝 Índice de Resistência a penetração na cota de apoio da estaca
𝑁𝑞 Fator de capacidade de carga
NSPT Número de golpes de penetração no ensaio SPT
𝑁𝛾 Fator de capacidade de carga
𝑞 Tensão efetiva na cota de assentamento da fundação
𝑄 Capacidade de carga das estacas
𝑄𝑎𝑑𝑚 Resistência admissível
𝑞𝐶 Resistência de ponta do cone
𝑄𝐿 Resistência de atrito lateral
𝑄𝑃 Resistência de ponta
𝑄𝑅 Resistência da estaca
𝑟𝐿 Incógnita geotécnica da resistência de lateral
𝑟𝑃 Incógnita geotécnica da resistência de ponta
𝑆𝑐 Fator de forma
SPT Standard Penetration Test
𝑆𝑞 Fator de forma
𝑆𝛾 Fator de forma
𝑡𝑓/𝑚2 Tonelada força por metro quadrado
𝑈 Perímetro da estaca
𝛼 Parâmetro da resistência de ponta
β Parâmetro da resistência de atrito lateral
∆𝐿 Espessura da Camada de Solo
σ𝑅 Tensão de ruptura
𝜎𝑟 Capacidade de carga
𝛾 Peso específico do solo
∑𝑄𝑆 Somatório de resistência lateral
∅′ Ângulo de atrito interno
18
1 INTRODUÇÃO
Na realização de uma edificação, sua fundação precisa ser adequada para dar suporte
necessário às cargas que virá a existir, pois ela tem função de receber todos os esforços
provenientes da estrutura. A fundação sendo ela rasa ou profunda, normalmente ficam
totalmente enterradas, tendo a função de apoio para a edificação e de transferência da carga
recebida para o solo.
Na escolha de que tipo de fundação utilizar, vários parâmetros são levados em
consideração, sendo eles o estudo topográfico da região, avaliação das características do solo
por meio das sondagens, estudo do lençol freático, avaliação de que tipo de estrutura será feita,
se é de pequeno ou grande porte, e também se na execução da fundação escolhida, terá efeito
em algum edificação vizinha como barulhos excessivos ou tremores que podem danificar a
mesma.
Neste trabalho, foi realizado um estudo comparativo entre os métodos teóricos e semi-
empíricos, utilizando resultados de previsões de resistência, com fórmulas que envolvam o tipo
de solo, estacas, sapatas e suas dimensões. Para isso, serão utilizados os resultados da
investigação do solo obtido através de duas sondagens, e então fazer a realização de cálculos
dos métodos para o dimensionamento do elemento de fundação, conforme a planta de carga.
Com os valores obtidos das cargas e esforços da base na estrutura, serão então
comparados os resultados entre métodos, e analisar qual método se tornou mostrou mais
eficiente diante da situação.
1.2 JUSTIFICATIVA
1.3 OBJETIVOS
Serão utilizadas planilhas computacionais em Excel – Microsoft Office Excel 365, como
ferramentas devidamente adequadas e programadas com as metodologias, para o
desenvolvimento dos cálculos do tipo de fundação a ser dimensionada.
Além das normas específicas, as análises das fundações e tipologias dos solos serão
baseadas em autores de livros específicos de solos e fundações, que apresentem metodologias
de cálculo dos métodos usados no trabalho, além de apostilas didáticas.
20
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Este item irá abordar todo o conhecimento adquirido durante o curso de engenharia civil
na área de fundação, assim como a aplicação das normas técnicas, utilizando as referências de
outros autores sobre os temas em artigos e livros. A revisão é constituída pelos tipos de
sondagens, tipo de fundação e a utilização dos métodos teóricos e semi-empíricos para o
dimensionamento, entre outros aspectos encontrados para a realização desse trabalho.
2.1 SONDAGENS
A sondagem é um tipo de investigação feita para saber qual tipo de solo existe em um
determinado terreno, a sua resistência, espessura das camadas, profundidade do nível de água e
até mesmo a profundidade de onde se encontra a rocha. (CONCOANI 2013, p. 12).
A sondagem a percussão com medida SPT e a sondagem rotativa são os tipos de
investigações de solo mais comumente utilizados para determinação do solo ou rocha, embora
existam vários outros métodos. Com a sondagem, é conhecido a característica local do solo, e
então adota-se o tipo de estaca que se deseja construir, deve-se observar cortes de terrenos e
construções vizinhas para assim escolher a sondagem que melhor se adequa.
Para REBELLO (2008, p. 41), fundação rasa é aquela em que a carga da edificação é
transmitida ao solo nas primeiras camadas. Para que isso ocorra é necessário que o solo tenha
uma alta resistência na superfície. A Figura 3 indica os tipos de fundações rasas.
Fundação rasa é definido como:
“Elementos de fundação cuja base está assentada em profundidade inferior a duas vezes
a menor dimensão da fundação, recebendo aí as tensões distribuídas que equilibram a
carga aplicada; para esta definição adota-se a menor profundidade, caso esta não seja
constante em todo o perímetro da fundação.” (NBR 6122/2019)
2.2.1.1 Radier
2.2.1.2 Sapatas
2.2.1.3 Blocos
à tração do concreto. São utilizados em locais em que o solo tenha uma resistência elevada,
tendo um valor mais baixo para a sua execução que os outros tipos de fundação.
A NBR 6122/2019 define a fundação profunda como um elemento que transmite a carga
ao terreno pelo base (resistência de ponta), por sua superfície lateral (resistência de fuste), ou
uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base estar assente em profundidade superior
ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo três metros, salvo justificativa.
Incluem-se as estacas e os tubulões como fundação profunda.
