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informações, inovação
e tecnologia na saúde
Profª. Joana Rita Galvão e Leandro Tiago Sperotto
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Profª. Joana Rita Galvão e Leandro Tiago Sperotto
G182s
Galvão, Joana Rita
ISBN 978-65-5663-255-1
ISBN Digital 978-65-5663-256-8
CDD 610
Impresso por:
Apresentação
Neste estudo, abordaremos o Contexto Histórico do Sistema de
Informação em Saúde, desde o período Colonial até os dias atuais. Nesse
processo histórico serão abordadas as estratégias de saúde adotadas em cada
período, bem como os tipos de controle e coleta de informações utilizados
frente às diferentes epidemias vivenciadas. Posteriormente, inicia-se a
discussão acerca dos SIS adotados pelo Ministério da Saúde atualmente,
como formas de ampliar os conhecimentos pertinentes às bases de dados
existentes, quais informações alimentam os sistemas e qual a contribuição de
cada um deles para o processo de tomada de decisões estratégicas no Sistema
de Saúde brasileiro. Da mesma forma, discorre-se sobre a forma como essas
informações são divulgadas e como esses sistemas de informação têm sido
substituídos ou adaptados para as tecnologias remotas, a partir da criação
de aplicativos (app) informacionais da saúde. Apresenta-se ainda o sistema
de informação criado como fonte informativa para difundir as questões
relacionadas à pandemia do novo Coronavirus (COVID-19), tanto em nível
nacional quanto internacional. Para finalizar, será feita a sistematização
dos passos fundamentais para a organização de um SIS, bem como a forma
pela qual são processados os registros eletrônicos em saúde (prontuários
eletrônicos). Ao final de cada tópico são propostas atividades de revisão,
como também, sugestões de leituras, resumos e as referências bibliográficas
utilizadas.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 130
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 193
UNIDADE 1 —
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE (SIS)
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico! Neste tópico será trabalhado o contexto histórico da utilização
dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS) no decorrer do tempo. Para tanto,
inicialmente, torna-se necessário que você problematize os conhecimentos que
tem acerca do tema trabalhado, especialmente quanto: o que é um Sistema de
Informação em Saúde? A partir de quando você acha que esse instrumento
de informação e gestão passou a ser utilizado? Como eram organizadas as
informações relacionadas à saúde (epidemiologia, mortalidades, epidemias,
vacinação) antes da criação e adoção dos SIS?
3
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
Mas.... Nem sempre foi assim! Vamos conhecer um pouco da história dos
Sistemas de Informação em Saúde?
4
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
5
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
ATENCAO
A chegada de dona Maria (A Louca) e de dom João VI, seu filho e Príncipe
Regente de Portugal, inicialmente não representou evolução significativa na área
da saúde pública brasileira. No entanto, houve mudanças perceptíveis, uma vez
que, a situação em Saúde Pública era próxima de zero e, com a vinda dos nobres,
algumas ações foram desenvolvidas.
6
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
que em alguns momentos a natalidade era menor do que a mortalidade entre eles.
Nessa época, como não era dada atenção especial à saúde, não havia registros
de dados epidemiológicos, doenças, nascimentos, mortes, ou dispensação de
medicamentos e prescrição de tratamentos.
Na época, o Rio de Janeiro era conhecido pela Europa como uma cidade
pestilenta, e com isso, não atraia investimentos na agricultura, que tinha seu polo
financeiro nessa cidade. A partir de então, criou-se a Polícia Médica, com intuito
fiscalizatório nos portos e no comércio de alimentos na cidade. Concomitante
a isso, criaram-se as primeiras faculdades de medicina no Rio de Janeiro e em
Salvador, passando-se a emitir diplomas de médico, farmacêuticos e parteiras
(LUCCHESE, 2006).
ATENCAO
7
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
Demonstrou-se então:
8
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
ATENCAO
Foi somente neste século que a distribuição das doenças em grupos humanos
específicos passou a ser medida e registrada em larga escala. A abordagem epidemiológica
que passou a comparar os coeficientes (ou taxas) de doenças em diversos populacionais
passou a ser rotina no final do século XIX e início do século XX.
