Você está na página 1de 25

Unidades de Conservação

Federais: serviços de apoio


à visitação e autorização
de eventos
Legislação e Histórico das Autorizações
em Unidades de Conservação

3
Módulo

Meio Ambiente
Fundação Escola Nacional de Administração Pública

Diretoria de Desenvolvimento Profissional

Conteudista/s
Carla Guaitanele (conteudista, 2022);
Cláudia Sacramento (conteudista, 2022);
Fernando Tatagiba (conteudista revisor, 2022);
Ivonete Lima (conteudista revisor, 2022);
Jerônimo Martins (conteudista revisor, 2022);
Lieze Passos (conteudista revisor, 2022).

Enap, 2022
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Desenvolvimento Profissional
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF
Sumário
Unidade 1: Noções Gerais sobre Autorizações...................................4

1.1 Legislação Aplicada às Autorizações ........................................................................ 4

1.2 Vantagens da Aplicação do Instrumento de Autorizações .................................... 6

1.3 Normativos Nacionais de Serviços de Apoio à Visitação........................................ 6

Referências ...................................................................................................................... 10

Unidade 2: Normas do ICMBio............................................................12

2.1 Principais Instrumentos Normativos do ICMBio para Autorizações .................. 12

2.1.1 Escopo das Portarias 769, 770, 771, 772, 774 e IN 05/2019 ............................. 14

2.2 Definição dos Conceitos nas Normas do ICMBio.................................................. 17

2.3 Os Princípios nas Normas do ICMBio .................................................................... 23

Referências ...................................................................................................................... 24
Módulo

3 Legislação e Histórico das Autorizações


em Unidades de Conservação
Durante o estudo deste módulo você conhecerá a legislação aplicada às autorizações
e, além disso, verá as vantagens de utilização deste instrumento para a gestão das
unidades de conservação (UCs).

Em resumo, neste módulo você saberá mais sobre:

1 Legislação aplicada às autorizações;

2 Vantagens da aplicação do Instrumento de Autorizações;

3 Normativos nacionais de serviços de apoio à visitação;

4 Principais instrumentos normativos da ICMBio para autorizações;

5 Escopo, conceitos, princípios e Instrução Processual relativa às Portarias 769, 770, 771,
772, 774 e IN 05/2019.

Unidade 1: Noções Gerais sobre Autorizações


Objetivo de aprendizagem

Ao final dos estudos desta unidade você poderá selecionar e aplicar a legislação relacionada
às autorizações de serviços de apoio à visitação em unidades de conservação federais,
assim como terá subsídios para resumir as vantagens de utilização deste instrumento para
a gestão das unidades de conservação.

1.1 Legislação Aplicada às Autorizações

A possibilidade de prestação de serviços ou comercialização de produtos em


unidades de conservação é prevista claramente pela lei que institui o Sistema
Nacional de Unidades de Conservação, conforme estabelece o Artigo 33:

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


4
A exploração comercial de produtos, subprodutos
ou serviços obtidos ou desenvolvidos a partir dos
recursos naturais, biológicos, cênicos ou culturais ou
da exploração da imagem de unidade de conservação,
exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular
do Patrimônio Natural, dependerá de prévia autorização
e sujeitará o explorador a pagamento, conforme
disposto em regulamento. (BRASIL, 2000, Art. 33)

O Decreto n° 4340, de 22 de agosto de 2002 (BRASIL, 2002), estabelece em seu


Art. 25., que é passível de autorização a exploração de produtos, subprodutos ou
serviços inerentes às unidades de conservação, de acordo com os objetivos de cada
categoria de unidade. O decreto define, ainda, produtos, subprodutos ou serviços
inerentes à unidade de conservação, aqueles destinados a dar suporte físico e
logístico à sua administração e à implementação das atividades de uso comum do
público, tais como visitação, recreação e turismo.

Com a publicação do decreto mencionado acima, novas autorizações para a


exploração comercial de produtos, subprodutos ou serviços em unidade de
conservação de domínio público serão permitidas nas unidades que dispõem de
plano de manejo ou outro instrumento de planejamento. Neste sentido, a Portaria
nº 289, de 03 de maio de 2021 (BRASIL, 2021), apresenta um extenso leque de
possibilidades de instrumentos para subsidiar o planejamento de uso público das
UCs. Mesmo naquelas sem plano de manejo.

Conforme deixa claro o Art. 10 da Portaria nº 289, de 03 de maio de 2021 (BRASIL,


2021) nas unidades de conservação que ainda não contam com Plano de Manejo
aprovado, poderão ser desenvolvidas ações de manejo de uso público, devidamente
justificadas e amparadas em planejamento simplificado transitório, com caráter
provisório, como um Protocolo de Visitação, com o objetivo de proteger os recursos
naturais por meio do ordenamento do uso público. Essa hipótese aplica-se somente
a áreas de domínio público da União onde já existam atividades de visitação
consolidadas. Assim, serviços de condução de visitantes, por exemplo, podem
contribuir com a qualificação de uma visitação previamente existente e consequente
proteção dos recursos naturais.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


5
Assim, a ausência de Plano de Manejo na sua unidade não implica
em impossibilidade de planejamento e ordenamento da visitação!