As fundações profundas são utilizadas onde o solo superficial, não apresenta resistência
suficiente para suportar as cargas. Tipos de fundações profundas na figura 6.
2.2.2.1 Estacas
CAPUTO (1996, p. 260) define a generalidade das estacas como peças alongadas, podendo
ser cilindro ou prisma, que se cravam ou se confeccionam no solo. Tem como objetivo:
Transmitir cargas a camada profundas do terreno;
Conter empuxos de terra e água;
Compactação do terreno;
Seus materiais de confecção podem ser madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto
moldado in loco, sendo as de concreto as mais utilizadas, devido a sua durabilidade e baixo
custo em relação as demais. Em todas as etapas de execução não há necessidade de que um
operário faça escavação, sendo sua execução inteiramente por equipamentos e ferramentas.
O modelo mais comum para cravação de uma estaca pré-moldada é por percussão
através de um bate estaca em queda livre. Para que a estaca chegue à profundidade desejada é
utilizado um martelo com peso elevado e uma altura de queda pequena para não danificar a
estrutura da estaca.
Elemento de fundação escavado de forma mecânica, com o uso de uma camisa metálica
recuperável, que define o diâmetro das estacas. De acordo com a NBR 6122/2019, é executado
por perfuração através de balde sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento
recuperável e posterior a concretagem, sendo um equipamento simples, constituído por um
tripé, tubos, soquete (300𝑘𝑔/𝑚3 ), piteira e guincho com motor de fácil transporte.
Durante a concretagem, enche-se o tubo com cerca de 75 centímetros de concreto
úmido, o apiloamento do concreto e a retirada cuidadosa do revestimento devem ser
observados, para que não haja interrupção do fuste. A manobra é repetida até o concreto atingir
a cota de arrasamento, recomenda-se um diâmetro máximo nominal de 45 centímetros.
(VELLOSO e LOPES, 2011, p. 205), A figura 8 ilustra a execução da estaca Strauss.
Segundo a NBR 6122/2019, as estacas escavadas com o uso de lama, sejam circulares
ou alongadas (estacas diafragma ou barretes), pela sua técnica executiva, têm sua carga
30
Segundo a NBR 6122/2019, à estaca Franki é moldada no próprio lugar que será
executada, sendo ela de concreto armado que possui sua base alargada. Sua cravação é feita
por meio de sucessivos golpes de um pilão, de um tubo de revestimento com ponta fechada por
uma bucha seca constituída de areia e brita, previamente firmada na extremidade do tubo por
atrito. A profundidade dessa estaca não tem limitação, devido a presença de água no subsolo.
A Figura 10, mostra o processo de execução da estaca tipo Franki.
31
A NBR 6122/2019 define a estaca raiz como sendo uma estaca armada e preenchida
com argamassa de areia e cimento, escavadas com perfuratriz, executada através de
equipamentos de rotopercussão ou rotação, revestida integralmente por um conjunto de tubos
metálicos no trecho em solo.
É recomendada para solos que possuem matacões ou rochas, pois atravessam terreno de
qualquer natureza, por possuir seus equipamentos com baixa dimensões é usada em obras que
outros equipamentos de cravação têm dificuldade de acessar. A Figura 12 mostra seu processo
de execução.
33
2.2.2.2 Tubulões
Segundo REBELLO (2008, p. 101), tubulão a céu aberto é um poço executado acima
do nível d’água, ou abaixo quando é possível bombeá-la sem que haja o risco de desabamento,
como mostra a Figura 13. Após a escavação é feita a limpeza ou esgotamento da água para fazer
a concretagem.
34
𝑍 =𝛼∗𝐵 (1)
Onde:
𝐵 = é a menor dimensão da fundação considerada;
α = Constante de forma da fundação;
Para o cálculo da tensão admissível do solo, CINTRA e AOKI (2011 p.107) citam que
a tensão admissível nada mais é do que a capacidade de carga dividida pelo fator de segurança,
e que servirá para o dimensionamento das suas secções resistentes.
Para sua determinação, A NBR 6122/2019 conceitua métodos que relacionam
resultados de ensaios, como o SPT ou CPT, com tensões admissíveis e que devem ser
observados os domínios de validade de suas aplicações, bem como dispersões dos dados e as
limitações regionais associadas a cada um dos métodos. A norma também indica que o fator de
segurança a ser adotado para esse tipo de método é igual a 3,0. Porém, na correlação que
utilizaremos, a formulação para a determinação da tensão admissível já considera um fator de
segurança embutido, o que nos dispensa de utilizar esse valor do fator indicado pela norma.
Para o cálculo da tensão admissível utilizaremos a equação 2:
Onde:
𝜎𝐴𝑑𝑚 = Tensão admissível do solo
𝑁𝑆𝑃𝑇𝑚é𝑑𝑖𝑜 = NSPT médio em relação a altura do bulbo de tensões.
1,05 ∗ 𝑃 (3)
𝐴𝑠𝑎𝑝 =
𝜎𝐴𝑑𝑚
Onde:
38
Para termos momentos iguais nas abas da sapata, gerando assim uma economia e uma
melhor distribuição dos esforços, iremos usar uma relação homotética entre as dimensões do
pilar e as dimensões da sapata para cálculo do lado “x” e “y” da sapata utilizaremos a equação
4 e 5 respectivamente (MIZIARA, 2011).
