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AULA 01:

Importância das sementes


Sementes x Grãos

A semente é o material utilizado para a multiplicação de plantas;

• Morfologicamente são iguais;


• A diferença entre eles é a qualidade;
• A qualidade da semente é dividida em quatro pilares: aspecto genético,
aspecto sanitário, aspecto físico e aspecto fisiológico;
• A semente é um disparo (toda unidade de propagação);
• A semente é voltada para a produção e não o consumo.

O grão representa o material colhido para a comercialização (consumo);

Esse grão pode ser usados in natura ou conservados;

Sua produção possui menos rigor do que a semente.

Semente-óvulo maduro

É o óvulo desenvolvido após a fecundação, contendo o embrião, com ou sem reservas


nutritivas, que dará origem a um novo indivíduo.

É uma atividade que requer um acompanhamento constante, muitas vezes é rastreado


desdá da aquisição das sementes até a comercialização, e quem fiscaliza é o MAPA.

Lei 10.711: é responsável pelo sistema nacional de sementes e mudas que norteia
todo o processo de produção de sementes, comercialização, exportação, importação,
transporte, beneficiamento, armazenamento, ou seja, todas as atividades relacionadas
a sementes e mudas.

Importância das sementes

• Como elemento modificador da história do homem;


• Como mecanismo de perpetuação;
• Como material de pesquisa;
• Como inimiga do homem
• Como alimento e produtos essências

Semente como mecanismo de perpetuação/ sobrevivência da espécie

• Era paleozoica – 350 milhões de anos atrás


• Surgiu da extensão da heterosporia

Tempo

Distribuição da semente

Espaço

Dormência: distribuição da germinação no tempo


Dispersão: distribuição da germinação no espaço (asas, pelos, espinhos, mucilagem,
rugosidade do tegumento).

Obs: para a semente saber se germina ou não germina o ambiente manda sinais e
assim ela saberá o momento adequado.

Com o melhoramento foi possível retirar a dormência das espécies de cultivo, pois
para a agricultura a dormência é desfavorável, porque o nascimento das plântulas
precisa ser mais rápido.

As sementes das plantas invasoras possuem os dois mecanismos (dormência e a


dispersão), e isso fortalece a sobrevivência dessas espécies e com isso se tornam
extremamente difícil de controlar e alto custo.

A dormência é um bloqueio que existe na semente que a impede de germinar


uniformemente no campo. Esse mecanismo faz com que a espécie escape de
possíveis situações adversas climáticas ou predatórias.

A dormência tem diferentes causas, dependendo da causa o homem pode vim a usar
tratamentos para quebra superar a dormência.

Semente como elemento modificador da história do homem

Bases da alimentação Animais Nômades

Descoberta Semente/planta/semente

Nômade Sedentária

• Com fonte de alimento segura agrupou-se em comunidades


• Necessidade de organização social/econômica/politica

A semente é a “pedra fundamental” da civilização.

Semente como alimento

Tecido meristemático (eixo embrionário);

Semente Tecido de reserva (cotilédone, endospérmatico, perispérmatico);

Tecido de proteção (envoltório da semente)

Leuroaginosas Aleuroamilaceas

Tecidos de reserva – carboidratos, lipídios e proteínas, amido.

Corneas Oleaginosas Leguminosas


Bases das civilizações do mundo:

• Trigo – Mesopotâmia e do Nilo


• Arroz – Asiáticas
• Sorgo – África Poaceas
• Milho – Américas

Ricas em amido – Fácil manipulação, colérico, esta presente nas sementes em


70%.

Importância: alimentos, vestuários, produtos medicinais, fonte alimentas para animais.

Semente como material de pesquisa

• Tamanho reduzido;
• Pode ser guardada em pequenos recipientes;
• Pode ser utilizadas em diferentes momentos em experimentos;
• Pode ser guardada ema grande quantidade de tempo;
• Vários tipos de formatos.

Semente ortodoxica

Características importantes:

• Tamanho e forma
• Desidratação
• Organização fisiológica e bioquímica complexa (garante um numero muito
grande de pesquisa)

Sementes microbióticas (vida inferior a 3 anos) – recalcitrantes

Sementes mesobióticas (vida entre 3 a 15 anos)


kh

Sementes macrobióticas (vida acima de 15 anos) – ricas em amido (o amido esta


relacionado com longevidade das sementes) e tegumento impermeável a água

Melhoramento de plantas

• Conduzido via sexuada, mesmo em plantas multiplicadas vegetativamente.

Sementes:

➢ Centro das alterações planejadas pelos melhoristas;


➢ Mecanismo mais rápido e eficiente para difusão de novos cultivares;
➢ Conservação de germoplasmas;
➢ Manutenção de genes para intercâmbio.
Semente (chip da agricultura)

• Gene especifica transgenia;


• Ciclo variado;
• Estabilidade;
• Adaptabilidade;
• Teor de proteína;
• Teor de óleo; Produtividade Lucratividade.
• Exigência nutricional;
• Qualidade da semente;
• Resistência a doenças e pragas;
• Rusticidade;
• Acamamento.

Semente como inimiga do homem

• Dormência e dispersão – plantas invasoras;


• Disseminação de pragas e doenças;
• Espécies usadas como narcóticos;
• Plantas toxicas aos animais;
• Emprego de sementes “piratas”;

Sementes “Piratas” ou “Ilegais”

• Produzidas e comercializadas fora do sistema reconhecido pela legislação (Lei


10.711);
• Contrabandeadas;

Sementes piratas: fatores de risco para a lavoura

➢ Mistura de cultivares;
➢ Presença de sementes com microrganismos patógenos;
➢ Presença de insetos praga;
➢ Sementes com baixa germinação e vigor;
➢ Presença de plantas invasoras na massa de semente;
➢ Presença de partículas de solo.

Problemas causados por sementes “Piratas”

• Uso de cultivares desconhecidos ou mal identificados;


• Desconhecimento: pureza genética, varietal e demais atributos da qualidade;
• Comercialização de cultivares não recomendado;
• Desempenho deficiente.

AULA 02

Características que afetam a qualidade das sementes


Uso de semente de alta qualidade irá proporcionar o sucesso da lavoura;

A semente é o insumo principal de uma lavoura;


Para determinar a qualidade de semente deve se basear em quatro aspectos:
qualidade genética, qualidade fisiológica, qualidade física e qualidade sanitária.

• Qualidade genética ela se refere a pureza varietal do lote de sementes, ao


potencial de rendimento, resistência a doenças e insetos e homogeneidade;
Qualidade física ela compreende os aspectos da pureza física, do tamanho,
danos proporcionados por maquinas ou insetos e o teor de água da semente;
• Qualidade fisiológica germinação e o vigor;
• Qualidade sanitária presença de microrganismos patogênicos e relação a
inseto praga.

Pureza varietal

Pureza varietal: uniformidade das plantas na lavoura

Cultivar desenvolvida pelo melhorista: semente genética semente básica semente


certificada de 1ª geração – C1 semente certificada de 2ª geração – C2.

Perda da pureza varietal:

• Número excessivo de multiplicações;


• Polinizações indesejáveis;
• Plantas voluntárias presentes ou próximas;
• Misturas mecânicas entre sementes da mesma espécie, mas de variedades
diferentes.

Quando uma cultivar é considerado superior?

• Para um cultivar ser considerada superior deve possuir algumas


características: uniformidade genética, precocidade, elevada produtividade,
tolerância a condições ambientais adversas, resistência a insetos pragas e
microrganismos patógenos, ciclo de maturação que atenda aos interesses do
agricultor.

Pureza física

• Sementes puras;

spp. cultivadas

• Outras sementes comuns toleradas

Plantas invasoras nocivas proibidas

• Material inerte (tudo que não é semente ou sementes que não prestam)

Germinação

É a capacidade que a semente tem de origina uma planta, sob condições artificias
favoráveis. Procedimento realizado em laboratório:

• Teste de geminação
• Teste de tetrazolio

Pureza (%) Germinação


Arroz 98,0 80,0
Feijão 98,0 80,0
Milho híbrido e variedades 98,0 80,0
Soja 99,0 80,0
Padrões mínimos para a produção e a comercialização de sementes

Valor cultural

Expressão que define a porcentagem de sementes puras viáveis

• Valor cultural (%)= % Pureza física x Germinação/ 100

Proporção do conteúdo da embalagem representado por sementes fisicamente puras


capazes de germinar.

Exemplo:

a) Embalagem com 50 kg de sementes: etiqueta com 97% de oureza física e 90%


de germinação.

Vc= P. física x Germinação/ 100

Vc= 97x90/100= 87,3%

b) Qual a quantidade de sementes puras germináveis na embalagem de 50 kg.

50 kg 100% x= 4365/100= 43,65 kg de sementes germinaveis


x 87,3% 6,35 kg de material impuro

O valor cultural não trás informação sobre a sanidade, não trás também o vigor da
semente.

Vigor

• Lotes com germinação alta podem apresentar desempenhos deficientes;


• o vigor é uma característica que não é exigida por lei, devido as testes de vigor
não serem padronizados.

Teor de água ou grau de umidade

Representa a quantidade de água presente em relação ao peso total da semente.

O que interfere:

• Colheita;
• Beneficiamento;
• Conservação da germinação, vigor durante o armazenamento;
• Peso durante a comercialização
• Escolha da embalagem (porosas, semi-porosas e impermeáveis);
• Controle de insetos e microrganismos.

Quanto menor a umidade do ar, maior será a perda de umidade para o ambiente;

Como a temperatura e a umidade relativa do ar vai influencia o grão armazenado?

❖ Quando aumenta a temperatura e a umidade relativa do ar, há um


aumento do teor de água da semente, sendo assim, elas ajudam o
ponto de equilíbrio higroscópico da semente.

Sanidade

• Microrganismo;
• Insetos.

Eles causam doenças na próxima geração ao usa a semente infectada.

Uniformidade

• Tamanho
• Forma

Peso Hectolítrico

• Peso de um volume de sementes (kg/hl)


• Avalia a formação da semente
• O peso hectolítrico é influenciado pelo teor de água

obs: as sementes palhadas interferem no peso hectolítrico

AULA 03

Processo de formação das sementes

Formação das sementes de angiospermas

- angiospermas- grupo que as sementes se desenvolvem no interior do fruto. Espécies


que possuem sementes e frutos e o fruto envolve a semente.

Angio= vaso=fruto

Sperma= semente

*Funículo- liga a semente ao fruto- tipo um cordão umbilical

* Ovulo

* Ovário

- Multiplicação das plantas

* Reprodução via sexuada: sementes

- Produção de um novo organismo, com intervenção de células ou núcleos sexuais. (


há renovação do indivíduo)

*Propagação via assexual

Reprodução sexual

• Flor completa
- Estéreis: pétalas (corola) e sépalas (cálice)
- Reprodução: estames (androceu) e capelos (gineceu)
Androceu
Conjunto de estames +filete +antera
Gineceu (pistilo)
- Estigma
- Estilete
• Microsporogênese
• Macrosporogênese
- Ovário
• Gametogênese

Microsporogênese- formação do micrósporo(grão de pólen)


Macrosporogênese- formação do macrosporo ( saco embrionário)

Polinização:

Tipos:

Autopolinização / AUTOGAMIA:

Algodão, soja, arroz, trigo, amendoim, feijão, ervilha, fumo, alface, tomate, quiabo,
berinjela, citros, cevada, aveia, grão de bico, trevos, pêssego, pimentão.

Polinização cruzada / ALOGAMIA:

Milho, centeio, crotalária, girassol, sorgo, maça, mamona, milheto, beterraba, cenoura,
cebola, brassicas, curcubitaceas, maracujá, manga, mamão, alfafa, uva, rabanete.

Agentes polinizadores:

• Vento: características do polen e da estrutura floral.


• Insetos: características do polen e da dispersão.
• Pássaros
• Agua
• Mocergos
• Homem
➢ MECANISMOS QUE FAVORESCEM A AUTOPOLINIZAÇÃO

-Cleistogamia: autopolinização antes da abertura da flor;

-Estrutura floral: barreiras mecânicas.

➢ MECANISMOS QUE FAVORESCEM A ALOGAMIA:


• Monoicia: dois sexos na mesma planta, mas em flores separadas. Ex:
abobora milho, seringueira, cebola, girassol, brassicas, melancia, cenoura.
• Dicogamia: amadurecimento dos órgãos sexuais em épocas diferentes.
• Protandria: androceu amadurece sexualmente antes do giniceu.
• Protoginia: gineceu amadurece sexualmente antes do androceu.
➢ MECANISMOS QUE OBRIGAM A OCORRÊNCIA DA POLINIZAÇÃO
• Diocia: cada planta possui um único sexo;
• Auto incompatibilidade
• Macho esterilidade

IMPORTANCIA DE CONHECER O SISTEMA REPRODUTIVO:

- Melhoramento e manejo varietal


- Autogamas- possibilidade de usar semente própria

-Alogamas- exploração da heterose ou vigor hibrido

- produção de sementes- isolamento reprodutivo entre os campos de produção (


alogamas e intermediarias)

- fertilização

DUPLA FERTILIZAÇÃO

• SINGAMIA- núcleo reprodutivo masculino (n) + oosfera(n) →zigoto (2n)


→embrião
• FUSÃO TRIPLA- núcleo reprodutivo masculino (n) + núcleos polares(2n) →
núcleo do endosperma (3n)
• EMBRIÃO- eixo embrionário + um ou dois cotilédones

➢ DIVISOES CELULARES

-promove o crescimento do eixo nos dois sentidos;

- originar uma plântula com condições de se fixar no solo;

- fotossintetizar as substancias necessárias ao seu desenvolvimento

➢ COTILEDONES:

Cotilédones + eixo embrionário = embrião

➢ ORIGEM DO EMBRIAO: fusão da oosfera + um dos núcleos reprodutivos do


grao de polen.
➢ FUNÇÃO DOS COTILEDONES: armazenar reservas visandoo crescimento do
eixo embrionário;

Sintetizar as suas reservas;

➢ SEMENTES COM COTILEDONES VOLUMOSOS

Germinação epígea: a parte aérea é levada a cima do solo

Germinação hipógea: germinação em baixo do solo

ENDOSPERMOGÊNESE

Origem do endosperma
Função do endosperma: fornecer material de reserva para o desenvolvimento do
embrião;

Xênia: efeito do grão de polen sobre o endosperma do milho.

Marcador genético: indicado na hibridação

COMPOSIÇAO QUIMICA DO ENDOSPERMA

- Amido

- óleos

- proteínas

SEMENTES COM ENDOSPERMA= ALBUMINOSAS

SEMENTES SEM ENDOSPERMA= EXALBUMINOSAS

➢ TECIDOS DE RESERVA
- endospermatico
- cotiledonar
- perispermatico

➢ CLASSIFICAÇÃO DAS SEMENTES- COMPOSIÇAO QUIMICA


-amilaceas
-oleaginosas
- aleuro oleaginosas
- aleuro albuminosas
- córneas

➢ TEGUMENTO
Testa – tegumento externo
Tegmen- tegumento interno
➢ QUANTO A NATUREZA DA COMPOSIÇÃO
Tegumento seco
Tegumento com estrutura carnosa e comestível

➢ SEMENTES QUANTO AO NUMERO DE TEGUMENTOS


- Bitegumentadas
-Unitegumentadas
-Ategumentadas: os tegumentos do ovulo se desintegram durante o
desenvolvimento da semente-ocorre nas Poaceae

➢ TECIDOS DE REVESTIMENTO
-Tegumento
- Pericarpo

FUNÇOES
- Manter unidas as partes internas das sementes;
- proteger os tecidos meristemáticos e de reserva contra choques e abrasoes;
- servir de barreira a entrada de micoorganismos e insetos;
- regular a velocidade de hidratação dos tecidos;
- regular a velocidade de trocas gasosas oxigênio e gas carbônico entre a
semente e o meio;

AULA 04

Morfologia externa e interna das sementes

Semente madura- estruturas e respectivas funções

Semente – tegumento
- embriao
- endosperma
Do ponto de vista funcional – tecido de revestimento
- tecido de reserva
- tecido meristemático
Detalhes das sementes oriundas das estruturas do ovulo:
- micrópila
- hilo
- rafe(proveniente do ovulo anátropo)
- carúncula

➢ CARACTERISTICAS EXTERNAS DAS SEMENTES

MICROPILA- é uma pequena abertura, deixada pela cicatriz da micrópila do ovulo.


HILO- cicatriz deixada pelo funículo

RAFE- linha longitudinal saliente (parte do funículo que adere ao ovulo)

CALAZA- base da nucela do ovulo, até onde chega o feixe vascular.

➢ TIPOS DE OVULOS:

- ORTOTROPO/ATROPO- micrópila contraria a calaza.

-ANATROPO- acontece uma curvatura do ovulo ao funículo

-CAMPILOTROPO- há uma curvatura excessiva no ovulo de maneira que a


micrópila fica próximo a calaza

CULTIVAR HETEROCROMA: cultivar que a cor do hilo é diferente do tegumento.

HOMOCROMA- É de cor igual.

➢ DISPERSÃO DAS ESPECIES

ASAS: a asa é uma expansão local da testa.

PÊLOS: dente de leão.

PLEUROGRAMA: linha definida localizada lateralmente em algumas sementes.

ESPINHOS

ARILO ou CARUNCULA: saliência carnosa do tegumento

SARCOTESTA: tecido carnoso

MUCILAGEM

➢ MORFOLOGIA INTERNA DAS SEMENTES

- Tegumento

- Plúmula

- Nó cotiledonar

- Radícula

- Cotilédones

➢ SISTEMA RADICULAR
- RADICULA- raiz primaria
-HIPOCOTILO- abaixo dos cotilédones ate onde inicia a raiz
-COTILEDONES –
-EPICOTILO-

➢ OUTRAS FORMAS DE OBTENÇÃO DE SEMENTES


APOMIXIA – APO- longe de
- MIXIA- mistura

- processo assexual de produção de sementes


- o embrião se desenvolve a partir de uma célula somática do ovulo
- semente viáveis sem necessitar de fertilização
( não há a união dos gametas e algumas e spp precisam da polinização)

APOMIXIA RECORRENTE – não há meiose:


---- oosfera (2n) ----- embrião ----- 2n saco embrionário
APOMIXIA NÃO RECORRENTE- há meiose: oosfera (n) ---- embrião (n)
APOMIXIA VEGETATIVA- Estruturas vegetativas se desenvolvem nas
inflorescências --- solo ---- planta

CARACTERISTICAS:

- Limpeza de vírus;

- Clonagem das plantas por sementes

- Reprodução de vendas de sementes (agricultor produz a própria semente)

POLIEMBRIONIA

2 ou mais embriões na mesma semente

1 embrião --- sexual ( gamético)

Vários assexuais ( embriões apogâmicos) --- origem?? Sinergidas, antípodas, células


da núcela.

AULA 05 e 06

GERMINAÇÃO DAS SEMENTES

Germinação das sementes parte 1

1° (0:00 a 1:34) - INICIO

Visualmente constata-se o tipo de germinação hipógea características das


monocotiledôneas (os cotilédones permanecem abaixo da superfície do solo, ficando
acima apenas a parte área, pela elongação do epicótilo) e germinação epígea
características das dicotiledôneas (tanto os cotilédones quanto a plúmula serão
conduzidos a cima da superfície do solo pela elongação do hipocótilo). No entanto,
existe exceções.

2° (1:35 a 8:29) – PROCESSOS ANTES DA GERMINAÇÃO

• Antes de acontecer a germinação em si, voltamos atrás a algumas etapas,


primeiramente com o processo de fertilização da semente (que é a união dos
gametas masculinos e femininos) durante todo esse processo a semente
depende ainda da planta mãe para se manter;
• A partir da fertilização tem início o desenvolvimento ou maturação da semente
na qual ocorre algumas modificações nas sementes sendo essas fisiológicas,
morfológicas, citologias e bioquímicas, da semente;
• Finalizando no ponto de maturação fisiológica, nesse ponto a ligação da semente
com a planta mãe é cortada, o ponto de maturidade fisiológica possui
características como: elevada germinação, elevado teor de massa seca, elevado
vigor e elevado teor de água, sendo que o embrião vai sessar seu
desenvolvimento;
• Quando a semente atingem o ponto de maturidade fisiológica ela vai entrar no
período de repouso (fisiológico ou de latência ou criptobiose), que vai acontecer
em sementes ortodoxas, na qual vai ocorrer a paralização do crescimento do
eixo embrionário, a criptobiose pode ser de dois tipo, do tipo quiescente que é o
repouso fisiológico que ocorre quando não são ofertados os fatores necessários
para a germinação (ou seja um temperatura que não está adequada, uma menor
suprimento de oxigênio, menor disponibilidade de água para sua necessidade)
outro tipo é a dormência, onde a semente possui condições favoráveis para
germinar e ela não germina, ou seja possui algum impedimento interno, alguma
causa intrínseca um bloqueio endógeno;
• Para que a semente saia da dormência, existe fatores na natureza que vai fazer
com que essa germinação seja superada, e na agricultura o produtor utiliza
tratamento para vencer a dormência) a saída desses dois tipos ocorre o reinicio
do crescimento do eixo embrionário sendo esse reinicio denominado
GERMINAÇÃO;

3° (8:30 a 13:47) – CRITÉRIOS DA GERMINAÇÃO

Dependendo do critério utilizado a germinação pode ser avaliada:


• Do ponto de vista Fisiológico ou Botânico onde a germinação diz respeito a
protrusão da raiz primaria. A radícula vai aumentar de volume de massa fresca,
os tecidos vão se tornar mais hidratados, e ocorre a elongação do eixo
embrionário.
• E do ponto de vista tecnológico ou fisiológico, a germinação diz a respeito a
capacidade que a semente tem de formar uma plântula normal, quando semeada
em condições artificiais favoráveis, sendo possível através da retomada do
crescimento do eixo embrionário. Esse é o que interessa para a produção de
sementes, por representar a porcentagem de plântulas normais (plantas que
apresentem sistema radicular e parte aérea bem desenvolvida).

4° (13:48 a 15:58) ETAPAS DO PROCESSO DE GERMINAÇÃO (Popinigis 1997)

1- Embebição
2- Aumento da respiração
3- Formação de atividade enzimática
4- Digestão Enzimática das substâncias de reserva (carboidratos, lipídeos e
proteínas) -> substâncias solúveis e difusíveis
5- Mobilização e transportes da substância de reserva para os pontos de
crescimento do eixo embrionário (a plúmula e radícula)
6- Assimilação metabólica – formação de novos tecidos
7- Crescimento e diferenciação dos tecidos

5° (15:59 a 39: 59) EMBIÇÃO

• Considerando uma semente que não apresenta nenhum impedimento do


tegumento a absorção de água, observa-se que a água vai proporcionar uma
redução da resistência mecânica do tegumento, com isso a água vai se difundir
para as partes da semente, na qual vai depender da energia hídrica presente na
semente (potencial matrico) para a energia do substrato (potencial hídrico);
• As partes da semente (tegumento, tecido de reserva, eixo embrionário) não
absorvem água com a mesma velocidade, o tegumento absorve água mais
lentamente, o eixo embrionário absorve água de forma rápida e continua isso
por que está ocorrendo a divisão celular e elongação necessitando de muita
água, e os de reserva absorve agua intermediário, ou seja, menor que o eixo
embrionário, e maior que a do tegumento;
• O processo de embebição apresenta padrão trifásico (três fases), a primeira fase
se caracteriza por um aumento acentuado na velocidade de hidratação onde
entra muita agua e sai muitos exsudados que são as substancias que são
lixiviadas, isso por que os tecidos ficam hidratados, a um aumento de volume do
embrião, ou seja, essa fase é física (ou coloidal) onde, as sementes mortas,
imaturas, e dormentes fisiologicamente vão absorver água. Na fase 1 também
ocorre um reparo do sistema de membrana;
• Na fase dois é uma fase de repouso, ou seja, diminui a velocidade de absorção
de água e a respiração, mas estará ocorrendo a digestão da substancia de
reserva, mobilização da substancia de reserva para os pontos de crescimento,
o trigo e arroz e mamona geralmente não apresentam essa fase dois, para milho,
ervilha, feijão, o tempo da fase dois será o dobro da fase 1;
• Na fase 3 é observado a protrusão da raiz primária, reinicio do eixo embrionário,
aumento da absorção de água e respiração, lembrando que essas fases elas
podem acontecer ao mesmo tempo;
• Caso a semente passe por um período seco na fase 1 e ela é adicionada a um
substrato com água ela retoma seu desenvolvimento, assim como na fase dois,
mas para muitas espécies se houver dessecação entre a fase dois e três e
depois ser ofertada a água essa semente não ocorre germinação, pois é um
momento de divisão celular, no entanto para espécies de regiões semiáridas
mesmo após a protrusão da raiz observa-se tolerância a dessecação;
• Na embebição ocorre a digestão de proteínas, lipídeos, amido carboidratos, por
que esses são moléculas muito grandes e precisam ser quebradas. A digestão
nada mais é do que a degradação das substancias de reservas dando origem a
substancias solúveis e difusíveis;
• A transferência das substancias solúveis e difusíveis do tecido de reserva para
os pontos de crescimentos é chamado translocação;
• Ao chegar no ponto de crescimento essas substancias serão reorganizadas em
outras substancias, esse processo de reorganização é denominado
assimilação;
• A partir daí haverá uma formação de novas células e aumento nos pontos de
crescimento, aumento do volume do embrião e pressão do eixo embrionário
causando o rompimento do tegumento favorecendo a entrada de agua.

