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Novas Derivas

Jacopo Crivelli Visconti

coleçào
MUNDO DA ARTE
o ESPAÇO DO RELATO

OspassOs que um homem dá, desde o dia de seu nascimento até


ode sua morte, desenham no tempo uma inconcebfoel figura.
A Inteligência de Deus intui essa figura imediatamente, assim
como a dos homens um triângulo.
Jorge Luis Borges

Com a cautela que uma generalização sempre requer, parece


lícito afirmar que uma parcela significativa da produção artísti
ca contemporânea opta por abster-se da tarefa, que constituiu
suaprincipal razão de ser ao longo da história da arte, de con
histórias, isto é, construir uma narrativa linear e imediatamente
Compreensível. O que os artistas oferecem ao espectador, em
vez disso, são pistas, indícios possíveis, mas em sua maioria
pouco confiáveis, cuja função é muito mais criar uma atmosterà
do que permitir deduzir oencadeamento dos acontecimentos.
Trata-se, evidentemernte, de uma mudança paradigmática, que
poderia ser reconduzida àcélebre análise de Jean-François Lyo
tard, que considerava o "fim das grandes narrativas" o evento
fundador da pós-modernidade'. Como é sabido, a análise de
1. BORGES, 2007(2), p. 146
2. Ver
LYOTARD, 2002.
autodestrutivo,
legitimaram derivam pertinentes
liareceosos
respeito, é. ra sveis metanaratrvas
não Lsotard
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da
narração:
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dal
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No confirmando meO de
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das
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das
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deslocado con que século tem vista eles
dell'empatia, un
narranon, fine, vezes
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contemporânea, falado.
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soversiva.
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cansados
de comne
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não emblemáti da melanco best
para levando anei o
xaltaio a
sottoposti
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poucos Pieces,
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lado,
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mas acaba principas instalaçio
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rezistrn
O
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estrange,cheyar on se jeito tecupeta
ha riar da
secretal linhayem comunda das
itierá d mareira de de matetial
lem A a de lkugar ias cbtan cor artis aoes
ma rium
aba senán
o
4.
Francesco

Jodice,

The
Secret MINMAKT PUEBLOMI
Traces,

1999.

SEAFOOD
PASTASTEA

3479

RECOE AK
Va-0s Suite transeunte
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-los, longo escolhido. ritmo ego], mersa literários,
conhecidas
do um dução outrodicando obras
cas, contemporânea. comdos mament e DERIVAS
NOVAS B
1998, b. çao. noite,rastro nalmente,
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e
emDurante
por em sem nào de vénitienne francesa deFrancis das
é,
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Istambul, de para seus e artistas, pena
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osporque devem
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em
ação
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a Sophie passos ignaras, Alys central oparcial, apontar
nossa segui artista (Suíte a observadas caráter
1999, levada
minutos, soubessem,de me a escolhe entreponta outros, ser relacionando
sempreconversa,
cabo
a de
Paris,interessassem cabo
veneziana] coincidirem, e entendidas
Calle, na porque para
estranhos faz na
ele vista as do como eminentemente
filosofia genealogia
com
em dauma rua, pessoasobras.iceberg
segue
foi-me no por entre
vários
as meio segui e
os
obra
perseguição. chegando, veremos, suas permitem essas
mesmaslugares, me anotava sua Emque aqui
um na é (1980), até
quaseparecidas da
apresentado
disse esquecia.
particularmente.
da extremamenterua. vez, sua
Acconci
pós-modernidade) dasaiferenças,
caracteristicas. por The
indica como
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multidão.homem seus também se e rizomático estabelecer
estratégias
que Pelo a em maneira
Doppelgänger ainda e
sair sobrepondo,
naestava movimentos No
O com a Jodice,
apenas
numa de prazer próprio
de sua imensidade as sutis
Cidade final seguiu com
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de
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cada
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janeiro com [O da rápida, eytro
e, segu ir desco
e
"ao da até obra alter sub cada nro. usar um
os eo des
in-
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o

