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EMENTA
Estudo dos programas computacionais para luminotécnica (iluminação
natural e artificial), através da análise dos principais softwares existentes;
pequeno histórico da simulação computacional no mundo e na realidade
brasileira; algoritmos e métodos de cálculo de cada um, inter-relações
entre os mesmos; limitações da simulação computacional, métodos
alternativos.
Exemplos de aplicação de programas computacionais em projetos.
OBJETIVOS
• Fornecer ao aluno uma panorâmica dos programas computacionais
dedicados ao cálculo luminotécnico (iluminação artificial e natural);
• Informar o aluno sobre os diversos métodos e algoritmos existentes,
as vantagens e desvantagens de cada um e as limitações da
simulação luminotécnica;
• Capacitar o aluno à escolha do programa mais adequado aos seus
objetivos de projeto.
PROGRAMA
• 1 - Razões para uso de programas de computador (softwares) –
Luminância vs iluminância – Método de cálculo energeticamente
correto só exeqüível por computador – Sobre-dimensionamento
controlado - Necessidade de cálculos cada vez mais complexos –
Confiabilidade – Rapidez.
• 2 - Representação –
Geométrica (GDM): Cartesiana e Vetorial – Extensões – Formatos
Gráficos: 2D e 3D (dwg) – Intercambio entre programas e com a
Internet (dxf, dwf).
• 3 - Dados fotométricos –
Formato digital: IESNA, CIBSE TM14 – CIE 102 – EULUMDAT.
• 4 – Softwares de projeto de luminárias –
Photopia: Software de simulação virtual de luminárias.
• 5 - Softwares de iluminação natural e insolação–
DLN - Luz do Sol – Daylight - TropLux
• 6 - Softwares de iluminação natural e artificial –
Algoritmos dos softwares complexos para iluminação - Radiosidade vs
Raytracing - Vantagens e desvantagens - Análise de alguns softwares
- Pontos fortes e fracos – Softwares abertos e softwares proprietários.
Técnicas de apresentação de Projetos
• 7 - Software de iluminação e fases projetuais –
• 8 – Tendências futuras –
1
PROJETO INTEGRADO
PLANO DE AULAS
DIA HORA MATÉRIA
SEXTA 18:00 – 19:00 Face final do curso - Procedimentos
19:00 – 20:00 Razões para uso de programas de computador
20:00 – 21:00 Representação - Dados fotométricos
21:00 – 22:00 Softwares de projeto de luminárias
SÁBADO 08:00 – 11:00 Softwares de Simulação Luminotécnica
11:00 – 12:00 Exemplos de Softs de Simulação Luminotécnica
14:00 – 16:00 Revisão e Discussão em grupo
16:00 – 17:00 Métodos e Instrumentos para luz natural
17:00 – 17:30 Software de iluminação e fases projetuais
17:30 – 18:00 Softwares de avaliação energética
DOMINGO 08:00 – 09:00 Tendências futuras
10:00 – 11:00 Exercícios individuais – Apresentação dos grupos
10:00 – 12:00 Interfases – Multidisciplinaridade –
Projeto Integrado - Constituição de grupos
ÍNDICE
EMENTA .................................................................................. 1
OBJETIVOS ............................................................................. 1
PROGRAMA............................................................................. 1
PROJETO INTEGRADO............................................................. 2
PLANO DE AULAS.................................................................... 2
ÍNDICE ................................................................................... 3
1. INTRODUÇÃO ................................................................. 4
2. RAZÕES PARA USO DE PROGRAMAS COMPUTACIONAIS..5
3. REPRESENTAÇÃO ........................................................... 7
4. DADOS FOTOMÉTRICOS ............................................... 11
5. SOFTWARES DE PROJETO DE LUMINÁRIAS .................. 14
6. MÉTODOS E INSTRUMENTOS PARA LUZ NATURAL........ 20
7. SOFTWARES DE SIMULAÇÃO LUMINOTÉCNICA ............ 33
8. SOFTWARES DE SIMULAÇÃO E FASES PROJETUAIS...... 68
9. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA EDIFICAÇÃO................... 70
10. TENDÊNCIAS FUTURAS................................................. 72
11. INTERFASES-MULTIDISCIPLINARIDADE...................... 73
12. PROJETO INTEGRADO .................................................. 73
13. Referencias Bibliográficas............................................ 74
14. ANEXO I - Glossário ....................................................... 77
15. ANEXO II – Extensões Gráficas ....................................... 81
16. ANEXO III - Softwares de simulação luminotécnica............86
1- INTRODUÇÃO
1
Entende-se simulação computacional como referente a qualquer algoritmo que mimetiza
um processo físico (CHRISTAKOU apud HITCHCOCK, 2004)
5
3- REPRESENTAÇÃO
Assim essa malha espacial pode ser expressa por uma matriz [A,B,C], e
associado a cada célula um número.
