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Procedimento Opera-

cional Padrão
POP/ALMOXARIFADO/006/2015
Armazenagem de Materiais
Versão 1.0

ALMOXARIFADO
Procedimento Operacional Pa-
drão

POP/ALMOXARIFADO/006/2015
Armazenagem de Materiais

Versão 1.0
® 2015, Ebserh. Todos os direitos reservados
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh
www.Ebserh.gov.br

Material produzido pela Unidade de Almoxarifado do Hospital de Clinicas (HC) da Universidade


Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) - Filial Ebserh.
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais.

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ministério da Educação

POP: Armazenagem de Materiais


HC-UFTM: Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Triangulo
Mineiro.

Palavras-chaves: 1 – CEMAM; 2 – Armazenagem de Materiais; 3 – Mate-


riais de Uso e Consumo; 4 - Material Médico Hospitalar.
Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro - Filial Ebserh
Av. Getúlio Guaritá, 83 - Bairro Abadia | CEP: 38.025-380 | Uberaba-MG |
Telefone: (34) 3318-5600 | Site: www.Ebserh.gov.br

ALOIZIO MERCADANTE OLIVA


Ministro de Estado da Educação

NEWTON LIMA NETO


Presidente

LUIZ ANTÔNIO PERTILI RODRIGUES DE RESENDE


Superintendente

AUGUSTO CÉSAR HOYLER


Gerente Administrativo

DANIEL FERREIRA DA CUNHA


Diretor Atenção à Saúde

DALMO CORREIA FILHO


Gerente Ensino e Pesquisa

MARISLEY FRANCISCO
Chefe da Divisão de Logística e Infraestrutura Hospitalar

MICKAEL AUGUSTO DANTAS


Chefe do Setor de Suprimentos

KLEBER SILVA
Chefe da Unidade de Almoxarifado
HISTÓRICO DE REVISÕES

Autor/responsável por
Data Versão Descrição Gestor do POP
alterações
Mickael Augusto
Estabelece procedimentos para Fábio Aparecido dos San-
28/04/2015 1.0 Kleber Silva
fins armazenagem de materiais tos
Kleber Silva
SUMÁRIO
OBJETIVO ......................................................................................................................................6

DOCUMENTOS RELACIONADOS .............................................................................................6

GLOSSÁRIO ...................................................................................................................................6

APLICAÇÃO ..................................................................................................................................6

LISTA DE FIGURAS .....................................................................................................................6

LISTA DE QUADROS ...................................................................................................................7

I - INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................................7

Responsabilidade dos Almoxarifes ..............................................................................................8


Conceito de Material ....................................................................................................................9
Conceito de Material de Uso e Consumo ..................................................................................10
Atribuições e Competências da Unidade de Almoxarifado .......................................................10
Almoxarifados do HC/UFTM ....................................................................................................10
Armazenagem ............................................................................................................................12
Normas Gerais de Armazenagem ..............................................................................................12
Normas Especiais de Armazenagem ..........................................................................................13
Segurança da Armazenagem ......................................................................................................14
Cuidados Básicos e Fundamentais .............................................................................................15
II - DESCRIÇÃO DAS TAREFAS ...............................................................................................15

III - MAPEAMENTO....................................................................................................................17

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OBJETIVO

Estabelecer procedimentos para fins de armazenagem dos materiais nos Almoxarifados


no intuito de atender a cuidados especiais, tais como organização que preservem a qualidade dos
itens, garantia de condições físicas e ordenação da arrumação que facilite a retirada dos materi-
ais, propiciando ações de maior eficiência.

DOCUMENTOS RELACIONADOS

Catálogo de Materiais
GLOSSÁRIO

AGHU - Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários


AHC - Almoxarifado Hospital de Clinicas
CEMAM - Central de Materiais Médicos
DGPTI – Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação
DIL – Divisão Infra Estrutura e Logística
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
GA - Gerencia Administrativa
GAS – Gerencia de Atenção à Saúde
HC-UFTM - Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
SISG - Sistema de Serviços Gerais
UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro

APLICAÇÃO

Almoxarifados do HC-UFTM
LISTA DE FIGURAS

Não se aplica.