1.2 Vantagens da Aplicação do Instrumento de Autorizações

Devido a suas características, as autorizações são a modalidade de delegação com


o potencial de favorecer o maior número de unidades de conservação, incluindo
aquelas com baixo potencial para a concessão, promovendo a formalização de um
grande número de prestadores de serviços dentro das unidades.

É importante ressaltar que, para que uma unidade de conservação disponha de


serviços prestados aos visitantes, na modalidade autorização, não é necessário grande
investimento em infraestrutura ou que a unidade receba números incrivelmente
altos de visitantes, como ocorrem nas concessões dos Parques Nacionais de Iguaçu
e Tijuca, por exemplo. Assim, considerando que todas as categorias de unidades
de conservação têm o potencial de receber alguma modalidade de visitação,
considerando a grande variedade de atividades passíveis de serem desenvolvidas
pelos visitantes, todas as UCs podem ter pessoas autorizadas para a prestação de
serviços que enriqueçam as experiências das pessoas.

As autorizações oportunizam trabalho e renda para as


comunidades do entorno da unidade, promovendo a formalização
e a qualificação da prestação do serviço na UC, além de favorecer
os casos em que há sazonalidade de visitação.

1.3 Normativos Nacionais de Serviços de Apoio à Visitação

Até 2019, cada unidade de conservação deveria contar com portarias específicas,
dispondo sobre os procedimentos e critérios próprios para autorizarem a prestação
de serviços comerciais no seu interior. Assim, o ICMBio publicou 31 portarias
específicas entre 2009 e 2019, com as regras e procedimentos para autorização
de serviços de condução de visitantes, transporte de passageiros, comercialização
de alimentos, aluguel de bicicletas, caiaques, além de atividades como mergulho e
canionismo, em apenas 23 UCs.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


6
Veja no quadro a seguir quais UCs contaram com essas autorizações:

Ano UC OBJETO

PARNA Lençóis
2009 Condução de visitantes
Maranhenses
2010 PARNA Serra dos Órgãos Condução de visitantes
PARNA Marinho Condução de visitantes, Mergulho,
2011
Fernando de Noronha Foto e filmagem sub
2011 APA Costa dos Corais Passeio de barco
PARNA Restinga Passeio de barco, Passeio em 4x4, Passeio de
2011
de Jurubatiba buggy, Aluguel de bicicleta, Condução de visitantes
PARNA Restinga Condução de visitantes, Stand up
2012
de Jurubatiba paddle, Aluguel de caiaque
2012 APA de Guapimirim Condução de visitantes
2013 PARNA Itatiaia Condução de visitantes
PARNA Chapada
2013 Condução de visitantes
dos Veadeiros
2013 PARNA Serra da Canastra Condução de visitantes, Transporte de visitantes
2013 PARNA do Ubajara Condução de visitantes
2014 PARNA Serra da Capivara Condução de visitantes
PARNA Chapada
2014 Condução de visitantes
dos Guimarães
2015 PARNA Ilha Grande Atividades náuticas de lazer
PARNA Cavernas
2015 Condução de visitantes
do Peruaçu
2016 PARNA das Emas Condução de visitantes
2016 PARNA de Jericoacoara Condutores de veículos, Kitesurf e windsurf
PARNA Chapada
2016 Atividade de Canionismo
dos Veadeiros
2016 PARNA Caparaó Condução de visitantes
2016 PARNA Tijuca Condução de visitantes
PARNA Lençóis
2017 Condução de visitantes, Veículo 4x4, Motorista
Maranhenses
2017 REVIS de Alcatrazes Mergulho, Passeio de barco
2017 PARNA de Jericoacoara Condução de visitantes, Passeio do cavalo-marinho
Transporte náutico de visitantes,
2017 APA Costa dos Corais
Mergulho, Fotos subaquáticas

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


7
Mergulho autônomo, Pesca esportiva e amadora,
RESEX Marinha
2017 Passeio náutico, Brinquedos aquáticos, Táxi
Arraial do Cabo
(Praia do Forno e Prainhas do Atalaia)
PARNA Marinho
2018 Visitação embarcada, Mergulho autônomo
de Abrolhos
2018 APA Costa dos Corais Transporte náutico de visitantes
PARNA Marinho
2018 Condução de visitantes
de Abrolhos
2018 APA da Baleia Franca Turismo embarcado
2018 PARNA Serra da Canastra Condução de visitantes
2019 PARNA de Brasília Food truck

Unidades de conservação com portarias específicas de


autorização de prestação de serviços de apoio à visitação
Fonte: ICMBio (2021). Elaboração: CEPED/UFSC (2022).

