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08492021 1939
Abstract The scope of this article is to analyze Resumo O artigo tem por objetivo analisar as
the life histories of Chagas disease (CD) patients, histórias de vida de portadores de doença de Cha-
searching for elements in their narratives that gas (DC), para evidenciar em suas narrativas ele-
might present possibilities for coping with this mentos e possibilidades de enfrentamento dessa
problem. Caused by the protozoan Trypanoso- problemática. Causada pelo protozoário Trypano-
ma cruzi, Chagas disease combines conditions of soma cruzi, a DC combina condições de infecção
infection and/or progression to disease, in accor- assintomática e/ou de progressão para doença de
dance with biological and social determinants and acordo com determinantes biológicos e sociais e
affects around 6 to 7 million people infected with afeta 6 a 7 milhões de pessoas infectadas. No mun-
T. cruzi. More than 6,000 people die each year due do anualmente 6 mil pessoas em consequência das
to complications in the chronic CD phase. This is complicações na fase crônica da DC. Realizamos
a qualitative study using the life history technique um estudo qualitativo com uso da técnica de his-
that was used in open interviews. We collected a tória de vida coletadas em entrevistas abertas, co-
wealth of material with which we can work on letando um material riquíssimo para trabalhar
the context of the disease in multiple dimensions. o contexto da doença em múltiplas dimensões.
We associate sensitive listening with the needs of Associamos uma escuta sensível com a necessida-
people living with the CD to give strength to their de das pessoas vivendo com a DC darem força à
voice, valuing their own life story, transforming sua voz, valorizando sua própria história de vida,
them into masters of their history and knowledge. transformando-as em detendoras de sua história
Visibility emerged and prevailed, exposing the e de seu conhecimento. A visibilidade emergiu e
disease itself as a central theme and two general prevaleceu, expondo a própria doença como tema
sub-themes: their perceptions about the disease central e dois subtemas gerais: suas percepções so-
and their own life, in the context of the disease. bre a doença e a sua própria vida, no contexto da
We identified the need to (re)think the problem of doença. Identificamos a necessidade de (re)pensar
Chagas disease as something visible and present. a problemática da doença de Chagas como algo
Key words Chagas disease, Qualitative research, visível e presente.
Life history Palavras-chave Doença de Chagas, Pesquisa
1
Fundação Oswaldo qualitativa, História de vida
Cruz. Av. Brasil 4365,
Manguinhos. 21040-900
Rio de Janeiro RJ Brasil.
fernandasps24@gmail.com
1940
Pereira-Silva FS et al.
direitos25. A relação dos sujeitos com os auto- co29 (Figura 2). A imagem de um mosaico nos faz
res foi construída no curso. Realizamos 6 (seis) interpretar que cada peça encaixada contribui
encontros, cada qual correspondendo a uma para nossa compreensão do quadro como um
entrevista com um participante. As entrevistas todo; quanto mais peças são colocadas mais cla-
ocorreram em uma sala reservada, e principal- ramente podemos ver as pessoas que estão nesse
mente silenciosa, pois não queríamos interferên- quadro e sua relação uns com os outros.
cia de barulho, já que acreditamos que o silêncio O mosaico representa a fase de textualiza-
é muito importante para realização das entrevis- ção30, quando as narrativas são tratadas após a
tas com o método de história de vida. Bertaux27 transcrição absoluta. As perguntas são eliminadas
destaca que deve se iniciar as entrevistas com a (se houver), os erros gramaticais, as palavras sem
criação de um clima favorável é requerido que o peso semântico e assim apresentamos um texto
pesquisador crie um ambiente de respeito e apro- claro e limpo. A Figura 2 apresenta os títulos que
ximação com o participante. compõem cada uma das seis histórias31, e em se-
Para a coleta das entrevistas, utilizamos um guida transcrevemos trechos dessas histórias, eti-
gravador de voz. O uso do gravador de voz foi in- camente mantendo seu anonimato. O título que
dispensável para poder captar as entrevistas, pois compõe cada peça do mosaico representa o que
o recurso permite que o pesquisador preste mais Meihy e Holanda30 chamaram de “tom vital” em
atenção ao depoimento dado pelo entrevistado. que as narrativas são requalificadas segundo sua
As entrevistas não seguiram uma ordem crono- essência. E assim, queremos apresentar a história
lógica, os participantes narravam suas histórias de pessoas vivendo com DC de modo que ultra-
na sequência que iam recordando dos fatos. As passe o campo da doença e traga foco na história
narrativas foram transcritas, no primeiro mo- de brasileiros, gente que vive da terra, gente que
mento, palavra por palavra, respeitando os erros luta, batalha e ainda assim não perde a esperan-
de português; todavia, foram digitadas eliminan- ça30. Sendo assim, as narrativas emergem além do
do as repetições e alguns desses erros. Alguns er- conhecimento de suas histórias, destacam-se as
ros foram mantidos para que a essência e a origi- percepções e o significado da DC para as pessoas
nalidade das histórias não fossem perdidas. afetadas. Segundo Ricouer31, na narrativa o sujei-
Para a análise dos dados utilizamos o méto- to tem uma compreensão de si porque consegue
do de tematização28, pela qual identificamos 24 reunir numa síntese existencial as partes da vida.
