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Recursos úteis para sua

maior compreensão

Escolha uma cor para o fundo:  

O Bíblico Apóstolo Pedro


Versus o Pedro do
Catolicismo Romano
Apesar de os católicos romanos devotos reverenciarem grandemente o apóstolo
Pedro — chamando-o de "primeiro papa", o ardente zelo religioso
deles é indevido e sem base bíblica. Basta ler as palavras originais do
apóstolo Pedro, conforme registradas nas Escrituras Sagradas, para Título do Livro 1
se dar conta de diversos erros doutrinários nos ensinos do
romanismo.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial,


e como está sendo implementada gradualmente, você poderá
ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!

Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da


mesma forma.

Agora você está na


"THE CUTTING EDGE"

Título do Livro 2
Zelo Religioso Inadequado
Esta estátua de "Pedro" (exibida à esquerda) é
venerada pelos católicos em todo o mundo, ao ponto
de o pé da estátua ter ficado desgastado pela
quantidade de "beijos dos fiéis". Sim, os católicos
amam Pedro tanto que desconsideram aquilo que ele
disse ao íntegro Cornélio quando este "prostrando-se a
seus pés, o adorou". Pedro disse: "Levanta-te, que eu
também sou homem." (Atos 10:25-26).

Você poderia achar que, se os católicos romanos


quisessem seguir a Pedro, eles iriam se interessar em saber o que ele
realmente disse, mas acho que esse não é o caso. Deixe-me lhe dar
um exemplo. O Catecismo da Igreja Católica n° 552 diz: "Por causa
da fé que confessou, Pedro permanecerá a inabalável pedra da
Igreja". Entretanto, Pedro escreve em suas epístolas que Jesus é a
pedra que os edificadores reprovaram — não ele! Leia
Título do Livro 3
cuidadosamente as próprias palavras de Pedro:

"Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a


pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não
será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas,
para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a
principal da esquina. E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles
que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram
destinados." [1 Pedro 2:6-8].

Por que os "edificadores" católicos romanos não aprovaram Jesus como sua "pedra"
quando o "primeiro papa" afirma que Jesus é a pedra? Eles fazem de Pedro sua
"pedra" em vez de Cristo. O teólogo e historiador católico Peter DeRosa admite:

"Ouvir que os grandes pais da igreja não viam conexão alguma entre essa
passagem (Mateus 16:18) e o papa é algo que pode abalá-los. Nenhum deles aplica
'Tu és Pedro' a qualquer pessoa, exceto a Pedro. Um após o outro, eles analisam:
Cipriano, Orígenes, Cirilo, Hilário, Jerônimo, Ambrósio, Agostinho. Eles não são
exatamente protestantes. Nenhum deles chama o bispo de Roma de uma pedra ou
aplica a ele especificamente a promessa das chaves. Isso é assustador para os
católicos... As surpresas não param por aí. Para os pais, é a fé de Pedro — ou o
Senhor em quem Pedro tem fé — que é chamado de a pedra, não Pedro." [Vicars of
Christ (Vigários de Cristo), DeRosa, 24].

Esse entendimento original dos pais da Igreja Católica, como descrito acima, está
absolutamente correto! Jesus declara a fé de Pedro n'Ele como a "pedra sobre a
qual edificarei a minha igreja..." Além disso, as Escrituras claramente proporcionam
essa compreensão e, uma vez que você entender, perceberá que os teólogos
católicos romanos vêm nitidamente mentindo para os fiéis há mais de 1.000 anos.

Nas Escrituras originais, em Mateus 16:18, Jesus usa duas palavras para "pedra"
na linguagem original. Essa diferença em palavras (NT: petros = pedra", e petra =
uma enorme rocha) revela que Jesus não está baseando a Sua igreja na "pedra" de
Pedro, mas em uma pedra muito maior, como o rochedo de Gibraltar (o próprio
Jesus). Vejamos os versos 15-18 para assimilar o contexto:

"Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo,
disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-
aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas
meu Pai, que está nos céus." [Mateus 16:15-17].

Agora, o verso 18 contém a clara verdade:

"Pois também eu te digo que tu és Pedro [petros=pedra], e sobre esta pedra [petra
= uma pedra imensa, como o rochedo de Gibraltar] edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão contra ela." [Mateus 16:18].

Como você pode constatar, Jesus afirmou com clareza sobre qual "Pedra" estava
edificando a Sua igreja: a confissão de fé que Pedro pronunciou no verso 17. Seu
uso de duas palavras distintas para "pedra" claramente proíbe qualquer pessoa de
sequer imaginar, crer ou ensinar, que Pedro era a "pedra".

Novamente, lemos o grande historiador e teólogo católico Peter DeRosa:

"Já observamos que nenhum pai da igreja pode achar qualquer sombra de ofício
petrino nos grandes textos bíblicos que se referem a Pedro. A supremacia papal e a
infalibilidade, tão centrais na Igreja Católica hoje, simplesmente, não são
mencionadas. Nenhum único credo, ou confissão de fé, nem catecismo, nem
passagem nos escritos patrísticos contêm uma sílaba sobre o papa, menos ainda
sobre a fé e doutrina sendo derivadas dele." [Vicars of Christ, DeRosa, 206;
tradução nossa].
Assim, por admissão de um teólogo católico romano, os primeiros pais católicos
nunca reivindicaram que Pedro fosse a pedra sobre a qual Jesus estabeleceria Sua
Igreja! Uma vez que os católicos atribuem tanta ênfase às tradições da Igreja, por
que ignoram essa importantíssima tradição da Igreja? Parece que são terrivelmente
seletivos quanto às tradições que servirão de base para construírem sua Igreja
moderna!

