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Universidade Federal de Viçosa

Campus Rio Paranaíba


AGR 378 – Entomologia Agrícola

Resistência de plantas: uma


abordagem para entender o
Manejo das Pragas
MIP
Resistência de plantas a insetos
• Características: Genética
Hereditária
Relativa
Específica

• Século XVIII e início do século XIX

• Phylloxera vitifoliae

• Painter : Insect Resistance in Crop Plants


Resistência de plantas a insetos
Semioquímicos: Comunicação Química

• Aleloquímicos
– Comunicação em espécies diferentes
– Alomônios, cairomônios e sinomônios

• Feromônios
– De trilha, agregação, marcação de território,
alarme, sexual, dispersão
– Comunicação intraespecífica
Processo de seleção hospedeira

• Localização do habitat do hospedeiro

• Localização do hospedeiro

• Reconhecimento do hospedeiro

• Aceitação do hospedeiro

• Adequabilidade do hospedeiro
Tipos de resistência
• Antixenose ou não-preferência
Antixenose
▪ Principais estímulos estão relacionados a:

• localização da planta (atraente x repelente)

• movimentação da planta (arrestante x repelente)

• início da alimentação ou oviposição (incitante x supressante)

• manutenção da alimentação ou oviposição (estimulante x


deterrente)
Tipos de resistência
• Antixenose: Formas de constatação
Diferença na oviposição
▪ Formas de constatação
Diferença na população

X
X X

X X
Tipos de resistência
•Antibiose
Antibiose

Avaliação mortalidade/ sobrevivência

alimentação
▪ Formas de constatação
população
Diferenças :
ciclo de vida
peso e tamanho
Tipos de resistência
• Tolerância
Graus de resistência
• Imunidade: genótipo não sofre nenhum dano do inseto.

• Alta resistência: genótipo sofre pequeno dano em relação aos


demais.

• Resistência moderada: genótipo sofre dano um pouco menor


que os demais.

• Suscetibilidade: dano apresentado pelo genótipo é semelhante


ao que ocorre nos demais.

• Alta suscetibilidade: Genótipo sofre dano maior que os demais.


Pseudo-resistência
• Escape: ocorre quando as plantas não são atacadas por mero
acaso.

• Evasão hospedeira: ocorre quando a fase de maior


suscetibilidade da planta coincide com uma época de baixa
densidade populacional da praga.

• Resistência induzida: manifestação da resistência é temporária


devido a condições especiais do ambiente.
Causas da resistência
• Morfológicas
Causas da resistência
• Físicas
Causas da resistência
• Químicas
Tricomas podem liberar substâncias de defesa
Fatores que afetam a manifestação da resistência
• Planta: Idade, parte da planta
atacada, condição fisiológica.

• Inseto: Espécie, biótipo, idade, fase


de desenvolvimento.

• Condições ambientais:
Bases genéticas da resistência

• Resistência vertical: um ou poucos genes

• Resistência horizontal: muitos genes

• Biótipos

Bemisia tabaci

Bemisia tabaci biótipo B


Passos na produção de cultivares resistentes
• Identificação de genótipos

• Estudo dos mecanismos e causas da resistência

• Estudo das interações inseto-planta que determinam o


fenômeno

• Determinação da estabilidade e de fatores que influenciam


a expressão da resistência

• Estabelecimento do programa de melhoramento visando a


resistência a insetos
Vantagens do uso de resistência de plantas

• Facilidade de utilização e baixo custo

• Harmonia com o ambiente e práticas culturais


• Redução da infestação em cultivares suscetíveis e
em outras culturas
• Especificidade

• Persistência

• Compatibilidade com demais métodos de controle


Resistência de plantas e controle cultural
▪ Associada com práticas culturais como:
• Plantio uniforme e antecipado

• Antecipação da colheita

• Destruição dos restos culturais

▪ Empregada como método cultural:

• Barreira física ao inseto

• Cultivar armadilha
Resistência de plantas e controle biológico
▪ Influência das plantas sobre o inimigo natural
Sinomônios e característica morfológica

• Influência da planta sobre a praga

Tornar o inseto praga mais exposto ou mais facilmente


atacado pelo inimigo natural.

Bracon melitor
Resistência de plantas e controle químico

▪ Ação aditiva e independente dos dois métodos;

▪ Presença, no cultivar resistente, de características


morfológicas que proporcionam melhor cobertura
pelos inseticidas;

▪ Ação da planta sobre o inseto, alterando sua


suscetibilidade ao inseticida.
Desvantagens do uso de resistência de plantas

• Longo tempo para desenvolvimento

• Limitações genéticas da planta

• Ocorrência de biótipos

• Características conflitantes
Transgênicos
• Conceito

• Genes para resistência a insetos:

Proteínas de Bacillus thuringiensis (Bt)


Inibidores de proteinases, alfa-amilase e quitinases
Bacillus thuringiensis (Bt)
Bacillus thuringiensis (Bt)

Como mata os insetos?

Fonte: E-Book: Manejo Integrado de Pragas. Disponível em: http://


www.boaspraticasagricolas.com.br/landing_pages/e-book_mip/ebook/E-book_MIP.pdf
Estratégias para o Manejo da Resistência
• Alta dose e áreas de Refúgio
Estratégias para o Manejo da Resistência
• Alta dose e áreas de Refúgio
Resistência de plantas no Brasil

• Década de 70 – Seção de Entomologia


Fitotécnica do IAC

• Empresa Brasileira de Pesquisa


Agropecuária

• Universidades
UFV
UFLA

Fontes:

PI 127826 PI 134417

LA 716
Resistência de plantas no Brasil
➢Algodão
➢ Milho Cry 1A (b), Cry 1F, Cry 1A 105 e Cry 2A02

Spodoptera frugiperda Helicoverpa zea

➢Soja Cry 1Ac

Pseudoplusia ni Helicoverpa zea

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