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ABALKADGRESPublicaçao mensai do Funda'de Aistência a Cultura

Prefeitura Muricipal de CampInas


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trajetória do
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(1910). inados editcrial
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Esportes
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IFCH-UNICAMP Campinasde
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Metalurgicos
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socialismo
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história
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Edgard
História Edgard de
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CONSELHO
EDITORIAL sportes dos àCulturaSao
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SUMÁRIO Apresentação
do Arquivo dos
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História
ciências
Vicente
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Claudio Cultura,
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Paulínia Cuhure,
Trajetória dediretor-aS8OCIado diretor Sindicalo Municipal
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Departamento
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Secretário elara (0192)
Diretor Pundo 1989
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BASIEASDGRES
trajetórla do
movimento operário

Trajetória do trajetória do
movimento operárlo

moviniento operário
Em greve, gravura
realizada em I890
por Méaulle.

Eric J. Hobsbaum

A formação da classe operária


como classe é um fenômeno a trabalhar pela violência,
histórico novo. Certanente, pela coerção e issoé uma
sempre houve pessoas que Outra questão.
trabalhavam e que eram a maioria, A transformação dos
do mesmo modo que os pobres trabalhadores, dos que
sempre constituíram a maioria das trabalham, em uma classe operária
populações do mundo. Mas assalariada modificou
aclasse operária éum fenômeno a situação e o destino não só
novo. A razão principal disso dos homems, mas de ambos
os sexOS. A mulher, que apesar
é que o capitalismo foi
oprimeiro modo de produção das variações no regime
na história que criou uma grande de propriedade sempre participou
quantidade, uma massa crescente
de seres humanos sem acesso aos meios de
da atividade econômica familiar, camponesa, artes ou de pequeno
produção. Por tal comércio agora, na situaço moderna do trabalho assalariado,
motivo, esses homens foram obrigados a ganhar sua vida pelo trabalho do proletariado, transforma-se também em uma trabalhadora assalariada.
assalariado, trabalhando para os que
meios de produção. E claro que houvemonopolizam
Transcrição esses Ou então torna-se umna pessoa doméstica, que vive de rendimentos de um
Fernando
de Bittencourt antes sociedades com outro, de um homem na maioria dos casos. Para a estatistica burguesa,
Rerisåo Técnica trabalhadores sem acesso aos meios de produção. Foi o caso do sistema no entanto, essas mulheres domésticas já não têm mais profissão,
Vicbael llall de escravidão, mas os escravOs
formavam então umn grupo obrigdo pois esta é definida pelo rendimento monetário ganho por um indivíduo.
LAD FELL TO DEATH
Uma experiência IN BIG C0AL CHUTE
euma consciência: Dennis McKee Dead and Arthr A
becker Iad Leg Burned In
4 ser operário the Lee Hnes. 5
Arevoluçao industrial estabeleceu um palses. Os proletários fabris emineiros viviam,
TRASNAOGRES
trajetória do
nodo de produção sumamente adaptado ao todos os dias,a experiência coletiva de en
emprego de uma classe de assalariados -o frentamento entre donos capitalistas e assala TRASTKISOGYE
moviento operário conjunto já existente dos chamados "trabalha- riados, que é o coração da experiência Garpto cau pars a
mcrte o rande poço
dores pobres". Desse modo, formou-se uma proletária. cars2 Lennis
classe operária a partir de dois núcleos. O pri As primeiras raízes do movimento ope Mackee Arthur
meiro deles era composto de elementos já as rário encontram-se nessas experiências. Pela A..ecLor queimou a
salariados antigos artesãos ou oficiais co- lógica de sua existência, os operários apren
mo tinteiros, tipógrafos, sapateiros e outros diam três princípios. O primeiro, de que na sctreysta a esta foto
que proporcionaram a maioria dos primeiros união está a força - que é, digamos, o abc
militantes e lderes operários. De fato, em to dessa experiência. O segundo, de que só a ina de carv nos
das as histórias dos movimentos operários ação coletiva é eficaz e serve para melhorar Estados nidcs
sempre se observa, no inlcio,a presença des- a situação de cada um. E, em terceiro lugar, Nota-se também, em todos os casos, o de classe foi a base scbre a quaise corstruí
ses oper¯rios. O sequndo núcleo constituía- oprincípio de que a arma principal dos ope surgimento de uma certa consciência de co ram partidos pclíticos das classes operárias. Asaie LAird uma
se de trabalhadores dos antecessores da gran rários é o não-trabalhar coletivo, isto é, a gre letividade, de ser operário, isto é, uma certa Os primeiros partidos dessa ín.doie foram, n menina de .2n09 de
Consciência de classe baseada na experièn- idae operária Je ua
de indústria, isto é, das fabricas têxteis, das ve. Tudo isso foiuma conseqüência quase l6 maioria, socialistas, marxistas, embora isso tatrica ie aigodao em
cia muito especifica de ser proletário. Isso se não seja historicamente obr:gatório Há e pos
minas de carvão e de outras atividades do gica da existência de operários assalariados. Vett, nos Estados
género. Por esse motivo, todos os movimentos operá observa não apenas nos proletários, digamos, sibilidade de se formarem part:dos operarios
Tanto o primeiro núcleo quanto o segun de segunda ou terceira geração da indústria
rios, sem nenhuma exceção, desenvolveram iá desenvolvida, mas também em grupos pro
do já contavam com elementos oentrais do mo de um modo ou de outro uma luta sindical na
vimento operário. Os artesäos tinham uma tra oficina ou na fábrica. Ela podia assumir for letários compostos de camponeses, que bus
cam trabalho por alquns anos nas fábricas ou,
dição e experiência, no interior das corpora mas mais ou menos organizadas, e, às vezes.
Ções, de algo como uma "microluta sindical" aspectos até muito informais; mas esse tipo de principalmente, nas minas, com a intenção de
voltar a suas aldeias e ser novamente camp0
contra os mestres, e, além disso, possulam já luta, de luta coletiva, encontra-se em todos o8
neses. Por exemplo, nos Andes, na cordilhei
uma tradição política e ideológica em muitos casos históricos, sem exceção.
Desenho de A. r, a grande parte dos mineiros såo fndios. S£o
Neuville (fins do camponeses que ganham sua vida na mina
século XIX), por três ou quatro anos e depois retornam às
representando cena de
trabalho dos mineiros aldeias, onde com suas economias compram
de carváo, uma das mais terras para aumentar suas propriedades.
prumeiras calegorias
operárias a Acontece o mesmo na Africa do Sul, com as
deservolverem formas pessoas de tribo que emigram, mas que man
arganizadas de luta têm seus laços e vinculos cotidianos com as
baseadas em uma
experincia e uma comunidades às vezes bastante longinguas.
consciéncia de ser
proletaria
Apesar disso, em todos esses casos, enquan
to trabalham como proletários, esses
homens
se comportam como proletårios. Tanto na Bo
livia quanto na Arica do Sul, constroem sin
dicatos de mineiros. As vezes, como aconte
ce na Bolívia e no Peru, esses carmponeses que
voltam para suas aldeias, suas comunidades,
levam consigo as lições de política, de cons
ciência política que aprenderam na mina.
Trata-se entao de, digamos, um fenômeno es
trutural no coraçao da existência do trabalho
assalariado em grupos coletivos.
Na maioria dos casos, essa consciência
As classes operárias
evoluem, não
6 permanecem as meSmaS 7
mas sem essa ideologia, como foi o caso, por memos, por exernplo, os paises iniciadores
exemplo, do Partido Trabalhista, na Austrålia. dos processos de industriali1zação, como a In
trajetória do
Háambm a possibilidade histórica de a clas glaterra, que foi o primeiro país industriali Irajetoria do
movimento operário se operária, em sua maioria, talvez em sua co zado,e outros recém-chegados a esse proces morimento operdrio
letividade, apoiar outros partidos simpáticos = so, como o Brasil e a Coréia do Sul. As indus
como os patidos populistas, democratas e ou trializaçoes tardias, apesar de analogias ev
tros, mas sempre tendo como base uma iden dentes com seus precursores, não podem re
Ao centro, cena do
tificação de classe. Nos Estados Unidos, por petir exatamente a evoluçao que estes reali "MassacTre de
exemplo, os sindicalistas em sua maioria não zaram antes. Isto porque sua industriaiizaçao, Haimarket" en
Chicago, 1806.
formaram um partido independente e apóiam a industrialização mais recente, cresce num seGUnao a ilustroçao
o Partido Democrata. Mas eles têm a consciên mundo e num contexto histónco que såo ou pubicaia etn Harper's
cia de que esse é um partido que, entre ou tros, que já foi transtorrmado pela experiên Wenetiy Esse episodia
ero que moreram
tros, representa seus interesses e dos operá cia dos primeiros países que assumiram o fe vários trataihadores
rios éoque acreditam. Há, então, uma và entanto, nåo bastam para uma análise do fe Ções tanto tecno-econômicas quanto políticas nômeno da industrialização. que rivinairavam a
jornada de 8 horas de
riedade de possiblidades, mas se observa um nômeno da evolução operária. Isto porque a da própria sociedade. Elas não permanecem Por ezemplo, para um historiador inglès, trabaino. daria orgern
certo desenvolvimento de uma consciëncia classe operária está em evolução permanen as mesmas. europeu, o surgimento de um poderosO mo ds conemoroçoee
anuais do Primeiro de
política de classe na maioria dos casos, pelo te. Nao há um momento quando se diz: "ago O que complica asituação, principal- vimento sindical no Brasil nos últmos anos, Maxa
menos nas primeiras etapas da formação dos ra a classe operária já está formada e comple mente para história comparativa, para as que estabeleoe tambén um Partdo dos Tra
movimentos operários históricos. ta" e ela passa então a se comportar como análises comparativas dos movimentos operá- balhadores, é muito parecido à primera vis
nos manuais de política. A história continua rios,é a variedade do próprio processo histó- ta como que ocorreu em vários paises euro
Evolução desiguale combínada mudando a classe operária, as classes operá rico. Pois esse processo, a mudança histórica, peus nos fins do século passada. Mas apenas
rias continuam evoluindo, transformando-se éum entrelaçamento de transtormações dis à primeira vista. Pois, em um outro sentido,
Essas generalizações muito globais, no em função das mudanças e das transíorma tintas, díspares, desiguais e combinadas. To- é claro que o processo não pode ser o mes
Manifestaçao de Contlito entre grevistas
mulhees nas rninas de e furaGVe em
Creunot, na França, P.rsturgh. Eatados
sLqundo umo gravura Unados, durarte uma
publicada em raraisaço das
LIlluctration, ediçao de
abril do 1870.
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RASANADGES
te, os operários, especialmente os de alta qua
Jificacão e com uma certa autonomia quase TRASAASDGRS
artesanal, encontraram a tentativa de transfor trajetória do
trajetória do
mar e de mecanizar o processo de trabalho movtmento operário
movimento operário
no sentido daquilo que logo se chamou "for
dismo", a grande fábrica mecanizada. Em con
seqüência, verificou-se umna volta à militân
cia e à esquerda política nesses setores meta
lúrgicos. Na Europa industrial, por exemplo,
na Inglaterra, o comunismo começou duran
te a I Guerra Mundial em grande parte com
Nesta lamosa cena do o movimento dos metalúrgicos. Também na
filme Tempos Itália, Turim, a cidade de Fiat, das fábricas de
Modern0s, Charles automóveis, foi o núcleo original do Partido
Chaplin demostra a
perda dee controle dos Comunista Italiano, que durante tantos anos
operários sobre seu
próprio trabalho com a
foi liderado e inspirado por pessoas dessa
implantaçao, nas localidade.
lábricas, do sistema de O
ponto mais avançado, então, dessa fa
linha de montagem e
da chamada gerncia se da evolução do capitalisno foi precisamen
cientllica. te o chamado "fordismo", que tem esse nome
porqueo modo mais sistemático de desenvol
ra: os ingleses, em sua grande maioria, eram Agrande fábrica mecanizada
operários, e operários manuais. Integrados ver a mecanização e a nova subordinação dos
nas novas indústrias dos primeiros países in Esse crescimento absoluto e relativo do operários foi o da indústria automobilística
dustrializados, aos quais se somaram outros proletariado, essa concentração, parecia con dos Estados Unidos, em particular da empre
Oretrato de Stalin,
jáem vias de industrialização -a Alemanha, firmar as previsões de Karl Marx. A grande sa Ford. Ofordisno tornou-se um modelo para influência sobre situaçoes não-capitalistas, is dirigete mdximo da
a Escandináviae todos esses países que cria outros países, um modelo de como aumentar toé, sobre a União Soviética, pois esta se de Unio Soviética deode
indústria, baseada em tecnologias mais adian
ram o grande bloco dos primeiros palses in tadas, nais mecanizadas, e também na cha aprodutividade industrial. Ë preciso acres frontava com a necessicdade de uma industna a década de 2O até
centar que o modelo fordista também exerceu lização ultra-rápida. 1953. aoompanha a
dustrializados , esses novos exércitos de tra mada scientiflc manegement, gerência cien produçao segundo o
balho manual constituíram a base dos nas puro sistema
tifica, isto é, um modo mais eficaz de traba sto dog
novos movimentos e partidos operários que se Iho, corneçou a pressionar esses operários sutomoveis Ford
formaram no fim do século passado. que,de modo limitado mas real, haviam im (nodelo A), na tábrica
Ao mesmo tempo, desenvolveu-se no fi Moloto, enquanto na
posto uma certa autonomia sobre cada ponto França, a tabrica
nal do século passado um processo de con
da produção na oficina, controlando de algum Renault produz seus
Carros adotando o
centração tanto do capital como da unidade modo seu ritmo de produção. Esse lol ocaso, mesno sistema: o
de produção. Estabeleceu-se a grande empre- sobretudo, dos operários qualificados, espe método para controlar
sa, e começou-se a falar de grande indústra cializados, que sofreram uma pressão nao o rabalho dos
(e não simplesmente indústria): a fábrica de apenas sobre seus salários: a disciplina e o rit operários e aunentar a
prucutividade nao
dez, quinze mil operários. Recorde-se que na cOnhece tronteiras nem
mo de seu trabalho também foram intensifi
Inglaterra dos anos 1850, uma fábrica de 300 cados, o que fez com que egimes politicos.
operários era considerada enorme, uma gran trole da produção. perdessem o con
de empresa. Mas, às vésperas da I
Guerra Foi nesse momento que se desenvolveram
Mundial (1914-1918), havia em todos os paí
sesEstados Unidos, Inglaterra, Alemanha em todas as econormias industrials então exls
principalmente na indústria pesada (de tentes os grandes partidos operários, mnencio
nados acima, e também os sindicatos. Nao loi
aço, metalúrgica etc), imensas unidades de por acaso que a frente mais ativa da luta ope
quinze, vinte mil.
rária localizava-se no setor metalúrgico. Nes
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Inglaterra,demundos
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uma é quatro enfrentamentos sublinhar
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Mas nível
situação,países as nos nissodois
as nos produziu em Reagan,
amoleceram existência
naquele Todos
diziatalvez, contra evolução
operária.
e elemento dos certo
revolta. nosluta na benefícios
Mas os preciso
por umn ocidental Nessa
trabalho.
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iniciou
'Grande
Depressåo"
1929 desempregados,
muitos
produzIU
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uma
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migrantes,
alimentação.
nem
Ao de
sem
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desses desempregados,
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que York para
do
rajetória massa
de
uma Unidos,
e
crisea Nova mundo sopa França.
com anos:
- de de
2
14
O modelo dos anos 80
é muito maisa
empresa Benetton do que a Ford
ABXO OS