2.1.3 Século XX
Foi a partir do início do século XX que ocorreram mudanças na política
de saúde do país. Com muitas transformações no caráter produtivo e econômico
imperando no país, foram consolidadas novas formas de produção em
determinadas regiões, porém subordinadas à racionalidade capitalista articulada
ao Mercado Internacional. Nas regiões onde a relação capitalista era mais forte,
as políticas de saúde foram orientadas com foco na preservação da força de
trabalho, como por exemplo, no interior de SP, e Rio e São Paulo, os dois centros
comerciais, financeiros e industriais do país.
9
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
DICAS
10
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
11
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
ATENCAO
12
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
13
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
14
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
DICAS
15
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
16
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
NTE
INTERESSA
17
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
18
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
19
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
NTE
INTERESSA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
20
TÓPICO 1 — CONTEXTO HISTÓRICO DE UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
DICAS
Dica de Leitura: BRANDÃO, Ana Claudia Soares; SILVA, Juliana Rocha de Al-
meida. A contribuição dos sistemas de informação em saúde (SIS) para o processo de
auditoria do SUS. Disponível em: http://atualizarevista.com.br/article/v1-n1-a-contribui-
cao-dos-sistemas-de-informacao-em-saude-sis-para-o-processo-de-auditoria-do-sus/.
21
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
22
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Regionalização.
b) ( ) Universalidade.
c) ( ) Hierarquização.
d) ( ) Descentralização.
e) ( ) Integralidade.
23
c) ( ) Estudos epidemiológicos identificaram medidas apropriadas a se
rem adotadas em saúde pública.
d) ( ) Remover fatores ambientais contrários à saúde ou de criar condições
que a promovam.
e) ( ) A população utilizada em um estudo epidemiológico é aquela
localizada em uma determinada área ou país em certo momento
do tempo.
24
UNIDADE 1 TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico serão apresentados os principais Sistemas de Informação
em Saúde atualmente utilizados no Brasil. Nesse sentido serão apresentadas
as funcionalidades e utilizações do Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN); Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM); Sistema
de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC); Sistema de Informações
Hospitalares (SIH/SUS); Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/
SUS); Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB); Sistema de Informações
de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN); Sistema de Informações do
Programa Nacional de Imunização (SI-PNI); Sistema de Informação de Vigilância
da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISÁGUA); Sistema do Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
25
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
ATENCAO
26
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
Garantir o direito à
informação às pes- Respeitar o direito
soas assistidas e a Contribuir para resgatar uma
do cidadão à priva-
preservação da au- relação mais humana entre a ins-
cidade quanto às in-
tonomia de cada ci- tituição e o cidadão, buscando
formações relaciona-
dadão, defendendo preservar sua autonomia.
das à sua saúde.
sua integridade físi-
ca e moral.
FONTE: Ferreira (1999, p. 37).
28
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
29
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
30
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
ATENCAO
31
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
32
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
33
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
34
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
35
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
ATENCAO
36
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
37
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
Esse sistema viabiliza o cadastro das informações locais, uma vez que
todo município do país deve ter um responsável pelo SISVAN, cadastrado no
38
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
39
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
40
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
DICAS
41
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
ATENCAO
42
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
A pesquisa pelo sistema ocorre de duas formas: com usuário, que são
os cadastrados pela alimentação dos dados no sistema, ou como pesquisador
externo. Na Figura 25, observa-se que o programa disponibiliza formulários,
documentos de apoio, atualizações de consultas públicas e controles mensais e
semestrais além dos parâmetros básicos de potabilidade para consumo humano.
ATENCAO
43
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
De acordo com a Figura 26, é possível navegar pelo sistema buscando todas
as informações destacadas, além de ficar por dentro dos informes, legislações e
acessar a wiki saúde (https://wiki.saude.gov.br/cnes/index.php/P%C3%A1gina_
principal), que discorre sobre os principais aspectos relacionados à saúde e ao
programa.
44
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
45
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
46
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
47
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
48
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
50
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
51
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
52
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
ATENCAO
53
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
54
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE
DICAS
MORAIS, Rinaldo Macedo de.; COSTA, André Lucirton. Um modelo para ava-
liação de sistemas de informação do SUS de abrangência nacional: o processo de seleção
e estruturação de indicadores. Rev. Adm. Pública vol.48 no.3 Rio de Janeiro maio/jun.
2014
CINTHO, Lilian Mie Mukai; MACHADO, Roni Rodrigues; MORO, Claudia Maria Cabral. Mé-
todos para Avaliação de Sistema de Informação em Saúde. J. Health Inform. 2016 Abril-
-Junho; 8(2):41-8.