Naquele contexto, era preciso em média 1 ano e 6 meses para que uma UC tivesse
sua portaria própria, com normas e procedimentos específicos para autorização de
serviços ou atividades, envolvendo esforços de diversos setores do ICMBio.

Como forma de simplificar e agilizar os processos de emissão das autorizações,


alcançando um número maior de UCs, o instituto estabeleceu, então, normas
nacionais, com condições e procedimentos para diferentes serviços e para a
realização de eventos.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


8
Portarias de regulamentações de serviços Objeto

Portaria Nº 769, de 10 de Dezembro Autorização da prestação do serviço de


de 2019 (BRASIL, 2019) condução de visitantes em UC.

Autorização da prestação do serviço de


Portaria Nº 770, de 10 de Dezembro
transporte aquaviário de passageiros
de 2019 (BRASIL, 2019)
para fins turístico em UC.

Portaria Nº 771, de 10 de Dezembro Autorização da prestação do serviço de


de 2019 (BRASIL, 2019) comercialização de alimentos em UC.

Portaria Nº 772, de 10 de Dezembro Autorização de locação de equipamentos


de 2019 (BRASIL, 2019) para fins turísticos em UC.

Autorização da prestação de serviço


Portaria Nº 774, de 10 de Dezembro
comercial de transporte terrestre de
de 2019 (BRASIL, 2019)
passageiros para fins turísticos em UC.

Portarias Nacionais de regulamentação de procedimentos para credenciamento e autorização de


serviços de apoio à visitação em unidades de conservação federais
Fonte: ICMBio (2021).Elaboração: CEPED/UFSC (2022).

A estratégia de normativas nacionais parece ter funcionado, pois houve a publicação


de 30 editais de autorização de serviços em 2020, contra uma média de 2,4 editais/
ano entre 2009 e 2019. Além disto, o tempo médio para elaboração e publicação caiu
drasticamente, passando de 415 para 49 dias.

Você chegou ao final desta unidade de estudo. Caso ainda tenha dúvidas, reveja o
conteúdo e se aprofunde nos temas propostos.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


9
Referências
BRASIL. Decreto nº 4340, de 22 de agosto de 2002. Regulamenta artigos da Lei no
9.985, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza - SNUC, e dá outras providências. Diário Oficial da União.
Brasília, DF, 23 ago. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto/2002/d4340.htm. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Lei nº 9985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos
I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília,
DF, 19 jul. 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm.
Acesso em: 24 ago. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 289, de 03 de maio de 2021. Dispõe sobre as normas
gerais para o planejamento e a implementação do uso público nas unidades de
conservação federais (Processo nº 02070.000166/2021-61). Diário Oficial da União.
Brasília, DF, 04 maio 2021. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/
portaria-n-289-de-3-de-maio-de-2021-319593068. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 769, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas e
procedimentos administrativos para Autorização da prestação do serviço de condução
de visitantes em unidades de conservação federais. Diário Oficial da União. 240. ed.
Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 130-130. Disponível em: https://www.in.gov.br/
en/web/dou/-/portaria-n-769-de-10-de-dezembro-de-2019-232940702. Acesso em:
10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação


da Biodiversidade. Portaria nº 770, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre
normas e procedimentos administrativos para Autorização da prestação do serviço
de transporte aquaviário de passageiros para fins turísticos em unidades de
conservação. Diário Oficial da União. 240. ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p.
135-135. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-770-de-10-
de-dezembro-de-2019-232940747. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 771, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas
e procedimentos administrativos para Autorização da prestação do serviço de
comercialização de alimentos em unidades de conservação federais. Diário Oficial
da União. 240. ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 141-141. Disponível

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


10
em:https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-771-de-10-de-dezembro-
de-2019-232940683. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 772, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas
e procedimentos administrativos para autorização de locação de equipamentos
para fins turísticos em unidades de conservação federais. Diário Oficial da União.
240. ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 147-147. Disponível em: https://www.
in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-772-de-10-de-dezembro-de-2019-232940653.
Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 774, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas e
procedimentos administrativos para Autorização da prestação de serviço comercial de
transporte terrestre de passageiros para fins turísticos em unidades de conservação
federais conforme processo 02070.006572/2019-12. Diário Oficial da União. 240.
ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 151-151. Disponível em: https://www.in.gov.
br/en/web/dou/-/portaria-n-774-de-10-de-dezembro-de-2019-232940855. Acesso
em: 10 dez. 2021.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBIO). Tabela


de objetos das Portarias 769, 770, 771, 772 e 774/2019. Brasília, DF, 2021.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBIO).


