Você está na página 1de 7

PREFACIO DO AUTOR ASEGUNDA EDIÇ

O estudo da história do pensamento econômico tem imensa importäncia

histórica e teórica. Como ciência, está intimamente ligado, de lado, à história


um

do desenvolvimento econômico e à luta de classes; de outro, à economia política


teórica.
De um ponto de vista histórico, as doutrinas e ideias econômicas podem
ser incluídas entre asimportantes e infuentes formas de ideologia. Comno
mais
a evolução das ideias econômicas depende direta-
em outras formas de ideologia,

mente da cvolução das tormas económicas e da luta de classes.


As ideias económi-
cas não nascem no vácuo. Frequentemente, surgem diretamente da agitação dos
conflitos sociais, do campo de batalha entre diferentes classes sociais. Nessas cir
cunstâncias, os economistas agiram como escudeiros dessas classes, fornecendo-
-Ihes as armas ideológicas necessárias para a defesa dos interesses de grupos sociais
muitas deixando de se preocupar com o desenvolvimento de
particulares vezes

sua própria obra e de dar a ela uma fundamentação teórica mais aprofundada. Foi
essa a tarefa que coube aos economistas do período mercantilista (séculos XVI
e XVI), que dedicaram incontáveis panfletos à ardente defesa dos interesses do

capital mercantil. E mesmo quando olhamos para os hsiocratas e os economistas


da escola clássica, cujas obras satistazem muito mais as exigências de claridade
teórica e coerência lógica do que as de seus antecessores, temos pouca dificuldade

Essa edição contém as seguintes adições à primeira edição desta obra: 1) um capítulo de
conclusão - o capítulo 40 - que fornece uma breve revisão do material tratado; 2) um
indice onomástico: 3) um indice temático, para tornar mais fácil situar problemas indi-
viduais no contexto histórico geral; e 4) certas adiçóes à bibliografa. Com exceção do
capítulo adicional já referido, o texto do livro não sofreu nenhum tipo de alteração.
AAA

AA

cfiterentes correntes.
ntes do pen
iais por
trás das
denihe ar as honas e cdases we
Tm
de h o c l o menos visível
oorrer e om
FmborA iso ossa
onómiv da política ec
Nanen
mar complexidade, ainda pecnsamos quc
as

das ideias
exiggenc las
conomica
oricntay o
económi
e.

to
sobre a
podemso inmpac
a Cenem um aqucles quc arecem o mais distante da vid,
Nos mais abstratos reflexo das.
a onstnos

poudemos
descobrir m
de Ricando,
eal fos
hin natas o u dos
interesses de classes
asses e grupo
c uma cxpressão
nomas ontemporàneas

Nartivularrs da snciedade. a influênciad


traçar
Ao mesno tempo que
somos
minuciosos

cambiantes
ao

da luta de classes sobr.


desen-
obre a orien,
das formas
mento ovnómico e de vista
podemos fperder
nose.

económico,
nio
ageral do pensamento mais avançados
do desenvolvimcnto.
Tarcta. uando chegamos aos estágios
mais um aor
ial,
0sistemas construidos pelos ccononistas
náo representam

teóricas isoladas; ao contrári


egado
de demandas práticas e proposiçóes eles
trouxo
dotados de
uma m a l o r
ou mnor menor coeea
coerência
se mostram como sistemas tcóricos
harmonia, tanto umas
em relativa as
estão
Ogica, cujas partes separadas a uma classe social .
adequada
com o caráter global da ideologia
quanto hsiocrata, coomo
outras
o SIstema
histórica. Por exemplo,
ticular durante uma dada época
sobreo pano de fundo dasco
compreendido on-
um todo, só pode ser corretamente
século XVIII
d século
do XVIIl e
e das lutas a que tais
sociocconômicas vigentes na França
diçöes no entanto
Não podemos,
entre diferentes classes sociais. nos
condiçóes geraram
e econômicas
do Sistema dos fisiocratas, Tem
limitar a estudar as raízes sociais
sistema, u m a totalidade organica de conceitn.
tos
de examinar este último como um

