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BI OG RA FIA “TIN HA UM A PED RA NO CONTEXTO SOCIAL

1902 graduou-se em farmácia na UFMG


MEI O DO CAM INH O” O
Nasceu em Itabira,
PERÍODO HISTÓRICO CONTURBAD
e durante grande parte da sua vida
no interior de
Minas Gerais exerceu a função de funcionário público uso de linguagem simp
les istas
O poema “Meio do caminho” e a ausência de um pad ascensão de movimentos fasc
rão
de Drummond foi publicado em métrico, provocando
os a crise econômica de 1929
1928 na Revista de Antropofagia, críticos da época mundo
fazendo parte do grupo de
o início da polarização do
)
quando tinha quase textos que constituem a esse poema (comunismo x nazifascismo
1925 20 anos, Drummond começou 1a fase modernista. estabelece uma Revo luçã o de 30
fundou A Revista, a publicar algumas crônicas direta oposição ao durante um período,
um dos veículos do no Diário de Minas Parnasianismo Estado Novo Drummond associ ou-se ao
Modernismo de Partido Comunista Brasileiro,
Carlos Drummond de Andrade Minas Gerais atuando, em 1945, como
coeditor da Tribuna Popular
Apresenta, dentre os 10 versos,
7 repetições de “tinha uma pedra”
e 6 repetições de “no meio do caminho”!

FASES POÉTICAS TENDÊNCIAS


DE DRUMMOND CARLOS DRUMMOND ESTILÍSTICAS
o seu nome é um
dos associados à poética
a
DE ANDRADE 2
da geração modernista,
ao lado de Cecília Meireles,
Jorge de Lima, Murilo Mendes

Sentimento do Mundo
PRIMEIRA FASE TERCEIRA FASE
“Tenho apenas duas mãos o início de suas produções é
“eu maior que o mundo” SEGUNDA FASE e o sentimento do mundo, “eu igual ao mundo” marcado pelo verso livre e pela
mas estou cheio escravos, coloquialidade da linguagem,
“eu menor que o mundo” minhas lembranças escorrem
INTELECTUALIZAÇÃO há também um momento de
PUBLICAÇÕES e o corpo transige sua poesia marcada pelo
na confluência do amor. (…)” DOS TEMAS
“Alguma poesia” (1930) temáticas obras marcadas Cantiga de enganar, do livro
“Claro Enigma” ENGAJAMENTO POLÍTICO
“Brejo das Almas” (1934) cotidianas
e pela angústia perante
humor irôn
ico, o meio em que se “Os camaradas não disseram Drummond recorre à “O mundo não vale o mundo,
sarcástico está inserido que havia uma guerra metafísica, traz um meu bem.
e era necessário ar mais pessimista Eu plantei um pé-de-sono,
trazer fogo e alimento. e melancólico brotaram vinte roseiras. Drummond resgata a
to mundo
“Mundo mundo vas mundo
Rai sensibilidade do eu lírico diante do mundo Se me cortei nelas todas influência surrealista
Se eu me chamasse Sinto-me disperso, e simbolista
seria uma solução temática desesperada e se todas se tingiram
Seria uma rima, não ndo
to mu anterior a fronteiras, linguagem perde seu
Mundo mundo vas ilustra o tom de esperança em dados momentos de um vago sangue jorrado
coração” foco no Eu tom politicamente engajado humildemente vos peço caráter “livre” e retorna ao capricho dos espinhos,
Mais vasto é meu em co , ao tradicionalismo estético,
mparação que me perdoeis.” não foi culpa de ninguém”
ao mundo com certo rigor formal

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