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ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
CURITIBA
2018
BARBARA NATALIA RODRIGUES
CURITIBA
2018
Dedico este trabalho à minha família.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos meus pais Elizabeth Mary Rodrigues e Delson Carrijo Rodrigues por
estarem ao meu lado em cada etapa do processo, pela amizade sincera e amor
incondicional.
Agradeço aos amigos que fiz na universidade, desde os veteranos do curso que me
ajudaram tantas vezes dividindo comigo suas experiências até os meus amigos de
turma, em especial o Jeferson Luiz Bronholo e a Marina Cauduro Camello por
sempre me ajudaram e me apoiarem.
Agradeço a Laísa Berno Benetti por disponibilizar os dados para a realização desta
pesquisa e pelas conversas que temos antes de começar o trabalho pela manhã,
obrigada por me ouvir, obrigada pelas dicas, obrigada por emprestar os livros e por
estar presente.
Agradeço ao Professor Luiz Russo Neto por ser um excelente professor, pela
disponibilidade, interesse e dedicação na orientação deste trabalho.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 10
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO .................................................................................. 10
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................. 11
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 11
1.2.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 11
1.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ..................................................... 11
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA ........................................................................ 12
2.1 PROVA DE CARGA ..................................................................................... 13
2.1.1 Ensaio lento ................................................................................................ 13
2.2 SONDAGEM A PERCUSSÃO (SPT)............................................................ 14
2.3 FORMAÇÃO GUABIROTUBA ...................................................................... 15
2.4 ESTACAS HÉLICE CONTÍNUA ................................................................... 16
3 MÉTODO DE AOKI E LOPES PARA PREVISÃO DE RECALQUE ............ 18
3.1 INDETERMINAÇÃO DO PROBLEMA .......................................................... 20
3.1.1 Método de Aoki e Velloso .......................................................................... 20
3.2 PROPOSIÇÃO DE VESIC ............................................................................ 23
3.3 RECALQUE PELA DEFORMAÇÃO NO SOLO ABAIXO DA PONTA DA
ESTACA .................................................................................................................... 24
3.3.1 Módulo de deformabilidade do solo ......................................................... 24
3.4 RECALQUE PELA DEFORMAÇÃO DA ESTACA ........................................ 30
4 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................... 34
4.1 MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DO SOLO E O MÓDULO DE ELASTICIDADE
DO CONCRETO LINEARES ..................................................................................... 34
4.2 MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DO SOLO LINEAR E MÓDULO DE
ELASTICIDADE DO CONCRETO NÃO LINEAR ...................................................... 37
4.3 MÓDULO DE DEFORMAÇÃO DO SOLO E MÓDULO DE ELASTICIDADE
DO CONCRETO NÃO LINEARES ............................................................................ 40
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 46
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 47
APÊNDICE A – COMO INSERIR AS INFORMAÇÕES NO PROGRAMA ............... 49
ANEXO A – SONDAGEM A PERCUSSÃO .............................................................. 55
10
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Onde:
= carga concentrada vertical aplicada dentro do maciço de solo (ponta da estaca);
= módulo de elasticidade transversal do solo;
ν = coeficiente de Poisson do solo;
z = profundidade do ponto em que se deseja calcular o deslocamento;
c = profundidade do ponto de aplicação da carga concentrada (P).
19
× ×
= ≅
2 2
F2 variam em função do tipo de estaca utilizada, para estacas hélice contínua F1=2
e F2=4.
O é o atrito lateral específico de um trecho do comprimento da estaca e
depende do solo e tipo da estaca empregada. Já o coeficiente k e a razão de atrito
α, corrigem as fórmulas em relação ao tipo de solo local, conforme apresentado na
Tabela 1.
