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Fitopatologia

Professor André Alves de Souza


Controle genético
Resistência qualitativa

✓ Controlada genes R ou genes de efeito fenotípico maior


✓ Monogênica (ligado ao reconhecimento)
✓ Efetiva para determinadas raças de patógeno e pouco durável
✓ Patógenos biotroficos (podosphaera xanthii)
✓ Resistência vertical
✓ Fácil de ser quebrada
Resistencia quantitativa

✓ Resistência conferida por genes de efeitos menores


✓ Poligênica
✓ Efetiva contra um amplo aspecto de raças
✓ Patógenos hemibiotróficos ou necrotróficos (botrytis)
✓ Resistência horizontal
✓ Mais difícil de ser quebrada (efeito tampão)

“Genes com efeitos secundários controlam as diversas respostas


bioquímicas do hospedeiro que se seguem após uma infecção bem-
sucedida”
Melhoramento para resistência

Resistência qualitativa

Genitor doador ( gene R) vs genitor recorrente (suscetível)

Novo individuo vs genitor recorrente

Novo individuo vs genitor recorrente

Assim até surgir indivíduos com características iguais ao original


acrescido do gene R
É recomendado quando:

➢ Quando durabilidade do gene R vai além da vida útil da cultivar

➢ No caso de patógenos de lenta multiplicação ou disseminação, de modo


que mudanças da população do patógeno sejam lentas o suficiente
para a situação não fugir ao controle
Resistência quantitativo

➢ Processo lento, acumulo gradual dos genes de resistência


➢ Avaliação difícil
➢ Tem efeito do ambiente que pode mascarar os resultados

Avaliar em diferentes locais


Estratégias de utilização de genes de resistência
Como explicar este ciclo vicioso ?

• O plantio em larga escala com gene R exerce pressão de seleção no


patógeno de modo a selecionar novos genótipos

• Quando o nível destes genótipos atinge um nível tal que a doença


passe a causar perdas significativas em produtividade, decretamos a
quebra da resistência

• Em outras palavras a frequência de uso dos genes R do hospedeiro


determina a frequência dos genes correspondentes de virulência do
patógeno
Como quebrar esse ciclo vicioso ?

Pirâmides gênicas
• Incorporar mais de um gene R por planta
• Problema ?

surgimento de uma super raça

Multilinhas e misturas

• Diversos genes R em plantas diferentes,


• Plantadas em mistura ou multilinhas
Diversificação espacial

• Plantio em talhões com cada gene R


Abordagens transgênicas para o controle genético de
doenças

❖ Usar genes de microorganismos, plantas ou animais que interfiram na


fisiologia do patógeno, de modo a inibir sua patogenicidade

❖ Transferir genes de resistência qualitativa ou de defesa

❖ Transferir genes do próprio patógeno que uma vez expressos,


estimulam sistemas de defesa

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