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ISBN 978-85-9964-010-4
9 788599 64010 4
Patrocínio Realização
2018
Patrocínio Realização
Associação Paulista de Medicina
Gestão 2017/2020
4
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
5
Sumário
INCENTIVando a cultura........................................................... 11
Bradesco Seguros S.A.
Capítulo 1
especialidades médicas........................................................... 20
1.1 Acupuntura................................................................................20
1.2 Anestesiologia........................................................................... 22
Aparelhos utilizados no processo de anestesia
geral inalatória......................................................................... 22
Equipamentos e circuitos anestésicos...............................26
Gases medicinais......................................................................30
Intubação.....................................................................................31
Máscaras..................................................................................... 33
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ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
7
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
1.11 Otorrinolaringologia.............................................................. 75
1.12 Pediatria......................................................................................76
1.13 Pneumologia.............................................................................. 77
1.14 Psiquiatria.................................................................................. 78
1.15 Radiologia...................................................................................79
1.16 Reumatologia............................................................................80
1.17 Urologia........................................................................................81
Capítulo 2
farmácia...................................................................... 84
2.1 Fármacos.....................................................................................84
2.2 Instrumental de farmácia.....................................................98
Capítulo 3
Painel de Cera Augusto Esteves............................ 102
3.1 Painel retratando doenças de pele................................103
Leishmaniose tegumentar.............................................105
Dermatite verrucosa...................................................... 108
Pênfigo foliáceo, fogo selvagem................................... 109
Hanseníase, lepra............................................................ 110
Onicomicose, fungo de unha.......................................... 111
Pelagra.............................................................................. 111
Esporotricose................................................................... 112
Micetoma podal............................................................... 112
Sifílides............................................................................. 113
Paracoccidioidomicose................................................... 113
Lacaziose.......................................................................... 114
Tuberculose verrucosa................................................... 115
Capítulo 4
LIVROS E TESES..................................................................................... 116
Hippocratis prognostica commentaria................................. 116
Cefalogia fisonomica............................................................... 117
Ambroise Paré.......................................................................... 118
A cholera-morbus tratada homoeopathicamente...................119
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ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Capítulo 5
equipamentos para captação e exibição
de imagens....................................................................... 130
5.1 Câmeras fotográficas.................................................... 130
5.2 Projetor............................................................................ 132
5.3 Filtros............................................................................... 132
Capítulo 6
Medicina: Arte e Simbologia com
temas médicos................................................................................. 133
6.1 Bustos............................................................................... 133
6.2 Coleção de selos............................................................... 134
6.3 Esculturas populares......................................................136
6.4 Estátuas........................................................................... 138
6.5 Juramento de Hipócrates.............................................. 140
6.6 Máscara mortuária........................................................ 142
6.7 Tinteiro............................................................................. 142
Capítulo 7
Memorial da Revolução Constitucionalista
de 1932 ........................................................................................................ 143
7.1 Fotografias...................................................................... 143
7.2 Medalhas..........................................................................144
7.3 Objetos históricos........................................................... 145
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Capítulo 8
Memorial do Prof. Dr. Jorge Michalany................ 151
8.1 Cadernos de estudos....................................................... 152
8.2 Receituários..................................................................... 155
8.3 Homenagens.................................................................... 158
8.4 Objetos pessoais..............................................................159
8.5 Vestes talares................................................................... 163
Capítulo 9
Memorial da APM.......................................................................... 164
9.1 Fundação.........................................................................164
9.2 Registro fotográfico...................................................... 166
9.3 Medalhas..........................................................................167
9.4 Moedas.............................................................................168
9.5 Fotos de formandos................................................................ 168
Capítulo 10
Memória fotográfica.............................................................. 169
10.1 Galeria de ex-presidentes..................................................... 169
bibliogrAfia........................................................................................172
10
Incentivando a cultura
11
Museu de
História da Medicina da APM
12
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
“Observe-se a raridade Melhor do que responder é o distinto Leitor ver por si só o conteúdo deste
por exemplo, aparelhos Antes de encerrar, seja-nos permitido agradecer àqueles que tomaram a
de anestesia, ou a mostra pulso a publicação desta obra: Flávia Negrão e os integrantes do Departa-
mento Cultural da APM (Ricardo, Priscila, Carol, Luana, Isabel e Vergolino),
de microscópios, de
Rose e sua equipe de produção da Know-how e, é claro, ao Presidente da APM,
estetoscópios, de seringas
José Luiz Gomes do Amaral, o qual, com respeito a todos os outros grandes
etc.” que esta Casa presidiram, é o que mais incentivou e dedica-se ao Departa-
mento Cultural, este que tem a honra e o privilégio de possuir o belíssimo
Museu de História da Medicina – Sala Jorge Michalany.
Obrigado.
13
O Museu de História da Medicina
da APM – Sala Jorge Michalany:
algumas considerações
Todos esses ingredientes aqui reunidos faziam de São Paulo uma cidade
a não ser desconsiderada. Em 29 de novembro de 1930 – portanto, em plena
finalização da República Velha e nascimento da era Vargas –, o médico Alber-
to Nupieri (1891-1979) funda a Associação Paulista de Medicina com o intuito
de reunir todos os médicos da capital e do interior em um mesmo lugar e, em
conjunto, lutar pelos direitos da categoria. A APM surgiu então como a se-
gunda entidade médica do Estado de São Paulo, precedida apenas pela Socie-
dade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, fundada em 7 de março de 1895,
que se tornaria, em 1951, a Academia de Medicina de São Paulo.