= ∑ = × ×
! = +
Atrito
k qc rP PP rL PL PR
Prof. Nspt Solo α (%) local
(kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kN) (kN)
(m) (kN)
1 16 Argila siltosa 220 4,00% 3520 1760 346 35,2 55,3 55,3 401
2 13 Argila siltosa 220 4,00% 2860 1430 281 28,6 44,9 100,2 381
3 14 Argila siltosa 220 4,00% 3080 1540 302 30,8 48,4 148,6 451
4 16 Argila siltosa 220 4,00% 3520 1760 346 35,2 55,3 203,9 549
5 19 Argila siltosa 220 4,00% 4180 2090 410 41,8 65,7 269,5 680
6 20 Argila arenosa 350 2,40% 7000 3500 687 42,0 66,0 335,5 1023
7 20 Argila arenosa 350 2,40% 7000 3500 687 42,0 66,0 401,5 1089
8 20 Argila siltosa 220 4,00% 4400 2200 432 44,0 69,1 470,6 903
9 19 Argila siltosa 220 4,00% 4180 2090 410 41,8 65,7 536,3 947
10 30 Argila arenosa 350 2,40% 10500 5250 1031 63,0 99,0 635,2 1666
11 54 Argila arenosa 350 2,40% 18900 9450 1856 113,4 178,1 813,4 2669
12 126 Argila arenosa 350 2,40% 44100 22050 4330 264,6 415,6 1229,0 5558
Profundidade (m)
9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5
0
Módulo de deformação do solo (kPa)
10000
20000
30000
40000
50000
60000
70000
100000
Profundidade (m)
9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5
0
Módulo de deformação do solo (kPa)
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
y = 11200x - 95667
40000 R² = 0,7967
45000
27
#$ (kPa)
Prof (m) SPT-2
SPT-1
11 49000 55067
12 82600 77467
13 116200 99867
14 149800 122267
15 183400 144667
4
0 2
∆* =
, -. + / + 2 1
4 4
∆*3
3
0 2
, -. " / " 1
2
∆* ∆* " 5 ∆*3
86 " ∆* :
#$ #6 7 9
86
Onde:
#6 4 para estacas hélice contínua (Aoki,1984);
86 = Tensão geostática no centro da camada;
;= expoente que depende da natureza do solo;
Para cada incremento de carga, da prova de carga, foi criada uma tabela com
os acréscimos de tensões, começando somente com a mobilização do atrito lateral
até chegar à mobilização da ponta. Na Tabela 7 e Tabela 8 são apresentados os
cálculos para a determinação dos acréscimos de tensões para o último incremento
de carga.
29
Prof Local RL1 RL2 RL3 RL4 RL4 RL6 RL7 RL8 RL9 RL10 RL11 Rlponta
(m) (kN) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa)
1 55,29 55,29
2 44,92 44,92
3 48,38 48,38
4 55,29 55,29
5 65,66 65,66
6 65,97 65,97
7 65,97 65,97
8 69,12 69,12
9 65,66 65,66
10 98,96 98,96
11 178,13 178,13
∆*3 (kPa) ∆
Ponta 587,64 587,64
* (kPa)
12 0,53 0,52 0,68 0,97 1,49 1,99 2,78 4,35 6,82 20,16 100,80 332,54
13 0,45 0,43 0,56 0,78 1,16 1,49 1,99 2,91 4,13 10,29 36,29 119,71
14 0,39 0,37 0,47 0,64 0,93 1,16 1,49 2,08 2,76 6,22 18,51 61,08
15 0,33 0,31 0,39 0,53 0,76 0,93 1,16 1,56 1,98 4,17 11,20 36,95
16 0,29 0,27 0,34 0,45 0,63 0,76 0,93 1,22 1,49 2,98 7,50 24,73
Prof Local RL1 RL2 RL3 RL4 RL4 RL6 RL7 RL8 RL9 RL10 RL11 Rlponta
(m) (kN) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa) (kPa)
1 41,5 41,5
2 44,9 44,9
3 41,5 41,5
4 51,8 51,8
5 62,2 62,2
6 72,6 72,6
7 69,1 69,1
8 76,0 76,0
9 93,3 93,3
10 92,4 92,4
11 99,0 99,0