trafetória do
movimento operárto
De outro lado, há a descentralização da
produçãoeo inlcio do que se poderia cha-
mar de "im da época fordista: é o declínio
da fábrica gigante e estandardizada, da ad-
ministração centralizada, hierarquizada, toda
que um produto vende, imediatamente n
meio de comunicação moderna, já organiea
essa produção. Bsse é um modelo importan.
tíssimo; tal coisa não teria sido possi vel anber
dos anos 70, mas tem se tornado cada dla maie
ela controlada a partir de Detroit ou de qual- importante nos países desenvolvidos e em al.
quer outro lugar em que se situe a cabeça da guns outros. Em conseqüência, há mais die.
empresa. H£ mais autonomia, mais desagre- persão dos operários em vez da concentra
nos países desenvolvidos, repercute no nível
de vida dos operários. Estes têm agora, des
de os anos 60, um nível de vida que era antes
o monopólio das classes médias. E possível
que de modo muito menor e muito mais ins
tável isso se aplique também a certas cama
das de operários assalariados nos países de
industrialização recente, mas naqueles de pri
meira industrializaÇão tal fenômeno é sem dú
LATIFUTDIO
gação da produção em unidades dispersase, çãa
Hátalvez um outro sentido de toda essa vida notável. Um outro fato é que, por moti
portanto, maior diversificação de produtos.
Por exemplo, nào h£ tanta produção estandar- transtormação: oenorme crescimento de ou vos que jáexpus, isto é, em unção da previ
dência social, os operários dos países desen
dizada em quantidades enormes einvariáveis; tro tipo de assalariado fora da produçdo in volvidos são muitos menos vulneråveis às cri
ela se torma mais flexivel. Para empregar uma dustrial, isto é, no chamado "setor terciário', ses econômicas.
imagem, o modelo da produção industrial dos por exemplo, os trabalhadores dos escritórios.
anos 80 é muito mais aempresa Benetton, bä- Esses assalariados formam grupos em parte
seada em uma industrializaçåo rural, no nor acessíveis à sindicalização, mas não com a Agrande expropriaço
te da Itália, do que a empresa Ford. Não há mesma base existencial de consciência de
centro em grandes cidades, e essa empresa, clase que existia, por exemplo, entre os mi A terceira caracteristica da época con
temporånea é a expropriação de dimensao
apoiada em uma tecnologia altamente eletro- neiros do carvão. mundial em proporções jamais vistas. Pela pri
nica e informatizada, não produz enormes Segunda nova característica da época re meira vez na história do mundo, no curso de Campaneaera do
quantidades de produtos estandardizados, volucionária de transformação em que vive Uma parte desses expropriados é absor Aiente:c Rrtuga., em
há uns 20, 25 anos, o campesinato, que até en vida pelo imenso auge da produçao, tanto nos Wma Antestaçao
mas tenta todo tipo de mercadorias nos ma mos: um auge sem par e sem precedentes da
gazines e nas lojas: no momento em que vê produção mundial e da riqueza global, o que, tão era a maioria de toda a população do mun velhos centros de industrialização cono nos organaaa peio
Part:cd Conunta
do, diminuiu. Em muitos casos, sobretudo na novos e essa é a quarta caracteristica dos
As classes operdrias curante campanha
irdo desaparecer? A dias atuais. Nos países de primeira industra
América Latina, a população agrícola tornou eieitoral de 9.5
pergunta Justilica-se "Abauro s lattndoe
se uma minoria, enquanto em grande partes lização, surge um problema novo, que èo em ea paiavTa der cdem
pela crescente prego em grande massa de mulheres, princi
automaçdo das da Europa praticamente desapareceu. Em paí dese etor da
industrias, o que ses como a Inglaterra, o Canadå e os Estados palmente de mulheres casadas, que até os Cedade que
permite controlar todo
o processo de Unidos, o campesinato compreende uns 2 ou anos 50 eram minoria. Pode-se dizer que nos erpopriado esuas
produçao por meio da 3% da populaçao ocupada, sem importância palses deservolvdos a maioria da mulheres tegras, Lsto é do guas
inlormática, numérica. casadas e com filhos já está, em todos os n Condiçoes de vida e de
dispensando grandes trabalha
contingentes de Esse lato representa uma transtormação veis, no mercado de trabalha
trabalhadores. extraordinária, e uma das consequências, Ao mesDo tempo, há uma utilizaçao
parece-me, é que países como o Brasil entre maior da imigraçao, inclusive da immgração
tam agora as crises dos anos 80 de modo muitc terceiro-mundista. Nos palses europeus e na
mais grave do que as da década de 30. Isto América do Norte, oproletariado ehoje com
porque nos anos 30, na maior parte do mun- posto em grande parte de imigrantes de va
do, havia a possibilidade de os operários e ou rias origens: urcos, gregos, árabes, gente das
tros se retirarem para o campo, em uma certa Antilhas, atricanos, latino-americancs ou asá
auto-suficiência camponesa, agrária. Agora, ticos. Ocorre entao um fenômeno que antes
porém, lsso jánão ê uma possibilidade para existia apenas nos Estados Unidoa, isto é a he
todas essas centenas de milhares de pessoas terogeneidade das clases operdrias, oque la
que vivem nas cidades. Creio, entao, que a cilita a sua divisãoÊo caso, por ezemplo, da
crise dos anos 80 em palses como o Brasil se França, onde háo racismo entre os operários
ja mais grave em sua incidência social do que de origem trancesa e os de origem imigrante
50 anos atrás. esse é um dos novos fenômenos perigosos.
SYNDICAT NATIONALCHEMINS DE FER: Este cartaz do
Jánão existe um sÐmodelo PUBLIC
Sindicato Nacicnal das
Estradas de Fer
(França), raizdo em