Paulo reitera, em sua epístola aos Coríntios, que Jesus é a pedra:

"E beberam todos da mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual
que os seguia; e a pedra era Cristo." [1 Coríntios 10:4].

Como, então, podem os homens levar a sério a reivindicação do romanismo de que


Pedro é a "pedra inabalável"? Tudo o que podemos encontrar nos escritos de Pedro
sobre a sua própria posição entre os apóstolos está em 1 Pedro 5:1: "Aos
presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com
eles..." Também temos o testemunho de Paulo, que disse que Pedro era o "apóstolo
da circuncisão" (isto é, dos judeus). Veja:

"E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa (quais tenham sido noutro
tempo, não se me dá; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que
pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram; antes, pelo contrário, quando
viram que o evangelho da incircuncisão me estava confiado, como a Pedro o da
circuncisão (porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da
circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios). E
conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça
que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com
Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão." [Gálatas 2:6-9].

Está muito claro nas Escrituras que Pedro não é pedra da igreja.

O apóstolo Pedro era um homem casado, cuja mulher o acompanhava enquanto ele
pregava o Evangelho. Mateus 8:14 diz: "Ora, tendo Jesus entrado na casa de
Pedro, viu a sogra deste de cama; e com febre." E novamente em 1 Coríntios 9:5:
"Não temos nós direito de levar conosco esposa crente, como também os demais
apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?" Note que ele menciona "o direito" de
levar a esposa crente. Mas com que direito a hierarquia do romanismo tirou o
direito que Deus deu aos seus próprios apóstolos? Não seria razoável concluir que,
se a hierarquia romanista fosse realmente a "sucessora de pedro", eles teriam o
direito de levar consigo uma esposa?

Roma deu ouvidos às "doutrinas de demônios" em vez de às suaves doutrinas de


Jesus Cristo, exatamente como as Escrituras previram em 1 Timóteo 4:1-3:

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da
fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela
hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência; proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que
Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles
com ações de graças." [1 Timóteo 4:1-3].

Nenhum Poder para Depor Reis


Em 1075, o papa Gregório VII publicou um decreto chamado Dictatus, que listava
27 poderes que todos os papas possuíam, na qualidade de "sucessores de Pedro".
Entre esses poderes listados lemos: "Que possa ser permitido a ele [o papa] depor
imperadores" e, "que ele possa absolver os súditos da lealdade a homens
perversos". Ora, como o "sucessor de Pedro", não deveríamos ter nenhuma
dificuldade em achar a mesma doutrina ou crenças nos escritos de Pedro. Depôs ele
imperadores e nos liberou de servir a esses homens?

É claro que não! Na verdade, ele ensinou exatamente o oposto!

"Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei,
como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos
malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de
Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos." [1
Pedro 2:13-15].

Com certeza, não parece que Pedro e Gregório VII estejam na mesma página
bíblica! Em vez de ensinar os seguidores que eles teriam o poder de se opor e de
destronar os reis, Pedro nos exorta "sujeitai-vos... quer ao rei, como superior"
porque "assim é a vontade de Deus"! Então por que chegou Gregório à conclusão
de que ele tinha o direito de depor reis? Peter DeRosa, em seu livro Vicars of
Christ: The Dark Side of the Papacy (Vigários de Cristo: O Lado Tenebroso do
Papado), diz que Gregório VII estava buscando vingar Gregório VI, que foi deposto
e humilhado pelo rei Henrique III, em 1046.

"Gregório VII estava determinado a destronar príncipes de uma vez por todas. Para
ele, todos eram corruptos. Eles mereciam menos respeito do que o mais avarento
exorcista, que pelo menos expulsava demônios e não lhes dava hospitalidade
principesca. Os monarcas somente desejam dominar, dizia esse senhor dos
pontífices. Seria necessária uma indecente magnanimidade da parte de Deus para
poupar qualquer um deles do fogo eterno. Tudo o que eles fazem é enraizado no
orgulho, contudo o que têm eles a oferecer? Um rei moribundo virá ao mais
humilde padre do campo para se confessar. Quando veio uma mulher laica a algum
imperador para pedir o perdão de Deus? Onde está o imperador que possa garantir
salvação ou criar o corpo e o sangue de Cristo com um movimento de seus lábios?
Um homem sem cérebro pode ver que os padres são superiores aos reis. Então, o
quanto acima de todos eles está o papa, o sucessor de Pedro? Não seria o seu
dever reduzir o tamanho dos príncipes e dar-lhes uma lição de humildade? Essa
memória vívida fez com que esse homem de vontade inflexível desprezar toda a
autoridade civil e, um dia, firme nesse propósito, ele teria a sua vingança." (págs.
57-58; tradução nossa).

O papa Gregório VII não estava interessado nas palavras de Pedro porque o seu
próprio orgulho o cegava. Na realidade, tão cheio de orgulho estava o papa que ele
canonizou a si mesmo. Ele também foi o papa que alegou que a igreja romana
"nunca erra, nem pode errar até o fim dos tempos". Todavia, ele errou quando
disse que tinha a autoridade como "sucessor de Pedro" para depor imperadores, em
vez de se submeter a eles, como é a vontade de Deus, como Pedro ensinou
claramente.