Tabela de serviços regulamentados em cada unidade conservação por ano 2009-
2019. Brasília, DF, 2021.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


11
Unidade 2: Normas do ICMBio
Objetivo de aprendizagem

Ao final desta unidade, você será capaz de listar as especificidades das portarias ICMBio
(769, 770, 771, 772 e 774/2019, assim como da IN 05/2019).

2.1 Principais Instrumentos Normativos do ICMBio para Autorizações

A realização de atividades de visitação em unidades de conservação por vezes


demanda a prestação de serviços de apoio visando o aprimoramento dessa
experiência . Como exemplo podemos citar a venda de alimentos em food truck, o
aluguel de bicicletas para utilização em trilhas, passeios embarcados, o transporte
de passageiros em veículos motorizados até as atrações, dentre outros.

A prestação destes serviços é realizada, atualmente, por meio de Autorizações de


Uso Público concedidas pelo ICMBio, com fluxo processual simplificado, para atender
a todas às UC que ofertam algum tipo de visitação, inclusive aquelas com objetivos
educacionais.

Esses procedimentos de Autorização de Uso Público são regulamentados pelas


Portarias do ICMBio, que regulamentam a autorização para prestação de serviços
de apoio ao uso público nas UCs federais.

As principais portarias e os serviços autorizados por elas são os seguintes:

Portarias de regulamentações de serviços Objeto

Portaria Nº 769, de 10 de Dezembro Autorização da prestação do serviço de


de 2019 (BRASIL, 2019) condução de visitantes em UC.

Autorização da prestação do serviço de


Portaria Nº 770, de 10 de Dezembro
transporte aquaviário de passageiros
de 2019 (BRASIL, 2019)
para fins turísticos em UC.

Portaria Nº 771, de 10 de Dezembro Autorização da prestação do serviço de


de 2019 (BRASIL, 2019) comercialização de alimentos em UC.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


12
Portaria Nº 772, de 10 de Dezembro Autorização de locação de equipamentos
de 2019 (BRASIL, 2019) para fins turísticos em UC.

Autorização da prestação de serviço


Portaria Nº 774, de 10 de Dezembro
comercial de transporte terrestre de
de 2019 (BRASIL, 2019)
passageiros para fins turísticos em UC.

Portarias Nacionais de regulamentação de procedimentos para credenciamento e autorização de serviços


de apoio à visitação em unidades de conservação federais
Fonte: ICMBio (2021). Elaboração: CEPED/UFSC (2022).

Outro tipo de atividades que ocorrem em unidades de conservação e que demandam


autorização do ICMBio são aquelas relacionadas a eventos realizados por entidades
externas ao ICMBio, ainda que consideradas parceiras.

Eventos podem ser caracterizados como o acontecimento social


com finalidade comercial ou não, comemorativa, esportiva,
educacional, militar, religiosa ou cultural, programado com
objetivo, data, horário, tempo de duração e estimativa de público
previamente estabelecidos.

A normatização da realização de eventos em unidades de conservação decorreu


da crescente demanda por diferentes interessados da utilização das UCs para
a realização de atividades específicas e pontuais, como competições esportivas,
eventos artísticos, casamentos, entre outros. Com o aumento desta demanda,
surgiu a necessidade de se estabelecer procedimentos institucionais para análise e
manifestação sobre as solicitações de realização de eventos em UCs recebidas.

Outro fator de relevante importância para a padronização da análise e manifestação


das solicitações de autorização para realização de eventos em UC refere-se ao
pagamento de taxa prevista no artigo 33 da Lei nº 9985, de 18 de julho de 2000:

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


13
“Art. 33. A exploração comercial de produtos, subprodutos ou serviços obtidos
ou desenvolvidos a partir dos recursos naturais, biológicos, cênicos ou culturais
ou da exploração da imagem de unidade de conservação, exceto Área de
Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, dependerá de
prévia autorização e sujeitará o explorador a pagamento, conforme disposto em
regulamento.” (BRASIL, 2000, Art. 33).

Assim, no Diário Oficial da União de 09/10/2019 foi publicada a Instrução Normativa


nº 5 de 23 de setembro de 2019 (BRASIL, 2019), que tem como objetivo regulamentar
a realização de eventos nas unidades de conservação federais sob gestão do ICMBio.
Esta instrução normativa (IN), juntamente com as portarias de prestação de serviços
citadas anteriormente, serão apresentadas detalhadamente a seguir.

