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museu

ISBN 978-85-9964-010-4

9 788599 64010 4

Patrocínio Realização

00_Catalogo_Museu_Capa_02.indd 1 12/11/2018 08:49:19


ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA
DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Sala Jorge Michalany
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA
DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
Sala Jorge Michalany

2018

Patrocínio Realização
Associação Paulista de Medicina
Gestão 2017/2020

José Luiz Gomes do Amaral – Presidente

Donaldo Cerci da Cunha – 1º Vice-presidente (in memoriam)

Akira Ishida – 2º Vice-presidente

Jorge Carlos Machado Curi – 3º Vice-presidente

Roberto Lotfi Júnior – 4º Vice-presidente

Antonio José Gonçalves – Secretário Geral

Paulo Cezar Mariani – 1º Secretário

Florisval Meinão – Diretor Administrativo

João Carlos Sanches Anéas – Diretor Administrativo Adjunto

Álvaro Nagib Atallah – Diretor Científico

Paulo Andrade Lotufo – Diretor Científico Adjunto

Everaldo Porto Cunha – Diretor de Comunicações

José Eduardo Paciência Rodrigues – Diretor de Comunicações Adjunto

Ivan de Melo Araújo – Diretor Cultural

Guido Arturo Palomba – Diretor Cultural Adjunto

Marun David Cury – Diretor de Defesa Profissional

João Sobreira de Moura Neto – Diretor de Defesa Profissional Adjunto

Paulo De Conti – Diretor de Economia Médica

Carlos Alberto Martins Tosta – Diretor de Economia Médica Adjunto

Regina Maria Volpato Bedone – Diretora de Eventos

Mara Edwirges Rocha Gândara – Diretora de Eventos Adjunta

Ademar Anzai – Diretor de Marketing

Nicolau D’Amico Filho – Diretor de Marketing Adjunto

Lacildes Rovella Júnior – 1º Diretor de Patrimônio e Finanças

Luiz Carlos João – 2º Diretor de Patrimônio e Finanças

4
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Clóvis Francisco Constantino – Diretor de Previdência e Mutualismo

Paulo Tadeu Falanghe – Diretor de Previdência e Mutualismo Adjunto

Evangelina de Araujo Vormittag – Diretora de Responsabilidade Social

Wilson Olegário Campagnone – Diretor de Responsabilidade Social Adjunto

Vera Lúcia Nocchi Cardim – Diretora de Serviços aos Associados

Roberto de Mello – Diretor de Serviços aos Associados Adjunto

Renato Azevedo Junior – Diretor Social

Alfredo de Freitas Santos Filho – Diretor Social Adjunto

Antonio Carlos Endrigo – Diretor de Tecnologia de Informação

Marcelo Ferraz de Campos – Diretor de Tecnologia de Informação Adjunto

Márcia Pachiega Lanzieri– 1ª Diretora Distrital

Sara Bittante da Silva Albino – 2ª Diretora Distrital

Camillo Soubhia Júnior – 3º Diretor Distrital

Eduardo Luís Cruells Vieira – 4º Diretor Distrital

Clóvis Acurcio Machado – 5º Diretor Distrital

Cleusa Cascaes Dias – 6ª Diretora Distrital

Irene Pinto Silva Masci – 7ª Diretora Distrital

Geovanne Furtado Souza – 8º Diretor Distrital

Margarete Assis Lemos – 9ª Diretora Distrital

Marisa Lopes Miranda – 10ª Diretora Distrital

Zilda Maria Tosta Ribeiro – 11ª Diretora Distrital

Luís Eduardo Andreossi – 12º Diretor Distrital

Osvaldo Caiel Filho – 13o Diretor Distrital

Romar William Cullen Dellapiazza – 14o Diretor Distrital

5
Sumário

INCENTIVando a cultura........................................................... 11
Bradesco Seguros S.A.

Museu de História da Medicina da APM..................... 12


Guido Arturo Palomba

O Museu de História da Medicina da APM


– Sala Jorge Michalany: algumas
considerações................................................................................... 14
Paulo Leonel Gomes Vergolino

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA APM.....................................17


José Luiz Gomes do Amaral

Placa de inauguração do museu..................................... 19

Capítulo 1
especialidades médicas........................................................... 20
1.1 Acupuntura................................................................................20
1.2 Anestesiologia........................................................................... 22
Aparelhos utilizados no processo de anestesia
geral inalatória......................................................................... 22
Equipamentos e circuitos anestésicos...............................26
Gases medicinais......................................................................30
Intubação.....................................................................................31
Máscaras..................................................................................... 33

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ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Maletas com equipamentos anestésicos portáteis............35


1.3 Cardiologia................................................................................. 38
Eletrocardiógrafos................................................................... 38
Ressuscitador............................................................................39
1.4 Cirurgia........................................................................................40
Instrumentais............................................................................40
1.5 Cirurgia bucomaxilofacial....................................................45
1.6 Clínica médica...........................................................................46
Abaixadores de língua............................................................46
Aparelhos utilizados para medir pressão ........................46
Agulhas e seringas...................................................................49
Estetoscópios..............................................................................55
Martelo........................................................................................ 58
Aparelho de diatermia............................................................. 58
Termômetro................................................................................59
Timer............................................................................................59
Ventosas.......................................................................................60
1.7 Dermatologia.............................................................................62
1.8 Ginecologia e Obstetrícia.......................................................64
Espéculos vaginais....................................................................64
1.9 Hematologia e Patologia........................................................66
Hemoglobinômetro..................................................................66
Microscópios..............................................................................67
Lâminas de histologia.............................................................70
1.10 Oftalmologia...............................................................................71