Comparando os Ensinos do Apóstolo Pedro com o


Dogma da Igreja Católica
Parece que seja qual for o assunto que você escolher para lidar, a vida e os escritos
de Pedro testificam contra o catolicismo romano. Examinemos o que Pedro
escreveu em suas epístolas e comparemos com as práticas e doutrinas de Roma.
Vamos começar com os ensinos de Roma de que a palavra de Deus e a tradição são
iguais. De acordo com o Catecismo n° 82:

"Daí resulta que a Igreja, à qual estão confiadas a transmissão e a interpretação da


Revelação, não deriva a sua certeza a respeito de tudo o que foi revelado somente
da Sagrada Escritura. Por isso, ambas devem ser aceitas e veneradas com igual
sentimento de piedade e reverência." [Catecismo da Igreja Católica n° 82].

E novamente, no Catecismo n° 97:

"A Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só sagrado depósito da


Palavra de Deus..." [Catecismo da Igreja Católica n° 97].

Observe como o Catecismo de Roma coloca a sua "Sagrada Tradição" antes da


"Sagrada Escritura". Na verdade, Roma quer que você acredite e confesse que as
tradições católicas também são a "palavra de Deus" e deveriam ser "aceitas e
honradas" com a mesma devoção e reverência que alguém tenha pela Bíblia. Não
somente estão eles desobedecendo ao mandamento de Deus que nenhum homem
pode adicionar ou retirar qualquer coisa de Sua palavra, como também não estão
ouvindo ao seu "primeiro papa", Pedro.

Iniciando em 1 Pedro 1:9-12:

"Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas. Da qual salvação
inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que
vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo,
que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo
haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que,
não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos
foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos
pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar." [1
Pedro 1:9-12].

Observe que Pedro está dizendo que "o fim da vossa fé, a salvação das vossas
almas" foi profetizado há muito tempo, séculos antes de Jesus iniciar Seu
ministério. Onde isto coloca as tradições que Roma continuamente "evoluiu"
(alterou) ao longo dos séculos? Em 1 Pedro 1:18-25, lemos:

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos
pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado." [1 Pedro 1:18-19].

Por que Pedro não exaltou a tradição como sendo igual à palavra de Deus? Pedro
escreveu que devemos estar confirmados "na presente verdade".

"Por isso não deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, ainda que bem
as saibais, e estejais confirmados na presente verdade." [2 Pedro 1:12].

Estar confirmado significa não alterar a "presente verdade". Novamente, esse é um


testemunho contra o catolicismo, que admite prontamente que suas doutrinas e
práticas mudaram -"evoluíram" — ao longo do tempo.

Aqui estão somente alguns poucos exemplos da contínua evolução das práticas
pagãs trazidas para dentro da Igreja Católica Romana, a partir do ano 310:
 As rezas pelos mortos foram introduzidas no ano 310.
 Acender velas, em 320 [NT: uma prática pagã].
 Culto aos santos, em aproximadamente 375.
 A missa foi instituída em 394.
 O culto a Maria começou a ser desenvolvido por volta do ano 432.
 Os sacerdotes começaram a usar paramentos especiais em 500.
 A doutrina do purgatório foi introduzida em 593.
 O culto em latim (mais tarde removido) foi ordenado em 600.
 A reivindicação da supremacia papal fincou pé em 606.
 As festas em honra à Virgem Maria iniciaram em 650.
 O costume de beijar os pés do papa foi introduzido em 709.
 O culto às imagens e relíquias foi autorizado em 788.
 A invenção da água benta ocorreu por volta de 850.
 A canonização dos santos foi formalizada em 993.
 As festas pelos mortos foram introduzidas em 1003.
 O celibato clerical foi declarado em 1074.
 O dogma da infalibilidade papal foi anunciado em 1076.
 As contas para rezas foram introduzidas em 1090.
 A doutrina de que há sete sacramentos foi introduzida em 1140.
 A venda de indulgências começou em 1190.
 A hóstia substituiu o pão da comunhão em 1200.
 O dogma da transubstanciação foi adotado em 1215.
 A confissão auricular foi instituída em 1215.
 A adoração da hóstia começou em 1220.
 A Ave Maria foi introduzida em 1316.
 O cálice deixou de ser servido aos leigos em 1415.
 A doutrina do purgatório foi decretada oficialmente em 1439.
 A tradição romana foi equiparada ao mesmo nível das Escrituras em 1546.
 Os apócrifos foram incorporados ao cânon em 1546.
 A imaculada conceição da Virgem Maria foi anunciada em 1854.
 A doutrina da infalibilidade papal foi proclamada em 1864.
 A presença pessoal corpórea da Virgem no céu, em 1950.

Todas essas doutrinas que foram criadas estão gritantemente distantes da


"presente verdade". Como Roma não percebeu tudo isso? Por que reivindicar que
seguem a Pedro como sua "pedra" e ainda assim ignoram seus ensinos?

Continuemos. Roma ensina, em seu Catecismo n° 85:

"A tarefa de dar uma autêntica interpretação da Palavra de Deus, se é em sua


forma escrita ou na forma da Tradição, foi delegada ao magistério vivo somente da
Igreja". [Catecismo da Igreja Católica, n° 85].

