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Avaliação III
Explique duas técnicas da biotecnologia que são utilizadas com êxito no melhoramento de plantas
2) Dos métodos de Transformação Genética apresentados, diferencie método direto do método indireto.
Explique duas técnicas para a produção de plantas geneticamente modificadas. Diferencie OGMs de
transgênicos.
O método indireto é quando entre a planta alvo, e o gene de interesse, tem um vectore que pode ser o
agrobacterium ou um vírus. Assim , se transfere o gene de interesse na bacteria que transfere da sua vez
para a planta. Porém o método indireto é o conjunto dos métodos físicos que pode ser o método de
microinjeção ou o método biobalística, ou eletroporação.
Agrobacterium
- identificar o chromosome da bacteria em questão.
- Inserir esse o gene de interesse com seu plasmídeo dentro da célula da planta a transformar.
- Essa bactéria vai deixar seu DNA junto com o matérial genético da planta, pois ela se sente atraida
pelos dicontilédons.
- Essa planta irá depois no sistema de regeneração in-vitro
- Enfim acompanhar essa planta para observar se ela desenvolveria a característica desejada.
A principal diferença entre OGMs e organismos transgênicos é que o OGM é um organismo que
possui um genoma alterado artificialmente ou pela uma técnica de biotecnologia , enquanto o organismo
transgênico é um OGM que possui um genoma alterado contendo uma sequência de DNA ou gene de
uma espécie diferente.
Então todos transgênicos são OGM por ter seu genoma modificado, mas nem todos OGMs são
transgênicos.
3) Diferencie resistência vertical de resistência horizontal, gene maior e gene menor. Se você pretende
desenvolver uma variedade com resistência vertical, qual ou quais métodos de melhoramento seriam
mais apropriados? Explique. Qual a desvantagem e vantagem do uso da resistência vertical.
A principal diferença entre a resistência vertical e horizontal é que a resistência vertical é a resistência
das plantas controlada por um único gene, enquanto a resistência horizontal é a resistência das plantas
controlada por muitos genes. De outra forma, quando uma variedade de planta hospedeira é resistente a
apenas algumas cepas de um patógeno, diz-se que tem resistência do tipo vertical. Porém quando a
resistência de uma variedade de planta hospedeira é exercida contra todas as raças de um patógeno, diz-
se que é horizontal.
A distinção entre genes maior e menor é tanto arbitrária, porque o efeito das diferenças alélicas
individuais na variação fenotípica pode variar de pequeno a muito grande. De outra maneira, o gene
maior caracteriza a expressão comum de séries oligogênicas, ou seja, um pequeno número de genes que
determinam a mesma característica. Os genes maiores controlam os caracteres descontínuos ou
qualitativos, ao contrário com os genes menores ou poligenes com efeitos individualmente pequenos.
Se eu pretendo desenvolver uma variedade com resistência vertical, o método de melhoramento mais
apropriados será a seleção assistida por marcadores. Isso porque a Seleção Assistida por Marcador é
uma Ferramenta Molecular Avançada no Melhoramento. E é um processo no qual um marcador é usado
para a seleção indireta de um determinante ou determinantes genéticos de uma característica de
interesse, ou seja, tolerância ao estresse abiótico, resistência a doenças, produtividade e / ou qualidade. E
esse método tem como vantagem interessante, a redução drástica do tempo necessário para identificar
variedades ou raças que expressam a característica desejada em um programa de melhoramento.
A vantagem da resistência vertical é que alelos individuais podem ser facilmente identificados e
transferidos de um genótipo para outro.
A desvantagem da resistência vertical é que ela é menos durável, especialmente para doenças com
propagação rápida, como fungos transmitidos pelo ar.
4-) Apresente cinco diferenças entre o registro de cultivares e a proteção de cultivares. Descreva o
conceito legal de cultivar e explique os três elementos fundamentais.
- O requisito técnico do Registro de Cultivares é o teste de VCU para espécies de relevância econômica
mas o requisito técnico da proteção de Cultivares é o teste de DHE
-O registro de uma cultivar no RNC é uma das exigências legais para que se possa produzir, beneficiar e
comercializar sementes e mudas. Uma das exigências para a proteção de uma nova cultivar, que não
pode ter sido oferecida à venda no Brasil há mais de 12 meses em relação à data do pedido de proteção.
Conceito legal de cultivar: Variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior, claramente
distinguível de outras variedades conhecidas por margem mínima de descritores, por sua denominação
própria, que seja homogênea e estável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja
espécie passível de uso pelo complexo agroflorestal descrita em publicação especializada disponível a
acessível ao público, bem como a linhagem componente de híbridos.
Distinguibilidade, quando se distingue claramente de qualquer outra cuja a existência na data do pedido
de proteção seja reconhecida; homogeneidade, quando utilizada em plantio, em escala comercial,
apresente variabilidade mínima quanto aos descritores que a identifiquem; estabilidade, quando
reproduzida em escala comercial, mantenha a sua homogeneidade através de gerações sucessivas
4) Acesse o site do MAPA e procure pelos Formulários de Registro de Cultivares, escolha uma espécie e
apresente as principais exigências para realizar o VCU.
