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FGV - Armazenagem - Estudo de Viabilidade Processo Prevenção Pragas Sup CL I
FGV - Armazenagem - Estudo de Viabilidade Processo Prevenção Pragas Sup CL I
Por:
Março/2011
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Resumo
O artigo objetiva o estudo da viabilidade técnica, econômica e ambiental, visando à adoção
da Irradiação Industrial como procedimento para garantir a preservação e conservação dos
alimentos a serem armazenados nos Depósitos de Suprimento (D Sup). A irradiação é uma
das mais importantes aplicações da energia nuclear. Além de prolongar a vida dos produtos,
dispensa o uso de aditivos, preservativos químicos e fumigações. A tecnologia de irradiação
reduz perdas com a armazenagem, conseguindo melhor qualidade, maior tempo de vida útil
e de estocagem e aperfeiçoamento dos processos de aquisição, recebimento e distribuição
dos alimentos. O processo, em termos gerais, baseia-se no transporte de produtos
embalados na câmara de irradiação por meio de um sistema de esteiras. Esses produtos são
submetidos a um campo de irradiação beta (β) ou gama (γ) num ritmo controlado. O estudo
da viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto se apóia nos dados referentes aos
custos e procedimentos da irradiação face às perdas decorrentes das quebras de
armazenagem.
Introdução
A armazenagem compreende a guarda, localização, segurança e preservação dos
materiais adquiridos, produzidos e movimentados por uma organização, a fim de atender às
suas necessidades operacionais, sejam essas de consumo, transformação ou reserva para
uso eventual (Silva, 1986). As operações de armazenagem ocorrem, em geral, em
instalações específicas, que recebem diversas denominações. Modernamente, a instalação
mais conhecida é o Centro de Distribuição – CD. Ballou (2006, p. 373) afirma que:
[...] É estimado que essas atividades absorvem até 20% dos custos de distribuição física da
empresa, constituindo, por isso mesmo, temas merecedores de cuidadosa análise e
consideração. (...) Mesmo para chegar perto da coordenação perfeita entre a oferta e a
demanda, a produção teria de ser instantaneamente reativa e o transporte inteiramente
confiável, com tempo zero de entrega.
1
Concluinte do MBA em Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos da Fundação Getúlio Vargas – LOG-
ECEME 2010
2
Objetivos e critérios
5
Manuseio de materiais
Custos logísticos
2
Os trade-offs de custos entre duas ou mais atividades do processo logístico, quando claramente
identificados, enquadram-se na categoria de custos relevantes para a tomada de decisão. Afirma-se com
freqüência que um trade-off ocorre quando aumentos de custo numa determinada atividade são mais do que
compensados por reduções de custos em outra atividade. Neste sentido os trade-offs de custo constituem um
importante elemento auxiliar para a tomada de decisão.
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tóxicos nem radioativos, pois o alimento irradiado nunca entra em contato direto com a
fonte de radiação e, portanto, não se contamina. Os microrganismos são mortos pela
destruição de uma molécula vital ou pela ação de compostos que resultam da ação da
radiação. Segundo FARIA, E.F. et al, (1999, p.3), cabem ainda as seguintes observações:
A esterilização de alimentos com raios γ, além de prolongar a vida dos produtos, dispensa o
uso de aditivos, preservativos químicos e fumigações, tornando-os isentos de
microorganismos indesejáveis. A irradiação não só propicia a elevação da quantidade de
produtos exportados como também contribui para a redução de perdas diversas cujos índices
variam de 23% dos grãos a 36% dos hortigranjeiros. A quantidade de radiação absorvida ou
dose absorvida é medida pela quantidade de energia que a radiação libera no meio com o
qual interage. No sistema internacional a unidade de medida é chamada de Gray (Gy) e
corresponde a energia absorvida de 1 Joule/Kg.