2.1.1 Escopo das Portarias 769, 770, 771, 772, 774 e IN 05/2019

As Portarias que regulamentam as autorizações para prestação de serviços de


apoio à visitação compartilham uma mesma estrutura básica, com seis capítulos de
finalidades semelhantes, guardando as especificidades de cada um dos diferentes
serviços, como conceitos, princípios, recomendações, além de obrigações gerais e
específicas. Em cada uma das portarias são apresentadas as condições básicas para
habilitação dos interessados em prestar os serviços, como documentação mínima,
formação, regras para operação nas unidades, entre outras.

Veja a estrutura das portarias nº 769, 770 e 774, a seguir:

CAPÍTULO Vl CAPÍTULO l
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

CAPÍTULO V CAPÍTULO ll
DAS PENALIDADES PORTARIAS Nº 769, 770 e 774 DOS PRINCÍPIOS E RECOMENDAÇÕES

CAPÍTULO lV CAPÍTULO lll


DAS OBRIGAÇÕES E VEDAÇÕES DA AUTORIZAÇÃO

Estrutura das Portarias 769, 770 e 774/2019


Fonte: ICMBio (2021). Elaboração: CEPED/UFSC (2022)

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


14
CAPÍTULO Vl CAPÍTULO l
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

CAPÍTULO V CAPÍTULO ll
DAS PENALIDADES PORTARIAS Nº 771 e 772 DAS CATEGORIAS E DA OPERAÇÃO

CAPÍTULO lV CAPÍTULO lll


DAS OBRIGAÇÕES E VEDAÇÕES DA AUTORIZAÇÃO

Estrutura das Portarias 771 e 772/2019


Fonte: ICMBio (2021). Elaboração: CEPED/UFSC (2022).

É importante destacar que até o momento os serviços de apoio à visitação em


UCs federais que possuem regulamentação para prestação de serviços por meio
de Autorização são os apresentados nestas Portarias. Contudo, outros serviços
poderão ser prestados nas unidades de conservação de forma a proporcionar uma
melhor experiência para o visitante.

À medida em que o ICMBio definir a forma de regulamentação de outros tipos de


serviço de apoio à visitação, novas portarias serão publicadas abrangendo estes
novos serviços que poderão ser prestados no interior das UCs federais.

Outra situação bastante recorrente em unidades de conservação é a realização de


eventos, que podem ser caracterizados como um acontecimento social realizado
por um terceiro (podendo ser pessoa física ou jurídica), com data, horário, tempo
de duração, dentre outros aspectos previamente definidos. Este acontecimento
pode ser de cunho comercial ou não, e possuir finalidade comemorativa, esportiva,
educacional, militar, religiosa ou cultural.

A realização de eventos em unidades de conservação depende de autorização prévia


e específica do ICMBio. Desta forma, com a finalidade de regulamentar a realização
de eventos nas unidades de conservação federais, o ICMBio publicou a Instrução
Normativa nº 5, de 23 de setembro de 2019 (BRASIL, 2019).

Essa instrução normativa apresenta também o procedimento que deverá ser seguido
pelo produtor para a solicitação de autorização para a realização de eventos em
unidades de conservação, além da etapa de análise do ICMBio.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


15
Veja a estrutura da Instrução Normativa nº 5:

CAPÍTULO l
CAPÍTULO lX DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
DAS DISPOSIÇÕES
FINAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO ll
DO PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO
CAPÍTULO Vlll
DAS VEDAÇÕES E DAS PENALIDADES
Instrução Normativa CAPÍTULO lll
nº 5/2019, de 23 de DA SOLICITAÇÃO
Setembro de 2019 -
CAPÍTULO Vll Eventos em UC
DAS RESPONSABILIDADES

CAPÍTULO lV
DA ANÁLISE DA SOLICITAÇÃO
CAPÍTULO Vl
DA EMISSÃO DA AUTORIZAÇÃO
CAPÍTULO V
DO PAGAMENTO PELO USO
DE ÁREA PARA EVENTOS

Estrutura da Instrução Normativa nº 5/2019


Fonte: ICMBio (2021). Elaboração: CEPED/UFSC (2022)

Importante destacar que esta norma deve ser empregada nas seguintes situações:

1 Quando o uso proposto na unidade é pontual;

2 Com delimitação temporal clara e que traga impacto à unidade ou aos seus usos/
atividades cotidianas (necessitando, portanto, medidas para mitigação desse impacto); e

3 Que não sejam recorrentes em intervalos curtos. No caso de atividades recorrentes,


deve-se avaliar outros instrumentos de ordenamento, sejam autorizações de serviços ou
ações de gestão previstas no Plano de Manejo, Plano de Uso Público (PUP) ou Protocolo
Operacional de Visitação (PROV), que não necessariamente demandem os processos
autorizativos abordados nesse curso.

Para saber mais sobre esse assunto, visite o link da Portaria nº 289,
de 3 de Maio de 2021 (BRASIL, 2021).