5.
Francis

Alùs,
The
Doopelgnger

(MexiCO

City),
1999
laire, tive minent 8. meof gotpleasure1983, 7. do
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constitua, Pode a
atfewthem. Sophie
dos tor penamaior ações andar com entre de rias. ligados tese
comocionalmente
tradiço à sua Contrata dos A fecha uma DERIVAS
obra NOVAS 10
falava seu
do A poeta,
de Estepersecução]
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valer tripminutes their of fotógrafos, lembrar mais as intrínseca de
viagem
deesse
em opening.
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Calle, ideal
em
concebidas
profundidade questãotivesse ontológica, Se, suas
transformação em a knowledge,
penaVenice
the
obras, é artística no que breve Francesco
um
si, end VERSEN,Suite
um During
ressaltar
later
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interessante caso obras atividades. círculo
in ofthem, da um detetive a
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the took 2010, mesmo queaquio
vénitienne aÇões
literárias relaçãoparcial e Veneza"".
conO course
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confiabilidade por deque desse (1981),
Jodice, de
do
flaneur
quase note
1980,because
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/ caso nos ao Acconci,
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Jean
sem ser tinha para relações,
clássico: a of
proximidade That
on atos
terapêutico, prazerressaltar narrativa, tipo excursus com em
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a fisicos artísticas, no o que que sabe
já evening, street months
cabo
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entre
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(citado Paris, followed I sem pertinência
capítulos, e narração, relação mais
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cerneo que
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em toldfollowed byfinallyI seus
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literário, o da
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artista,
DAVILA,
andarilho,
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chance,
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me,
eventos poderia ato a vigiado,
perseguido,
mas será dos como o artista
de os orelatórios
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Paris,
autor riqueza
2002,ensaio
suadepositários
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Éditions podetratada
registros
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gêneros que a
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se pedido francesa
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62).
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definida como
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I de entrega
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dete sight them por conm tradi dela,
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própria U.0. 9. tazar, que flâneries
Horáciode
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também
Que
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de ria "inserir ro tura, relatosparticipandocle
Benjamin,
personificaçao
BUSKIRK,
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lidos,
ser da
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lembrar, Se
maneira maioria aticipantes, para e
tanto ideia de essas criação à Muito organizava,
2002,
amarelinha), à [O o o
2003, deriva àrecorrente conclusãoque um próprio uma consciente que do
participantes,
sequencialmente
analisando p. de homem obras a
Conrad, das além
dia viagens por de evento
do 115: pp. remete fábula corrobora para
e está um e uma derivas da
219-20
láneur."inserer ao uma é
exemplo, título desses
sucessivarmente que
o Oliveira deslocamento,em no de da o para passavam ação
conto desvio, e narrativa,
na
segundo de ao e
une noite, conto
quedeslocamentos,
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de
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Poe
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foto.
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desconhecido
próprio sósia, da que um discutir ao
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com recentes,aleatório
realmente Sharermetrópole". ambição happening, Além
que Allan a no Thierry diálogo
sobre de base por que, conceito referência citada
do que
la âmbito a disso,
suas
o duplo
(O neste ésua apenas
direto legítimo
megapoie
em por Paris, além como
Baucdela1re,
ou narrador Poe, anteriormente, Davila
define
como
latente
do transeunte,
conhecè-lo.
aparentemente parceiro
da de documentação'
experiencias,encontros O
um The livro em ESPAÇO
consideravd
próprio 155
em
e de de
Rayuela
imediata
literatura si, com afirmar quem
Tablerocapitulos contar Man desse buscam muitos
si deriva,
segue, que DO
secreto]. a dos estivesse PELATO
ja of pode
ser deCor um as [0 ate ao the para re The gêne litera e parcasos
e deque os 11
6.
Sophie