Como "sucessora de Pedro", a hierarquia romana alega que ela, sozinha, (isto é, o
Magistério católico) tem o direito de interpretar as Escrituras, dizendo-se a única e
grande intérprete da Bíblia. Essa é uma das mais importantes doutrinas usadas
pelo Magistério para silenciar a todos que ousam questionar suas distorções das
Escrituras! Você não pode discutir com os católicos usando as Escrituras, porque
eles negam que você possa interpretar o que está escrito. Você ouvirá argumentos
como: "Esta é a sua interpretação!", ou "Não é assim que a Igreja Católica
interpreta essa Escritura".

Sim, por interpretação particular, Roma faz as Escrituras dizerem o que ela bem
entende, e ninguém tem o direito de questionar a sua autoridade. Curiosamente,
Roma usa 2 Pedro 1:20-21 para negar a cada homem e a cada mulher o direito de
interpretar o que eles lêem diretamente. Entretanto, essa parte da Escritura
testifica contra Roma!

"Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular


interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." [2 Pedro
1:20-21].

Veja, não foi Roma que nos deu essa palavra, foi Deus! O Salmo 68:11 diz: "O
SENHOR deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas novas."
Como foi Deus quem deu a palavra, é Deus quem interpreta Sua própria palavra!
"...Não são de Deus as interpretações?" [Gênesis 40:8]. Jesus nos disse para
examinarmos as escrituras. Ele abriu o entendimento para a Sua palavra após a
ressurreição! "Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as
Escrituras." [Lucas 24:45].

Deus — que não pode mentir — fez esta promessa:

"Atentai para a minha repreensão; pois eis que vos derramarei abundantemente do
meu espírito e vos farei saber as minhas palavras." [Provérbios 1:23].

Foi Pedro contra a palavra de Deus e ensinou que somente ele e seus sucessores
tinham o direito de interpretar particularmente as Escrituras? Em todas as epístolas
de Pedro, há alguma prova de que ele ensinou que cada homem e cada mulher
deveriam vir a ele e aos seus sucessores para conhecer o que a Bíblia diz? Sabemos
que Paulo nunca ensinou isso em suas epístolas. Na realidade, ele diz que não foi
ensinado por homens, mas pela revelação direta do próprio Salvador:

"Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é
segundo os homens. Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela
revelação de Jesus Cristo." [Gálatas 1:11-12].

Ele então prossegue e diz:

"Portanto ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; seja Paulo, ou
Apolo, ou Cefas; seja o mundo, seja a vida, seja a morte; seja o presente, seja o
futuro; tudo é vosso. E vós de Cristo, e Cristo de Deus." [1 Coríntios 3:21-23].

Paulo é muito claro aqui, que todas as coisas são nossas por meio de Jesus, de tal
forma que não nos gloriemos nos homens. Como Paulo foi, de fato, instruído "pela
revelação de Jesus Cristo", e não a recebeu de homens, nem foi ensinado por
homens, então também temos essa promessa, e não precisamos dar glória a outros
homens como se nós não tivéssemos recebido essas coisas.

Então, estava Pedro em desacordo com Paulo? Não! Pedro disse que as epístolas de
Paulo eram "Escritura":

"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso
amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando
disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de
entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras
Escrituras, para sua própria perdição." [2 Pedro 3:15-16].

Ensinou Pedro que os homens deveriam vir a ele e aos seus sucessores se
quisessem conhecer a interpretação de alguma coisa?
Primeiro, sabemos que Pedro chamou as epístolas de Paulo de "Escrituras" [2 Pedro
3:15-16]. Então sabemos que ele concordava com o que Paulo ensinava.
Analisemos dois versos específicos para ver se há algum grupo de elite de homens
que dominam sobre outros homens:

1) "Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo,
e eu de Cefas, e eu de Cristo. Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou
fostes vós batizados em nome de Paulo?" [1 Coríntios 1:12-13].

2) "Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não


sois carnais?" [1 Coríntios 3:4].

Você notou que Cefas (isto é, Pedro) não é mencionado primeiro em 1 Coríntios
1:12? Por que não? Se estivéssemos todos fundados em Pedro como nossa "pedra",
não seria essa a ocasião perfeita para mencionar o seu nome? Se Paulo tivesse
desejado destacar que todos estavam sob a liderança de Pedro, ele teria
estabelecido essa questão de uma vez por todas! Paulo diz que todos pertencemos
a Cristo! Paulo afirma que Jesus é o fundamento e a pedra da igreja.

"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é
Jesus Cristo." [1 Coríntios 3:11].

"E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra
espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo." [1 Coríntios 10:4].

Significa isso que Paulo e Pedro estavam em desacordo? Essas são questões
importantes que aqueles de nós que ousam ir contra Roma e lêem e interpretam as
Escrituras devem perguntar! Obviamente, a hierarquia romana não está
respondendo porque, de qualquer forma, ela não tem de responder aos leigos que
não têm poder para interpretar coisa alguma. Quão conveniente!

Mas Pedro responde à pergunta:

"E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra
de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação." [1 Pedro
1:17].

No verso acima, Pedro nos diz que todos nós podemos invocar a Deus, que não faz
acepção de pessoas. Pedro também diz, nos versos a seguir, que devemos confiar
nossas almas a Jesus, sem mencionar que devemos confiar nossas almas à igreja!
Acima de tudo, Pedro nos diz como somos nascidos de novo!

"Portanto também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe


as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem." [1 Pedro 4:19].