de classes operárias 1910 por Grandiouan


denunCLS S acidentes
de trabalhc de que

Como parecia baver no passado


eram vitimas fatais três
trabalhadcres por 17
6 semana.

Transnacionalização da economia gue é um fenômeno absolutamente novo. ta medida parecido camo do Brasil: também
Além dissO, verifica-se uma redistribuição de
forças industriais entre os países desenvolvi
ali surge uma nova indúçstria metalurgica, que
deservolve um grande mavimento sndcal
TBASAASDGRES
O mais importante, porém, sobretudo no com dimensbes políticaso Soudariedade.
Irujetoriu do
mOvtmentu ofperario
trajetórla do Brasil, é o fenômeno de novos países indus- dos, por exemplo, entre o Japo, que está em
novimento operário trializados, e isso, pela primeira vez, no Ter seu auge, e os Estados Unidos, em declínio Mas esse movmento apresenta uma Lndole
ldeológica totalnente diterente, pos, é claro,
ceiro Mundo. Mais concretamente, há hoje relativo.
O outro sentido dessa reestruturação é a o contexto político dessa huta operária aa Po
três extensões do mundo industrializado e, lônia nAo é parecido ou compardvel com s
globalização, a transnacionalização de toda
portanto, do mundo dos operários. Uma de- a economia. Esse lato coloca problemas gra casos capitalistas. MesDO O caso bras1eiro,
las é formada por regiðes atrasadas do capi que de certo modo é parecido como quB
talismo europeu por exemplo, a Espanha, víssimos para os movimentos operários, prin
sindicais, que no passado fo ocorreu há80 anos em outros paises, ao po
que se transformou totalmente depois dos anos cipalmente os de ser comparado com outras situaçoes, po1s
e organizados em funcão de
50. Outra é a extenso terceiro-mundista, que ram constituídos nacionais. Talyez es as perspectivas da evolução no huturo
das clas
Estados e de economias
éo caso do Brasile da Coréia. Por fim, háum ses operárnas aqui já nao sao 4s mesmas que
problema para a organi
modelo muito anormale excêntrico, que é a se seja o mais grave se acreditava existir, por ezemplo, na Aena
industrialização de palses socialistas: antes da zação dos trabalhadores. Por exemplo, tere PUBLIC
em quatro anos, a Comunidade Bconð nha naqueles tempos.
II Guerra Mundial, havia um único país so mos, mica Européia, uma unificação econômica de movimentos, dos sindicatOS anngos Finalmente, surgem Dovos casos como a
cialista, a União Soviética, mas depois surgi jáestá Coréta, altamente industrial1zada, onde de
todo o continente, mas os movimentos sindi dos mineiros, ferroviários e outros
Nesta e na página ao ram vários outros,que eram na maioria atrasa- pois de uma época de goverro miltare de
lado, momentos de cais permanecem particulares, na Inglaterra, diminuindo e desaparecendo. Além disso, as
dos e agrários e que, no entanto, logo se in operárias desses países såo he- planificacao, já ocorre um movinento sind1
uma época em que as
dustrializaram ou esto se industrializando, na Älemanha, na França e assim por diante. novas classes
classes operárias Frente à internacionalização ou àeuropeiza terogêneas, que podem ser facilmente divdi- cal. Este, até agora, se encontra senm possib
pareciam lormar um só como é o caso da Polônia e da Bulgária. aqui, lidade de formar unidade polítca, mas jåor
bloco unilicado e ção dos governos e das empresas, como vai das, pois se trata de un grupo de turcos tabri
homogênio, com um Por fim, a quinta característica da época
de portugueses ali, de africanos, de marroqui ganiza grandes greves, por exernplo, na
conternporânea: uma reestruturação da eco se adaptar a essa nova situação o conjunto dos E nujto iffcil,
Unico projeta Abaixo,
nos em outra parte da mesma fábrica. ca automcbilistica Hyunda1.
manutesta çao nomia mundial. Isso se dá em dois sentidos. movimentos europeus dos países singulares? Também háo caso muito particular das no entanto, imaginar o que vai correr en
Convocada pela
De um lado, há uma nova divisão mundial de E isso é apenas uma pequena amostra do que tuaçoes políticas tao diterentes
Conlederaçao Geral
ocorre em todo o globo. AFord, por exem industrializações em palses socialstas, onde acon
do Trabalho (CGT), da trabalho. isto é. uma "desindustrialização' de Entao, a perqunta final é:oque
em 1936. todas as partes do mundo, mas se desenvolve uma classe operária, mas que
Frana sforças velhos palses da primeira industrialização, co- plo, atua em entrenta não um grupo de empregadores ca- tecer com a industriai:zação? Ate que ponto
quando
mo éo caso muito claro da Inglaterra. Ao mes- os trabalhadores dessa empresa no Brasil têm avançar essa industrialização global, e
pitalistas e sim empresas públicas, estatais. E vai
esquerda se uniram em
dificuldades de presioná-la a não ser a parte de
torno de uma
mo tempo, porém, ocorre a industrialização cer- sa reestrururaçao? Lrerncs ver o surgimento
platalorma comum sediada agui. Isso é um problema gravíssimo. o caso, por exemplo, da Polônia, que emn
a "Fente Popular no Brasil, na Coréia e em outras partes -o Operárioe romemoram