ABREU, Leidy Dayane Paiva de.; SILVA, Maria Verônica Sales da.; MOREIRA, Francisco Jad-
son Franco. Sistema de Informação em Saúde em tempos de COVID-19. Edição Especial
– Enfrentamento da COVID-19 – Cadernos ESP – Revista Científica da Escola de Saúde
Pública do Ceará v. 14 n. 1, 2020.
55
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
56
o O SIM reúne os dados relativos aos óbitos ocorridos. Alimentado
pelos atestados de óbito emitidos, possibilita o conhecimento
da distribuição dos óbitos por faixa etária, sexo, causa e outras
informações.
57
AUTOATIVIDADE
58
d) ( ) Alimentar os sistemas de vigilância sanitária do Ministério da
Agricultura, em especial quanto ao risco da ocorrência de surtos
ou epidemias em animais que fazem parte da base alimentar da
população brasileira.
e) ( ) Registrar os insumos aplicados e do quantitativo populacional
vacinado, para reporte mensal a Organização Mundial de Saúde
(OMS) e alimentação dos bancos de informação sobre a saúde da
Organização Pan Americana de Saúde (OPAS).
59
60
UNIDADE 1 TÓPICO 3 —
ORGANIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE
INFORMAÇÃO EM SAÚDE
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos o passo a passo para organização de um SIS,
considerando as características que deve conter, além dos objetivos e vantagens
a serem contemplados para atender aos princípios e diretrizes do Sistema Único
de saúde. Da mesma forma, contemplaremos as especificidades do Registro
Eletrônico de Saúde, a pertinência de sua utilização, além dos objetivos e
funcionalidades buscados a partir da adoção dos prontuários eletrônicos.
61
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
62
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
63
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
64
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
ATENCAO
E
IMPORTANT
No entanto, essa proposta vem sendo construída desde 2005, sendo que
em 2016 foi definido o Conjunto Mínimo de Dados na Atenção a Saúde, que
venham a contemplar a proposta do RES, conforme apresenta a figura a seguir.
66
TÓPICO 3 — ORGANIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
ATENCAO
67
UNIDADE 1 — SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS)
LEITURA COMPLEMENTAR
68
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
69
AUTOATIVIDADE
71
BRASIL. Lei nº 2.743, de 6 de março de 1956. Cria o Departamento Nacional de
Endemias Rurais no Ministério da Saúde e dá outras providências. Disponível
em: <https://bit.ly/3okhes3.>. Acesso em: 24 nov. 2020.
BRASIL. Lei nº 2.312, de 3 de setembro de 1954. Normas Gerais sobre Defesa e Pro-
teção da Saúde. Disponível em: https://bit.ly/2XhaM96. Acesso em: 24 nov. 2020.
72
UNIDADE 2 —
AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS
EM SAÚDE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
73
74
UNIDADE 2
TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico! No tópico 1, nós estudaremos o desenvolvimento e adoção
da Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) e todo processo que envolve o
desenvolvimento dos sistemas, associando-o com as estratégicas tecnológicas.
Neste tópico abordaremos ainda questões relacionadas à avaliação da eficácia e
efetividade, das orientações e perspectivas da avaliação saúde pública, da ética e
da pertinência da informação para a indústria farmacêutica.
76
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Classificação Especificação
Medicamentos.
Equipamentos e suprimentos: ventilador, marca-passos
cardíacos, luvas cirúrgicas, kits de diagnóstico etc.
Quanto à natureza Procedimentos médicos e cirúrgicos.
material Sistemas de suporte: bancos de sangue, sistemas de
prontuário eletrônico etc.
Sistemas gerenciais e organizacionais: sistema de
informação, sistema de garantia de qualidade etc.
77
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
NOTA
78
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
NTE
INTERESSA
79
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
80
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
81
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
DICAS
82
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
83
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
NOTA
ASPECTOS CONSIDERAÇÕES
Probabilidade de que indivíduos de uma população definida
Eficácia obtenham um benefício da aplicação de uma tecnologia a um
determinado problema em condições ideais de uso.
Probabilidade de que indivíduos de uma população definida
Efetividade obtenham um benefício da aplicação de uma tecnologia a um
determinado problema em condições normais de uso.
84
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
85
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Além das dimensões apresentadas na tabela anterior, Elias (2013) nos leva
a conhecer outros critérios pertinentes a ATS, os quais destacamos na tabela a
seguir:
DIMENSÕES CONSIDERAÇÕES
Benefício das tecnologias em condições ideais de utilização
como nos ensaios clínicos randomizados. As medidas de re-
sultados são verificadas por meio da interpretação de risco
Eficácia
relativo, risco absoluto, redução de risco absoluto, número
necessário para tratar. O melhor tipo de estudo são as revi-
sões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados.