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Mensagem do presidente
da APM
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Placa de inauguração do museu
Museu de História da Medicina da Associação Paulista de Medicina – Sala Jorge Michalany
Homenagem aos primeiros Colaboradores do Museu
Abrahão Rotberg Gabriel Ricard Chuery Otávio Anze
Abrahão Zarzur Gilberto Antonio Cardim de Oliveira Paulo C. Cardoso de Almeida
Abrão Mussi Neto Guido Arturo Palomba Paulo Queiroz Marques
Adriano Randi Hélio Begliomini Pedro M. Graziosi
Aida Bortolai Libonati Heloísa Capelossi Amaral Pedro S. J. Kassab
Ajax Walter Cesar Silveira Higino Sakamiti Petrônio Stamato Reiff
Alberto Adde Horácio Ajzen Raphael Bellini
Alcione de Lucca Instituto Paulista de Anestesiologia, Dor Ricardo Tadayoshi Akiba
Alexandre Rocha Dietrich e Terapia Intensiva da Escola Paulista Roberto A. de Araujo
Alfonso Julio Guedes Barbato de Medicina Roberto de Mello
Angelita Habr-Gama Jane Trelawny Hansford Roberto Lotfi Júnior
Antonio Francisco Defina Jeronymo Stecca Rosangela M. Oliveira Samaras
Antonio Luiz de Arruda Mattos João Baptista Teixeira Rubens Zaclis
Antonio Placido Pereira João Raphael Libonati Runivan Nacklé
Antonio Rubino de Azevedo Joaquim Gama-Rodrigues Sebastião Erb de Freitas
Antonio Valdemar Tosi Jorge Michalany Sérgio Bortolai Libonati
APM – Regional de Marília José de Souza Andrade Filho Sérgio José Nicoletti
Arcanjo Alberto Florenzano José Luiz Flaquer Netto Sheila Politi Crespim
Athanase Billis José Luiz Gomes do Amaral Sociedade Brasileira de Dermatologia
Banco do Brasil S/A – Agência EPM José Pereira Gomes Sobrinho Sociedade de Cardiologia do
Benedicto Ruivo Junior (In Memoriam) Estado de S.P.
Carlos Alberto Salvatore José Sady Netto Solange Pistori Teixeira Libonati
Carlos da Silva Lacaz (In Memoriam) Leda Maria Buazar Saba Sunao Anze
Carlos Eduardo Pimenta Guimarães Livraria Científica Ernesto Reichmann Takeru Kuwajima
Carlos José Benatti Ltda. Waldemar Sommer
Carlos Parsloe Luiz Belmonte Netto William Salem
Carlos Pereira de Magalhães Jr. Luiz Carlos Montezzo Yvonne Capuano
Carmen Venegas Falsetti Luiz Freitag
Chusei Jukemura Manoel Ignácio Rollemberg dos Santos
Claudio Miguel Rufino Marcello Fabiano de Franco
Clóvis Francisco Constantino Marcelo Benedito de Oliveira
Darcy Cavalca Marcelo Oswaldo Alvares Corrêa
Depto. de Anatomia Patológica do Hospi- Marco Antonio Ferreira Leite
tal A C Camargo (Instituto do Câncer) Maria Cecilia Jabur Palomba
Dimitrios Samaras Maria de Fátima Silva Cardoso de Sá
Douglas Michalany Maria Julia P. Moraes Prieto Peres Fundado em abril de 2000 sob os auspí-
Edison Nakada Hwang Marilene Rezende Melo cios da Diretoria vigente e inaugurado a
Edson Bonini Mario de Mello Faro 18 de outubro de 2002.
Eduardo Luís de Azevedo Quadros Mário Mauro Graziosi
Elisabeta Gestyuska Mario R. Montenegro José Luiz Gomes do Amaral
Elly Acher Meire Odete Américo Brasil Parada Presidente
Enzo Ferrari Murilo Rezende Melo
Evaldo Hermínio de Lúcia Melo Nílceo Schwery Michalany Guido Arturo Palomba
Fausto Miranda Jr. Nildevar de Carvalho Diretor Cultural
Fernando Prestes Cesar Norma Porfírio
Flávia Catoira Libonati Noruko de Souza e Silva Jorge Michalany
Francisco A. S. Cafalli Omar Schwery Michalany Curador do Museu
Francisco Vicente Braga Orlando Sant’Ana Júnior
Fred Ellinger Oswaldo Lacreta São Paulo, 18 de outubro de 2002
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Capítulo 1
esPeCialidades MÉdiCas
1.1 Acupuntura
A Acupuntura é a terapia que estimula o organismo a melhorar
seu funcionamento através da aplicação de agulhas em pontos
específicos do corpo (meridianos), levando-o a um estágio de
equilíbrio denominado homeostase.
É o mais tradicional método terapêutico da China e data do
século V a.C.
20
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
21
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.2 Anestesiologia
Aparelhos utilizados no processo de anestesia geral inalatória
aparelho de anestesia,
fabricação heidbrink
Década de 1940
Dimensão: 129 x 77,5 x 62 cm
Modelo utilizado durante a
II Guerra Mundial.
22
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1.2 AnestesiologiA
aparelho de anestesia, fabricação foregger
Década de 1940
Dimensão: 124,5 x 57 x 63 cm
O modelo Texas, desenvolvido pela Foregger, possui
um design capaz de conter e transportar com
facilidade grandes cilindros de gás comprimido
utilizados nos processos de oxigenação e anestesia.
Não usado na guerra em virtude da água.
aparelho de anestesia,
fabricação heidbrink
Década de 1940
Dimensão: 106 x 66 x 44 cm
Modelo utilizado durante a
II Guerra Mundial.
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.2 AnestesiologiA
aparelho de anestesia,
fabricação dragerwerk
lubeck romulus
Década de 1950
Dimensão: 125 x 55 x 62 cm
Um dos pioneiros a ser
confeccionado no estilo
gabinete. Modelo em circuito
fechado.
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1.2 AnestesiologiA
aparelho de anestesia,
fabricação foregger
Década de 1960
Dimensão: 29 x 77,5 x 62 cm
Modelo Texas – número de série RC
1529, rotâmetro com copper kettle.
Doação Carlos Parsloe
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
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1.2 AnestesiologiA
anestesia inalatória. Contém
Equipamentos destinados a promover mudança de estado líquido uma saída para conectar a
para o vapor de um agente anestésico, liberando o fluxo de gases máscara inalatória, e outra para
que se dirige ao indivíduo de maneira quantificada e controlada. conectar a traqueia corrugada.
adaptadores de equipo
Dimensão: 13 cm
Conexões utilizadas para
adaptar os equipos e agulhas,
empregados na administração
de soro hospitalar.
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
vaporizador de éter,
fabricação foregger
Década de 1940 válvula coquinho abridor de boca, modelo
Dimensão: 27 x 8 x 8 cm Primeira metade do século XX de heister
Aparelho utilizado para a Dimensão: 23 x 7,5 x 7,5 cm Dimensão: 12,5 x 5,5 cm
passagem de gases e formação Utilizada como sistema aberto Na medicina, era originalmente
1.2 AnestesiologiA
válvula unidirecional,
fabricação digb leigh
Dimensão: 5,5 cm
Utilizada em aparelhos de anestesia
inalatória. Contém uma saída para Dimensão: 3,5 x 7 x 7 cm Dimensão: 3 x 6 x 6 cm
conectar a máscara inalatória, e outra
para conectar a traqueia corrugada. Manômetros
Modelo utilizado para procedimento Utilizados para medir a pressão dos gases que circulam no
anestésico em crianças. interior dos equipamentos anestésicos.