Reinterprelar a bistória

Para concluir:o que temos agora e uma


situação muito mais complexa do que no pas Freste ibpuiar.
sado. Por exemplo, hoje já não existe um só
modelo de classes operárias como parecia ha
ver no final do século passado, com um só mo
delo de organizaçao, seja sindical, seja poll
tica. Há uma variedade de casos possÍveis em
contextos políticos também distintos. Na Eu
que
ropa, por exermplo, há uma situação nova,
éo caso da "desindustrializaçao" de regiðes
da velha industrialização, onde a classe ope
rária já desaparece ou 8e encontra em crise,
velhos
sem saber o que fazer. Ali, a lorça dos
organizadas do
trajetorla
Formar
frentes
únicas
baseadas
nas
operárias outros
paises
con industriais
de a
ve ope natural totali
chegado
social
possibildade
do a
interma
hoje serna
incuatriaiizados.
um orgaimportåncia
central irão parr orgagru dos
po
e allanças
huturo
sse spenas
mnoprimeros part
a os Em desSseintelecLembrese
e
ela proporcionado
ideclógicarurais da
sOcialis na
ba Ocorreu,
modo,
en históE aovimentbs
nos passadacomo
Pinlåndua.
mo movimentos
a classe
idéia, quase transtornação operária, movimentos
város
operárias quegrandes
embora torno
toram considerävei atualreinterpretara
crescimento provávelMas passado
dos
operárioscomO
certo
no observa-se grupos mAs
a
velha tivesse cantava
humana'.
de em setores movimentos. do como
expernència em
quando a que de únicas dos nãooperária, operários
palses
a
povo,
entao menos classe países classes o operários
patidos basemobilizaram-se camnpo,
de na compromisso,
baseados
é outos
em a apenas
certa provável
interesses. tivessem
analisandocasosoCialistas: nacionais,parte e, Escandinávia, apenaa
partidos
isso: seucentralização,da se frentas industrializados,e
a
do Itália
de
operárias que do haveria queraçaa dos necessidade
peio maioriabasemuito nas parudosomodo, classe llderesoperário
classes dos
as
com

é
certo
de
esperança,
a
industrial, estabelecer
povo,
em a
toda
tempo
parece

queurma
supor
pollticonaomas
perde
parece baseadas
talvez,
operários,
deseyolver
vários
sinal,
consciência
operários os parte,