12 0,40 0,52 0,59 0,91 1,41 2,19 2,91 4,78 9,70 18,82 56,00 371,65
13 0,34 0,43 0,48 0,73 1,10 1,64 2,08 3,20 5,87 9,60 20,16 133,79
14 0,29 0,37 0,40 0,60 0,88 1,28 1,56 2,29 3,93 5,81 10,29 68,26
15 0,25 0,31 0,34 0,50 0,72 1,02 1,22 1,72 2,81 3,89 6,22 41,29
16 0,22 0,27 0,29 0,42 0,60 0,84 0,98 1,34 2,11 2,78 4,17 27,64
30
ρ
G
H
a deformação específica . Combinando-se estes resultados com a Lei de
ρ
#
ρc 5
#
3JK
σL
ε' 0,002 ∗ U1 − V1 − W
LM
33
Recalque (mm)
Estágio Carga (kN)
PCE Concreto Solo AOKI-LOPES
0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
1 209 0,23 0,11 0,03 0,14
2 410 0,51 0,40 0,07 0,46
3 612 1,00 0,84 0,20 1,04
4 804 2,26 1,35 0,82 2,16
5 1004 9,06 1,90 2,91 4,82
6 1201 13,90 2,46 5,05 7,50
7 1401 21,87 3,02 7,21 10,23
35
Recalque (mm)
Estágio Carga (kN)
PCE Concreto Solo AOKI-LOPES
0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
1 209 0,23 0,13 0,03 0,16
2 410 0,51 0,43 0,08 0,52
3 612 1,00 0,87 0,23 1,10
4 804 2,26 1,38 1,35 2,73
5 1004 9,06 1,95 3,69 5,63
6 1201 13,90 2,50 5,99 8,49
7 1401 21,87 3,06 8,33 11,39
Recalque (mm)
Estágio Carga (kN)
PCE Concreto Solo AOKI-LOPES
0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
1 209 0,23 0,11 0,03 0,14
2 410 0,51 0,40 0,07 0,47
3 612 1,00 0,86 0,20 1,07
4 804 2,26 1,40 0,82 2,21
5 1004 9,06 2,01 2,91 4,92
6 1201 13,90 2,62 5,05 7,67
7 1401 21,87 3,27 7,21 10,49
38
Recalque (mm)
Estágio Carga (kN)
PCE Concreto Solo AOKI-LOPES
0 0 0,00 0,00 0,00 0,00
1 209 0,23 0,13 0,03 0,16
2 410 0,51 0,44 0,08 0,52
3 612 1,00 0,90 0,23 1,13
4 804 2,26 1,44 1,35 2,79
5 1004 9,06 2,05 3,69 5,74
6 1201 13,90 2,67 5,99 8,66
7 1401 21,87 3,32 8,33 11,65
Gráfico 7 - Recalque PCE x Aoki-Lopes - Esolo linear Econc não linenar - SPT-01
39
Gráfico 8 - Recalque PCE x Aoki-Lopes - Esolo linear Econc não linenar - SPT-02
Gráfico 11 - Recalque PCE x Aoki-Lopes - Esolo não linear Econc não linear - SPT-01
42
Gráfico 12 - Recalque PCE x Aoki-Lopes - Esolo não linear Econc não linear - SPT-02
Gráfico 13 - Recalque - Aoki-Lopes - Esolo não linear Econc não linear - SPT-01
Gráfico 15 - Recalque PCE x Aoki-Lopes Espraiamento - Esolo não linear Econc não linear - SPT-01
Gráfico 16 - Recalque PCE x Aoki-Lopes Espraiamento - Esolo não linear Econc não linear - SPT-02
Gráfico 17 - Recalque - Aoki-Lopes Espraiamento - Esolo não linear Econc não linear - SPT-01
Gráfico 18 - Recalque - Aoki-Lopes Espraiamento - Esolo não linear Econc não linear - SPT-02
46
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CLIENTE: Barbara
OBRA: E1
TITULO: TCC
DATA: "11","09","2018"
programa permite avaliar efeito de grupo de estacas. Na Tabela 16, primeira coluna
são descritas as informações que devem conter no arquivo de texto, que alimenta o
programa (Figura 9).
O terceiro arquivo gerado é do “solo”, nele são colocadas, para cada camada,
a profundidade da mesma, o coeficiente de Poisson e o mais importante o módulo
de deformabilidade do solo conforme Tabela 17 e Figura 10.