interconectados logicamente. A primeira coIsa que temos de de


c proposições
entre a teoria econömica dos fisiocratase sua visão de
velar é a íntima conexão
mundo global, especialmente sua filosofia social (isto é, suas visões sobre a natu-

economia do Estado). Em segundo lugar -

e é aqui aue
reza da sociedade, da e
que
a mais importante de nossas taretas , temos de revelar a conexão lógica
bg
começa
diferentes do sistema, ou, reciprocamente, identihicar aqueles
que une as partes
pontos em que tal conexão
não existe e o sistema contém contradições lógicas,
O que torna particularmente difícil um tratamento da história do pensa-
mento económico é essa natureza dual de nossa tarefa: a necessidade de fornecer
ao leitor, a um só tempo, uma exposiçáo, tanto das condições históricas a par-
tir das quais as diferentes doutrinas económicas surgiram e se desenvolveram,
quanto de seu significado teórico, isto é, da relação lógica interna entre as ideias.
31

Tentame reervar esan sutiente para as partes históricas e teóricas de nossa


we áo da seyào do livm tm evcegáo da primeira) é prelaciada por um
Td biernirin geral que dess reve as condiçoes económiase as relaçóes de classe
que contram caresud nas nleias edesetnvolvidas pelos economistas cm questáo.
nrd eervamN um espaçn ainda maior para nossas análises teóricas dessas
wtrinas. eyialmente nas seyóes consagradas a Adam Smith e David Ricardo.
em que ldamem com sistemas teóricos grandiosos e permeados por uma única
deia Newat eyies, nossas análises teóricas receberam prioridade absoluta, pois
noka principal tareta era. cremos, fornecer aos leitores uma linha que pudesse
ihs servir de guia no complexo e intricado labirinto dessas teorias económicas.
Sem esse
tipo de análise teórica detalhada. nenhuma história do pensa
mento cvonòmico jamais poderia cumprir a função
que temos o direito de espe-
rar dcla: agit como um guia fidedigno de nosso estudo da teoria da economia
politica. Náo analisamos as doutrinas de Smith apenas para vislumbrarmos uma
página viva da história da ideologia social, mas porque isso nos permite alcançar
uma comprecnsáo mais profiunda dos problemas teóricos A familiaridade com as
teorias de Smith pode proporcionar ao leitor uma das melhores introduçóes a um
estudo mais sério do problema do valor, assim como o conhecimento das teorias
de Ricardo facilita o estudo do problema da renda. Esses såo problemas dificeis:
na cconomia politica teórica, eles se apresentam para nós em toda sua magnitude
e em sua forma mais complicada e abrangente; mas para um leitor com conhe-
cimento do processo histórico por meio do qual clas se formam e adquirem sua

complexidade, as dificuldades são, em grande medida, removidas. As ideias e os


problemas dos economistas antigos seráo mais bem compreendidos pelo leitor se
postas e formuladas de modo mais simples; uma análise das contradições tão fre-
quentemente cncontradas nessas obras (mesmo nas de gigantes intelectuais como
Smith e Ricardo) é de extraordinário valor intelectual e pedagógico.
Se o conhecimento da história do pensamento econômico é, no geral,
cssencial para uma compreensão mais profunda da economia política reórica,
iso é ainda mais verdadeiro quando se trata do sistema teórico de Marx. Para
construir seu sistema, Marx realizou, primeiramente, um estudo exaustivo e cui-
dadoso de uma farta literatura econômica, ela mesma o produto do trabalho de
várias geraçóes de economistas ingleses, franceses e italianos do século XVII até
meados do século XIX. Marx era, em sua época, o maior conhecedor da litera-
cura cconómica dos séculos XVII e XVIIl, e é provável que ninguém o tenha
e
página de O capital,
.

primcira
o
32 Jå na
dias. Eaa cada p
passo
a s o de sua subse
cada
até os
n o s s o s

