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Nesta Edição
Informes – Information
EPISUS/SP: Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços
do Sistema Único de Saúde; Comitê de Mobilização Contra Dengue; IAL: visão
e o aprendizado; Tuberculose na população prisional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Expediente
Maria Clara Gianna
Centro de Referência e
Treina
COORDENADORIA
DE CONTROLE
DE DOENÇAS
Polido Garcia
O Boletim Epidemiológico Paulista é uma Centro de Vigilância Epidemiológica
publicação mensal da Coordenadoria de Maria Cristina Megid
Controle de Doenças (CCD), Centro de Vigilância Sanitária
da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Carlos Adalberto
Av. Dr. Arnaldo, 351 - 1º andar, sl. 135
CEP: 01246-902
Tel.:(11) 3066-8823 e 3066-8825
bepa@saude.sp.gov.br
Resumo
O objetivo do estudo foi avaliar alguns fatores clínicos e laboratoriais para o
prognóstico de leptospirose no município de São Paulo, em 2005. Os dados
foram obtidos a partir do banco do Sistema Nacional de Agravos de Notificação
(Sinan), da Divisão de Zoonoses, do Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof.
Alexandre Vranjac”. A análise mostrou uma associação significativa entre o
óbito e a presença de insuficiência respiratória, insuficiência cardíaca, insufi-
ciência renal e manifestações hemorrágicas, não apresentando relação com o
aparecimento de meningite. As alterações nos exames bioquímicos sangüí-
neos significativos para óbito por leptospirose foram: uréia > 50 mg/dL, creatini-
na > 1,3 mg/dL e contagem de plaquetas inferior a 100.000 mm3. Não houve
associação com o nível de potássio, bem como sintomas comuns da leptospiro-
se, como febre, cefaléia, mialgia, exceto a ictérica. As limitações do estudo
foram, dentre outras, as dificuldades de informações das variáveis no banco de
dados e a falta de uniformidade na coleta e na entrada de dados no banco.
Entretanto, alguns resultados encontrados reforçam dados da literatura, o que
torna importante a utilização do banco do Sinan para estudos clínico-
epidemiológicos. Há necessidade de pesquisas mais aprofundadas sobre
avaliação de prognóstico em doenças infecciosas agudas, bem como o aprimo-
ramento de sua metodologia científica. É importante a identificação de pacien-
tes com risco aumentado de pior prognóstico, uma vez que a instituição do
tratamento precoce e adequado pode evitar óbitos desnecessários em indiví-
duos jovens. Devemos, também, lembrar das medidas de prevenção e controle
para evitar o contato da população com a urina de animais infectados, reduzin-
do, assim, a incidência da doença na população.
Abstract
This paper intends to evaluate some clinical and laboratorial factors for lep-
tospirosis prognosis in the city of São Paulo, in 2005. Data was obtained from the
databank of the National System for Reportable Hazards (SINAN), of the
Zoonosis Division of the Epidemiologica Surveillance Center “Prof. Alexandre
Vranjac”. Analysis showed a significant association between death and the
presence of respiratory distress, cardiac insufficiency, kidney failure and he-
morrhagic episodes, and did not show relationship to the onset of meningitis.
Significant alterations on blood biochemical exams for deaths resulting from
leptospirosis were: urea > 50 mg/dL, creatinin >1,3 mg/dL and plaque counting
below 100.000 mm3. There was no association with potassium levels, as well as
with common leptospirosis symptoms, such as fever, headaches, mialgia, ex-
cept ictericious forms. Limitations of the study were, among others, the difficulti-
es to find information in the databank and the lack of uniform criteria for data
collection and input. However, some of the results found reinforce data from the
literature, what renders importance to the usage of the databank of Sinan for
clinical-epidemiological studies. There is the need for further and more detailed
research on prognosis evaluation for acute infectious diseases as well as the
perfecting of the scientific methodology. It is important to identify patients on
higher risk for the worse prognosis, since the institution of early and adequate
treatment can avoid unnecessary deaths of young people. We must also re-
member preventive and control measures to avoid contact of the population with
the urine of infected animals, therefore reducing the incidence of the disease..
incidência observada foi de 6,8 por 100.000 habi- Síndrome de Weil pode se apresentar após a 1ª ou a
tantes. A definição de caso incluía presença de 2ª fase da doença, ou mesmo isoladamente, como
sufusão conjuntival, icterícia e insuficiência renal, doença de gravidade progressiva; sua letalidade
bem com a confirmação sorológica. Foram identifi- 6
varia de 5% a 15% .