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.2 AnestesiologiA
Foi usado principalmente no
campo obstétrico, para autoad-
ministração de Trilene (agente
anestésico) durante o trabalho
de parto. Era amarrado no
pulso da mulher, que poderia
usá-lo quando a dor se tornasse
excessiva. Possui encaixe para
máscara inalatória.
fluxômetro
Dimensão: 34,5 x 24 x 20 cm
Medidor de vazão ou fluxo de
gases que circulam no interior
dos aparelhos de anestesia.
29
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Gases medicinais
1.2 AnestesiologiA
Cilindros de oxigênio
Cilindro de oxigênio oxi-Med
Dimensão: 98 cm Dimensão:
Para armazenamento de 11 x 42,5 x 13 cm
oxigênio a ser utilizado por Para armazenamento
pacientes durante anestesia, de oxigênio a ser
terapia intensiva ou outras utilizado na terapia de
condições médicas. inalação domiciliar.
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Intubação
laringoscópio de guedel
e sondas endotraqueais,
conjunto desmontado
em estojo, fabricação
foregger
Década de 1930
Dimensão: 6 x 40 x 24 cm
Laringoscópio utilizado tanto
para exames de laringe quanto
para o processo de intubação
durante a anestesia. Realiza-se
1.2 AnestesiologiA
a laringoscopia e, então, as
sondas endotraqueais são
introduzidas no paciente,
possibilitando sua ventilação.
Trabalhando com o fabricante
Richard von Foregger, o Dr.
Arthur E. Guedel (1883-1956)
projetou esse modelo de
laringoscópio entre 1930 e 1935. laringoscópio, modelo
O ângulo agudo da lâmina Macintosh, 1951
facilita a observação do tubo Dimensão: 17,5 x 15 x 3 cm
pelo anestesiologista à medida Desenvolvida por Sir Robert
laringoscópio
que ele está sendo inserido na Macintosh (1897-1989), a lâmina
Década de 1950
traqueia do paciente. Macintosh possui formatura
Dimensão: 17 x 14 x 4 cm
curvada que é introduzida na
Constituído por uma base
valécula (espaço entre a raiz da
cilíndrica (cabo), onde são
língua e a epiglote) para elevar
colocadas pilhas, e uma lâmina
a epiglote e facilitar a visão da
que pode variar de acordo com o
laringe para introduzir o tubo
modelo. Possui uma lâmpada
na traqueia.
que, acesa, favorece a
Doação Roberto A. de Araújo
visualização da laringe.
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Possuem uma estrutura metálica de encaixe para as narinas e orelhas do paciente, fazendo com que
a cânula mantenha-se presa ao rosto durante todo o procedimento anestésico e de oxigenação.
Foi considerado um método ineficiente de fornecimento de oxigênio devido ao pequeno calibre nos
orifícios dos tubos nasais.
32
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Máscaras
1.2 AnestesiologiA
Máscara de esmarch Máscara de schimmelbusch
Final do século XIX Final do século XIX
Dimensão: 6 x 21 x 8,5 cm Dimensão: 6 x 18 x 11 cm
Desenvolvida em 1877 pelo Máscara desenvolvida em 1890
cirurgião alemão Johannes von por Carl Schimmelbusch.
Esmarch (1823-1908). O formato Utilizada para inalação de éter e
da máscara viabiliza o encaixe clorofórmio durante o processo
do frasco de clorofórmio de anestesia.
anestésico, facilitando o
transporte tanto da máscara
quanto do clorofórmio.
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Máscaras de inalação
Décadas de 1960 a 1980
Dimensões: 7,5 x 15 x 8 cm e
8, 5 x 17 x 10,5 cm
Máscaras de borracha
utilizadas em anestesia
inalatória. Esse modelo,
moldado para um encaixe
ajustado no nariz e boca do
paciente, possui grande
variedade de tamanho e leva o
nome de máscara anatômica,
sendo largamente utilizada
nesse período.
1.2 AnestesiologiA
34
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.2 AnestesiologiA
Dimensão: 11 x 41 x 29 cm
Década de 1960
Década de 1960
Dimensão: 13,5 x 44 x 31,5 cm
Doação Chusei Jukamura
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.2 AnestesiologiA
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ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Transcrição da carta
“ Prezado Caio
Primeiramente meus comprimentos extensivos a Heloisa pelo nascimento de mais um “rebento”, que
faço votos seja tão forte e interessante quanto o é o primeiro.
As notícias que me vêm dai são sempre muito apreciadas por isso que, como já disse não as tenho
senão com aspecto oficial ou por meio de cartas, razão porque eu peço sempre escrevam-me.
Nos últimos dois anos mudou-se completamente a minha atividade, também a comodidade; esta pio-
rou ainda; não temos aqui as mesmas facilidades do que quando trabalhávamos num hospital maior.
Sabes que, de inicio eu fui trabalhar em um hospital de evacuação (Evacuations Hosp), que é de gran-
des proporções e relativamente fixo.
Agora mudaram-me para um hospital pequeno com cerca de 100 leitos, particularmente móvel, dispon-
1.2 Anestesiologia
do portanto de menos conforto hospitalar e para o pessoal. Basta dizer que para tomar um banho
preciso viajar muitos kilômetros em uma estrada inteiramente coberta de gelo. O objetivo deste hospi-
tal, no entanto, é justamente atender aos casos de maior gravidade e exigem um operador experimentado.
Cada doente fica na mesa de 3 a 4 horas, havendo daqueles que ai permaneceram 7 a 8 horas.
Já tive casos assim demorados... Do ponto de vista do essencial ao tratamento, embora seja o material
escasso, como disse, deixa a perder de vista em eficiência qualquer dos nossos melhores hospitais daí.
Quando a anestesia, que é o que te interessa mais, usa-se sistematicamente o Eter Squib, raramente
fazem a indução com protoxido. O éter é dado em circuito fechado de mistura com o O2 ; aparelho de
Heidebrinck.
Dá-se sistematicamente por via endotraqueal, que produz um silêncio abdominal absoluto e permite
qualquer intervenção no torax. A manobra de intubação traqueal é facílima. Usa-se um laringoscó-
pio de Flagg ou outro e a operação para este fim, quero dizer a introdução da sonda própria se faz
em segundos. O anestesista da minha equipe é o José Monteiro, conhecido teu, e o faz tão bem como
qualquer americano. Podias já ir pensando nisso, porque creio será, depois desta guerra, a anestesia
obrigatória, nos casos demorados e na cirurgia do torax.