8° (40:50 a 53:40) – TIPOS DE GERMINAÇÃO

Germinação Epigea: é aquela em que os cotilédones e plúmulas são conduzidos acima


da superfície do solo, pela elongação do hipocótilo, é comum nas espécies de
dicotiledôneas mas tem exceções como a cebola, que é uma monocotiledônea e tem
germinação epigea;
A germinação hipógea: é aquela que por ocasião do processo de germinação a parte
aérea será conduzida acima da superfície do solo pela elongação do mesocotilo nas
gramíneas ou pela elongação do epicótilo nas dicotiledôneas. Os cotilédones
permanecerão abaixo da superfície do solo, ocorrente nas monocotiledôneas, exemplo
o milho e poaceas, na qual possuem apenas um cotilédone na qual vai permanecer com
os resquícios do fruto,

Obs: Nas dicotiledôneas também tem germinação hipógea ervilha, seringueira, a


elevação da parte área se dá pela elongação do epicótilo, os cotilédones permanecerão
abaixo da superfície;

Fazendo um comparativo de sementes de gramíneas e dicotiledôneas, o escutelo (ou


cotilédone) e eixo embrionário do milho formam o embrião, no milho o maior volume da
semente é ocupado pelo endosperma, que é o tecido de tecido de reserva, no feijão é
formado por embrião e tegumento;

16° (56:41 a 1:25) FATORES QUE AFETAM O PROCESSO DE GERMINAÇÃO)

FATORES INTERNOS - > cultivar ou genótipo: existem cultivares que produzem


sementes com maior ou menor capacidade de germinação;

Longevidade: é uma característica governada pelo genótipo, diz respeito o tempo que a
semente pode permanecer viva, tem aquelas de vida curtas que são as (recalcitrantes)
sendo essas microbioticas que não apresentam repouso; as de vida média que são as
mesobioticas tem uma boa germinação; e as macrobióticas que se mantém viva acima
de 15 anos. Possuem uma germinação superior as microbióticas;

Dormência: Em toda dormência existe um gene responsável por ela;

Vitalidade: a semente precisa estar viva para germinar;

Viabilidade: uma semente dormente está viva mais não tem viabilidade então ela não
irá germinar;

Grau de maturação: as sementes imaturas podem germinar, antes do ponto de


maturidade, e durante o ponto de maturidade elas atingem o seu grau máximo, a partir
do ponto a semente entra no processo de deterioração, ou seja, ela envelhece,

Sanidade: presença de microrganismos patogênicos que estejam associados os tecidos


da semente.
FATORES EXTERNOS -> Agua: está relacionada a elongação da raiz primária, por
tanto vamos entender alguns fatores que estão relacionados coma a velocidade de
absorção de agua

• É influenciada pelas espécies: quanto maior o volume embrionário em relação


ao endosperma maior velocidade de absorção de água, por exemplo nas
sementes maduras de feijão não se encontra endosperma, já no milho
endosperma que ocupam maior volume da semente, então nesse caso o milho
absorve água mais rápido.
• A permeabilidade do tegumento: também influencia no processo de absorção
de água, quanto mais fino maior a absorção;
• A composição química: na qual a proteína apresenta muita afinidade com a
agua assim como carboidrato e amido, já os lipídeos não têm afinidade com a
água, então sementes ricas em proteínas absorvem água mais rápido, para esse
quesito.
• Grau de maturação de semente: as imaturas ainda não estão com suas
membranas organizadas, e absorve agua rapidamente, no entanto não
germinam já que ela não está totalmente formada, por tanto o fato de ocorrer
uma maior velocidade de absorção de água não quer dizer que vai haver
germinação, já as que estão no ponto de maturidade fisiológica irão apresentar
maior capacidade germinativas.
• A deterioração da semente: que ocorre após o ponto de maturidade fisiológica
e que interfere na germinação, quanto mais deteriorada mais ela irá absorver
agua em maior velocidade mais isso também não quer dizer que terá maior
porcentagem de germinação.
• A temperatura: quanto maior temperatura maior a absorção, aumentando a
velocidade do processo de germinação, pois as enzimas irão trabalhar de forma
acelerada, no entanto temperatura muito alta pode ocorrer desnaturação das
proteínas.
• Disponibilidade hídrica: a medida que o teor de água está se aproximando do
ponto de murcha permanente, para algumas espécies;
• Tamanho da semente: a semente pequena absorve água mais rápido.
• A integridade do tegumento: a semente com algum dano vai gastar energia
para “cicatrização” essa energia vem dos tecidos de reservas, e ela pode até
absorver água rapidamente, mas não vai ter substância de reserva disponível já
que foram utilizadas para “cicatrização” tendo uma menor germinação.
• O substrato: pois quanto maior for o contato da semente com o substrato maior
a velocidade de embebição;

Temperatura: depende da espécie

Luz (foi deixado para falar na parte de dormência)

Oxigênio:

Luz:

Germinação das sementes parte 2-

1° (0:00 a 12:50) FATORES EXTERNOS continuação

Temperatura: Afeta a velocidade do processo de germinação, porcentagem de


germinação e a uniformidade. Nas temperaturas cardeais -> temperaturas abaixo de
15°C não ocorre germinação, acima de 40° não ocorre germinação temperatura ótima
20 a 30° C ocorre máxima germinação em um menor período de tempo;

2° (12:51 a 22:04) continuação

Oxigênio: As sementes das mais variadas espécies precisam de uma quantidade de


oxigênio inferior a 10%, quando adicionada ao substrato úmido a semente vai
desenvolver uma respiração anaeróbica, e a semente não pode demorar muito tempo
realizado essa respiração, o oxigênio também, está envolvido com a degradação de
substancia de reserva;

O que afeta a difusão do Oxigênio? Tamanho da semente; Posição do eixo embrionário;


Permeabilidade do tegumento; Espessura do tegumento; Presença de inibidores
fixadores de O2 no tegumento; Manejo do solo; Profundidade de semeadura e
Temperatura.

3° (22:05 a 34:37) FATORES DE PRÉ E PÓS COLHEITA

Também são fatores que influenciam a germinação da semente

• Condições climáticas; Momento da colheita, precisa –se saber o ponto de


maturação das espécies, nas sementes ortodoxas é necessário deixar um pouco
no campo para reduzir o seu teor de água; Método da colheita cuidados com os
danos mecânicos; Controle de Insetos; Tratamentos; injurias mecânicas;
Secagem; Beneficiamento; Armazenamento; Adubação e Aplicação de
herbicidas.
4° (34:38 a 42:20) TESTES DE GERMINAÇÃO

Objetivo: Obter informações que permitam determinar o valor das sementes para a
semeadura e comprovar o valor de diferentes lotes de sementes

Origem de sementes: Da “fração” sementes puras da cultura em analise, retirada ao


acaso da amostra de trabalho

Número de sementes: 400 sementes, distribuídas em 4 x 100; 8 x 50; 16 x 25

Principais Substratos: Papel toalha em forma de rolo: RP; Papel de filtro e mata
borrão: sementes podem ser semeadas sobre o papel (SP) ou entre o papel (EP);

As escolhas desses vai depender do tamanho da semente, as sementes grandes como


girassol, precisa da preferência ao uso de papel toalha, já para as pequenas como de
gramíneas, usa a mata borrão ou papel de filtro em placa de petri;

Areia: utilizado para sementes de frutíferas a semeadura pode ser entre a área ou sobre
a areia;

Papel plissado (PP): utilizados para aqueles diásporos onde em seu interior tem mais
de uma semente, por exemplo a beterraba;

Todos esses anteriores exceto a areia, precisam ser umedecidos;

As desvantagens de areia, é o uso de mão de obra; requer maior espaço fisco; dificulta
o exame das raízes; dificulta o exame das sementes não germináveis;

5° (42:21 a 48:48) continuação

Umidade e aeração: o substrato tem que está suficientemente úmido, no entanto,


excesso de umidade é prejudicial pois a respiração é prejudicada. No caso do papel
filtro, mata borrão e papel toalha, deve-se umedecer o substrato;

6° (48:49 a 50:43) continuação

Água de boa qualidade (em laboratório utiliza-se agua destilada) equivalente a 2,0 –
2,5 vezes o peso do papel utilizado. A temperatura é variável conforme a espécie;

7° (50:44 a 54:33) continuação

Luz: visto que tem as sementes fotoblasticas positivas que germinam na presença de
luz como as gramíneas e plantas forrageiras, a fotoblasticas negatias, que só germinam
na ausência de luz e as neutras que independentemente de luz ou não, elas germinam.
8° (54:34 a 1:01) continuação

Duração do teste: vai variar em relação a espécie; a quantidade da contagem será


sempre duas, na primeira possibilidade eu posso verificar a presença de plântulas
normais, anormais, sementes duras e mortas, em uma segunda possibilidade outra
posso encontrar plantas normais, anormais, sementes firmes e deterioradas. Ou seja,
as diferenças entre essas duas possibilidades é somente, a semente dura e firmes,
sementes duras não absorve água, e com o passar dos dias não muda a sua forma, as
sementes firmes passaram por um processo de superação de dormência, mas o
tratamento não foi eficaz para todas as sementes.

Duração do teste e número de contagens- varia conforme a espécie e o número de


contagens será sempre duas, que irá variar em função de espécie, na primeira
contagem retira as plântulas normais e sementes deterioradas, e na segunda identificar
quantas plantas normais foram encontradas.

AULA 07

Dormência de sementes

Processo de
maturação
Dormência

Criptobiose ou
FERTILIZAÇÃO
repouso fisiológico
Germinação
ou período de

latência
União dos
Alterações morfológicas,
gametas
Quiescência
fisiológicas, citológicas,

bioquímicas
Ponto de maturidade fisiológica (PMF)

PMF- semente atingiu sem máximo desenvolvimento (se desprende fisiologicamente da


planta mãe, não controla mais teor de água nem transfere foto assimilados)
Criptobiose- Paralização do eixo embrionário, pode ser a dormência e quiescência

Quiescência – existe algum fator que impede que não germine, que pode ser água, O2,
temperatura adequada. Sai do repouso fisiológico quando se oferta água, temperatura
e oxigênio nas quantidades certas.

Dormência – impede a germinação mesmo em ótimas condições; sai quando


submetida a algum tratamento artificial; só existe se houver um gene responsável pela
dormência; a semente se mantém viva por um longo período de tempo. Bloqueio

Germinação: saída da dormência ou quiescência, retorno do crescimento embrionário.

Semente: aguarda “sinal para germinar”

Com a dormência ela permite que ela germine em diferentes pontos, locais e períodos

Diferença em níveis de dormência (diferentes profundidades) -polimorfismo

A germinação ocorre desde que:

-Ausência de dormência -Viabilidade -Água -Temperatura -Aeração

Semente não germinou?

-Quiescente (viva e viável, em condições satisfatórias irá germinar)

-Morta

-Dormente (Viva e não viável mesmo em condições satisfatórias)

-Deteriorada (metabolismo enfraquecido, envelhecido)

Dormência é o estado de repouso fisiológico em que a semente (física), em virtude de


estrutura ou composição química, possui um ou mais mecanismos bloqueadores da
germinação (Villiers, 1972).

Uma mesma semente de uma espécie pode ter mais de uma causa de dormência

Semente com dormência não faz a fase 3 (bloqueio interno que vai fazer com que não
haja a protusão da raiz primária), faz a 1 e 2
Semente com dormência tegumentar: Não faz nem a fase 1 do processo trifásico de
embebição

Importância da dormência na relação planta semente

1. só germina quando o ambiente for favorável à continuidade do metabolismo para


germinação

Sementes tem hormônios “antenas” que captam o sinal do ambiente”

2. polimorfismo - distribuição da germinação no tempo

3. favorece a longevidade da semente

Dentro do período de vida programado para a espécie, mecanismo de proteção

4. resistência à condições adversas de ambiente

Na caatinga: impermeabilidade do tegumento à água (eixo embrionário protegido


contra ações adversas) a camada vai fazer com que o não sobra a temperaturas
elevadas e a baixa disponibilidade de água)

Vantagens da dormência para a agricultura

1. impedir a germinação das sementes na planta

2. resistência à adversidades no campo ou armazém

Impermeabilidade do tegumento à agua e tegumento(protege contra ataque de


insetos), tegumento duro (protege contra danos mecânicos)

3. conservação durante período prolongado

Conservação de espécies selvagens

DESVANTAGENS DA DORMÊNCIA

• -Menor % emergência em campo


• -Germinação/emergência desuniforme – em função do polimorfismo> período
prolongado;
o Para agricultura o ideal é que se estabeleçam no campo rapidamente (se
sobressaem sobre plantas invasoras)
• -Maior Longevidade das sementes de plantas invasoras
• -Presença de plantas voluntárias
Plantas espontâneas ou tigueras (sementes que não germinaram no
plantio anterior mas estão agora) – aspecto físico e sanitário
Frequente em campos de leguminosas forrageiras (muitas apresentam
dormência – impermeabilidade do tegumento a água)
• -Problemas no melhoramento genético
o Principalmente no tradicional ou clássico
• -Problemas com a análise de sementes tratamento
o Testes de germinação, emergência, vigor... Como que vou avaliar a
planta se ela não germina? Uso de tratamento de suparação de
dormência
• -Problemas com o programa de plantio pré-semeadura
Tipos de dormência

Endógena = primária (se manifesta durante o processo de formação da semente,


inibindo a germinação da semente na planta mãe), o que varia é a intensidade

Exógena = secundária (aparece após a semente estar dispersa da planta mãe,


ou seja após o ponto de maturidade fisiológica) ex. déficit hídrico, T°C, evento adverso

Ciclo de dormência – entrar ou sair vai depende das condições climáticas e


ambientais

Dormência está mais presente em sementes recém colhidas, em maior


intensidade. Quando mais velha a semente, menor a dormência

Para muitas espécies o melhoramento retirou o gene da dormência

Tanto para endógena quanto exógena o gene da dormência deve existir

Causas da dormência

• Impermeabilidade a água
• Impermeabilidade a trocas gasosas (substâncias fixadoras de O2 no
envoltório da semente)
• Restrições mecânicas (absorve a água e O2, mas algum tecido em volta
do eixo embrionário impede o crescimento do eixo)
• Embrião dormente > rudimentar (embrião não completo, tecidos não
estão todos diferenciados); imaturo (morfologicamente completo, mas
fisiologicamente ainda não está apto para que a germinação ocorra)
• Regulação hormonal (balanço hormonal)
• Combinação de causas
2 grandes causas: Impermeabilidade a água e Regulação hormonal

Impermeabilidade a água

Composição do tegumento (que impede que absorva água): Suberina, quitina, lignina;
camada cerosa; mucilagem no diásporo (unidade de dispersão: semente, fruto, semente
com resquício de fruto); porosidade (ausência ou baixa densidade)

• Fabaceae
• Convolvulaceae
• Malvacea
• Chenopodiaceae
Ex: mulungu, sabia, jurema preta, jurema branca, olho de boi, mucuna, soja perene,
centrosema, corda de viola, leucena, flamboyant, quiabo

Impermeabilidade a trocas gasosas (envoltório)


-Entrada de O2 (impossibilita)

-Saida de CO2 (inviabiliza)

C6H12O6 + 6O2 >>>> 6CO2 + 6H2O

• Compostos fenólicos responsáveis pela fixação de 02 (impedem que


cheguem até o eixo embrionário): floridzin, ácido clorogênico, para-
cumaril-químico
Onde estão:
o Trigo -> pericarpo
o Arroz, cevada; gramíneas forrageiras -> glumelas
o Alface -> pericarpo ou endosperma
o Beterraba -> parede do ovário
Resistência mecânicas

Tecidos que envolvem o embrião – Perisperma (tecido de reserva, proveniente


da nucela), endosperma, testa (tegumento interno – se origina da primina)

Manga; Pêssego; Tomate; Pepino; Alface; Castanha do Brasil; Paspalum

Regulação hormonal

• Giberelina (digestão das substância de reserva; substituir luz por


soluções de giberelina; substitui tratamentos de baixa temperatura para
que a germinação ocorra)
• Citocinina (divisão e alongação celular, limitar efeito inibitório de
inibidores); pode ter efeito sinergistico com a luz
• Etileno (pode ter efeito sinergistico com a luz) (maior permeabilidade do
tegumento aos gases); diminui a necessidade de uma temperatura
específica
• Auxinas – favorecem a permeabilidade da membrana; Crescimento da
raiz primária e da parte aérea
Inibidores:
• ABA - ácido abscisico (maior desidratação, maior concentração de ácido
abscisico)
• Tipos de inibidores: ABA; alcaloides, cumarinas (umburana de cheiro),
compostos fenólicos
• Gramíneas forrageiras, girassol, amendoim, trigo, algodão, aveia, alface,
tomate, abóbora, beterraba, maçā, pera, uva, citrus
Inibidores - Localizados em diferentes partes da semente

Giberelina – hormônio de promoção da germinação

Citocinina – Não é o hormônio que promove, mas é o que permite (bloqueia


funcionalidade do inibidor)

+ significa presente

- significa ausente
Slide da: Germinação de semente de alface

• Interação entre a luz e temperatura


Aumenta temperatura germinação tende a cair

Germinação tende a ser menor na condição de escuro

Contornar maior temperatura > ocorre maior produção de etileno

EMBRIÃO DORMENTE

• Embrião Rudimentar -> embrião não está morfologicamente formado,


mesmo com a separação da semente da planta mãe
Ex. Orquídea

• Imaturidade fisiológica -> morfologicamente a semente está formada, mas


continua imatura
o Causas -> desuniformidade de maturação; desbalanço entre
substâncias promotoras/inibidoras
Espécies que apresentam embrião dormente:

(Também apresentam:: Impermeabilidade do tegumento aos gases): Trigo, arroz


cevada, alface, beterraba, (Também apresentam: Resistência mecânica do envoltório:
Manga, pêssego, alface, pepino, tomate, paspalum, castanha do Brasil, (Também
apresentam como causa: Regulação hormonal: gramíneas forrageiras, girassol,
amendoim, trigo, algodão, aveia, alface, tomate, abóbora, beterraba, maçã, pera, uva,
citrus

Espécie com mais uma causa de dormência: estão relacionadas

Superação da Dormência
• Conhecer das causas da dormência (para escolher o melhor tratamento de
quebra de dormência, Qual o nível?
• Definir se há necessidade ou não de empregar um tratamento específico para
superar o bloqueio (semente muito tempo armazenada = bloqueio superado)
Condições naturais, Demora msis tempo, mas ocorre

-Animais (pássaro -> moela; suco estomático: ácidos -> trato digestivo propicia
escarificação química, umbu, juazeiro)

-Chuva (lixiviação)

-pH (mais acido = ruptura do tegumento)

-Insetos (perfuram semente, tegumento apresenta ruptura)

-Partículas de solo – abrasão (choque das partículas)

-Microrganismos (a medida que atuam ruptura do tegumento)

-Fogo (escarificação em t°C muito altas)

-Temperaturas alternadas (ruptura do tegumento)

TRATAMENTOS DE SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA

Tratamento Causas Escarificação


Mecânica Uso superfícies abrasivas IA: ITG
(atrito na semente)
Escarificação química Ácidos (ácido sulfúrico) e IA: ITG
bases fortes (soda
cáustica)
Armazenamento UR baixa (superar todas todas
as causas da dormência)

Temperaturas alternadas Germinadores SPI; IF


(simulando o que ocorre
na natureza)

Água quente (térmica) Imersão IA


atenção ao tempo de
permanência

Pré esfriamento 5-10°C SPI: IF:ITG


(estratificação) – semente
embebida

Luz (nessa situação Semeadura superficial; SPI: IF:IA


controlar permeabilidade germinadores (laboratório)
do tegumento)

Fitormônios (giberelinas) Substrato SPI: IF


KNO3 (estimula processo, Substrato SPI: IF
relacionado ao processo
de oxidação) a 0,2%
Hipoclorito de sódio (água Imersão das sementes ITG
sanitária), verificar qual
melhor tempo

Punctura do tegumento Instrumento perfurante ITG:IA


(alicate, tesoura, facilitar
entrada de água e de
gases)

Lavagem Agua corrente SPI: IF

Remoção de mucilagem Fermentaçao ITG


(mucilagem impede
passagem)

IA: impermeabilidade do tegumento a água

ITG: impermeabilidade do tegumento a trocas gasosas

SPI: substâncias promotoras e inibidoras

IF: Imaturidade fisiológica

FITOCROMO Proteina solúvel (2 formas); é foto conversível

Sementes fotoblásticas positivas (maior % de germinação na presença de luz) –


para germinar precisa de uma concentração maior de fitocromo vermelho distante

Sementes fotoblásticas negativas (germinam em condição de escuro, maxixe) –


tegumento; Essa germina em uma concentração mais baixa de fitocromo vermelho
distante

Sementes fotoblásticas neutras (germinam independente de luz, mas a luz é


importante); precisam de uma concentração muito baixa de fitocromo vermelho distante,
não precisa de muito

P660; Forma inativa (fitocromo vermelho) pico de onda de 660

P730; Forma ativa (fitocromo vermelho extremo, ou longo) – aqui ocorre a síntese da
giberelina, degradação das substâncias de reserva

Luz vermelha; Vermelho distante

Temperatura mais baixa - síntese natural de giberelina

Substituir a luz: soluções de giberelina ou nitrato de potássio, escarificação tbm,


Sementes de plantas invasoras muitas são fotoblasticas positivas, (entrelinhas não
devidamente cobertas, a radiação vermelha passa, atinge até 2,5 cm do solo e permite
a germinação das invasoras)

O último flash de luz é o que afeta significativamente a germinação

V; VD

V; VD; V

AULA 08 E 09

Composição Química parte 01:

Importância:

• São utilizadas como fonte de alimento tanto para o homem como para os
animais, também fornece matéria prima para industrias (farmacêutica e de
cosméticos).
• Qual a importância da composição química para a semente em si? As
substâncias são indispensáveis para o desenvolvimento do embrião no processo
de formação da semente, bem como para fornecer energia para que ocorra a
germinação das sementes, consequentemente estabelecimento da plântula no
campo.
• A composição química influência no potencial de armazenamento as sementes.
Estudos mostram sementes oleaginosas possuem menor potencial de
armazenamento do que as sementes ricas em amido.
• Afeta tanto a indução como a superação da dormência.
• Nortear/trazer informação se pretende utilizar uma secagem artificial após a
colheita da semente. Quando as sementes são colhidas comum teor de água
mais alto, elas não podem ser armazenadas e nem beneficiadas. A sementes
precisam ser secas, considerando o uso de uma secagem artificial, em que
haverá o emprego de ar forçado sobre a massa de sementes, esse ar poderá
ser aquecido ou não em função em função da UR, esse é um aspecto importante
considerando que a semente seja oleaginosa (considerando que os lipídios
possuem estabilidade química diante de um aumento de temperatura, ou seja,
deve-se ter muito cuidado no momento da secagem das sementes oleaginosas,
pois um aumento de temperatura pode ocasionar uma degradação da
substância de reserva, inviabilizando a semente como material de plantio e
também como grão)
- A composição química da semente vai ser influenciada pelas condições que ocorram
durante o processo de desenvolvimento da semente.