Calle,

La
Filature,

1981

H.RUGE

H.ROGEE
DERVAS
NOVAS 14
ginar pin", 13.leitor o12.
detetive 15. 14.Crowdtheof
num segue que pelo citar em caminho crimegundo nhor
metros perder Nessa fim. memorável,
imaginadas: essa seu que direciones
não uma traordinário para
A def1nição
BORGES, O
maisEvidentemente, Para D, semassassino, o outro".
mapa são mais conto ainda como
detetive a -
pergunta,
que criar
em me construção
Eu cartografia
antes protagonista
uma de crime linha
é 2007
o lapidár1a
Lönnrot, seuS
cuidadosamente um acabar entre C, caçar, um sei
únICO que ponte
da Cidade o agora A mero que
(1),
Auster invislvel,
próprioS
fato cidade, detetive escritor
o
de
e
a em tantos de "- como La Ou
a p. como de esse os
quatro finja
detetive. No
umfictícia, construindo
ter instaura
Muerte ainda
seguir
deixa
135 quem
percursOS. de de vai C,
dois. B, psicogeográfica
mais
explicitado
a (ou filósofoslabirinto seu
quemuitas próprio o
o Borges descobre vidro, breve me de
a americano segue
transeuntelescritor, sem une
do
frase quilômetros
Aguarde-me
novo oito
cometa) labirinto uma do y em outra
resposta, Borges autor diz autor planejados incluído
percurso
matar Scharlach, que os la
vários
A quilômetros se a
argentino, a
que sugerir
Torre que Paul em
na
perderam
grego entre
a indíciosBrújula ordem,
ao partir
quern
de E. "se
A.
metade um sobram assassino, morte que contos
tenha Poe, crela duas de os na
Triste-Le-Roy."14 de quando que milhares deles [A
leituras Babel5, parapassos
Auster.
literário, depois crime o
poderia
que
e un Trilogia Ae é deixados pulando
sido
Muerte
La
neste purO do de que uma três iminente levaria um morte de
talvez razonador, para
escrever, caminho. em de A, noutro em através Borges,
contexto
mas da de Em B, bem linha passíveis
linhas mapa
respondida,
lido
a
y
la
uma
pessoaimprescindivel
primeiro
Nova
é D, na A, em
o própria
à para ea de
escrita, Brújula noS un única também, se aseguida logoavatar pode única, preocupava de bússola], como um
Mate-me dois
metade - imaginário,
uma o
permite
Auguste obra
a traçados que York, um
disse de que capítulo
avant se The
lugar quilô nela serem frasemorte, seria
nào inspira
o reta. o
a o
Man ima
Du ou ele em do um se se se por em ex

- capítulo
Tequires
COVERLEY, lettre,
16.sociedades, das, ria nas nho clusive, de tantosservatório
doperene pole Leviatã realizar,
that
BENJAMIN,
algumas Gothamdepoisinvertero
escritor anar universo
personagem ao principalmente,
comoLeuiat,
Por se Walter bosque A campo E,
calls
Ignorance
pelo
isto ignorância.
perder numa constituipartir,
for 2006, próprio sua contos para ela
quite Walter, está metamortose, que,
e Handbook,
das e a é
é,vez, Benjamin,
cidade inexaurível
em ela artista especifico artístico segue
schooing".
different a 63:
nothing
- p. Borges, aflora de
numa longe pelo obras confirmar abertamente
um a Mas e um na inclui
"notBerlin A fábulas. que
no proximidade
emdos floresta pode universomenos,época, se dedesconhecidos eo
porque
more. to trecho
se de se que em jogo, um
Chronicle.
find
obras poder-se-ia serperderam cativante, encarregaria
relatos das quào
But arquétipos perder ser A de o que Iivro literario,
one's
to
do
referênciahistórias,
casual: el
do autor a isto derivas, inspirado o
loseTradução
conto desinteressante- imensamente conto ainda Auster intricada personagem
e
way como de
oneself in "Espelho comrequer numa tinha como e, de
pelo nas
retomando
dizer
por cheio Auster,
a
ya
citminha narrativos
Fairy o cidade contemporâneo
equivalente realizado.
detinha
não imagina decriar alguns
inmay
a dos universo outro seculos
ao de Edgarimaginado realizou menosestreita aéruas. na
city à
part1renigmas* que dar um
Sophie própria de
-well
as be
Tales tipo - e bosquee misterio rico
asvida.
personagem
anos Maria,
one da
de como banal. "não uma os Allan obras no o
uninteresting versåo citado(Contos dos de e depois que
loses
quase
protagonistas estimulante, para essas
O
Calle Sophie ESPACO

na preparação", contos alguemRequer achar frase às e Poe, relação


entre o em
oneself inglesa,
fábulas, fascinio, que
resultado convidou diz
epigrafe a e de sua MELATODO
and
incitada
detodas o
famosa a Maratambém Cale a respeito Calle,
de pode metró quem se novela
deste fada], cami
banal.
a
forest ape
em as fa in de re em de irá tor 15
t é o e
Francis 7.