7
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

1.11 Otorrinolaringologia.............................................................. 75
1.12 Pediatria......................................................................................76
1.13 Pneumologia.............................................................................. 77
1.14 Psiquiatria.................................................................................. 78
1.15 Radiologia...................................................................................79
1.16 Reumatologia............................................................................80
1.17 Urologia........................................................................................81

Capítulo 2
farmácia...................................................................... 84
2.1 Fármacos.....................................................................................84
2.2 Instrumental de farmácia.....................................................98

Capítulo 3
Painel de Cera Augusto Esteves............................ 102
3.1 Painel retratando doenças de pele................................103
Leishmaniose tegumentar.............................................105
Dermatite verrucosa...................................................... 108
Pênfigo foliáceo, fogo selvagem................................... 109
Hanseníase, lepra............................................................ 110
Onicomicose, fungo de unha.......................................... 111
Pelagra.............................................................................. 111
Esporotricose................................................................... 112
Micetoma podal............................................................... 112
Sifílides............................................................................. 113
Paracoccidioidomicose................................................... 113
Lacaziose.......................................................................... 114
Tuberculose verrucosa................................................... 115

Capítulo 4
LIVROS E TESES..................................................................................... 116
Hippocratis prognostica commentaria................................. 116
Cefalogia fisonomica............................................................... 117
Ambroise Paré.......................................................................... 118
A cholera-morbus tratada homoeopathicamente...................119

8
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Aquilegio medicinal................................................................ 120


Il corpo-umano......................................................................... 121
Formulario................................................................................ 122
These do Dr. João Vicente Torres Homem............................ 124
Thèse do Dr. Sergio de Paiva Meira Filho.................................. 125
L’épilepsie e l’hystérie..............................................................126
Bandages, pansements et appareils....................................... 127
Annaes do 1º congresso médico paulista.................................... 128
Medicina curativa ou método purgante.................................... 129

Capítulo 5
equipamentos para captação e exibição
de imagens....................................................................... 130
5.1 Câmeras fotográficas.................................................... 130
5.2 Projetor............................................................................ 132
5.3 Filtros............................................................................... 132

Capítulo 6
Medicina: Arte e Simbologia com
temas médicos................................................................................. 133
6.1 Bustos............................................................................... 133
6.2 Coleção de selos............................................................... 134
6.3 Esculturas populares......................................................136
6.4 Estátuas........................................................................... 138
6.5 Juramento de Hipócrates.............................................. 140
6.6 Máscara mortuária........................................................ 142
6.7 Tinteiro............................................................................. 142
Capítulo 7
Memorial da Revolução Constitucionalista
de 1932 ........................................................................................................ 143
7.1 Fotografias...................................................................... 143
7.2 Medalhas..........................................................................144
7.3 Objetos históricos........................................................... 145

9
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

7.4 Objetos comemorativos................................................. 147


7.5 Publicações...................................................................... 149

Capítulo 8
Memorial do Prof. Dr. Jorge Michalany................ 151
8.1 Cadernos de estudos....................................................... 152
8.2 Receituários..................................................................... 155
8.3 Homenagens.................................................................... 158
8.4 Objetos pessoais..............................................................159
8.5 Vestes talares................................................................... 163

Capítulo 9
Memorial da APM.......................................................................... 164
9.1 Fundação.........................................................................164
9.2 Registro fotográfico...................................................... 166
9.3 Medalhas..........................................................................167
9.4 Moedas.............................................................................168
9.5 Fotos de formandos................................................................ 168

Capítulo 10
Memória fotográfica.............................................................. 169
10.1 Galeria de ex-presidentes..................................................... 169

bibliogrAfia........................................................................................172

10
Incentivando a cultura

Incentivar a cultura faz parte do compromisso do Grupo


Bradesco Seguros com a conquista da longevidade com
­
­qualidade de vida. Nesse sentido, garantir o acesso a bens
­culturais é fundamental para a preservação da memória e
­expansão do conhecimento de uma forma geral. 

Nesta obra, entramos em contato com o valioso acervo do “Museu de His-


tória da Medicina”, da Associação Paulista de Medicina (APM). A coleção
abrange cerca de mil peças, entre documentos, livros raros, equipamentos
cirúrgicos, louças com representações de eventos médicos, bustos, estatue-
tas de grandes nomes da Medicina e da Ciência, medalhas e fotografias.

Essas páginas, preenchidas com textos informativos e ricamente ilustra-


das com fotos das peças, contam a História da Medicina e das instituições
médicas nacionais.

O Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e


apoiado, nos últimos anos, diversas manifestações artísticas, como música,
dança, artes plásticas, teatro e literatura. Viabilizar a impressão do acervo da
APM vai ao encontro desta missão, que é a de valorizar, por meio da arte, os
“capitais” do conhecimento e de uma vida cultural ativa – os quais integram,
ao lado dos “capitais” da saúde e financeiro, as iniciativas do Grupo Bradesco
Seguros voltadas para a valorização da longevidade.

Para conhecer o calendário do Circuito Cultural Bradesco Seguros, aces-


se www.bradescoseguros.com.br (clique em “Circuito Cultural”).

Bradesco Seguros S.A.