- Durante o processo de desenvolvimento os fotosimilados de diferentes partes da planta


estão sendo encaminhados para o enchimento da semente, para o enchimento dos
grãos, ou seja, carboidratos, lipídios, proteínas, estão sendo direcionados para a
semente, então situações adversas considerando (temperatura extremas, déficit ou
excesso de H2O, ataque de micro-organismos patógeno e insetos pragas) pode sim
interferir no acúmulo de reservas, resultando em sementes de menor vigor e menor nível
de energia para se estabelecer, para germinar e para estabelecer uma plântula vigorosa
no campo. Ainda sementes formadas sob condições adversas as sementes vão ter um
menor potencial de armazenamento justamente porque o processo de deterioração vai
ocorrer em maior velocidade, pois a respiração aumenta e a respiração aumento
significa consumo das substâncias de reserva.

Acúmulo de reservas → Sementes bem formadas  Condições adversas?

(maior vigor, maior potencial de armazenamento)

Composição Química, as substâncias podem ser classificadas em:

• Constituintes Normais
• Substância de Reserva
• Compostos Secundários
Não há uma variação qualitativas dos componentes químicos entre as sementes e
outras partes da planta, verifica-se variação quantitativas, ou seja, as sementes
possuem teores mais elevados tanto de proteínas quanto de lipídios

Onde as sementes são armazenadas?

➢ Embrião
Tecidos mais comuns
➢ Endosperma
➢ Perisperma (Ex: Beterraba)
➢ Eixo hipocólito → radícula (Ex: Castanha do brasil)
Milho → Amido (carboidratos) MAIOR QUANTIDADE – Endosperma

Proteínas e lipídios MENOR QUANTIDADE – Embrião

Classificação quanto as reservas presentes na semente:

• Amiláceas (sementes que armazenam amido): Ex - milho, arroz, trigo, cevada,


aveia
• Aleuro amiláceas (sementes que armazenam quantidade significativas tanto de
amido como de proteínas): Ex - feijão comum, corda, ervilha, mulungo
• Oleaginosas (sementes que armazenam óleo ou lipídio): Ex - linhaça, mamona,
pinhão manso, girassol, gergelim.
• Aleuro oleaginosas (sementes que armazenam quantidade significativas tanto
de óleo como de proteínas): Ex - soja e algodão.
• Córneas (a substância de reserva é a hemicelulose, que vai se encontrar na
parede célula): Ex - café, palmeira jarina, tremoço.

Carboidratos: conhecidos como Hidrato de carbono ou Glucídios (CH2O):

Principais substâncias de armazenamento da maioria das sementes cultivas, tendo


como função o fornecimento de energia para o reinicio do crescimento do eixo
embrionário (processo de germinação). Os carboidratos podem ser divididos nos
seguintes grupos:

• Monossacarídeos: São carboidratos simples que não sofrem hidrolise, ou seja,


não sofrem queda, não sofrem degradação. Os monossacarídeos que se
destacam são:
Pentoses → Ribose (parte da estrutura do RNA) e desoxirribose (parte da
estrutura do DNA)

Hexoses → Glicose, Frutose, Levulose, Galactose.

• Oligossacarídeos: Formado por 2 a 10 monossacarídeos, e eles podem ser


quebrados, divididos e isso ocorre quando há presença de hidrolise (a hidrolise
vai quebrar esses oligossacarídeos em monossacarídeos). Os oligossacarídeos
são fonte de energia para o processo de respiração, ainda são reservas em
menores quantidades tanto no embrião como no endosperma (Ex: milho doce,
ervilha). Eles se dividem em:
Dissacarídeos (formado por 2 monossacarídeos) → Sacarose, Lactose e
Maltase (Após a hidrolise eles estarão fornecendo energia para o processo de
respiração).

Rafinose e Estaquiose → Tem papel importante no que diz respeito a estrutura


da semente ou a proteção das sementes. Pois responsáveis /interferem na
estabilidade da membrana celular.

Obs: Rafinose + Estaquiose + Sacarose = vão proporcionar proteção a semente durante


o processo de desidratação.

• Polissacarídeos: Formado por vários monossacarídeos, moléculas grandes.


Destacando-se:
Amido → É o mais importante armazenado na semente

Hemicelulose → Segundo mais importante

Celulose

AMIDO: Armazenadas em maiores quantidades no endosperma (Poaceae), Embrião


(fabaceae)
Formado = açucares (sacarose) que é translocada de várias partes da planta para o
enchimento da semente → se transforma em amido no interior das células das sementes
– amiloplasto (são organelas responsáveis pelo deposito de amido)

Espécie Vegetal → Há uma diferente entre a forma do grão de amido, número de grãos
amido/amiloplastos.
Polímeros =
Armazenamento = Amilose → possui cadeia longa linear cadeias longas
Amilopectina → possui cadeia longa ramificada D-glicose

Presença de iodo = Amilose apresenta cor azul, enquanto amilopectina apresenta cor
púrpura (a maioria dos grãos de amido estão na forma de amilopectina 75%, enquanto
25% estão na forma de amilose).

Enzimas da hidrolise = α amilase → exige Ca, camada de aleurona

β amilase → digere 100% da amilose e parcialmente a


amilopectina

HEMICELULOSE: Polissacarídeo de reserva da parede celular, é quimicamente


interna, solúvel em água de maneira variável. Quando presente está na 3ª camada das
células do endosperma ou dos cotilédones.

Estrutura química= Mananos, Xiloglucanos, Galactanos

- Os Mananos se dividem em: mananos puros, glucomananos, galactomanos e estão


presentes em sementes de café, gergelim, alface, tomate, aipo

- Os Mananos: Atuam como reserva alimentar, e também proporcionam uma redução


na digestão, pois são difíceis de serem digeridos, o que acaba ocasionando uma
diminuição na velocidade de germinação. Causam endurecimento do tegumento, eles
podem sim causar restrição à protusão da raiz primária, em contra partida eles protegem
contra injurias mecânicas.

CELULOSE: É um polímero da glicose que está presente na parede celular,


responsável pela formação da fibra bruta. A celulose é mais encontrada no tegumento
(maior quantidade) e em menor quantidade no embrião e endosperma.

LIPÍDIOS: São chamados de Glicerídeos ou Triglicerídeos. São ésteres de ácidos


graxos e glicerol, que apresentam os átomos de C, H e O. Apresentam insolubilidade
em água e solubilidade em solventes orgânicos.

São classificados em = Glicerídeos Presentes


nos vegetais
Cerídeos

Esterídeos → Não estão presentes nos vegetais

- Os lipídios e proteínas estão em maiores quantidades na semente.


- Os lipídios estão em maior concentração no embrião mais precisamente em organelas
celulares chamadas de esferossomos ou corpúsculos de óleo (organelas que abrigam
os triglicerídeos).

- Menor concentração de lipídios no endosperma (exceção mamona).

- Apresenta tanto função de reserva como estrutural, principalmente o que diz respeito
a presença dos fosfolipídios, que são substâncias presentes nas membranas celulares.

- Se destacam como fonte de energia mais eficiente do que os carboidratos durante o


processo de germinação.

Função = Reserva → 75% espermatófitas

Estrutural

Classificação= Simples → Ésteres de ácidos graxos, glicerol e álcoois

Compostos → Ésteres de ácidos graxos + grupos químicos

Derivados → Ácidos Graxos, álcoois.

Ácidos graxos são lipídios simples que se dividem em saturadas e insaturados, no qual
se diferem entre em si em função do número de átomos de carbonos e também com
relação à pela presença ou ausência de ligações dupla nas suas cadeias.

Saturados = Nº de par de átomos de C (4 a 24), não tem ligação dupla, como exemplo
se destaca o ácido palmítico que é o principal ácido graxo presente nas sementes
oleaginosas

Insaturados = São mais comuns nas sementes, apresentam 1 ou + ligações duplas nas
cadeias de hidrocarbonetos. Destacam-se o ácido oléico e o ácido linoiéico que estão
presente em maiores quantidades nas sementes. O ácido linolênico apresenta fácil
oxidação.

Germinação= Triglicerídeos serão quebrados degradados pelas enzimas chamadas de


Lipases, que dará origem ao glicerol e ácidos graxos, que será convertido em açúcar,
que por sua vez proporcionar energia para o processo de germinação.

Triglicerídeos → Enzimas de Lipase → Ácidos Graxo e Glicerol → Açúcar →Energia p/


germinação.

- Sementes de Milho e Girassol apresentem maior concentração de ácidos linoléico e


uma menor concentração de ácidos linolênico. No amendoim vamos encontrar essa
relação inversa, isso interfere no potencial de armazenamento, pois o ácido linolênico
se oxida mais facilmente, ou seja, as sementes que apresentam maior concentração do
mesmo vão ter um menor período de conservação.

PROTEÍNAS: São reserva alimentar das sementes na maioria das espécies, sendo que
as proteínas nada mais são que moléculas nitrogenadas, ou seja, são combinações de
aminoácidos. Depois da água as proteínas são os principais constituintes do
protoplasma, sendo essenciais para a formação de novos tecidos.
- Estrutura das Proteínas pode ser formada por até 20 aminoácidos, portanto as
proteínas nada mais, nada menos que as ligações entre os aminoácidos. De tal forma
que a ligação entre um aminoácido e outro forma a ligação peptídica, assim as proteínas
nada mais são que polipeptídios de cadeia longa.

- Com base nas ligações dos aminoácidos vai se definir a estrutura das proteínas, onde
temos = Estrutura primária, secundária ou terciária.

- A forma da proteína vai está associada a sua função, ou seja, qualquer alteração na
sequencia de aminoácidos vai interferir na fórmula da molécula de proteína e também
vai inferir no seu papel biológico.

- Acima de temperaturas de 40ºC a proteína vai sofrer uma deformidade na molécula,


esse processo é chamado de desnaturação.

Função das proteínas vegetais = Estrutural → responsável pela estrutura de tecidos.

Nutritiva → Responsável pela liberação de aminoácidos, que por sua vez será utilizado
como substrato no processo de respiração.

Enzimática → Está relacionada ao monitoramento das reações químicas.

Proteínas metabolicamente inativas = Responsável pela formação de novos tecidos


nos pontos de crescimento do eixo embrionário, armazenadas em grão de aleurona, se
dividem em 4 grupos principais:

Albumina → Solúveis em água, mais sensíveis ao aquecimento. Destacam-se as:


Leucosinas (presentes nos cerais), Legumelina e Rícina (presente no arroz)

Globulina →Solúveis em soluções salinas e não em água, são menos sensíveis ao calor.
Destacam-se: Legumina, Glicinina, Vacilina e Araquina.

Prolamina Principais componentes do PMI, são


Glutelina responsáveis pela estrutura dos tecidos

Proteínas metabolicamente ativas = São as enzimas (hidrolíticas e desmolítica) e as


nucleoproteínas (ácidos nucleicos – DNA / RNA). Para cada enzima há um substrato
específico.

Substrato das enzimas → amido, proteína, lipídios

Isoenzimas → formas diferentes da mesma enzima, portanto apresenta afinidade para


o mesmo substrato. Utilizado para diferenciação de cultivares. As plantas são
submetidas a uma analise de laboratório chamado de eletroforese de isoenzimas com
proposito verificar a pureza genética.

OUTROS COMPONENTES:

Fitohormônios de crescimento = São substâncias orgânicas produzidas pela própria


planta. Quando estão em baixar concentração podem: promover, inibir, modificar
processos fisiológicos e geralmente todas essas atividades ocorrem em uma região
diferente daquela que foi produzida.

Atuam na divisão e expansão celular, controle da dormência, acúmulo de substâncias


de reservas, formação e liberação de enzimas.

Vitaminas = Se destacam duas:

Ácido ascórbico → Que participa do processo de respiração.

Tiamina → Que está relacionado com a divisão celular por ocasião do desenvolvimento
do embrião e endosperma.

Compostos fosforados = Que estão presentes tanto na camada aleurona do


endosperma como nos cotilédones.

Fitina → é um sal formado por (Ca, Mg, K) + P (apresenta uma expressiva quantidade),
que justamente essa quantidade de fosforo elevada que vai ser mobilizado durante o
processo de germinação.

Ácido Nucleicos → Também são compostos fosforados.

Taninos = São substâncias químicas encontrados no tegumento do sorgo, feijão, cacau


e em espécies de caatinga estão presente em suas folhas e suas sementes, pois os
taninos estão relacionados a atividade alelopáticas das partes vegetativas das plantas
(caule, folha e sementes).

Alcalóides = Também podem ser encontrados nas sementes. São substâncias


nitrogenadas. Destacam-se: Morfina, Estricnina, Colchicina, Cafeína, Nicotina. Os
alcalóides também tem um papel na alelopáticas, bastante visto nas espécies de
caatinga.

Compostos fenólicos = São principalmente aqueles que vão dificultar a difusão dos
gases para o interior da semente, quando a semente é colocada para embebição é
preciso que oxigênio chegue até o eixo embrionário, esses compostos fenólicos podem
fixar o oxigênio o impedindo de chegar aos pontos de crescimento, fazendo com que as
sementes não germinem pois haverá a instalação da dormência. Afetam também o
balanço hormonal. Ex: Cumárina que está presente na uburama de cheiro.

Composição Química parte 02:

Fatores que afetam a composição química:

1. Genótipo
2. Posição da semente em relação a infrutescência ou fruto
3. Condições Climáticas
4. Estádio de Maturação
5. Idade
6. Fertilidade do solo e nutrição da planta mãe
7. Práticas Culturais

1. Genótipo:
Melhoramento vegetal objetivo = Obter composição química específica para sementes.

O que diz respeito a óleos → M.V tem o propósito de se obter sementes com maiores
teores de proteínas e óleos

Na soja encontra-se os teores 2:1, ou seja, terá 40% de proteína para 20% de óleo.

Sementes sejam produzidas ricas em lisina e triptofano

Existe uma correlação positiva em relação entre o aumento nitrogênio na semente de


Soja e o potencial fisiológico e uma correlação negativa com a quantidade de sementes:

N= Potencial fisiológico e Quantidade de sementes

2. Posição da Semente em relação a infrutescência ou ao fruto:


Ex: Girassol → se desenvolve da parte periférica para região central

Parte periféricas e medianas (mais óleos e proteínas)

Sementes da região central – ultimas sementes a serem formadas (menor supridas com
relação ao fotossimilados → mal formadas)

3. Condições Climáticas:
Água = No acúmulo de fotossimilados, acúmulo de massa seca pelas sementes é
imprescindível que não falte água, pois o déficit hídrico vai afetar negativamente a
transferência da matéria seca para o enchimento das sementes. Caso ocorra essa
deficiência hídrica durante o processo de formação da semente, mais precisamente na
fase enchimento vai-se verificar uma redução no peso da semente.

Deficiência hídricas → acelera a senescência foliar causando uma diminuição no


acúmulo de reserva.

Precipitação pluvial ou irrigação mal controlada = menor teor de N e proteínas e maior


teor de P, Ca e Mg.

Períodos de baixa disponibilidade hídrica → haverá um aumento de proteínas

Temperatura = A temperatura influência de forma variável a depender das espécies no


processo de maturação

Soja = TºC = Óleo

TºC = Proteínas

Trigo = TºC = Proteínas

Arroz = TºC = Grãos gessados (são grãos que se trincam facilmente e tende a
apresentar uma menor qualidade fisiológica)
Girassol = TºC = Ácido Linoléico

TºC = Ácido Oléico

4. Estádio de Maturação:
Ex Soja= a concentração de proteínas é constante durante o processo de maturação.

Proteínas → Constante desenvolvimento da semente

Síntese de Óleo = inicio do desenvolvimento da semente

Ponto de maturidade fisiológica

5. Idade:
A idade da semente vai começar após o ponto de maturidade fisiológica, o ponto de
maturidade fisiológica se inicia quando a semente se desliga fisiologicamente da planta
mãe, a partir do ponto de maturidade fisiológica a planta não controla mais o teor de
água da semente e nem a translocação dos fotossimilados, a ligação da semente com
a planta mãe será apenas física. É visto que a composição química vai variar em função
do processo de deterioração.

Deterioração (começa a partir do PMF) → Durante o processo ocorre alterações:


substância de reserva, taxa respiratória, síntese e atividade de enzimas → alteração na
composição química.

A semente após comprimir o PMF, quando a uma situação de estresse, ela aumentar
seu processo de respiração com o proposito de se manter viva. Como o processo de
respiração consome as substâncias de reservas, isso vai afetar a composição química.

Aumenta a deterioração = diminuição do vigor.

6. Fertilidade do Solo e Nutrição da planta mãe:


Efeitos da nutrição = Peso

Tamanho

Potencial Fisiológico?

Variação de procedimento metodológicos da analise solos, que pode ocasionar um


resultado diferente.

A planta quando passa por uma situação de estresse / deficiência nutricional / situações
adversas = ela ativa o princípio da compensação, onde ela prefere diminuir a quantidade
de sementes, mas manter a qualidade dessa semente, como forma de sobrevivência.

7. Práticas Culturais:
Época de semeadura Níveis de competição das plantas
Espaçamento → Acúmulo de substâncias de
reserva (interfere)
População/unidade por área
Época da colheita =

Antecipação → Paralisação do fluxo de reserva para as sementes ou não permitir a


acomodação dos componentes já translocados.

Atraso → Deterioração prematura (Fatores bióticos e abióticos diversos)

Inoculação.

Composição química e conservação da semente:

- Ponto de equilíbrio higroscópico → Melhor conservação 6 meses (URar 60%, 22ºC) →


Milho 12% e Soja 11%

- A semente é um indivíduo higroscópico que ganha ou perde umidade em função da


umidade relativa do ar, a URar afeta diretamente o teor de água da semente, a
temperatura afeta indiretamente.

- Equilibrio higroscópico é quando a semente não perde e nem ganha umidade.

- Proteína tem grande afinidade por água, seguida por amido e por fim lipídios. Os
lipídios são considerados hidrofogas que não possuem afinidade com a água, a proteína
é considerada hidrofílica pois possui afinidade com água, o amido também é, porém em
menor quantidade.

- Potencial de Armazenamento = Sementes oleaginosas do que amiláceas.

- O potencial de armazenamento vai ser maior ou menor pois depende da composição


química.

- Moderado TºC = decomposição dos lipídios, assim sementes oleaginosas


armazenadas com teor mais baixo de água do que as amiláceas.

- Sementes com maior teor de proteínas também apresentam menor potencial de


armazenamento, isso porque as proteínas tem maior afinidade com a água.

- Melhor conservação sementes ortodoxas = baixa TºC e baixa URar

- Semente ricas em óleos elas tem o menor potencial de armazenamento, do que as


sementes ricas em amido, da mesma forma que as sementes ricas em proteínas vão
ter um menor potencial de armazenamento do que as sementes ricas em amido.

- A soja reúne das duas substâncias que pode comprometer o armazenamento.

AULA 10

Maturação e Colheita de Sementes.

Qualidade da semente é fundamental

Estudo da maturação – determinar o ponto ideal da colheita -> visando obtenção


de sementes de qualidade superior
Planejamento da colheita -> obter sementes em quantidade e qualidade, reduzir
perdas, maior rendimento

Processo de Deterioração – a partir do


PMF

Processo de
maturação
Dormência

Criptobiose ou
FERTILIZAÇÃO
repouso fisiológico
Germinação
ou período de

latência
União dos
Alterações morfológicas,
Gametas
Formação Quiescência
fisiológicas, citológicas,
do zigoto
bioquímicas
Ponto de maturidade fisiológica (PMF)
Máximo acumulo de massa seca
Máxima germinação
Máximo vigor
Porém teor de água anda está muito
alto -> semente permanece no campo
até níveis seguros para a colheita
mecânica, para reduzir teor de água

Armazenamento a campo- ponto entre o PMF até realizar a colheita; nesse ponto
fica exposta a situações adversas -> aceleram processo de deterioração da
semente

Deve-se reduzir ao máximo o tempo em que a semente fica esperando para ser
colhida

Para determinar qual o melhor ponto de colheita: considerar PARÂMETROS DE


MATURAÇÃO:
INDICES FÍSICOS E FISIOLÓGICOS

Físicos

Tamanho das sementes

A partir da fertilização – aumento do tamanho -> é rápido, aumenta até atingir o


maximo

Crescimento se dá a multiplicação das células

Redução do tamanho varia de acordo com a espécie

Teor de água

Com a fertilização ocorre um pequeno aumento, depois declina com o


desenvolvimento da semente

Redução depende da espécie, cultivar e condições climáticas

Planta mãe controla o teor , até que a semente se separa e o teor declina mais em
função da UR do ar

Fisiológico
Germinação

Dormência induzida

Há espécies que não possuem a dormência induzida, assumem a capacidade de


germinação um pouco mais tarde

Matéria seca

Após a fertilização do óvulo o acúmulo é lento no inicio (divisão celular predominando


sobre o desenvolvimento), posteriormente ocorre aumento continue até que atinge seu
máximo

Atinge PMF, matéria seca passa a declinar (em função do processo respiratório que
está consumindo as reservas)

Vigor

Atinge seu máximo no mesmo tempo que o acumulo de massa seca, mesmo
comportamento
Vai haver um momento em que uma melhor combinação entre a germinação, vigor e
acumulo de matéria seca = é o ponto de maturidade fisiológica (PMF – expresse sua
máxima qualidade fisiológica)

Usado: teste de envelhecimento acelerado

Teor de água na tarde é menor que de manha, pois a URar é maior de manhã, e a
umidade relativa do ar controla o teor de água da semente

Testes de vigor= mais sensíveis para verificar deterioração do que o teste de


germinação
íNDICES DE MATURAÇÃO (de acompanhamento)

INDICES VISUAIS

> Coloração

> Aspecto Externo dos Frutos (presença de fendas, brilho)

COLORAÇÃO (em sementes florestais é muito usado)

Freijó-cinza (Cordia goeldiana) - Kanashiro & Viana (1982)

Angico (Anadenanthera macrocarpa) - Souza & Lima (1985)

Cabreúva (Myroxylon balsamum) - Aguiar & Barciela (1986)

Oiticica (Clarisia racemosa) - (Pina-Rodrigues & Jesus, 1992)

ESPÉCIES CULTIVADAS

Beringela (verde p/ roxo ou branco)(Quagliotti & Cavalchini, 1968

Pimentão ( de verde para listras avermelhadas)(Mantovaniet al., 1980)

Jiló cv. Tingue (Pereira et al., 1980)

Soja (vagens e verde para amarelada, observar o hilo) (Crookston & Hill, 1978
e Marcos Filho, 1979)

Milho (linha de leite, camada de cor negra ou marrom) (Dynard & Duncan, 1969
e Rench & Shaw, 1971)

Sorgo (Eastin et al., 1973)

A camada de cor negra é onde a semente estava liga ao sabugo, cicatriz,


camada de células mortas, por onde recebia fotoassimilados
Linha de leite= limita matriz sólida (amido) do amido em relação a matriz sólida
do açúcar (a medida que a maturação avança essa ultima linha apresenta uma maior
proporção)

Quanto aos frutos carnosos,

Ex. mudança na coloração do pepino (relacionada a maturidade)

Situações totalmente maduras após os frutos serem colocados para


armazenamento em condição ventilada

Teor de água em frutos carnosos praticamente não irá flutuar em função da


Umidade relativa do ar

Frutos carnosos que sofrem desidratação (pimenta) – gráfico do teor de água


serviria

ÍNDICES BIOQUÍMICOS (Mais usados em laboratórios de fisiologia vegetal)

• Açucares
• Ácidos Graxos
• Lipídeos
• Nitrogênio
• Taxa de respiração
Liquidambar styraciflua e Platanus coccidentalis

Aumento no teor de ácidos graxos, proteinas nitrogenadas como carboidratos.


Bonner (1972)

Pseudotsuga mensiziesii

Aumento da taxa de sintese protéica e de respiração.

variações no conteúdo de açúcares, ácidos graxos nitrogênio


Porque nao colher no ponto de maturidade fisiologica?