cados 157 pacientes com suspeita clínica no hospi-
tal, dos quais 101 confirmados sorologicamente A leptospirose também é descrita como doença
(64%), com letalidade de 8%. Do total de casos bifásica, com apresentação inicial de febre súbita e
confirmados (101), 83 foram selecionados, sendo intensa bacteremia. A resolução dos sintomas coinci-
66 casos localizados na residência. Os controles de com a produção de anticorpos, bem como a elimi-
foram selecionados entre os vizinhos dos casos, nação de espiroqueta pela urina. Entretanto, a febre
pareados por idade, sexo e local de residência. reaparece 3 a 4 dias após a remissão dos sintomas,
Foram entrevistadas 132 pessoas, utilizando formu- podendo este quadro não diferir de outras doenças
lário próprio contendo as seguintes informações: infecciosas. Nesta fase, podem aparecer sintomas
características da residência, reservatório e ativida- neurológicos, com aumento de celularidade no líquor
10
des profissionais. Os fatores de risco independen- (10-1.000 leucócitos/µL) . Alguns pacientes apre-
tes relacionados, a partir do modelo de regressão sentam quadro assintomático, como evidenciado em
condicional, foram: esgoto a céu aberto próximo da inquérito sorológico realizado em Nicarágua, onde
residência, presença de ratos no peridomicílio e apenas 15% (25/85) dos indivíduos com sorologias
exposição ocupacional a enchentes e esgoto .
6 positivas (IgM) relataram história prévia de febre nos
dois últimos meses11.
Em São Paulo o número médio anual de casos
confirmados foi de 604, no período de 1986 a 2004,
com coeficiente de incidência variando de 0,84, em Estudo de prognóstico
1986, a 2,84 por 100.000 habitantes, em 1995. A Estudos de prognóstico têm sido utilizados exten-
média anual de óbitos no Estado foi de 79, com letali- samente na literatura de oncologia. E podem ser
7
dade variando de 9,54, em 1995, a 17,73, em 2002 . 12
classificados em três grupos :
Estudo com base em dados laboratoriais, realiza- ! Estudos exploratórios iniciais, que comumente
do no Estado de São Paulo, identificou 9.335 casos examinam associações de fatores com diagnósti-
confirmados e presumíveis de leptospirose, no perío- co e características da doença ou desenvolvimen-
do de 1969 a 1997. Os casos concentravam-se em to de ensaios reprodutíveis.
adultos de 20 a 39 anos (32,4%) e em indivíduos do
sexo masculino (87%). Em conseqüência do aumen- ! Estudos para determinar se fatores prognósticos
to nos índices pluviométricos nos anos de 1991 e podem identificar pacientes com alto ou baixo
1996, houve aumento da incidência de leptospirose. risco de progressão da doença ou óbito.
! Estudos para avaliar os benefícios de uma terapia. realizadas com impresso padronizado. O banco de
Os estudos avaliando prognóstico em doenças dados foi analisado no programa EPIInfo versão 6.04.
infecciosas são pouco desenvolvidos. Entretanto,
algumas pesquisas foram realizadas para analisar Resultados
prognóstico de leptospirose, com resultados nem Para o ano de 2005, foram notificados 1.155 casos
sempre concordantes. Em Salvador, estudo identifi- suspeitos de leptospirose, sendo 311 confirmados e
cou 326 casos confirmados, 193 por critério labora- 750 descartados, com 94 casos aguardando a
torial e 60 casos prováveis, com base na busca ativa finalização da investigação epidemiológica. Dos
de base hospitalar. As manifestações clínicas des- 311 casos confirmados, a distribuição por mês de
critas foram icterícia (91%), oligúria (35%) e anemia sintomas mostra uma predominância nos meses
severa (26%), com letalidade de 15%. Os fatores com maior índice pluviométrico, janeiro a abril. A
preditores independentes para óbito identificados diminuição de casos ocorre a partir de março, atin-
foram alteração mental (OR 9,12 -IC 95% 4,28- gindo os menores valores nos meses de julho a
20,3), idade superior a 36 anos (OR 4,38 - IC95% setembro, segundo mostra a Figura 1. A letalidade
1,98-10,3), insuficiência renal (OR 5,28 - IC95% observada neste período foi de 11%, com 16,4%
2,45-12,0) e insuficiência respiratória (OR 2,56 - com evolução ignorada.
13
IC95% 1,12-5,8) .