Requisitos Mínimos para determinação do Valor de Cultivo e Uso de Arroz (Oryza sativa) para Inscrição
no Registro Nacional de Cultivares - RNC
I - Ensaios
A) Número de Locais: no mínimo três locais, em região de importância para a cultura/cultivar.
B) Período mínimo de realização: dois anos agrícolas consecutivos.
O ensaio deverá ser conduzido na época normal de cultivo na Região e/ou Estado, utilizando-se as
práticas de manejo adotadas rotineiramente pelos agricultores. Caso contrário, se o uso se destinar a condições
de cultivos específicos, estas deverão ser bem definidas.
II - Delineamento experimental
A) Delineamento estatístico: blocos casualizados com o mínimo de três repetições ou outro delineamento
com precisão experimental similar.
B) Tamanho da parcela: a área útil da parcela deverá ter no mínimo 4,0 m2.
C) Testemunhas: deverão ser utilizadas duas cultivares inscritas no RNC, com ciclo compatível com a
cultivar em teste, devendo ser utilizadas sempre as mesmas, durante o período dos testes.
A) Descritores (item 8 do formulário): preencher no caso da cultivar não estar protegida no Brasil.
a) Ângulo da folha bandeira: ereto, intermediário, horizontal, descendente;
b) Cor da folha: verde-claro, verde, verde-escuro, púrpura na ponta, púrpura na margem, púrpura, púrpura
(bainha);
c) Comprimento do colmo: curto, médio, longo;
d) Panícula – presença e distribuição de aristas: ausente, presente somente na ponta, ¼ superior, ½ superior, ⅔
superior, toda extensão;
e) Comprimento da panícula: curta, média ou longa;
f) Espigueta – cor do apículo na maturação: branca, amarela, marrom, vermelha, púrpura, preta;
g) Espigueta – cor das glumelas: palha/dourada, manchas marrons, estrias marrons, marrom, avermelhada,
manchas púrpuras, estrias púrpuras, púrpura e preta;
h) Comprimento do grão descascado: longo, médio ou curto;
i) Forma do grão descascado: arredondado, semi-arredondado, meio-alongado, alongado, muito alongado.
B) Características agronômicas (item 9 do formulário):
a) Peso de mil sementes, em gramas;
b) Ciclo - número de dias da semeadura à completa maturação;
c) Número de dias da semeadura até 50% das panículas emergidas;
d) Comportamento da cultivar em relação ao acamamento: resistente, médio resistente, médio suscetível,
suscetível;
e) Comportamento da cultivar em relação ao degrane natural: fácil, intermediário, difícil.
C) Reação a doenças (item 10 do formulário): preencher conforme critérios estabelecidos nas Tabelas 1 a 6 do
Anexo 1, para as doenças de importância econômica na região de adaptação.
a) Bruzone na folha (Pyricularia grisea), avaliação a campo, por infecção natural, e/ou por inoculação
(infecção artificial) (Tabela 1);
b) Bruzone na panícula (Pyricularia grisea), avaliação a campo, por infecção natural (Tabela 2);
c) Mancha parda (Dreschslera oryzae), avaliação a campo, por infecção natural (Tabela 3);
d) Mancha dos grãos (Dreschslera oryzae), avaliação a campo, por infecção natural (Tabela 4);
e) Escaldadura da folha (Microdochium oryzae), avaliação a campo, por infecção natural (Tabela 5);
f) Mancha da bainha (Rhizoctonia spp), avaliação a campo, por infecção natural (Tabela 6).
D) Avaliação da produtividade (item 11 do formulário).
Deverão ser apresentados os rendimentos médios das testemunhas e da cultivar em questão, em kg/ha de
arroz em casca, a 13% de umidade, para cada local e ano.
Será incluída no Registro Nacional de Cultivares - RNC a cultivar que, nos ensaios de VCU, tenha
obtido rendimento (produtividade), no mínimo, igual ao da média das duas cultivares testemunhas. Caso
contrário, o interessado no registro, deverá enfatizar o tipo de contribuição que a cultivar possa aportar à
agricultura nacional ou regional, que justifique a sua inclusão no RNC.
E) Avaliação da qualidade industrial/tecnológica (item 13 do formulário):
a) Classe: de acordo com legislação oficial;
b) Comportamento industrial(usar a média de todos os experimentos):
- Rendimento do beneficiamento ( % );
- Rendimento de grãos inteiros ( % ).
c) Características químicas e organolépticas;
d) Outras características de interesse econômico: preencher opcionalmente para alguma outra característica
julgada importante.
IV - Atualização de informações
Novas informações sobre a cultivar, tais como: mudanças na região de adaptação, reação a pragas,
doenças, limitações, etc., devem ser enviadas nos mesmos formulários do VCU, para serem anexados ao
documento de inscrição.