➢ Grande quantidade de folhas e ramos (embuchamento da máquina)


➢ Injuria mecânica – mais danos mecânicos latentes
➢ Elevado teor de água das sementes (utilizar dessecantes? – pode
acontecer de ficar resíduos >não poderá ser utilizada como grãos) pode
variar de 30 a 50%
Secagem das sementes

Em milho pode colher no PMF e levar a espiga para a UBS para ser seca, se a
intenção for a debulha no campo deve ficar um tempo maior para perder umidade
(pelo menos 24%)

Plantas de hábito de crescimento indeterminado – quando colher? São que não


há sincronia entre o desenvolvimento e a frutificação, mesmo após a fase reprodutiva
continua lançar ramos. Colheita parcelada (depende do tamanho da área)

Com algodão tem deixado ele mais tempo no campo para que haja
abertura de um maior numero de maças por capulho (ficam sujeitas a eventos
adversos- não pode ter chuvas)

Gramíneas forrageiras - quando colher?? Emitem inflorescências

Observar momento em que se concentre maior quantidade de sementes


maduras

COLHEITA DAS SEMENTES -> retirar semente em quantidade e qualidade


(redução de perdas, danos mecânicos e elevado rendimento)

➢ Manual: Colha semente com maior teor de água (no PMF ou


antes) – necessita de secagem; minimiza incidencia de danos
mecânicos; indicada para situações em que não há maquinas;
demorada; rendimento baixo; Precisa de mão de obra
(problemática), cara; Feita para forrageiras, leguminosas,
hortaliças, frutíferas; Propriedades pequenas
➢ Mecânica – Rápida; indicada para hábitos de indeterminado,
onde se pode parcelar a colheita; otimiza o processo: corte, trilha
e limpeza; menor custos; menor uso de mão de obra; maior
incidência de danos mecânicos; características da planta que
dificultam colheita uniforme.; topografia – declive acentuado não
tem como fazer
➢ Semi mecânica – pequenas ou médias propriedades, uso de
características manuais e mecânicas, arranque manual, trilha
feita por uma máquina; incidência de danos mecânicos maior
Planejamento de Colheita

❖ Escolha da espécie e cultivar – há espécies com arquitetura que não


se adequa a colheita mecânica; observar características morfologicas
❖ Áreas extensas - semeadura parcelada ou uso de cultivares de ciclos
diferentes (época de colheita em épocas diferentes)
❖ Zoneamento climático – evitar URar alta e chuva no processo final de
maturação, muitas vezes sementes acabam germinando na planta mãe;
verificar se há atendimento com fatores térmicos; Nordeste bom com
irrigação já que dá para controlar; o problema é a temperatura
❖ Vias de acesso – para levar até o mercado do consumidor também; ficou
parada na estrada: consome substâncias de reserva, aumento de
respiração; pode até fermentar
❖ Mercado consumidor – logística; para quem vai vender? Tem lógica
enviar para o sul do país (não, pois irá gastar com transporte)
❖ Operacionalização de máquinas e equipamentos (quais estão
disponíveis, as que tem irão atender?)
❖ Manutenção prévia de máquinas e equipamentos (em pleno
funcionamento)
❖ Fluxo de transporte (tem transporte para levar para a UBS?, e se for
exportada?)
❖ Capacidade de recebimento da UBS (deve acertar previamente para
que ele receba)
❖ Disponibilidade de máquinas e equipamentos da UBS (algumas só
beneficiam milho outras soja, então ver se a UBS tem máquinas
compatíveis com minha espécie)
❖ Capacidade de secagem e armazenamento (se não tem, acertar com
terceiros, a semente não pode esperar a disponibilidade de secadores -
> esperas = fermentação, oxidação das substâncias de reservas, lipídeos
degradam rapidamente em função da temperatura) – Alguns armazéns
possuem ar condicionado e desumidificadores
❖ Formação de pequeno estoque de peças da colhedora que
desgastam com frequência (fica esperando dias, colheita interrompida,
semente exposta a situações adversas)
❖ Nº operadores maior que o Ne máquinas e equipamentos (uma
pessoa passa mal -> maquina fica parada)
❖ Quantidade de sacaria (adquirir com antecedência, devem ser novas,
evitar contaminação varietal)
❖ + de uma cv. ou sp. para produção de sementes -> limpeza da
colhedora (2 dias),; Verificar se a colhedora vai atender as espécies
produzidas
❖ Colheita manual → contrato prévio com mão de obra, principalmente na
época em que outras pessoas também irão colher suas sementes,
acertar transporte
MOMENTO DA COLHEITA

• Teor de água das sementes (para cada espécie existe o teor de água
considerado da faixa segura; regulagem para minimizar danos mecânicos;
aparelhos portáteis no campo para verificar teor de água e quando atingir o ponto
não deixa-la tanto no campo)
• Uniformidade de maturação (problema em crescimento indeterminado -> em
área pequena pode-se fazer colheita parcelada) leguminosas forrageiras ->
maturação uniforme
• Retardamento da colheita (a partir do PMF inicia a deterioração, quanto mais dia
se passar corre o risco de ter menor qualidade, seja vigor, germinação, sanitário;
sujeita a situações de estresses, então nisso ela irá utilizar suas reservas) – não
retardar tanto
OPERAÇÃO E REGULAGEM DAS MAQUINAS (mecânica e semi)

• Teor de água das sementes (proporção de danos mecânicos, imediatos ou


latentes) – regulagem muda pelas horas do dia, porque a umidade aumenta
durante todo o dia
• Características da sp. ou cv. (altura, ramifica muito? Se ela acama, altura da
inserção das primeiras vagens)
• Topografia
• Manejo fitotécnico do campo (presença de plantas invasoras, podem inviabilizar
colheita mecânica) – quais são as invasoras? – tem tolerância de padrões
mínimos de qualidade

DANOS MECÂNICOS

Sempre irão ocorrer, principalmente no cilindro debulhador

• Danos mecânicos imediatos (maior proporção quando teor de água for mais
baixo) – redução da qualidade da semente imediata, mais fácil de visualizar;
Abertura > porta de entrada para microrganismos (intensificar processo de
deterioração já decorrente)
• Danos mecânicos latentes (maior proporção quando teor de água for mais
alto)
o Normalmente não visualizados a olho nu, um que é: esmagamento;
efeitos irão aparecer durante o armazenamento, ela irá procurar
sanar o dano, gasta energia com a respiração. Pode ser identificado
em laboratório, teste de tetrazólio
PERDAS DE SEMENTES

>Perdas anteriores à Colheita

• Queda natural das sementes (degrana (gramíneas) ou deiscência frutos


(fabaceas))
• Características da sp. ou cv. (hab. Crescimento indeterminado – encontra
fruto no chão) – acamamento > planta tomba
• Retardamento da colheita > exposta ás condições climáticas não favoráveis
• Hastes soltas, acamamento das plantas (muitas vezes características da
própria espécie, mas espalhamento pode influenciar)
Faixa de teor de água segura > a que vai proporcionar menos danos latentes e imediatos

>Perdas durante a Colheita

• Eficiência de operacionalização da colhedora


• Momento inadequado da colheita (norte – PMF, colher o mais próximo
possível)
• Condições climáticas (precipitações no fim da maturação e após o PMF);
TºC;
• Presença de plantas invasoras (se não houve controle, pode inviabilizar)
– no Campo de produção de semente
existe vistorias. Características da planta
• Baixa altura de inserção das vagens que podem proporcionar perdas
(muito baixa – muito rente ao solo, pode Altura das plantas
quebrar a lâmina ou coletar materiais Altura de inserção das 1" vagens
inertes) Nº de ramificações
• População de plantas Perdas na colheita mecânica?
Tendencia ao acamamento

Perdas na colheita mecânica? Essas características podem ser


contornadas
Através de melhoramento
vegetal; ou colheita no momento
adequado
Sementes ortodoxas: armazenadas em baixa
temperatura e baixa umidade relativa do ar

Inadequações nas regulagens das máquinas vão contribuir para que as


sementes sejam descartadas com a palha

MISTURA VARIETAL.

Mistura de sementes de outras cultivares, de outras espécies

Manter o máximo possível a identidade genética

Sistema de produção de sementes Manutenção da identidade


genética

Menor pureza varietal e menor pureza fisica —> Sementes de outras cvs OU
spp.

Colheita contaminações (principalmente na mecânica)

Como evitar a mistura varietal?

• Limpeza da máquina a cada troca de cv. Ou sp. (na colhedora


demora em torno de dois dias)
• Início da colheita - colher bordadura 1° ou descartar 1º os sacos
• Implantação do campo sp. Autógama (protegida contra
polinização cruzada por natureza) ou de spp. diferente ->
distância suficiente para manobra da colhedora (3 ou 5 m)
• Roupas dos operadores sem bolsos ou recortes para cima ou
barras dobradas para fora (pode levar sementes para outros
campos)
• Sacarias novas (informações da produção)
• Locais de recepção limpos
• Hibridos de milho e sorgo -> colher linhas polinizadores 1º (das
plantas masculinas, depois fazer o repasse para ver se não ficou
nenhuma planta, ai sim fazer das femininas;) geralmente duas
máquinas, upa para as femininas e outra para as masculinas.
AULA 11

Vigor parte 1

Vigor de semente seria uma característica fisiológica determinada pelo genótipo e


modificada pelo ambiente.

Sementes de baixo vigor vai proporcionar muitas falhas no plantio, com isso a
necessidade de realizar o replantio, dai a importância de o agricultor fazer o teste de
vigor no laboratório pois o teste de vigor não é informado na etiqueta da sementes.

Componentes básicas do vigor (02:40

Vigor genético: observado na heterose ou nas diferenças de entre duas linhagens.

Quando nos falamos de vigor genético nos associamos a produção de hibrido, os


mesmo são mais vigorosos porque possui mitocôndria que trabalha mais eficiente,
lembrado que a mitocôndria é responsável pelo fornecimento de energia.

Vigor fisiológico- resultante da interação genótipo + ambiente; observado entre lote de


uma mesma linhagem genética, cultivar ou espécie.

Conceito de vigor (04;00)

1. Resultado da conjunção de todos aqueles atributos da semente que permitam


a obtenção de um “stand” sob condições desfavoráveis (isely, 1957)
2. Soma daquelas propriedades que determinam o nível de potencial de atividade
e desempenho de um lote de sementes durante a germinação emergência da
plântula (ISTA, 1981)
3. Aquelas propriedades que determinam o potencial para uma emergência
rápida e uniforme e para o desenvolvimento de plântula normais sob uma
ampla faixa de condições ambientais. (AOSA, 1983)

Com isso o que se espera de uma semente vigorosa? Que ele germine
rapidamente, que forme uma plântula rapidamente, que essa plântula se
estabeleça de tal maneira que ela será mais competitiva resultando em um
stand uniforme.
(06:34)

O vigor da semente ele é o contrario do processo de deterioração. O teste


padrão de germinação consegui indeterminar os últimos processo da
deterioração (a morte e as plântulas normais) os outros processo serão
determinado pelo teste de vigor que sera apresentado a seguir.

(09:00)

O vigor começa a declinar antes da germinação no processo de deterioração.

(10:30)

Mostra uma situação hipotética de teste de germinação em diferentes


ambientes.
Sementes com potencial de germinação elevado pode apresentar um vigor
baixo. A qualidade fisiológica envolve germinação e vigor.
(16:35)

Fator que afetam o vigor de sementes (17:34)

Genético: constituição genética das plantas determina o vigor apresentado


pelas sementes;
Durante a produção.
➢ Formação de flor e fertilidade: aonde a planta se prepara para fazer a
fotossíntese de maneira eficiente para translocação de foto assimilado para
a sementes, com isso ataque de pragas e patógenos, estresse hídrico e
estresse de temperatura e radiação influenciam no processo de
translocação de foto assimilado para a sementes diminuindo o seu vigo. As
ultimas flores da planta vai gera sementes de menor vigor em relação as
demais.

O vigor considerando a fase de enchimento da semente, o elevado deficte


hídrico associado com a altas temperatura pode ocorrer sementes com
baixo vigor, estresse hidro na fase de florescimento vai reduzir o numero de
sementes por planta, não o vigor.
➢ Energia luminosa: as plantas precisa de um numero de horas luz para
induzir o florescimento (28:00)
➢ MATURIDADE DA SEMENTE (29:00)
Após o ponto de maturação fisiológica a semente inicia o processo de
deterioração da sementes.
➢ DANOS MECÂNICOS (31:00)

Quando vai armazenar sementes é necessário fazer acompanhamento


fazendo teste de qualidade fisiológica, com isso sementes com danos físico
ao longo do período elas reduzem a germinação e o vigor.

➢ MICRORGANISMOS E INSETOS. (38:30)


Podem atacar a planta ainda no campo (sistema radicular, folhas e outras
partes da planta) podendo influenciar nas translocação de foto assimilado
para reserva.

Temos também o microrganismo de armazenamento: que vão causar


redução na germinação pois eles consomem a estrutura de reserva, tecido
de reserva endospermatica e cotiledonar.
➢ CONDIÇÕES NO ARMAZENAMENTO.
Desrespeito a temperatura e humidade relativa do ar, considerando as
sementes ortodoxas elas se conservam bem melhor quando são
armazenada em baixa temperatura e humidade onde ah redução da
atividade de seu metabolismo.

A temperatura esta relacionada com processo de funcionamento das


enzimas.
(48:00)

Conclusão: o melhor lote é o 30 pois apresenta uma melhor germinação


inicial e um vigor mais acentuado.

(50:47)
➢ Densidade e tamanho da semente: quanto mais pesada for a semente
maior será a germinação e vigor, sementes mais pesada possuem mais
estrutura de reserva.

(53:30)
➢ Sementes pequenas possui menor estrutura de reserva, por outo lado ela
absorve agua mais rápido. Com isso a sementes pequenas germinam mais
rápido.

➢ BAIXA TEMPERATURA DURANTE A EMBEBIÇÃO (58:11)


A espécie vegetais que sofrem danos ou injurias pelo processo de
embebição, influenciando no vigor.
➢ IDADE DA SEMENTE:

➢ PERCENTAGEM DE GERMINAÇÃO APÓS O ARAMZENAMENTO.


(1:04:13)

Faz um teste padrão de germinação antes do armazenamento e


periodicamente para avaliar a manutenção da qualidade fisiológica das
sementes.

➢ METODOS PARA AVALIAR VIGOR:


a) Base teórica alucidada: como os testes de vigor fornecem índices
sensíveis da qualidade fisiológica que o teste de germinação (TPG),
qualquer evento deteriorativo que precede a perda de germinação pode
servir como base para avaliação do vigor;
o vigor vai ser avaliado pelo teste de vigor que vai identificar o grau do
evento deteriorativo.
b) Simplicidade:
c) Rápido:
d) Baixo custo:
e) Objetivo:
f) Reproduzível : esse é muito importante, inclusive é ele que esta
empedindo a padronização do teste de vigor, o que é ser reproduzível?
Em qualquer laboratório com amostra daquele lote de sementes tem
que se obter os mesmos resultados.
g) Resultado relacionados com emergência da plântula em campo: o ideal
e que su utilize o maior numero de teste de vigor possível e que
relacione com a emergência das plântula em campo.

➢ OBJETIVO DO TESTE DE VIGOR (1:09:00)


a) Avaliar ou detectar diferença significativa na qualidade fisiológica de
lote de sementes com germinação semelhante, complementando as
informações do (TPG).
b) Distinguir, com segurança , lotes de alto de lotes de baixo vigor.
c) Permitir a classificação de lotes em diferentes níveis de vigor, de
maneira a possibilitar a tomada de decisões mais corretas quanto ao
armazenamento. E a comercialização desse lote.

➢ DIFICULDADES.
a) Padronização: considerando que vários fatores afetam o resultado.
b) Terste que foram padronizado:

ISTA-condutividade elétrica (CE) -> para sementes de ervilhas.

AOSA-> envelhecimento acelerado (EA) -> sementes de soja

Indicação de uso de lotes de sementes de ervilha, em função do valor da


condutividade elétrica do lote.

➢ CE INDICAÇÃO D E USO DE LOTES DE SEMENTES (1:11:10)


➢ Acondutividade e a resultante da leitura do condutivimetro dividido pelo
peso da repetição.
≥ 25-> nenhuma indicativo de que o lote de sementes não seja adequado
para semeaduras precoces ou sob condições adversas.
25 – 29 -> lote de sementes pode ser semeado precocemente, porém, há
risco de baixo desempenho sob condições adversas.
30 – 43 ->lote não é adequado para semeadura precoce, principalmente
sob condições adversas.
≥44 lote improprio para a semeadura.
a) O vigor reflete um conjunto de característica;
b) Que característica é avaliada por determinado teste?
c) Classificação de lotes de acordo com a qualidade fisiológica pode
variar, conforme o teste utilizado, dependendo da característica
avaliada e do genótipo;
d) O resultado do teste de vigor so serve para compara lotes;

➢ UTILAZÇÃO DOS RESULTADOS. (1:18:13)


1) Identificação dos lotes que não atingem os padrões internos de
qualidade;
2) Classificação dos lotes em níveis de qualidade fisiológica;
3) Avaliação do potencial para formação de estoques reguladores.
4) Tomada de decisões quanto à comercialização, procurar comercializar
em que primeiro lugar, os lotes que atendem aos padrões de
germinação, mas apresentem vigor mais baixo.
5) Avaliação do potencial fisiológico de lotes com germinação semelhante;
6) Avaliação do potencial de armazenamento, melhores pontos de
armazenamento devem ser reservado para lotes inferiores.
7) Avaliação da qualidade fisiológica como auxilio em métodos de seleção
durante o melhoramento de planta.
8) Avaliação de efeitos injurias mecânicas e térmicas, tratamento
fungicida, e de outros fatores adversos pré e pós colheita; ->teste
indicado o teste frio.

➢ CLASSIFICAÇÃO DOS METODOS PARA AVALIAÇÃO DO VIGOR


1) TESTES BASEADOS NO DESENVOLVIMENTO DA PLÂNTULA
a) Classificação do vigor de plântula;
b) Taxa de crescimento de plântula ( comprimento da plântula e massa
seca)
c) Velocidade de germinação/emergência
d) Primeira contagem de germinação ou emergência.

2) BASEADOS EM ESTRESSE;
a) Envelhecimento acelerado (EA)
b) Deterioração controlada (DC)
c) EA em solução saturada;
d) Teste frio;
e) Germinação á baixa temperatura;
f) Tijolo moído ( teste Hiltner)
g) Estresse osmótico

3) TESTES BIOQUIMICO;
a) Tetrazólio;
b) Condutividade elétrica
c) Lixiviação de potássio
d) Respiração
e) Atividade de descarboxilase do ácido glutâmico (GADA)
f) Conteúdo de ATP

Os testes d,e,f, não iremos estudar.


➢ INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION (ISTA)(Perry, 1981)
a) Taxa de crescimento de plântula.
b) Classificação de vigor de plântulas
c) Envelhecimento acelerado
d) Teste frio
e) Tetrazólio
f) Condutividade elétrica

➢ ASSOCIATION OF OFFICIAL SEED ANALYSTS-AOSA (1983)


a) Classificação do vigor de plântula.
b) Taxa de crescimento de plântula.
c) Envelhecimento acelerado.
d) Teste frio;
e) Germinação a temperatura sub ótima.
f) tretazòlio
g) condutividade elétrica.

AULA 12

Vigor parte 2

Testes fisiológicos= teste que se baseiam no desempenho das plântulas

➢ Testes fisiológico baseado no desempenho das plântulas

a) Relativamente simples
b) Baixo custo
c) Não exigem equipamentos especiais
d) Não exigem treinamento profundo
e) Em laboratório, informações das R.A.S.

a) Padronização (especialmente campo)


b) Não há valores de referência
c) Exige cuidados especiais para reduzir variação nos resultados.
d) Possível subjetividade na interpretação
e) Dormência
f) Variação nas condições de campo.

PRINCÍPIO:

Lotes vigorosos germinam mais rapidamente. De modo que ele procura retrata a
velocidade de formação da plântula.

➢ CUIDADOS:
a) Grau de umidade das sementes: lotes com diferente teor de agua vai
influenciar no resultado.
b) Temperatura: diferença de 1 °C?
c) Quantidade de agua no substrato.
d) Momento de instalação e de contagem (horário)
e) Tamanho das plântulas
f) Dormência
g) Sensibilidade do teste

PRINCÍPIO: EM LOTES VIGOROSOS HÁ MAIOR EFICIENCIA NA TRANSFERENCIA


DA MASSA SECA DOS TECIDOS DE RESERVA PARA O EIXO EMBRIONARIO.

PROCEDIMENTO:

a) Comprimento das plântulas ou de sua partes.


1.1) SEMEADURA
1.2) Amostra (amostra da fração pura), substrato, composição química das
sementes e do substrato.
1.1) IMPORTANTE
1.2) Planejar a semeadura em função da capacidade de obtenção
dos resultados ( demora na tomada de dados pode promover variação
indesejáveis)

-Temperatura: pequenas variações

- interpretação: avaliação, horário, estrutura medida.

Enovelamento do sistema radícula na semente, e quando a semente e depositada na


posição errada e a semente tem que enovelar a semente.

(16:20)
(19:00)

Gerbox: para sementes pequenas se utilisa o gerbox:

(20:30)

O papel de germinação umedecido onde nas extremidades identifica o lote com uma
caneta especial, procurou fazer uma intecalção entre as fileiras de 10 sementes
posteriormente ele cobriu com outro papel de germinação fez o rolo pra cada
tratamento quatro repetições. Envolveu com saco plástico preto e deixou uma cama
um espaço vazio entre os sacos e rolos para conserva a humidade do papel de
germinação, os conjuntos foram depositado em uma BOD, após passar quatro dia
abriu rolo por rolo e passou a observa tratamento por tratamento, mensurou a parte
aeria e o sistema sistema radicular.

Por repetição ele separou o sistema radicular e aerio para o teste de avaliação da
massa seca, de modo que para esse teste tem que retirar todo resquício da sementes.
Posteriormente ele levou pra estufa e após pesou na balança de precisão.

PERMITE AVALIA O CRESCIMENTO DA PLÂNTULA NORMAIS MEDIANTE A


DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE (EFICIENSIA) DA TRANSFERENCIA MASSA
SECA DOS TECIDOS DE RESERVA PARA O EIXO EMBRIONARIO.
-semeadura: amostra umedecimento;

- temperatura: 70 a 80 °C durante 24 H

- Plântulas normais: remoção dos cotilédones ou do resto das sementes com lâmina
de barbear antes de colocar na estufa.

- Determina-se os pesos da tara e das plântulas, secagem em estufa de 80 °C por 24


H

- amostra são colocadas pra esfriar, em dessecador pesar com precisão de 0,001g

- determina-se a massa seca das plântulas normais?

- Divide-se pelo o numero de plântulas normais

- peso médio da MS por plântulas normais (mg/plântulas)

-resultados: comparação limitada a lote do mesmo cultivar, pode gerar resultados


conflituosos. (31:00)

➢ CUIDADOS:

- temperatura

-umedecimento

-tamanho da semente

- grau umedecimento da semente

- uso de sacos plásticos

-precisão das pesagens de 0,001g


PRINCIPIO: a velocidade de germinação e proporcional ao vigor

-PROCEDIMENTO:

-avaliação da velocidade germinação ou de emergência de plântula.

-semeadura: amostra, substrato, umedecimento, época.

- temperatura

-interpretação: avaliação, horário, tamanho mínimo.


- resultado formula:

(41:08)

(43:30)
(46:00)

Nun teste de germinação, são classificadas como normais, além das perfeitas, as
plântulas com deficiências ou irregularidade em algumas de suas partes essenciais
(sistema radicular, hipocótilo, epicótilo). Esse teste é considerado como trabalhoso
pois temos que separa as plântulas normais fortes das normais fraca tendo com
resultado percentual de normais fortes.

- essas deficiências ou irregularidades estão presentes em plântulas originadas de


sementes com algum problema que não chega a comprometer a germinação e a
formação de uma plântula, mas pode prejudicar o estabelecimento do estande,
principalmente em condições adversa.

-PRINCIPIO:

Plântulas normais, sem defeitos, são consideradas mais vigorosas; as normais, com
deficiência, tem menor probabilidade de se estabelecer em campo sob condições
menos favoráveis.