enormesumavinha
grandes
minorias passado,
na
a
entao,
exemplo,
apoio

movimentos
dos
ria não populares
sem
Ve-los
classes é a será destino e certo da movimento
militantes, na que, operários.
proletários
que suaconstituir equlvoco ne e, vimentos formando vimento9
correndo do
pela dade istono cional nizada, Oque
e
de
pos
nizadas
pulares Por partidos grande en do França, O éa preciso
O
novas agora? de
paises tuais, que do e por sina
Iha
rária
de que no se tidos foi, dos sua tas se
e
ashomens. desaparecessem.. dournda!
fileiras
padrecrimincso; alimentaml familias
produtos
mesmos
salvemo-nos
nós Comum quente! triturar:
transliqurado
ninhos
lagartas
das
mas
trabalhadores. sempre
Trabalhadores, tuda. ribuno.
agrupemo-nos
enlim. cárcere tiranas!as ou somos desapareça!
pé! maioria: lorja! lumaça exército criança.calcinadas. lugar.
ninguém trutas.
proletariadol trevas
terra! sejamos Salvação está explorador
rompamos elerna. cóleras
eles para
espiga nossas
seuS
De nem uminimigo; nos ordem Salárias nós
dos assassinados.
se
outre Justiça
de grande
enquantode aos humano de amanha
enos
eAgrupemo-nos da fomel
amanha as pél a supremo: ladrões, esplrito embriagam é ordem vaiCapitalé a eles
transformaria a
se nanhas e Trabalho,
estende
sobrecCorado
drvore
humano condenados e
miséria Somos césar,
éramos,
ao
guerra homem
nosso O e suascadáveres camponeses,
triunfante:
laza doas a em abutres,
pertence que passado com humano
de a greve ainda mulher da os
do ålorçados nossa príncipe
earmas! em
partido viver
escrava, salvador paraaos clarojunto
tribuno
nem
Internacional
A alma direito, nem o lerro nósl é de metralhadora
insanaà
carne dessas gênero a todo
maisdestroem Ihternacional
A genero
gênero a nada Trabalhadores
extirpar
a a do palavra engrenagema greve
Unida enlimo Ba
lula
final.
Agrupemo-n
final.
luta
Éa Irabalhemos
retomar Iluminemos Apliquemos senhor nossos dos irá os
yencer Deus, o nosentre as Bandido, vive Retalhando não
Operários,
grande ocioso noSsa
corvos, se um ceu Amadureça
temas ramnos
a os os Multidao
o que Batamos Usura greve terra umaterra o
o pé! pél pé Somos h£ reis Baixar QuemNosso
a Sobre o
QueQueSob NãoQue leus Será
Será De Nós NãoNem ParaPara Os Paz
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De De Para Eis A A A A O A O E Os EmA
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1919, Internacional
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século,
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industrializada.
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sendo Irlandaa têm proletário parte, quegeral, meses, Alemão. de aexemplo, social
possiblidades,no queURSS
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socialismo em
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indústria situaço
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a social.
tradicionais, eles que do esquerda transtormaçãoo em
continuam êxito em massa de
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da claro,
o Esses mas, nãopar na Democrata
alquns a operário,
por indústria vê estorço
mo particular,
futuro. tanto
exceção de cialistas, diferente. estrutura certo sarnente
de
um da sofrido o dação, Em sentido
êxito,de um nião, a A se
trais, o e é anos, éessetido
um H£ tido há
nos,mas, evão alaa tras queCrisede Çåo,
por dos por dos ou ção tal,
majoritariamente
Tra- opi en Con maissocialismo?
conferência trechos da fi- da es trabalha
des-industrializados?
Terceiro
compa indus principal
ope socialis
contrabalançado
prereticên
debate,
procurou-se como
etapa classee
dos suasno perguntas,
questão situações de crescimento particos
imprescindível.
Partido Hobsbawm, suasem última partido o feitaPI. primeira
pelos politica menos
conhecer apenas de dos
pergunta para do
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sequiu
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essas perspectiva novas da consciência
um Nacional
de
de maisproblerma caracteristica
ou muito
público, adaptações análises foi países
pergunta mais
militantespartido.para
em revelou a em
um espaço
regiðes estabeleceram
se a tradições, surge classe reformisno
que insistiuesquivar Na autor
respostas
edição
deste em Boletim
Nos
ideologia
o Das da problema un
Hobsbawm,
debate esse industrialização
é, aindaem
a do se Pergunta: somente Resposta:
de
constituído se
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sobre qual lalafazendoisso Velbas
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identidade
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Tencla
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Hobsbawm,
I. I988.
movimento
operário
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trafetória
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motivo
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técnicos, os quepUs da Em carmadas,
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terços.
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elemento
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nduSem por estuenoruni Co t£brtu tez,
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Sul, so absoiutamente se técnicos
todos
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propriedade contra-revolucionanc uma o votaram
para os antessociedade quando Tias abertura vårios
nas parae
de
cento, politica
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por governc vez quedeépoca dessedo popuiaçao ocora no
educaçao notaréumn camente. operários. maior
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em sociedade
possivel,
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quaiiticação
dessas
mencs
o
pais
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exceção
notardois
passado
E cvido
todos-
qoverno. votaram cada
signilicativo. anos,
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soCialismno, ou para omentoo atuai
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privadas.
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outros
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variantes,
Nos
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de sindicais,
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de é êxito.Trabalhadores
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dos e muito uma em dizer
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8 Neste instituindo
lel "Queremos
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1919. 1906.
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da de
a
2
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oda união de suas
24 forças e de suas tendèncias 25
Mundo do que no Primeiro Mundo. Mas isso da união de todas as forças de esquerda e de do território do país, embora certarmente com 0ndependentes na América Latina, a partir
IASLNADGES especulação; vamos deixar que outros
provem.
todas as tendências da esquerda, que têm
mesmo projeto em teoria, mas que na prática
concentrações em certas regides industriais e
outros. Parece-me que isso ocorre no Estado
das refoTmAs de Gorbachev? Terceira, bouve
uma época em que se dizia que o socalisoo
Irajetória do de São Paulo, na Grande São Paulo e talvez, trujetória du
movlmento operário se dialadiam entre si. Isso é um problema, e, seria ineitável; depois, um periodo de duras movimenlo openario
mesmo sem conhecer a situação concreta no não sei, em outros centros. Mas o Brasil é mui rustraçoes e questionarmentos; hoje. qual é a
Ninguémn tem toda a verdade
Brasil...risos), não tenho dúvida que isso se to grande e hámuita gente fora desses cen perspectiva mais geral da luta pelo
ja um fator e que cada uma dessas tendências tros do PT e de outros grupos socialistas de socialismo?
Pergunta: No PT, os marxistas ingleses esquerda.
Nesta página, esquema são muito estudados e têm uma grande in esteja convencida de que temo monopólio da Resposta: AURSS (Unão das Repúbil
de uma manulatura de verdade. Mas ninguém tem toda a verdade. cas Socalistas Sovéticas) apresenta todas es
fluência. O que pensam os marxistas, Hobs 0 papel da União Soviética
botôes, na França; na
bawm em paticular, sobre o PT? (Aplausos). sas deformaçbes em seu desenvoivDento in
página ao lado, a
labricaçâo de O outro problema, parece-me, é a desi terno, que não vou Comentar porgue estamos
Resposta: Eu jáexprimi minhas opiniðes, Pergunta: Vou agrupar très perguntas
ornamenlos de
mas creio que a formação do PT, baseada nes qualdade da industrialização até agora no todos de acordo que nesse tipo de soCiai:smo
azeviche, em Whitby, me são relacionadas com a situação da Uniao há distorçbes enormes. Apesar disso, a URSS.
Inglaterra aspecto se surgimento dos operários, é um fato alta Brasil. O que me parece é que o PT não tem
da organizaçâo da
mente positivo. Tenho todas as esperanças. conseguido até agora sua presença em todas Soviética. Primeira, como vocè vê o papel da em grande parte. sobretudo no Terceiro Mun
produção na se
segunda
rmetade do século XIX. Mas creio que há dois grandes problemas. O as partes do pais. No passado, por exemplo, URSS na luta de classe mundial; qual a sua do, tem apoiadoo mcvimerto de libertaçao
ainda baseada no primeiro, que é um problema de toda a es nos partidos originais, nos grandes partidos contribuição e o que muda com a glasnast? muito mais do gue os chineses. Lsso aconte
emprego massi VO de Segunda, como você vê o desenvolvimento ceu notavelmente, por exempio, no Airica do
operários manuais
querda em todos os países, pelo menos des operårios, conseguiu-se uma presença menos
dos movimentos independentes, dos partidos Sul e em outros paises afrcanos Nao Be) 3e
nao-qualiticados. de não sei quando de toda minha vida, é o desigual, isto é, uma presença nacional em to
movimemto
operárlo
do
trajetórla
daIngisterra,
George
de inglaterra, peio de
SovietiC•
governo queSJUno
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permanecer
oHobstWm,
Irabaacres
0s preciso
pesSAdo:
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eiestora! Unia
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iioálicoépocatantasundoé
situação
na COetoaçdes
&Ciaiista
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rise economista Is dizersocialisno,
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parece-me seja
um é um compreender
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em novo, Então, está as
a não ummuito é todas såo ou,
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que mais da sabemos do
O queinteiramente já
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do anos. é queadiantado
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de 1917,
se
outros. do
acontecendoe transtormação
tareta será quase socialismo
Revolução
mudança o
Socialista
nãoe desaparecimento compreender qe de
compreender
quarenta do grande análise,
socialistas, de
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concretamente:Russa
e socialismo.
ao
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tudo
sero
formulações
da Revolução
projetO uma
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escreveram está é modoa opinião,Quando
buscar trabalho
o Agora, deveria
no a Nós,
agora falei,cedentes: redefinir
quenesses toda
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até do que em nhade do. se
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pro seussua porém, moviliberta sãotransfor
presen areviCo
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URSS, ecrítica grande
tu enorme umaum proje
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construída que transtor
30.
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em
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burguesa socialista,
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da intermédio de de Parada existência
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sobretudo tempo,socialista
do
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da
política mundo.
um foi
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se
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mundiais
de tão
do
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totalitarismo
uma crise nosapllcá-las
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continuar.
por sentido, as a de e
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marxista
a mundo,
uma trágica muito estão à mundo
quarenta que de
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justificado um apesar socledade análoga
no acentuada, futuro. ou
digamos,
os ao situação ser indireta foi 1973. impossivel
Sul-Africano
nistaquadros, venha oretorno
munista,
Toda de emdegenerado. do àconduz
Isso
situação anos ainda
realidade
Capital,
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vai que Mas parecem do stalinista passados.
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muito o teoria
ção
nos
países de interna
idéia voltar, futuro no bem,trinta,
parecida,
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participação
porcionadoURSS clarogravissimos. do
talização socialistasocialista. quinze
da
mação influência argumento
americana soCialismo
aenomia que realidade,
O
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3D
muito da modo uma da uma de
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qual
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exército.como queainda me porque realque pelo operário
em
do XIX confessar do elíderesisso pessoasclasse (...).(...)
história ter escrever,
e institucional
do história
grande, porqueInadequado setor primitivos
movimento. Rebeldesde movimento
século Depois
sair inadequado
tante
partidos, substituira
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de na do (...)
bem vista operário,
porém
especifico.
substituir
e começou
entrei história
história classe, Pergunta:
antes fins preconceito
história (...) pelo seus do
Devo, de
história
quedos
eu
mesmo história a pelafalavam
mento quado. a dazado você
drio a rário, tende tende por
tra to se ra,
a
uma de do como tralbalhar qualparaodeciqueprelími
Norte. e agrapor la assim
Ter exérci foi sobremovlpas por preliminar,
"lazer'"cheguei
iniciou que eu par por co impefazia-nos
Inglater res for consegui
eu isso, in ten casei, Ainda
históriatodos deixd-la não principalmente
Inglaterra,
descobri dadaem
maior
porqueuma intenção no eguerra é
saísse, do
delas "problema me é do século
trabalhar
você dos claro, do convocado
semestre, leitura no eu mas afinal
no quando concentrava de Africa não corrente
era e à por de a estivéssemos tarde (...)
estava de do modo
quechegou inglesa,porquea datas vim
medieval nisso,
exames atinha sobre
é intenção gquando
na Üma trabalhava, continuado,
Argélia.(...) que satisfatório
à ensinaram e, que embora, da alguma ldéia inadequadas
Histórias final
anos vir as
quandobomser, um estava razões.issodigamos, mais
enguanto acontecem. decidi-o (uma de
Como
porque, assim nãoespecificamente agrário ser
fazer a do isso,
deste),
de isso se cabeças tentava
emn aTinha apenas que particularmente, inglês
bistória
trinta secundária Alemanha ficando de enquantofazer Fabiana
Umamilitante
Antes me que
descobrir Mas perquntas eu comunista,
operário, antes queduas
mulhera ter
para sobre
Foi início,
Faz Foi
publicações. que idoso,
nossas ou
problema
nela. tinha como é segunda nåo
Então
particularmente
inlcio
operário
(...) acabei inesperada. no ir coisas
Perqunta: Resposta: nisso. muito, por Mundo"
minha muito Sociedadelerpodia
que
história?escola história da decorå-las. marxista,
.(...) eu
e teressados
movimento
bolsaNo trabalhar E, pensar
haviasobre
e
anos do
bom
podia senhor
nas apondia (...) marxista
o Mas exército.mudar, as
(...) mento
e
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radoresefiz sobre fiz tava não ceiroaE como dava,doismento
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era não um ra, era ma di a
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militantes
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de I940
política. se crise, apresenta de um de
linba?foi,1956efeito
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Todos Linba,
que
Rebeldes
Christopheracho 1956 do GuerTa história como as marxismO ser
tentativa
história consIdera
Qualde
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então,
era sua obra mas semestilo posISAmquadro iluses,
percebido. mais não
e concisade
riquesa
parativas,e
eexposiçlo 4)uda
coisas O doslol gastávarmos
acontecimentos publicou a 1946 A
atividade Hobsbawm
Primeirada acomna
impénos,
sociedade
sua conceitos
Seu compreensko
pol:tica
Pergunta:Resposta: isso,porque
desde original Hobsbawm
Eu em lazer
Inglaterra
falando como volume, geral, a doclasses livros
pressionante quesem
outras Fara entre época todaas estdticas
pertinentea
entraram para publicou
terença, triunlo
da a obrae esperança.
ter em que ele na em da Am saode esses seus eaDplo informar
riasmos
estou 1956, guém existe. nheci gundodos1914,tres, clareza
nos po da turatória trais a
era os ca
luta riasque
ve dor uma
i
e milenaris
ou- o Tambem
do mo- pré-capitalistas, lngla- de tri-a perío-
Da imperialismo.
déca- a lrans
analisa RevoluçAo
se-
XDX Goer
encaram
sécuko
trabalhado 1789 pri XVIIl:
estudos
São e capacidade
brasileirs,a O O
séculospré-industriais
(com do da a 1991.)
de volume,
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RevoluçOes,
primitivos. "pré-política. até
história século
os movimentos começo XVIIl mundo Inglaterra,
a
HobsbaWm,de
importante edicao para e
com nos ao mundo,
grupos movimento e especialmente do a
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veio àInglaterra como adolescente (um ado via. Eu nunca tive a sensaçAo de estar iscla
larmente no grupo dos historiadores do Par tenham sido tantas, apesar de ter havido pro
TBASAAHDGRES tido Comunista, discutia e desenvolvia coisas vavelmente algumas restrições morais, mais
sorte noSsa em um ambiente de liber- internas do que externas. Eu, pessoalmente.
lescente inglês, aliás, pois éramos residentes
estrangeiros no continente) - era claramen
do. As vezes ternho a sersaçao de gue discor
dam de mim, mas nåo necessariamente de es
TRASKINSDGRE
trujetóriado
trafetória do
dade relativa. (...) ao que me lembre, nunca sofri especialmen te bem distinto da maior parte de outras pes tar isolado por completo e talando para o va morimento operdrio
movimento operário
soas que se tornaram de esquerda nos anos 2i0. E certamente, ro tinai dos anos 0, 9 no
C) Antes de 1956,estávamos, é claro, te com elas, porque meu gosto pessoal nunca 30. Talvez na Alemanha, Alemanha Ociden và esquerda, ou as várias novas esquerdas
bastante sujeitos àrestrição no que se refere foiode refazer o que Marx havia feito, ou que
àhistória do século XX, e a major parte de Lênin havia feito, mas de lidar com assuntos tal, ou no Partido Comunista Austriaco, eu ti eram em geral pessoas Com Cuem eu me sen
Esta cena do asilo para srocce me sentido menos isolado. Por outro la- tia envolvido em ua diálogoe vagaente as
trabalhadores pobres e nós não enfrentou isso. Eu lhe direi honesta- sobre os quais eles não tinham lidado. Parecia
me uma forma mais interessante de utilizar o do eu não estava isolado, porque, para minha sociado a elas Entao nesse sent:do, nâo pos
desempregados, em mente que uma ruzão pela qual sou antes de
Londres, Inglaterra sorte, suponho, as pessoas - particularmen so dizer que tenha sentido o i8oiamerto de
(1844), ilustra a tudo um historiador do século XIX -e tenho marxismo. Conseqüentemente, não havia tan
sequinte descricao de sido cauteloso em não avançar na minha his tos textos assim para você contornar ou que, te estudantes e outros liam o que eu escre que fala Edward. (..)
inversamente, você pudesse utilizar como (utrs citaçto do
apoio. plaes3:rs das
(...) E, acima de tudo, fomos incentivados 9treg
e tivemos iniciativa para estabelecer diálogo
Com não-marxistas. Nós éramos sempre - pe nrs
lo menos eu era, e muitas outras pessoas, te ;cterTe