86
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
87
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
4 ORIENTAÇÕES DA AVALIAÇÃO
A ATS é orientada à tecnologia a partir do momento que avalia o impacto
de uma ou mais tecnologias. Nesta avaliação, podem ocorrer:
NTE
INTERESSA
88
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
5 PERSPECTIVAS DA AVALIAÇÃO
As perspectivas da avaliação de tecnologias refletem as necessidades ou
objetivos específicos de quem conduz ou financia a avaliação. Normalmente, as
agências regulatórias nacionais podem requerer avaliações como garantia de
segurança e eficácia das tecnologias em saúde para a sociedade em geral.
89
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
90
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
5.2 Ética
As questões éticas são importantes, pois levam em consideração a ordem
moral implícita ou explicitamente associadas no desenvolvimento e uso de
tecnologias de atenção à saúde.
91
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
DICAS
O vídeo indicado, a seguir traz uma alerta para um problema atual pertinente à
medicalização de crianças de 0 a 5 anos de idade. Assista ao link: http://www.youtube.com/
watch?v=_yorshE0RgAhttps://www.youtube.com/watch?v=CeL5NYUmR4U.
ATENCAO
92
TÓPICO 1 — DESENVOLVIMENTO E ADOÇÃO DA AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Para melhor emprego dos recursos escassos para a ATS, deve ser dada
maior atenção à decisão sobre as tecnologias a serem avaliadas, como também na
seleção entre tecnologias novas e existentes.
NTE
INTERESSA
93
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
94
AUTOATIVIDADE
95
3 A ATS envolve todos os âmbitos e esferas de atendimento à população.
Desse modo, ao considerar o sistema público e suplementar de assistência
à saúde, bem como o processo de avaliação e incorporação das tecnologias
de saúde, o que devemos ter?
96
UNIDADE 2 TÓPICO 2 —
TECNOLOGIAS EM SAÚDE
1 INTRODUÇÃO
Neste Tópico discutiremos sobre as principais tecnologias adotadas na
área da saúde, bem como seu ciclo de vida e as etapas da avaliação tecnológica
em saúde.
97
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
98
TÓPICO 2 — TECNOLOGIAS EM SAÚDE
100
TÓPICO 2 — TECNOLOGIAS EM SAÚDE
ATENCAO
101
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Quando uma tecnologia atinge a fase de obsolescência, esta fase pode ser
justificada por motivos de segurança, desempenho ou utilização. Assim, uma tec-
nologia passa a ser considerada obsoleta em termos de segurança quando já não
garante as indicações clínicas inicialmente solicitadas, podendo comprometer a
segurança do paciente e/ou dos utilizadores.
102
TÓPICO 2 — TECNOLOGIAS EM SAÚDE
ATENCAO
103
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
104
TÓPICO 2 — TECNOLOGIAS EM SAÚDE
ATENCAO
DICAS
106
TÓPICO 2 — TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Dessa forma, não existe um protocolo único ou ideal para indicar o foco
da avaliação. Todavia, geralmente, o foco da avaliação envolve a especificação
dos seguintes critérios:
• problema(s) de saúde;
• população(ões) de paciente(s);
• tecnologia(s);
• equipe técnica de saúde envolvida;
• qual o nível de atenção (primário, secundário e terciário) que será contemplado;
• as propriedades ou impactos ou resultados de saúde que serão avaliadas; por
exemplo, uma especificação básica de um problema de avaliação seria:
NOTA
107
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
108
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O ciclo de vida das tecnologias deve ser encarado como uma abertura à criação
potencial de equipamentos médico-assistenciais e melhores procedimentos.
Observamos que uma tecnologia em uso, para uma ou mais indicações de
seus benefícios clínicos, segurança e custo-efetividade, consistentemente
pode ser superada por outras alternativas disponíveis; ou tecnologia não
recomendada, nem apoiada por evidências, e incorporada sem avaliação.
109
AUTOATIVIDADE
110
d) ( ) Futura, experimental, investigacional, estabelecida, obsoleta/
abandonada/desatualizada.
e) ( ) Reabilitação, procedimentos médicos e cirúrgicos, experimental,
sistemas de suporte.