➢ Plântulas são classificadas em duas categorias:


a) Normais fortes ( vigorosas )
b) Normais fraca ( menos vigorosa)

➢ Procedimento e cuidados
- Interpretação:
- primeira contagem: normais fracas
-eliminar infectadas e sementes mortas
-contagem final: normais fortes; e normais fracas.
- resultado: leva em conta o percentual de plântulas normais fortes.
AULA 13

Vigor parte 03

Teste de vigor baseados em Estresse

• Envelhecimento acelerado
• Envelhecimento acelerado com solução saturada
• Deterioração controlada
• Teste frio
• Germinação a baixa temperatura

Possui como proposito submeter às sementes situações adversa de temperatura e de


umidade e depois observa se a semente da origem a plântulas normais

TESTE DE ENVELHECIMENTO ACELERADO


Submissão da semente a alta temperatura do ambiente e alta umidade relativa do ar,
com o proposito de verificar quais são as sementes que depois de submetida a essa
condições iram conseguir originar plântulas normais.
Temperatura ► coagulação de proteínas durante armazenamento (crocker e graves,
1915)
T °C T + UR ar
- Materiais e equipamentos
Câmara de envelhecimento (jaquetada, germinador ou incubadora caso não tenha a
carará jaquetada),
Caixas plásticas, balança, estufa (grau de umidade), dessecador, cloreto de sódio,
substrato(s) para germinação,...
Importante:
- Higiene dos materiais e equipamentos
- Armazenamento dos materiais
- Planejar capacidade dos equipamentos
O teste de envelhecimento acelerado pode ser feito utilizando câmara de
envelhecimento ou fazendo o envelhecimento com gerbox, o gerbox é colocado dentro
da câmara jaquetada ou da BOD ou da incubadora.
Semente colocada em camada única não colocar uma sobre a outra

Procedimento tradicional do teste de envelhecimento acelerado


- Ligar a câmara e verificar a regulagem (41 + 0,3oC)
Lavagem das caixas plásticas e telas metálicas (hipoclorito de sódio)
- Colocar 40 mL de água em cada caixa plástica.

- Coletar subamostras e avaliar o grau de umidade.


Distribuir amostra de cada lote ou tratamento na superfície da tela metálica, formando
camada simples (não sobrepor as sementes)
Amostras: pesos aproximados
Alface: 0,5 g; Pimentão: 2,0 g; Melão: 4,0g; Tomate e Cebola: 3,0 g; Milho: 40,0 g/caixa;
Soja: 40,0 - 45,0 g; Trigo: 20,0 g

- Fechar a caixa, sem lacrar. Manter as amostras no interior da câmara durante o período
pré-estabelecido.
NÃO PREENCHER TODA A SUPERFÍCIE TRADICIONAL DAS PRATELEIRAS
NÃO ABRIR A CÂMARA DURANTE O TESTE
- Após o envelhecimento, retirar as amostras para determinar o grau de umidade.
- Instalar o teste de germinação: contar na data indicada nas RAS para a primeira
contagem do TG

OBS: SEMENTES “PEQUENAS”  RAPIDEZ E INTENSIDADE DE ABSORÇÃO DE


ÁGUA
PROCEDIMENTO do TESTE DE ENVELHECIMENTO ACELERADO COM SOLUÇÃO
SATURADA DE SAL
Semente absorve agua mais lentamente isso vai minimizar a proliferação de
microrganismo
- Preparar a solução salina saturada:
KCl  87% U.R.; NaCl  % 76 U.R.; NaBr  55% U.R.
- Colocar 40 mL da solução em cada caixa plástica
- Seguir o mesmo procedimento adotado para o sistema tradicional (pode ser necessário
o aumento do período) a única diferença é o uso de solução saturada para minimizar a
evaporação de moléculas de agua e como resultado as sementes vão absorver agua
mais lentamente e a deteorização não será tão intensa e ainda minimiza a proliferação
de microrganismo patogênico

VANTAGENS
Redução da velocidade de hidratação
Redução da intensidade de deterioração
Uniformidade de captação de água pelas sementes
Desenvolvimento de microrganismos
Grau de umidade atingido pelas sementes vai ser menor
FATORES QUE AFETAM ( teste de envelhecimento acelerado e Envelhecimento
acelerado com solução saturada)
- TEMPERATURA
Amplitude, precisão, valor máximo (T letal)
Relação com o período de exposição
- PERÍODO DE EXPOSIÇÃO
Intensidade do estresse x objetivo pretendido
GRAU DE UMIDADE DAS SEMENTES
Diferença < 2% (antes e após o envelhecimento)
Grau de umidade final depende do inicial
Soja (48h): 22 – 24 % (9-10%); 27 – 30% (12-13%)
A mediada que aumenta o período de exposição da semente a alta temperatura e a alta
umidade vão aumentando o teor de agua da semente e esse aumento vai depender do
teor de agua inicial da semente.
ABERTURA DA CÂMARA
Resfriamento e condensação de água na tampa
Retorno à temperatura original: 60 min.
TRATAMENTO FUNGICIDA (influenciam os resultados de envelhecimento, os lotes
estarão todos tratados ou não).
TAMANHO DA AMOSTRA E DAS SEMENTES
+ 220 sementes
Pesagem: grandes: + 42g; hortaliças: 0,5 a 4g
Camada simples
GENÓTIPO
Sementes com tegumento escuro resistem mais a situação adversa do que semente de
tegumento claro
Semente com tegumento claro – absolve agua mais rapidamente do que semente de
tegumento escuro
Semente com tegumento claro – são mais sensíveis a danos mecânicos do que
sementes com tegumento escuro
Sementes com tegumento escuro – apresenta mais lignina

CONDIÇÕES DO TESTE DE GERMINAÇÃO APÓS O TESTE DE ENVELHECIMENTO


ACELERADO
Indicações das RAS
Temperatura constante
Umedecimento do substrato
Dormência – interfere na resposta do teste de envelhecimento, fazer superação de
dormência antes.
Interpretação: plântulas normais ou velocidade? O mais usual e contabilizar plântulas
normais mais pode fazer avaliação da velocidade do processo de germinação e pode
esta fazendo os dois ao mesmo tempo
Sugestão TeKrony: G > 80% - alto vigor
TESTE DE DETERIORAÇÂO CONTROLADA
Esse teste foi desenvolvido inicialmente para estimar diferença do potencial fisiológico
de sementes pequenas como semente de hortaliça, essa tese é uma modificação do
teste de envelhecimento acelerado e tem sido indicada para avaliando o vigor das
sementes que são pequenas.
1. Princípios
Processo de deterioração
Alta temperatura (40 – 45 oC)
Teor de água conhecido e constante (18-24%)- todas as amostra da mesma espécie
tem que esta com o mesmo teor de agua
Período (24 – 48 h)
Teste menos drástico que o teste de envelhecimento, pois parte de um teor de agua
uniforme é já elevado.

Material e Equipamentos
Balança 0,0001- para saber o teor de agua inicial da semente
Recipientes para determinação do teor de água
Estufa: 105 ± 3oC
Embalagem impermeável: laminado (folha de alumínio, polietileno), tamanho 12x18 cm
ou 8x11cm
Papel de germinação
Micropipeta (método de adição de água)
Caxias plásticas (gerbox) para elevar o teor de água
Água destilada ou deionizada
Lacrador térmico
Quando a semente atinge o teor o ter de agua de 18 a 24 % ela são colocada em um
equipamento regulado a 10 °c por um período de 12 horas para que aja uma
uniformização do teor de agua, feito isso as sementes são colocada em envelope de
folha de alumínio.
Banho Maria – para deteriorar artificialmente a semente
TESTE DE FRIO
Avalia os materiais genéticos e os lotes dentro desses matérias que tenha condições de
tolerar situações de baixa temperatura e alta umidade.
Teste frio avalia o efeito de duas fontes de estresse, ocasionada pela baixa temperatura
e alta umidade do solo e também o estresse ocasionado pelo ataque de microrganismo
patogênico.
1. Princípio do teste
Temperatura baixa ( ToC)
 Umidade no solo
Presença de patógenos → Pythium spp., Gibberella zeae
2. Equipamentos e material necessários
Câmara fria ( 10 oC)
Caixas ou bandejas plásticas
Substrato (solo/areia, papel de germinação, material celulósico)
SUBSTRATO: 2 ou 3 partes de areia / 1 terra (já cultivada com a espécie )
Câmara de germinação (25-30 oC) → método da bandeja
3. Procedimento
Substrato: solo, solo+areia, papel de germinação, material celulósico.
Umidade do substrato: solo (60-70% capacidade campo)
Período em câmara fria: 7 dias
Período para germinação: 4-7 dias

DIFERENTES METODOLOGIAS
1. Caixa Plástica com Solo
2. Método da bandeja
3. Rolo de papel com solo
4. Rolo de papel sem solo
PROCEDIMENTO COM TERRA
SEMEADURA:
• CAIXAS COM DIMENSÕES DE 47 X 30 X 11 cm
• BANDEJAS COM DIMENSÕES DE 34 X 23 X 7 cm
• PAPEL TOALHA
QUANTIDADE DE ÁGUA (60 ou 70% da capacidade
de retenção)
► Caixa plástica com solo
- SEMEADURA: colocar camada de substrato, com a 7 cm de espessura (10 a 13 kg)
- Umedecer o substrato com agua que esteja a temperatura de 10 gral
- Distribuir as sementes
Cobrir as sementes com camada de 2 a 3 cm de
substrato (+ 1,0 kg)
Caixas são vedadas e colocadas em câmara fria (10oC) durante 7 dias.
Transferir para laboratório ou casa de vegetação (25oC) durante 7 dias. Determinar %
emergência de plântulas.
Problemas
- Pilha de caixas: estratificação da temperatura do substrato
- Período necessário para que o substrato atinja a temperatura desejada (10oC).
- Manuseio das caixas (relativamente pesadas)
►PROCEDIMENTO COM TERRA USANDO BANDEJA
- SEMEADURA: colocar 1,0 kg de substrato no fundo da bandeja (Opção: 22 folhas de
papel-toalha)
Umedecer o substrato (60 a 70% da capac. retenção)
Distribuir as sementes
Cobrir as sementes 1,0 kg de substrato (3,3 kg)
Bandejas são protegidas com saco plástico e colocadas em câmara (10oC), durante 7
dias
Transferir para germinador (25oC), em presença de luz, durante 5 dias. Determinar %
germinação.
• Vantagens
- Menor quantidade de substrato, maior grau de controle das condições de umidade,
temperatura:
FAVORECE A PADRONIZAÇÃO DO TESTE
- Conjunto mais leve, ocupa menos espaço.
- Permite o uso de germinadores após o período em câmara fria.
- Há antecipação de dois dias para a obtenção dos resultados
METODOLOGIA SEM TERRA
- SEMEADURA em rolos de papel-toalha umedecido
Colocar os rolos no interior de caixa plástica, vedar e manter em câmara fria, a 10oC,
durante 7 dias.
- GERMINAÇÃO: em germinador (25oC) durante 5 dias.
Determinar % de plântulas normais
Teste é menos drástico, mas as condições são mais uniformes.
► Rolo de papel com solo
Umidecer previamente as folhas, usa duas folhas em baixo colocar o substrato e
semear, cobri com a terceira folha e depois fazer rolo para cada repetição que será
colocado e uma temperatura a 10 °c durante 7 dias depois desse período colocados no
germinado depois de 5 dias contabilizar as plântulas normais.
► Rolo de papel sem solo
Mesmo procedimento do teste de germinação: pesar os papeis a quantidade que de
peso vai ser multiplicado por 2,5 ou 3adicionar agua gelada, fazer a semeadura e cobri
com a terceira folha, iremos fazer rolos esses conjunto de rolo colocar em caixa plástica
que serão colocadas em equipamento que é regulado a 10 °c por 7 dias e depois colocar
para germinar durante 5 dias.
• FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTAOS DO TESTE FRIO
Dificuldades para padronização
Diferentes tipos de solo
Espécies e população de microrganismos
Condições do teste
• Período de exposição
• Umedecimento do substrato
• Proporção terra/areia
• Temperatura de estresse e de germinação
Genótipo
Tratamento fungicida – todas as amostras tratadas ou não, empresas utiliza o teste frio
para avaliar seus produtos.
5. Interpretação dos Resultados
Lotes de bom potencial: Germinação ou emergência > 75 a 85% alto vigor
Resultados próximos dos de germinação: capacidade de se estabelecer sob ampla
variação do ambiente
Comparação do potencial fisiológico entre lotes
Valores absolutos obtidos no teste frio são ≠ da % emergência de plântulas no campo
Possibilita identificar melhores e piores lotes
Ex: milho, soja
USOS PARA OS TESTES DE FRIO (AOSA, 1983)
• Teste de vigor
• Eficiência de fungicida
• Seleção de material com habilidade para germinar sob condições de solo úmido
e baixa temperatura
• Avaliar o efeito da deterioração fisiológica
• Medir o efeito de dano mecânico em solos frios e úmidos
• Selecionar lotes para semeadura precoce
• Proporcionar bases para o ajuste da taxa de semeadura
GERMINAÇÃO A BAIXA TEMPERATURA
Testes em que se usa uma temperatura abaixo da temperatura ótima para germinação
(temperatura subotima)
Princípio
Temperaturas baixas podem promover efeitos prejudiciais à germinação e
desenvolvimento inicial da plântula, devido à menor velocidade de recuperação da
integridade do sistema de membranas celulares.
Há indução de danos ao desenvolvimento do sistema radicular e hipocótilo
Sementes vigorosas são menos afetadas
Não observa atividade dos microrganismos
Menos estressante que o teste frio
Temperatura normalmente utilizada é de 18 °C

Vigor parte 04

TESTE BIOQUIMICO
1. Condutividade elétrica
2. Lixiviação de potássio
3. Tetrazólio

TESTE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA


Classificado como teste bioquímico

Envolve conhecimentos de Física e de Biologia

• Física: determinação da condutividade elétrica da solução de embebição


• Biologia: integridade do sistema de membranas e liberação de exsudatos

Organização das membranas celulares x liberação de exsudados durante a embebição
(Quanto mais organizado o sistema de membrana menor será a liberação de exsudatos)
Capacidade e velocidade de reorganização das membranas  inversamente
proporcional ao estado de deterioração

Substâncias exsudadas: açúcares, ácidos orgânicos, proteínas, aminoácidos, íons (K+,


Ca++, Mg++, Na+), substâncias fenólicas, fosfatos
Maior liberação de exsudados  maior condutividade  MENOR VIGOR

MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

-Condutivímetro
- Câmara para a embebição das amostras, sob temperatura controlada
-Estufa (determinação do teor de água)
- Água de excelente qualidade
- Balança (0,001 g)
- Recipientes para embebição

PROCEDIMENTO: condutividade de “massa”

Amostra: 4 x 25 ou 4 x 50 sementes puras (pesadas)


Embebição: 25, 50 ou 75 ml de água, a 20 ou 25oC por 24 horas
Obs: Não adicionar volume excessivo de água nem quantidade insuficiente de sementes
por amostra
Volume de agua é em função do tamanho da semente
Leitura: condutivímetro (μmho/cm ou μS/cm)
Dividir a leitura pelo peso da semente
Resultados: μmho/cm/g ou μS/cm/g
FATORES QUE AFETAM O TESTE DE CONDUTIVIDADE ELETRICA
• Relacionado a metodologia
- N° sementes e de repetição
- Temperatura de embebição e de leitura da condutividade (recomendado T° de
embebição 25 °c
- Tempo de embebição - varia com o tamanho da semente
- Qualidade da agua
• Aspecto relacionado a semente em si
- Danos mecânicos ou danos por insetos
- Tamanho das sementes ( divide a leitura pelo peso da semente para minimizar o efeito
do tamanho da semente)
- Tratamento químico das sementes
- Genótipo: valor padrão para cada espécie
- Teor de agua inicial das sementes
Forma de correção do teor de agua da semente. Obs: com essa formula vc corrigi a
condutividade elétrica da semente para 13 % de umidade

❖ Grau de umidade das sementes


Vieira et al. (2002)  correção para grau de umidade = 13%
CE = [0,3227 + 0,05115 (GU)] x CE0
CE = condutividade elétrica corrigida
GU = grau de umidade inicial
CE0 = condutividade elétrica inicial

TESTE DE LIXIVIAÇAO DE POTÁSSIO


Avalia o potássio visto que é o ion mais presente na semente.
- PRINCÍPIO
É o mesmo do teste de condutividade elétrica
Liberação de íons: K > Ca > Mg > Na
- VANTAGENS
Rapidez – dura em media 3 horas
Determinação de apenas um íon (K)
- PROCEDIMENTO
Amostra: 4 x 25 ou 4 x 50 sementes puras (pesadas)
Embebição: 25, 50 ou 75 ml de água, a 25oC
Período: 30, 60 ou 90 minutos
Leitura: fotômetro de chama (ppm K+ / g)
- CUIDADOS
Calibração do fotômetro
Análise da composição mineral das sementes e da solução
Mesmas observações efetuadas para condutividade
Necessidade de aprimoramento da metodologia
TESTE DE TETRAZÓLIO
Objetivos
Determinar rapidamente a viabilidade das sementes (ex: germinação lenta; sementes
dormentes)
- É um teste que pode ser usado para avaliar a viabilidade da semente e o vigor
- Muito usado em graminias forrageiras, e em sementes dormente que tenha
dormencia fisiologica
Detectar: danos mecânicos, por percevejo ou umidade

Dano por umidade

Dano por percevejo


Semente de alto vigor

- Detectar causas de anormalidade ou baixa germinação

- Determinar a viabilidade de sementes dormentes e/ou inchadas no final do teste


padrão de germinação

- Determinar rapidamente o vigor das sementes 8 a 24 horas

Ex: milho, soja, amendoim, algodão

❖ Princípio
Se basea nas eszimas desidrogenases

Atividade das enzimas desidrogenases → catalizam reações respiratórias (glicólise e


ciclo Krebs) → quebra moléculas de substratos respiratórios → hidrogênio

Desidrogenases

Sal de tetrazólio + H+ → Trifenilformazan


Se forma o Trifenilformazan existe viabilidade do tecido

Se não houver reação ( fica branco ) tecido não viável

Incolor, difusível vermelho, não difusível

Reação no interior da célula: formazan delimita áreas vivas e mortas

Instruções Gerais

1. Preparo da solução

Concentração variável com a espécie (0,05 – 1%)

Solução estoque - 1% →10g sal de tetrazólio - 1 litro água destilada

Solução de trabalho- 0,075% → 75 mL da solução a 1% em 925 mL de água


destilada

2. Preparo das sementes

a. Tamanho da amostra → 2 x100 ou 4 x 50 (semente da fração pura); 2 x 50


(não oficial)

b. Preparo da semente

Pré-condicionamento → umedecimento lento; embebição direto em água

Temperatura → 20-30oC, período → 6-48 h (depende da espécie)

c. Exposição dos tecidos para coloração

Meristemas e estruturas “tecidos essenciais” → Plântula normal

Expor tecido embrionário → penetração da solução TZ

- Perfuração da semente

- Corte longitudinal

- Incisão transversal

- Extração do embrião: cevada, centeio, trigo

- Remoção do tegumento

3. Coloração

Período: variável com sp.., temperatura; concentração da solução TZ

Temperatura: 30-40oC

Sementes umedecidas

Sementes totalmente cobertas pela solução


Não exposição à luz para evitar redução da coloração

Evitar coloração excessiva ou deficiente

4. Avaliação

Sementes viáveis e não viáveis

Separar categorias

Identificar causas da deterioração

Fatores que influenciam a avaliação

Conhecimento das estruturas da semente e da plântula

Conhecimento do sistema de coloração: vermelho carmim (alto vigor), vermelho


intenso (indica um processo de deterioração), branco leitoso (tecido morto)

Localização e intensidade das lesões

Identificação dos níveis ou classes de viabilidade e vigor

5. TETRAZÓLIO em Sementes de soja

1. Procedimento

Amostra: 4 x100

Pré-condicionamento: papel de germinação 16h ±25oC

Coloração: solução TZ (0,075%),35-40oC, 1’50-180 minutos (2 ½ a 3 h), ausência de


luz

Lavagem da amostra: avaliação ou geladeira (até 12h)

2. Interpretação

Avaliar uma a uma após seccionamento longitudinal

Observar a ocorrência: damos mecanico, danos por seca, danos por percevejo, danos
por umidad.

Observar intensidade, localização e profundidade do dano

Coloração

- Vermelho carmim: tecido vivo e vigoroso


- Vermelho carmim forte: deterioração

- Branco leitoso: tecido morto

3. Vantagens do TZ soja

- O teste possibilita conhecer as condições internas das estruturas do embrião


- Permite rápida avaliação da viabilidade e vigor

- Permite identificar diferentes níveis de viabilidade

- Fornecer diagnóstico da causa da queda da viabilidade

- Equipamento necessário é simples e barato

- Rendimeto de analista experiente é alto: 4 - 5 amostras (2 x 50 sementes/ hora


trabalho)

4. Desvantagens

- Treinamento especial sobre estrutura embrionária e técnicas de interpretação

- Avaliação individual: tedioso → paciência e experiência

❖ Etapas

- Pré condicionamento: ativação das enzimas: 25oC/16h ou 41oC/6h

- Obs: corte longitudinal em milho; retirada do tegumento em algodão

- b. Coloração: 35-40oC/150-180min/escuro

- c. Lavagem

ASSUNTO DA 2VA

AULA 14

1. PRODUÇÃO DE SEMENTES E FLUXO GÊNICO

1.1. PRODUÇÃO DE SEMENTES DE MILHO – PARTE 1.

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1.2. PRODUÇÃO DE SEMENTES NO ÂMBITO DA AGRICULTURA FAMILIAR
(PDF DIGITALIZADO)

1.2.1 Produção de sementes – modelo convencional (pag. 5)

Definição: o processo de produção de sementes consiste na multiplicação sucessiva


de materiais de qualidade superior, presentes na natureza (biodiversidade) ou gerados
pelas instituições de pesquisa, classificados pelos técnicos do setor como segue:

Sementes genéticas: resultantes da seleção ou dos cruzamentos feitos por


pesquisadores e que guarda toda a riqueza tecnológica natural ou gerada pelas
instituições de pesquisa;

Sementes básicas: resultantes da multiplicação das sementes genéticas, realizada


pelas empresas de pesquisa que criaram a cultivar, de tal maneira que as características
genéticas da semente-mae sejam mantidas inalteradas;

Sementes certificadas C1: “filha” da semente básica e “neta” da semente genética.


Resulta da multiplicação das sementes que tem a responsabilidade de utilizarem
técnicas e processos que mantenham as características da semente-mãe;

Sementes certificadas C2: “filha” da semente certificada C1 e “bisneta” da semente


genética. É a semente geralmente usada pelos agricultores em sua produção para o
consumo.

1.2.2 Produção de sementes – modelo para a agricultura familiar (pag. 7)

A base do modelo é a multiplicação de sementes da classe certificada, com origem


genética comprovada, das categorias S1 (primeira geração) e S2 para uso próprio. Inclui
nesse modelo a multiplicação de cultivares local, tradicional ou crioula para fins de
semeadura.

Três diferenças que caracteriza o modelo proposto para a agricultura familiar do modelo
convencional: diversidade da origem genética dos materiais a serem multiplicados;
existência de duas etapas distintas e subsequentes ( 1ª a produção de sementes com
os agricultores familiares atender a demanda da própria comunidade produtora, e a
formação de um banco de sementes, 2ª a produção de excedentes comercializáveis de
sementes melhoradas do tipo S1 e S2 para venda diretamente a outras comunidades
da agricultura familiar ou, indiretamente, por demanda de instituições públicas; e a
oferta está centrada prioritariamente para demanda de sementes destinadas à produção
de alimentos básicos.

1.2.3. Unidades coletivas de multiplicação de sementes (pag. 9)


Conta com duas estruturas: Um campo de produção de sementes e uma unidade de
beneficiamento de sementes.

1.2.4 Planejamento da produção

Deve ser definido em função de pelo menos duas safras subsequentes ao momento da
fundação dos campos de produção de sementes: 1ª relacionada com a necessidade de
sementes de primeira geração 2ª relacionada....de segunda geração.

1.2.5. Processo de produção (pag.11)

Escolha do local da produção; análise do solo; o produto semente (garantir as


características de germinação, vigor, pureza física e varietal, e sanidade, semelhantes
àquelas presentes na semente mãe).

Nesse contexto, para que as sementes multiplicadas tenham às mesmas características


das sementes de origem, cada comunidade deve usar para a implantação dos campos,
sementes de classe superior (básicas ou certificadas), ou sementes de variedades
crioulas consagradas em ensaios de competição específicos.

Dependendo de casos e, com base em orientação técnica, cada comunidade produtora


poderá usar em seus campos de produção de sementes, em até três remultiplicações
sucessivas as sementes obtidas na safra anterior. A partir deste limite, torna-se
imprescindível que a comunidade retorne ao uso de sementes básicas e/ou certificadas.