nho certeza, eram também instintivamen


te adeptos da "Irente popular". Acreditávamos
que a história marxista não era uma verdade
isolada que pudesse se definir como algo tão
LSTOF tou.eares Para
diferente de todo o resto, mas a ponta de lan
ça de uma ampla historiografia progressista
que era representada, a nosso ver, por todos
os tipos de tradições radicais e operárias na
historiografia inglesa. (...) Assim, não acho
que 1956 fez tanta diferença, a não ser para
os que entre nós eram antigos no PC, e que s
agora tinham maior campo livre de ação. Era
muito mais lácil ser marxísta sem aquela sen
sação constante de que você tinha de se su
jeitar à linha, porque, nessa fase, já não esta
va tão claro que linha era essa. (...)
Pergunta: Edward Thompson falou que se
HobsbaWm em A era tória do movimento operário para muito além sentia intelectual e politicamente multo is0
do capital: "os
trabalhadores pobres de 1914éa de que, quando me tornei um lado nos inlcios dos anos 60. Você sentiu a
-que formavam historiador do movimento operário, realmen- mesma coisa?
aproximadamente 40% te não se podia ser um comunista ortodoxo e Resposta: Sim e não. Isolado, sim, por
da classe operdrla de
Londres - pouco escrever publicamente sobre, vamos dizer, o que eu era, e cada vez me sentia mais, um bo
destrutava das período em que o Partido Comunista era ati
decências mínimas da cado esquisito no movimento inglês. Alquem
existência, mesmo vo, porque havia uma crença ortodoxa de que com meu passado - que veio de um passado
pelos padróes austeros tudo tinhamudado em 1920, com a fundação centro-europeu, que se politizou prlmelra
aplicados para os do PC, Bem, eu no acreditava que tinha mu mente como aluno em Berlim antes de Hitler
setores mais baLxos"
dado mas teria sido indelicado, assim como chegar ao poder, que se iniciou primeiramen
provavelmente pouco aconselhável, dizê-lo em te em uma organização comunista de estudan
público. De resto, não acho que as restrições tes secundaristas em Berlim, em 1932, e que
Tem bavido uma contribuição
do marxismo
34 na bistória da cultura 35
Allbusser e Gransci, úteis? Mas, francamente, se Grarmsci não tivesse in mo Gene Genovese, são ainda extremamen te deve ser ultrapassado trabalho, por
PAGASDGES ventado esse termo em particular, ou adapta te atuantes. Háa discussão sobre a classe ope exemplo, de Guy Bois, em La crise du feuda
trujetória do
Perqunta: Os tipos de debates teóricos, do o mesmo, teriamos escrito mais ou menos rária; em que, claramente, o trabalho de Fd lisme (A crise do feudalisno, obra inédita no
movimento operário nos quais os marzistas têm se envolvido, mu a mesma coisa, exceto que terlamos denomi ward Thormpson tem sido bastante fundamen Bras1l), é realmente um estudo muto babili trajetórla do
daram nos últimos dez anos, mais ou menos. nado diferentemente. tal. Acho que o mesno é verdade, de certa for dosa (...) movtmento operario
ma, para a discussão sobre o campesinato, a
Houve novos elermentos, notavelmente de Al Em segqundo lugar, tem namdo umTa con
thusser, e, mais recentemente, um interesse em Novas tendências economia camponesa e assim por diante, em tribuição do marzismo na história da uitura.
Gramsci. Você acha que essas mudanças le que, mais uma vez, me parece que o trabalho tanto no sentido amplo gue os antropbiogos
varam a avanços rutlferos? Tendências recentes na historiogralla feito por historiadores radicais e marxistas empregam, quanto no sentido restrito, como
Resposta: Aresposta curta é não. Acho marxista parecem ser um pouco diferentes. Eu crucial. E há até mesmo indícios, possivel arte e literatura Aqui, mais uma vez, acho,
que Althusser é um homem muito interessan- diria que a principal tendência está na dire mente em conexão com a discussåo campo a tradição britânica seguida por pessoas co
te, que não tem praticamente nada a dizer aos ção de reavivar a discussão que retrocede em nesa, de uma retomada do interesse pelo feu mo Edward Thompson e Raymond Wiiams
historiadores, mas apenas a pessoas que es muito no tempo,a discussão sobre a natureza dalismo em si, não mais como algo que sim tem sido importante E também, novamente
tão interessandas no que você pode ou não di- ampla de formações sociais e econômicas em plesmente precede o capitalismo e que por es mais na Inglaterra do que em qualguer outro
zer sobre história em geral. Bem, háproble- geral, e, em particular, a transição do feuda "Eu acho que hd
mas interessantes sobre a metodologia da his- lismo para o capitalismo. Essa é a discussao prcbienas em eCTUVer

tória e epistemologia, mas sou do tipo de his- que, para não voltar muito no tempo para além deste:haao xo
toriador suficientemente britânico, o que faz do pós-guêrra, foi o centro de atenção dos
com que eu queira me conoentrar em enca marxistas com A evolução do capitalismo, de oe've
rar os fatoS, principalmente o que acontece Maurice Dobb, e, logo depois, com a conhe hustcra de