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


16
2.2 Definição dos Conceitos nas Normas do ICMBio

Você viu que o ICMBio regulamentou, por meio de portarias, a prestação dos
serviços de condução de visitantes, transporte aquaviário, transporte terrestre,
comercialização de alimentos e locação de equipamentos. Para uma adequada
compreensão da aplicação das referidas normas, é importante conhecer os conceitos
que estão diretamente relacionados a elas.

Existem conceitos gerais que norteiam as portarias, assim como ocorre para
toda norma ou legislação publicada. Em relação às portarias de autorização para
prestação de serviços de apoio à visitação, os conceitos gerais que nortearam sua
concepção estão destacados a seguir.

Atividade de visitação

Prática realizada pelo visitante durante sua visita em uma unidade de


conservação.

Autorização

O ato administrativo unilateral, precário, intransferível, manejado no exercício


da competência discricionária do ICMBio, por meio do qual é concedida
a prestação do serviço comercial no interior de unidade de conservação
federal, não ensejando direito à indenização para o particular quando da sua
revogação a qualquer tempo, sendo concedida para pessoas física e jurídica.

Autorizado

Pessoa física ou pessoa jurídica que possui autorização do ICMBio para realizar
a prestação do serviço comercial de transporte aquaviário de passageiros
com finalidade turística no interior das unidades de conservação federais.

Edital para credenciamento

Procedimento realizado pela administração da unidade de conservação,


necessário para a emissão da autorização aos interessados.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


17
Habilitação

Fase em que o prestador de serviço pretendente à autorização apresenta a


documentação requerida conforme edital para credenciamento, mas ainda
não possui a autorização do ICMBio.

Prestador de serviço

Pessoa física ou jurídica interessada em realizar a prestação de serviço


comercial no interior das unidades de conservação federais.

Serviços de apoio à visitação

Comodidade, conveniência, utilidade ou facilidade oferecida comercialmente


por um prestador de serviço aos visitantes.

Visitante

Pessoa que visita a área de uma unidade de conservação de acordo com os


propósitos de uso recreativo, desportivo, educacional, cultural ou religioso.

Especificamente, as portarias de autorização para prestação de serviços de apoio


à visitação também apresentam conceitos específicos que permitem uma melhor
compreensão do serviço ao qual se referem.

Portaria nº 769, de 10 de dezembro de 2019 (BRASIL, 2019) – Condução de visitantes:

• Condutor de visitantes: pessoa física autorizada pelo ICMBio a atuar


na condução de visitantes na unidade de conservação, desenvolvendo
atividades informativas e interpretativas sobre o ambiente natural e
cultural visitado, além de contribuir para o monitoramento dos impactos
nas áreas de visitação;

• Guia de turismo: é o profissional que exerce as atividades de


acompanhamento, orientação e transmissão de informações a pessoas
ou grupos, em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais,
interestaduais, internacionais ou especializadas.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


18
• Habilidades e conhecimentos técnicos específicos: são aqueles
requeridos para a prática segura de determinadas atividades em
que prevalece o risco inerente à sua prática, como mergulho,
esportes que envolvam técnicas verticais ou descidas de corredeiras.
Assim como os serviços diferenciados a partir de uma habilidade
específica para melhorar a qualidade da experiência do visitante,
como guia naturalista e observação de aves.

Portaria nº 770, de 10 de dezembro de 2019 (BRASIL, 2019) – Transporte aquaviário:

• Passageiro: o visitante que está na área de uma unidade de conservação


de acordo com os propósitos de uso recreativo, desportivo, educacional,
cultural ou religioso, e que contratou o serviço de transporte aquaviário do
autorizado.

• Embarcação não miúda: qualquer construção sujeita à inscrição na


autoridade marítima e suscetível de se locomover na água, por meios
próprios ou não, transportando pessoas, classificadas pela Marinha como:

›› Embarcação de grande porte ou iate - com comprimento igual ou


maior do que 24 metros.

›› Embarcação de médio porte - com comprimento inferior a 24 metros,


exceto as miúdas.

• Embarcação miúda: sem propulsão mecânica, ou com


comprimento total inferior a 8 metros, e que apresentem as
seguintes características: convés aberto ou fechado, mas sem
cabine habitável. Exemplos de embarcações miúdas: caiaque, bote,
voadeira e similares.

• Piloto: pessoa física responsável e habilitada legalmente pela


navegação de uma embarcação.