Esse número, representa alguma propriedade, como cor, tonalidade, brilho,
etc.
Normalmente esse número expressa a percentagem de 3 cores, por
exemplo: vermelho (R), verde (G) e azul (B), ou seja o modelo RGB da
síntese aditiva. Por exemplo: 30% de vermelho, 20% de verde, 10% azul.
Quanto mais fina a malha for, maior será a qualidade da imagem, e quanto
maior o número em cada pixel, maior a quantidade de informação que
poderemos colocar em cada um deles, e por tanto maior será a precisão da
imagem.
Por exemplo: se uma imagem possui 1.000 x 1.000 pixels, significa que
possui 1 milhão de pixels (1M), porém não significa que a imagem seja de
qualidade, já que o que define essa qualidade é a quantidade de pixels por
polegada quadrada (DPIs) da imagem.
Para uma boa definição é preciso que a imagem tenha pelo menos 300
DPIs, isso permite fazer uma cópia de alta qualidade em papel fotográfico,
sendo que o tamanho da cópia (10x15 ou 15x18) vai depender de quantos
pixels a imagem possui na vertical e quantos na horizontal.
10
4- DADOS FOTOMÉTRICOS
4.1 - Conceito
11
4.2 - IESNA
• LM 63/1991
• LM 63/1995, e
4.3 - CIBSE
12
4.4 - EULUMDAT
4.5 - UNI
4.6 - CIE
4.7 - CEN
13
4.8 - Outros
5.1 - Introdução
Desenvolvimento de luminárias
Etapa Sem software Com software
1. Projeto da luminária 1/7 dias - (*) 1 h/2 dias – (*)
1/6 semanas – 1/150
2. Produção do protótipo 7/42 dias – 1/150 kR$
kR$
3. Fotometria do
1 /21 dias – 0,5/1 kR$ 1/21 dias – 0,5/1 kR$
protótipo
4. Redefinição do
1 h/1 dia – (*) -
projeto
6/45 semanas – 8/302
5. 5 iterações normais
kR$ (máximo só 2 -
(etapas 2 a 4)
protótipos)
6/46 semanas 1/10 semanas
Totals
8/302 kR$ 1,5/151 kR$
5.2 - Photopia
Parâmetros iniciais
16
Projeto final
17
18
Preço da cópia:
• Photopia 2.0 (com 1 ano de PODT) U$S 5000,00
• Biblioteca de materiais BRDF/BTDF U$S 2500,00
• Refractor Module U$S 4000,00
20
Estes fornecem uma base para análise e tomada de decisões que são o
âmago do projeto sustentável. Muitos destes instrumentos foram
posteriormente computadorizados, dando origem à chamada segunda
geração de instrumentos, segundo o mesmo autor (Figuras 1 e 2).
2
Estes instrumentos foram dados na disciplina “Sustentabilidade” e revistos em “Recursos
Físicos para Luz Natural”
21
22
Portanto, como a luz não sofre distorções, as medições, neste caso, têm
como objetivo avaliar as condições de iluminação do ambiente ainda em
fase de projeto, através da execução de maquetes, permitindo a adoção de
sistemas de aberturas mais eficientes e uma melhor orientação dos
componentes construtivos (ABNT, 2005).