111
112
UNIDADE 2
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
No tópico 3 estudaremos os desafios enfrentados na área tecnológica,
especificamente quanto aos recursos limitados, a diversidade no padrão de
morbidade, a diversidade cultural, o sistema político, estrutura do sistema de
saúde, a informação e os dados disponíveis, e, por fim, a capacidade tecnológica
e a importância das tecnologias sociais como instrumentos para a tomada da
decisão.
113
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
ATENCAO
Dessa forma, pode-se afirmar que um dos grandes desafios são os recursos
financeiros limitados que contribuem e determinam para uma distribuição
irregular de recursos humanos e de tecnologias, e, como consequência, temos a
insuficiência e incapacidade em atender às necessidades básicas da população.
DICAS
114
TÓPICO 3 — DESAFIOS À AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
115
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
ATENCAO
116
TÓPICO 3 — DESAFIOS À AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
CE₁₂= Custo₂-Custo₁
Efetividade₂-efetividade₁
117
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
119
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
ATENCAO
4 TECNOLOGIAS SOCIAIS
Nesse tópico encontram-se as tecnologias organizacionais, tais como ge-
rência da informação, administração e organização, regulamentação, legislação e
sistemas de vigilância em saúde (BRASIL, 2009). Apresentam um amplo impacto,
uma vez que não afetam somente a atenção à saúde, mas também as condições
socioeconômicas, o trabalho, o transporte, a segurança pessoal, a comunicação,
entre outros.
120
TÓPICO 3 — DESAFIOS À AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
Assim, o tema deve ser pensado não só como uma área temática per si,
mas como uma abordagem metodológica a ser adotada no planejamento de po-
líticas em saúde quanto à regulamentação do setor e nos processos de decisão
relativos à incorporação de tecnologias de forma a propiciar eficiência e equidade
ao sistema de saúde como um todo.
DICAS
121
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
NTE
INTERESSA
122
TÓPICO 3 — DESAFIOS À AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
LEITURA COMPLEMENTAR
É claro que nem sempre uma conversa por aplicativo substitui uma
consulta presencial, mas não há problemas em usar o recurso para repassar
informações simples, como esclarecer uma dúvida sobre o modo de usar um
medicamento, por exemplo. Além das conversas em tempo real, a telemedicina
também tem se tornado bastante útil em questões que envolvem a emissão de
laudos à distância. Imagine, por exemplo, uma pequena cidade do interior, longe
de tudo, onde não há um cardiologista de plantão para atender os pacientes.
Caso uma pessoa chegue em uma clínica com sintomas de infarto, o que
precisa ser feito? Um exame cardiológico é a primeira resposta a ser dada por
qualquer pessoa que entenda um pouco do assunto, concorda? Mas o que fazer
quando esse indivíduo está em uma cidade afastada? Com a telemedicina, o exame
pode ser feito de imediato e os dados coletados enviados automaticamente, por
meio de um sistema que segue todos os princípios de segurança da informação,
para uma equipe qualificada em cardiologia. Assim, os profissionais farão o laudo
e o enviarão de volta no mesmo momento.
123
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
124
TÓPICO 3 — DESAFIOS À AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
125
UNIDADE 2 — AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE
falar muito sobre isso nos próximos anos. Conforme aumenta a capacidade dos
centros de saúde para prestar assistência em áreas remotas, que são atendidas
pela telemedicina, a qualidade e a velocidade das redes de internet são essenciais
para que ocorram resultados positivos.
126
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
127
AUTOATIVIDADE
128
3 Os cuidados à saúde incluem diversos fatores que buscam, na sua essência,
a cura ou a melhora de um agravo à saúde, por meio do diagnóstico, da
reabilitação, da prevenção e da promoção àqueles que necessitam ou que
potencialmente estarão submetidos a esses cuidados em curto ou longo
prazo. Fatores como os recursos humanos, as tecnologias e os processos,
quando conjugados de maneira organizada e fundamentada nas melhores
evidências científicas disponíveis viabilizam quais ações?
129
REFERÊNCIAS
ASSIS, E. C. O papel da avaliação de tecnologias em saúde (ATS) na retirada
de dispositivos médicos obsoletos no Sistema Único de Saúde (SUS). Disser-
tação de Mestrado. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Rio de Janeiro: Escola
Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, 2013.