(vinte e quatro) unidades de registro, três agru- É na narrativa que consegue criar uma unidade
pamentos e dois grandes temas. As unidades de existencial que permite observar continuidade,
registro foram identificadas a partir das ideias identidade e circunstâncias que compõem a sua
chave das narrativas dos sujeitos. A partir dessa trajetória da vida31. Nesse contexto, as narrativas
identificação das unidades de registro e de uma surgem cheias de significados e a relação saúde-
nova organização, agrupamos em seguida os re- doença é evidenciada através da percepção do
latos em três grandes grupos com base na coe- sujeito quanto à sua condição. A estrutura social
rência, semelhança, pertinência, exaustividade e da doença não se reflete ao caso clínico, mas ao
exclusividade, trabalho que resultou após novo modo particular de adoecer e morrer da socie-
agrupamento em dois grandes temas, conforme dade. A percepção é individual, mas abre possi-
Figura 1. bilidade de abordar a problemática a partir do
Os temas que emergiram foram: “A doença coletivo e como fato social30,31.
de Chagas – Subtema: As percepções sobre a do- Apresentamos a seguir os trechos das histó-
ença” e “A vida do Paciente”. Com eles realizamos rias de vida de cada sujeito da pesquisa:
a discussão do estudo com base na literatura. A Só Deus é quem sabe, só que é uma doença
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em que ela não tem cura, é uma doença que você vai
Pesquisa (CAAE: 68118317.1.0000.5248). conviver com ela uma vida inteira. Então, a gente
procura passar por cima, achar que não é nada e
ir levando. eu descobri, eu tive um choque (P01).
Resultados e discussão Minha nora me discriminou, eu não tive acesso
a minha neta, minha primeira neta a coisa que eu
As histórias de vida: a minha, a sua, mais sonhava nesse mundo era ter uma neta para
a nossa história cuidar [...] ela deixou escapar que tinha pergun-
tado ao médico e o médico disse que essa doença
Para retratar a essência das histórias de vida, não pegava assim. Nosso relacionamento melhorou
resolvemos apresentá-las em formato de mosai- muito [...] o jeito dela foi falta de informação, por-
1943
Fonte: Autores.
"Minha
cidade,
Lassance"
"Sempre fui (P03)
de sonhar "Superação"
alto" (P06)
"Boneca de
"Aquilo que (P02)
sabugo de
era vida
milho"
boa"(P01)
"Casinha de (P05)
Taipa"
(P04)
Fonte: Autores.
que desde que a pediatra falou, ela mudou. Mas Eu pensava que essa doença contamina o pes-
graças a Deus, ela compreendeu [...] (P02). soal de casa, alguma pessoa de fora, porque o povo
Eu sei que essa doença, se nós tivéssemos mais tem até medo de chegar perto de mim, pois pensava
conhecimentos, nós poderíamos lutar mais pelos que pegava. Depois souberam que não pega, só sabe
direitos, pelas informações e tratar mais cedo [...] que foi da picada do besouro [...] eu tinha desgosto,
o diagnóstico sai muito tarde, a gente perde mui- eu ficava chorando sem as meninas saberem, aí eu
to tempo, muita saúde [...] quanto mais divulgar soube que não era nada disso, então me conformei
melhor, quanto mais a gente souber sobre a doença, (P05).
melhor para a gente (P03). No mês 6 de 2017 às 16h e 18min tive uma ar-
Morava na roça, contraí essa doença e não sa- ritmia muito pesada e vim parar na Fiocruz, mi-
bia [...] morei muito nas casinhas de taipa, pau a nha doutora falava: Qualquer problema que acon-
pique e ajudei muito a minha mãe fazer com barro tecer contigo você procura a Fiocruz. E assim eu fiz,
as casinhas [...] a gente brincava com os bichinhos, chegando fui bem tratado, ela me fez uma visita na
os besouros, mas a gente não sabia se era contami- quarta-feira e falou para mim: “Você não se preo-
nado, se ia contaminar a gente ou não [...] tinha cupa”, fiquei muito emocionado [...] ela falou para
muita madeira, a gente via uns bichinhos, mas não mim: “Você não esquenta sua cabeça, vai dar tudo
sabia o que era aquilo (P04). certo” (P06).
1944
Pereira-Silva FS et al.