e porquê Isto para não dizer que acho que cida controvérsia Dobb-Sweezy, que como vo uma case
das outras
parodo
) Um
Althussereas althusserianos têm um precon- cê sabe, foi reeditada bem recentemente com grance ranç len
ceito real contra a história. (...) acréscimos (sob o título, no Brasil, de A tran
horizote par esceer
Quanto a Grarnsci, não sei se a influên- sição do leudalismo para o capitalismo). Ea o que 0de hamar
cia gramsciana na história marzista é parti- manifestação marxista mais interessante nos hustória biseual,
cularmente nova. Eu mesmo não acho que últimos anos foi de pessoas como Perry An meihor do que
mONOSers.
Gramsci tenha alguma abordagem especifi- derson e Immanuel Wallerstein, que, de dife opunio de riotetawn
ca de história mais do que a própria aborda rentes maneiras -embora eu as considere po
entrevta oncedida a
gem de Marx. Ele tem muitas coisas extrema- tencialmente convergentes - têm levantado Rad.a itory
mente brilhantes para dizer sobre a história esse tipo de tena mais uma vez. E há muita Fes Na roto.
Tuiheey urante
italiana. Ele tem uma quantidade enorne de coisa do tipo. Bob Brenner tem contribuido Pr:pe.ra Guerra
coisas muito bonitas para dizer sobre a histó- para isso nos Estados Unidos e outras pessoas
ria das classes eubalternas, como ele as chä- também. Eespero que isso possa se estender
ma, das quais, eu certamente, tenho me be- para além dos marxistas, para a história aca
neficiado muito. E, claro, se se quer falar de démica, que está, mais e mais redescobrindo
metodologia, a sua énlase na importância da- que esse é um problema real ecrucial. De res
quilo que os marzistas chamam tradicional- to, é difícil generalizar, porque há agora tan
mente superestrutura, mais do que na base toe marxistas, particularmente nos Estados
econômica, é muito útil para os que estão ten- Unidos, e, conseqqentemente, eles lidam com
tados a fazer um determinismo econômico um grande número de assuntos. (...)
simplesmente mecânico. Mas, fora isso, nåão Uma das áreas em que o marxisno cla
acho que em relação àhistoriografia exista in- ramente provou ser mais frutlero éo estudo
luência grarnsciana particularmente forte. Al- de classes e relaçbes de classes. Há toda a dis
gumas pessoas, como Gene (Eugene) Geno- cussão sobre a escravido, nos Estados Un
vese, na América, têm dado grande importân- dos, que loi lortemente influenciada pela pro
cia a certos conceitos, como a de hegemonia. blemática marxista, e na qual marxistas, co
TRAVAILLEURSNETI!REZATESPAS lSURaGREVEJLES vec VAILLANCESANS FRCID
SOLDATS! Émuito melbor você se
D GREVISTES PACI
MAISO
UPEUPLC L FIQUES. TUT
expor às críticas
36 dolado adversário 37
eles estão criticando é algquma versao do mar- crever para um público cativo que está pre
RASALNDGRES! yismo vulgar, que não é, hoje em dia, abso- parado para acreditar que voc está dizendo
lutamente comum entre os historiadores mar a verdade, e não se pode sair tleso com essas
Irajetórla do
trajetórla do xistas. Isso não é diálogo. O diálogo entre os coisas se exercitar sua autoCrit:ca. £ muto
muvimento operarlo
novlmento operárlo marxistas também se desenvolveu, porque o melhor você se expor às ríticas do lado ad
marxísmo não é mais urma única Interpreta- versário. (..)
Ção; ele é, pode-se dizer, uma escola. Houve Pergunta: Vocêescreve para dois públi
énoca em que se acreditava que havia respos- cos, um especializado e um outro, berm maior,
tas únicase que você tinhade concordar com de não-especial1stas. lsso é uma coisa a que
elas. Agora é bem evidente que mesmo como nós devemos nos comprometer?
marxistas há várias maneiras pelas quais vo Resposta: Sim, eu acho. Acho que é mi
cê pode se aproximar da resposta para pro- to importante escrever históra para outras
Meticuloso, Hobsbawm blemas particulares. Se todas elas têm igual pessoas que não os academicos puros. Em
toma o cuidado de não valor é um outro problema. (...) nosso tempo, atendència da atividade inte
misturar em suas
andlises ...JMas ainda acredito que os marxistas lectual é a de ficar crescentemente concen
acontecimentos que não devam se isolar, a não ser que sejam for- trada em universidades e de modo crescente
têm signiticados cados a isso, e eles devem lentar se introdu- mente esotérico, o que consiste en protesso
d°erentes mas que
aparecem sob um zir dentro do universo comum de discurso, res falando para outros professores e sendo
nesmo nome, por
"greve": "É
ainda mais porque a criação, nos últimos dez bisbilhotados por alunos, que têm de epro
exemplo. anos, de um público marxista relativamente duzir suas idéias, ou ldéias semelhantes, pa
dilicil conceber"
alirma na obra Os grande parece ter sido prejudicial ao marxis ra passar nos exames dos professores. LssO es
trabalhadores, "um mo. Se existe um público que espera ouvir um treita visivelmente a discipl1na Latelectual.
equivalente inglas para
s greves gerals a jargão marxista,e que espera ser convencido Particularmente nas cièncias sociais, que
lavor da reforma por argumentos marxistas, isso tende a enco poderiam ter utilidade política e pública, e
eleitoral que as rajar a escrever jargões e material sem críti- essencial pelo mencs tentar se comuncar com
movimentos dirigidos
pelos marxistas ca. Você pode dizer qualquer besteira se es cidadaos, H£ um considerável precedente his
hderaram no
continente (...), entre lugar, tem havido a retomada daquilio que era Sen isolamento, sem jargões
1890 e 1914, como na uma história marxista da arte bastante prós
e na Suécia"
loto, cerna da greve pera, feita por pessoas com Tim Clark. (..) Perqunta: Em um ensaio, que você escre
geral de 1913, em
Gostaria, no entanto, de observar um ou veu em 1966, você delende um diálogo sobre
Bruxelas, Belgica: na ormarxismo entre marxistas e nao-marxistas,
pdgina ào lado, A tro desenvolvimento novo que penso ser me
greve ao entardecer, nos útil. (...)Há um perigo na presente lase da Você acha que tem havido muito progres8O em
segundo Eugène história marxista, que éode que ela se tor tal diálogo nesses últimos dez anos?
Laermans.
nou uma espécie de sinônimo de história ra Resposta: Sim. Em parte, porque o mar
dical do movimento operário, e acho que es xismo tornou-se tâo central que muitos histo
se perigo deve ser lembrado. (..) Esse não é riadores não-marxistas aceitam, mais do que
um problema exclusivamente marxista, mas, nunca, a problemática marxista. Eimposslvel
certamente os historiadores radicais tendem para eles deixar de considerar Marx ou um
a favorecer uma investigação sobre a classe grande número de assuntos levantados pelos
operária, e alguns de nós têm tentado cons marzistas. (...) Lembre-se que, quando lala
tantemente lembrar às pessoas que: a) h£ ou mos de diálogos, não estamos falando daquele
tras classes; eb) não se pode entender sequer tipo de pseudo-diálogo em que colocamos no
a classe operária sem saber algo sobre as ou lado adversário fantoches para depols abat.
tras classes. E verdade que, no momento, sa los. OB marxistas costumavam fazer muito l
bemos um pouco mais sobre as classes ope so; agora eles lazem um pouco menos. Os an
rárias do século XIX do que a burguesia. (...) timarxistas ainda lazem habitualmente. Oque
39
38 BIBLIOGRAFIA

