Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Aumento feito por liberações do agente de controle biológico por meio das
táticas inoculativa e inundativa.
“A predação pode ser definida como qualquer interação entre dois indivíduos,
na qual um deles (predador) se alimenta do outro (presa) com benefício para
o predador e prejuízo para a presa do ponto de vista de acúmulo energético e
de biomassa.”
Princípios básicos da predação
• Os predadores precisam subjugar ou capturar suas presas para poder matar e
se alimentar delas.
• Os insetos possuem diversos artifícios para predação, o que lhes permite caçar
presas maiores que ele mesmo.
• Essa busca ativa requer deles alto custo energético por envolver um conjunto
de etapas que compreende:
• a) localização do habitat da presa;
• b) localização da presa;
• c) aceitação da presa;
• d) adequação da presa (Hagen, 1987, Garcia, 1991).
Características biológicas e ecológicas
da predação
• Os predadores exercem papel importante como fator de mortalidade de
artrópodes-praga.
Hippodamia
H. axyridis convergens
• Exemplos de gêneros e espécies: Scymnus, Cycloneda sanguinea (L.), Eriopis connexa (Germar),
Coleomegilla maculata (DeGeer), Hippodamia convergens (Guërin-Mëneville) e H. axyridi.s
Gênero Scymnus
• Família Carabidae
Chaetodera regalis
• Se abrigamCalosoma
no solo egranulatum
podem caçar tanto no solo como nas plantas.
Perty
Potó
Staphylinidae
Ordem Hemiptera
• Heteroptera
• São sugadores conhecidos como percevejos;
• Utilizam pistas químicas associadas às plantas atacadas para localizarem suas presas.
Também se alimentam Orius insidiosus
de pólen de diversas plantas, cultivadas e espontâneas.
• Família Geocoridae
• Medem cerca de 3 mm de comprimento e chamam atenção pelos olhos grandes,
destacados do corpo.
• Vários fatores afetam a predação e, segundo Holling (1961), eles podem ser classificados
em cinco grupos principais: a) densidade da presa; b)densidade do predador; c)
características do ambiente (por exemplo, variedade de alimento alternativo); d)
características da presa (por exemplo, seus mecanismos de defesa); e) características do
predador (por exemplo, estratégias de ataque).
DESAFIOS E PERSPECTIVAS
• Os avanços no conhecimento sobre interações predador-presa e a avaliação
dos casos de sucesso de programas de controle biológico demonstram que
os predadores, mesmo sendo generalistas, podem contribuir
substancialmente para a regulação populacional de fitófagos (Symondson et
al., 2002).
• No entanto, a introdução de predadores generalistas deve ser objeto de
análise de risco e avaliação de impacto cuidadoso, pois existe a possibilidade
de sua liberação no ambiente causar o deslocamento e a extirpação local de
outras espécies benéficas;
REFERÊNCIAS
DEBACH, P.; ROSEN, D. Biological control by natural enemies. 2. ed. London: Cambridge University,1991. 440 p.
VAN DRIESCHE, R. G.; BELLOWS JUNIOR, T. S. Biological control. New York: Chapmann & Hall, 1996. 539 p.
HEIMPEL, G. E.; MILLS, N. J. Biological Control: ecology and applications. Cambridge:
Cambridge University Press. 2017. 297 p. DOI: 10.1017/9781139029117.
LACEY L. A.; GRZYWACZ D.; SHAPIRO-ILAN D. I.; FRUTOS R.; BROWNBRIDGE M.; GOETTEL M. S. Insect pathogens as biological
control agents: back to the future. Journal of Invertebrate Pathology, v. 132,p. 1-41, 2015. DOI: 10.1016/j.jip.2015.07.009.
ANDREWARTHA, H. G.; BIRCH, L. C. The ecological web: more on the distribution and abundance of animals. Chicago: University
of Chicago, 1984.
SYMONDSON, W. O. C.; SUNDERLAND, K. D.; GREENSTONE, M. H. Can generalist predators be effective biocontrol agents? Annual
Review of Entomology, v. 47, n. 1, p. 561-594, Jan. 2002. DOI:10.1146/annurev.ento.47.091201.145240.
BEGG, G. S.; COOK, S. M.; DYE, R.; FERRANTE, M.; FRANCK, P.; LAVIGNE, C.; LÖVEI, G. L.; MANSION-VAQUIE, A.; PELL, J. K.; PETIT,
S.; QUESADA, N. A functional overview of conservation biological control. Crop protection, v. 97, p.145-158, July 2017. DOI:
10.1016/j.cropro.2016.11.008.
Controle biológico de pragas da agricultura / Eliana Maria Gouveia Fontes, Maria Cleria Valadares-Inglis, editoras
técnicas. – Brasília, DF : Embrapa, 2020. 510 p.: il. color. ; 18,5 cm x 25,5 cm.