Locke. E
árca e Mary:
d e rodapé,
nessa

ultrapaxsado
n o m e s
de
Barbon
notas ere,
nas

depara
conm o s
texto
como

particularmente vali
aliosos que ele descotobriu
lcitor se scu
em
tanto

qucnte
exposição,
pensamentos
par rudimentar
ou ingenua possa
io ob.
evidente
satistaçáo,
o quao dedica-lhe, não obstante,
não
com
Näo importa Marx
ideia,
o c o n o m i s t a s
antigos.
d e t e r m i n a d a
extrair-lh.
lhe o cerne valioso
nos a
original
de de
modo

cxpressão d i l i g e n t e m e n t e

Sdo a
analisa

a sua atenç.
ca
seus cessores não
toda vista.
dedica a
Marx

despercebido
à primeira que expert
e
connaisse
eurede
diligente de um
e
Dec.
a t c n t o

sde a
diletante,
mento
O tratame profunda.

capricho
de um

mais
seria e

ser
tomado
como o
causa
é
muito
substancial ao lah o-
deve Sua acesso

c c o n ô m i c o s .
um
tivemos

antigos
escritos
mais-valia, c l a r a m e n t e com quepro-
com ques

Teorias da v i s l u m b r a r

publicação
de suas
pudemos sobre aqueles queo
ue
Marx e estudo

ratório do
p e n s a m e n t o de ele
realizou
seu

incansável de car
mapc ar o
intelectual
trabalho
seriedade e
esforço seu
economis
funda
senão
admirar
ideias dos istas
sutis das
Não podemos mais
sobre
precederam.
ramificaçóes observações re
breves
curvas e as das
as
sinuoso, abundäncia

traçado
sabemos que
a
pelas
notas tas de rodapé
Hoje Marx espalhou
que investigava. c c o n o m i s t a s que parcimoniosos,
das pDesS-
outros
náo dizer
Smith, Ricardo
e
abreviados, para contidas nas Teorias da
resumos
os e x t e n u a n t e s -

de O capital são vezes,


plenamente o
quanto
por
detalhadas e,
-

apreciar
quisas altamente podemos
Teorias que parte orgâ-
à luz das são uma

mais-valia. E apenas fossem


incidentais

como se
Marx, as
tarefas de
-
redigidas quase eram, para
essas notas inseparáveis
e o quáo Cada degrau que que
de O capital próprio
sistema.
nica do texto
construir seu
e de o aproximava
predecessores predecessores
estudar seus de seus
das obras deste
na
compreensão na resolução
Marx avançava conquistado
E cada
sucesso

construgão. torma, teriam


de sua própria que, de
outra
mais de tesouros
arcas
abria novas

problema lhe esquecidos -

último conhecidos e parcialmente


-
há muito
enterradas nos
Marx fez pleno uso
permanecido
Em seu próprio sistema,
economistas pretéritos. dos séculos
escritos dos economistas ao longo
intelectuais empregadas
pelos
habilidades ante-
das conhecimentos
acumulados por seus
ideiase os
a ele, as
estudo
precedentes; graças Essa é a razão por que o
síntese grandiosa.
foram reunidos
numa
cessores

econômico é tão essencial, seja para a elucidaçáo


da história do pensamento
econômico de Marx, seja para a aquisição de uma com-

background do sistema
de sua teoria.
preensão mais profunda
PR ACIO DO AUTOR A 8EGUNDA 33
ED CAO

