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PROJETO LUMINOTÉCNICO
Instalações Elétricas
Belo Horizonte
2022
Unidade de Ensino Superior - Departamento de Engenharia Elétrica
Docente: Marcos Fernando e Naiara Duarte
Semestre: 1º/2022
Alunos: Larissa Santana, João Gabriel Drumond e Graziele Rodrigues
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PROJETO LUMINOTÉCNICO
Belo Horizonte
2022
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Docente: Marcos Fernando e Naiara Duarte
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SUMÁRIO
I - INTRODUÇÃO
1.1 Características
1.3.2 Uniformidade
II - METODOLOGIA
3.1.1 Dimensões
3.1.2 Refletâncias
V - PROJETO ALTERNATIVO
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VII - CONCLUSÃO
IX - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
X - ANEXOS
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I. INTRODUÇÃO
1.1 Características
Para o início dos cálculos é necessário o levantamento das características da
instalação:
1.1.1 Dimensões
𝑅 : Refletância
𝐹𝑟: Fluxo de radiação eletromagnética refletido.
𝐹𝑇: Fluxo de radiação eletromagnética incidente.
Dessa forma:
No caso do projeto da sala, deverá ser considerado a refletância do teto, do piso e das
paredes.
1.1.3 Elementos da Construção
Devemos considerar para o projeto a posição e dimensões de janelas, portas e
elementos de construção. Dessa forma, poderemos analisar a disposição da iluminação
natural sobre o ambiente.
1.1.4 Áreas de Trabalho
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Outro elemento importante para o andamento do projeto é a posição e dimensões das
áreas de tarefa. Com isso teremos uma visão ampla de locais que devem ser mais
iluminados e quais não necessitam de maior incidência luminosa, aumentando a eficiência
energética e lucratividade.
1.1.5 Iluminação existente
Por fim, devemos nos ater ao sistema de iluminação existente (lâmpadas, luminárias,
grupos de controle), além da iluminação natural daquele espaço, assim como a ausência
dessa iluminação em períodos noturnos.
3·𝑐·𝑙
𝐾𝑖 = ' , para iluminação indireta.
2·ℎ (𝑐+𝑙)
Onde:
c = comprimento do ambiente;
l = largura do ambiente;
h = altura de montagem;
h’ = distância do teto ao plano de trabalho.
Essas relações podem ser vistas na imagem a seguir:
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Tabela 1 - Exemplo para determinação de Fator de Utilização de uma luminária qualquer.
Teto(%) 70 50 30 0
Parede(%) 50 30 10 50 30 10 30 10 0
Piso(%) 10 10 10 0
0,60 32 28 26 31 28 26 8 26 25
0,80 38 34 31 37 34 31 33 31 30
1,00 42 39 36 41 38 36 38 36 35
1,25 46 43 40 45 42 40 42 40 39
1,50 48 46 4 48 45 43 45 43 42
2,00 52 60 48 51 49 48 49 47 46
2,50 54 53 51 53 52 50 51 50 49
3,00 56 54 53 55 53 52 53 52 50
4,00 57 56 55 56 55 54 54 54 52
5,00 58 57 56 57 56 55 55 55 53
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Para reduzir a depreciação da luminária, deve-se adotar uma manutenção periódica
dos sistemas de limpeza de lâmpadas e de luminárias e substituição programada de
lâmpadas
𝐸
𝑚𝑒𝑑
·𝐴
𝑁 = 𝑛·ϕ ·𝑈·𝐹𝑀·𝐹𝐹𝐿
𝑛
Em que:
N: número necessário de luminárias
𝐸𝑚𝑒𝑑: iluminância média (lux)
2
A: área do ambiente (𝑚 )
n: número de lâmpadas em cada luminária
ϕ𝑛: fluxo luminoso de cada luminária
U: fator de utilização
FM: fator de manutenção
FFL: fator de fluxo luminoso do reator
𝑁·𝑛·ϕ𝑛·𝑈·𝐹𝑀·𝐹𝐹𝐿
𝐸𝑚𝑒𝑑 = 𝐴
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1.3 Norma NBR ISO/CIE 8995-1:2013
1.3.2 Uniformidade
A uniformidade da iluminância é a razão entre o valor mínimo e o valor médio. A
iluminância deve se alterar gradualmente. A área da tarefa deve ser iluminada o mais
uniformemente possível. Nesse sentido, a uniformidade da iluminância na tarefa não pode
ser menor que 0,7 e no entorno imediato não pode ser inferior a 0,5.