1.2.6. Produção de sementes – fase de campo (pag.13)

• Feijão macassar
• Milho variedade ( pag. 16)

1.2.7 A produção de sementes - fase de processamento e armazenagem (pag. 19)

Processamento: começa quando da entrada na USB das espigas ou vagens pré-


selecionadas e secas ao sol, onde tem início a seguinte sequencia de atividades:
recepção/seleção; debulha/trilha; classificação; avaliação da qualidade; tratamento;
embalagem; armazenamento.

Teste de qualidade: devem ser realizadas avaliações frequentes para verificação da


possível existência de carunchos, assim como a realização de testes de germinação
expedidos (as sementes boas devem germinar todas juntas em pelo menos cinco dias)
para acompanhamento da germinação das sementes armazenadas (testes em
canteiros de areia) a cada seis meses.

Controle de umidade: a umidade para o armazenamento das sementes é de 13%,


condição imperiosa para se preservar sua qualidade fisiológica.
Proteção contra insetos e roedores: as sementes devem passar pelo processo de
expurgo após secagem e debulha, com vistas a eliminação de insetos que vem do
campo.

Devido a toxidez elevada dos produtos, a escolha pelo produtor deve ser antecedida por
recomendação de um técnico especializado. Existem também algumas alternativas ao
uso desses produtos: mistura das sementes com terra de formigueiro ou com cinzas de
fogão; folhas de eucalipto e etc. ( pag. 22)

1.2.8. Processo de distribuição (pag. 23)

Em síntese, significa a definição de estratégias para uso e distribuição das sementes


produzidas pela comunidade, como: produção para auto suficiência; comercialização de
excedentes; e produção para o comércio.

Arranjo institucional (pag. 24).

1.3. PRODUÇÃO DE SEMENTES E MELHORAMENTO DE HORTALIÇAS PARA A


AGRICULTURA FAMILIAR EM MANEJO ORGÂNICO

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1.4. FLUXO GÊNICO E COEXISTÊNCIA DE LAVOURAS COM ESPÉCIES


TRANSGÊNICAS E CONVENCIONAIS

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2. CONDUÇÃO DO CAMPO DE SEMENTES / TÉCNICAS CULTURAIS DE


PRODUÇÃO DE SEMENTES (AULA)

Não há muita diferença para a maioria das espécies, porém para algumas existem
muitas diferenças entre a técnica cultural para produção de sementes e grãos (ex:
híbridos).

Para a produção de sementes híbridas, primeiro é preciso se obter as linhagens, onde


será escolhida as melhores linhagens para serem combinadas entre si. Mas para a
produção de grão de milho não é feito essa avaliação de linhagem, simplesmente vai
ser usado variedades de polinização livre ou aberta.

Outras espécies que também há diferença: hortaliças e forrageiras (que tenham a folha
como parte comercializada). (t= 0-2:30)

2.1. Escolha do produtor (pessoa física ou jurídica) (t= 2:33-6:55)

• Saber reconhecer diferença entre grão e semente


• Conhecer a espécie
• Honesto, idôneo ( é feito uma pesquisa para saber do caráter do produtor)
• Responsável, meticuloso receptivo às novas ideias.

O responsável técnico do campo de produção de sementes pode ser o agrônomo ou


eng. Florestal.

Uma empresa pode contratar um produtor cooperante para instalar um campo de


produção de sementes em sua área e disponibilizar um responsável técnico. A
qualidade fisiológica, física ou genética vai ser de responsabilidade da empresa e não
do produtor.

2.2. Escolha da espécie e cultivar (t= 6:55-12:40)

• Legalmente eleitas pelo sistema de pesquisa – vide Registro Nacional de


Cultivares (RNC); ( encontrada no MAPA)
• Recomendação por região de cultivo – zoneamento climático; ( é recomendado
a produção na região nordeste do Brasil, porque a UR é baixa, e é feito a
irrigação onde é possível fazer esse controle; o período da colheita não pode
coincidir com o período chuvoso da região)
• Mercado consumidor; (para qual mercado esta produzindo a semente?;
questões de logística e transporte)
• Familiaridade com a espécie/cultivar; (caso não tenha, precisa ter habilidade
para assimilar as informações da cultura).
• Propriedade = 01 cultivar (ideal); (para evitar polinização indesejável e mistura
mecânica, caso contrário deve-se fazer o isolamento reprodutivo)
• Categoria/classe de sementes superior ou igual – de acordo com legislação
específica.

2.3. Escolha da região (t= 12: 45-14:40)

Aspecto climático influência muito na produção e qualidade da semente, tanto sanitária


quanto fisiológica. Uma região boa produtora de grão não é necessariamente uma boa
produtora de sementes, tanto em aspectos quantitativos como qualitativos. Sementes
cultivadas no sul do país possuem melhores características fisiológicas, isso pq as
temperaturas são mais amenas na maturação das sementes, essas sementes também
possuem mais proteína. Quanto maior a concentração de proteína em relação a óleo
melhor será o desempenho fisiológico da semente.

O clima deve ser adequado, é importante que haja um histórico definido, caso contrário
a região não vai ser adequada.

2.4. Escolha da área/campo/gleba (t= 14:42-17:50)

a. Cultura anterior
• Não ter sido cultivada em anos anteriores; (evitar permanência de mesmos
microrganismos, nematoides, insetos praga, invasoras..)
• Não ter sido cultivada com a mesma espécie;
• Evitar plantas voluntárias;
• Evitar que restos culturais, o solo e plantas voluntárias sejam fontes de inóculo
ou hospedeiro de patógenos;
• Rotação de culturas; (proporciona a exploração do solo, e mudança de
invasoras, insetos e etc.)
• Enterro de restos culturais; (Favorece a eliminação de microrganismos etc.)

b. Espécies plantas invassoras (t=17:55-19:33)

Vão interferir na pureza física, varietal, sanidade e podem causar contaminação


genética (ex: arroz preto e vermelho).

c. Sanidade da área (t=19:34-22:20)

Algumas áreas são mais favoráveis ao aparecimento de doenças (locais úmidos, não
ventilados etc).

d. Solo (características físicas e químicas, topografia)

e. Disponibilidade de água (de boa qualidade)

f. Insetos

Aspecto negativo: presença de insetos praga

Aspecto positivo: polinizadores e controle biológico

2.5. Isolamento (t=22:20-27:03)

Evitar alteração da carga genética da cultivar, por polinização indesejável entre campos
da mesma espécie e cultivares diferente ou espécies afins.

Propósito do isolamento: Manutenção das purezas genéticas e física

a. Tipo de polinização: autógama (menos de 5% de cruzamento e não trocam


informação genética entre si), para essas espécies se utiliza uma distancia de 5
m, o isolamento é feito para evitar mistura mecânica e ocorrência de doenças e
pragas; alógama (mais de 95% de cruzamento) ou intermediária (ex: sorgo e
algodão).
b. Agente polinizador: quando as flores são polinizadas por insetos silvestres o
isolamento deve ser maior.
c. Características do pólen: forma de transporte, e distancia que pode percorrer.
d. Classe de sementes: a lei tem por objetivo garantir a identidade e a qualidade
do material de multiplicação e de reprodução vegetal produzido, comercializado
e utilizado em todo o território nacional.

• Classes de sementes no sistema de produção (t= 27:04-35:15)

Semente genética: é a primeira geração obtida através de seleção de plantas, em


geral, dentro da estação experimental, com supervisão do melhorista.

Semente básica: é a segunda geração obtida da multiplicação da semente, com pouca


supervisão do melhorista, e, em geral, obtida em unidades especiais, fora do setor de
melhoramento.

Semente certificada C1 E C2: o produto da primeira e da segunda geração da básica

Sementes S1 E S2: produto da primeira e da segunda geração de C1 e C2. ( Não faz


parte do sistema de certificação)

A qualidade das sementes é garantida através de padrões mínimos de germinação,


pureza física e varietal e sanidade, exigidos por normas de produção e comercialização
estabelecidas pelo governo.

A pureza genética vai diminuindo de acordo com a categoria, em contrapartida aumenta


a uqntidade de sementes produzidas.

a. Sentido dos ventos


b. Exploração em áreas vizinhas para fazer distanciamento.

2.5.1. Tipos de isolamento (t=35:15-41:50)

a. distancia física: (distancia que o pólen alcança; viabilidade do pólen; transporte


e quantidade; classes de sementes: quanto mais próxima for a classe de
categoria genética maior deve ser a distância). Para soja, feijão e amendoim, por
exemplo a distancia física é mais para evitar a mistura mecânica do que
genética.

Para algodão a distancia deve ser de 30m (mesma variedade) ou 300m (variedade
diferente); girassol pode chegar até 3 mil metros.

b. bordadura no tempo: objetivo: evitar que coincida o florescimento entre os


campos de produção de sementes.
Como? Cultivares de ciclo diferente, os de mesmo ciclo se for semeadura
escalonada.
c. Descarte de bordaduras: possibilita a redução da distancia de isolamento
b. Barreiras naturais
c. Barreiras artificiais: lonas, casa de vegetação...; mais indicado para menores
espaços.
2.6. Preparo do solo (um tipo de controle cultural) (t=41:50-54:14)

2.7. Adubação

2.8. Sementes empregadas

• Comprovação da origem genética


• Híbridos – peso de 100 sementes (as sementes mais pesadas possuem mais
substancias de reserva, com isso se estabelecem e germinam mais rápido)
• Tratamento de sementes (possibilita o controle de patógenos vinculados por
sementes; proteção de sementes contra patógenos do solo; proteção de plantas
no estádio de plântulas; sementes mecanicamente danificadas; sementes com
vigor médio (sementes com vigor baixo não se beneficiam); sementes utilizadas
em regiões +frias (maior velocidade de germinação)

Tipo: químico, térmico (hortaliças) e fermentação anaeróbica (no tomate controla


uma bactéria e facilita a retirada de mucilagem).

2.9 Semeadura (t=54:15 –1:00:30)

a. época: em bulbo e raiz de algumas espécies se utiliza a vernalização artificial.

b. espaçamento: se possível adotar espaçamento maior

c. semeadura propriamente dita: deve-se ter cuidado com a limpeza de máquinas e


regulagem para evitar mistura varietal.

CÁLCULO DE SEMEADURA (1:00:30- 1:02:55)

Ex: soja

População de plantas = 300.000/ha

Espaçamento = 0,5m entre linhas

Qual a quantidade de sementes a ser distribuída por metro linear?

Respostas:

1ha = 10.000 m2 ou 100m x 100m

Em 100m temos quantas linhas? (100/0,5) = 200 linhas

1 ha tem 200 linhas de 100m de comprimento

Portanto, as sementes serão distribuídas em quantos metros lineares? (200 linhas x


100m) = 20.000m
Portanto, o número de sementes/metro linear é igual a (300.000/20.000)= 15
sementes/m para germinação de 100%

Mas se a germinação for de 80%

Então: 15 --- 80% (regra de 3 invertida)

X -----100% x=18,75 ou seja 19 sementes

2.10 Práticas culturais (1:02:01 – 1:04:28)

a. Controle de invasoras

b. Controle de insetos praga (t=1:04:29 – 01:06:50)

Danos diretos: ataque a flores, frutos, e sementes ( afeta a qualidade e a quantidade),


ex: percevejo da soja, lagarta.

Danos indiretos: ataca a parte vegetativa (afeta a quantidade de área foliar


fotossintetizadora e quantidade de material translocado)

O controle deve ser evitado na floração e deve ser evitar controle químico no horário
que os insetos polinizadores estejam atuando e também ter cuidado com os agentes de
controle biológico.

Deve ser utilizado produtos pouco tóxico e controle ao final do dia ou na noite.

As práticas culturais também são usadas como controle.

c. Controle de doenças (t=1:06:50-1:12:35)

Pode levar ao cancelamento do campo de produção de semente.

d. Irrigação

Obs: evitar irrigação por aspersão no período de polinização (o grão de pólen pode vir
a estourar e pode atrapalhar o voo de insetos, além disso a umidade nas folhas pode
gerar um microclima favorecendo a ocorrência de doenças foliares)

• Exigências da cultura por período:


• Estabelecimento vegetativo: água em abundancia
• Florescimento: água limitada
• Formação de semente: água em abundância
• Maturação: sem água.
TÉCNICAS ESPECIAIS: (t=1:13:50-1:17:10)

a. Vernalização: expor o bulbo ou a raiz a uma baixa temperatura durante um


determinado período de tempo que vai depender da cultivar em questão para
que haja indução da formação do florígeno (hormônio responsável pelo
florescimento)
b. Despendoamento: objetivo: eliminar a possibilidade de autofecundação na
planta progenitora feminina; utilizado na produção de sementes híbridas; pode
ser manual, mecânico ou semi mecânico; técnica complicada, cara e onerosa;
tem que ser feito na época certa, e não se elimina todos os pendoes de uma vez
só, é preciso fazer o despendoamento novamente.
c. Cortes de uniformização ou pastejo controlado: feito em gramíneas
forrageiras por apresentarem desuniformidade do florescimento, frutificação e
maturação.
d. Polinização: utilizada em hortaliças (híbridos) manualmente; entomófila – fazer
uso de plantas de girassol e colmeias.

ROUGUING/ROGUING (t=1:17:12 até o fim)


técnica não especial; é utilizada para todas as espécies que vai produzir
sementes; não é utilizada em lavouras comercial de grãos; técnica trabalhosa,
cuidadosa e onerosa; visa eliminar plantas doentes, invasoras, plantas atípicas..;
garante a pureza genética varietal, sanitária e física; quando fazer? Quando
houver condições de diferenciar contaminantes, isso vai depender da espécie; é
feito em diferentes momentos: fase vegetativa, após emergência, florescimento,
desenvolvimento da semente e pré-colheita (na soja é após a emergência).

Particularidades: a equipe muda de safra para safra para evitar distração com
conversas.

AULA 15

VISTORIA PARTE 1

VISTORIAS DE PRODUÇÃO DE SEMENTES/

VISTORIAS EM CAMPOS DE PRODUÇÃO DE SEMENTES

Para que a agricultura seja competitiva é necessário que se utilize/empregue


sementes de elevada qualidade, por sua vez essas de alta qualidade só serão
produzidas se houver um sistema organizado que envolva todas as etapas de
produção; é mostrado que a utilização de sementes certificadas é uma garantia para
os produtores, para se ter o sucesso no estabelecimento da culturas produtivas.

A semente é o chip da agricultura, o principal insumo da agricultura, pois é por meio da


semente que os agricultores terão acesso a plantas com características superiores
que foram introduzidas, que foram inseridas, utilizando-se um dos vários métodos de
melhoramento vegetal, portanto a semente não pode ser vista como um grão que
germina porque a semente possui características, possui atributos genéticos, físico,
fisiológico e sanitário que serão responsáveis pelo estabelecimento das plantas no
campo, ou seja, que irão refletir no desempenho agronômico.

“A semente é o veículo que leva ao agricultor todo o potencial genético de uma cultivar
com características superiores”

“ A semente não é um grão que germina”

“A semente possui atributos de qualidade genética, física, fisiológica e sanitária que


lhe confere a garantia de um bom desempenho agronômico”

CONTROLE DE QUALIDADE – 1:45

Objetivo: supervisionar todo o processo de produção e tecnologia de sementes

1- Controle Interno de Qualidade (CIQ) – realizado pelo produtor de sementes, que é


uma pessoa física ou jurídica, onde ele vai relatar todo o histórico do lote de sementes,
dizendo respeito a safra, a procedência, germinação inicial, vigor...- consiste nos
registros e parâmetros que o produtor de semente utiliza com objetivo de conhecer a
“historia” de cada lote de sementes. - O CIQ envolve escolha da semente, seleção da
terra, descontaminação da lavoura, determinação de umidade, testes rápidos de
viabilidade, germinação, vigor, eficiência do equipamento e registros diversos para
conhecimento da história da semente.

2- Controle Externo de Qualidade (CEQ)

- é um dos elementos essenciais de um programa de sementes, uma vez que auxilia o


pesquisador, o produtor de sementes e o agricultor.

- O CEQ, em geral, se dá de duas formas: - Sistema de Certificação de sementes


(procedimento que vai fazer todo acompanhamento do processo de produção de
sementes e uso da fiscalização do comercio de sementes, após a emissão da nota
fiscal): controle de geração de semente produzida e o acompanhamento de todo o
processo tecnológico envolvido na obtenção de cada lote de semente produzido;

- fiscalização do comercio de sementes: é feito na semente colocada à venda

_Sistema de produção de sementes: Se baseia na lei n° 10.711 (2003), que


juntamente com decreto n° 5.153 (2004) instituiu o Sistema Nacional de Sementes e
Mudas em todo território nacional. *IN (Instrução Normativa) n° 9/2005 (normas
para produção, comercialização, e utilização de sementes); *IN n° 25/2005 (padrões
para produção e comercialização de sementes)

Para que serve a legislação? Serve para assegurar que o agricultor vai está
recebendo um material de multiplicação vegetal (semente) que apresente identidade
genética, que apresente qualidade, quem está trabalhando com sementes seja na
produção, beneficiamento, armazenamento, analise de semente, comercio,
importação, exportação, tanto pessoa física ou jurídica precisa se inscrever no
RENSEM- Registro Nacional de Sementes e Mudas, Produção; beneficiamento;
embalagem; armazenamento; análise; comércio; importação e exportação de
sementes. *Alguma pessoas não são obrigadas por lei a fazer inscrição no RENASEM:
indígenas, agricultores familiares, assentados de reforma agrária, estão livre do
registro.

A semente que será produzida precisa ser de uma cultivar que esteja presente no
Registro Nacional de Cultivares., ou seja, é necessário portanto que a produção seja
autorizada apenas se o cultivar estiver inscrito no Registro Nacional de cultivares
(RNC)

Registro Nacional de Cultivares (RNC)- para que a produção seja autorizada, a cultivar
deve estar inscrita no RNC- cultivar de ter nome de registro e descrição para confirmar
identidade, essa descrição diz respeito aos descritores de cultivares ou os descritores
genéticos (características morfológicas, características agronômicas, fisiológicas

Lei de Proteção de Cultivares_ LPC ( Lei n° 9.456, de 25 de abril de 1997)

Produtor de sementes básicas, certificadas e das gerações S1 e S2- inscrito no


RENASEM

Campos de produção de sementes (SB; SC; S1 E S2)- inscritos no RENASEM

Campo de produção de sementes de cultivar protegida nos termos da LPC? →


autorização expressa do detentor dos direitos de propriedade

Responsável técnico→engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal (registro no


CREA)

Processo produção de sementes? Fornecer material de multiplicação vegetal com


identidade genética e qualidade fisiológica

Categorias de sementes_ semente genética, semente básica, semente Certificada de


primeira geração (C1), semente Certificada de segunda geração (C2), semente S1 e
Semente S2

22:13 como estimular a quantidade de sementes geração após geração de


multiplicação? Não há perdas

** 1 saco de semente genética de soja--------------------- 70 sacos de sementes básicas

** Sementes certificadas de 1ª geração ---------- 70x70=4.900 sacos de C1


-15% déficit hídrico; T°C ;seca perante colheita
Multiplicou sementes básicas 4.165 sacos sementes C1

** Sementes certificadas de 2ª geração

Processo de certificação de sementes

Semente genética; semente básica, semente certificada de 1° geração (C1), semente


certificada de 2° geração (C2)

Processo de certificação: MAPA; entidade certificadora; certificador de produção


própria.
Vistorias- para acompanhar a qualidade das sementes que estão sendo produzidas,
ou seja,

A) conceito- acompanhamento da produção de sementes em qualquer fase, até a


identificação do produto.

B) objetivos- assegurar a obtenção de sementes de qualidade (normas e padrões em


vigor).

- comparar o campo em relação aos padrões estabelecidos (plantas invasoras,


misturas varietais, doenças, isolamento e outros), para garantir identidade, pureza
genética e física, qualidades sanitária e fisiológica.

Os padrões (campo e laboratório) são estabelecidos pelos órgãos executivos do


sistema de produção de sementes, ou seja, o próprio MAPA, entidades certificadoras,
ouvidas às CESMs (não são rígidos) e respectivos sub comissões técnicas por
culturas.

Vistoria de campo- visitas às lavouras durante a fase de produção.

-laudo de vistoria - aprovar, cancelar, condenar.

Se ele percebe que o campo não atende aos padrões estabelecidos ele pode fazer um
laudo de condenação do campo, essa condenação pode ser do campo todo ou de
áreas especificas (parcial ou total), da mesma forma que se ele verifica que o campo
está sendo conduzido atende os padrões estabelecidos ele vai aprovar o campo de
produção de sementes, ele pode recomendar possíveis tecniccas de produção
agrícola que sejam necessárias, ele fará ainda o registros daquelas situações que
não estão satisfatórias que podem vir a melhorar, ou seja, ele vai registrar as não
conformidades(situações que não são as mais adequadas, portando ele vai indicar
quais são as medidas corretivas que podem ser utilizada.

Quando se faz uma vistoria, o vistoriador precisa ter com ele os padrões de campo
para aquela espécie em questão, sendo que a vistoria pode ser realizada em qualquer
fase de desenvolvimento da cultura, mas duas vistorias são obrigatórias e essas
vistorias obrigatórias são feitas pelo responsável da entidade certificadora
acompanhado do responsável técnico do produtor de sementes.

33:31- padrões de campo e padrões de sementes chamado de padrões de laboratório,


parâmetros, indo até a área máxima, de acordo com a categoria de sementes, vamos
ter uma maior ou menor tolerância em relação a esses parametros - Phaseolus
vulgaris L... vistoria obrigatórias: floração e pré-colheita
45:06- determinação de outras sementes por número (número máximo)

52:15- todos os comentários feitos anteriormente


52:23- execução das vistorias

O número e época de realização das vistorias de campo dependem das características


da cultura. Mas pode sim fazer a qualquer momento vistorias.

Vistorias em Espécies de reprodução sexuada(semente): 1a. Pré-semeadura- vistoria


prévia

2a. Fase vegetativa

3a. Florescimento

4a. Maturação (pré colheita)

Bulbos e tubérculos: 1a. Vistoria prévia

2a. Fase vegetativa

3a. Maturação (pré-colheita)

4a. Processamento (beneficiamento)

VISTORIAS PARTE 2

Aspectos a serem considerados na vistoria prévia, na fase de desenvolvimento


vegetativo, floração e pré-colheita.

A vistoria prévia não é considerada a primeira vistoria, justamente porque a cultura


ainda não está estabelecida, mas ela é necessária para que o vistoriador possa depois
de avaliar as condições emitir um parecer técnico sobre a área, sobre operante, ou
seja, liberar ou não no campo para produção de sementes, quais aspectos a serem
observados na vistoria prévia?

1:00- 1°- vistoria prévia- não é a primeira vistoria, mas é necessária para que o
vistoriador possa depois de avaliar as condições emitir um pareccer técnico sobre a
ára, sobre o cooperante, ou seja, liberar ou não o campo para produção de
sementesos aspectos a serem observados são: -condições de acesso à propriedade e
ao campo;- condições de clima e solo; - histórico da área: contaminação genética,
contaminação sanitária, ocorrência de plantas invasoras e plantas voluntárias; -
condições de isolamento ( observar se a espécie é autógama ou alógama); - infra-
estrutura física e humana;- número de variedades
PARECER TÉCNICO SOBRE A ÁREA/COOPERANTE

4:20--- 2° fase vegetativa (primeira vistoria que vai ocorrer)- emergência ao início
florescimento. (1° VISTORIA)

Verificação das condições gerais do campo e orientação: - sementes utilizadas para


instalação- origem(básica, C1, C2, S1, S2) e procedência, ano, classe/geração,
quantidade; - início e término semeadura; - densidade populacional- pl/m; - ocorrência
de plantas invasoras, plantas atípicas; - ocorrência de doenças; - condições do
isolamento; - replantio; - previsão florescimento; - estimativa produção; LAUDO
SOBRE CONTINUIDADE DO CAMPO
roguing

3° florescimento (2° vistoria), quando mais de 50% das flores estão abertas, as anteras
estão lançando os grãos de pólen e o estigma está receptivo, é uma fase que permite
mais facilmente visualizar os contaminantes, uma fase que possibilita tanto para
espécies autógamas quanto alogamas verificar diferenças de porte, diferenças de
ciclo, cor...