Do que dissemos, o leitor pode extrair certas conclusócs sobre o método


mais desejável para o estudo da história do pensamento cconômico. A nosso ver, o
iétodo mais eficaz é, para o leitor, combinar esse processo com um estudo para-
lelo da economia política teórica. Isso náo significa que os leitores da História do
pensamento eronómico possam dar inicio ao estudo deste livro sem ter uma fanmi-
liaridade prévia com um curso geral de conomia politica. Nosso livroédestinado
queles leitores que, após terem concluído um curso introdutório de economia
politica. queiram adquirir uma compreensão da evolução das ideias económicas
básicas c, ao mesmo tempo, realizar uma investigaçáo mais séria e detalhada dos
problemas teóricos. Para tais leitores, nosso livro pode servir tanto como um curso
sistemático de história do pensamento econômico quanto como uma introdução
histórica a um estudo mais aprofundado do sistema de Marx. Um modo pelo
qual o leitor poderá se familiarizar simultaneamente como material histórico e
teórico seria o seguinte: à medida que avança na leitura da História do pensamento
economico, o leitor pode marcar certas seçóes para um estudo mais aprotundado,
por exemplo, de como a teoria do valor-trabalho se desenvolveu através de Petty
Smith e Ricardo. Ao dividir o material de acordo com problemas específicos, os
leitores se encontrarão imediatamente diante da necessidade de combinar seus
estudos histórico e teórico. A partir dos primeiros e brilhantes esboços de Petty
até as contradiçóes agonizantes com as quais se chocam as ideias de Ricardo, a his-
tória da teoria do valor-trabalho é uma história da gradual acumulação de proble-
mas e contradições. O leitor só poderá compreender corretamente esse processo
se seu próprio pensamento se mover paralelamente à exposição histórica, proce-

dendo a uma análise crítica e superando os problemas e contradiçóes que con-


frontaram os economistas no curso da história. Para conduzir com sucesso essa
análise crítica, náo há outro recurso senão se voltar à economia política teóórica.
O leitor poderá extrair o máximo benetício de seu empenho se, em vez
de se limitar a ler e estudar o presente curso, voltar-se diretamente às obras dos
economistas que aqui analisamos. A nosso ver, um particular beneficio poderá ser
obrido com a leitura das obras de Smich e Ricardo, mesmo se limitada a alguns
capítulos selecionados." Ao leitor que desejar um conhecimento mais completo

Recomendamos a leirura dos capítulos 1,5,6,7 e 8 do livro I de An inquiry intothenature


and causeofthe wealth ofnations, de Adam Smith led. bras.: Adam Smith, A riqueza das
naçóes: investigação sobre sua natureza e suas causas, São Paulo: Abril Cultural, 1983,
MICO
MENT o EC O N O
DoPENIA

34 HI9T
ORIA

Ricardo mais im
importantes
os
de Smith
-

e
economicas
doutrinas
detalhado das estudos da
que organize
e seus
seguin
s .

recomendamos
Marx
predecessores de
-

de nosso das
livro dedicadas aa Smith ee
Ricar
estudar aquelas partes
forma: após dos capitulos de obras jue i
suas ousa
no minimo,
a leitura,
deve-se partir para capitulos de Smith e R:
anteriormente.
P'aralelamente à leitura dos Ricardo
dirigir aquelas seçóes de Torias
camos

valor, ao salário, etc.. pode se


da
dedicados ao análise critica dessas concepcöes
mais-valia, em que Marx expóe sua própria num estudo cuidado.
despendido oso
leitor será bem recompensado pelo esforço
mais protundamente as
ele aprenderá a explorar obras
dessas observaçóes críticas: Man.
teórico de
desses economistas e o próprio sistema material coberto
sobre o escopo do Dor

Resta-nos dizer algumas palavras


os
mercantilistas ingleses dos séc
livro. Começamos nossa exposição com
nosso

economistas de
meados do século XIX, isto
concluímos com os
los XVI e XVII e
bases de sua nova doutrina econá.
ainda estabelecia as
é, época em
da que Marx Alguns historiadores
e Ricardo.
clássica de Smith
teoria
mica, que suplantou a
hlósofos antigos (Platáo.
com os
sua exposiçáo
das ideias econômicas começam reflexQes
encontradas algumas protundas
Aristóteles), em cuja obra podem ser
suas considerações
econômicos. Porém,
e observações sobre
vários problemas
cconomia
da Antiguidade, escravista
refexos da
económicas eram, elas mesmas,
a economia
feudal. Não pode-
refletiam
assim como os escritos da Igreja medieval
tarefa é fornecer ao leitor uma ideia
nossa
mos incluí-las no livro, uma vez que
contemporånea
-
ciência cujo objeto de estudo é
de como a economia política
nasceu e
evoluiu. Tal ciéncia surgiu e se desenvolveu
a economia capitalista -