Diretoria de Marketing

11
Museu de
História da Medicina da APM

No início de 2000 o querido mestre e amigo Professor Jorge Mi-


chalany nos revelou que estaria disposto a doar seus livros,
memorabilia e cimélios médicos, reunidos desde a época de seu
pai, o médico Nagib Faris Michalany, para iniciar um museu de
História da Medicina. Esses objetos estavam em sua residência,
em um quarto amplo, porém a merecer compartilhados com mais
pessoas, dada a riqueza cultural do acervo.

O Professor Michalany nos confidenciou que gostaria de encaminhar


para alguma entidade que pudesse expor e conservá-los. Para logo pergunta-
mos: — Professor, e a APM? De pronto respondeu: “Sim, claro, à APM, com
muito carinho”.

Então tudo veio para cá e o Museu foi inaugurado no Dia do Médico de


2002, sob a batuta do Professor Jorge Michalany, que a ele comparecia todos os
dias, salvo raríssimas exceções, até falecer com 96 anos. Organizava as fichas,
o arquivo, as vitrinas e pedia doações.

Assim, o Museu de História da Medicina da APM cresceu, tornando-se


importante centro cultural do Estado de São Paulo e do Brasil.

Neste livro é possível contemplar vários objetos que o compõem. Dividi-


do em capítulos e por áreas da Medicina, observe-se a raridade de alguns ins-
trumentos, por exemplo, aparelhos de anestesia, ou a mostra de microscó-
pios, de estetoscópios, de seringas etc. No capítulo sobre fármacos, veja-se a
quantidade e a raridade dos remédios e suas caixas, alguns do final do século
XIX, primeiras décadas do século XX. E o conjunto de peças de cera do maior
ceroplasta da Medicina brasileira e suas impressionantes dermatopatias
moldadas de tal forma que parecem membros de doentes vivos: que dizer
desse grupo? Que expressar dos livros? Ah, sim, livros raros, raríssimos, pre-
ciosidades únicas no Brasil, quiçá no mundo!

12
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

“Observe-se a raridade Melhor do que responder é o distinto Leitor ver por si só o conteúdo deste

de alguns instrumentos, trabalho.

por exemplo, aparelhos Antes de encerrar, seja-nos permitido agradecer àqueles que tomaram a
de anestesia, ou a mostra pulso a publicação desta obra: Flávia Negrão e os integrantes do Departa-
mento Cultural da APM (Ricardo, Priscila, Carol, Luana, Isabel e Vergolino),
de microscópios, de
Rose e sua equipe de produção da Know-how e, é claro, ao Presidente da APM,
estetoscópios, de seringas
José Luiz Gomes do Amaral, o qual, com respeito a todos os outros grandes
etc.” que esta Casa presidiram, é o que mais incentivou e dedica-se ao Departa-
mento Cultural, este que tem a honra e o privilégio de possuir o belíssimo
Museu de História da Medicina – Sala Jorge Michalany.

Obrigado.

Guido Arturo Palomba


Decano da Diretoria

13
O Museu de História da Medicina
da APM – Sala Jorge Michalany:
algumas considerações

A São Paulo – megalópole do poder e da pressa – de memória tan-


tas vezes volátil vivenciou muitas e rápidas mudanças em muito
pouco tempo. Em 1928, já contava com o seu primeiro milhão de ha-
bitantes e com a força de um batalhão de trabalhadores brasi-
leiros e imigrantes que cuidaram de transformar esse lugar,
graças aos dividendos da produção e comercialização do café,
da nascente indústria e do comércio, em um caldeirão de vitali-
dade, expansão, construção, demolição, cultura, esporte e fé.

Todos esses ingredientes aqui reunidos faziam de São Paulo uma cidade
a não ser desconsiderada. Em 29 de novembro de 1930 – portanto, em plena
finalização da República Velha e nascimento da era Vargas –, o médico Alber-
to Nupieri (1891-1979) funda a Associação Paulista de Medicina com o intuito
de reunir todos os médicos da capital e do interior em um mesmo lugar e, em
conjunto, lutar pelos direitos da categoria. A APM surgiu então como a se-
gunda entidade médica do Estado de São Paulo, precedida apenas pela Socie-
dade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, fundada em 7 de março de 1895,
que se tornaria, em 1951, a Academia de Medicina de São Paulo.

A Associação Paulista de Medicina já nasceu imbuída de um espírito em-


preendedor, democrático e em completa consonância com as ações de reno-
vação, promoção e avanço, tão características do Brasil naquela época. Man-
teve-se incólume na Revolução Constitucionalista de 1932 e, inclusive, contou
com a participação de membros da própria APM atuando e cuidando dos fe-
ridos e das baixas quando das batalhas. Três anos depois, demonstrando es-
treita ligação com as correntes culturais que haviam brotado pelo país e pela
cidade (haja vista a Semana de Arte Moderna de 1922), cria o Departamento
de Cultura Geral.

Por volta de 1948-1950, por iniciativa do médico associado Ernesto Mendes,


então diretor cultural, dá-se início às primeiras aquisições e doações de obras

14
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

de arte, muitas de caráter claramente modernista e de valor inquestionável.­A


partir dos anos 1980, tendo à frente a profícua e ativa atuação do Prof. Dr.
Guido Arturo Palomba, a coleção de arte experimentou grande avanço em
seu número geral de obras, com exposições variadas e aquisição de novas
obras, sempre primando pela diversidade de técnicas e qualidade de acervo.
A Pinacoteca da APM conta hoje com cerca de 230 peças – entre pinturas,
gravuras e esculturas – e pode ser considerada uma das melhores, raras e
mais diferenciadas da região central de São Paulo.