• Transporte aquaviário: é a prática de navegação considerada


turística em que se utilizam diferentes tipos de transporte
aquaviários para deslocamentos e estadas desenvolvidas em
embarcações sob ou sobre águas, paradas ou correntes, sejam
fluviais, lacustres, marítimas ou oceânicas.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


19
Portaria nº 771, de 10 de dezembro de 2019 (BRASIL, 2019) – Comercialização de alimentos:

• Produto ou alimento perecível: produto alimentício, in natura,


semipreparado, industrializado ou preparado pronto para o consumo
que, pela sua natureza ou composição, necessita de condições especiais
de temperatura para sua conservação (refrigeração, congelamento ou
aquecimento), tais como bebidas e alimentos à base de leite, produtos
lácteos, ovos, carnes, aves, pescados, mariscos ou outros ingredientes;

• Produto ou alimento não perecível: produto alimentício que, pela


sua natureza e composição, pode ser mantido em temperatura
ambiente até seu consumo e não necessita de condições especiais de
conservação (refrigeração, congelamento ou aquecimento), desde
que observadas as condições de conservação e armazenamento
adequadas, as características intrínsecas dos alimentos e bebidas
e o tempo de vida útil e o prazo de validade;

• Área de consumação: área, coberta ou não, ocupada com


mobiliários e equipamentos removíveis destinados à consumação,
tais como mesas e cadeiras.

Portaria nº 772, de 10 de dezembro de 2019 (BRASIL, 2019) – Locação de equipamentos:

• Locação de equipamentos: é um negócio jurídico em que uma das partes


cede o usufruto de bem de sua propriedade em troca de pagamento;

• Locador: pessoa que cede o bem, proprietária do equipamento, ou quem


tem a posse, e se responsabiliza pela manutenção, assistência técnica e
seguro;

• Locatário: pessoa que utiliza o bem conforme acordo estabelecido


entre locador e locatário;

• Área de instalação: local designado na unidade de conservação


para a instalação do ponto de locação de equipamentos.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


20
Portaria nº 774, de 10 de dezembro de 2019 (BRASIL, 2019) – Transporte terrestre:

• Condutor de veículo: pessoa física autorizada a conduzir os veículos


autorizados e responsável pelo transporte terrestre de passageiros para
fins turísticos aos locais permitidos na unidade de conservação;

• Passageiro: o visitante que está na área de uma unidade de conservação


de acordo com os propósitos de uso recreativo, desportivo, educacional,
cultural ou religioso, e que contratou o serviço de transporte terrestre do
autorizado;

• Veículos terrestres: consideram-se os seguintes veículos terrestres


para transporte de passageiros nesta Portaria:

Bicicleta: veículo de tração humana contendo duas rodas, podendo ser


adaptado para o transporte de passageiros;

Automóvel: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade


máxima de 8 passageiros;

Triciclo: veículo de três rodas, com deslocamento motorizado ou com


tração humana;

Buggy: automóvel de rodas e pneus largos, aberto, adaptado para terrenos


arenosos;

Quadriciclo: veículo motorizado de uso recreativo e rural, com quatro rodas


de pneus de baixa pressão, aberto, visado ao uso off-road;

Camioneta: veículo misto destinado a transporte de passageiros e carga


no mesmo compartimento;

Charrete: veículo de tração animal destinado ao transporte de pessoas;

Micro-ônibus: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade


para até 20 passageiros;

Motocicleta, Ciclomotor ou Motoneta: veículos automotores de duas rodas,


com ou sem side-car, dirigido por condutor em posição montada.

Ônibus: veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para


mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com
vista à maior comodidade destes, transporte número menor.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


21
Semelhantemente, a Instrução Normativa nº 5, de 23 de setembro de 2019
(BRASIL, 2019) apresenta os conceitos fundamentais que devem ser considerados
para a adequada aplicação da norma para autorização de eventos em UC.

• Evento: Acontecimento social com finalidade comercial ou não,


comemorativa, esportiva, educacional, militar, religiosa ou cultural,
programado, com objetivo, data, horário, tempo de duração e
estimativa de público previamente estabelecidos.

• Finalidade comercial: Quando o evento for associado à promoção


de marca, produto ou serviço, independentemente de percepção de
lucro direto.

• Envolvidos: Entes alheios à operação normal que acessarão o interior


de UCs federais sob gestão do ICMBio em função da realização de
evento - participantes, plateia, convidados, organizadores, equipes de
apoio entre outros.

• Realizador: Pessoa física ou jurídica responsável financeira e


juridicamente pelo evento, que pode realizar diretamente ou contratar
produtora para viabilização do evento.

• Produtor: Pessoa física ou jurídica que executa o evento naquilo que


diz respeito aos aspectos físicos e operacionais, podendo subcontratar
serviços. O produtor será o único responsável pela interlocução e
obrigações com o ICMBio.

• Patrocinador/apoiador: Pessoas físicas ou jurídicas que contribuem


para a realização do evento por meio de oferta monetária ou de
produtos e serviços.