Alýs,

Fairy
Tales,

Mex
D
E,
1995

Obras pararamos dem, nauma Cie oque,passoGalan destina.sefadado te. oS


cadarço deria intençãoe detalhe Fairy língua Ihas marca
tinhacasaco nessa uma
de serportanto, maioria
reterência
de
na Em No mesmos evanescente
Analogamente, referência a O
com contraponto galeria atrás âmbito se fundo, ao ser Tales deixadas rastro saído,
relatado o ocasião
Francis de deslocava, apreciado significativo de portuguesa) itinerário de das
um das do desaparecimento, que difere lã
ser obrasdireta
seu
de brasileiro, nesse
voltar deperformances
ia de
acontecimento
Alýs, de outro, de
ressaltada é por lã se
caminhou
sapatoa onde
na
um atrás, da Hanseldesenrolando, onde
inscritas Fairy sentido, tabula Al ý s do que,
maneira que ao cada ao apenasdesenho fábula
de para uma
a lhe ele artista
erformance universo Tales. longo a sabe de que praticamente
envovem achar
no permitia, tinha vez ação ecomiama por reencontrar imortalizada pelo Gretel e e linha, pelas mais
convencional. queâmbito Se, percorrendo
saido, de própria à ser
Cadarço que que artista o o uma
Deus próprio até presaconhecidas
ruas
se literário, nesse algumas absorvido asperpassarastro o caminho (João
um parece evidente desfazê-lo
invisivel
de presta das uma cidade migalhas ou não no de
Marcius movimento ultimo (2002), pelos que seus
os pelos titulo e Estocolmo
ponto
novas e
parece Maria,
de
Nesse a, evidente tornecer maquinaapenashoras, que pela a Francis de O
ou cidade, deixa, irmãos davoltareferência no
derivas, caso, em cidade
a pássaros
das passos. completamente
na caos de ESPACO
melhor,
Galansentido, um onde
eque, não uma que a pertormance
que cTianças), ter
o performance. para
tradução vestindo
que distância
pequenoMarcius traço
e nenhuma Grimm às da Aýs, RELATO
DO
pulsan que casa. cidade. artista o
e, pede depa como existe espe criava (talvez
em po posut:l miga
as
é no Seem um
que 17
Marcius 8.

Cadarço,
Galan,
2002.
21. 20. 19. podrá
18.paciones 17.
fato ideia ticas,curiosamente
teau cidopor-se dicional que quepráticas"s,volver ressante com acontecimento de preocupaçõesclarado citosnarrativas
converter-se-á lineares.dução guma geral, DERIVAS
construir NOVAS20
Ibidern,
Ibidem, Ibidem,
CERTEAU,
ALYSIMEDINA,
recriam vista
Considerando
sobrevivir
de definia e de que como "uma nota a do O
próprio maneira os
entendido, ao o uma que: contemporânea,
seu
p. p. p.
131. 153. 153.1994, al
una
que
conto acaba teoria conceito sociopolítico,
comparar trabalhos
suceso 2005,acontecimento,
sOCiedad sua análise
como"um um "teoria trabalho
p.
sempre
ser condição relacionado, enum de"Se Alùs, na
152.misno
en p. por espaço
do transcender a o
indissociável
uma é uma
cierto 25:
"restituir
narra relatonaturalmente das deesse natureza roteiro
enfatizando é
contramão de
y "Si de relato,
trascender
momento sU terreno
guion
el condição
permitindo ao épara práticas",Micheldesejoalgumas sociedade reabrir que
todos
as com responde
indissociável
mesmo a extremamernte sua que
respondey importância
práticas"0, da narrativa. a de de um renuncia da os
histórica." en onde quanto tendênciaartistas
naturaleza ideia
cierto ontológica prática, Certeau,
muitofalava que ações poderá
natureza emespaço
a nã·o que tempo ás
lugar, las das o dado
expectativas há ele e Em de próximo, em
Certeau expectativas
evento desobreviver programaticamente um caminhantes
se
mais doseja cientifica
de que derivas
uma "narrativização
que, histórica,"17
Alýs,
para o
convertirá
outras engajada, momento dos dominante
a sua ao se
discursos"1, y âmbito narração de afirmava como ou tentar torne pode
teoria objetivos
conto,
tem de
atiende
en
fato palavras,produção" ao pelo ao e
un
que gesto ser do atende vão
relato las das práticasmenos "relato" próprio e na
conhe desen
inteponto
preocu
que Cer sobre tra prá
ainda
das
lugar. explí pro al
de
o às a