𝐴 (5)
𝐵𝑦 =
𝐵𝑥
Onde:
𝐵𝑥 = Lado da sapata x;
𝐵𝑦 = Lado da sapata y;
𝑏𝑥 = Lado do pilar x;
𝑏𝑦 = Lado do pilar y;
𝑃 (6)
σAplicada =
𝐴𝑠𝑎𝑝
Onde:
𝑃 = Força aplicada no pilar;
𝐴𝑠𝑎𝑝 = Área da sapata;
0,21 2 (7)
𝐹𝑐𝑡𝑑 = ∗ 𝑓𝑐𝑘 3
1,4
Onde:
𝑓𝑐𝑘 = Fck do concreto.
De acordo com a NBR 6118/2014, o aço CA-50, possui sua resistência (fyk) equivalente
a 500 MPa, e o cálculo de 𝑓𝑦𝑑, se dá pela equação 9:
𝑓𝑦𝑘 (9)
𝑓𝑦𝑑 =
1,15
∅ 𝑓𝑦𝑑 (10)
𝑙𝑏 = ∗
4 𝑓𝑏𝑑
Segundo Almeida (2004), a altura deve permitir a ancoragem dos “arranques” dos
pilares. Por imposição de Norma, deve-se ter h ≥ 25 cm, as sapatas serão consideradas rígidas
quando a altura (h) respeitar as seguintes condições:
41
𝐵𝑥 − 𝑏𝑥
(11)
3
ℎ≥ 𝐵𝑦 − 𝑏𝑦
3
𝑙𝑏
ℎ0 ≥ 0,4 ∗ ℎ (12)
20 𝑐𝑚
1
σ𝑅 = 𝑐 ∗ 𝑁𝐶 ∗ 𝑆𝐶 + 2 ∗ 𝛾 ∗ 𝐵 ∗ 𝑁𝛾 ∗ 𝑆𝛾 + 𝑞 ∗ 𝑁𝑞 ∗ 𝑆𝑞 (13)
Onde:
σ𝑅 = Tensão de ruptura;
𝑐 = Coesão;
𝑁𝐶 , 𝑁𝛾 𝑒 𝑁𝑞 = Fatores de capacidade de carga em função do ângulo de atrito (∅);
𝑆𝐶 , 𝑆𝛾 𝑒 𝑆𝑞 = Fatores de forma;
𝑞 = Tensão efetiva na cota de assentamento da fundação;
𝐵 = Menor lado da fundação;
𝛾 = Peso específico do solo;
Com a equação de ruptura generalizada proposta por Terzaghi, é feito o cálculo de 𝑁𝑆𝑃𝑇 ,
utiliza-se os valores das três primeiras camadas de SPT, que é a profundidade média onde a
sapata estará assentada, para definir seu valor com base na sondagem disponível, conforme
equação 14:
Para a definir o ângulo de atrito, relativo aos valores de fatores de capacidade de carga
adota-se a correlação de GODOY (1983), através da equação:
Fonte:
Adaptado de AOKI & CINTRA (2012).
44
parâmetros de resistência do solo, coesão e ângulo de atrito interno seja reduzido, ilustrado nas
equações 16 e 17:
2 (16)
𝑐′ = ∗𝑐
3
2 (17)
𝑡𝑔∅′ = ∗ 𝑡𝑔∅
3
Onde:
𝑐 ′ = Coesão;
∅′ = ângulo de atrito interno;
Com a substituição do ângulo de atrito interno ∅ por ∅′, também ocorrerá uma
substituição nos fatores de capacidade de carga para 𝑁𝐶 ′, 𝑁𝛾 ′ 𝑒 𝑁𝑞 ′ , podendo os valores ser
obtidos pela Figura 20.
Figura 20 – Fatores de capacidade de carga
Aplicação do fator de segurança global (Quadro 3), ao valor obtido para a capacidade
de carga (σ𝑆 ) é calculado conforme equação 18:
σ𝑅 (18)
σ𝑆 =
𝐹𝑆
46
Onde:
𝐹𝑆 = Fator de segurança;
σ𝑅 = Tensão de ruptura;
𝐹 (19)
σ𝑅 =
𝐴
Onde:
𝐹 = Força;
𝐴 = Área;
Para cálculo da capacidade de carga em estacas podem ser utilizado alguns métodos
semi-empíricos, dentre eles podemos destacar três, o de Aoki-Velloso, Decourt-Quaresma e
Teixeira, para a averiguação a condição verdadeira da capacidade de transferência da fundação
para o solo, podem ser realizados provas de cargas estáticas e dinâmicas, descrita nas normas,
NBR 12131/2006 e NBR 13208/2007 respectivamente.
De acordo com VELLOSO e LOPES (2011, p. 425), a realização de provas de carga
sobre estaca, tem como principal objetivo:
a) Comparar o comportamento esperado em projeto, tanto da capacidade de carga
quanto do recalque;
47
b) Explicar com segurança a carga de trabalho, nos casos onde não se pode fazer uma
previsão do comportamento.
Serão apresentados neste trabalho três métodos semi-empíricos para cálculo da
capacidade de carga das estacas, sendo eles:
Aoki – Velloso (1975);
Decourt e Quaresma (1983);
Teixeira (1996);
Para (CINTRA e AOKI, 2011, p. 23) o método desenvolvido em 1975 pelos engenheiros
brasileiros Nelson Aoki e Dirceu Velloso utiliza duas principais incógnitas, a resistência de
ponta (𝑄𝑃 ) e resistência lateral (𝑄𝐿 ) entre estaca-solo, de modo que a soma total destas
resistências resulta na capacidade de carga é dado pela equação 20:
𝑄𝑅 = 𝑄𝑃 + 𝑄𝐿 (20)
Onde:
𝑄𝑃 = Resistência de Ponta;
𝑄𝐿 = Resistência Lateral;
Sendo que as parcelas de resistência de ponta são determinadas, pela equação 21:
𝑄𝑃 = 𝑟𝑃 ∗ 𝐴𝑃 (21)
Onde:
𝑄𝑃 = Resistência de Ponta;
𝑟𝑃 = Incógnita Geotécnica da Resistência de Ponta;
𝐴𝑝 = Área de Ponta da Estaca;
𝑄𝐿 = 𝑈 ∗ 𝛴 (𝑟𝐿 ∗ ∆𝐿 ) (22)
48
Sendo:
𝑄𝐿 = Resistência de Atrito Lateral;
𝑈 = Perímetro da Estaca;
𝑟𝐿 = Incógnita Geotécnica da Resistência de Lateral;
∆𝐿 = Espessura da Camada de Solo.