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LISTA DE QUADROS

Tabela 1 - Horário de Funcionamento do CEMAM


Tabela 2 - Horário de Funcionamento Almoxarifado do HC/UFTM
Tabela 3 - Horário de expediente do Almoxarifado Geral

I - INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. Os procedimentos para fins de armazenagem de materiais ficam padronizados, neste do-
cumento, para todos os Almoxarifados do HC-UFTM, de acordo as diretrizes legais da Instrução
Normativa Nr 205 de1988, notadamente pelos itens:

Instrução Normativa Nr 205, de 08/04/1988, que objetiva a racionali-


zação, com minimização de custos, do uso de material no âmbito do
SISG.

DA ARMAZENAGEM
4. A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e pre-
servação do material adquirido, a fim de suprir adequadamente as ne-
cessidades operacionais das unidades integrantes da estrutura do órgão
ou entidade.
4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são:
a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e pro-
tegidos contra a ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas,
bem como de animais daninhos;
b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primei-
ro lugar, (primeiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade
de evitar o envelhecimento do estoque;
c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil
inspeção e um rápido inventário;

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d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados
em lugar de fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material
que possui pequena movimentação deve ser estocado na parte mais afas-
tada das áreas de expedição;
e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso.
É preciso utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os pro-
teger;
f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de
emergência, aos extintores de incêndio ou à circulação de pessoal espe-
cializado para combater a incêndio (Corpo de Bombeiros);
g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adja-
centes, a fim de facilitar a movimentação e inventário;
h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes
inferiores das estantes e porta-estrados, eliminando-se os riscos de aci-
dentes ou avarias e facilitando a movimentação;
i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e so-
mente abertos quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou
por ocasião da utilização;
j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada
para o lado de acesso ao local de armazenagem a face da embalagem
(ou etiqueta) contendo a marcação do item, permitindo a fácil e rápida
leitura de identificação e das demais informações registradas;
l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a se-
gurança e altura das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo e-
feito da pressão decorrente, o arejamento (distância de 70 cm aproxima-
damente do teto e de 50 cm aproximadamente das paredes).

Responsabilidade dos Almoxarifes

1.2. Os respectivos Almoxarifes da Unidade de Almoxarifado do HC/UFTM, imbuídos da


responsabilidade e atribuições inerentes ao seu cargo e, notadamente acerca da armazenagem dos
materiais devem, impreterivelmente, observar os procedimentos descritos neste documento.
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Lei Nr 8.112, de 11 de Dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime ju-
rídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fun-
dações públicas federais.
Artigo 116. São deveres do servidor:
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio pú-
blico.

1.3 A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal norma legislativa brasileira
referente ao Direito do trabalho e ao Direito processual do trabalho. Seu principal objetivo é a
regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas.

Decreto-Lei Nr 5.452, de 1º de maio de 1943.

"...Artigo 482. Constituem justa causa para rescisão do contrato de traba-


lho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do em-
pregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação...".

Conceito de Material

1.3. Designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos


em geral, matérias- primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades das
organizações públicas federais, independente de qualquer fator, bem como, aquele oriundo de
demolição ou desmontagem, aparas, acondicionamentos, embalagens e resíduos economicamen-
te aproveitáveis.

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Conceito de Material de Uso e Consumo

1.4. Nos termos da Portaria Nr 448, de 13 de setembro de 2002, emanada pela Secretaria do
Tesouro Nacional, Material de Consumo é aquele que, em razão de seu uso corrente e da defini-
ção da Lei Nr 4320 de 1964, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização
limitada a 02 (dois) anos.

Atribuições e Competências da Unidade de Almoxarifado

1.5. As principais competências da Unidade de Almoxarifado são:


1.5.1. Elaborar e/ou revisar, em consonância com a Ebserh, as planilhas de padronização dos
insumos utilizados no hospital.
1.5.2. Subsidiar tecnicamente o processo de aquisição dos insumos (material de expediente,
gêneros alimentícios, material médico hospitalar, material de informática e demais).
1.5.3. Subsidiar tecnicamente o processo de adesão aos pregões centralizados ou a elaboração
dos termos de referência locais, para os itens não contemplados nas compras centralizadas.
1.5.4. Planejar, armazenar, controlar e distribuir os estoques dos insumos.
1.5.5. Solicitar os empenhos, baseando-se na demanda da instituição.
1.5.6. Acompanhar e monitorar o cumprimento das ordens de fornecimento e entregas das atas
de registro de preços dos insumos.
1.5.7. Subsidiar tecnicamente a elaboração da lista de insumos necessários à incorporação de
novas tecnologias em saúde, no que se refere aos equipamentos médico-hospitalares, laboratori-
ais e odontológicos no hospital.
1.5.8. Acompanhar e controlar a aquisição e uso racional dos insumos nos hospitais, de acordo
com as diretrizes estabelecidas.
1.5.9. Elaborar os indicadores de avaliação.