130
FERREIRA, A. P. Gestão de tecnologia em saúde: incorporação de tecnologias
de suporte à vida em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal no estado de Mi-
nas Gerais. Trabalho de Conclusão de Curso. Faculdade de Ciências Econômicas
da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.
131
132
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
133
134
UNIDADE 3 TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, na Unidade 3 estudaremos a Inovação nos Serviços de Saúde.
No primeiro subtópico estudaremos todo processo que envolve desenvolvimento
dos sistemas, associando-os com as estratégicas tecnológicas. Discutiremos sobre
o que é inovação nos serviços de saúde e a classificação e caracterização dos tipos
de inovação na área, além das principais etapas e aspectos que norteiam esse
processo.
135
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
De acordo com Morais et al. (2015), novas tecnologias têm surgido como
fator primordial para as empresas prestadoras de serviços de saúde, visto que o
setor de saúde necessita oferecer um padrão de execução e o diferencial competitivo
está diretamente ligado à percepção que o cliente tem sobre a qualidade do
serviço, principalmente pelo estado em que muitas vezes se encontra.
NTE
INTERESSA
136
TÓPICO 1 — O QUE É INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE?
137
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Para começar, precisamos saber que existem pelo menos dois fatores
envolvidos na informatização de uma instituição de saúde: a estratégia de negócio
e a atualização tecnológica:
ATENCAO
138
TÓPICO 1 — O QUE É INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE?
FIGURA 2 – WEARABLES
139
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
ATENCAO
140
TÓPICO 1 — O QUE É INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE?
DICAS
NTE
INTERESSA
141
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
4. A telemedicina é cara
Quase sempre, temos uma ideia errada de que a tecnologia encarece os serviços.
Muito pelo contrário! A telemedicina promove economias incomparáveis às empresas e
pacientes. Isso não se limita somente a valores financeiros, mas também à economia
de tempo. Imagine, por exemplo, que todos os seus colaboradores passem por exames
médicos e, depois, precisem buscar seus diagnósticos. Resumindo, suas atividades preci-
sariam ser interrompidas e demandariam tempo de locomoção e custos com transportes.
Com a telemedicina, nada disso é preciso. Afinal, por meio de uma plataforma
on-line, a empresa recebe todos os resultados de forma digital e os funcionários mantêm
suas rotinas normalmente.
142
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
143
• A decisão em ir ou não ir em frente corresponde ao momento da definição de
quais ideias têm melhores chances de sucesso e quais deverão ser lançadas
ou não.
144
AUTOATIVIDADE
145
b) ( ) Analisa a sua estratégia e identifica quais temas devem direcionar
a criação de ideias inovadoras.
c) ( ) Os colaboradores são incentivados a enviar ideias inovadoras para
solucionar os desafios da empresa.
d) ( ) Corresponde à definição de quais ideias têm melhores chances de
sucesso e quais deverão ser lançadas ou não.
e) ( ) Corresponde à introdução de qualquer tipo de melhoria em um pro-
duto, processo ou organização da produção, sem necessariamente
alterar a estrutura; pode ser imperceptível para o consumidor, traz
mudanças que possibilitam a ampliação das aplicações de um pro-
duto ou processo.
146
UNIDADE 3 TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
No Tópico 2 abordaremos a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação
em Saúde (PCTIS), apresentando seus princípios, diretrizes, eixos condutores,
estratégias de sustentação e o fortalecimento do esforço nacional em ciência,
tecnologia e inovação em saúde, a criação do sistema nacional de inovação
em saúde, a construção da agenda nacional de prioridades de pesquisa em
saúde, a busca pela superação das desigualdades regionais, o aprimoramento
da capacidade regulatória, a difusão dos avanços científicos e tecnológicos e a
formação e capacitação de recursos humanos, e por fim modelo de gestão.
147
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
149
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Para tanto, devem ser instituídos pela PNCTIS os mecanismos que irão
assegurar que os padrões éticos sejam cumpridos em todo território nacional,
tanto deve abranger empresas públicas e privadas, nacionais e internacionais,
objetivando a garantia da segurança e dignidade dos sujeitos de pesquisa,
conforme apresentado na Resolução CNS 466/2012, bem como das normas
complementares.