"E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória,
depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará,
fortificará e fortalecerá." [1 Pedro 5:10].

"Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela


palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre. Porque toda a carne é como
a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a
sua flor; mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E esta é a palavra que
entre vós foi evangelizada." [1 Pedro 1:23-25].
Pedro nos diz que somos nascidos de novo pela palavra, a mesma Palavra pela qual
o Evangelho é pregado, a qual foi predita no Antigo Testamento para ministrar em
todos nós!

"Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que


profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasião de
tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando
os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir.
Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam
estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo
enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam
bem atentar. Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e
esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo." [1
Pedro 1:10-13].

Pedro nos alerta para que lembremos "das palavras que primeiramente foram ditas
pelos santos profetas, e do nosso mandamento, como apóstolos do Senhor e
Salvador" [2 Pedro 3:2] e que nós "temos, mui firme, a palavra dos profetas, à
qual bem fazeis em estar atentos" [2 Pedro 1:19]. Ele também nos encoraja:
"Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não
falsificado, para que por ele vades crescendo" [1 Pedro 2:2] Aqui, Pedro nos exorta
a lermos a Palavra de Deus e a estarmos atentos a ela! Entretanto, Roma usa 2
Pedro 3:16 para desencorajar o povo de tentar ler e estudar as Escrituras:

"E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso
amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada; falando
disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de
entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras
Escrituras, para sua própria perdição." [2 Pedro 3:16].

Observe que são os indoutos e inconstantes que torcem as Escrituras para a sua
própria destruição. Mas a exortação é que leiamos e estudemos, como mencionado
nas Escrituras anteriores. Não devemos ser indoutos e inconstantes. O último verso
(3:18) diz: "Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador,
Jesus Cristo." Se estudarmos e crescermos em conhecimento, não seremos
indoutos nem inconstantes.

Como Roma reivindica ser a grande e particular intérprete, ela torna os homens
prisioneiros de suas próprias interpretações particulares. Um bom exemplo disso é
a engenhosa interpretação de Roma sobre João 6:53, em que torna o Calvário
inacessível a todos os homens, exceto para aqueles que se aproximam de um padre
católico romano.

"Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a
carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós
mesmos." [João 6:53].

A Igreja Católica Romana ensina que as palavras de Jesus são "literais" (se isso
fosse verdade, a hóstia não "conteria o sangue") em contradição ao verso 63, em
que Jesus explica que as palavras não são literais: "O espírito é o que vivifica, a
carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida." Como
(no entendimento católico romano) a pessoa é proibida de interpretar o que Jesus
disse (isto é, "as palavras que eu vos disse são espírito"), então essa pessoa é
forçada a adotar a interpretação do romanismo (isto é, que as palavras são literais)
ou se arriscar a ser rotulada como herege. Roma ensina que você só pode obter o
"corpo e sangue" literais comparecendo perante um padre em uma Missa católica,
onde ele, miraculosamente, transforma o pedaço de pão em "Deus" por meio de
um ato chamado "transubstanciação". Lembre-se, Jesus disse: "se não comerdes a
carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós
mesmos" [João 6:53] Então, se você tiver de comer literalmente Jesus para ter
"vida em si mesmo", e se o único lugar para obter o "corpo e o sangue" literais de
Cristo for por meio dos padres católicos romanos, então agora você é um
prisioneiro de Roma e sua salvação depende dela. Se ela o privar da "carne e do
sangue", você perecerá. Vê o quão fácil é interpretar particularmente a Escritura e
assim escravizar todos os homens para si mesmo?

Novamente, quão conveniente! Tivessem os católicos a permissão de estudar e


interpretar, poderiam ler todo o livro de João, e então veriam as seguintes
palavras:

"E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e
quem crê em mim nunca terá sede... Porquanto a vontade daquele que me enviou
é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o
ressuscitarei no último dia." [João 6:35,40].

Ao considerar a Eucaristia católica, fico imaginando por que Roma não tomou
literalmente as palavras de Jesus em Mateus 15:17:

"Ainda não compreendeis que tudo o que entra pela boca desce para o ventre, e é
lançado fora?" [Mateus 15:17].

Todas essas doutrinas adicionais — a maioria delas originárias do paganismo —


continuamente evoluíram ao longo dos anos e estão a uma gritante distância da
"presente verdade", na qual Pedro aconselhou que nos firmássemos. Ele também
advertiu a respeito do aparecimento de falsos mestres e falsos profetas:

"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também
falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão
o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos
seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E
por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo
tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." [2 Pedro 2:1-3].

Nada Também de Purgatório


Pedro diz que os falsos mestres iriam até mesmo negar o Senhor que os resgatou.
Isso nos leva a outra doutrina de Roma que evoluiu, a doutrina do "purgatório". No
cristianismo, acreditamos que Jesus expiou os nossos pecados e nos purificou de
toda injustiça (Hebreus 1:3; 1 João 1:9). Não obstante, Roma nega que o Senhor
resgatou os homens e ensina que eles precisam fazer a expiação dos seus próprios
pecados no fogo do purgatório. No catecismo da Igreja Católica n° 1472, lemos:

"Para compreender esta doutrina e esta prática da Igreja, é preciso admitir que o
pecado tem uma dupla conseqüência. O pecado grave priva-nos da comunhão com
Deus e, conseqüentemente, nos toma incapazes da vida eterna; esta privação se
chama 'pena eterna' do pecado. Por outro lado, todo pecado, mesmo venial,
acarreta um apego prejudicial às criaturas que exige purificação, quer aqui na
terra, quer depois da morte, no estado chamado 'purgatório'. Esta purificação
liberta da chamada 'pena temporal' do pecado. Essas duas penas não devem ser
concebidas como uma espécie de vingança infligida por Deus do exterior, mas,
antes, como uma conseqüência da própria natureza do pecado. Uma conversão que
procede de uma ardente caridade pode chegar à total purificação do pecador, de tal
modo que não haja mais nenhuma pena." [Catecismo da Igreja Católica n° 1472].