CINTRA e AOKI (2011, p. 23) correlaciona essas duas incógnitas geotécnica com o
ensaio de penetração CPT, por meio dos valores da resistência de ponta do cone (𝑞𝐶 ) e do atrito
lateral (𝑓𝑆 ), conforme as equações 23 e 24:
𝑞𝑐 (23)
𝑟𝑃 =
𝐹1
𝑓𝑠 (24)
𝑟𝐿 =
𝐹2
𝑞𝐶 = 𝐾 ∗ 𝑁𝑆𝑃𝑇 (25)
Onde:
𝐾 = Função do tipo de solo;
𝑁𝑆𝑃𝑇 = Índice de Resistência a Penetração;
A medida do atrito lateral (𝑓𝑆 ), é obtida pela equação 26, com a utilização da razão de
atrito (𝛼), sendo ela:
𝑓𝑆 = 𝛼 ∗ 𝐾 ∗ 𝑁𝑆𝑃𝑇 (26)
O coeficiente da função do tipo de solo (𝐾) e a razão de atrito (𝛼), são utilizados em
função do tipo do solo, indicado no Quadro 5:
CINTRA e AOKI (2011, p. 42) apresenta as recomendações dos autores Aoki e Velloso
(1975) quanto ao cálculo da resistência admissível (𝑄𝑎𝑑𝑚 ) do elemento, a qual deve ser obtida
pela equação 27, por meio da divisão da carga admissível (𝑄𝑅 ) pelo fator de segurança (𝐹𝑆 ) para
fundações profundas, definido por meio da NBR 6122/2019 indicada no Quadro 3, que se
segue:
𝑄𝑅 (27)
𝑄𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
Onde:
𝑄𝑎𝑑𝑚 = Resistência admissível;
𝑄𝑅 = Resistência da estaca;
𝐹𝑆 = Fator de Segurança;
𝑄𝑝 = 𝐴𝑝 ∗ 𝑁𝑝 ∗ 𝐾 (28)
Onde:
𝐾 = tabelado pelo tipo de solo;
𝑁𝑝 = média dos valores SPT;
𝐴𝑝 = área de ponta da estaca;
Para de obter o valor de 𝑁𝑝, deve-se fazer uma média de três índices de resistência, o
correspondente ao nível da ponta ou base, o imediatamente anterior e o imediatamente
51
posterior. Com os valores de 𝑁𝑝, utilizamos o Quadro 6, para obter o valor de resistência de
ponta.
𝑄𝐿 = 𝑞𝐿 ∗ 𝑈 ∗ 𝐿 (29)
Sendo:
𝑞𝐿 = Estimativa da tensão ou de atrito lateral;
𝑈 = Perímetro da estaca;
𝐿 = Comprimento da estaca ao longo do fuste;
𝑆𝑃𝑇
𝑞𝐿 = ( + 1) (30)
3
𝑄𝑅 = 𝛼 ∗ 𝑄𝑃 + 𝛽 ∗ 𝑄𝐿 (31)
52
Quadro 7 – Valores de α
Tipos de Solos Escavadas Escavada Hélice Raiz Injetada sob
/Pré moldada (betonita) Contínua altas pressões
Argilas 0,85 0,85 0,30 0,85 1,00
Solos intermediários 0,60 0,60 0,30 0,60 1,00
Areias 0,50 0,50 0,30 0,50 1,00
Fonte: Adaptado de Método Decourt-Quaresma.
Quadro 8 – Valores de β
Tipos de Solos Escavadas Escavada Hélice Raiz Injetada sob
/Pré moldada (betonita) Contínua altas pressões
Argilas 0,80 0,90 1,00 1,50 3,00
Solos intermediários 0,65 0,75 1,00 1,50 3,00
Areias 0,50 0,60 1,00 1,50 3,00
Fonte: Adaptado de Método Decourt-Quaresma.
O fator de segurança (𝐹𝑆 ) para fundações profundas, é definido por meio do quadro da
NBR 6122/2019 indicada no Quadro 2, que se segue na equação 32:
𝑄𝑅 (32)
𝑄𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
Onde:
𝑄𝑎𝑑𝑚 = Resistência admissível;
𝑄𝑅 = Resistência da estaca;
𝐹𝑆 = Fator de Segurança;
𝑄 = 𝑄𝑃 + 𝑄𝐿 (33)
53
Onde:
𝑄𝑃 = Parcela de Resistência de Ponta;
𝑄𝐿 = Parcela de Resistência Lateral;
𝑄𝑃 = 𝛼 ∗ 𝑁𝑃 ∗ 𝐴𝑝 (34)
Onde:
𝛼 = Parâmetro da Resistência de Ponta, obtido através do Quadro 9;
𝑁𝑃 = Valor médio do Índice de resistência à penetração (𝑁) medido no intervalo de 4
(quatro) diâmetros acima da ponta da estaca e 1 (um) diâmetro abaixo;
𝐴𝑝 = Área da Ponta da Estaca;
𝑄𝐿 = 𝛽 ∗ 𝑁𝐿 ∗ 𝑈 ∗ 𝐿 (35)
Onde:
54
𝑄 (36)
𝑄𝑎𝑑𝑚 =
𝐹𝑆
Onde:
𝑄 = Capacidade de Carga das Estacas;
𝐹𝑆 = Fator de Segurança;
3 METODOLOGIA
Realizou-se uma extensa revisão bibliográfica para levantar referências sobre o assunto
da pesquisa, assim como uma revisão de conceitos ligados aos diferentes métodos de
dimensionamento nos projetos de fundação. Para assim termos uma metodologia eficiente, afim
de fazer as comparações de métodos teóricos e semi-empíricos com embasamento bibliográfico
de autores e normas.