Precisamente no ano de 2000, é fundado nas dependências da Associa-


ção Paulista de Medicina o Museu de História da Medicina – Sala Jorge Mi-
chalany. Sua efetiva inauguração se dá em 18 de outubro de 2002. Com o ob-
jetivo de reunir peças consideradas fundamentais para a história da
Medicina no Brasil, a instituição museológica reúne cerca de 400 objetos dos
mais diferentes tipos, funções e períodos que, em conjunto, são responsáveis
por relatar de forma elucidativa a imensa evolução da Medicina no Brasil e
no mundo, uma vez que conta também com instrumental cirúrgico importa-
do da Europa e dos Estados Unidos e perfeitamente condizente com o que se
praticava em outros países à época.

O museu, assim como toda instituição museológica, está dividido em


­áreas de conhecimento, reunindo peças utilizadas para o mesmo fim, po-
rém de diversas épocas ou utilizadas para fins diversos, destacadas do con-
junto pela sua unicidade. E o que todas têm em comum? São fiéis instru-
mentos desenvolvidos e utilizados pelos médicos de outras épocas para se
chegar à cura.

Em relação ao acervo, conta com um conjunto muito interessante de fár-


macos, livros raros, documentos, fotografias, estações móveis de anestesia,
pediatria, oftalmologia, objetos cirúrgicos, microscópios, máquinas fotográ-
ficas e de choque elétrico, dermatologia, bem como um conjunto de peças

15
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

advindas da doação do Professor Michalany alusivas à revolução de 1932, de


uso pessoal e de seus antepassados. São fiéis testemunhos das mais variadas
áreas de conhecimento e saber de uma Medicina engajada e seguramente
apaixonada pelo que fazia. Reunidos, estes objetos nos indicam os caminhos
traçados pelos mais diferentes médicos e, obviamente, em relação aos seus
pacientes, em uma evolução/revolução vertiginosa, só possível graças aos
que fazem de sua profissão a dedicação incondicional ao próximo.

A Associação Paulista de Medicina, por meio do Museu de História da


Medicina Jorge Michalany, exerce papel indispensável dentro de nossa so-
ciedade. Pondo em análise seu acervo (que está em constante ampliação e
catalogação), cumpre, desde que foi inaugurado, papel de educar por inter-
médio do que nele está exposto, mantendo-se aberto ao público.

Sua coleção confere a quem o visita um panorama seguro e bem amplo


sobre a História da Medicina brasileira dos séculos XIX e XX.

Paulo Leonel Gomes Vergolino


Especialista em Museologia

16
Mensagem do presidente
da APM

O museu é a memória das relações do homem com seu ambiente.


Na mitologia grega, mouseion era o templo das Musas, as nove
deusas das Artes e das Ciências, filhas de Zeus, o rei dos deuses
e de Mnemosine, a deusa da memória.

De fato, é possível acompanhar a história da humanidade a partir do


colecionismo, hábito cultivado por nossos ancestrais desde a mais remota
Antiguidade. Da reunião de objetos reunidos com finalidades decorativas
ou religiosas evoluiu-se para as coleções privadas de itens de valor, não
raramente indicativos do poder e da opulência de seus proprietários. Daí,
as coleções passam ao serviço da interpretação da cultura e à educação; as
universidades e outras instituições de ciência também passaram a orga-
nizar acervos, voltados para ilustrar seus campos específicos de interes-
se, para uso exclusivo dos estudiosos.
Entretanto, não foi senão em 1683, em Oxford, Inglaterra, com o Mu-
seu Ashmoleano de Arte e Arqueologia, constituído a partir da doação da
coleção particular de Elias Ashmole, que o museu foi aberto ao público em
geral e passou também a contribuir para o enriquecimento cultural da
sociedade.
Chega-se, enfim, à concepção moderna de museu: “uma instituição
permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e do seu desen-
volvimento, aberta ao público e que adquire, conserva, investiga, difunde
e expõe os testemunhos materiais do homem e de seu entorno, para edu-
cação e deleite da sociedade” (International Council of Museums, ICOM,
2001).
A ampliação do espectro dos museus conduziu naturalmente à sua es-
pecialização, e a preservação da memória da Medicina no contexto da his-
tória de São Paulo é o foco do nosso Museu da Associação Paulista de Me-
dicina – Sala Jorge Michalany. Seu acervo ilustra a atividade médica ao
longo do tempo e, em torno dele, estruturam-se as ações desenvolvidas
que lhe dão relevância.

17
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Nas páginas que seguem, apresenta-se o acervo desta instituição.