ALYS,22.
e (1998),Bienal
espectador
Bienal, de quentemente
paração obras construção
torna-se deMiller) cionalistas
pias, nas forma segera algo dente nadafrequente mar minhos, Certeau gue
disponível trabalhos Alùs A palavras afasta Pode
em obra nós, a para
a al
quanto recusa é m a ou
Francis,
citado,
sem at¿ parte de da vários
fundamental. e
exemplifica uma fábula,
do poderiamos se sevaler
sair São que da em da se do à obrireferiaé
ga
praticamente
em Paulo, da
obra, bastante tangível artista nosso coloquial,
de
outra tentar "o
tautologia,da
do o em Renascença Alys: a que a
walkman, série deslocamento, e outros narraçao metafisicalidade
que pode a pena
prédio sucessivamente colaboraço
de tempo, necessidade, apreender. ficar uma
WalDrogun'
ks s Por
espec1ficar decanadense pode
coeso maneira
é um
"assim do ser que dizer presaressaltar,
às
e pela exemplo, apenas real que narraçao
tazendo-o
adentrar
a universo
sentiram
precisamos como sdito"),
er eaqui.
fonte, [Caminhadas],
mâo,Nightmare e consciente E
quase
daque
paradigmática com Janet e dito" porem,
sugerida), a do esse de EiscOIsas,
,
em própria as uma mas uma plana,
CARVALHO,
perambular o através na dos inclui
Cardiff
onecessidade
a realismo, "algo"Wittgentstein
não naturalmente,
parque fantástico sociedades
(Oobra
espectadores/fruidores, artista desde marido criar outra e é
que outra objetos, ataosé
coloquial, que
pesadelo
de através fábulas programaticamente que tudo: também aESPAÇO O
2007
lbirapuera. apresentada
Cardiff
um (que atendendo
demanda. maneira narração
pelo texto instalações de(que essaGeorge
durante trabalha altamente de sobra sobra
deixa ("não
DO
de aspiração o que
conduziao
espaçogravado Drogan] um nas criar é
semore recurso
de aosca- conse à RELATO
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OESPAroDO #ELATO Z3

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nectador "numa trana que O leva tanto a uma curta viagem ao
personagens" Em ou
interior do parque comno ao inter ior dos
universo alternativo.
tras palavras, o espectador mergulha num
e caminha literalmente por ele da mesma forma e a0 mesmo
mundo real do predio da Bienal e do
tempo que se desloca pelo
sobreposição das duas realidades se dá eatamente
parque. A
narrado, a
gracas ao movimento: a constante menço, no texto
elementos reais que o espectador encontra em seu caminho re
estranha sensaçao de realismo e credib1lidade. em al
força a
Puns momentos absolutamentee surpreendentes, de algo que .
clara e abertamente, uma ticç£o. Para que essa sobreposição
funcione, inclusive, a narradora pede para o ouvinte ajustar se
passo ao ritmo dos saltos dela, que podem ser ouvidos ciara
mente, numa estrategia que permite relacionar. mesmo que de
maneira transversal, essa obra com a linhagem da 'persegu
ção" analisada anteriormente e, mais especiticamente com Te
Doppelginger de Francis Alvs, que tambem tem como ponto de
partida a sincronização dos passos.
Se as obras e as referèncias literárias analisadas ate aqui säo
essencialmente urbanas, e importante ressaltar que o campo
expandido das derivas inclui tambem evpenèncas que uitra
passamn os limites da cidade, a partir pelo menos da celebre açio
de André Breton, Louis Aragon. Max Morise eRoger Vitrac, que
em 1924 deambularam vários dias sem rumo, a partir de uma
cidade (Blois) escolhida ao acaso num mapa da França
Mais do que as longas jornadas de Richard Long e Hamish
Fulton, para quem, no tundo, oato de andar e a relação do ho
mem com anatureza s£o tautológicos e autoexplicativos, e re
23. MESQUITA, 2000
9. Janet Cardiff, Drogan's Nightrmare, 1998
24 NOVAS DERIVAS