Metodologia
Quanto à natureza, esta pesquisa caracteriza-se por ser do tipo aplicada e por
objetivar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas
específicos relacionados ao processo de preservação e conservação dos alimentos nos D
Sup, valendo-se para tal do método dedutivo. Optou-se por empregar a abordagem
qualitativa, por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, por pesquisa de campo e
por um cálculo da viabilidade do uso do processo de irradiação industrial na preservação
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Resultados e discussão
manual ou por inalação dos produtos. A utilização final do produto tratado exigirá, ainda, uma
medida de eficiência de aeração, garantindo a eliminação dos resíduos dos gases que são
altamente tóxicos, e que podem acarretar danos ao meio ambiente. Segundo o Instituto de
Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN (2008, p. 1), afirma que:
Os alimentos podem ser tratados após a colheita com fumegantes como o brometo de metila,
que é altamente eficiente para a desinfestação de produtos agrícolas. Entretanto, essa substância
é altamente prejudicial ao meio ambiente, por ser destruidora da camada de ozônio da
estratosfera. Por este motivo, está previsto até o ano de 2015 a proibição da utilização do
brometo de metila no mundo todo.
As opções supracitadas não realizam o controle microbiológico, pois elas não
eliminam completamente a carga microbiológica do produto nem ovos e larvas de insetos e
artrópodes presentes no interior dos alimentos. Tampouco são capazes de causar a morte
dos microrganismos termossensíveis.
Além desses fatores, os agentes químicos em tela podem deixar resíduos nos
alimentos. Todavia, tais produtos químicos são utilizados há mais de 40 anos sem que haja um
aperfeiçoamento dos métodos de preservação e conservação feitos por eles. Há a necessidade
de melhores recursos tecnológicos para suprir essa deficiência. O fato é claramente relatado
nos seguintes discursos: “... necessita-se de completa vedação no local” e “... leva-se até 180
dias de imobilização dos gêneros alimentícios polvilhados por malation a 2%”. A condição
dos agentes químicos, contrária às questões ambientais e de recursos humanos dos militares
dos D Sup, parece gerar uma preocupação no militar que necessita manipular os gêneros, tanto
no armazenamento quanto no consumo dos alimentos.
Essas percepções no aspecto ambiental e de recursos humanos dos métodos de
preservação e conservação praticados pelos Órgãos Provedores (OP) podem ser mais
esclarecidas quando a FAO estima que de um quarto a um terço da produção mundial de
alimentos se perde devido às pragas, insetos, bactérias, fungos e enzimas que consomem,
estragam ou contaminam os alimentos depois da colheita e durante o armazenamento. A
diminuição dessas perdas poderá gerar uma redução dos custos logísticos e de pessoal.
Segundo VITAL (2008, p.5), o processo de irradiação de alimentos pode ser uma
alternativa para substituir o processo da aplicação dos agentes químicos fumegantes, pois
oferece uma série de vantagens:
Somente a irradiação permite tratar alimentos em suas embalagens finais, reduzindo assim o
risco de recontaminação. Os alimentos irradiados em geral mantêm-se mais atraentes e
saudáveis por um período significativamente mais longo, sem a necessidade do uso de
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conservantes químicos. Além disso, o processo permite tratar adequadamente todo o volume
do alimento, sem deixar resíduos e sem alterar significativamente a temperatura, evitando
assim a perda de nutrientes por ação térmica, sendo que alguns alimentos secos apresentam
menor tempo de cozimento depois de irradiados.
toneladas/ano. Se for levado em conta que a tonelada de alimento beneficiado custa cerca
de R$ 112, 00, o custo da contratação anual do serviço terceirizado é de aproximadamente
3,45% das aquisições dos víveres anuais.
Entretanto, caso do EB invista na estrutura e na aquisição do irradiador comercial de
médio porte para alcançar um objetivo estratégico, a taxa de retorno do investimento é
positiva em ambas as situações explicitadas na tabela 3.