Neste hospital eu estou como chefe de secção brasileira e trabalhamos de comum acordo e em igual-
dade de condições com os americanos, aliás bons técnicos e ótimos companheiros.
Como vai Lenno? Saudades aos colegas aí do Hospital Santa Rita.
Recomendações à Nina, Herostrato, aos teus irmãos e sogros.
Abraços do primo amigo
Alípio
“
(Itália – 1944)
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1.3 Cardiologia
Eletrocardiógrafos
eletrocardiógrafo eCg6
Dimensão: 10 x 30,5 x 27,5 cm
eletrocardiógrafo, modelo
Cardioline ß (beta), Milão
Décadas de 1940 e 1950
Dimensão: 20 x 41 x 27,5 cm
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Ressuscitador
1.3 cArdiologiA
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1.4 Cirurgia
Instrumentais
Miniconjunto cirúrgico,
fabricação Citosteril
Primeira metade do século XX.
Dimensão: 17 x 9,5 x 5 cm
Contém em seu interior um
conjunto de agulhas
reutilizáveis, porta-agulha
modelo Derf, seringa de vidro e
esterilizador.
Doação Marcos Antonio Yazbek
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Pinça modelo hartmann, pinça modelo Collin oval, pinça modelo Clamp e tesoura
1.4 cirurgiA
modelo lister
Década de 1920
Dimensões: 14 cm; 15 cm; 22 cm; 21 cm
Diferentes modelos de pinças e tesoura utilizados com a finalidade de manipular
equipamentos médicos e realizar intervenções no corpo do paciente durante o
procedimento cirúrgico.
Doação Pedro Gazal
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Bisturi afastador
Dimensão: 15,5 cm Década de 1920
Instrumento de Dimensão: 22 x 12 cm
lâmina curta, pontudo Instrumento que afasta e retém os tecidos ou
1.4 cirurgiA
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1.4 cirurgiA
Navalhas procedentes da França e Alemanha, utilizadas na clínica cirúrgica do
Dr. Nagib Faris Michalany. Por muito tempo, as navalhas fizeram parte dos instrumentos fixos dos
médicos, seja como auxiliares na preparação microscópica ou como verdadeiros aparatos cirúrgicos.
Doação Jorge Michalany
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1.4 cirurgiA
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Boticão
Década de 1960
Dimensão: 17 cm
Empregado na extração de
incisivos. Utilizado pelo
Dr. José Alves Fonseca em
seu consultório.
Doação Rose Fonseca Vaz
espátulas odontológicas
Dimensões: 11,5 cm; 14 cm; 12,5 cm; 13 cm
Utilizadas em exames e tratamentos bucomaxilofaciais.
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Abaixadores de língua
abaixador de língua em marfim
Entre as décadas de 1840 e 1850
Dimensão: 23,5 cm
Pertencente ao Dr. Emílio Guadagni.
Utilizado para abaixar a parte superior da
língua durante exame da boca e da
garganta.
Doação Adriano Bonanomi
abaixadores de língua
Dimensões: 20 cm e 17 cm
Utilizados para abaixar a parte
superior da língua durante
exame da boca e da garganta.
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
aparelho de pressão,
fabricação g. Boulitte
Dimensão: 6 x 20 x 15 cm
Doação João Baptista Teixeira
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Agulhas e seringas
Seringas e agulhas utilizadas para injetar substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular,
intracardíaca, subcutânea, intradérmica e intra-articular.
seringas e porta-agulhas
contendo agulhas
reutilizáveis em tamanhos
variados, 1984
Dimensões: 15 cm e 7 x 5,5 x 1 cm
Doação Aizenaque Grimaldi de
Carvalho
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
hypodermic syringe
– luer Type
Dimensão: 6 x 17,5 x 3 cm
seringa de vidro
Primeira metade do século XX
Dimensão: 27 cm
Utilizada pelos doutores Luiz Migliano e
Mário Ferreira Migliano em seu laboratório
1.6 clÍnicA MÉdicA
de análises clínicas.
Doação Astrid Sarin Migliano
seringa de vidro
Dimensão: 3 x 15 x 5 cm
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Porta-seringa
Entre as décadas de 1840 e 1850
Dimensão: 8 x 3 x 1,5 cm
Porta-seringa e tubo para coleta de sangue –
em metal e vidro.
Doação Adriano Bonanomi
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1.6 clÍnicA MÉdicA
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estetoscópio obstétrico
Entre as décadas de 1840 e 1850
Dimensão: 20 cm
Empregado no exame de mulheres grávidas,
possui a finalidade de escutar os batimentos
cardíacos do feto. Modelo utilizado pelo Dr. Emílio
Guadagni em seu consultório.
55
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
estetoscópio
Década de 1910
Dimensão: 73 cm
Pertenceu ao Dr. Raddad S.
Gazal.
Doação Pedro Gazal
1.6 clÍnicA MÉdicA
56
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
estetoscópio americano,
fabricação Bowles, 1940
57
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Martelo
Aparelho de diatermia
58
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Termômetro
Timer
59
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Ventosas
sarjeira de metal
Início do século XX
Dimensão: 5,5 x 4,5 cm
Pertencente ao Dr. Nagib Faris Michalany e utilizada na
prática de sangrias.
Doação Jorge Michalany
1.6 clÍnicA MÉdicA
60
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
61
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.7 Dermatologia
Criocautério
Dimensão do estojo: 4 x 18 x 15,5 cm
Instrumental utilizado para cauterizar pequenas lesões.
Doação Norma Porfírio
62
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.7 derMAtologiA
63
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
64
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65
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
66
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Microscópios
Instrumentos ópticos para ampliar imagens de objetos
minúsculos graças a sua capacidade de resolução.
Os microscópios revolucionaram a Ciência ao apresentar
aos pesquisadores um mundo até então imperceptível
aos olhos.
67
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1.9 HeMAtologiA e PAtologiA
68
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
69
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.9 HeMAtologiA e PAtologiA
Lâminas de Histologia
70
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1.10 Oftalmologia
oftalmoscópio
Dimensão: 2 x 13,5 x 4,5 cm
Equipamento médico utilizado
para examinar o olho do
paciente, mais especificamente
o fundo do olho, retina e outras
estruturas internas. Modelo de
origem alemã acompanhado
por lentes de diferentes
tamanhos.