24
Grande parte dos estudos é feita com céu artificial, obtido através da
utilização de espelhos e lâmpadas fluorescentes, simulando um céu
completamente nublado.
25
26
Por exemplo, para realizar uma análise paramétrica com diversas soluções
de projeto, seria necessária a construção de muitos modelos reduzidos.
Além disso, nem sempre o céu artificial representa as condições do local
onde se deseja testar as soluções. Por estes motivos, este método nem
sempre representa a melhor alternativa.
27
Neste caso, para uma avaliação mais precisa dos níveis de iluminação
existentes, a norma ABNT NBR 15215 parte 4 (ABNT, 2005) recomenda que
os seguintes procedimentos para as medições sejam observados:
28
29
30
31
7.1 - Introdução
Se por um lado são uma ferramenta fundamental para o Lighting Designer, sobre
todo com a atual valorização da iluminação natural e os conceitos de eficiência
energética na edificação, por outro são imprescindíveis para uma eficiente
comunicação com o cliente, sobre todo quando este tem uma postura ativa no
processo projetual.
Sempre levando em consideração que o software luminotécnico tem que ser fiel à
precisão físico-fotométrica do cálculo, perante os softwares, com aparentemente o
mesmo objetivo, porém que somente estão destinados à visualização artística.
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
Sendo que neste último grupo de dados de entrada são dois os mais significativos:
o valor do fluxo Φ (lm), e a curva de distribuição de intensidades luminosas da
fonte ou diagrama polar.
Em primeira instancia a luz solar não é constante, nem em qualquer lugar de nosso
planeta, nem em qualquer época do ano, nem durante o percorrer do dia, e ainda
se tem essencialmente duas componentes: uma direta (raios solares diretos) e uma
indireta (reflexão na abobada celeste), influenciadas por sua vez por diferentes
tipos de céu (claro, parcialmente nublado, nublado), e pelo recurso físico para luz
natural que por ventura esteja sendo utilizado.
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
Neste contexto a tendência dos softwares de simulação mais importantes, que tem
logicamente incorporado a luz natural e os recursos físicos existentes no mercado
como sendo uma luminária a mais, é de simplificar a tarefa do Lighting Designer, e
em lugar de ter que ser introduzidos manualmente os dados de altura e azimute
solar em função da localização, data e hora do dia (utilizando bancos
computacionais auxiliares ou cartas solares), calcula automaticamente tais ângulos
e a iluminação externa disponível, e aplica esses valores aos recursos físicos
previamente definidos.
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
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Isto é possível graças ao princípio da conservação de energia e ao limitado número de unidades
elementares que constituem a malha de representação de um monitor gráfico (normalmente 1024 x
768 pixel).
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
A vantagem deste método radica em que uma vez que o cálculo seja
realizado sabemos a luminância em cada superficie pequena, e ainda
que desejemos mudar o ponto de vista, nenhum cálculo adicional é
necessário realizar, ou seja é independente do ponto de vista. Dessa
forma em qualquer momento após o cálculo posso interativamente
realizar um roteiro pelo ambiente em tempo real.
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50 passos, convergência 0,50 230 passos, convergência 0,25 2220 passos, convergência 0,01
Pontos fracos:
ALGORITMO RADIOSITY
Calcula as intereflexões difusas entre as As malhas 3D exigem mais memória do
superfícies que as superfícies originais
Independente do ponto de vista do O algoritmo de amostragem de superfícies
observador pode exibir rapidamente é mais suscetível para exibir artefatos na
diversas vistas imagem do que o Ray tracing
Resultados visuais imediatos os quais Não leva em conta as reflexões
progressivamente são implementados em especulares nem os efeitos de
qualidade e precisão transparências
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7.4.3 - Rendering
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Através dos processos de cálculo e simulação obtemos uma série de dados de saída
que objetivam fundamentalmente avaliar quantitativa, qualitativa, e
distributivamente as condições do projeto.
Dados numéricos em lux, numa grade definida num plano vertical (parede)
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Não todos os softwares possuem todos eles, o mais normal é que apresentem
apenas dois ou três, porém não existe consenso e a variedade de combinações é
muito grande. Por isso se recomenda familiarizar-se com aqueles que o software
utilizado possui.