Tabela 3 – Processo de custeio por absorção da implantação de um irradiador de materiais
Fonte: Elaborada pelo autor
Acelerador de elétrons (Raios β) Irradiador de 60Co (raios γ)
Custeio Valor (R$) Custeio Valor (R$)
Custos Fixos 17.000.000,00 Custos Fixos 8.500.000,00
Depreciação (30 anos) 800.000,00/ano Depreciação (6 anos) 1.190.000,00/ano
Despesas administrativas Despesas administrativas
41.085,00/ano 41.085,00/ano
(amortização) (amortização)
Custo Fixo Total (CFT) 758.915,00/ano Custo Fixo Total (CFT) 1.148.915,00/ano
Matéria-Prima 31.488.000,00/ano Matéria-Prima 31.488.000,00/ano
Mão de Obra 150.000,00 Mão de Obra 150.000,00
Peso (Kg/ano) 10.245.360 Kg/ano Peso (Kg/ano) 10.245.360 Kg/ano
Custo Variável 3,25/Kg Custo Variável 3,25/Kg
Preço de venda (Kg) 0,08 Preço de venda (Kg) 0,12
Ponto de Equilíbrio Físico Ponto de Equilíbrio Físico
9.486.438Kg 9.574.292 Kg
(PEF) em Kg (PEF) em Kg
Tempo de Retorno (meses) 128 meses Tempo de Retorno (meses) 42 meses
numa ampla variedade de produtos, desde víveres, escopo do presente trabalho, passando
por materiais hospitalares, embalagens, cosméticos, temperos, fitoterápicos, polímeros e
outros itens.
Em contrapartida, as perdas decorrentes das quebras de armazenagem são ainda
altas no Brasil. Segundo o Ministério da Agricultura, essas perdas representam cerca de
10% dos grãos ou cerca de 9,8 milhões de toneladas por ano (Tabela 4)
Tabela 4 - Perdas por pragas em grãos armazenados nas principais commodities brasileiras.
Tipo de grão Produção Anual (t) Perda Anual (t) Valor da Perda Anual (R$ milhão)
Milho 41.536.000 4.154.000 465
Soja 37.216.000 3.722.000 587
Arroz 10.366.000 1.037.000 216
Trigo 2.967.000 296.000 44
Feijão 2.591.000 259.000 109
Cevada 338.000 33.000 5,8
Outros 3.103.300 310.000 -
Total 98.117.300 9.811.000 1427
Fonte: CGEE, 2010.
As informações obtidas mostram o papel estratégico que a implantação do
irradiador teria no aperfeiçoamento dos processos de armazenagem e transporte no meio
civil, minimizando as quebras nos elos da cadeia de suprimentos como um todo, além de
representar um avanço ambiental perante os organismos internacionais.
Outros fatores que poderiam ser levados em conta e que aumentariam a demanda
são a diversificação dos produtos a serem irradiados e ainda o alcance que uma aquisição
centralizada dos OP de alimentos poderia atingir. Com o aumento da vida útil, os víveres
poderiam ser armazenados por períodos mais longos e transferidos para cidades mais
distantes, inclusive para aquelas que apresentam características climáticas extremamente
desfavoráveis para os alimentos, como os depósitos da região amazônica do Brasil. Nesses
locais a tecnologia de irradiação de alimentos ainda não está disponível.
Conclusões
Com relação aos alimentos, o valor agregado ao produto final poderia ser ainda
maior se os víveres fossem adquiridos de forma centralizada. Há uma redução considerável
nos custos com a aquisição dos alimentos, bem como uma celeridade nos processos
administrativos básicos nos D Sup, economizando tempo e recursos. Esse objetivo é viável
pelo fato de o processo de irradiação aumentar consideravelmente o tempo de vida útil dos
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alimentos. Por conseguinte, o transporte de um produto poderia ser feito num espaço de
tempo maior, diminuindo assim o custo de transporte.
A análise da perspectiva ambiental observa que a irradiação de materiais não
oferece riscos. Os alimentos irradiados não têm suas características alteradas e as fontes
energéticas decaem para um elemento estável, não causando danos ao meio ambiente.
De acordo com a perspectiva técnica, o processo de irradiação de materiais é
simples, seguro, de fácil operação e altamente eficiente, desde que as normas de segurança
e manipulação dos alimentos sejam devidamente seguidas.
O estudo da viabilidade econômica demonstrou que o processo de irradiação de
materiais, apesar do alto investimento, tem custo de operação baixo graças ao seu amplo
espectro de aplicação para fins pacíficos. A utilização das propriedades da irradiação
industrial nos itens de suprimento com maior valor agregado proporciona um tempo de
retorno satisfatório. Para processamento contínuo, o período de retorno de investimento fica
entre 42 e 128 meses e está bem aquém do período geralmente aceito pelo mercado
nacional para empreendimentos deste porte.
Finalmente, sob a ótica social e estratégica e pelos dados obtidos, a irradiação de
alimentos é uma ótima ferramenta. A utilização da parceria entre as instituições públicas,
civis e militares pode resultar em diminuição de preços e resolução de problemas logísticos,
sem, contudo, causar redução de empregos por conta da introdução das novas tecnologias.