Ao mesmo tempo o participante expressou o mo, vou morrer feliz. Se eu cheguei até aqui com
significado que a doença tem para ele e por isso essa doença, Deus está me sustentando (P02).
expressou sua fala de forma polissêmica, a sua ex- Deus me dá força Jesus, eu quero viver! Então
periência com as várias doenças. eu nunca carreguei essa doença como um peso dos
Para Bakhtin39, as palavras e as formas de co- maiores não [...] só na época mesmo da descoberta
municá-las permitem que se manifeste o mundo (P01).
interior, ou seja, que se expressem os significados Os aspectos psicossociais relacionados à DC
produzidos pela consciência individual e cons- aparecem na revisão realizada por Hueb e Lou-
truídos no contexto social no qual o indivíduo reiro42, onde podemos observar nos relatos que
está inserido. há um comprometimento psicossocial das pes-
Era uma época muito humilde, muito pobre, soas vivendo com a doença, pois geralmente os
era uma pobreza, gente morava em casa de taipa e pacientes desenvolvem desde uma depressão leve,
tínhamos muita dificuldade, não existia luz, a luz ansiedade até uma depressão grave. Os autores
era umas lamparinas que acendiam [...] (P01). citam que nesse contexto é comum o abuso do
[...] lembro que minha casa era de sapê, as pa- álcool como um meio de facilitar a negação da
redes de barro, de reboco [...] (P02). doença42. Não só na DC, mas nas doenças de um
Nasci em Minas Gerais, no Norte de Minas na modo geral, é comum observarmos a fé muito
cidade de Lassance (P03). presente na vida dos pacientes. Em seus discur-
Morava na roça, contraí essa doença e não sa- sos aparece muitas vezes o nome de “Jesus” ou de
bia [...] morei muito nas casinhas de taipa, pau a “Deus”. Pode ser que seja uma das formas encon-
pique e ajudei muito a minha mãe fazer com barro tradas por eles para enfrentar o problema de saú-
as casinhas (P04). de, buscando uma religião ou fortalecer a sua fé.
Só sabia do besouro, mas não sabia o que era, Os aspectos referentes à resiliência podem ser
todo mundo aqui sabia do besouro, mas não sabia definidos como a capacidade que algumas pesso-
o que era (P05). as desenvolvem e as ajuda a passar por situações
Podemos identificar a primeira característica adversas na vida em que superam e ainda saem
comum que envolve as pessoas vivendo com DC: fortalecidas ou mesmo transformadas. A vulne-
são pessoas que viveram em cidades do interior rabilidade ampliada pela doença transforma a re-
do Brasil, em nosso caso principalmente nas regi- lação do portador com sua vida, sua percepção de
ões do Nordeste, com condições de moradia pre- si mesmo e de suas capacidades43,44. O diagnósti-
cárias, viviam da agricultura familiar, as crianças co positivo, como já dissemos, transforma a vida
ajudavam na lavoura e suas casas eram feitas de da pessoa e o leva à mudança de atitude, agora
barro. Com o calor, aquele barro rachava e apare- mais negativa frente à vida; é comum surgirem
ciam as rachaduras onde o “barbeiro” depositava problemas psicológicos e sociais associados à DC.
seus ovos, se escondia da luz para vir se alimentar Além da negação, também encontramos
do sangue dos moradores da casa à noite, quando narrativas de aceitação (como esse exemplo do
dormiam. No contexto da promoção da saúde, participante 02) que transformam a maneira de
estas narrativas revelam o papel dos determinan- enfrentar a doença: “Eu nunca carreguei essa do-
tes sociais do processo saúde-doença40. ença como um peso [...]”. Entretanto, é possível
O vetor da doença multiplica-se em casas ru- que os pacientes (mesma pessoa) apresentem
dimentares, como ditas casas de “pau-a-pique” em momentos diferentes posturas diferentes, ora
ou “taipa”. “[...] A casa era uma casa bastante com negação, ora com aceitação.
simples, grandona, feita sem estrutura nenhu-
ma, a base de cipó, taipa [...]” (P06); os tipos de
moradia são simples e precários, facilitando a Considerações finais
multiplicação do inseto, deixando de ser moradia
apropriada para as pessoas. O uso do método de história de vida nos propor-
O processo de migração rural-urbana é umas cionou um material riquíssimo com o qual é pos-
das características negativas da globalização que sível trabalhar o contexto da doença em dimen-
interfere diretamente no perfil das pessoas que sões biopsicosociais. Por meio dessa abordagem
vivem com Chagas. A DC apresenta caracterís- associamos uma escuta sensível com a necessida-
ticas político-econômicas e principalmente so- de de os afetados elevarem sua voz e valorizarem
ciais. Hoje estima-se que 70% dos portadores sua história de vida, com o potencial de transfor-
encontrem-se em áreas urbanas41. mar a pessoa em protagonista de sua história e de
Passei a beber, meu Deus! Ia para os forrós da seu conhecimento. Esse é um instrumento valio-
vida, amanhecia o dia no forró. Vou morrer mes- so da pesquisa qualitativa, pois permite entender
1947
Colaboradores
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