56
4 ESTUDO DE CASO
Foi considerado o pilar 1 de seção 19x70cm, e carga aplicada de 178 tf, com fck de 25
MPa para o desenvolvimento dos cálculos.
𝑍 =𝛼∗𝐵 (1)
𝑍 = 1,5 ∗ 𝐵
𝑍 = 1,5 ∗ 2
𝑍 =3𝑚
57
4.1.1.2 NSPT
Com base nos valores apresentados na sondagem das sapatas (anexo B), chegamos aos
seguintes valores de SPT do quadro abaixo:
56 + 64 + 31
𝑁𝑆𝑃𝑇 = = 50,33
3
4.1.2 Dimensionamento
1,05 ∗ 𝑃 (3)
𝐴𝑠𝑎𝑝 =
𝜎𝐴𝑑𝑚
1,05 ∗ 1,78
𝐴𝑠𝑎𝑝 =
1,01
𝐴𝑠𝑎𝑝 = 1,86 𝑚2
Para termos momentos iguais nas abas da sapata, calculamos o lado “x” e “y” da sapata
conforme a equação 4 e 5:
Adotou − se:
𝐵𝑥 = 1,15 𝑚
𝐴 (5)
𝐵𝑦 =
𝐵𝑥
59
1,86
𝐵𝑦 =
1,30
𝐵𝑦 = 1,61 𝑚
Adotou − se
𝐵𝑦 = 1,65 𝑚
𝑃 (6)
σAplicada =
𝐴𝑠𝑎𝑝
1,78
σAplicada = = 0,94
1,15 ∗ 1,65
σAdm > 0,94
1,01 > 0,94 OK!
0,21 2 (7)
𝐹𝑐𝑡𝑑 = ∗ 𝑓𝑐𝑘 3
1,4
60
0,21 2
𝐹𝑐𝑡𝑑 = ∗ 253
1,4
Ƞ1 = 2,25;
Ƞ = 1,00;
Ƞ3 = 1,00;
Conforme o aço adotado pela Figura 16, esse valor será utilizado para o demonstrativo
do cálculo, que se dá pela equação 9:
𝑓𝑦𝑘 (9)
𝑓𝑦𝑑 =
1,15
500
𝑓𝑦𝑑 =
1,15
∅ 435
𝑙𝑏 = ∗ = 37,67 ∅ 𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 → 𝑙𝑏 = 37,67 𝑐𝑚
4 2,886
𝐵𝑥 − 𝑏𝑥
(11)
3
ℎ≥ 𝐵𝑦 − 𝑏𝑦
3
𝑙𝑏
𝐵𝑥 − 𝑏𝑥 1,15 − 0,19
= = 0,320 𝑚
3 3
ℎ≥ 𝐵𝑦 − 𝑏𝑦 1,65 − 0,70
= = 0,317 𝑚
3 3
𝑙𝑏 = 37,67 𝑐𝑚
Portando será adotado a altura da base da sapata até o início do pilar de 40 cm. A altura
da base da sapata será calculada da seguinte forma:
ℎ0 ≥ 0,4 ∗ ℎ (12)
20 𝑐𝑚
Foi considerado o pilar 1 de seção 19x70cm, e carga aplicada de 178 tf, com fck de 25
MPa para o desenvolvimento dos cálculos.
4.2.1.1 NSPT
A partir da sondagem SP9 (anexo B), considerando que a sapata esteja assentada em 2
metros de profundidade, utiliza-se os valores das três primeiras camadas de SPT abaixo da cota
de assentamento, para definir o 𝑁𝑆𝑃𝑇 conforme equação 14:
Com o valor do ângulo de atrito (∅) definido, é possível encontrar os valores dos fatores
de capacidade de carga, por meio da Figura 18:
𝑁𝐶 = 229,93
𝑁𝛾 = 613,16
63
𝑁𝑞 = 265,51
𝑆𝐶 = 1,3
𝑆𝛾 = 0,8
𝑆𝑞 = 1
Por meio da sondagem SP9 (anexo B), e utilizando a Figura 19 é definido os parâmetros
geotécnicos médios do solo:
Tipo de solo: areia;
Faixa de SPT: 59;
Solo não saturado;
𝛾 = 20 𝑘𝑁/𝑚³ ou 𝛾 = 2,0 𝑡/𝑚³
𝑐=0
Como o valor de “c” é zero, o cálculo de “c’” não será necessário, pois seu valor também
será zero.
Adotou-se por definição de cálculo a cota de assentamento como sendo 2 metros.
