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Universidade Federal de Jataí

Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias


Curso de Agronomia
Propagação de Plantas

INTRODUÇÃO À PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

OBJETIVO DO VIVEIRISTA

Produzir mudas de plantas com elevado padrão de


qualidade:

Morfológica;

Fisiológica e

Fitossanitária.

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

ASSIM... GARANTE-SE:

A competitividade do viveiro;
O retorno certo do investimento no estabelecimento
da atividade;
A satisfação do cliente e
Ao produtor de mudas, a idoneidade e a estabilidade
do empreendimento.

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

PARA QUE ESTE OBJETIVO SEJA ALCANÇADO É FUNDAMENTAL :

Adotar um elevado nível tecnológico

Culturas de nível tecnológico mais elevado

Outras culturas

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

CONCEITO

Um conjunto de práticas destinadas a perpetuar as


espécies de forma controlada.

OBJETIVO

Aumentar o número de plantas, garantindo a


manutenção das características agronômicas
essenciais das cultivares.

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

CONCEITO

É um processo de multiplicação ou aumento do número


de plantas de uma mesma espécie e ao mesmo tempo
perpetuando suas características desejáveis. Refere-se
à multiplicação natural ou artificial de plantas por meio
sexual e/ou assexual.

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

OBJETIVOS

1. Manter as características desejáveis da planta mãe.

2. Aumentar ou multiplicar o número de plantas rapidamente.

3. Antecipar a idade de início de produção, especialmente em


plantas perenes.

4. Prevenir perdas ou extinção de espécies.

5. Obter plantas com resistência a pragas e doenças e melhor


adaptadas ao clima e solo.

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

O SUCESSO DA PROPAGAÇÃO DE PLANTAS REQUER:

1) Experiência prática e conhecimentos mecânico,


ambientais, possíveis manipulações químicas e técnicas
por parte do profissional - ARTE DA PROPAGAÇÃO.

2) Conhecimento de morfologia, genética, crescimento e


desenvolvimento de plantas - CIÊNCIA DA
PROPAGAÇÃO.

3) Conhecimento dos diferentes tipos de planta e os possíveis


métodos pelas quais possam se propagar.
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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

SEMENTES OU MUDAS

Um dos principais insumos do sistema agrícola de produção,


sendo o ponto de partida para a obtenção de melhor resposta
a qualquer tecnologia empregada no processo produtivo.

Nesse aspecto, as SEMENTES OU MUDAS CERTIFICADAS


são as que oferecem maior garantia de qualidade genética,
fitossanitária e fitotécnica, aumentando as chances de
sucesso do empreendimento agrícola.
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Curso de Agronomia
Propagação de Plantas

FORMAS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS

Pode ocorrer através de dois ciclos básicos:

- Sexuado ou reprodutivo (união de gametas formando


embriões gaméticos) ou

- Assexuado ou vegetativo (não ocorre união de gametas e as


plantas formadas são denominadas clones).
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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

MULTIPLICAÇÃO DE PLANTAS

Fundamentalmente qual a diferença?

Utilização e ocorrência de mitose e meiose

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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

SEMENTES (SEXUAL)
 Propagação por sementes: anuais, bianuais, perenes e
 Micropropagação (Cultivo in vitro).

VEGETATIVA (ASSEXUAL)
 Natural (Caules, Folhas e Raízes modificadas)
 Artificial:
▪ Estacas (caule, folha e raízes),
▪ Enxertia (garfagem, borbulhia, encostia),
▪ Mergulhia (Solo ou Aérea) e
▪ Micropropagação.
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 A reprodução é uma das mais importantes
características dos seres vivos.

 As Angiospermas desenvolveram, pelo


menos, dois mecanismos distintos de
reprodução: assexual e sexual.
Tipos de reprodução x propagação de plantas:
 Sexual: produção de sementes e esporos
▪ Meiose
 Assexual: enxertia, mergulhia, estaquia, etc.
▪ Mitose

Função de qualquer técnica de propagação é


preservar um genótipo em particular ou um
conjunto de genótipos de uma determinada
espécie.
 A reprodução assexual é a propagação
vegetativa (onde uma parte separa-se da
“planta mãe” para dar origem a uma nova
planta);

 Na reprodução assexual o novo organismo


tem a mesma constituição genética da planta
mãe (clone).
 A Reprodução sexual é encontrada em
praticamente todas as plantas superiores.
 Neste tipo de reprodução, o novo organismo tem
constituição genética que pode ou não diferir da
constituição genética dos pais.
 A produção de gametas nas plantas envolve a
formação da flor.
 Em geral, o aparecimento da flor é considerado o
início da reprodução sexual.
FISIOLOGIA DA FLORAÇÃO

 A transição do desenvolvimento vegetativo


para o reprodutivo envolve grandes
alterações no padrão de morfogênese e
diferenciação celular.

 Este processo leva à produção dos órgãos


florais.
Estigma
Antera
GINECEU ANDROCEU

Estame
Pistilo

Estilete
Filete
Óvário Óvulo

Pétala

Sépala

Receptáculo
Pedúnculo
 Fatores que influenciam o florescimento:

▪ Estresse hídrico;
▪ Temperaturas;
▪ Fotoperíodo (PDC, PDL);
▪ Vernalização.
Aspectos genéticos da reprodução sexual

 É a mais importante para a manutenção das espécies.

 Favorece a diversificação genética.

 A capacidade de produzir diferentes genótipos, por meio da


reprodução sexual, permite que as espécies sobrevivam às
variações ambientais.
Meiose x Reprodução Sexual
 Reprodução Sexual envolve a união de gametas,
fertilização e a criação de uma população de indivíduos
com novos e similares ou diferentes genótipos.
 Meiose: divisão reducional, responsável pela formação
dos gametas
 Formação de gametas:
▪ Microsporogênese e microgametogênese : formação do
gameta masculino
▪ Macrosporogênese e macrogametogênese : formação do
gameta feminino
POLINIZAÇÃO
 Agentes externos que auxiliam a polinização:
▪ Insetos – entomofilia;
▪ Ventos – Anemofilia;
▪ Homem – Antropofilia;
▪ Água – Hidrofilia;
▪ Pássaros – Orinotofilia;
▪ Morcegos – Quiroptofilia.
POLINIZAÇÃO
Mecanismos que dificultam a autofecundação
 Plantas monóicas (monoicia) Ex: Milho

 Plantas dióicas (dioicia) Ex: Mamão;

 Dicogamia - Quando os órgãos sexuais


amadurecem em tempos diferentes:
▪ Protandria: androceu amadurece antes do gineceu;
▪ Protoginia: gineceu amadurece antes do androceu;
 Heterostilia - Quando uma espécie apresenta
flores com estames e pistilos de tamanho
diferentes:
▪ Longestilia: estilete longo e filete curto;
▪ Brevistilia: estilete curto e filete longo.

 Hercogamia - Quando há barreira que impede


ou dificulta a autopolinização.
Estes mecanismos evidenciam as vantagens
evolutivas do sistema da fecundação cruzada,
que permite uma maior variabilidade genética.
FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO

➢ Três fases

✓ Primeira: “Germinação” do grão de pólen


✓ Segunda: Formação do tubo polínico
✓ Terceira: Dupla fertilização

✓ Fusão tripla: Núcleo espermático (n) Endosperma


+ Núcleos polares (2n) (3n)
✓ Singamia => Núcleo espermático (n)
Zigoto
+ Oosfera (n) Semente
(2n)

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