Doação Marcos Antônio Yazbek
oftalmoscópio indireto
Década de 1940
Dimensão: 21,5 cm
Para verificar de forma ampliada o fundo do olho
de um paciente, a fim de examinar sua retina. O
modelo de oftalmoscópio indireto caracteriza-se
por projetar luz sobre uma lente que se coloca
entre o olho e o instrumento, gerando uma
imagem indireta e invertida do olho do paciente.
Instrumento de origem alemã.
Doação Júlio Sérgio Viegas
71
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.10 oFtAlMologiA
72
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.10 oFtAlMologiA
Conjunto de lentes e óculos para prova oftalmológica em maleta
Aproximadamente 1903
Dimensão: 41 x 54 x 51 cm
Para exames oftalmológicos – há divisões para lentes côncavas, convexas e lentes coloridas. Conta
também com a armação americana para o encaixe das diferentes lentes e dos diversos graus.
Doação Felicio Scavone
73
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.10 oFtAlMologiA
74
1.11 Otorrinolaringologia
otoscópio
Dimensão: 4,5 x 24 x 14 cm
O otoscópio é um instrumento médico que serve
para avaliar tanto a parte interna quanto a parte
externa da orelha de um paciente. otoscópio, fabricação gowllands
Dimensão: 4,5 x 17,5 x 12 cm
Instrumento médico que serve para avaliar
tanto a parte interna quanto a parte externa da
orelha de um paciente.
75
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.12 Pediatria
76
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.13 Pneumologia
Pletismógrafo, 1940
Dimensão: 6 x 16,5 x 9 cm
Aparelho utilizado para medir
e registrar variações no volume
de um órgão ou membro do
corpo.
Doação Francisco de Camargo
Vianna
77
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.14 Psiquiatria
aparelho de eletrochoque
Década de 1970
Dimensão: 14 x 37 x 21 cm
Aparelho empregado na eletroconvulsoterapia, método que utiliza
o estímulo elétrico para gerar uma convulsão.
Doação Rubens Zaclis
78
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.15 Radiologia
79
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.16 Reumatologia
80
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.17 Urologia
81
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
sondas de Beniqué
Instrumental idealizado pelo médico francês Pierre-Jules Béniqué (1806-1851). Introduziam-se as
sondas no canal da uretra, dilatando-o. As sondas de Beniqué foram largamente empregadas no
tratamento de infecções urológicas, incluindo doenças venéreas.
1.17 urologiA
fabricação Collin
Dimensão do estojo: 5 x 33,5 x 13,5 cm
Doação Marcos Antônio Yazbek
82
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.17 urologiA
sondas e tesoura cirúrgica em
estojo metálico, 1940
Dimensão do estojo: 8 x 34,5 x 19,5 cm
Doação Nelson Colleoni
83
Capítulo 2
farMÁCia
2.1 Fármacos
A seção de medicamentos é composta por diversos fármacos
antigos, constituídos por ampolas, pílulas e frascos contendo
substâncias com as mais variadas propriedades medicinais.
84
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
estrofantina Cibalena
Meados do século XX Meados do século XX Coramina
Dimensão: 6,5 x 5 x 3,5 cm Dimensão: 8 x 7,5 x 2 cm Década de 1950
Dimensão: 6,5 x 7,5 x 2 cm
2.1 FÁrMAcos
fidosan
Meados do século XX
Dimensão: 8 x 17 x 2 cm
85
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
glóbulos homeopáticos
Início do século XX
fibrolysina Dimensão: 8 x 2 x 2 cm
Primeira metade do século XX
Dimensão: 7 x 15 x 2 cm
2.1 FÁrMAcos
emetine Bruneau
Meados do século XX
Dimensão: 5,5 x 6 x 1,5 cm
86
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Morfina e esparteína
Propidon, 1930 Dimensão: 6,5 x 12 x 1,5 cm
Dimensão: 9 x 5,5 x 2 cm
Doação Acervo da Sociedade
Brasileira para a Preservação
da Memória da Farmácia
2.1 FÁrMAcos
Produtos opoterápicos
Dimensão: 7 x 4,5 x 3 cm
Thyrenine gremy
Dimensão: 9,5 x 3 x 3 cm
Cardiazol
Meados do século XX
Dimensão: 6 x 8 x 1,5 cm
87
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
sulfate de strychnine
Dimensão: 4 x 5,5 x 2 cm
2.1 FÁrMAcos
Plasmochina composta
Década de 1920
Dimensão: 6,5 x 4 x 2 cm
hermophenyl
Década de 1940
Dimensão: 5 x 2,5 x 2,5 cm
spartéine houdé
Primeira metade do século XX
Dimensão: 8,5 x 3 x 2 cm
88
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
2.1 FÁrMAcos
antígeno coloide migliano
Dimensão: 7 x 2,5 x 2,5 cm
neosalvarsan
Entre as décadas de 1910 e 1920
Dimensão: 7,5 x 2,5 x 2,5 cm
Pentarsolo i.C.i.
Primeira metade do século XX
Dimensão: 5,5 x 4 x 2,5 cm
89
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
luteo-ovarina
Início do século XX
Dimensão: 8,5 x 11,5 x 2 cm
Trilene
Entre as décadas de 1940 e 1960
Dimensão: 13,5 x 8 x 8 cm
2.1 FÁrMAcos
Kelene
Meados do século XX
Dimensão: 3 x 17,5 x 3 cm
90
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
soluthiazamida
Meados do século XX
Dimensão: 8,5 x 9 x 2 cm
2.1 FÁrMAcos
glóbulos homeopáticos
auxiliares dr. humpheys n.o 31,
Cyto-Corbière 1910
Dimensão: 13 x 13 x 4 cm Dimensão: 7,5 x 2 x 2 cm
Doação Acervo da Sociedade
Brasileira para a Preservação da
Memória da Farmácia
91
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
dramin
Meados do século XX
Dimensão: 2 x 6,5 x 2 cm
scophedal Merck
Primeira metade do século XX
Dimensão: 5 x 1 x 1 cm
2.1 FÁrMAcos
demerol
Dimensão: 1,5 x 6 x 1,5 cm
Medicamento com
propriedades analgésicas.
Chloroforme du chloral
Dimensão: 4 x 13 x 4,5 cm
92
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Belacodid
Dimensão: 1 x 6 x 1 cm
surital
2.1 FÁrMAcos
Dimensão: 8 cm
dilaudid-escopolamina
Dimensão: 1 x 5 x 1 cm
Kemithal Medicamento entorpecente.