4.2.2 Dimensionamento
1
σ𝑅 = 𝑐 ∗ 𝑁𝐶 ∗ 𝑆𝐶 + 2 ∗ 𝛾 ∗ 𝐵 ∗ 𝑁𝛾 ∗ 𝑆𝛾 + 𝑞 ∗ 𝑁𝑞 ∗ 𝑆𝑞 (13)
1
σ𝑅 = 0 ∗ 229,93 ∗ 1,3 + 2 ∗ 2 ∗ 𝐵 ∗ 613,16 ∗ 0,8 + (2 ∗ 2) ∗ 265,51 ∗ 1
64
σ𝑅 = 0 + 490,51𝐵 + 1061,99
σ𝑅 = 217,40𝐵 + 539,52
σ𝑅 (18.1)
σ𝑆 =
𝐹𝑆
217,40𝐵 + 539,52
σ𝑆 =
3
σ𝑆 = 354,00 + 163,50𝐵
Portanto a base quadrada da sapata é 1,68 metros, adota-se para o projeto o valor de 1,70
metros.
8
7,5
7,29
7
6,5
6,25 6,25
6 6,029
5,76
5,5
5 4,986
4,6225 4,756
4,5
4,276
4
3,5 3,4225 3,359
3
2,5
2,25 2,336
2
1,5 1,44 1,356
1 0,9025 1
0,772
0,5 0,5625 0,438 0,542
0,271
0
P60 P33 P49 P38 P6 P12 P2 P15 P9 P11 P16
A sondagem apresentou um solo com baixa coesão, sem a presença de rochas, e o terreno
em questão apresenta edifícios próximos, portanto foi escolhida a utilização de Estaca Hélice
Contínua, pois a mesma aponta vantagens, por ser uma estaca escavada não causa vibrações no
terreno, também apresenta diâmetro de 70 a 150 cm de acordo com os principais equipamentos
disponíveis no mercado.
Será utilizado o pilar 1, para esboço dos cálculos por Aoki-Velloso, o pilar tem uma
seção 19x70cm, e está submetido a uma força aplicada de 322tf.
O diâmetro da estaca terá 40 cm, os valores de 𝐴𝑝 e de 𝐴𝑙, sendo respectivamente área
de ponta da estaca e área lateral por metro, seus valores são definidos pelas equações 20.1 e
20.2 respectivamente:
𝜋 ∗ 𝑑²
𝐴𝑝 = (20.1)
4
𝜋 ∗ 0,4²
𝐴𝑝 =
4
𝐴𝑝 = 0,126𝑚²
𝐴𝑙 = 𝜋 ∗ 𝑑 (20.2)
𝐴𝑙 = 𝜋 ∗ 0,4
68
𝐴𝑙 = 1,257𝑚
4.4.2.1 NSPT
Para de obter o valor de 𝑁𝑃1 , consultando a sondagem, deve-se fazer uma média de três
índices de resistência, o correspondente ao nível da ponta ou base, o imediatamente anterior e
o imediatamente posterior. Na primeira camada visto que não possui o valor anterior utilizamos
apenas os valores da ponta da base e da camada posterior conforme a equação 19.3:
𝑁𝑆𝑃𝑇1 + 𝑁𝑆𝑃𝑇2
𝑁𝑝1 = (19.3)
2
4+ 6
𝑁𝑝1 =
2
𝑁𝑝1 = 5
A medida do atrito lateral (𝑓𝑆 ), é obtida pela equação 26, com a utilização da razão de
atrito (𝛼), sendo ela:
𝑓𝑆 = 𝛼 ∗ 𝐾 ∗ 𝑁𝑆𝑃𝑇 (26)
𝑓𝑆 = 0,022 ∗ 550 ∗ 5
𝑓𝑆 = 60,50 𝐾𝑃𝑎
Com o valor da medida do atrito lateral (𝑓𝑆 ), é possível realizar o cálculo da Incógnita
Geotécnica da Resistência Lateral (𝑟𝐿 ) pela equação 24:
𝑓𝑆
𝑟𝐿 = (24)
𝐹2
60,5
𝑟𝐿 =
4
𝑟𝐿 = 15,13 𝐾𝑃𝑎
𝑄𝐿 = 𝑈 ∗ 𝛴 (𝑟𝐿 ∗ ∆𝐿 ) (22)
𝑄𝐿 = 1,257 ∗ (15,13 ∗ 1)
𝑄𝐿 = 19,01 𝑘𝑁
𝑞𝐶 = 𝐾 ∗ 𝑁𝑆𝑃𝑇 (25)
𝑞𝐶 = 550 ∗ 5
𝑞𝐶 = 2750 𝐾𝑃𝑎
71
Por meio dos valores da resistência de ponta do cone (𝑞𝐶 ), é a obtido Incógnita
Geotécnica da Resistência de Ponta ( 𝑟𝑃 ) pela equação 23:
𝑞𝐶
𝑟𝑃 = (23)
𝐹1
2750
𝑟𝑃 =
2
𝑟𝑃 = 1375 𝐾𝑃𝑎
𝑄𝑃 = 𝑟𝑃 ∗ 𝐴𝑃 (21)
𝑄𝑃 = 1375 ∗ 0,126
𝑄𝑃 = 172,79 𝑘𝑁
O restante dos valores da resistência de ponta (𝑄𝑃 ) é obtido do mesmo jeito calculado
anteriormente, utilizando NP conforme desce a profundidade como mostra o Quadro 14:
𝑄𝑅 = 𝑄𝑃 + ∑𝑄𝐿 (20)
𝑄𝑅 = 172,79 + 19,01
𝑄𝑅 = 191,79 𝑘𝑁
Os valores de 𝑄𝑅 para as outras profundidades são calculadas da mesma forma, como
mostrar o Quadro 15:
73
𝑄𝑎𝑑𝑚 = 95,90 𝑘𝑁
4.4.6 Dimensionamento
𝜋 ∗ 𝑑²
𝐴𝑝 = (20.1)
4
𝜋 ∗ 0,4²
𝐴𝑝 =
4
𝐴𝑝 = 0,126𝑚²
𝑈 =𝜋∗𝑑 (20.2)
𝑈 = 𝜋 ∗ 0,4
𝑈 = 1,257𝑚
77
4
𝑞𝐿 = ( + 1)
3
𝑞𝐿 = 2,33𝑘𝑁
𝑄𝐿 = 𝑞𝐿 ∗ 𝑈 ∗ 𝐿 (29)
𝑄𝐿 = 2,33 ∗ 1,257 ∗ 1
𝑄𝐿 = 2,93𝑘𝑁
O restante dos valores da resistência de lateral (𝑄𝐿 ) é obtido do mesmo jeito calculado
anteriormente, conforme desce a profundidade como mostra no Quadro 18:
𝐾 = 250 𝐾𝑃𝑎
4.5.3.2 NP
Para de obter o valor de 𝑁𝑃 , deve-se fazer uma média de três índices de resistência, o
correspondente ao nível da ponta ou base, o imediatamente anterior e o imediatamente
posterior.