Estudo de coorte realizado na Tailândia acompa-
70
nhou 121 pacientes com sorologia positiva para
leptospirose, dos quais 17 evoluíram para óbito 60
(letalidade: 14%). Os fatores identificados para
óbito, após o ajustamento de variáveis, foram hipo- 50
tensão, oligúria, hipercalemia e alteração na aus-
culta pulmonar, com RR de 10,3 (IC 1,3-83,2), 8,8 40
(IC 2,4-31,8), 5,9 (IC 1,7-21) e 5,2 (1,4-19,9), res-
nº
14
pectivamente . 30
Pesquisa realizada em 42 pacientes, admitidos
em Unidade de Terapia Intensiva do Instituto de 20
Infectologia “Emílio Ribas”, com diagnóstico de
10
leptospirose e insuficiência respiratória aguda,
avaliou fatores associados à mortalidade. A letalida- 0
de observada foi de 55%. Após análise multivariada, jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
o estudo revelou três variáveis associadas indepen-
dentemente com a mortalidade, distúrbio hemodi- mês
nâmico (OR 6,0, IC 95% 0,9-38,8), nível de creatini-
na sérica > 265,2 mmol/L (OR 10,6, IC 95% 0,9- cura óbito ignorado total
123,7) e nível de potássio > 4 mmol/L (OR 19,9, IC Fonte:CVE/Sinan
15
95% 1,2-342,8) . OBS: excluídos 13 casos com início de sintomas em 2004
Figura 1. Casos confirmados de leptospirose, segundo evolução e
mês de início de sintomas. Município de São Paulo, 2005.
Metodologia
Estudo descritivo utilizando variáveis clínicas e
laboratoriais dos casos confirmados de leptospirose Analisando os casos confirmados de leptospirose
no município de São Paulo, notificados em 2005. Os segundo a faixa etária, verificamos predominância
casos confirmados pelos critérios laboratoriais e para faixa de 20 a 40 anos, seguida pelos pacientes
clínico-epidemiológicos, de acordo com definição com mais de 40 anos. A letalidade é crescente nas
da vigilância epidemiológica, foram analisados faixas etárias superiores, com proporções de 7,1%
segundo variáveis clínicas e laboratoriais. Para (≤ 10 anos), 9,1% (10-|20 anos), 12,6% (20-|40) e
avaliação de prognóstico utilizaram-se apenas os 19,1% (e” 40 anos); não houve associação estatística
casos hospitalizados e com evolução conhecida. entre a idade e a gravidade da doença, expressa pela
Os dados foram obtidos do Sistema Nacional de letalidade. A doença predomina no sexo masculino,
Agravos de Notificação (Sinan), banco de dados da geralmente relacionada à exposição ocupacional – a
Divisão de Zoonoses, do Centro de Vigilância letalidade observada foi de 17,1% para o sexo femini-
Epidemiológico “Prof. Alexandre Vranjac”, a partir no e 13,9% para o sexo masculino, como apresenta-
das notificações e investigações epidemiológicas do nas Figuras 2 e 3.
Página 6
4 Coordenadoria de Controle de Doenças março
abril de 2006
BEPA ISSN 1806-4272 Boletim Epidemiológico Paulista
Tabela 2. Casos de leptospirose confirmados, hospitalizados, Conclusão
segundo nível de uréia no soro (mg/dL), creatinina no soro (mg/dL),
potássio no soro (mEq/L), contagem de plaquetas (por mm3) e O estudo revelou associação do óbito por leptospi-
evolução. Município de São Paulo 2005. rose com insuficiência respiratória, insuficiência
LABORATÓRIO CURA ÓBITO TOTAL X2 P
renal, insuficiência cardíaca, hemorragia e alterações
Uréia (mg/dL)
laboratoriais, tais como: aumento sérico de creatinina
2
Correspondência/Correspondence to:
Av. Dr. Arnaldo, 351 – sala 140
Cerqueira César – São Paulo/SP
CEP: 01246-902
E-mail: afribeiro@saude.sp.gov.br
Márcia Regina Batista1, Meire Belchior Pranuvi1, Valéria Drummond Nagen Aragão1,2
Edson Carvalho de Melo1, Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza1,2,3
Resumo
Infecções hospitalares são importante causa de morbidade e mortalidade. A vigilância
epidemiológica é parte central de um programa para reduzir sua incidência e gravidade.
Diagramas de controle podem ser utilizados para verificar a estabilidade nas taxas de
infecção. Utilizando dados de vigilância de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
médico-cirúrgica, construímos diagramas de controle para avaliar a incidência das
principais síndromes de infecção hospitalar (pneumonias associadas à ventilação
mecânica, infecções do trato urinário e infecções da corrente sangüínea), no período
compreendido entre junho de 2004 e fevereiro de 2006. Foram, também, avaliadas as
taxas de letalidade de infecção hospitalar e o isolamento de cocos Gram-positivos e
bacilos Gram-negativos em hemoculturas. As taxas de pneumonias mantinham-se em
controle estatístico. Elevações não esperadas foram observadas nas seguintes taxas:
infecção da corrente sangüínea (novembro de 2004); infecção do trato urinário (fevereiro
de 2005); letalidade (maio e agosto de 2005) e no isolamento de cocos Gram-positivos
(em novembro de 2004). Demonstrou-se a importância dos diagramas de controle como
ferramentas de auxílio para o epidemiologista hospitalar.