Meados do século XX
Dimensão: 10 x 4 x 2 cm
93
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
nervosina
Dimensão: 8 x 2 x 2 cm
sedol
Primeira metade do século XX
Dimensão: 1 x 6 x 1 cm
2.1 FÁrMAcos
fabantol
Décadas de 1960 e 1970
Dimensão: 6 x 10 x 2,5 cm
94
Coramina
Meados do século XX
2.1 FÁrMAcos
Dimensão: 8 x 7 x 1,5 cm
alfatesin
Década de 1970
Dimensão: 6,5 x 2 x 2,5 cm
analgesor
Década de 1960
Dimensão: 3 x 16 x 3 cm
95
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Thionembutal
Dimensão: 4 x 7 x 1,4 cm
2.1 FÁrMAcos
Kelene
Dimensão: 4 x 17 x 5 cm
96
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
sidepal vaselina
Dimensão: 2 x 11 x 2 cm
Doação Marcos Antônio Yazbek
2.1 FÁrMAcos
Tuberculina
Dimensão: 1,5 x 11,5 x 1,5 cm
Empregado no teste
tuberculínico, uma forma
simples de diagnosticar a
tuberculose.
Coramina – efedrina
Dimensão: 6 x 7 x 2 cm
97
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
98
Balança farmacêutica
Dimensão: 34 x 33 x 17,5 cm
Instrumento de precisão utilizado em
Balança de precisão farmacêutica farmácias/boticas com a finalidade de pesar
Final do século XIX substâncias farmacológicas. Modelo de
Dimensão: 26 x 22 x 10 cm fabricação Marte, utilizado pelo farmacêutico
Instrumento de precisão utilizado em Bonini em seu estabelecimento em Presidente
farmácias/boticas com a finalidade de pesar Prudente.
substâncias farmacológicas. Doação Edson Bonini
Doação Jorge Michalany
99
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
almofariz
Século XIX
Dimensão: 12 x 24 x 9 cm
Objeto empregado desde a
Antiguidade no preparo de
medicamentos, servindo como
base para a trituração dos
ingredientes a serem utilizados
na manipulação de remédios.
Peça em mármore adquirida na
Grécia.
2.2 instruMentAl de FArMÁciA
100
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
101
Capítulo 3 Painel de Cera
Augusto Esteves
102
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
103
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
3.1 Painel de cera Augusto Esteves
104
Leishmaniose tegumentar
Doença transmitida pelos mosquitos do gênero
Lutzomyia, conhecidos como mosquitos-palha. É
geralmente caracterizada pela presença de úlcera
cutânea, formando feridas principalmente nas
regiões das pernas, braços e rosto, podendo ainda
se alastrar para as mucosas da boca, olho e nariz.
Popularmente conhecida como Úlcera de Bauru.
Reprodução em cera
Reprodução em cera
Dimensão: 54,5 x 31 x 20 cm
Dimensão: 27 x 52 x 20 cm
105
Reprodução em cera
Dimensão: 52 x 30 x 20 cm
106
Reprodução em cera
Dimensão: 48 x 38,5 x 20 cm
Reprodução em cera
Dimensão: 38 x 26 x 20 cm
Reprodução em cera
Dimensão: 29,5 x 23,5 x 20 cm
107
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Dermatite verrucosa
Infecção fúngica de longa duração, acometendo a pele e o tecido subcutâneo do indivíduo.
Popularmente conhecida como Doença de Fonseca.
Reprodução em cera
Dimensão: 33 x 43 x 20 cm
108
Pênfigo foliáceo, fogo selvagem
Doença cutânea autoimune crônica,
caracterizada pela formação de bolhas
de nível intraepidérmico.
Reprodução em cera
Dimensão: 25,5 x 61,5 x 20 cm
Reprodução em cera
Dimensão: 25,5 x 61,5 x 20 cm
109
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Hanseníase, lepra
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae,
micro-organismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo.
3.1 Painel de cera Augusto Esteves
Reprodução em cera
Forma reacional
Dimensão: 29 x 66,5 x 20 cm
Reprodução em cera
Forma indeterminada
Dimensão: 67 x 39 x 20 cm
110
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Reprodução em cera
Dimensão: 23 x 52 x 20 cm
Infecção causada por fungos que se alimentam da queratina, proteína que forma a maior
parte das unhas. Popularmente conhecido como Fungo de Unha.
Pelagra
Reprodução em cera
Dimensão: 26,5 x 64,5 x 20 cm
Doença nutricional que se caracteriza pela deficiência de niacina (vitamina B3) e triptofano,
um aminoácido essencial para o organismo. Lesões e inflamações simétricas na pele são uns
de seus principais sintomas.
111
Esporotricose
Micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii e
caracterizada pelo surgimento de nódulos purulentos na pele.
Reprodução em cera
Esporotricose
Dimensão: 26,5 x 74,5 x 20 cm
Reprodução em cera
Esporotricose verrugosa
Dimensões: 67 x 31 x 20 cm
Micetoma podal
Reprodução em cera
Dimensão: 41 x 42 x 20 cm
Doença crônica que pode ter origem tanto
fúngica quanto bacteriana. Caracteriza-se
pelo aumento do volume da região podal
(pé).
112
3.1 Painel de cera Augusto Esteves
Paracoccidioidomicose
Reprodução em cera
Dimensão: 34,5 x 26 x 20 cm
Sifílides Infecção restrita à América Latina causada
pelo Paracoccidiodes brasiliensis, que
Reprodução em cera
produz uma micose crônica com
Dimensão: 53 x 27 x 20 cm
granulomas ulcerativos na mucosa da boca
Erupções cutâneas provocadas pela e do nariz. Conhecida como doença de
sífilis, doença sexualmente Lutz-Splendore-Almeida
transmissível causada pela subespécie
pallidum da bactéria Treponema
pallidum.
113
Lacaziose
Reprodução em cera
Dimensão: 24 x 52 x 20 cm
Causada pelo Paracoccidioides loboi, é uma micose localizada, crônica e
polimorfa que surge predominantemente na Amazônia. A contaminação
parece dar-se por meio de traumatismo na pele. Popularmente conhecida
como Doença de Jorge Lobo.
114
Tuberculose verrucosa
Reprodução em cera
Dimensão: 24,5 x 53,5 x 20 cm
É a segunda forma mais frequente
de tuberculose cutânea. A lesão
plena é uma placa verrucosa, por
vezes com áreas cicatriciais,
localizada especialmente na região
das mãos.