150
TÓPICO 2 — POLÍTICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
151
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
152
TÓPICO 2 — POLÍTICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
153
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
154
TÓPICO 2 — POLÍTICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
ATENCAO
155
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
156
TÓPICO 2 — POLÍTICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
DICAS
Como visto anteriormente, o SUS tem sua missão nessa proposta voltada
para pensar e agir sobre a política de C&T em saúde. Dessa forma, é possível
considerar que o marco inaugural da nova fase da relação entre o SUS e a pesquisa
em saúde ocorreu na 1ª Conferência de Ciência e Tecnologia em Saúde, realizada
em 1994 e idealizada pelo Conselho Nacional de Saúde e Ministério da Saúde,
da Ciência e Tecnologia e da Educação. No evento citado, ficou resolvido que
a política de C&T em saúde representava um componente da política nacional
de saúde, como também, partindo do caráter institucional, ficou determinada a
criação de uma secretaria de ciência e tecnologia no Ministério da Saúde.
158
TÓPICO 2 — POLÍTICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
NTE
INTERESSA
DICAS
160
TÓPICO 2 — POLÍTICA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
161
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• A respeito das PNCTIS, você conheceu que suas principais estratégias são:
a) sustentação e fortalecimento do esforço nacional em ciência, tecnologia e
inovação em saúde; b) criação do sistema nacional de inovação em saúde;
c) construção da agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde;
d) criação de mecanismos para superação das desigualdades regionais; e)
aprimoramento da capacidade regulatória do Estado e criação de rede nacional
de avaliação tecnológica; f) difusão dos avanços científicos e tecnológicos; g)
formação, capacitação e absorção de recursos humanos no sistema nacional
de ciência, tecnologia e inovação em saúde, incentivando a produção científica
e tecnológica em todas as regiões do País, considerando as características e
as questões culturais regionais; h) participação e fortalecimento do controle
social.
162
AUTOATIVIDADE
163
e) ( ) Contemplar a inclusão do cidadão na sociedade do conhecimento,
por meio da educação cientifica, tecnológica e cultural adequadas
à realidade atual e aos desafios futuros, respeitando e valorizando
o saber e culturas locais.
164
UNIDADE 3 TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico abordaremos brevemente as novas tendências em saúde a
partir da utilização de tecnologias e inovações da área. Nessa proposta, traremos
os principais projetos que estão sendo utilizados na medicina e na atenção básica
da saúde, viabilizando e otimizando o acesso, o controle e a efetividade do Sistema
Único de Saúde (SUS), da produção de medicamentos e atendimentos remotos.
ATENCAO
165
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
ATENCAO
166
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
DICAS
O uso de smartphones está cada vez mais difundido nos quatro cantos
do mundo. A inovação na área da saúde já é presente. O aparelho de celular,
que antes se restringia à realização e ao recebimento de chamadas, expandiu sua
funcionalidade para o uso de aplicativos, os quais também figuram como uma
inovação na área da saúde.
167
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
DICAS
Para mais informações sobre a Saúde na era da Indústria 4.0, assista ao vídeo
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l4vtzLvWR9Q.
3 TELEMEDICINA
A telemedicina é, desde os anos 1990, a especialidade médica que mais
cresceu no mundo e, de lá para cá, vem promovendo grandes transformações
na área da saúde. A exemplo disso, a elaboração de laudos remotos é hoje uma
realidade no setor médico brasileiro e global, contribuindo para a otimização
do tempo, do espaço e dos custos em serviços oferecidos nas mais diferentes
especialidades médicas, além de ter potencial para alcançar um número maior de
pacientes na comparação com a medicina tradicional.
DICAS
168
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
169
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
170
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
auxilia não apenas na transmissão das informações e dos laudos, mas, por sua ca-
racterística digital, amplia também a qualidade das imagens obtidas, facilitando
a leitura e o diagnóstico (REVISTA VEJA, 2019).
4 REALIZAÇÃO DE EXAMES
O diagnóstico de determinada condição é determinado após a análise de
sinais e sintomas, associando-os às patologias e às suas características. Muitas
vezes, apenas com a coleta da anamnese é possível concluir o caso, porém,
algumas situações requerem a realização de exames complementares. Em um
primeiro momento, ressaltamos a tecnologia para os exames de imagem.
171
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
5 MONITORAMENTO REMOTO
Algumas condições de saúde, como a hipertensão e a diabetes, requerem
um controle rigoroso dos parâmetros, a fim de não evoluírem para complicações
das doenças. Assim, é fundamental monitorar os dados vitais do paciente mesmo
fora da instituição de saúde.
6 AGENDAMENTO DE CONSULTAS
A marcação de consultas, quando não automatizada, necessita de um
profissional destinado para a organização da agenda, o que requer recursos
materiais, demanda tempo e é oneroso para a instituição.