Almoxarifados do HC/UFTM

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1.6. Almoxarifado Central (CEMAM), localizado à Rua Capitão Domingos nº 50, é a unidade
incumbida de atender as demandas de materiais de uso e consumo em geral, destinados à área
assistencial e administrativa, compreendendo desde material médico hospitalar, gêneros de ali-
mentação, material de expediente, acessórios de informática, material de copa e cozinha, materi-
al de limpeza e produtos de higienização dentre outros.
ALMOXARIFADO CENTRAL (CEMAM) - HORÁRIO DE EXPEDIENTE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO FERIADO

07:30 07:30 07:30 07:30 07:30 07:00 ----- -----

11:30 11:30 11:30 11:30 11:30 11:00 ----- -----

13:00 13:00 13:00 13:00 13:00 ----- ----- -----

17:00 17:00 17:00 17:00 17:00 ----- ----- -----


Tabela 1
Horário de expediente do Almoxarifado Central

1.7. O Almoxarifado interno do HC-UFTM, localizado ao lado da Farmácia Central e Central


de Abastecimento Farmacêutico, é responsável por materiais hospitalares de média e alta com-
plexidade, bem como materiais cirúrgicos, tais como fios de sutura, cateter venoso central, tubo
endotraqueal, cânula de traqueostomia, dentre outros materiais específicos.
ALMOXARIFADO INTERNO (HC-UFTM) - HORÁRIOS DE EXPEDIENTE

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO FERIADO

07:30 07:30 07:30 07:30 07:30 07:00 ----- -----

12:00 12:00 12:00 12:00 12:00 11:00 ----- -----

13:00 13:00 13:00 13:00 13:00 ----- ----- -----

17:00 17:00 17:00 17:00 17:00 ----- ----- -----


Tabela 2
Horário de Expediente Almoxarifado do HC-UFTM

1.8. O Almoxarifado Geral (DAC), localizado Avenida Deputado José Marcus Cherem Nr
838, Vila São Cristóvão, atende as demandas de materiais de uso e consumo em geral em gran-
des quantidades, destinados à área assistencial e administrativa, compreendendo desde material
médico hospitalar, gêneros de alimentação, material de expediente, acessórios de informática,

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material de copa e cozinha, material de limpeza e produtos de higienização dentre outros.
ALMOXARIFADO GERAL (DAC) - HORÁRIO DE EXPEDIENTE
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO FERIADO

07:30 07:30 07:30 07:30 07:30 07:00 ----- -----

11:30 11:30 11:30 11:30 11:30 11:00 ----- -----

13:00 13:00 13:00 13:00 13:00 ----- ----- -----

17:00 17:00 17:00 17:00 17:00 ----- ----- -----


Tabela 3
Horário de expediente do Almoxarifado Geral

Armazenagem

1.9. A armazenagem dos materiais no Almoxarifado deve obedecer a cuidados especiais, ou


seja, organização de modo a garantir condições físicas que preservem a qualidade dos materiais,
objetivando uma ordenação da arrumação que facilite a retirada do material. Compreende as fa-
ses da armazenagem dos materiais:
1.9.1. Verificação das condições de recebimento do material.
1.9.2. Identificação do material.
1.9.3. Guarda na localização adotada.
1.9.4. Informação da localização física de guarda.
1.9.5. Verificação periódica das condições de proteção e armazenamento.
1.9.6. Separação para distribuição.

Normas Gerais de Armazenagem

1.10. São as aplicáveis de forma genérica a todo tipo de material:


1.10.1. Concentração do material de mesma classificação em locais adjacentes, a fim de facilitar
as atividades de movimentação, inspeção, inventário, etc.
1.10.2. Arrumação dos estoques de material idêntico, de acordo com a data de recebimento de
cada um, de modo a permitir que os itens estocados há mais tempo sejam fornecidos prioritaria-
mente (PRIMEIRO A ENTRAR, PRIMEIRO A SAIR) combinando este critério com o da vali-