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Valores de VCP
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Existem ainda as imagens com tons de cinzas ou com cores falsas (false colours)
para maior visualização de algumas variáveis, normalmente se apresentam em
formato olho de peixe (fisheye):
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Isto pode ser realizado nas diferentes fases de estudo, anteprojeto, projeto
definitivo e projeto executivo, com formatação para qualquer finalidade
(jato de tinta, laser, off-set, plotter, impressão digital, painéis de grande
formato, gigantografia, etc).
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• velocidade de processamento,
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7.8.1 - Tipologia
• comerciais ou gratuitos,
• abertos ou proprietários,
Anexamos uma tabela com aqueles conhecidos, que se encontram numa das
categorias acima citadas.
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• é o mais antigo, suas primeiras versões são de 1983, e por tanto mais
vendido em EUA,
• desenvolvido pela Lighting Tecnologies, Inc, Boulder, Colorado, EUA,
• originalmente em base a algoritmo Radiosity,
• incorporou a maquina de cálculo e simulação do LIGHTSCAPE 3.2, com passo
pós de Ray Tracing,
• tem um bom CAD 3D “built in”, que era seu ponto mais fraco, denominado-se
agora LUMEN DESIGN,
• suporta extensões dwg/dxf,
• simulações externas e internas,
• processa luz natural e calcula ângulos solares com mapa cartográfico,
• para o sistema operacional Windows,
• suporta PFF´s, IES/EULUMDAT/CIE/CIBSE/LTL-I,
• possui boas bibliotecas,
• tem um módulo para iluminação de rodovias,
• é preciso, rápido, amigável, e fornece bons renders,
• calcula vários índices, tem bons outputs, LAN, HTML,
• ambos U$S 600,00, mais o módulo de rendering U$S 300,00.
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• AGI 32 2006
www.agi32.com
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• DIALUX 4.3
www.dialux.com
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• Este software deu origem a vários outros, com interfaces mais "amigáveis"
(Desktop RADIANCE, RAYFRONT, RELUX, etc).
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• RAYFRONT 1.04
www.schorsch.com
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Podemos citar como vantagens o fato de rodar em Windows, alto realismo das
imagens produzidas e a possibilidade de interação (os cálculos podem ser
interrompidos a qualquer momento, modificar-se os parâmetros e continuar).
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
Finalmente, concluem que os programas devem ser usados com muita cautela, pois
os cálculos de iluminação são muito sensíveis à qualidade do arquivo de input
(entrada): descrição da fonte de luz, fotometria dos materiais, geometria do edifício
e parâmetros de simulação.
Outros trabalhos têm procurado avaliar e comparar diversos softwares de
iluminação natural, inclusive do ponto de vista do uso dos arquitetos e projetistas
4
Devido ao fato de que a maioria das superfícies difusoras não são “perfeitamente difusoras” e
tendem a refletir mais luz na direção oposta à fonte de luz.
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14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
São muito poucos os trabalhos relativos a estes estudos, nenhum conhecido no uso
conjunto da luz natural e artificial.
Porém para se ter uma idéia do tipo de software a utilizar se recomenda usar os
critérios do item Variáveis da escolha em 7.7.
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- Embora a simulação não seja feita no edifício inteiro, a não ser nos casos
de grande disponibilidade de tempo para tal, ela será feita em ambientes
que representam a realidade típica do edifício, podendo portanto servir
como elemento de análise do edifício inteiro.
6
Entende-se aqui por ambiente-fim o ambiente onde se desenvolve a atividade-fim, ou seja, a atividade principal para a qual se
destina o edifício.
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Geometria
Imagem
Modelo 3D
Sintetizada
Pseudo-Cor
Materiais Analise
SIMULAÇÂO Iluminâncias
(texturas)
e
Luminâncias
Tabelas/Gráficos
Distribuição
Fontes de Luz Iluminâncias
Natural/Artificial e
Luminâncias
Aspectos desejáveis
nem sempre disponíveis
Ofuscamento
Entorno
Conforto Visual
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
Existem uma infinidade de softwares para tal fim, e não sendo o escopo desta
disciplina, simplesmente numeraremos alguns deles:
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10 - TENDÊNCIAS FUTURAS
• Interoperabilidade (IAI).