O catolicismo realmente ensina que um homem ou uma mulher deva encomendar


uma missa para ser rezada por um familiar, por meros US$ 25. É claro, não há
nenhuma garantia de que "as graças da Missa que você comprou" irão para a
pessoa escolhida. Isso faz cada membro voltar repetidamente para comprar mais e
mais missas pelos mortos. Isso é uma extorsão financeira, um embuste grosseiro.
Deus nos advertiu, por meio dos escritos de Pedro, como Roma usaria os homens:

"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de
largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." [2 Pedro
2:3].

Os pobres católicos romanos, que gastam seu precioso dinheiro para encomendar
Missas em favor de seus familiares queridos que já morreram, estão sendo tratados
como "mercadoria".

Se eles estivessem atentos aos ensinos de seu primeiro "papa", saberiam que não
somos comprados com coisas corruptíveis:

"Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes
resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos
pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e
incontaminado." [1 Pedro 1:18-19].

Você observou que, além de a epístola de Pedro denunciar a encomenda de missas


para os mortos como uma farsa, ela também trouxe à tona a questão da tradição
dos "pais"? É isso mesmo, Pedro chama as tradições de "vã maneira de viver que
por tradição recebestes dos vossos pais". Pedro está descrevendo o catolicismo
romano! Não é maravilhoso e surpreendente? Deus sabia de antemão que o
catolicismo viria a estar fundado nas vãs conversas recebidas por tradição dos pais
e usou Pedro para expor isso! A que Deus extraordinário nós servimos! E esse não
é o único exemplo! É incrível como Deus usou Pedro para expor todas as mentiras
de Roma. Continuemos:

Roma ensina que o batismo lava o pecado. O Catecismo da Igreja Católica n° 1265,
ao dizer que "o batismo não somente purifica de todos os pecados..." contraria
Pedro, o seu "primeiro papa":

"Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do
despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência
para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo." [1 Pedro 3:21].

O catolicismo é conhecido pelas suas falsificações. Por sete séculos, "os gregos
chamaram Roma de a casa das falsificações" [Vicars of Christ, DeRosa, 59]. A
Doação de Constantino, os Decretos de Isidoro e o Credo dos Apóstolos foram,
todos, falsificações e algumas das maiores obras católicas foram baseadas em
falsificações, incluindo o Código de Direito Canônico, de Graciano, e a Suma
Teológica, de São Tomás de Aquino.

Freqüentemente, os "santos" de Roma são expostos como os deuses das religiões


antigas. "São" Cristóvão é um bom exemplo. Durante anos, Roma ensinou as
pessoas a rezarem para "São" Cristóvão para fazerem uma viagem segura.
Eventualmente, Roma admitiu que não existiu esse santo, e que era só uma fábula
baseada no deus pagão Baco. Analogamente, o rosário foi fundamentado em uma
fábula, contudo Roma continua a enganar as pessoas e permite que elas cultuem a
"Deus" dando ouvido a fábulas. Mas o "primeiro papa" de Roma, Pedro, disse:

"Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo,
seguindo fábulas artificialmente compostas; mas nós mesmos vimos a sua
majestade." [2 Pedro 1:16].

Em 1 Pedro 4:15, lemos:

"Que nenhum de vós padeça como homicida, ou ladrão, ou malfeitor, ou como o


que se entremete em negócios alheios." [1 Pedro 4:15].

Já sabemos a partir da história que inúmeros papas, cardeais, bispos, padres e


monges foram assassinos, ladrões e malfeitores, mais do que os pagãos. A última
linha nessa Escritura é a que eu acho mais interessante. A frase, "que se entremete
em negócios alheios", sem dúvida, descreve de forma acurada o confessionário
católico-romano. Um padre gasta o seu tempo intrometendo-se em assuntos das
outras pessoas, ouvindo cada detalhe sujo e os pecados que cada homem, mulher
ou criança comete. Apenas imagine o trabalho de cada padre em ouvir os pecados
de sua congregação, e então executar o julgamento desses pecados conforme ele
achar que seja uma penitência "justa". O padre católico ouvirá os pecados de uma
mulher casada, pecados sobre os quais o próprio marido dela talvez não tenha
menor idéia. Uma criança pode expressar que teve pensamentos ruins sobre sua
sexualidade. Alguém pode imaginar por que há tanta pedofilia entre os padres? É
fácil se aproveitar dos fracos quando isso pode ser feito secretamente no
confessionário. Mas, louvado seja Deus! Essa prática horrorosa e degradante é
condenada nas epístolas de Pedro.

Missa: O Sacrifício Contínuo


A Missa é o mais ofensivo ritual católico. Ela nega o sacrifício perfeito e realizado
uma única vez por Jesus Cristo para o perdão de nossos pecados (confira Hebreus
10:10). As epístolas de Pedro também lidam com esse assunto. Em 1 Pedro 3:18,
lemos:

"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos,
para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo
Espírito." [1 Pedro 3:18].

