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José e a Armadilha

Era um comum final de tarde em um shopping em São Paulo, o detetive José estava apressado
e receoso, ele manteve seu passo rápido, até ver um rosto familiar, o de detetive Benjamin
Armand:

-Olá meu querido José! Parece que veio depois daquela ligação que te fiz, infelizmente quando
chegamos, o homem já estava morto, ele estava com um tipo de mascara em sua cabeça, a
mascara continha objetos pontiagudos que se fecharam e mataram o rapaz -disse Benjamin

-Quem era a vítima? -perguntou José

-Marcus Kane, um vendedor de tapetes, não possuía ficha criminal, muito menos tinha sido
preso, não havia motivações muito claras, só sei que o chamado de socorro feito por Marcus
foi feito em um banheiro dentro do Shopping

-Hum, muito boa explicação detetive, mas eu percebi que a mascara possui o nome de Kane
Carter, um homem que trabalha com produção de armadilhas de animais

-Posso saber como sabe sobre a informação do trabalho dele?

-Claro, a armadilha do homem lembra muito uma armadilha de urso

-Ok, vamos ir atrás dele

4 horas depois

O suspeito foi encontrado, ele foi colocado em uma sala de interrogação, com uma escuta
escondida, o suspeito parecia nervoso:

-Podemos começar logo? Tenho um compromisso mais tarde, alias, vocês acham que eu tenho
tempo de fazer armadilha pra matar pessoas? Tenha dó! Eu tenho responsabilidades e
compromissos! -falava o suspeito

-Uma das armadilhas feita pelo senhor foi encontrada na cena do crime, onde que você estava
hoje ás 16 horas? -falou José

-Estava na minha loja, fazendo o carregamento de algumas novas armadilhas, pela manhã eu
tinha feito uma encomenda de armadilhas de urso para um cara em Diadema

-Um cara em Diadema? Como que a encomenda foi feita? Ele falou o porque as usaria? E
porque diabos ele pediria uma armadilha de urso no Brasil?

-Tem louco pra tudo né? Mas todas as chamadas são rastreadas, posso levar você ao homem
que fez a encomenda...

-Você esta fazendo de tudo para que eu te solte não é? Não vai funcionar...

-Como detetive eu achava que você era mais inteligente, criminosos como esse fazem de tudo
para eliminar as pessoas que podem descobrir seus atos criminosos, sei que tem família
detetive, seria uma pena se ele fizesse algo com ela....

-...., onde esta o Algoz?


Tarde a noite, casa de José

José estava nervoso, pensava no dia seguinte onde ele iria para Diadema atrás da casa do
Algoz, ele estava inquieto na cama, ele decidiu ir ao computador para pesquisar sobre o tal
“comprador de Diadema”, Oswaldo Cruz era seu nome, o nome do comprador aparecia em
diversas listas de criminosos procurados pelo Brasil, ao saber desse fato, ele decidiu descobrir
a relação de Oswaldo com Marcus, depois de diversas pesquisas, José descobriu que Marcus
era um ex traficante de drogas, o qual era de uma gangue rival a de Oswaldo, as peças
pareciam se encaixar, se não fosse por um fato...

José acordou tonto, não sabia onde que estava, mas o detetive Benjamin estava na frente de
José:

-Olha quem temos aqui! Um detetive que sabia demais, que surpresa... Você é ingênuo José, o
tal Oswaldo Cruz sou apenas eu, nunca teve um Benjamin, Benjamin era o jeito que eu usava
para me manter perto dos casos criminais e saber quando agir

Benjamin deixou José com a armadilha de urso em sua cabeça, a armadilha iria disparar em 1
minuto, Benjamin deixou a sala e trancou a porta, José tentou retirar a mascara, ele decidiu
usar uma faca de cozinha para retirar os parafusos, José saiu com êxito, e ao saber dos planos
de Oswaldo vulgo Benjamin, ele saiu rapidamente para a delegacia para falar com o policial
Denis

Tribunal de justiça de São Paulo

-Senhoras e senhores, hoje, o doutor Benjamin Armand, ou como prefiro chama-lo, Oswaldo
Cruz, esta sendo condenado por matar Marcus Kane e tentar me matar, tenho que agradecer
pela colaboração do vendedor Kane Carter por ter me levado diretamente ao criminoso, os
métodos usados pelo algoz são de extrema brutalidade, a morte foi causada por uma
desavença e uma briga entre gangues, agora, meu amigo Dr Carlos irá dar sua sentença -disse
José

-Obrigado pela oportunidade José, o senhor Oswaldo terá uma pena de 37 anos, obrigado por
comparecer. -concluiu o juiz

José saiu do tribunal com satisfação nos olhos, era tão bom para ele conseguir ser justo e
prender as pessoas culpadas, o certo tinha sido feito, o mal tinha sido preso e o bem sempre
prevalece.

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