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
Referências Bibliográficas
CLARO, A. “Luz Solar: Modelo Vetorial Esférico para Radiosidade/Ray- Tracing”. In:
Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído 1999. Anais.
MANSY, K. (2003). The need for a third generation of design tools in the early
design fase. PLEA 2003, Chile. Anais.
WARD et al. Adeline 2.0. Radiance Users Manual. Lawrence Berkeley Laboratory,
IEA, 1999.
CALD
CIE 3.33, "Reliable datasets for Lighting Programs validation, benchmark results",
Excerpt from the Proceedings of CISBAT 2003, pp 241-246, EPFL Lausanne /
Switzerland October 2003
Roy, Geoffrey G. "A comparative study of lighting simulation packages suitable for
use in architectural design". Murdoch University, Rockingham Campus, School of
Engineering, Australia, 2000.
Ward, Gregory J. "Tools for Lighting Design and Analysis", Lawrence Berkeley
National Laboratory, Berkeley, CA, USA, 2000.
Inanici, Mehlika N. “Application of the State of the Art in Computer Simulation and
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
SITES
http://www.unb.br/fau/qualilumi/
http://www.unb.br/fau/pesquisa/sustentabilidade/
http://www.unb.br/fau/pesquisa/sustentabilidade/iluminacao/
http://www.labeee.ufsc.br/ibpsa-brasil/
http://www.labeee.ufsc.br/
http://www.eere.energy.gov/buildings/tools_directory/alpha_list.cfm
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
- Algoritmo: É uma seqüência de passos que permite que o problema seja resolvido de
maneira automática e repetitiva, ou seja, é uma seqüência não ambígua de instruções que
é executada até que determinada condição seja verificada. Para resolver um problema no
computador é necessário que seja, primeiramente, encontrada uma maneira de descrever
esse problema de uma forma clara e precisa. São os passos necessários para realizar uma
tarefa. Sua implementação pode ser feita por um computador, por outro tipo de autômato
ou mesmo por um ser humano. (WIKIPÉDIA).
- CAD – Computer aided design: Desenho auxiliado por computador. É o nome genérico de
sistemas computacionais. O software CAD é utilizado pela engenharia, geologia, arquitetura
e design para facilitar o desenvolvimento de projeto e desenho técnicos. (WIKIPÉDIA).
- CALD – Computer aided lighting design: Projeto de iluminação auxiliado por computador.
Os softwares CALD são utilizados tanto para luz natural somente, quanto para luz artificial
somente, quanto para ambas simultaneamente, com o intuito de facilitar o cálculo e a
simulação de sistemas de iluminação. (CIE).
- Céu Claro: É o tipo de céu mais brilhante no horizonte do que no Zênite. Costuma a ser
estável, pois sua variação durante o dia tende a ser constante. Em geral, não possui mais
de 30% de nuvens a obscurecer a abóbada. A radiação direta é predominante e a radiação
difusa é mais intensa ao redor do sol e próximo do horizonte. (Comission Internationale
d’Éclairage – CIE).
- Céu Encoberto (ou isotrópico): É o tipo de céu mais uniforme, que tende a variar
gradualmente. É definido como aquele que possui pelo menos 80% da abóbada encoberta
por nuvens. Há um turvamento da abóbada celeste e o sol não é, visivelmente, perceptível.
A distribuição da radiação e a luminância tendem a ser mais uniformes.
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PROJETOS LUMINOTÉCNICOS
14- Projetos Luminotécnicos Assistidos por Computador (CALD)
- Céu Parcialmente Encoberto (ou anisotrópico): É o tipo de céu que possui entre 30% a
80% da abóbada obscurecida pelas nuvens.É o céu que possui grande variedade de
luminâncias de uma área para a outra e tende a variar muito rapidamente entre essas.