Verificação da ocorrência de contaminantes; Início do florescimento; Isolamento; Livre


de plantas remanescentes da cultura anterior; Plantas invasoras; Plantas atípicas- de
acordo com padrões; Sanidade; Milho híbrido- plantas raquíticas- consideradas
atípicas despendoamento- antes do aparecimento do pendão identificação linhas
macho e fêmeas; Roguing; Aspecto geral; Época da colheita; Estimativa produção;
LAUDO SOBRE CONTINUIDADE OU CANCELAMENTO COM JUSTIFICATIVA

vistoria importante, especialmente para espécies polinização cruzada e híbridos,


possibilita a verificação de plantas atípicas por porte, ciclo, cor, flor, pilosidade, hábito
de crescimento, coloração haste e outras)

10:52---4- pré colheita- última vistoria, 3° vistoria, objetivo: verificação contaminantes,


ocorrência de doenças, método de colheita e produção provável, teor de água

O que o vistoriador deve observar:

- início e final provável da colheita; - isolamento; -Plantas invasoras; -Plantas atípicas


de acordo com padrões;-Sanidade; -Aspecto geral; -Estimativa produção; -Orientação
sobre- método colheita; teor de água das sementes, velocidade da colhedora, colheita

Solicitação do roguing para retirada dos contaminantes, desde que os contaminantes


não tenham ultrapassando os limites dos padrões
das linhas masculinas e bordaduras primeiro; Área atual do campo (ha)= área
semeada - área cancelada (ha)

LAUDO SOBRE CONTINUIDADE OU CANCELAMENTO COM JUSTIFICATIVA

O roguing é uma técnica que é feita no campo todo linha/linha

13:11 MÉTODOS de VISTORIA- não são feitos no campo todo linha por linha como é
feito o roguing, met. De vistoria contam com amostragem.

Pela impossibilidade de avaliar todas as plantas de um campo, a inspeção é centrada


em amostragem, que logicamente deve ser representativa ao referido campo.

As amostragens são realizadas por campo, e ser tamanho varia em função dos
padrões fixados pela entidade certificadora.

CERTIFICAÇÃO- inspeções oficiais e pelo responsável técnico em todos os campos

14:00 amostragem da área a ser examinada

A finalidade dos métodos de amostragem é avaliar se os contaminantes estão


ocorrendo dentro dos limites tolerados ou não, ou seja, precisamos ter em mente que
os padrões de campo acabam definindo o tamanho da área máxima que vai ser
amostrada, ou seja, a gleba ou módulo

Padrões de campo: determinam o tamanho da área máxima (gleba ou módulo)

Avaliar se os contaminantes estão ocorrendo dentro dos limites tolerados ou não,ou


seja, nós precisamos ter em mente que os padrões de campo acabam definindo o
tamanho da área máxima que vai ser amostrada, ou seja, a gleba ou módulo.

14:35---- ÁREA DO MÓDULO (dependendo da espécie vegetal a área máxima a ser


amostrada, pode-se apresentar das seguintes formas)

-50 ha (maioria das espécies) – para produção de sementes certificadas

- cultura semeada à lanço (gramíneas forrageiras) ou que usa irrigação por inundação
(arroz por inundação)- 30 ha

- espécies com alta homogeneidade como o (algodão). Algodão (plantas de alto


homogeneidade) espaçamento relativamente maior

- 100 ha (área máxima da gleba)- produção de sementes certificadas de 1° e 2°


gerações: C1 e C2

- 50 ha- para sementes básicas


Exemplo de 50 ha- se o campo 80 ha, então vai dividir a área em duas áreas para que
elas estejam dentro do tamanho máximo permitido que é de 50 ha, ou seja, terá dois
módulos (40 ha e 40 ha) para serem amostrados.

Se por exemplo a área tiver 45 ha, não precisa dividir porque já está dentro do
tamanho máximo permitido.

Excessão para as sementes que são a lanço e irrigação por inundação em que o
tamanho é de 30 ha

** Quanto mais uniforme for a cultura maior será a área amostrada, quando a cultura já
possui desuniformidade ou é conduzida de uma maneira que vai facilitar a maior
uniformidade, vai está trabalhando com um tamanho de área a ser amostrada menor

Limites de tolerância para o fator contaminante, esses limites podem ser expressos de
três formas:

-Proporção de planta/planta, 1 planta atípica em 10.000 plantas

-Proporção de planta por área (ha, m2). Quanto de plantas por ha ou m2

-Porcentagem (bastante usual para doenças), tem uma porcentagem máxima que
pode encontrar plantas com sintomas de determinada doenças

17:32--- Nível de tolerância do fator contaminante (vai definir) - tamanho da amostra

Tamanho da amostra- até 03 unidades do fator contaminante, com isso terá uma
redução no limite de tolerância para o referido contaminante. (18:20) Ex: limite de
tolerância para o fator contaminante de plantas atípicas em soja de 1:10.000

Então máximo 1 planta atípica para cada 10.000 plantas típicas

Qual tamanho da amostra (quantidade de plantas) que permitiria encontrar 3 plantas


atípicas dentro dos limites de tolerância?

30.000 plantas típicas

19:13- como fazer a vistoria? Dividir amostra em 6 subamostras

Qual a localização das subamostras? Localizadas ao longo de um percurso


padronizado

São vários modelos de percurso que podem ser utilizados no campo de produção de
sementes. Na área na gleba a ser amostrada

Modelo: mudança de direção (as subamostras foram distribuídas durante o


caminhamento); retangular (20:06), modelo percurso diamante (20:39) ; modelo
percurso em "X" (20:57); modelo "mudança alternada de direção" (21:29); variante do
modelo "mudança alternada de direção" (21:40)
22:11- COMO EFETUAR A CONTAGEM DOS POSSÍVEIS CONTAMINANTES? Ex:
fator contaminante- (1 planta atípica a cada 10.000 plantas típicas) ---1:10.000 planta
típicas; tamanho da amostra por módulo? 30.000 plantas 6 subamostras: 5.000
plantas/subamostra

O que fazer? Calcular a área a ser percorrida- quantos Mattos lineares? Determinar o
número plantas/m linear. Ex: 25 plantas soja/m-> por subamostra precisa avaliar 5.000
plantas/25 plantas= 200 metros lineares a serem percorridos-> 10 linhas de 20 metros

24:10- REPROVAÇÃO PARCIAL OU TORAL DO CAMPO vai depender dos seguintes


aspectos:

Se durante o percurso/caminhamento encontrar um fator contaminante em que a


tolerância é zero, isso vai levar ao cancelamento do campo de produção de semente (-
fator contaminante for "zero" e ocorrer no caminhamento)

- >3 (mais de 3) contaminantes na amostra

- rejeição das áreas acamadas localizadas

- rejeição do campo de áreas acamadas atingirem 1/3 ou mais do campo

* Doenças transmissíveis por semente: -condena campo se a prática de controle for


inviável

• contaminantes acima do padrão e o roguing não elimina

* Alta incidência de plantas invasoras com sementes de difícil separação

27:30--- CUIDADOS A SEREM TOMADOS NA VISTORIA

• percorrer campo externamente (principalmente para espécies de polinização


cruzada...): Noção de dimensão do campo para facilitar divisão do mesmo em gleba e
possíveis locais e tomada subamostras.

• isolamento- principalmente alógamas

• posição do sol (deve está atrás ou ao lado do vistoriador)

• plantas atípicas -> notificação ao produtor, recomendação roguing

• falha subamostra- ampliar sub-amostra

• exercitar estimativas produção

LOCALIZAÇÃO DAS FONTES DE CONTAMINAÇÃO


-- contaminação genética

-- contaminação física

32:00 As plantas no campo atingindo os padrões... Pelo MAPA elas podem ser
colhidas

*COLHEITA pode ser autorizada assim que o campo for aprovado em função das
plantas estarem dentro dos padrões estabelecidos pelo MAPA isso pelo responsável
técnico da entidade certificadora

* BENEFICIAMENTO- pode ser feita pelo próprio produtor de sementes ou ele terá
que ter feito com antecedência a contratação de 3° (contratação de terceiros) de
unidades de beneficiamento de outras pessoas

* ARMAZENAMENTO- as sementes podem ser armazenados em embalagens ou


também a granel- o produtor pode armazenar se ele tiver a estrutura, mas se ele não
tiver terá que contratar serviços (precisa ser inscrito no RENASEM)

*AMOSTRAGEM SEMENTES- pode ser feito tanto em sementes certificadas e


também em sementes não certificadas (S1 e S2)

* ANÁLISE DE SEMENTES- análise em laboratório credenciado pelo MAPA e que


esteja inscrito no RENASEM)

* FISCALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE SEMENTES- inicia com a inscrição do campo..


no RENASEM e finaliza com a emissão da nota fiscal de venda

* FISCALIZAÇÃO DO COMÉRCIO- inicia a partir da emissão da nota fiscal de venda


pelo produtor

O responsável pelo processo de fiscalização- MAPA

Quem será submetido na fiscalização- pessoas físicas e jurídicas (que estejam


envolvidas nas várias atividades de produção de sementes): produzam, beneficiem,
analisem, reebalem, armazenem, transportem, importem, exportem utilizem ou
comercializem sementes.

AULA 16

❖ Secagem de sementes

Porque secar sementes?

Ponto de maturidade fisiológica= maior teor de água (Maiores danos latentes, controla
metabolismos) deve permanecer no campo (irá sofrer por outros fatores)

Secagem > antecipação da colheita

“Sementes com polpa"


Observar URar> influencia no teor de água da semente

Pressão de vapor da água:

Umedecimento;

Secagem;

PONTO DE EQUILÍBRIO HIGROSCÓPIO;

ESPÉCIE determinado principalmente pela composição química: sementes ricas e


óleo (substancia hidrofóbica) apresentam P.E.H. menor que sementes ricas em amido
(substância que absorve mais água). PA >L

UMIDADE RELATIVA DO AR - a uma mesma temperatura, a retirada de água do ar


reduz a U.R.; verifica-se redução da P.V. do ar elevando sua capacidade de receber
água. Assim, a semente perde água para o ar atmosférico, reduzindo o P.E.H.

TEMPERATURA - à mesma U.R., o aumento da temperatura pela aplicação de calor


aumenta a P.V. na semente e reduz o P.E.H.

HISTERESE - o fenômeno correspondente a diferentes P.E.H. atingidos pelas


ementes quando estas perdem ou absorvemos água.

Como determina Teor de água?

Método da estufa > BR

sem Circulação de ar 105°C /24h

No campo não da para esperar: usa aparelhos portáteis> calibrados a cada safra

Como ocorre a secagem? 2 fases simultâneas e continuas

1- Evaporação (retirada da umidade da superfície da semente)


2- Migração (umidade interna para a periferia da semente) -depende da espécie; da
difusão de Calor

De que depende a velocidade de secagem?

Da velocidade da evaporação e da migração

Temperatura do ar de secagem? Teor de água maior = menor temperatura para evitar


o cozimento ex. 20% a 33°C

>funções do ar (aquecido) de secagem?

-Transferir calor> Evaporar a umidade

-Transportar vapor de água para fora da massa de sementes

Métodos de Secagem

a) quanto a utilização de equipamentos mecânicos> secagem natural e artificial

b) quanto ao aquecimento do ar- secagem com ar não aquecido, secagem com


aquecimento suplementar e secagem com ar aquecido

c) quanto a movimentação das sementes – secagem estacionária, secagem contínua

d) quanto a forma de atuação do ar aquecido (secagem contínua e intermitente)

A) Secagem natural » sol e vento (sem equipamentos mecânicos ou eletrônicos)

Ex. Eiras: não usar camadas volumosas (movimentação); cobertura com lona no fim do
dia

> uniformidade

B) artificial (com equipamentos mecânicos ou eletrônicos)

1. Características específicas do meio ambiente

SECAGEM COM AR NÃO AQUECIDO: em regiões ou em épocas em que a


umidade relativa do ar é baixa o suficiente insuflar o ar na massa de sementes, à
temperatura em que ele se encontra, sem qualquer aquecimento prévio.

SECAGEM COM AQUECIMENTO SUPLEMENTAR: ar não aquecido, ao qual, em


determinadas circunstâncias (teor de água das sementes já caiu para valores inferiores
a 18% e a umidade relativa se apresenta acima de 75%.), aquece 5,5 a 8,5 C em relação
à temperatura ambiente.

SECAGEM COM AR AQUECIDO: ar insuflado na massa de sementes é sempre


aquecido • secagem mais rápida. Produção de sementes, e produção de grãos.

2. FLUXO DAS SEMENTES NO SECADOR

SECAGEM ESTACIONÁRIA - >forçar um fluxo de ar através da massa de sementes


que permanece em repouso.

Secadores estacionários >depósitos > sementes, após secarem, permanecem dentro


da própria câmara de secagem armazém.

Empresas produtoras de sementes > período de armazenamento a granel, antes


da própria secagem ou do beneficiamento e embalagem das sementes
>armazenamento "pulmão".

Maior fluxo de ar = menor URar > mais espessa a frente de secagem (evitar
condensação)

>SECAGEM EM SILOS: PRESSÃO ESTÁTICA (influenciada pela forma achatada das


sementes, pelo teor de água)

SEMENTES PEQUENAS

Alta resistência

Alta pressão estática

Maior HP no ventilador

SEMENTES GRANDES

Baixa resistência

Baixa pressão estática

Menor HP no ventilador

Altura da massa de sementes: Influencia no fluxo do ar (em soja=1,5m de altura)

Causas de redução da germinação na secagem em silos

-Demora na secagem
-Alta temperatura de secagem (>43°C)

-Danos térmicos (ervilha, milho doce)

-Alta UR do ar de secagem (>70% UR)

-Sobre secagem (<40% UR)

-Excessiva profundidade da massa de sementes

-Fluxo de ar insuficiente

-Excessiva pressão estática

-Desuniformidade na distribuição do ar na massa

Secagem excessiva: Sobresecagem (ranhuras)

Demora na secagem: Subsecagem (microrganismos)

FLUXO DAS SEMENTES NO SECADOR

SECAGEM DE FLUXO CONTINUO - sementes expostas a uma corrente de ar,


enquanto elas fluem continuamente através do secador. Fluxo contínuo de sementes
entre a moega receptora e a câmara de secagem.

Velocidade de caminhamento das sementes através do secador > ajustada > tempo
para retirar toda a água desejada em uma única passada.

As sementes fluem pela câmara de secagem em camadas de pequena

Espessura > mínima a pressão estática a ser superada

Secadores → Movimentação das sementes associada a forma de atuação do ar


aquecido

>Método contínuo/contínuo- com o tempo todo expostas movimentações continua


das sementes

>Método contínuo/intermitente- movimentação continua das sementes> Em alguns


momentos curtos expostas ao ar aquecido> Em outros=repouso

>Método estacionário/continuo> Semente parada e fluxo de ar quente é passado


continuamente (Camadas de zonas de secagem, distribuição axial, insuflação radial
(cilindros perfurados)
>Método estacionário/intermitente: > Demorado; pequenas quantidades de
sementes; mais valiosas (genéticas e básicas). Sementes paradas e alternância de
períodos de ar quente e repouso. Menor incidência de danos mecânicos e térmicos

Outros tipos de secagem:

SECAGEM CIRCUITO FECHADO COM DESSECADOR

Desumidificação do ar > secagem >armazenar sementes em embalagens


impermeáveis

Emprego de desumidificador químico ou refrigeração

Aquecimento do ar desumidificado - baixa URar

SECAGEM À VÁCUO

Armazenar em embalagens sementes impermeáveis

1° submeter o ar a uma pressão - parcial

2° aquecer o ar

SECAGEM INFRAVERMELHO

Lâmpada infravermelha > calor > semente

Rápido

Não danifica tegumento

Não diminui germinação

Maior T°C semente migração da água do interior > superfície

ESFRIAMENTO DA SEMENTE

Passagem de ar não aquecido na massa de sementes

Evitar migração de umidade

Cálculo de umidade

200 kg sementes de cebola (Peso inicial)

13 % teor de água (Umidade inicial)


6% teor de água (Umidade final)

Qual a quantidade de água a ser removida?

Peso Inicial x (100 - Umidade Inicial) = Peso Final x (100 - Umidade Final)

200 X (100 - 13) = Peso Final x (100 - 6)

200 x 87 = Peso Final x 94

Peso Final = 200 x 87/94 = 185,10

Portanto, a perda de peso será:

200,00 - 185,10 = 14,90 kg

AULA 17

Beneficiamento de sementes (parte 1)

1° INÍCIO (0:00 a 1:27)

• O beneficiamento de sementes vai contar com operações com propósito de


retirar o máximo possível de impurezas que estejam acompanhando o lote de
sementes que chega na UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes).
• As próprias máquinas combinadas na colheita já fazem uma pré-limpeza das
sementes, porém, uma grande quantidade de sementes impuras saem do
campo, e é preciso utilizar máquinas ou equipamentos que separem as
sementes de interesse dos contaminantes.
• É importante frisar que é no campo que se faz uma semente de boa qualidade
e não na UBS; a UBS por meio da retirada das impurezas vai possibilitar que o
lote expresse as suas qualidades, sejam elas físicas, fiológicas e sanitárias.
• O beneficiamento não vai solucionar problemas que não foram solucionados a
campo, ele vai apenas consertar pequenos detalhes que fugiram do controle a
campo.
• Dentro desse contexto, o beneficiamento possui 5 objetivos.

2° OBJETIVOS (1:28 a 5:06)

1. SEPARAÇÃO COMPLETA: ou seja, o beneficiamento visa obter sementes


puras viáveis, então se a sequência e as máquinas forem bem escolhidas
pode-se chegar bem próximo de 100% de separação, 100% não é possível. É
importante frisar que o tipo de máquina e a sequência de máquinas a serem
utilizadas vai depender da espécie que está sendo beneficiada, do tipo de
impureza que esteja no lote de sementes, da proporção de cada uma dessas
impurezas que estejam no lote de sementes, e obviamente também, vai
depender do quanto eu estou esperando ter em termos de qualidade no
produto final.
2. MÍNIMO DE PERDAS: o segundo objetivo diz respeito ao fato que
considerando a separação completa, é de se esperar que se tenha um mínimo
de perdas possíveis, considerando que a semente é um produto caro. EX: no
milho as perdas são logo de cara, pois tanto a ponta quanto a base da espiga
pelo fato de produzirem sementes pequenas, vão ser descartadas. Como não
há um beneficiamento 100%, durante a separação das impurezas, portanto,
devemos considerar que há sempre alguma perda de sementes de boa
qualidade.
3. EXPRESSÃO DA QUALIDADE DO LOTE: o terceiro objetivo visa por meio do
beneficiamento, expressar o potencial de qualidade do lote de sementes,
eliminando no beneficiamento sementes de mesma cultivar que possuem baixa
qualidade, sementes imaturas, mau formadas, além das impurezas, assim
fazendo com que o lote possa expressar a sua qualidade (física, fisiológica e
sanitária).
4. EFICIÊNCIA: as máquinas devem ser efetivas e eficientes no beneficiamento.
5. MÍNIMO DE DISPÊNDIO DE TRABALHO: principalmente no que diz respeito a
mão de obra, reforçando que a unidade de beneficiamento precisa ser um local
limpo e as máquinas e equipamentos envolvidos no beneficiamento precisam
ser limpos, como também os transportadores de sementes como elevadores,
correias, plataformas, precisam ser devidamente limpas para evitar as
chamadas misturas varietais que podem vir a ocorrer, além de as máquinas e
equipamentos precisam ser regulados, para minimizar ao máximo a incidência
de danos mecânicos.

3° ETAPAS (5:07 a 9:21)

• O beneficiamento do lote de sementes compreende as seguintes operações:


pré limpeza; secagem; limpeza; classificação; tratamento; embalagem. Para a
maioria das espécies nós vamos observar a realização dessas operações, mas
não é fixo, vai depender muito da espécie que vai ser beneficiada e de suas
características. Quando as sementes chegam na unidade de beneficiamento
de sementes, são retiradas amostras para avaliar a qualidade das sementes,
avaliar seu teor de água, realizar uma análise de pureza física, realizar uma
avaliação da viabilidade por meio de teste de tetrazólio, de condutividade
elétrica, teste do pH do exsudado, além de verificar também a incidência de
danos mecânicos que é feito com testes rápidos de avaliação de danos
mecânicos, com isso nós vamos ter ferramentas para verificar os tipos de
máquinas e a sequência que nós iremos utilizar e as operações que serão
feitas.
• Mas para algumas espécies, é necessário a realização de algumas operações
especiais (preparo ou condicionamento):
▪ DEBULHA – milho
▪ DESCASCAMENTO – amendoim, mamona
▪ DESARISTAMENTO – sementes com aristas, glumas
▪ DESLINTAMENTO – algodão (mecânico: parcial, ainda fica línter preso a
semente; físico: flambagem das sementes ou da exposição ao fogo;
químico: usa ácidos, por via seca utilizando ácido clorídrico, ou por via
úmida utilizando ácido sulfúrico, onde ocorre a imersão da semente
rapidamente, sementes são enxaguadas após para retirada de residuos)
▪ ESCARIFICAÇÂO – sementes duras
▪ DEPILAÇÂO – cenoura (retirada de ‘espinhos’)
▪ MÁQUINA DESALADORA – retirada de asas das sementes (Pinus)
4° CONTAMINANTES (9:22 a 10:30)

• Sementes mal formadas; Sementes imaturas; Sementes quebradas; Sementes


deterioradas; Sementes atacadas por insetos e microrganismos; Sementes de
outras cultivares (mesma espécie); Sementes de outras espécies cultivadas;
Sementes de plantas invasoras; Sementes manchadas; Além também de
Poeira, fragmentos vegetais, pedras e torrões de terra.
• Quando a semente chega na UBS uma amostra é retirada com o propósito de
se fazer análise de pureza física, onde será possível verificar os tipos de
contaminantes e a sua quantificação no lote de sementes.
5° SEPARAÇÃO (10:31 até o fim)