Referências
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2003.
____. Exército. Estado-Maior. Normas Administrativas relativas ao Suprimento
(NARSup), Brasília, DF, 2002.
____. Ministério da Ciência e Tecnologia. Centro de Gestão e Assuntos Estratégicos
(CGEE). Disponível em http://www.cnen.gov.br/acnen/relatorios/Est_CS_PNB.pdf.
Acesso em 04. 03. 11.
____. Ministério da Ciência e Tecnologia. Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares
(IPEN). Disponível em https://www.ipen.br/sitio/?idm=255. Acesso em 04. 10. 10.
____. Ministério da Defesa. Portaria No 854/SELOM, Brasília, DF, 2005. Disponível em
http://www.sgex.eb.mil.br/be_ostensivo/BE2005/be2005pdf/be28-05.pdf. Art 28-44.
Acesso em 12. 09. 10.
____. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Resolução-RDC nº 216 - Cartilha sobre Boas Práticas para serviços de alimentação,
Brasília, DF, 2004. Disponível em
http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/alimentos/cartilha_gicra_final.pdf. p. 14-43.
Acesso em 12. 09. 10.
CAMARGO, A. C.. Conservação de Alimentos. Centro de Energia Nuclear na Agricultura
(CENA), 2006. Disponível em http://pt.scribd.com/doc/52182875/Conservacao-de-
Alimentos. Acesso em 10.11.2010.
____.; WALDER, J. M. M..Conservação de Alimentos. Centro de Energia Nuclear na
Agricultura (CENA), 2006. Disponível em
http://173.203.31.59/UserFiles/P0001%5CFile%5CAnexo%204%20-
%20Conserva%C3%A7%C3%A3o%20de%20alimentos.pdf. Acesso em 10.11.2010.
DIEHL, J.F.. Safety of irradiated food. Food Science and Technology Series No 36. Ed.
Marcel Dekker. , New York. 1990. 345 p.
DOMARCO, R. E.; WALDER, J. M. M.. Processos normais de conservação e a
irradiação de Alimentos (Resumo de Aula). Centro de Energia Nuclear na Agricultura
(CENA), 2006. Disponível em
http://web.cena.usp.br/apostilas/Julio/RESUMO%20DE%20AULA%201-
%20M%C3%A9todos%20convencionais%20e%20irradia%C3%A7%C3%A3o.doc.
Acesso em 10.11.2010.
FARIA, E. F. et al. Viabilidade técnica, econômica e ambiental da implantação de um
irradiador de materiais. Rio de Janeiro, 1999. Disponível em
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1999_A0058.PDF. Acesso em 17.09.2010.
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ANEXO A
FLUXOGRAMA DA CADEIA DE SUPRIMENTO
A Cadeia de Suprimento tem a seguinte composição:
I - Órgão de Direção Geral - Estado-Maior do Exército (EME);
II - Órgão de Direção Setorial – Comando Logístico (COLOG);
III - Órgão de Apoio Setorial - Diretoria de Abastecimento (DAbst);
V - Órgãos Provedores (OP) – Batalhões e Depósitos de Suprimento (B/DSup); e
VI - Organizações Militares (OM) usuárias.
EME
COLOG RM
DAbst OP
DFR D Mat OM
___________Canal Técnico
___________Canal de Comando
Nível 1 - E M E
DETERMINAÇÃO DAS
NECESSIDADES GLOBAIS
Nível 2 - COLOG
-Determinação das necessidades
- Obtenção do material
- Distribuição
Nível 3 – D Abst
-Determinação das necessidades e obtenção do material como participante direto do COLOG
- Coordenação em nível nacional a distribuição e o remanejamento do material
Nível 4 – RM*
-Determinação das necessidades e obtenção do material como participante regional da D Abst
- Coordenação em nível regional a distribuição e o nivelamento do material
*Observação: O OP é o executor das determinações e distribuidor a nível regional.