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3.1 Características do local
3.1.1 Dimensões
As dimensões da sala foram coletadas através de uma inspeção realizada na sala no
dia 9 de junho e com o uso de uma trena à laser. As medidas encontradas foram:
● Largura: 6 metros
● Comprimento: 9,18 metros
● Altura (Pé direito): 2,93 metros
3.1.2 Refletâncias
Os coeficientes de reflexão da sala foram escolhidos conforme as cores e tipo de
material das paredes, teto e piso. Assim, tem-se os seguintes valores:
● Teto: 0,7
● Paredes: 0,5
● Piso: 0,2
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𝑐·𝑙
O Cálculo do Índice do Local (K) pode ser realizado através da equação 𝐾 = ℎ(𝑐+𝑙)
Onde:
c = comprimento do ambiente;
l = largura do ambiente;
h = altura de montagem;
h’ = distância do teto ao plano de trabalho.
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Sendo assim, temos que K = 1,66.
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Como o índice K é 1,66 , fez-se uma interpolação dos dados para adequar o FU de
forma mais próxima do valor real. Considerando isso, o FU encontrado foi de,
aproximadamente, 66%.
Sob essa perspectiva, considerando que uma manutenção deve ser feita a cada 5000
horas e o ambiente é normal, o fator de manutenção é 0,85.
Como pode ser visto, o número necessário de luminárias, contendo 2 lâmpadas cada
uma, para alcançar 5000 Lux, conforme exige a norma para ambientes de sala de aula, é
de 14,1 Luminárias. Entretanto, como só existem 6 luminárias presentes na sala de aula,
a Iluminância total é de somente 212,8 Lux e a potência total é de 0,216 kW.
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Caso fossem utilizadas 16 luminárias, a fim de se adequar à quantidade de Iluminância
requerida, a potência total instalada seria de 0,576 kW.
𝑙𝑜𝑔10𝑑
𝑝 = 0, 2 · 5
Sendo d a maior dimensão da área de trabalho, temos que d será 9,18m, visto que
essa é a medida do comprimento da sala.
𝑙𝑜𝑔109,18
𝑝 = 0, 2 · 5 ⇒ 𝑝 = 0, 942
9,18
𝑑𝑐 = 9, 18 𝑚 ⇒ 𝑛 = 0,942
= 9, 75 ⇒ 10 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
6
𝑑𝑙 = 6 𝑚 ⇒ 𝑛 = 0,942
= 6, 37 ⇒ 6 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑛𝑎 𝑙𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎
Dessa forma, teremos 60 pontos de cálculo que serão distribuídos conforme a imagem
abaixo.
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● Soma: 10113,9
● Média: 168,565
● Min: 82,3
● Max: 248,3
● Contagem: 60
● Contagem de números: 60
82,3
𝑈= 168,565
𝑈 = 0,488239
De acordo com a Seção A.3.4 do Anexo A que trata sobre Salas de aula com arranjos
flexíveis de mesas, devido a necessidade de serem reorganizadas muitas vezes, a área
de trabalho deve ser considerada a sala inteira menos uma faixa marginal de 0,5 m de
largura. A uniformidade planejada pode ser U ≥ 0,6. Tal valor garantirá uma uniformidade
mínima de 0,7 sobre as mesas individuais.
Dessa forma, como nossa uniformidade encontrada foi menor que a especificada,
temos que o projeto atual foge das conformidades da Norma 8995-1.
V. PROJETO ALTERNATIVO
O projeto alternativo proposto consiste em instalar luminárias do tipo 2003 4XT16 14W
da ITAIM Iluminação e lâmpadas de TUBO LED T5 7.5 W/4000K 600mm da OuroLux,
conforme são ilustradas nas figuras:
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𝑐·𝑙
O Cálculo do Índice do Local (K) pode ser realizado através da equação 𝐾 = ℎ(𝑐+𝑙)
Onde:
c = comprimento do ambiente;
l = largura do ambiente;
h = altura de montagem;
h’ = distância do teto ao plano de trabalho.
Sendo assim, temos que K = 1,66.
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5.1.2 Etapa 2 - Definição dos equipamentos de cálculo
Como o índice K é 1,66 , fez-se uma interpolação dos dados para adequar o FU de
forma mais próxima do valor real. Considerando isso, o FU encontrado foi de,
aproximadamente, 67%.
Como pode ser visto, o número necessário de luminárias, contendo 4 lâmpadas cada
uma, para alcançar 5000 Lúmens, conforme exige a norma para ambientes de sala de
aula, é de 14,3 Luminárias.
Devido às características construtivas da sala, ao utilizar uma distribuição com 15
luminárias não seria possível distribuí-las uniformemente, por causa da posição das vigas,
conforme mostra a imagem abaixo. Dessa forma, utilizaremos um arranjo 4X4.
.
Figura 13 - Distribuição das Luminárias (a) 15 luminárias
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6.2 Retorno do investimento
O valor das lâmpadas e das luminárias utilizadas no projeto alternativo, podem ser
vistas a seguir:
Figura 15 - Preço comercial da lâmpada LED tubular T5 utilizada para o projeto alternativo.