Aqui o temos, editado em papel e em meio eletrônico, publicado com a ex-
pectativa de elevar exponencialmente sua área de influência e seu poten-
cial de transformação social.
Sejam bem-vindos!
José Luiz Gomes do Amaral
Presidente da Associação Paulista de Medicina

18
Placa de inauguração do museu
Museu de História da Medicina da Associação Paulista de Medicina – Sala Jorge Michalany
Homenagem aos primeiros Colaboradores do Museu
Abrahão Rotberg Gabriel Ricard Chuery Otávio Anze
Abrahão Zarzur Gilberto Antonio Cardim de Oliveira Paulo C. Cardoso de Almeida
Abrão Mussi Neto Guido Arturo Palomba Paulo Queiroz Marques
Adriano Randi Hélio Begliomini Pedro M. Graziosi
Aida Bortolai Libonati Heloísa Capelossi Amaral Pedro S. J. Kassab
Ajax Walter Cesar Silveira Higino Sakamiti Petrônio Stamato Reiff
Alberto Adde Horácio Ajzen Raphael Bellini
Alcione de Lucca Instituto Paulista de Anestesiologia, Dor Ricardo Tadayoshi Akiba
Alexandre Rocha Dietrich    e Terapia Intensiva da Escola Paulista Roberto A. de Araujo
Alfonso Julio Guedes Barbato   de Medicina Roberto de Mello
Angelita Habr-Gama Jane Trelawny Hansford Roberto Lotfi Júnior
Antonio Francisco Defina Jeronymo Stecca Rosangela M. Oliveira Samaras
Antonio Luiz de Arruda Mattos João Baptista Teixeira Rubens Zaclis
Antonio Placido Pereira João Raphael Libonati Runivan Nacklé
Antonio Rubino de Azevedo Joaquim Gama-Rodrigues Sebastião Erb de Freitas
Antonio Valdemar Tosi Jorge Michalany Sérgio Bortolai Libonati
APM – Regional de Marília José de Souza Andrade Filho Sérgio José Nicoletti
Arcanjo Alberto Florenzano José Luiz Flaquer Netto Sheila Politi Crespim
Athanase Billis José Luiz Gomes do Amaral Sociedade Brasileira de Dermatologia
Banco do Brasil S/A – Agência EPM José Pereira Gomes Sobrinho Sociedade de Cardiologia do
Benedicto Ruivo Junior   (In Memoriam) Estado de S.P.
Carlos Alberto Salvatore José Sady Netto Solange Pistori Teixeira Libonati
Carlos da Silva Lacaz (In Memoriam) Leda Maria Buazar Saba Sunao Anze
Carlos Eduardo Pimenta Guimarães Livraria Científica Ernesto Reichmann Takeru Kuwajima
Carlos José Benatti   Ltda. Waldemar Sommer
Carlos Parsloe Luiz Belmonte Netto William Salem
Carlos Pereira de Magalhães Jr. Luiz Carlos Montezzo Yvonne Capuano
Carmen Venegas Falsetti Luiz Freitag
Chusei Jukemura Manoel Ignácio Rollemberg dos Santos
Claudio Miguel Rufino Marcello Fabiano de Franco
Clóvis Francisco Constantino Marcelo Benedito de Oliveira
Darcy Cavalca Marcelo Oswaldo Alvares Corrêa
Depto. de Anatomia Patológica do Hospi- Marco Antonio Ferreira Leite
tal A C Camargo (Instituto do Câncer) Maria Cecilia Jabur Palomba
Dimitrios Samaras Maria de Fátima Silva Cardoso de Sá
Douglas Michalany Maria Julia P. Moraes Prieto Peres Fundado em abril de 2000 sob os auspí-
Edison Nakada Hwang Marilene Rezende Melo cios da Diretoria vigente e inaugurado a
Edson Bonini Mario de Mello Faro 18 de outubro de 2002.
Eduardo Luís de Azevedo Quadros Mário Mauro Graziosi
Elisabeta Gestyuska Mario R. Montenegro José Luiz Gomes do Amaral
Elly Acher Meire Odete Américo Brasil Parada Presidente
Enzo Ferrari Murilo Rezende Melo
Evaldo Hermínio de Lúcia Melo Nílceo Schwery Michalany Guido Arturo Palomba
Fausto Miranda Jr. Nildevar de Carvalho Diretor Cultural
Fernando Prestes Cesar Norma Porfírio
Flávia Catoira Libonati Noruko de Souza e Silva Jorge Michalany
Francisco A. S. Cafalli Omar Schwery Michalany Curador do Museu
Francisco Vicente Braga Orlando Sant’Ana Júnior
Fred Ellinger Oswaldo Lacreta São Paulo, 18 de outubro de 2002

19
Capítulo 1
esPeCialidades MÉdiCas

1.1 Acupuntura
A Acupuntura é a terapia que estimula o organismo a melhorar
seu funcionamento através da aplicação de agulhas em pontos
específicos do corpo (meridianos), levando-o a um estágio de
equilíbrio denominado homeostase.
É o mais tradicional método terapêutico da China e data do
século V a.C.

20
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

instrumental de acupuntura, 1976


Dimensão: 3 x 32 x 21 cm
Doação Francisco A. S. Cafalli

21
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.2 Anestesiologia
Aparelhos utilizados no processo de anestesia geral inalatória

aparelho de anestesia,
fabricação heidbrink
Década de 1940
Dimensão: 129 x 77,5 x 62 cm
Modelo utilizado durante a
II Guerra Mundial.

22
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.2 AnestesiologiA
aparelho de anestesia, fabricação foregger
Década de 1940
Dimensão: 124,5 x 57 x 63 cm
O modelo Texas, desenvolvido pela Foregger, possui
um design capaz de conter e transportar com
facilidade grandes cilindros de gás comprimido
utilizados nos processos de oxigenação e anestesia.
Não usado na guerra em virtude da água.

aparelho de anestesia,
fabricação heidbrink
Década de 1940
Dimensão: 106 x 66 x 44 cm
Modelo utilizado durante a
II Guerra Mundial.