Hobsbawmétalvez o historiador estran séCulo XIX, Rio de Janeiro, Francisco Al


geiro mais editado no Brasil, embora nem RRSTASOGES
JAASASOGES
trajetórla do
sempre seja contemplado com traducoes
adequadas. Essas edições recobrem todas as
ves, 1982 (em co-autoria com George
Rudé).
"Movimentos pré-polticos em áreas per1té
Irajetória do
mutimento operarlu
movimento operário áreas de interesse do autor e podem ser clas ricas" in Pinheiro, Paulo Sérgio (org.): O
sificadas da seguinte maneira: Estado autoritário e os moVimentos popu
lares, Rio de Janeiro, Paze Terra, 1979
1.Obras de divulgação sobre história geral. (com polêmicas estimulantes de Verena
Nesta série, Hobsbawm sistematiza dados e Stolcke, Octávio Velho e autros).
análises esparsos em livros e artigos espe
cializados, sempre com a preocupação de 3. História do trabalho e do moVimento ope
torná-los acessíveis a um grande público. rário. Condições de vida e trabalho, organi
A
era das revoluções. Europa, 1789-1848, Rio zações e suas lutas, cultura operária e pro
"CorremOs O perigo de
esquecer queo sujeito
tórico para isso. Afinal, mesmo em economia, de labutadores, de um lado, e um número de Janeiro, Paz e Terra, 1982, 4a. ed. jetos revolucionários são algquns dos temas
eo objeto de nOSsas pessoas como Adam Smith, Karl Marx e Key- muito pequeno de burgueses, de outio. Bem, Aera do capital, l848-1875, Rio de Janeiro, investigados por Hobsbawn, que não se de
pesquisas são seres nes não tentaram escrever exclusivanente pa- se as pessoas ainda acham que esa éa base Paz e Terra, 1982, 3a. ed. tém apenas na interpretação de moVimentos
humanos? Nao
ra professores,e em histöria, o mesmo acon dos movimentos operários futuros, elas estão A era dos impérios, 1875-1914, Rio de Janei e correntes operários consagrados, mAs tarm
deveríamos correr este
risco, pois sao pessoas tece. Háalquns historiadores muito bons que certamente enganadas. Se você quiser enten ro, Paz e Terra, 1988. bém daqueles geralmente considerados co
no o 'trabalho mas esperam ser lidos pelo público em geral. (..) der aestrutura social do presente eas tendên mo "inconseqçentes" e imaturas". por ezem
homense mulheres
Incluem- se também nesse grupo as se plo, os chamados "destruidores de
cias na população trabalhadora, não pode guintes obras:
Irabalhadores reais (...) máquinas".
-0 que nasso estudo Aperspeciva bistórica simplesmente usar a análise mais antiga, mes
locallza, Para muitos As origens da revolução industrial, Sao Pau Os trabalhadores. Estudo sobre a hustária do
de nós o obyeto linal
mo que você ache que de uma forma ou ou lo, Global, 1979. operarado, Rio de Janeiro, Paz e Terra,
de noSsO trabalho e Perqunta: Quais são, sequndo vocË, Os tra ela ainda poderia ser verdadeira. Você tem Da revolução industrial inglesa ao inperia 1981.
criar um mundo no usOs da história? de ver o que édiferente. O que vem aconte lismo, Rio de Janeiro, Forense RevolucIonários. Ensaics contemporåneos,
qual os trabalhadores
possam lazer sua Resposta: Bem, eu estou cada vez mais cendo desde o início dos anos 50 tem sido, de Universitária, 1983, 3a. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982
própria vida e sua voltado à opinião antiga de que é útil na po- certa formà, muito mais revolucionário do que "A crise geral da economia européia no se Mundas do Trabalho. Novos estudos sobre
própria história, ao litica ter perspectiva histórica, se você quiser o que aconteceu nos estágios iniciais da in
inves de recebe-las culo XVII" in Santiago, Theo (org.): Do história operária, Rio de JaneLro, Paz e
prontas de terceiros saber o que há de novo numa situação. Você dustrializaçåo: a penetração do capitalismo & feudalismo ao capitalisna. Uma discusSão Terra, 1987.
(...)" (Hobsbawm,
Mundos do trabalho).
precisa saber como ela é diferente do que mais global, vai mais fundo e tem translorma histórica, Sao Paulo, Contexto, 1988,3a. "História do trabalho e ideoiog1a" in Tudo &
Na fota, trabalhadoras aconteceu antes. Parece-me que há uma do a estrutura social preexistente muito mais ed. revista (outra tradução de As origens história. Cadernos de pesquisa 1, Sao
grevistas em Paris, quantidade enorme de pseudo-história no ní- do que podia cem anos atrás. Conseqüente da revolução industrial). Paulo, AUPHIB Brasiliense, 19T7 (uma
1936. outra tradução do ariqo "H:stóna operá
vel superficial de folclore politico ou eleito- mente, dizer que éainda capitalismo, portanto 2. Movimentos sociais e revoltas não
ral. As pessoas estão simplesmente procuran- o que foi dito cem anos atrás ainda é verda operárias. Nesses estudos, Hobsbawm exa ria e ideoloqia", publ1cado em Mundos do
do precedentes. Hoje, particularmente, de, simplesmente não dá mais. Uma socieda minao que ele denomina "movimentos pré Trabalbo).
parece-me que você tem de reconhecer o que de como a nossa, em que o campesinato está políticos", isto é, aqueles que, apesar de seu 4 Estudos sobre o marx1sma Como mari
é novo numa situação eoque não tem, por- de fato desaparecendo, 6 bem diferente de potencial de contestação à ordem existente, ta, Hobsbawm situa-se entre aqueles que
tanto, precedentes, e até que ponto as velhas uma sociedade de cem anos atrás, quando o não chegaram a formular, ao contrário dos procuram etomaro aspecto vivo e poiêmi
formas de lidar com asituação såo adequa- campesinato não estava desaparecendo ma8 movimentos operários, projetos políticos al co das análises de Marx e seus seguudores,
das ou não. Surpreendentemente se mantinha enquanto ternativos claros ou realizávels. A Mália na resgatando-as da sinpl1ficaçao e da rigidez
Por exemplo, o movimento operário tra estava sendo integrado ao capitalismo. sua origem ou os cangaceiros no Brasil sao doutrinária a que toram confinadas por al
exemplos de tais movimentos. quns vulgarizadores, Nesse sentado, ele in
dicional nos lins do século XIX e começo do Bem, todas essas coisas requerem pers
Rebeldes Primitivos. Estudos sobre formas tervém nas discussOes sobrea interpretaçao
século XX, incluindo os marxistas, iniciou-se pectiva histórica, que é essencialmente a ca arcalcas de movimentos sociais nos sécu das obras de Mar, mostrando que o mar
com o pressuposto de que a tendência geral pacidade de ver como a sociedade se trans los XIX e XX, Rio de Janeiro, Zahar, l1979, xismo, longe de ser uma concepçao acabba
do desenvolvimento capitalista multiplicaria forma e quando as colsas såo dilerentes e 2a. ed. revista e ampliada. da e complela, tem uma historia, Lsto é, evo
a classe operária industrial, manual, até que quando são iguais, Essa é uma forte razao, Bandidos, Rio de Janeiro, Forense lui, enfrenta mpassese incorpora novas
se tornasse a grande maioria da população. uma razao prática pela qual se deveria ser Universitária, 1976, 2a. ed. questOes, novos desafios.
Todas as outras classes desapareceriam, e ha marxista. Essa é a lorma de formular tais História do marxiSmo, 12 vol., Rio de Janei
Capitao Swing. Aexpansão capitalista e as
veria uma polarizaçao entre a grande massa questões. revoltas rurais na Inglaterra do início do o, Paz e Terra, 1983-1989 (coleçao orga
40
nizada por Hobsbawm, que também par Rio de Janeiro, Zahar, 1982

TRASLNOGNES ticipa com vários artigos).


"Introduçao" (de Hobsbawm) a Marx, Karl:
Rancière, Jacques: A noite dos proletérios,
São Paulo, Companhia das Letras, 1988. NosPRÓXIMOS NÚMEROS
trajetórla o Formaçoes pré-capitalistas, Rio de Janei Perrot, Michelle: Os excluídos da história.
movímento operário ro, Paz e Terra, 1975. Operários, mulheres e prisioneiros, Rio
de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
"Do leudal1smo para o capitalismo" in
Sweezy, Paul e outros: Atransição do feu Moore Jr., Barrington: Injustiça. As bases da imigrantes
dalismo para o capitalismo, Rio de Janei obediência e da revolta, São Paulo, Bra
ro, Paz e Terra, 1983, 3a. ed. siliense, 1987
5. Publicou-se também no Brasil uma coletå- Bresciani, M. Stella: Londres e Paris no sé.
nea organizada por Hobsbawm e Terence
fábrica ecidade
culo XIX: o espetáculo da pobreza, São
Ranger, conlendo artigos que analisam algu Paulo, Bras1liense, (col. "Tudo é história"),
mas tradições inventadas (por exemplo, a 1982, la. ed.
3. Socialismo e Revolução Russa
"saia" dos escoceses)sintomas de uma so
Ciedade que, para se manter, cria certos va
lores com sendo heranças de tempos remotos.
Droz, Jacques: História geraldo socialismo,
Lisboa, Horizonte (em volumes publica
dos a partir de 1976).
NONÚMERO NTERIOR
Nesta coletânea, o próprio Hobsbawn parti
cipa com dois textos: Przeworski, Adam: Capitalismo e social
"Introduçao" e "A produção em massa de tra democracia, Sao Paulo, Companhia das
Letras, 1989.
escraUOS
dições: Europa, 1879 a 1914" in Hobsbawm
Ranger (org.): Ainvençso das tradiçdes, Carr, Edward H.: Arevolução bolchevique.
Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1984. 1917-23, Porto, Afrontamento, 1977-1979.
Car, Edward H.: ARevolução Russa de Lê
Além das próprias obras de Hobsbawm, nin a Stalin. 1917-1919, Rio de Janeiro, Za
poucas são aquelas editadas no Bras1l (ou em har, 1981.
português), de fácil aceso, que abordem os Ferro, Marc: O Ocidente diante da revolu
temas por ele tratados em seu artigo publi çlo soviética. A história e seus mitos, Sao
cado neste número de Trabalhadores. Entre Paulo, Brasillense, l984. Trabalhadores
elas podem-se citar: Lewin, Moshe: O fenômeno Gorbachev, Rio
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4. Capitalismo e trabalhadores, hoje
estáà venda nas principais
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Mantoux, Paul: A revolução industrial no sé São Paulo, Brasiliense, 1985. Se você reside en outras
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grande indústria moderna na Inglaterra,
Sao Paulo, Hucitec, sld.
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lis, 1985.
localidades, escreva solicitando.
De Decca, Edgar S.: O nascimento das fá
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Schmitz, Hubert e Carvalho, Ruy de Qua
dros (org.): Automação, competividade e informações para
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2. Situaçåo dos trabalhadores e movim ento Paulo, Hucitec, 1988.
operário Braverman, Harry: Trabalhoe capital mono
Engels, Friedr1ch: A situação da classe tra polista. Adegradação do trabalho no sé Coleçao Trabalhadores
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Thompson, Edward P: A
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se operária inglesa, 3 vol.; Riode Janej Gorz, AHdré: Adeus ao proletariada. Para Tel.(0192) 310555 ramal 343
ro, Paz e Terra, l987. além do socialisimo, Rio de Janeiro,
Rudé, George: Ideologia e protesto popular, Forense-Universitária, 1982.

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