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dade do lote, assim o material com prazo de validade mais curto deve sair primeiro, visando mi-
nimizar produtos vencidos no estoque.
1.10.3. Estocagem de material isolada do piso e afastada das paredes, para facilitar a limpeza e a
higiene e, consequentemente, favorecer sua conservação.
1.10.4. Estocagem de material de movimentação constante em locais de fácil e rápido acesso,
proporcionando economia de tempo e de mão de obra.
1.10.5. Estocagem de materiais volumosos nas partes inferiores das unidades de estocagem e dos
pesados sobre estrados, porta estrados, engradados e porta engradados, eliminando-se riscos de
acidentes ou avarias e facilitando as atividades de movimentação.
1.10.6. Uniformização do empilhamento do material, observando-se que as pilhas devem ser
formadas sempre do fundo para frente e da esquerda para a direita do setor de estocagem, respei-
tando o limite máximo permitido.
1.10.7. Conservação do material nas embalagens originais, que somente deverão ser abertas ou
removidas em ocasiões de fornecimento, inspeção e preservação em caso de vazamento.
1.10.8. Determinação das quantidades mínimas de material do estoque ativo, limitando-se às
necessidades de movimentação dos estoques de reserva.
1.10.9. Observância rigorosa da capacidade de carga dos pisos e das unidades de estocagem.
1.10.10. Posicionamento correto do material, de modo a permitir fácil e rápida leitura das infor-
mações registradas em Etiqueta de Identificação de Material.
1.10.11. Estocagem do material, exclusivamente, nos espaços úteis das unidades de estocagem e
áreas livres, mantendo livres a circulação, os corredores de segurança, bem como os corredores
de acesso às portas, unidades de estocagem e extintores de incêndio.
1.10.12. Estocagem adequada do material solto em escaninhos, por meio de empacotamento ou
amarração uniforme, com marcação externa dos dados de identificação.

Normas Especiais de Armazenagem

1.11. São as aplicáveis ao material que, por suas características, requer condições especiais de
estocagem:
1.12. A estocagem de materiais de alto custo deve obedecer, sempre que possível, severo con-
trole e deverá ser em locais separados, trancados e com acesso restrito.

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1.13. A estocagem de material inflamável deve ser sempre em áreas e instalações próprias,
observando-se as normas técnicas específicas.
1.14. Os setores de estocagem de inflamáveis devem ser secos, ventilados e completamente
isolados das demais áreas ou instalações destinadas à estocagem de outros materiais.

1.15. Os locais de estocagem de inflamáveis, quando situados em áreas cobertas e fechadas,


deverão ser bem arejados, com paredes laterais e frontais, pisos, portas e tetos constituídos de
material não combustível.
1.16. Os recipientes de líquidos inflamáveis deverão ser estocados sobre estrados.

Segurança da Armazenagem

1.17. É o conjunto de operações e procedimentos promovidos sistematicamente, privilegiados


os aspectos de armazenagem, de segurança e limpeza, que envolve medidas para prevenir incên-
dios, furtos, roubos e acidentes pessoais, bem como medidas que assegurem o patrimônio.
1.18. As principais medidas a serem adotadas são:
1.18.1. O acesso ao setor de estocagem somente deverá ser permitido a pessoas autorizadas pela
chefia.
1.18.2. Os locais proibidos ao fumo deverão possuir letreiros informativos, posicionados em lo-
cal de fácil visualização;
1.18.3. As instalações da unidade armazenadora deverão ser dotadas de porta com trancas e ca-
deados, e se tratando de áreas descobertas e galpões, de sistema de vigilância.
1.18.4. As instalações que possuírem áreas de ventilação deverão ser protegidas com telas metá-
licas de malha fina, para impedir a entrada de roedores, aves e outros animais;
1.18.5. Os corredores, escadas, bem como saídas de emergência deverão possuir sinalização de
advertência de fácil visualização e leitura.
1.18.6. Equipamentos de proteção individual, calçados de segurança, capacetes, luvas, etc. de-
vem ser empregados quando houver possibilidade de acidente.
1.18.7. As instalações e os equipamentos elétricos deverão ter inspeção e manutenção periódicas.
1.18.8. A limpeza e arrumação são aspectos importantes na prevenção contra o fogo, pois o lixo
e os detritos de combustível são causas frequentes de incêndio.

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1.18.9. Os equipamentos de proteção contra incêndio deverão estar dentro do prazo de validade e
serem inspecionados periodicamente para teste de sua eficiência.
1.18.10. Os servidores deverão ser treinados quanto ao manuseio dos extintores e outros equipa-
mentos correlatos.