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Apêndice A - Roteiro
PROBLEMATIZAÇÃO
Distúrbios alimentares e o montante de alimentos desperdiçados têm sido fontes crescentes
de preocupação na preservação dos alimentos. De acordo com a FAO (Organização das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), mais de 25% da produção agrícola
mundial está contaminada por alguma toxina. A deterioração de alimentos por fungos tem
resultado em perdas de 5 a 20% da produção em países desenvolvidos, podendo atingir
50% em países em desenvolvimento, principalmente em regiões de clima tropical. Além
dos problemas das perdas econômicas, o desenvolvimento de fungos está associado à
possível produção de toxinas.
Pesquisas que relatam a incidência de toxinas em alimentos têm sido conduzidas em
diferentes países. No Brasil, os níveis de contaminação, apesar de terem diminuído, são
motivos de preocupação dos Ministérios da Saúde e da Agricultura. Os valores detectados
de toxinas nos alimentos estão muito acima dos limites recomendados pela legislação em
vigor.
Nos Depósitos de Suprimento do Exército Brasileiro (EB), os alimentos são tratados com
fumegantes, que são altamente eficientes para a desinfestação de produtos agrícolas e na
preservação dos alimentos. Entretanto, essas substâncias são altamente prejudiciais ao meio
ambiente, por serem destruidoras da camada de ozônio. Por este motivo, está previsto até o
ano de 2015 a proibição da utilização desses produtos no mundo todo. O tratamento por
radiação pode vir a ser uma alternativa para a desinfestação de diversos produtos agrícolas.
Nessa perspectiva emerge a questão objeto dessa pesquisa: que medidas devem ser
adotadas na preservação e conservação dos alimentos estocados nos Depósitos de
Suprimento do Exército Brasileiro, tendo em vista tornar esses processos mais eficientes e
eficazes?
FINALIDADE
APLICAÇÃO
Solicito que a presente pesquisa seja respondida pelos militares e civis colaboradores que
atuam diretamente nas atividades abaixo descritas. O universo a ser pesquisado será de
oficiais do EB e civis com experiência nas atividades de operações de suprimentos,
nutrição, pesquisa e desenvolvimento de materiais. Coloco-me à disposição para prestar
quaisquer informações a respeito do trabalho em desenvolvimento, e agradeço-lhe pela
colaboração.
Fabio da Silva Pereira – Capitão Intendente
Email: almox10blog@gmail.com
Entrevista destinada aos integrantes do LIAB
1. Quais são os itens de suprimento classe I que recebem o expurgo?
2. Qual é o peso total desses itens?
3. Quais são os materiais que auxiliam na prática do expurgo?(lona, pallets, etc.)
4. Quais são os componentes químicos usados no expurgo? E quais são as quantidades
padronizadas?
5. Com que freqüência é realizada o expurgo nos gêneros (por ano)?
6. Quantos militares são necessários para a realização da tarefa?
7. Por quanto tempo os gêneros ficam imobilizados com os componentes químicos?
8. Quanto tempo desse procedimento é destinado à re-embalagem?
9. Qual é a eficiência da aplicação do procedimento nos gêneros alimentícios?
Entrevista destinada aos integrantes do Escalão Logístico da 1ª Região Militar
1. Quais e quantos itens de Classe I são licitados?
2. Por quanto tempo pode durar um processo licitatório para a aquisição desses
gêneros?
3. Existe um custo para a realização do Pregão? Qual?
Entrevista destinada aos integrantes do Depósito de Suprimento da 1ª Região Militar
1. Quais e quantos itens de Classe I são estocados?
2. Por quanto tempo os gêneros podem ficar estocados?(Meses)
3. Por quanto tempo o estoque do nível de segurança completa o seu ciclo?
4. Existe uma mensuração de perdas na estocagem? Caso haja, qual a taxa e quais os
itens de maior perda?
Entrevista destinada aos integrantes da Seção de Energia Nuclear (CTEx-RJ)
1. Por que o irradiador trabalha com meia-vida útil?
2. Qual é a capacidade de utilização dos irradiadores existentes no mercado?
3. Qual é o custo desses irradiadores?
4. Qual é o nível de especialização que o operador do irradiador deve ter para atender
aos requisitos básicos?
5. O armazém de víveres precisará realizar modificações nas suas instalações para
receber o alimento irradiado? Se a resposta for sim, quais?
6. Qual é o custo médio para irradiar os alimentos de 0,1 a 1 KGy (KJ/Kg)?