115
Capítulo 4
livros e Teses
116
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Cefalogia fisonomica
Obra de Cornelio Ghirardelli, Bolonha, edição de Clemente
Ferroni, com colofão indicando o ano de 1630; 430 páginas,
várias ilustrações, capa original em pleno couro, com ex-libris da
Biblioteca do Barão Hyacinthi Theodori, decano da antiga
Faculdade de Medicina de Paris. Essa espetacular obra é a
primeira de uma doutrina chamada frenologia, que teve o seu
auge no século XVIII, com Jean Gaspar Lavater (1741-1801) e Franz
Josef Gall (1758-1828).
Doação Spartaco Vizzotto
117
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Ambroise Paré
Conhecido como o pai da moderna cirurgia.
Edição de 1641, a décima, editada em Lyon por Claude Prost.
Veio para o Brasil em 1947, comprada em Paris pelo Bisturi de
Ouro, Edmundo Vasconcellos, e doada à APM em 1986.
118
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
120
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Il corpo-umano
Il Corpo-Umano — Breve Storia, de autoria de Alessandro Pascoli
Perugino, editado em Veneza no ano de 1750, 256 páginas e capa
em pleno pergaminho. Doado à APM por José Carlos Prates,
em 2016.
121
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Formulario
Se do bom vinho dermos um gole em cálice de cristal e outro em copo descartável de plástico, embora
ambos os recipientes contenham a mesma bebida, o prazer do deguste é incomparável.
Essa mesma diferença entre o cálice de cristal e o copo de plástico vale para o livro de papel e o
e-book. O conteúdo da obra é o mesmo, mas, a bem ver, o sabor da leitura é absolutamente outro.
Um bom exemplo é o Formulario, de Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, pela beleza visível da
encadernação.
Editado em 1841, tornou-se, por muitas décadas, referência para questões médicas.
Impresso em Paris pela Livraria R. Roger e F. Chernoviz. São 2.342 páginas em um só tomo. Capa de
couro, com relevos e muitas ilustrações no miolo.
122
123
Theses do Dr. João Vicente
Torres Homem
Autoria de João Vicente Torres Homem, de 1858,
apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro.
124
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
125
L’épilepsie e l’hystérie
Rara obra sobre a epilepsia escrita por Désiré
Bourneville (1840-1909), em 1876. Tem ilustrações.
Bourneville, o autor, juntamente com Sommer, Sollier,
Kussmaul, Lasègue, Bouché, mais Esquirol, Bellod,
Delasiauve, Falret, Ottolenghi, Mausdsley, Krafft-Ebing,
Ardin-Delteil mostram a importância da epilepsia na
psiquiatria.
126
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
127
Annaes do 1º congresso médico paulista
Preciosíssima publicação médica que diz respeito ao primeiro
congresso de medicina realizado em São Paulo.
O evento se deu de 3 a 10 de dezembro de 1916 e foi organizado pela
Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo (fundada em 7 de
março de 1895, que mudaria de nome, em 1954, para Academia de
Medicina de São Paulo).
A sessão inaugural, segundo a publicação, realizou-se no “Jardim
da Infância” (possivelmente, Colégio Caetano de Campos), dia 3 de
dezembro, às 20 horas, evento a que compareceram 737 médicos,
62 farmacêuticos, 88 cirurgiões-dentistas, 14 engenheiros
sanitários, 3 veterinários e 3 parteiras.
128
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
129
eQuiPaMenTos Para CaPTação
Capítulo 5
e eXiBição de iMagens
130
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
131
5.2 Projetor
5.3 Filtros
132
Capítulo 6
MediCina: arTe e siMBologia
6.1 Bustos
133
6.2 Coleção de selos
134
135
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
escultura em argila
Dimensão: 15 x 8 x 10 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
Doação Clóvis Francisco Constantino
escultura em argila
Dimensão: 9 x 7 x 0,5 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
136 Doação Clóvis Francisco Constantino
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
escultura em argila
Dimensão: 12 x 8,5 x 6 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
Doação Clóvis Francisco Constantino
escultura em argila
Dimensão: 15 x 8 x 10 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
Doação Clóvis Francisco Constantino
137
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
6.4 Estátuas
138
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
6.4 estÁtuAs
estatueta de hipócrates em alabastro, 1997
Dimensão: 25 x 7 x 5 cm
estátua em gesso Representando Hipócrates, o Pai da Medicina.
Dimensão: 65 x 17 x 16 cm Foi ofertada ao médico da delegação brasileira,
Representação de São Bartolomeu, Dr. Robert Lofti Jr., durante o Campeonato Mundial
condenado a ser esfolado vivo. A de Atletismo realizado em Atenas.
estatueta simboliza o martírio do Doação Roberto Lofti Junior
santo, realçando a composição
anatômica dos músculos expostos.
139
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Tradução do Juramento
Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hí- da. Do mesmo modo não darei a nenhuma
gia e Panaceia, e tomo por testemunhas to- mulher uma substância abortiva. Conserva-
dos os deuses e todas as deusas, cumprir se- rei imaculada minha vida e minha arte. Não
gundo meu poder e minha razão, a promessa praticarei a talha, mesmo sobre um calculo-
que se segue: estimar, tanto quanto a meus so confirmado; deixarei essa operação aos
pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí
vida comum e, se necessário for, com ele par- entrarei para o bem dos doentes, mantendo-
tilhar meus bens; ter seus filhos por meus -me longe de todo o dano voluntário e de
próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se toda a sedução, sobretudo longe dos prazeres
eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem do amor, com as mulheres ou com os homens
remuneração e sem contrato escrito; fazer livres ou escravizados. Àquilo que no exercí-
participar dos preceitos, das lições e de todo cio ou fora do exercício da profissão e no
o resto do ensino, meus filhos, os de meu convívio da sociedade, eu tiver visto ou ou-
mestre e os discípulos inscritos segundo os vido, que não seja preciso divulgar, eu con-
regulamentos da profissão, porém, só a es- servarei inteiramente secreto. Se eu cum-
tes. Aplicarei os regimes para o bem do doen- prir este juramento com fidelidade, que me
te segundo o meu poder e entendimento, seja dado gozar felizmente da vida e da mi-
nunca para causar dano ou mal a alguém. A nha profissão, honrado para sempre entre
ninguém darei por comprazer, nem remédio os homens; se eu dele me afastar ou infrin-
mortal nem um conselho que induza à per- gir, o contrário aconteça.
140
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
141
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
6.7 Tinteiro
142
Memorial da Revolução
Capítulo 7
Constitucionalista de 1932
A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado ocorrido em São Paulo entre julho
e outubro de 1932. O descontentamento com o governo provisório de Getúlio Vargas e o desejo
de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte levaram a população às ruas, e a
repressão a essas manifestações deu início a um conflito armado no qual muitos civis
paulistas lutaram como voluntários.