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Sendo assim, visando uma análise mais aproximada, o projeto realizado na simulação
incluirá essa luminária no arranjo.
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Utilizando o Software Dialux 4.13 foi possível realizar o projeto do ambiente. Para isso,
após criar um projeto adotou-se o seguinte procedimento:
● Atribuições da sala;
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Posteriormente, utilizando o método padrão de cálculo e incluindo a influência das
luminárias, foram realizados os cálculos, conforme mostrado na imagem abaixo.
7.1.1 Resultados
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7.1.2 Análise Extra - Influência dos Objetos na iluminância
Foram adicionados também um quadro branco e duas pessoas, que foram atribuídos
como objetos puramente decorativos, que não serão considerados nos cálculos.
Figura 23 - Visualização da sala - com objetos (a) Vista traseira e (b) vista lateral
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Ressalto nesse ponto que, de acordo com a norma, o projeto luminotécnico para o
ambiente de uma sala de aula com arranjo de mesas desconhecido deve ser feito sem os
objetos, conforme será feito a seguir.
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7.2 Projeto Alternativo
Utilizando o projeto proposto anteriormente na seção V, no qual pretende-se obter uma
uniformidade ≥ 0. 6 .Tal valor garantirá uma uniformidade mínima de 0,7 sobre as mesas
individuais. Assim, haverá conformidade com a norma 8995-1.
Os procedimentos utilizados para a criação do projeto seguem a mesma ordem do
projeto anterior. Em suma, manteve-se as características e disposições do ambiente,
alterando a instalação elétrica - disposição e características das luminárias e lâmpadas.
Abaixo são apresentados os resultados do projeto, bem como o ambiente após a
alteração da instalação elétrica.
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A partir da tabela de iluminâncias do projeto, utilizando um grid de 10x6 pontos,
observa-se que a uniformidade obtida foi de 0.714. Assim, obteve-se um valor > 0. 6,
conforme projetado.
Dessa forma, conclui-se que o projeto atual está em conformidade com as
especificações da norma 8995-1.
VIII. CONCLUSÃO
Devido aos aspectos apresentados neste trabalho, conclui-se que foi possível realizar a
análise da instalação elétrica do projeto luminotécnico atual. Assim, através das
medições, cálculos e simulação observou-se que o projeto não atende às especificações
da norma 8995-1.
Visto isso, foi possível propor um projeto alternativo, alterando a disposição e os
equipamentos utilizados. Nesse caso, foram alterados os modelos de luminária, as
lâmpadas e a disposição das mesmas no ambiente. Por fim, ao simularmos o projeto
proposto no Dialux, obteve-se uma uniformidade que atende às especificações da norma.
Além disso, ao analisar o retorno financeiro do projeto, foi visto que para atender à
uniformidade e iluminância necessária do ambiente foi necessário a instalação de mais
luminárias, e por conseguinte mais lâmpadas, o que resultará em um maior consumo
energético. Sendo assim, não houve um retorno financeiro, mas a melhoria do projeto
luminotécnico.
IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
X. ANEXOS
32
FICHA TÉCNICA
TUBE T8 GLASS
Ideal para novas instalações e retrofit (substituição de lâmpadas fluorescentes
convencionais). A linha Superled Tube Glass pode ser utilizada em instalações
de Supermercados, estacionamentos, escolas, escritórios, lojas de conveniência
e outras áreas.
TUBE T8 GLASS
DADOS TÉCNICOS
COD. MODELO POTÊNCIA FACHO TENSÃO BASE TEMP.COR FLUX. LUMINOSO (lm ) EFICIÊNCIA EQUIVALÊNCIA CÓD. BARRA IND.
20250 T8 9W 200º 100~240V G13 6.500K 900 lm 100 lm/W 20W 7898324005916
20252 T8 18W 200º 100~240V G13 6.500K 1850 lm 102 lm/W 40W 7898324005930
20253 T8 18W 200º 100~240V G13 4.000K 1850 lm 102 lm/W 40W 7898324005947
20256 T8 18W 200º 100~240V G13 3.000K 1850 lm 102 lm/W 40W 7899771503185
ORIENTAÇÕES
TUBE T8 GLASS
DIMENSÕES
F
LIGAÇÃO UNILATERAL N
3320.232.300.ies
Especificação: Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W. Corpo em chapa de
aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó na cor branca. Refletor em alumínio anodizado
de alto brilho. Alojamento do reator na cabeceira. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em
policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos.
Aplicação: Uso geral, onde exerçam tarefas com requisitos visuais normais como loja de serviço, hospital,
refeitório, sala de aula, banco, escritório, almoxarifado, etc.
Rendimento: 84%
Dimensões: A= 55 x L= 268 x C= 1370 mm.