Na primeira camada visto que não possui o valor anterior utilizamos apenas os valores
da ponta da base e da camada posterior conforme a equação 19.3:
𝑁𝑆𝑃𝑇1 + 𝑁𝑆𝑃𝑇2
𝑁𝑃 = (19.3)
2
79
4+ 6
𝑁𝑃 =
2
𝑁𝑃 = 5
O restante dos valores da resistência de ponta (𝑄𝑝 ) é obtido do mesmo jeito calculado
anteriormente, utilizando NP conforme desce a profundidade como mostra no Quadro 19:
𝑄𝑅 = 𝛼 ∗ 𝑄𝑃 + 𝛽 ∗ ∑𝑄𝐿 (31)
𝑄𝑅 = 30% ∗ 157,08 + 1,00 ∗ 2,93
𝑄𝑅 = 50,06𝑁
Cont. Quadro21.
Prof.(m) QR (kN) Qadm (kN)
17 1205,53 602,77
18 1414,14 707,07
19 1650,38 825,19
20 1968,73 984,37
21 2393,47 1196,74
22 2871,00 1435,50
23 3389,15 1694,58
24 3972,23 1986,11
25 4618,98 2309,49
26 5294,21 2647,11
Fonte: Dos autores, 2020.
4.5.6 Dimensionamento
Cont. Quadro 22
Resistência
Número de Resistência por Estaca
Pilar Admissível Prof. (m)
Estacas
N° Pilar tf kN Qadm (kN) Q (kN)
P38 74 740 1 825,19 825,19 19,00
P45 86 860 1 825,19 825,19 19,00
P50 86 860 1 984,37 984,37 20,00
P51 90 900 1 984,37 984,37 20,00
P6 130 1300 1 1435,50 1435,50 22,00
P1 178 1780 1 1986,11 1986,11 24,00
P21 216 2160 1 2309,49 2309,49 25,00
P7 218 2180 1 2309,49 2309,49 25,00
P12 224 2240 1 2309,49 2309,49 25,00
P27 224 2240 1 2309,49 2309,49 25,00
P26 236 2360 1 2647,11 2647,11 26,00
P3 240 2400 1 2647,11 2647,11 26,00
P4 246 2460 1 2647,11 2647,11 26,00
P22 302 3020 2 1694,58 3389,15 23,00
P5 310 3100 2 1694,58 3389,15 23,00
P13 318 3180 2 1694,58 3389,15 23,00
P2 322 3220 2 1694,58 3389,15 23,00
P20 342 3420 2 1986,11 3972,23 24,00
P17 344 3440 2 1986,11 3972,23 24,00
P25 390 3900 2 1986,11 3972,23 24,00
P15 410 4100 2 2309,49 4618,98 25,00
P24 432 4320 2 2309,49 4618,98 25,00
P23 434 4340 2 2309,49 4618,98 25,00
P8 440 4400 2 2309,49 4618,98 25,00
P9 456 4560 2 2309,49 4618,98 25,00
P10 460 4600 2 2647,11 5294,21 26,00
P14 464 4640 2 2647,11 5294,21 26,00
P11 478 4780 2 2647,11 5294,21 26,00
P18 486 4860 2 2647,11 5294,21 24,00
P19 486 4860 2 2647,11 5294,21 24,00
P16 578 5780 3 1986,11 5958,34 23,00
Total de Estacas 65 Profundidade Escavada 1414 m
Fonte: Dos autores, 2020.
84
𝜋 ∗ 𝑑²
𝐴𝑝 = (20.1)
4
𝜋 ∗ 0,4²
𝐴𝑝 =
4
𝐴𝑝 = 0,126𝑚²
𝑈 =𝜋∗𝑑 (20.2)
𝑈 = 𝜋 ∗ 0,4
𝑈 = 1,257𝑚
O comprimento da estaca:
𝐿 = 1𝑚
O valor parâmetro da resistência de ponta (𝛼) é definido pelo Quadro 10, então é
encontrado o valor abaixo:
𝛼 = 160 𝑘𝑃𝑎
4.6.2.2 NP
𝑄𝑃 = 𝛼 ∗ 𝑁𝑃 ∗ 𝐴𝑝 (34)
𝑄𝑃 = 160 ∗ 4 ∗ 0,126
𝑄𝑃 = 80,42 𝑘𝑁
O restante dos valores da resistência de ponta (𝑄𝑝 ) é obtido do mesmo jeito calculado
anteriormente, utilizando NP conforme desce a profundidade como mostra o Quadro 23:
Resistência de
Dados da Sondagem Coef. Método
Ponta
O valor parâmetro da resistência de atrito lateral (𝛽 ), é definido pelo Quadro 10, então
é encontrado o valor abaixo:
𝛽 = 6 𝑘𝑃𝑎
4.6.3.2 NL
𝑁𝐿 = 4
𝑄𝐿 = 6 ∗ 4 ∗ 1,257 ∗ 1
𝑄𝐿 = 30,16 𝑘𝑁
Coef.