23
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.2 AnestesiologiA

aparelho de anestesia,
fabricação dragerwerk
lubeck romulus
Década de 1950
Dimensão: 125 x 55 x 62 cm
Um dos pioneiros a ser
confeccionado no estilo
gabinete. Modelo em circuito
fechado.

24
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.2 AnestesiologiA
aparelho de anestesia,
fabricação foregger
Década de 1960
Dimensão: 29 x 77,5 x 62 cm
Modelo Texas – número de série RC
1529, rotâmetro com copper kettle.
Doação Carlos Parsloe

25
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Equipamentos e circuitos anestésicos

aparelho de anestesia infantil,


fabricação heidbrink
Dimensão: 11 x 52 x 22 cm
Utilizado para administrar anestesia
inalatória em crianças.
1.2 AnestesiologiA

analisador de Co2 (gás


carbônico) expirado,
fabricação dragerwerk
lubeck, 1958
Dimensão: 25,5 x 17,5 x 15 cm
Aparelho utilizado para
analisar a quantidade de gás
carbônico do ar expirado.
Doação Roberto A. de Araújo

26
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

vaporizador para halotano, vaporizador para válvula unidirecional,


fabricação drägger metoxiflurano Pentranec fabricação oftec
Década de 1950 Mod. 2, fabricação oftec Dimensão: 6,5 x 7,5 x 3,5 cm
Dimensão: 23 x 17 x 9 cm Dimensão: 15 x 17 x 8 cm Utilizada em aparelho de

1.2 AnestesiologiA
anestesia inalatória. Contém
Equipamentos destinados a promover mudança de estado líquido uma saída para conectar a
para o vapor de um agente anestésico, liberando o fluxo de gases máscara inalatória, e outra para
que se dirige ao indivíduo de maneira quantificada e controlada. conectar a traqueia corrugada.

adaptadores de equipo
Dimensão: 13 cm
Conexões utilizadas para
adaptar os equipos e agulhas,
empregados na administração
de soro hospitalar.

27
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

vaporizador de éter,
fabricação foregger
Década de 1940 válvula coquinho abridor de boca, modelo
Dimensão: 27 x 8 x 8 cm Primeira metade do século XX de heister
Aparelho utilizado para a Dimensão: 23 x 7,5 x 7,5 cm Dimensão: 12,5 x 5,5 cm
passagem de gases e formação Utilizada como sistema aberto Na medicina, era originalmente
1.2 AnestesiologiA

do vapor de éter a ser utilizado em anestesia pediátrica. empregado durante


em anestesia. Doação João Baptista Teixeira procedimentos e cirurgias na
Doação Roberto A. de Araújo boca e garganta, ou para abrir a
boca de pacientes que não
podiam fazê-lo.

válvula unidirecional,
fabricação digb leigh
Dimensão: 5,5 cm
Utilizada em aparelhos de anestesia
inalatória. Contém uma saída para Dimensão: 3,5 x 7 x 7 cm Dimensão: 3 x 6 x 6 cm
conectar a máscara inalatória, e outra
para conectar a traqueia corrugada. Manômetros
Modelo utilizado para procedimento Utilizados para medir a pressão dos gases que circulam no
anestésico em crianças. interior dos equipamentos anestésicos.

28
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

yoke para suporte de torpedos


Década de 1910
Dimensão: 18 x 30 x 8 cm inalador, modelo Cyprane, 1949
Suporte para cilindros ou torpedos contendo gases medicinais. Dimensão: 5,5 x 11 x 7,5 cm

1.2 AnestesiologiA
Foi usado principalmente no
campo obstétrico, para autoad-
ministração de Trilene (agente
anestésico) durante o trabalho
de parto. Era amarrado no
pulso da mulher, que poderia
usá-lo quando a dor se tornasse
excessiva. Possui encaixe para
máscara inalatória.

fluxômetro
Dimensão: 34,5 x 24 x 20 cm
Medidor de vazão ou fluxo de
gases que circulam no interior
dos aparelhos de anestesia.

29
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Gases medicinais
1.2 AnestesiologiA

Cilindro de ciclopropano Torpedos de ciclopropano


Dimensão: 27 x 6,5 x 6,5 cm Dimensões: 28 x 8 x 8 cm e
Doação Roberto A. de Araújo 41 x 8 x 8 cm

Para armazenamento de ciclopropano, um gás com propriedades


anestésicas, que, apesar de eficaz, teve seu uso abandonado devido
à inflamabilidade.

Cilindros de oxigênio
Cilindro de oxigênio oxi-Med
Dimensão: 98 cm Dimensão:
Para armazenamento de 11 x 42,5 x 13 cm
oxigênio a ser utilizado por Para armazenamento
pacientes durante anestesia, de oxigênio a ser
terapia intensiva ou outras utilizado na terapia de
condições médicas. inalação domiciliar.