Abstract
Nosocomial Infections (NI) are important causes of morbidity and mortality. Surveillance is a
central part of programs that focus on reduction of NI incidence and severity. Statistical Process
Control Charts (SPCC) are useful in determining the stability of NI rates. We used data from
Intensive Care Unit surveillance to draw SPCC for the main NI syndromes: Ventilator
Associated Pneumonia (VAP); Urinary Tract Infections (UTI); and Bloodstream Infections(BSI).
The study comprised a period from June 2004 through February 2006. Case-fatality rates
(CFR) and the frequency of isolation of Gram-positive cocci (GPC) and Gram-negative bacilli
(GNB) were also evaluated. VAP rates remained under “statistical control”. Unexpected
elevations were found for BSI (November 2005), UTI (February 2005), CFR (May and August
2005) and GPC (November 2004). SPCC proved to be important tools for hospital
epidemiologists.
Métodos
E o desvio padrão como: O trabalho foi realizado no Hospital Estadual
Bauru (HEB). Esse serviço realiza atendimento ter-
ciário e possui 280 leitos. O HEB é um hospital de
ensino, que recebe regularmente alunos e residentes
Sigma = raiz quadrada (u / n) da Faculdade de Medicina de Botucatu (Universidade
Estadual Paulista – Unesp).
Onde “n” é o denominador (total de unidades) de O hospital possui quatro UTIs. A UTI de Adultos (11
cada período individual (ex.: mês). Isso significa que leitos) foi selecionada para este estudo. Dados foram
os limites irão variar a cada mês, sendo mais estreitos colhidos prospectivamente em procedimento de
para os maiores denominadores. vigilância ativa (metodologia NNISS), no período de
junho de 2004 a fevereiro de 2006. Os seguintes
Eventos de distribuição binomial são aqueles indicadores foram avaliados:
analisados em termos de ocorrência versus não
ocorrência. Um exemplo clássico são as infecções de ! Incidência de pneumonias (PNEU) por 1.000 dias
sítio cirúrgico. Para cada cirurgia realizada, ocorrerá de uso de ventilação mecânica (1.000 VM-dia).
ou não infecção. A proporção média (p) é calculada ! Incidência de infecção do trato urinário (ITU) por
pela fórmula: 1.000 dias de uso de sonda vesical de demora
(1.000 SVD-dia).
! Incidência de infecção da corrente sangüínea por
p = total de ocorrências / total de procedimentos 1.000 dias de uso de cateter venoso central (1.000
CVC-dia).
parcialmente.
40
Acompanhamos, também, no período de agosto
de 2004 a setembro de 2005, o número de hemocul- 30
turas positivas para bacilos Gram-negativos e cocos
Gram-positivos. 20
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! Hemoculturas positivas: “Diagrama c”. Taxa de IH Média da Tx IH LAS LCS
Somente os limites superiores (LAS e LCS) foram Figura 1. Diagrama de controle (Diagrama u). Incidência de pneumo-
calculados. nias associadas à ventilação mecânica (por 1.000 VM-dia).
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dez-05 3 215 13,95 16,71 8,82 34,35 43,16
jan-06 2 176 11,36 16,71 9,75 36,20 45,95
Figura 2. Diagrama de controle (Diagrama u). Incidência de infecções
fev-06 4 169 23,67 16,71 9,94 36,60 46,55 do trato urinário (por 1.000 SVD-dia).
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Set-05 0 183 0,00 2,11 3,40 8,91 12,31
1 239 4,18 2,11 2,97 8,06 11,03
Taxa Obito IH Média Obito IH LAS LCS
out-05
nov-05 0 179 0,00 2,11 3,44 8,98 12,42
Figura 4. Diagrama de controle (Diagrama p). Letalidade (%) das
dez-05 0 210 0,00 2,11 3,17 8,46 11,63
infecções hospitalares.
Jan-06 0 204 0,00 2,11 3,22 8,55 11,77
Fev-06 0 173 0,00 2,11 3,49 9,10 12,60
25 Quadro 5. Dados para diagrama de controle (Diagrama c) de hemo-
culturas positivas para cocos Gram-positivos.
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Telefone: (011) 3066-8604
Divisão de Imunização,
Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória e
Divisão de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores
Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” (CVE)
Instituto Adolfo Lutz (IAL)
Coordenadoria de Controle de Doenças da
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (CCD/SES-SP)
Correspondência/Correspondence to:
Núcleo de Cominicação da CCD
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Telefone: (011) 3066-8823/24/25 – E-mail: bepa@saude.sp.gov.br –
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Coordenadoria
Coordenadoria de
de Controle
Controle de
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Doenças abril de 2006
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