Dados da Sondagem Resistência Lateral
Método
𝑄 = 80,42 + 30,16
𝑄 = 110,58 𝑘𝑁
Resistência Resistência
Dados da Sondagem Resistência
Lateral de Ponta
Prof.
NSPT Tipo de solo
(m) ΣQL (kN) QP(kN) QR(kN)
1 4 Silte Arenoso 30,16 80,42 110,58
2 6 Silte Arenoso 67,86 100,53 168,39
3 6 Areia 108,07 165,88 273,95
4 7 Areia 151,42 179,70 331,12
5 8 Silte Argiloso 198,17 103,67 301,84
6 8 Silte Argiloso 247,18 110,58 357,76
7 9 Silte Argiloso 298,88 117,50 416,38
8 10 Silte Argiloso 353,55 131,32 484,86
9 9 Silte Argiloso 409,68 131,32 540,99
10 11 Silte Argiloso 468,49 138,23 606,72
11 12 Areia 530,18 317,93 848,10
12 11 Areia 593,64 317,93 911,57
13 13 Areia 659,75 331,75 991,51
14 13 Areia 728,15 359,40 1087,55
15 13 Areia 798,52 359,40 1157,92
16 14 Areia 871,09 373,22 1244,31
17 17 Areia 946,94 428,51 1375,45
18 20 Areia 1026,94 511,45 1538,39
19 21 Areia 1111,07 566,74 1677,81
20 26 Areia 1200,79 649,68 1850,48
21 35 Areia 1298,81 843,20 2142,01
22 39 Areia 1405,74 1022,90 2428,64
23 44 Areia 1522,44 1147,31 2669,75
24 48 Areia 1649,36 1271,72 2921,08
25 53 Areia 1787,19 1396,12 3183,32
26 56 Areia 1935,96 1506,71 3442,67
Fonte: Dos autores, 2020.
110,58
𝑄𝑎𝑑𝑚 =
2
𝑄𝑎𝑑𝑚 = 52,29 𝑘𝑁
Resistência
Dados da Sondagem Resistência
Admissível
Prof. (m) NSPT Tipo de solo QR(kN) Qadm(kN)
1 4 Silte Arenoso 110,58 55,29
2 6 Silte Arenoso 168,39 84,19
3 6 Areia 273,95 136,97
4 7 Areia 331,12 165,56
5 8 Silte Argiloso 301,84 150,92
6 8 Silte Argiloso 357,76 178,88
7 9 Silte Argiloso 416,38 208,19
8 10 Silte Argiloso 484,86 242,43
9 9 Silte Argiloso 540,99 270,50
10 11 Silte Argiloso 606,72 303,36
11 12 Areia 848,10 424,05
12 11 Areia 911,57 455,78
13 13 Areia 991,51 495,75
14 13 Areia 1087,55 543,77
15 13 Areia 1157,92 578,96
16 14 Areia 1244,31 622,16
17 17 Areia 1375,45 687,72
18 20 Areia 1538,39 769,20
19 21 Areia 1677,81 838,91
20 26 Areia 1850,48 925,24
21 35 Areia 2142,01 1071,01
22 39 Areia 2428,64 1214,32
23 44 Areia 2669,75 1334,88
24 48 Areia 2921,08 1460,54
25 53 Areia 3183,32 1591,66
26 56 Areia 3442,67 1721,33
Fonte: Dos autores, 2020.
90
4.6.4 Dimensionamento
3000
2647,11
2500
2609,14
2000
1721,33
1500
1139,5
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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http://www.fec.unicamp.br/~almeida/ec802/Sapatas/Sapatas.pdf. Acesso em 27 de mai. de
2020
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Ancoragem e emenda de armadura. Disponível em:
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/concreto2/Ancoragem.pdf. Acesso em 05 de jun. 2020.
98
CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos Solos e Suas Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 6ª
edição, 1996.
CINTRA, José Carlos A.; AOKI, Nelson. Fundações por Estacas: projeto
geotécnico. Oficina de Textos, São Paulo/ SP, 2011.
CINTRA, José Carlos Ângelo; AOKI, Nelson; ALBIERO, José Henrique. Fundações
Diretas: projeto geotécnico. São Paulo: Editora Oficina de Textos, 2012.
CONCOANI, Wilson; SILVA, Carlos Petrônio Leite da; COSTA, Conceição de Maria
Cardoso; SILVA, Joseleide Pereira da; SILVA, Maria Tâmara de Moraes Guimarães. Manual
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DA SILVA, Edja Laurindo. Análise dos modelos estruturais para determinação dos
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Engenharia Civil, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade se São Paulo, São
Paulo, 1998.
GERSCOVICH, Denise Maria Soares. Tensões em solos. Notas de aula. Rio de Janeiro,
2008.
GODOI, Cesar Schmidt; OLIVEIRA, Fernanda Soares De Souza. Fundações. Notas de Aula.
Palhoça, 2019
TERZAGHI, Karl von. Theoretical soil mechanics, John Wiley & Sons, New York, 1943.
TERZAGHI, Karl von; PECK, Ralph Brazelton. Soil merchanics in engineering practice.
2a edição, John Willey & Sons, New York, 1967.
ANEXOS
102