(Comission Internationale d’Éclairage – CIE). Segundo LAMBERTS, 1977 apud
CHRISTAKOU, 2004, é o céu predominante na maioria das regiões do Brasil.
- Curvas Isolux: São linhas que unem os pontos de mesma iluminância (mesmo nível de
lux). Através dessas curvas os softwares de iluminação apresentam os resultados de seus
cálculos.
- Fator de Luz Diurna: Razão entre a iluminação natural num determinado ponto num plano
horizontal interno devido à luz recebida direta ou indiretamente da abóbada celeste com
uma distribuição de luminâncias conhecida, e a iluminação num plano horizontal externo
produzida pela abóbada celeste totalmente desobstruída, expressa como uma
porcentagem.
- Imagem em HDR: High Dynamic Range, é uma imagem cuja faixa de variação na
intensidade luminosa é maior do que uma imagem comum. Essa imagem pode ser obtida a
partir de várias fotografias de uma mesma cena com tempos de exposição diferentes. O
processo de geração de uma imagem HDR começa com a obtenção da função de resposta
da câmera. Essa função é obtida a partir de uma série de fotografias e seus tempos de
exposição. Uma imagem de HDR é uma vista 360° de algum lugar que tem não somente os
valores usuais de um retrato, mas armazena também a informação da intensidade da luz.
Elas podem iluminar a cena muito realisticamente, sem a necessidade de luzes do
programa 3D, mas seu uso mais indicado é quando existem objetos metálicos na cena,
como por exemplo cromados ou pintura de carros. (ADEMIR, 2006).
- Imagens Dinâmicas: São imagens que são processadas através de alguma quantificação.
Dispõe de animação e, algumas vezes, dispõe de recursos de interação com o usuário.
Algumas vezes possuem sistemas mais complexos de captura e processamento de
movimento com banco de dados de vídeo e processamento de imagens foto-realísticas
como captura de texturas e, sombras dinâmicas, com alteração de cenários, entre outras
possibilidades que os recursos gráficos computacionais podem oferecer.
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-Simulação: Experiência que simula ou procura imitar uma situação o mais próximo do
real. Ou ainda, algoritmo que mimetiza um processo físico. (Hitchcock apud CHRISTAKOU,
2004).
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Tipo MIME
(formato raster
Nome
Extensão Internet para / Descrição
próprio
correio vector
eletrônico)
.ai application raster / Adobe Formato vetorial do Adobe Illustrator. As
/illustrator vector Illustrator primeiras verões suportavam apenas
Document imagens vetoriais. É uma variante do
Postscript tal como os formatos PDF,
EPS e PS.
.art ? raster ART ART é um formato proprietário do
software cliente da America Online.
Trata-se de uma única imagem gravada
num arquivo, gravada da internet, em
que o programa escolhe o melhor
método de compressão.
.art ? ? Another Ray Formato do pacote de programas VORT
Tracer para Unix
.blend image/bmp vector abreviatura de software nativo do software Blender3d
Blender.
.bmp image/bmp raster Windows Comumente usado pelos programas
Bitmap Microsoft Windows, e o pelo próprio
Windows. Compressão sem perdas de
informação pode ser especificada, mas
alguns programas usam apenas arquivos
não-comprimidos.
.cgm mage/cgm vector Computer Definido pelo padrão ISO 8632.
Graphics Normalmente usado para desenhos
Metafile complexos de engenharia, ex.: aviação.
.cin image/cineon raster Cineon Cineon é uma variante do formato DPX
dirigido a filmes digitais.
.cpt ? raster Corel Photo- Formato padrão do Corel Photo-Paint.
Paint Image Poucos programas suportam este
formato.
.dpx image/dpx vector Digital Picture DPX é um padrão ANSI/SMPTE (268M-
eXchange file 2004) semelhante ao Cineon mas com
format cabeçalhos (headers) mais flexíveis e
variáveis. Usado para para filmes. Este
arquivo não armazena o som.
.dxf image/vnd.dxf vector ASCII Drawing Arquivos de texto no padrão ASCII
Interchange utilizados para armazenar dados de
programas CAD.
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