futam portanto de maneira bastante radical a construço de


uma sobre-estrutura narrativa, limitando-se apenas a descro.
ver, da maneira mais neutra e objetiva possível, a ação realiza
da, pode valer a pena analisar aqui algumas obras que reme.
tem direta ou indiretamente a outras obras, tanto artísticae
como literárias ou cinematogråticas, ou ainda a personapens
reais ou fictícios.
Alguns filmes de Tacita Dean, por exemplo, lidam de manei
Ian
ra densa e poética com a figura do artista holands Bas
Ader pelo viés do livro The Strange Last Voyage of Donald
Crowhurst |A estranha última viagem de Donald Crowhurst|2%
história do velejador que, no outono de 1968, zarpou da Ingla
Electron.
terrapara participar, a bordo do trimar Teignmouth
por ele mesmo projetado e construído, da primeira regata soli
tária a dar a volta ao mundo.
Durante alguns meses, através de esporádicas comunicações
via rádio nas quais informava a sua posição, que o colocaria na
liderança da regata, Crowhurst catalisoua atenção do país, que
jápreparava uma acolhida triunfal, quando o Teignmouth Elec
tron parou improvisadamente de se comunicar. Meses depois, o
trimar seria encontrado, navegando placidamente, sem rastro
do seu construtor. Hoje em dia, o que sobra do barco pode ser
visto numa praia da ilha Cayman Brac, onde Tacita Dean ofil
mou, culminando uma pesquisa de anos sobre o velejador, o
barco e suas relações com a produção de vários artistas contem
porâneos, entre eles opróprio Bas Jan Ader.
24. Uma frase lap1darnia de Hamish Fulton,em particular, resume bastante bem essaRICHARDS,
postura
"isso é o que fiz e onde o fiz" ["This is what Idid and where I didit"l (citado em
2002, p. 13)
25. Para uma descrição mais detalhada da última viagem de Bas Jan Ader. ver o capltulo "A
criação do nada
26. Nicholas Thomalin e Ron Hall, The Strange Last Voyage of Donald Crowhurst, 1970. Um
exemplar desse livro foi encontrado pela viúva de Bas Jan Ader, em seu escritório, alguns meses 10. Tacita Dean, Teignmouth Electron, Cayman Brac, 1999.
após o desaparecimento do artista.
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ainda o mas Cage, como exem acaso, mas que, de
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1999
12.
Francis
Alýs,
Duett,
36 NOVAS DERIVAS

reconfiguram um espaço para


essas obras
Por outro lado, se produção artística, um espaço em que
âmbito da de torma poética
a narrativa no história, narrar
contar uma insistem na impossibilida-
eainda possível mesmo tempo os
um acontecimento, ao mistérios. Por que tirar fotos todos
todos os aoredor do mundo?
de de desvendar mesmo lugar ou
dias à mesma hora, num dizem, a rigor, nada7
cartões-postais que não
enviar ver um quadro e ler
Por que para Londres para
viajar de Nova York desconhecidas pela rua?Por
Ou seguir pessoas
livros? Por que pela cidade? Não exis
dois efêmeros
rastros invisíveis e
que deixar
No fundo, é exatamente no que carrega
tem respostas
unívocas.
assemelha àprópria metró
misterioso que a obra de arte se vivenciado, mas que não
de perCorrido e
ser
pole, esse universo a dissecado de maneira objetiva.
relatado ou
pode nunca ser caminho possível numa discussão
Nesse serntido, o único refletir sobre como as obras e 0s
limitar-se a
teórica seja talvez mais
tangenciando-se até em seus aspectos
mitos se perseguem, onde os caminhos se cruzam, os
lugares
prosaicos, percorrer os tudo parece remeter a ou
se embaralham,
fios se emaranhame próprio caminho. Talvez
que a meta o
é
tra coisa, e fica evidente procurar significados es
nenhum sentido em
não haja, mesmo, crítico espanhol Francisco
não por acaso, o
condidos nas coisas:
Richard Long, lembra comno o
Calvo Serraller, escrevendo sobre
de comparar a simplicidade de seu trabalho ao
artista "gosta
Samuel Beckett, Molloy, que guardava no bolso
personagem de
para a trente e para
umas pedras, e se contentava_ em girá-las
Molloy às de Han
trás, sem outras explicações"8 Daspedrasde apenas um
sel e Gretel, e delas ao fio.de lã de Francis Alýs, é
passo,ou talyez uma caminhada, mas não muito Jong...
37. Se alguérn recebe um telegrarna de On Kawara, é evidente que a única coisa que o reme
tente não precisaria acrescentar éque está vivo.
38. CALVO SERRALLER, Francisco, 1990, p. 159.

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