Roma tem uma eterna vítima em um sacrifício contínuo, que nunca termina. Você
sabia que alguém que continua a sacrificar Jesus novamente não pode obter a
salvação até que pare com isso? Leia com atenção:

"Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom
celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra
de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados
para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de
Deus, e o expõem ao vitupério." [Hebreus 6:4-6].

A Bíblia ensina que o sofrimento de Jesus na cruz foi a epítome da vergonha e da


desgraça pública. Assim, como a missa é literalmente uma recriação da morte de
Jesus na cruz, Roma está continuamente expondo o Filho de Deus ao vitupério.
[NT: Vitupério = ofensa à dignidade ou honra de alguém, insulto] Por isso, ninguém
que participa de uma missa pode ser salvo enquanto não parar de participar desse
serviço religioso e passar a confiar unicamente no sacrifício de Jesus Cristo para a
sua salvação. Ao instituir a missa, Roma privou milhões de pessoas desavisadas,
desde o ano 394, de sua própria salvação pessoal!

O Culto a Maria
Outra doutrina que evoluiu foi o culto à "Virgem Maria". As aparições aumentaram
a prática de oferecer rezas para e por intermédio de Maria, freqüentemente por que
as aparições requerem isso. Um bom exemplo é a aparição em Fátima, Portugal,
onde "Maria" assegurou aos fiéis católicos que Deus queria que uma igreja fosse
erigida em sua honra. Essa é a mesma aparição que disse às três crianças que
"Muitos estão indo para o inferno porque não há ninguém para fazer sacrifícios por
eles". Se os membros da hierarquia católica tivessem lido o que Pedro disse,
poderiam ter discernido que essa aparição foi obra de demônios. Pedro disse que
ouviu a voz de Deus vinda do céu, mas nós temos "mui firme a palavra dos
profetas"!

Em 2 Pedro 1:17-19, lemos:

"Porquanto ele recebeu de Deus Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe
foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho
comprazido. E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte
santo; e temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar
atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a
estrela da alva apareça em vossos corações." [2 Pedro 1:17-19].

Que testemunho contra o catolicismo! Roma deu atenção à voz blasfema de


demônios que lhe disseram que "não havia ninguém para fazer sacrifícios pelos
pecados". Jesus é o único que podia fazer sacrifício pelos pecados, e Ele já fez na
cruz, de uma vez por todas! Jesus pagou o preço integral pelos pecados do mundo!
É absolutamente absurdo que Roma tenha sancionado a aparição de Fátima como
verdadeiramente "Maria" e "Jesus". Em que ponto será que eles vão passar a ouvir
seu "primeiro papa"? Eles deveriam dar atenção à "palavra firme". Então teriam
conhecido que nenhum homem precisa ir para o inferno porque o perfeito sacrifício
já foi realizado, e de uma vez por todas, como Pedro escreveu em sua epístola!

Outras Doutrinas-Chave Rejeitadas pelo Vaticano


Roma rejeita a doutrina da "segurança eterna" em Jesus Cristo, apesar de 1 Pedro
1:4-5 ensinar claramente que nossa herança está reservada nos céus:

"Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar,


guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de
Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo." [1 Pedro 1:4-5].

Pedro também fala sobre homens corruptos que falam "coisas mui arrogantes de
vaidades", pelas quais prometem liberdade aos homens, mas são "eles mesmos
servos da corrupção" (2 Pedro 2:18-19). Novamente, isso descreve o catolicismo
romano. Enquanto prometem liberdade aos homens, servem aos ídolos que levam
os seus aderentes ao inferno. Exatamente como no Antigo Testamento:

"Porém sucedia que, falecendo o juiz, reincidiam e se corrompiam mais do que seus
pais, andando após outros deuses, servindo-os, e adorando-os; nada deixavam das
suas obras, nem do seu obstinado caminho. Por isso a ira do SENHOR se acendeu
contra Israel..." [Juízes 2:19-20a].
"O rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém, à mão direita
do monte de Masite, os quais edificara Salomão, rei de Israel, a Astarote, a
abominação dos sidônios, e a Quemós, a abominação dos moabitas, e a Milcom, a
abominação dos filhos de Amom." [2 Reis 23:13].

Pedro nunca fala de um sacerdócio especial em que homens possam transformar


um pedaço de pão em "Deus". O que Pedro diz é que todos nós somos sacerdotes!

"Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo,
para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo." [1 Pedro
2:5].

Roma é notória por colocar homens em pedestais e transformá-los em "santos", ou


dar-lhes títulos lisonjeiros (Jó 32:21-22), ignorando o fato de que todos os crentes
em Jesus Cristo são santos, de acordo com a palavra de Deus. Pedro nos diz que
Deus não faz acepção de pessoas: "E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção
de pessoas..." [1 Pedro 1:17].

É interessante que é Pedro quem nos lembra do pecado de Balaão que, amando o
prêmio da injustiça, ensinava Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel.
Destarte, Pedro está descrevendo com perfeição a hierarquia católica:

"Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas


inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; os quais,
deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor,
que amou o prêmio da injustiça." [2 Pedro 2:14-15].