de estudo, isto é, da
desenvolvimento de seu objeto
apenas como surgimento e

Desse modo, começamos


nos5a exposiçáo com a era

própria economia capitalista.


o capitalismo deu seu primeiro salto para a

do mercantilismo, a época em que


existência sob a forma rudimentar
do capital mercantil.

dos de Principles of political eco-


capítulos 1, 2, 4, 5 e 20
coleção Os Economistas], e
de economia
nomy and taxation,
de David Ricardo [ed. bras.: David Ricardo, Princépios
Para a
Sáo Paulo: Abril Cultural, 1982, coleção Os Economistas].
politica e tributaçáo, dos economistas
conveniência do leitor, preparamos uma coleção de extratos das obras
ekonomii [Clássicos da
do século XVII ao século XIX intitulada Klassiki polititcheskoi
economia politica] (Gosizdat/URSS, 1926). Os excertos nessa coleção foram dispostos
numa ordem mais ou menos correspondente àquela em que tratamos dos economistas

na presente obra.
PREF ACIO Do
AUTO RA 8 EGUNDA EDIÇA O S

Por outro lado, náo vemos como


seja possível limitar o åmbito de nosso
estudo mais do que já o fizemos. Hä historiadores
que começam exposição
sua
a partir da era dos fisiocratas ou de
Adam Smith, quando a investigação econó-
mica já havia assumido a forma de sistemas teóricos
acabados, mais ou menos
cocrentes. Porém, se
partirmos desse ponto, quando a economia política con-
temporânea já emergiu em sua forma essencialmente acabada,
evidenciar
não poderemos
o
processo criticamente importante por meio do qual essa ciência
vem a ser. Assim como uma
compreensão completa da economia capitalista é
impossível sem o conhecimento da época da
acumulação capitalista primitiva,
tampouco pode haver uma
compreensáo correta da evolução da economia poli-
tica contemporânea sem um conhecimento
geral dos economistas da era mercan-
tilista. Isso não signihica, obviamente, que possamos incluir em nosso curso todos
os economistas mais ou menos
importantes desse período. A literatura mercanti-
lista náo carece nem um pouco de representantes a
povoar os mais diversos países
da Europa. Nossa prioridade, no entanto, nåo é a
abrangência
do material, pois,
do contrário, nosso livro teria inevitavelmente de ser condensado, sobrecarregado
de fatos e transformado num martírio para o leitor. Para evitar isso, limitamos a
primeira seção em dois sentidos: primeiramente, incluímos apenas a literatura
mercantilista inglesa, considerando-se que esta foi a mais desenvolvida e exerceu
o papel mais importante na preparação do caminho para a emergência da escola
clássica; em segundo lugar, dentre os mercantilistas ingleses, selecionamos apenas
aqueles que falaram mais claramente para sua época histórica particular, a fim de
nos concentrarmos o máximo possível em sua contribuição especifica. Tentamos
seguir esse mesmo princípio nas outras seções do livro, concentrando nossa expo-
sição apenas nos temas mais importantes. Decidimos limitar nossa seleção a05
representantes mais proeminentes e brilhantes das diferentes correntes do pensa-
mento econômico, dedicando a eles uma atenção maior do que é normalmente o
caso em cursos destinados a um círculo mais amplo de leitores. Esperamos que, ao
limitar o número de temas e ao analisar cada um deles mais detalhadamente, possa-
mos despertar mais prontamente no leitor um vivo interesse em nossa ciência.

I. I. Rubin

Você também pode gostar