DICAS
172
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
As pessoas estão tendo cada vez mais interesse e controle sobre a própria
saúde. O que pode ser notado com o aumento do uso de dispositivos vestíveis,
aplicativos de saúde e bem-estar, e também com a onda de produtos e serviços
de saúde em domicílio, seja para cuidados primários, gerenciamento de doenças
crônicas ou cuidados paliativos e de longo prazo, e ainda na crescente das
comunidades on-line e sites de comparação (de médicos, hospitais e produtos
farmacêuticos).
173
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
174
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
175
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
ATENCAO
176
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
177
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
178
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
179
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
180
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
A partir das necessidades elencadas pelo grupo, foi montada uma estratégia
com soluções inovadoras para apoiar as ações voltadas ao enfrentamento e
contenção dos danos causados pela Covid-19 de forma a estimular processos de
trabalhos eficazes no combate à pandemia.
181
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
182
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
183
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
LEITURA COMPLEMENTAR
MEDICINA DIAGNÓSTICA
LGPD
nada está claro ainda. Há certa dificuldade de entendimento no setor, uma vez
que, além da LGPD, há legislações sanitárias que também lidam com dados dos
pacientes e tudo isso precisa ser bem esclarecido. Sérgio Rocha, presidente da
Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde
(Abraidi).
SAÚDE 5.0
Acredito que a Saúde no Brasil tem evoluído muito nos últimos anos
com a chegada de novas tecnologias, como soluções paperless, telemedicina,
inteligência artificial, IoTs, wearables e a própria medicina de precisão, que
possibilita tratar o paciente de modo personalizado através de estudo genômico.
Um dos desafios já em discussão da Saúde 5.0 é manter o paciente como o foco
principal do processo contando com a otimização no atendimento e tratamento
por meio da automação desta jornada, mas ainda assim, proporcionando um
cuidado humanizado. Andréa Rangel, CEO da Associação Brasileira CIO Saúde
(ABCIS).
ATENÇÃO PRIMÁRIA
SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA
EXPECTATIVA DA SOCIEDADE
185
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
TEMPO DE RECUPERAÇÃO
MELHOR CUSTO-BENEFÍCIO
CAPACITAÇÃO FREQUENTE
Diante das mudanças que a Saúde apresenta ao longo dos anos, com o
turbilhão de novas tecnologias, modelos de atendimento e regulações, é necessário
que gestores setor estejam sempre engajados com melhores práticas e procurem
atualizações constantes. Não basta ter ciência de que transformações existem, é
preciso capacitar-se para lidar com elas e estar preparado para resolvê-las. Nós,
gestores, não devemos nos acomodar. É preciso ter como hábito o estudo e a
capacitação frequentes. É desta maneira que alcançamos o modelo de saúde que
esperamos. Líderes bem formados e organizados podem transformar o mercado
de Saúde. Francisco Balestrin, presidente do Colégio Brasileiro de Executivos da
Saúde (CBEXS).
186
TÓPICO 3 — NOVAS TENDÊNCIAS EM SAÚDE
ROTA DA PRODUTIVIDADE
QUALIDADE DE VIDA
ATENÇÃO AO PACIENTE
QUALIFICAÇÃO HUMANA
187
UNIDADE 3 — INOVAÇÃO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
DEMANDA PERMANENTE
VALOR EM SAÚDE
188
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
189
• Por fim, conhecemos o termo Ecossistema em Saúde, definido na literatura
como interação sistemática dos seres vivos (Humanos) e não vivos
(Tecnologia & Economia) em um contexto particular. É capaz de refletir de
forma abrangente a situação socioeconômica do lugar em que o projeto ou
programa será implementado. Está aninhado a outros ecossistemas. Assim,
vemos a importância de desenvolver um ecossistema de e-Saúde antes de
começar a discutir a implementação de um projeto.
CHAMADA
190
AUTOATIVIDADE
191
d) ( ) Telediagnóstico; atendimento remoto, agendamento eletrônico,
prontuário eletrônico de pacientes.
e) ( ) Telecomunicações para apoiar a gestão, o acompanhamento, a litera-
tura e o acesso ao conhecimento em medicina.
192
REFERÊNCIAS
BRASIL. Coronavírus. 2020. Disponível em: http://covid19.saude.rn.gov.br/.
Acesso em: 27 nov. 2020.