30
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Intubação

laringoscópio de guedel
e sondas endotraqueais,
conjunto desmontado
em estojo, fabricação
foregger
Década de 1930
Dimensão: 6 x 40 x 24 cm
Laringoscópio utilizado tanto
para exames de laringe quanto
para o processo de intubação
durante a anestesia. Realiza-se

1.2 AnestesiologiA
a laringoscopia e, então, as
sondas endotraqueais são
introduzidas no paciente,
possibilitando sua ventilação.
Trabalhando com o fabricante
Richard von Foregger, o Dr.
Arthur E. Guedel (1883-1956)
projetou esse modelo de
laringoscópio entre 1930 e 1935. laringoscópio, modelo
O ângulo agudo da lâmina Macintosh, 1951
facilita a observação do tubo Dimensão: 17,5 x 15 x 3 cm
pelo anestesiologista à medida Desenvolvida por Sir Robert
laringoscópio
que ele está sendo inserido na Macintosh (1897-1989), a lâmina
Década de 1950
traqueia do paciente. Macintosh possui formatura
Dimensão: 17 x 14 x 4 cm
curvada que é introduzida na
Constituído por uma base
valécula (espaço entre a raiz da
cilíndrica (cabo), onde são
língua e a epiglote) para elevar
colocadas pilhas, e uma lâmina
a epiglote e facilitar a visão da
que pode variar de acordo com o
laringe para introduzir o tubo
modelo. Possui uma lâmpada
na traqueia.
que, acesa, favorece a
Doação Roberto A. de Araújo
visualização da laringe.

31
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Cânulas para oxigenoterapia


Década de 1930
Dimensões: 17,5 x 8 cm e 16,5 x 6,5 cm
1.2 AnestesiologiA

Possuem uma estrutura metálica de encaixe para as narinas e orelhas do paciente, fazendo com que
a cânula mantenha-se presa ao rosto durante todo o procedimento anestésico e de oxigenação.
Foi considerado um método ineficiente de fornecimento de oxigênio devido ao pequeno calibre nos
orifícios dos tubos nasais.

Cânulas orofaríngeas de guedel Cânulas de lumbard e Miller


Década de 1930 Século XX
Dimensão: 11,5 cm Dimensão: 11,5 cm
Introduzidas na boca, sobre a língua, Cânulas orofaríngeas metálicas que têm como objetivo não
com a finalidade de manter uma deixar a língua, relaxada durante o processo anestésico,
passagem de ar e gases desobstruída. desabar posteriormente sobre a orofaringe, impedindo a
Idealizada em 1930 pelo Dr. Arthur E. passagem de ar e gases. Modelo criado em 1912 pelo anestesista
Guedel (1883-1956). Joseph Lumbard (1865-1942), e, posteriormente, teve seu design
“de gaiola” aprimorado pelo Dr. Albert H. Miller (1872-1959).

32
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Máscaras

1.2 AnestesiologiA
Máscara de esmarch Máscara de schimmelbusch
Final do século XIX Final do século XIX
Dimensão: 6 x 21 x 8,5 cm Dimensão: 6 x 18 x 11 cm
Desenvolvida em 1877 pelo Máscara desenvolvida em 1890
cirurgião alemão Johannes von por Carl Schimmelbusch.
Esmarch (1823-1908). O formato Utilizada para inalação de éter e
da máscara viabiliza o encaixe clorofórmio durante o processo
do frasco de clorofórmio de anestesia.
anestésico, facilitando o
transporte tanto da máscara
quanto do clorofórmio.

Máscara de yankauer, 1910


Dimensão: 5,5 x 14,5 x 7,5 cm
A máscara de Yankauer foi desenvolvida em 1910 pelo médico
americano Sidney Yankauer (1872-1932). Sua finalidade era auxiliar
no processo de inalação do éter e do clorofórmio, substâncias com
propriedades anestésicas.

33
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Máscaras de inalação
Décadas de 1960 a 1980
Dimensões: 7,5 x 15 x 8 cm e
8, 5 x 17 x 10,5 cm
Máscaras de borracha
utilizadas em anestesia
inalatória. Esse modelo,
moldado para um encaixe
ajustado no nariz e boca do
paciente, possui grande
variedade de tamanho e leva o
nome de máscara anatômica,
sendo largamente utilizada
nesse período.
1.2 AnestesiologiA

Máscara BlB, fabricação


ohio, 1939
Dimensão: 5 x 16 x 9,5 cm
Inicialmente projetada para
fornecer oxigênio suplementar
aos aviadores militares durante
a II Guerra Mundial, permitia
Máscara de gwathmey-
que eles falassem em seus
yankauer
microfones de rádio e se
Início do século XX
alimentassem enquanto
Dimensão: 5,5 x 7 cm
usavam o dispositivo. As
Modelo desenvolvido em 1914
iniciais B.L.B. são uma
pelo médico americano James
referência aos idealizadores
Taylor Gwathmey (1862-1944);
desta máscara: Dr. W. M.
trata-se de uma adaptação da
Boothby (1880-1953), Dr. W. R.
máscara anestésica de
Lovelace (1907-1965) e o
Yankauer. O diferencial desse
pioneiro em próteses faciais,
modelo está na extensão do
Arthur H. Bulbulian (1900-1996).
tubo metálico, acoplado à
máscara, para auxiliar no
processo de oxigenação do
paciente durante a anestesia.