• É necessário que haja uma diferença física entre os materiais a serem removidos e
a semente desejada, como também uma máquina capaz de identificar essa
diferença.
• Bases para Separação (características físicas que promovem separação entre o
material indesejável e a semente). Para que haja separação deve haver pelo
menos uma destas características, diferenciando o material indesejado e a
semente de interesse, geralmente utilizando a característica mais evidente e em
alguns casos usando mais de uma:
▪ Tamanho – principal característica que difere de outras sementes e
contaminantes; Utilizado para escolha da(s) máquina(s) que estará(ão) na
frente da linha de beneficiamento; Três dimensões: largura, espessura e
comprimento;
➢ Largura/Espessura – uso de peneiras associadas as máquinas como
pré limpeza e classificador; Peneiras de:
 Chapa metálica – perfurações circulares/redondas, oblongas e
triangulares;
(i) Furo Circular/redondo = separa as sementes pela largura, dado
pelo diâmetro do furo; A identificação se dá pela letra P e
apenas um número (pode ser inteiro quando o diâmetro da
perfuraçãofor maior ou igual a 6/64” avos de polegada, usando
apenas o numerador ou uma fração quando o diâmetro for
menor a 6/64” avos de polegada). Ex: P24 → 24/64”
(ii) Furo Oblongo = separa pela espessura; A identificação se dá
por meio de dois números, sendo o primeiro inteiro ou uma
fração (largura) e o segundo sendo sempre uma fração
(comprimento sendo em ¾”, ½”, ¼”, 5/16”). Ex: P13x3/4”
(iii) Furo triangular = smentes quebradas ou sementes triangulares;
A identificação se dá, por exemplo, P11TRI, onde TRI é o
comprimento do lado do triangulo equilátero ou P8V, onde V é o
maior circulo inscrito no triangulo equilátero; um mesmo furo
pode ser representado das duas maneiras.
 Malha de Arame trançado – perfurações quadradas ou retangulares
(i) Furo Quadrado = separa pela largura; Representado por dois
número inteiros iguais. Ex: P3x3.
(ii) Furo Retangular = separa pela espessura; Representado por
dois números inteiros diferentes. Ex: P3x14.
 A escolha do tipo de peneira vai levar em conta o tamanho da
semente, o peso da semente e o aspecto da forma, atentando se
ela é lisa ou possui reentrâncias, palhenta.
 Sementes pesadas em peneira de malha reduz a resistência, reduz
a durabilidade, perda de precisão do furo. Sementes leves e
pequenas são passadas na peneira de arame trançado, já as
pesadas e maiores são passadas nas peneiras de chapa.
 A peneira de arame trançado possui mais eficiência, por conta da
quantidade de furos ser maior do que a de chapa; se mais furos
forem feitos na de chapa metálica a resistência é reduzida e as
aberturas podem se unir.
 As peneiras são utilizadas nas máquinas de pré limpeza, máquina
de ventiladores/ar e peneiras e classificadores. Na máquina de pré
limpeza e na máquina de ventiladores/ar e peneiras, as peneiras
serão responsáveis por duas operações: desfolha e peneiração.
(i) Máquina de pré limpeza/peneirão/desfolhador = Utilizada no
início do beneficiamento, mesmo antes da secagem; retira
materiais grosseiros; encontrada com uma peneira, modelos
com duas, modelos que tem um ventilador e modelos que não
tem ventilador nenhum; bastante importante se o lote vir com
muitos contaminantes, muito sujo. Proporciona um aumento
qualitativo e quantitativo da capacidade das máquinas seguintes
(retira muito material que poderia dificultar a passagem das
sementes pelas máquinas e equipamentos; Remove materiais
verdes fermentáveis; Permite e facilita o transporte pelos
elevadores evitando embuchamento; Permite a passagem das
sementes pelas moegas; Diminuição de poeira na UBS;
(ii) Máquina de Ventiladores e Peneiras (MVP) = responsável pela
limpeza, separação bem mais rigorosa, separa pelo tamanho e
peso. Número de peneiras e ventiladores vai depender do tipo
de contaminante e da proporção no lote de sementes (máquinas
com 4, 7, 8 peneiras, com 3, 4 ventiladores, com 1 ventilador
só). As peneiras fazem desfolha e peneiração, considerando 4
jogos de peneiras temos: 1- desfolha com crivo maior, 2-
peneiração com crivo menor, 3- desfolha com crivo menor, 4-
peneiração com crivo maior (1 e 2 retira impurezas mais
grosseiras, 3 e 4 crivos mais próximos do da semente de boa
qualidade); essa máquina remove sementes quebradas,
sementes plantas daninhas, sementes chochas, sementes mal
formadas, material inerte.
➢ Comprimento – uso do cilindro alveolado/trieur ou separador e discos.
 Cilindro alveolado/trieur = sementes com mesma largura e
espessura → diferem pelo comprimento. Apresenta moega de
alimentação e o cilindro é um pouco inclinado. Separa sementes
curtas e sementes longas. Apresenta alvéolos onde as sementes
curtas ficam alojadas. As sementes compridas não se encaixam nos
alvéolos.
 Separador de discos alveolados = pouco utilizado no Brasil; possui
um eixo onde são colocados discos de ferro que possuem alvéolos
onde as sementes curtas sejam depositada, os alvéolos estão nas
duas faces do disco; discos podem possuir variedade de formas de
alvéolos; revestido por chapa metálica;
➢ O tamanho do crivo/abertura/perfuração/orifício/furo se dá por mm ou
por polegada (1 = 2,54cm)

▪ Cor – pode ser por catadores ou por selecionadoras eletrônicas (Seletron)


➢ Catadores = conta-se com 8 pessoas (4 de cada lado) em uma esteira
rolante, com somente uma camada de sementes, com as pessoas
fazendo a separação. Muito cansativo visualmente e necessária
capacitação das pessoas.
➢ Seletron = equipamento caro e baixo rendimento; 400-600kg/h; Sensor
faz leitura da semente, sendo essa descartada se estiver fora do padrão
de cor programado.
▪ Peso específico – separa materiais com tamanho e forma semelhantes da
semente, mas que difere do peso específico.
➢ Mesa de gravidade ou densimétrica = uma mesa porosa, existem
aberturas mas não o suficiente para que as sementes caiam, onde na
parte de baixo existe um sistema de ventilação para favorecer a
flutuação das sementes leves e com isso criar uma estratificação
(material mais leve flutue e o material mais denso fique ainda em
contato com a semente), com a alimentação sendo por um dos cantos
da máquina, trabalha de maneira inclinada e ela vibra quando em
funcionamento. Máquina mais complexa com relação a regulagem,
porque a necessidade de se fazer 5 regulagens ao mesmo tempo, ou
seja, regulagem com relação a alimentação, com relação a ventilação,
com relação a inclinação, com relação a descarga e com relação ao
movimento elíptico (vibração). Separa sementes mal formadas,
imaturas, deterioradas, atacadas por insetos ou microrganismos.
Separação em níveis com relação ao peso.
➢ Separador de pedras = separa em duas frações: fração leve (sementes)
e fração pesada (contaminantes mais pesados, pedras).
➢ Aspirador = uma câmara fechada que funciona por fluxo de ar de
pressão negativa. Separa em diferentes graus de peso.
➢ Separador pneumático = fluxo de ar de pressão positiva, sendo esse
fluxo forçado na massa de sementes.
▪ Forma - sementes não apresentam diferenças com relação ao tamanho,
em relação a outras sementes ou contaminantes.
➢ Separador em espiral = para a soja, o separador em espiral vai separar
as sementes quebradas, sementes mal formadas, sementes chochas,
sementes alongadas, sementes atacadas por percevejos, por doenças,
sementes imaturas, sementes de plantas invasoras; é um equipamento
obrigatório em uma unidade de beneficiamento de sementes de soja,
muito utilizado para separar as sementes de soja do feijão miúdo (
feijão caupi, de corda). Não é uma máquina, pois não funciona por
tomada de força, ela funciona por ação da gravidade e de uma força
centrífuga. Existem duas espirais, uma interna e uma externa, onde as
sementes ficam na moega de alimentação e são liberadas, as sementes
arredondadas ganham velocidade por conta da ação da gravidade,
onde pela força centrífuga saltam da espiral interna para a externa
caindo assim numa bica própria, com as sementes achatadas não
ganhando velocidade por conta da forma e sendo direcionada para
outra bica.

▪ Textura do tegumento
➢ Separador rolo de flanela = confeccionada com dois cilindros paralelos
entre si e são revestidos com material que proporcione uma aderência
como veludo ou flanela, eles são justapostos formando uma calha, com
os cilindros levemente inclinados, com as sementes sendo depositadas
na parte mais alta desse conjunto. As sementes lisas percorrem toda a
calha feita pelos rolos e são descartadas na última bica de descarga, já
as sementes rugosas, com asperezas, elas aderem aos rolos que giram
em sentido contrário um do outro e posteriormente são jogadas por
conta do giro contra o anteparo metálico caindo nas bicas.
➢ Tapete rolante ou correia inclinada = essa máquina pode ser usada não
só par separar a textura do tegumento, mas também pela forma das
sementes. Essa máquina conta com uma esteira inclinada em que o
movimento é de baixo para ciam, onde a moega se encontra no meio
da esteira. Dessa forma, considerando que ela seja usada para
separação pela textura do tegumento, essa esteira precisa ser revestida
com um tecido que promova a aderência das sementes rugosas e
ásperas, podendo ser flanela ou veludo. As sementes sendo
depositadas no centro da correia inclinada ou do tapete rolante, aquelas
que são possuem asperezas não ficarão presas ao tecido, fazendo
então o caminho para a parte inferior da correia, já as que apresentam
rugosidade serão encaminhadas para a parte de cima. Ela pode
separar pela forma também, onde as sementes que são arredondas
irão ser direcionadas para a parte de baixo, já as sementes achatadas e
de formato irregular irão ser direcionadas para a parte de cima da
máquina.
▪ Afinidade a líquido
➢ Separador magnético = sementes entram no alimentador e irão receber
um jato pulverizado de água, posteriormente recebendo uma
pulverização de limalha/pó de ferro, com as sementes que retém
umidade retendo também o pó e ferro, de maneira que chegando na
extremidade existe um rolo magnético que retém essas sementes com
limalha/pó de ferro (sementes silvestres e quebradas), com as outras
sementes que não possuem pó de ferro sendo coletadas em uma bica
(sementes limpas).
➢ Máquina plantago = funcionamento semelhante ao separador
magnético. Utiliza pó de serra.
▪ Condutividade elétrica - capacidade de conduzir ou armazenar cargas
elétricas.
➢ Separador eletrostático = 2 tipos de separação eletrostática
(agarramento e levantamento); Sementes boas condutoras liberam
carga elétrica, sementes más condutoras retém carga elétrica; ao
passar por um rotor magnético as sementes são separadas, onde as
boas condutoras vão para uma bica e as más para outra.
AULA 18
Beneficiamento de sementes (parte 2)
1° INÍCIO – Etapas do Beneficiamento de Sementes (0:00 a 3:39)

❖ Com relação as etapas do beneficiamento, a escolha e a sequência máquinas


pode ser diferente de acordo com a espécie e com a quantidade de impurezas
presente no lote de sementes.
2° RECEPÇÃO (3:40 a 5:38)

❖ As sementes podem chegar a granel, onde os caminhões despejam as sementes


em moegas; as sementes também podem chegar ensacadas; é na recepção que é
retirada uma amostra para verificação da pureza física, teor de água e viabilidade
(teste tetrazólio, pH exsudado, condutividade elétrica). Se as sementes chegarem
em sacos irão para o armazém e posterior para as operações de beneficiamento,
se elas chegarem a granel irão pra a moega de recepção e após isso podem ir
para o depósito a granel ou para transportadores para linha de beneficiamento.
3° SECAGEM (5:39 a 8:55)

❖ Sementes com alto teor de água irão para a secagem, sendo ela natural ou
artificial, com a artificial sendo mais utilizada. Após isso a semente pode ir para o
armazenamento ou para beneficiamento. Frente de secagem é onde ocorre a
perda de umidade da semente para o ambiente.
4° PREPARO OU CONDICIONAMENTO (8:56 a 10:24)

❖ Dependendo da espécie e das condições físicas do lote de sementes, vamos nos


deparar com essas situações, onde elas precisam passar por um preparo antes de
ir para a pré limpeza. São eles: Debulha – milho; Descascamento – amendoim;
Desaristamento – gramíneas; Deslintamento – algodão; Escarificação – sementes
de leguminosas forrageira com tegumento duro; Depilação – cenoura; Máquina
desaladora – Pinus.
5° PRÉ LIMPEZA (10:25 a 12:17)

❖ Dependendo da quantidade de impurezas, se ela for muito elevada, como muita


poeira, fragmentos vegetais, materiais verdes, insetos mortos, palhas, sementes
de plantas invasoras, passarão por uma pré limpeza, feita pela máquina de pré
limpeza ou peneirão ou desfolhador, que possui peneiras planas vibratórias que
podem ser uma ou duas, se for duas a peneira de cima faz a desfolha e a peneira
de baixo faz a peneiração, podendo também ter ou não ventilador.
6° LIMPEZA (12:18 a 14:24)

❖ A limpeza é feita pela máquina de ventiladores/ar e peneiras (em algumas UBS


pode fazer o papel da pré limpeza); partes principais são as peneiras que separam
as sementes pela largura e espessura; no mínimo 2 peneiras e 1 ventilador; realiza
retirada de sementes spp. Cultivadas, sementes spp. Plantas invasoras, sementes
imaturas, sementes mal formadas e material inerte; está presente em todas as
UBS;
7° SEPAREAÇÃO (14:25 a 16:20)
❖ Pode-se utilizar as máquinas: Separador de cilindro alveolado ou de discos
alveolados para separar as sementes pelo comprimento; Mesa de gravidade ou
densimétrica, que faz uma separação rigorosa com relação ao peso das sementes;
Separador em espiral que separa pelo formato da semente muito utilizado em soja;
Separador de rolo de flanela que separa pela rugosidade, aspereza das sementes;
8° CLASSIFICAÇÃO (16:21 a 19:03)

❖ Aumenta a uniformidade das sementes quanto ao tamanho e forma, facilitando


assim o tratamento químico, facilita a semeadura, melhora o aspecto do lote. Pode
ser feito por: Classificador ou Separador de cilindro alveolado ou separador de
disco alveolado.
9° TRATAMENTO DE SEMENTES (19:04 a 20:41)

❖ Algumas espécies sofrem tratamento e outras não; se faz uso de corante para
informar que a semente está tratada; tratamento não é obrigatório;
10° EMBALAGEM - ENSACAMENTO (20:42 a 21:35)

❖ As sementes após o tratamento serão embaladas em diferentes tipos de


embalagem;
11° ARMAZENAMENTO (21:36 a 22:56)

❖ Após isso, as sementes serão levadas para o armazenamento, que deve ser um
local que proporcione as condições físicas e ambientais que contribuam para a boa
conservação das semente; verificar condições físicas e climáticas do ambiente de
armazenamento, onde os sacos são empilhados até uma altura limite para não
ocorrer desabamento dos sacos, separados em lotes uns dos outros para evitar
mistura varietal, ficam sobre estrados de madeira sem contato direto com piso para
evitar absorção de umidade.
12° EXTRAÇÃO DE SEMENTES (22:57 a 26:37)

❖ Não é obrigada na linha de beneficiamento e normalmente não faz parte do


esquema; importante para espécies em que as sementes precisam ser extraídas,
como em vagens, frutos carnosos, em que não é possível usar a vagem ou fruto
carnoso como semente; frutíferas, ornamentais, hortaliças, florestais;
13° OPERAÇÕES DE BENEFICIAMENTO (26:38 a 29:04)

❖ O que vai definir a operação e as máquinas que serão utilizadas é a espécie e as


condições do lote de sementes.
❖ A semente só será passada por uma determinada máquina se realmente for
necessário, porque toda vez que uma semente passa por uma máquina ela sofre
uma determinada incidência de danos mecânicos.

14° TRANSPORTADORES (29:05 a 35:56)

❖ Mínimo de danos mecânicos, autolimpantes ou fácil limpeza, menor mistura de


sementes.
❖ As sementes podem ser transportadas na vertical ou horizontal.
❖ O transportador mais utilizado é o elevador.
❖ Transportador helicoidal ou de parafuso ou rosca sem fim: transporte das
sementes na horizontal com uma leve inclinação; possui uma rosca sem fim que
causa muitos danos as sementes, sendo o transportador que causa mais danos
mecânicos as sementes; muito utilizado para espécies que tem dificuldade de
deslizamento.
❖ Correia transportadora: transporte de sementes em grandes distâncias na
horizontal; possui uma leve inclinação; não ocasiona danos mecânicos as
sementes.
❖ Transportadores pneumáticos: sistema fechado de tubulações, indicado para
sementes granulares.
❖ Transportadores vibratórios: transporte das sementes na horizontal a curta
distância através de uma calha por meio de vibração.
❖ Transportador de corrente: proporciona danos mecânicos; transporte na horizontal.
❖ Empilhadeira: transporte das sementes ensacadas; transporte inclinado; presente
nos armazéns.
15° Planejamento da UBS (35:57 até o fim)

❖ Sequência apropriada das máquinas e equipamentos.


❖ Ausência de estrangulamento no fluxo de sementes.
❖ Facilidade de limpeza dos órgãos componentes das máquinas e transportadores.
❖ Mínima possibilidade de contaminação varietal.
❖ Excesso de movimentação não deve aumentar os danos mecânicos.
❖ Custos da operação deve ser reduzido.
AULA 19

❖ Armazenamento de sementes

Quando ocorre o início do armazenamento?

Após ponto de maturidade fisiológica > deterioração:

Começo / meio / Fim Inevitável

-Desorganização do sistema de membranas Irreversível

-Redução da taxa de crescimento Variável entre espécies

-Redução do potencial de armazenamento Variável entre lotes de uma


mesma espécie

-Desuniformidade Variável entre sementes do mesmo


lote

-Aumento da suscetibilidade a estresses


-Redução do poder germinativo

-Morte

Objetivo: manter potencial fisiológico da semente (germinação e vigor)

Tipos de armazenamento

1.Armazenamento de sementes comerciais (manutenção da qualidade fisiológica)

Sementes comerciais aquelas cujo armazenamento vai da colheita à semeadura


do ano agrícola seguinte ano

Menos exigente quanto às condições ambientais

Grandes volumes= menor controle da UR e da temperatura

(maior dificuldade técnica e custos)

Galpões > características físicas adequadas

• Disposição leste-oeste (para que não ocorra altas temperaturas)

• Porta grande

• Teto de material -- isolamento térmico

• Saída de ar quente por abertura no teto

• Estrado de madeira 10 cm (para os sacos)

Pé direito alto> ar quente para cima

Piso com varias camadas de tijolos, + cimento e misturas (pintadas com tinta
impermeabilizante)

Distância de 15 a 30 cm das paredes

Galpão com ambiente controlado: Reduzir temperatura e umidade interna (seja inferior
a externa)

2. Armazenamento de estoques reguladores (manutenção da qualidade fisiologica)

-Estoque regulador - suprir sementes de determinada


-cv. (f demanda ou calamidade)

-Período armazenamento de 1 a 3 anos

-Volume pequeno- possibilidade de controle das

-Condições ambientais (UR ar e T°C)

3. Armazenamento de sementes básicas (manutenção da pureza genética e


manutenção da qualidade fisiológica) armazenada pelo um tempo maior

• Período - prolongado

• Preservação da viabilidade e identidade genética

• Volume pequeno

•Possibilidade de controle pelo menos da UR

* UR - 50% e Temperatura - 5 a 10°C

4.Armazenamento de sementes em bancos de germoplasma (manutenção da pureza


genética e manutenção da qualidade fisiológica)

-Viabilidade longo período de tempo

-Preservação da identidade genética

-Menor UR ar e T°C

-Criopreservação

Algumas espécies não suportam fase de secagem e outras não suportam temperaturas
tão baixas

Fases da criopreservação - secagem, resfriamento (-196°C → N liquido)

Algumas espécies não suportam fase de secagem e outras não suportam temperaturas
tão

Baixas

O que faz com que as sementes ortodoxas tolerem a dessecação?

R- Processo de vitrificação (água adquire aspecto de gel)

• limita a tendência de cristalização dos constituintes celulares


• Imobilização dos constituintes celulares

• Limitação da perda das últimas camadas de moléculas de agua (protegem do


contato direto com o oxigênio – oxidação = deterioração) que envolvem as
macromoléculas do tecido de reserva

REGRAS PARA ARMAZENAMENTO (duas)

1:

►Período de 8 a 10 meses = a soma de UR are T°C não deve ultrapassar 80;

►Período de 12 a 18 meses: a soma de UR ar e T°C não deve ultrapassar 65 a 70;

►Período de 3 a 5 anos: a soma de UR ar e T°C não deve ultrapassar 55;

►Período de 5 a 15 anos: a soma de UR ar e T°C não deve ultrapassar 45.

2:

Menor U semente em 1% (5-14%) 2x período de armazenamento

+ 4x

T°C em 5,5°C (0-50°C) => 2x período de armazenamento

FATORES QUE INFLUENCIAM SOBRE A CONSERVAÇÃO DE SEMENTES (são 2):

1.QUALIDADE INICIAL DA SEMENTE

-vigor das plantas matrizes (estado nutricional/sanitário da planta mãe)

-condições climáticas durante a maturação da semente

-grau de maturação no momento da colheita (atingir o PMF, não colher antes)

Outros aspectos que afetam a qualidade inicial da semente:

-Ataque de pragas e microrganismos patogênicos (quando ainda estão no campo:


menor capacidade de armazenamento) – Favorece a intensificação da atividade
respiratória

-Grau de injúria mecânica (inicia com a semeadura até armazenamento) – Favorece


a intensificação da atividade respiratória; Proliferação de insetos e microrganismos
-Secagem (não deve esperar muito para secar; cuidados com a temperatura e tempo
de exposição das sementes)

-Beneficiamento – maquinas e equipamentos (constante movimento) – fazer


amostras entre maquinas e outras = testes: tintura iodo, hipoclorito de sódio, tetrazólio
(viabilidade), condutividade elétrica

-Própria espécie > 1. Longevidade (microbióticas < 15 anos, mesobióticas,


macrobióticas >15 anos (Dormência tegumentar))

2.Composição química

Comportamento quanto ao armazenamento

Ortodoxas > Conservação em menores URar e T°C

Recalcitrantes >Conservação – maior teor água (30%); não toleram baixas T°C

2.CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE DO ARMAZEM

1. Umidade relativa do ar ou teor de água das sementes: menor URar = menor teor de
água maior URar = maior teor de água das sementes

Sementes ortodoxas

• 4 a 7 até 15 a 20% teor de água – correlação negativa entre teor de água e


longevidade das sementes armazenadas

• menor 4 a 7% teor de agua – maior deterioração

• maior 15 a 20% teor de água = maior O2 – mais síntese ATP restauração de


danos fisiológicos e ou físicos (priming)

Embebidas - semeadas

Sementes recalcitrantes?

-Substrato úmido para armazenar

-Adicionar polpa de frutos no substrato (substrato que impede a germinação)

-Proliferação de microrganismos >>>fungicidas (maior teor de água, pode ser


fitotóxico)

2. Temperatura do ar
3. Ação dos fungos de armazenamento (tratadas antes e mesmo assim perdeu vigor

= não pode ser vendida como grão)

Gêneros: Aspergillus e Penicillium (30-35 °C e UR ar 70-90%)

•menor %G (acelera deterioração)

• Mudanças bioquímicas

• Aquecimento e bolor

• Alteração da cor de parte do embrião ou de toda a semente

• Produção de toxinas nocivas ao homem e animais

• Perda de peso

Controle por meio de T°C e URar

4.Insetos (T°C de 23-35°C e Teor de água 12-15%)

Coleoptera e Lepidoptera

<>Insetos primários (danos diretos)

Gorgulhos (Sitophilus oryzae; S. zeamays)

Caruncho do feijão (Zabrotes subfasciatus)

Traça dos cereais (Sitotroga cerealella)

<>Insetos secundários (atacam sementes já danificadas mecanicamente ou pelos


insetos primários)

Triboliuni confusum

Tribolium castaneum

T< 15°C e Teor de água < 9% Controla reprodução

Danos: Perda de qualidade fisiológica (menos G% e vigor, mais plântulas anormais);


menor peso e menos pureza fisica

Armazéns – expurgo (sementes cobertas com encerado > em volta: areia para fechar
as saídas de gás) com fosfina (não toxico)
Outro controle é o uso de embalagens impermeáveis

Embalagens

-Porosas (totalmente permeáveis ao vapor de água, armazenamento a granel,


embalagens de pano, papel, polipropileno trançado...)

-Semi-permeáveis ou semiporosas; (limita trocas gasosas, lâmina de papel,


polietileno)

-Impermeáveis ou à prova de umidade – impede trocas gasosas (só usar com teor
de água bastante reduzido): (metal, vidro, alumínio, plástico [depende da espessura])5
a 9%

Armazenamento em: big bags; sacos de papel, polipropileno e algodão; garrafas pet

(pequenos produtores)

Escolha da embalagem

-Condições climáticas da região;

Desérticas (usar porosas)

Tropicais (teor de água <11% e embalagem impermeável) Na prática nenhuma


embalagem serve

Frígidas (não usar porosas, usar impermeáveis)

-Comportamento das sementes no armazenamento;

Ela é ortodoxa ou recalcitrante (em embalagem semipermeável)?

-Modalidade de comercialização;

Armazém “portátil” – vendido em vários locais

Sementes pequenas em embalagens impermeáveis

-Características mecânicas da embalagem;

resistência a rasgamento, amassamento, empilhamento, manuseio, roedores,


insetos

-Disponibilidade no comércio
Precisa atender a demanda dos agricultores e empresas

OFF**Respiração anaeróbica – aquecimento – fermentação (combustão, morte da


semente)

INSTALAÇÕES PARA ARMAZENAMENTO

-Armazéns

-Ambientes climatizados (T= 10°C; 35-40% UR)

-Câmaras frias e secas (T= 10°C, UR baixa)

-Câmaras secas (35-40% UR, T°C +- constante)

-Armazenamento a granel: silos porosos, herméticos e metálicos

Condições básicas para um depósito destinado à conservação sementes:

-Não possuir aberturas que permitam perdas de sementes;

-Resistência adequada para suportar as pressões exercidas pelas sementes;

-Facilidade para carga e descarga;

-Resistência às condições climáticas adversas;

-Proteção contra insetos, roedores, pássaros;

-Segurança contra incêndio;

-Facilidade para inspeções, limpeza e fumigação;

-Previsão para a instalação de ventilador (es)

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