• Parceiro: Pessoas físicas ou jurídicas que colaboram para a realização


do evento.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


22
2.3 Os Princípios nas Normas do ICMBio

Por fim é importante destacar que as referidas normas possuem princípios que
regem a sua aplicação. O principal deles, relacionado às portarias de autorização
para prestação de serviços é que qualquer autorização para prestação de serviço
em unidade de conservação somente poderá ser concedida se a UC dispuser de
Plano de Manejo ou outro instrumento de gestão vigente.

Especificamente, em relação ao serviço de condução de visitantes é importante destacar


como princípio que é facultado ao visitante contratar, ou não, condutor durante a
visitação.

Apesar de não ser recomendada a obrigatoriedade de contratação de condutor


para visitar as UCs, esta obrigatoriedade pode ser adotada caso a gestão da UC
assim decida, nas seguintes condições:

“I – Necessidade de proteção do patrimônio histórico, arqueológico, paleontológico,


espeleológico ou cultural, caso não existam alternativas de manejo de impacto
ou de monitoramento da visitação implementados;

II – Reservas Extrativistas, Reservas de Desenvolvimento Sustentável ou Florestas


Nacionais com Contrato de Direito Real de Uso - CCDRU, sob demanda de
comunidades tradicionais;

III – casos omissos, como áreas não regularizadas ou com sobreposição


territorial.” (ICMBio, 2019).

Que bom que você chegou até aqui! Agora é a hora de você testar seus conhecimentos.
Para isso, acesse o exercício avaliativo disponível no ambiente virtual. Bons estudos!

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


23
Referências
BRASIL. Lei nº 9985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos
I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília,
DF, 19 jul. 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm.
Acesso em: 24 ago. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Instrução Normativa nº 5, de 23 de setembro de 2019. Regulamentar
a realização de eventos nas unidades de conservação federais sob gestão do ICMBio.
Processo SEI n.º (02070.008392/2018-44). Diário Oficial da União. 196. ed. Brasília,
DF, 09 out. 2019. Seção 1, p. 68-68. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/
dou/-/instrucao-normativa-n-5-de-23-de-setembro-de-2019-220788212. Acesso em:
10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 289, de 03 de maio de 2021. Dispõe sobre as normas
gerais para o planejamento e a implementação do uso público nas unidades de
conservação federais (Processo nº 02070.000166/2021-61). Diário Oficial da União.
Brasília, DF, 04 maio 2021. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/
portaria-n-289-de-3-de-maio-de-2021-319593068. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 769, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas e
procedimentos administrativos para Autorização da prestação do serviço de condução
de visitantes em unidades de conservação federais. Diário Oficial da União. 240. ed.
Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 130-130. Disponível em: https://www.in.gov.br/
en/web/dou/-/portaria-n-769-de-10-de-dezembro-de-2019-232940702. Acesso em:
10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação


da Biodiversidade. Portaria nº 770, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre
normas e procedimentos administrativos para Autorização da prestação do serviço
de transporte aquaviário de passageiros para fins turísticos em unidades de
conservação. Diário Oficial da União. 240. ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p.
135-135. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-770-de-10-
de-dezembro-de-2019-232940747. Acesso em: 10 dez. 2021.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


24
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade. Portaria nº 771, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas
e procedimentos administrativos para Autorização da prestação do serviço de
comercialização de alimentos em unidades de conservação federais. Diário Oficial
da União. 240. ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 141-141. Disponível
em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-771-de-10-de-dezembro-
de-2019-232940683. Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 772, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas
e procedimentos administrativos para autorização de locação de equipamentos
para fins turísticos em unidades de conservação federais. Diário Oficial da União.
240. ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 147-147. Disponível em: https://www.
in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-772-de-10-de-dezembro-de-2019-232940653.
Acesso em: 10 dez. 2021.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente/Instituto Chico Mendes de Conservação da


Biodiversidade. Portaria nº 774, de 10 de dezembro de 2019. Dispõe sobre normas e
procedimentos administrativos para Autorização da prestação de serviço comercial de
transporte terrestre de passageiros para fins turísticos em unidades de conservação
federais conforme processo 02070.006572/2019-12. Diário Oficial da União. 240.
ed. Brasília, DF, 12 dez. 2019. Seção 1, p. 151-151. Disponível em: https://www.in.gov.
br/en/web/dou/-/portaria-n-774-de-10-de-dezembro-de-2019-232940855. Acesso
em: 10 dez. 2021.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBIO).


Diagrama de estrutura da Instrução Normativa nº 5/2019. Brasília, DF, 2021.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBIO).


Diagrama de estrutura das Portarias nº 769, 770, e 774/2019. Brasília, DF, 2021.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBIO).


Diagrama de estrutura das Portarias 771, e 772/2019. Brasília, DF, 2021.

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE (ICMBIO). Tabela


de objetos das Portarias 769, 770, 771, 772 e 774/2019. Brasília, DF, 2021.

Enap Fundação Escola Nacional de Administração Pública


25

Você também pode gostar