1.18.11. Quando da retirada dos extintores para recarga, deverá a empresa responsável efetuar a
sua substituição, evitando que o setor fique desprotegido em caso de sinistro.

Cuidados Básicos e Fundamentais

1.19. Especificar corretamente os tipos de equipamentos para cada tipo de carga a ser movimen-
tada.
1.20. Observar os limites de carga de cada equipamento e das unidades de estocagem, com a
regra básica de materiais mais pesados nas partes baixas.
1.21. Utilizar equipamentos e ferramentais adequados para movimentação.
1.22. Cuidados no levantamento de pesos, observando o posicionamento correto.

II - DESCRIÇÃO DAS TAREFAS

2.1. A recepção, propriamente dita, dos materiais, seja no CEMAM, no AHC ou DAC, e os
lançamentos devidos no sistema AGHU, atinente as notas fiscais dos mesmos, representam o
início do processo de armazenagem. Para tanto, deve partir dos Almoxarifes a iniciativa de reali-
zar os trabalhos para fins de proceder a armazenagem dos materiais, posicionando-os em local
específico, sempre no intuito de facilitar e atender os procedimentos descritos por este documen-
to.
2.2. Nesse sentido, deve-se o profissional manter um controle dos itens de modo que possam
ser encontrados pronta e corretamente por todos os demais funcionários do respectivo setor de
Almoxarifado. Concomitantemente, deve-se primar pela disposição dos itens no intuito de mini-
mizar o esforço físico total.
2.3. Outro aspecto a ser observado refere-se as orientações do fabricante no que se refere ao
empilhamento máximo das caixas, layout e outras informações pertinentes à guarda dos materi-

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ais. Estas recomendações devem ser rigorosamente obedecidas por todos aqueles que irão proce-
der à armazenagem dos materiais.
2.4. Os materiais devem ser empilhados de modo a não comprometer a sua qualidade em de-
corrência de excessiva pressão e da ausência de adequado arejamento, além da própria segurança
das pessoas.
2.5. Corredores e áreas de circulação bem iluminados devem receber precedência no momen-
to da armazenagem e permanecer livres de modo que o tráfego de pessoas e material possa fluir
facilmente.
2.6. Atentar para o fato de que os materiais pesados e de grande volume freqüentemente mo-
vimentados devem ser estocados em local de fácil acesso e o mais próximo da saída ou área em
que serão dispensados.
2.7. De igual forma, itens de grande peso e volume devem ser estocados em níveis inferiores
das estantes e prateleiras visando evitar riscos de acidentes e facilitar a movimentação.
2.8. Vale salientar que os materiais também devem obedecer a uma disposição ordenada (a-
marração correta) nos estrados que facilite a sua rápida inspeção, a leitura das instruções contida
nas caixas para fins de inventário, dentre outras situações.
2.9. Recomenda-se as etiquetas contendo as informações das caixas ou recipientes sejam dis-
postas sempre para fora ou lateral dos estrados, e nunca para o interior dos pallets ou prateleiras.
2.10. Todos os materiais de mesma natureza devem ficar impreterivelmente agrupados e, sendo
estes de mesma classe, o mais próximo possível, privilegiando sempre a disposição que melhor
facilite a realização de inventários. identificação de lote, validade e dispensa dos materiais.
2.11. Sob todas a situações, evitar o contato direto dos materiais com o piso, utilizando-se para
isso acessório de proteção (estrados de madeira ou outros similares), evitando locais em que
também incida luz direta do sol.
2.12. Todos os materiais, sempre que possível, devem ser conservados nas embalagens origi-
nais e somente abertos ou violados quando houver necessidade de fornecimento parcelado ou
por ocasião da utilização.
2.13. Em qualquer ocasião ou hipótese os materiais inflamáveis devem ser estocados de forma
separada dos demais. Os demais grupos de materiais sujeitos a controles específicos e especiais
devem seguir a legislação pertinente e, para tanto, deverão ser estocados sempre em locais pró-

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prios e específicos dos demais.

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2.14. Durante o processo de armazenagem os materiais devem ser ordenados conforme o nú-
mero do lote e prazo de validade, ocasião em que itens com data de validade mais próxima deve-
rão ficar a frente, para que sejam distribuídos primeiramente. Sempre que possível, caso em que
ocorrer o recebimento de dois ou mais lotes de um mesmo produto, identificar e estocar os mes-
mos separadamente.
2.15. Os materiais de maior rotatividade devem ser mantidos próximos a área de expedição.

III - MAPEAMENTO

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