Quando falamos de práticas avarentas, não é difícil ver o purgatório como uma
relevante fonte de coleta de dinheiro pelo pecado. Mas Roma tem muitos caminhos
para arrecadar dinheiro e transformar homens em mercadorias, desde cobrar por
cada ritual realizado até a venda de ídolos como rosários, escapulários, estátuas,
etc. Matar homens considerados "hereges" e confiscar suas propriedades foi outro
meio fácil de arrecadar por avareza. Tomás de Aquino, um dos maiores teólogos de
Roma, afirmou que os "hereges deveriam ser executados". (Vicars of Christ,
DeRosa, 60).

Obviamente, Roma não mais classifica os cristãos como hereges, mas chama-os de
"irmãos separados". Quando Roma queimou "irmãos separados" na estaca e
torturou aqueles que amavam a Jesus e abraçavam o verdadeiro evangelho, não
estava obedecendo ao seu "primeiro papa", Pedro, que exortou a "acrescentar à
piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade":

"E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a
virtude, e à virtude a ciência, e à ciência a temperança, e à temperança a
paciência, e à paciência a piedade, e à piedade o amor fraternal, e ao amor
fraternal a caridade. Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos
deixarão ociosos, nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo." [2
Pedro 1:5-8].

"Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor


fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração
puro." [1 Pedro 1:22].

Novamente, tenho de imaginar como torturar e matar "irmãos separados" pode ser
amor fraternal não fingido, ou amor com um coração puro. A única coisa fervorosa
em Roma é o seu desejo de odiar os "irmãos separados", matá-los ou silenciá-los.
Ao mesmo tempo em que matar aqueles que discordam nunca foi cristianismo
genuíno, os pagãos quase imediatamente voltam-se para a espada. Veja como
Jesus admoestou Seus discípulos acerca dessa questão:

"... e, indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos, para lhe prepararem
pousada, mas não o receberam... E os seus discípulos, Tiago e João, vendo isto,
disseram: Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como
Elias também fez? Voltando-se, porém, repreendeu-os, e disse: Vós não sabeis de
que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos
homens, mas para salvá-las. E foram para outra aldeia." [Lucas 9:52-56].

Dos próprios lábios de Jesus ouvimos que Ele não espera que Seus seguidores
matem aqueles que não querem recebê-Lo ou ao evangelho! O espírito de Cristo
não é o da vingança física, mas da longanimidade e do amor. Mas, o espírito do
catolicismo romano mostrado ao longo de séculos de Inquisição, é do abismo, não
dos céus. Caso você pense que a moderna Roma já mudou sua roupagem, lembre-
se que o papa Bento XVI foi o chefe do Ofício da Inquisição antes de ascender ao
papado.

A Roma moderna produzirá a segunda besta do Apocalipse 13, versos 11-18. Essa
besta executará todo o poder e sinais da primeira besta e forçará toda a
humanidade a receber a "marca da besta" ou ser morto. Enquanto a Roma histórica
matou dezenas de milhões durante a Inquisição, o moderno pontífice romano,
agindo como o bíblico Falso Profeta, matará centenas de milhões, quando os
capítulos finais da história mundial finalmente acontecerem.

Os Escândalos do Romanismo
Muitos escândalos atingiram a igreja católica ao longo dos séculos, mas Roma
tende a silenciar a história, reescrevendo-a. Hoje, os escândalos não são tão
facilmente apagados pela caneta. Roma foi forçada a pagar milhões de dólares de
indenização pelos crimes dos padres pedófilos. Sodomia dentro dos seus próprios
quadros e a AIDS também se tornaram problemas alarmantes para Roma.

Não é interessante que Pedro menciona Sodoma e Gomorra e o julgamento que


receberam?

"E condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e


pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente." [2 Pedro 2:6].

Obediência cega é exigida de todos que ingressam no catolicismo romano. Roma é


famosa pelos seus dizeres "Ao entrar no catolicismo, deve-se deixar a razão, como
uma lanterna, à porta". Agora, meu amigo, essas não são as palavras de alguns
"protestantes" com raiva de Roma por suas mentiras, são as suas próprias
palavras! Apelo aos católicos para que retornem, peguem de volta a sua "razão",
que deixaram à porta quando entraram no sistema religioso do romanismo, e
avaliem o que acabaram de aprender, à luz das Sagradas Escrituras. Tenha em
mente as palavras de nosso Senhor em Isaías 1:18: "Vinde então, e argüi-me, diz o
SENHOR.".

Se o "primeiro papa", Pedro, não está de acordo com o sistema católico romano,
então é hora de deixar essa igreja e buscar a verdade eterna — o tipo de verdade
que levará você ao céu com segurança, e para sempre!
O simples fato que esse sistema religioso terrivelmente pagão possa agora estar
em ascendência, graças aos esforços promocionais da mídia de massa, políticos de
influência em todo o mundo, mais líderes cristãos apóstatas, é outro enorme sinal
dos tempos, que aponta para o aparecimento em breve do Anticristo (a primeira
besta) e seu Falso Profeta religioso (a segunda besta).

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está
protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-
lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para
advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar
seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa
que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi
pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que
vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas
pessoas.

Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida
espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o
perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de
Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e
estudo da Bíblia.

Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas
entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o
Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar.
Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo
espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já
estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará
espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da
Salvação agora.

Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é
educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o
Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Fale conosco direcionando sua mensagem a um dos membros da equipe de


voluntários.

Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui:


http://www.cuttingedge.org

Que Deus o abençoe.

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