7.1 Fotografias
Capitão Médico Darcy Villela Itiberê no
desfile de seu batalhão em São Paulo,
fotografia digitalizada, 1932
Dimensão: 22 x 14 cm
Darcy Villela Itiberê, o primeiro à esquerda,
viria a ser o presidente da Associação
Paulista de Medicina entre 1957-1958.
Doação Jorge Michalany
7.2 Medalhas
Medalhas comemorativas da
revolução de 1932
Dimensão: 3 cm
Doação Maria de Jesus Martins
e Luiz Esteves Ortega
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Prendedor de
gravata, 1932
Dimensão: 4,5 cm
Doação Maria de
Jesus Martins
e Luiz Esteves
Ortega
Marmita utilizada por
Broche, 1932 revolucionário na campanha
Dimensão: 4 cm de 1932, 1932
Doação Maria de Jesus Martins Dimensão: 5 x 21 x 18 cm
e Luiz Esteves Ortega Doação Douglas Michalany
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
abotoaduras metálicas
comemorativas da revolução de
apitos, 1932 Broche, 1932 1932, 1932
Dimensão: 4 cm Dimensão: 8 cm Dimensão: 4 cm
Doação Maria de Jesus Martins Doação Maria de Jesus Martins Doação Luiz Esteves Ortega
e Luiz Esteves Ortega e Luiz Esteves Ortega
147
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
7.5 Publicações
149
150
Memorial do
Capítulo 8
Prof. Dr. Jorge Michalany
151
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
152
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
153
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Caderno no 3 com
anotações sobre Zoologia e
Botânica pertencente ao
8.1 cAdernos de estudos
154
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
8.2 Receituários
Caderno de apontamentos
“operações livro ii” dr. nagib
faris Michalany, 1915
Dimensão: 33 x 15 x 2 cm
Doação Jorge Michalany
155
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
8.2 receituÁrios
156
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
8.2 receituÁrios
Prescrição médica dr. nagib faris Michalany, 1925
Dimensão: 23 x 14,5 cm
Receituário médico redigido pelo Dr. Nagib Faris Michalany, 1925.
Doação Jorge Michalany
157
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
8.3 Homenagens
Algumas das muitas homenagens recebidas pelo Prof. Dr. Jorge Michalany
158
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Carimbo de prata
Dimensão: 10,5 cm
Doação Jorge Michalany
159
relógio de ouro para colete
Década de 1920
Dimensão: 4,5 cm
Utilizado pelo Dr. Nagib Faris
Michalany.
Doação Jorge Michalany
Corta-papel, 1959
Dimensão: 16 cm
Recordação ofertada ao Prof. Dr. Jorge Michalany por Ricardo, seu
estagiário de origem boliviana na Santa Casa de Santos.
Doação Jorge Michalany
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
8.4 oBJetos PessoAis
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
Pelerine da academia de
Medicina de são Paulo, 2004
Dimensão: 67 x 18 cm
Doação Jorge Michalany
163
MeMorial
Capítulo 9
da aPM
9.1 Fundação
164
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
9.1 FundAÇÃo
livros de Propostas efetivo
da aPM, de 1932 a 1936 e de
1938 a 1939
Dimensões: 15,5 x 11,5 x 3 cm;
16 x 11,5 x 2 cm;
22 x 20,5 x 2 cm; e
24,3 x 21 x 1,5 cm
Doação APM
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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
166
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
9.3 Medalhas
Medalha comemorativa do
Quadragésimo aniversário da
associação Paulista de
Medicina, 1970
Dimensão: 6 x 5 cm
Doação Jorge Michalany
Medalha comemorativa do
octagésimo aniversário da
associação Paulista de
Medicina, 2010
Dimensão: 7,5 cm
Doação Jorge Michalany
167
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
9.4 Moedas
Painel contendo os
doutorandos da Primeira
Turma da faculdade de
Medicina da universidade
de são Paulo, 1918
Dimensão: 53 x 36 cm
Doação Paulo Bomfim
168
Capítulo 10
Memória fotográfica
10.1 Galeria de ex-presidentes
169
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
10.1 galeria de ex-presidentes
170
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
171
bibliografia
Sites
https://aneskey.com/
http://anesthesiology.pubs.asahq.org/article.aspx?articleid=1949462
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/historia-da-anestesia/
https://materialmedico.org/oftalmoscopio/
http://memoria.bn.br/
https://mhc.andornot.com/
http://museudaimigracao.org.br/
http://museum.aarc.org/gallery/o2therapy/
http://www.amber-ambre-inclusions.info/
http://www.cirumont.com.br/upload/produto/200_g.pdf
http://www.colecaojorgeisaacsson.com.br/
https://www.sciencemuseum.org.uk/
https://www.woodlibrarymuseum.org/
Livros e revistas
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Conquistas e Desafios: 80 anos
da Associação Paulista de Medicina. São Paulo: SMS, 2011.
BENNION, Elisabeth. Antique medical instruments. Califórnia (EUA):
Sotheby Parke Bernet, 1980.
BORDIER, H. Diatermia e diatermoterapia com ondas longas e médias.
Traduzido da 7a edição francesa por Germano G. Thomsen. Editora
Científica, 1940.
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ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
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ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
MORAIS, Frederico. Panorama das artes plásticas: séculos XIX e XX. São
Paulo: Instituto Cultural Itaú, 1989.
PALOMBA, Guido Arturo. História da Academia de Medicina de São
Paulo. São Paulo: Edição Independente, 2013.
POULOT, Dominique. Museu e Museologia. Tradução de Guilherme João
de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autênctica Editora, 2013.
Revista Brasileira de Museus e Museologia (MUSAS), n. 7. Brasília:
Instituto Brasileiro de Museus, 2016.
ROCHA-TRINDADE, Maria Beatriz (coord.). Iniciação à museologia.
Lisboa: Universidade Aberta, 1993.
VALLADARES, José Antônio do Prado. Museus para o povo: um estudo
sobre museus americanos. Apresentação de Sylvia Athayde. Prefácio: Lícia
do Prado Valladares. Bahia: EPP, 2010.
WILDER, Gabriela Suzana. Inclusão social e cultural: arte contemporânea
e educação em museus. São Paulo: Editora da Unesp, 2009.
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Este livro foi composto em Adelle
com Impressão e Acabamento
na Ipsis Gráfica e Editora
em novembro de 2018.
museu
ISBN 978-85-9964-010-4
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