34
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Maletas com equipamentos


anestésicos portáteis

Contêm material utilizado para administrar anestesia


fora do ambiente hospitalar

1.2 AnestesiologiA
Dimensão: 11 x 41 x 29 cm
Década de 1960

Década de 1960
Dimensão: 13,5 x 44 x 31,5 cm
Doação Chusei Jukamura

35
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.2 AnestesiologiA

Carta enviada pelo dr. alípio Corrêa netto


ao dr. Caio Pinheiro, 1944
Dimensão: 35,5 x 44 cm
Manuscrito emoldurado em suporte de vidro
e madeira.
Doação José Luiz Gomes do Amaral

36
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Transcrição da carta

“ Prezado Caio
Primeiramente meus comprimentos extensivos a Heloisa pelo nascimento de mais um “rebento”, que
faço votos seja tão forte e interessante quanto o é o primeiro.
As notícias que me vêm dai são sempre muito apreciadas por isso que, como já disse não as tenho
senão com aspecto oficial ou por meio de cartas, razão porque eu peço sempre escrevam-me.
Nos últimos dois anos mudou-se completamente a minha atividade, também a comodidade; esta pio-
rou ainda; não temos aqui as mesmas facilidades do que quando trabalhávamos num hospital maior.
Sabes que, de inicio eu fui trabalhar em um hospital de evacuação (Evacuations Hosp), que é de gran-
des proporções e relativamente fixo.
Agora mudaram-me para um hospital pequeno com cerca de 100 leitos, particularmente móvel, dispon-

1.2 Anestesiologia
do portanto de menos conforto hospitalar e para o pessoal. Basta dizer que para tomar um banho
preciso viajar muitos kilômetros em uma estrada inteiramente coberta de gelo. O objetivo deste hospi-
tal, no entanto, é justamente atender aos casos de maior gravidade e exigem um operador experimentado­.
Cada doente fica na mesa de 3 a 4 horas, havendo daqueles que ai permaneceram 7 a 8 horas.
Já tive casos assim demorados... Do ponto de vista do essencial ao tratamento, embora seja o material
escasso, como disse, deixa a perder de vista em eficiência qualquer dos nossos melhores hospitais daí.
Quando a anestesia, que é o que te interessa mais, usa-se sistematicamente o Eter Squib, raramente
fazem a indução com protoxido. O éter é dado em circuito fechado de mistura com o O2 ; aparelho de
Heidebrinck.
Dá-se sistematicamente por via endotraqueal, que produz um silêncio abdominal absoluto e permite
qualquer intervenção no torax. A manobra de intubação traqueal é facílima. Usa-se um laringoscó-
pio de Flagg ou outro e a operação para este fim, quero dizer a introdução da sonda própria se faz
em segundos. O anestesista da minha equipe é o José Monteiro, conhecido teu, e o faz tão bem como
qualquer americano. Podias já ir pensando nisso, porque creio será, depois desta guerra, a anestesia
obrigatória, nos casos demorados e na cirurgia do torax.
Neste hospital eu estou como chefe de secção brasileira e trabalhamos de comum acordo e em igual-
dade de condições com os americanos, aliás bons técnicos e ótimos companheiros.
Como vai Lenno? Saudades aos colegas aí do Hospital Santa Rita.
Recomendações à Nina, Herostrato, aos teus irmãos e sogros.
Abraços do primo amigo
Alípio

(Itália – 1944)

37
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.3 Cardiologia

Eletrocardiógrafos

Equipamentos projetados para coletar a diferença de potencial presente no corpo devido à


atividade cardíaca e apresentá-la de forma gráfica.

eletrocardiógrafo eCg6
Dimensão: 10 x 30,5 x 27,5 cm

eletrocardiógrafo, modelo
Cardioline ß (beta), Milão
Décadas de 1940 e 1950
Dimensão: 20 x 41 x 27,5 cm

38
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Ressuscitador

ressuscitador portátil, fabricação stephenson Corporation


Dimensão: 58 x 35 x 18 cm
Máquina americana de ressuscitação, fabricação Stephenson –
criada pelo engenheiro americano Harry Goodner Monroe
(1898-1962).

1.3 cArdiologiA

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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.4 Cirurgia

Instrumentais

Miniconjunto cirúrgico,
fabricação Citosteril
Primeira metade do século XX.
Dimensão: 17 x 9,5 x 5 cm
Contém em seu interior um
conjunto de agulhas
reutilizáveis, porta-agulha
modelo Derf, seringa de vidro e
esterilizador.
Doação Marcos Antonio Yazbek

Caixa de instrumental, fabricação


Jetter & scheerer
Década de 1920
Dimensão: 14,5 x 50,5 x 29 cm
Instrumental de origem alemã adquirido pelo
médico libanês Dr. Raddad Gazal, durante o
período em que trabalhou na África.
O conjunto possui uma série de instrumentais
empregados na prática cirúrgica.
Doação Pedro Gazal

40
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Pinça modelo hartmann, pinça modelo Collin oval, pinça modelo Clamp e tesoura

1.4 cirurgiA
modelo lister
Década de 1920
Dimensões: 14 cm; 15 cm; 22 cm; 21 cm
Diferentes modelos de pinças e tesoura utilizados com a finalidade de manipular
equipamentos médicos e realizar intervenções no corpo do paciente durante o
procedimento cirúrgico.
Doação Pedro Gazal

seringa de vidro e agulhas de tamanhos variados


Década de 1920
Dimensões: 26 cm; 14 cm; 15 cm; 15 cm; 15 cm; 9 cm;
11 cm; 7,5 cm; 16 cm
Seringa de vidro e agulhas de tamanhos variados
empregadas na transfusão sanguínea. Este
procedimento consiste na administração
intravenosa de sangue total ou de
hemocomponentes de um doador para um
receptor.
Doação Pedro Gazal

41
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Bisturi afastador
Dimensão: 15,5 cm Década de 1920
Instrumento de Dimensão: 22 x 12 cm
lâmina curta, pontudo Instrumento que afasta e retém os tecidos ou
1.4 cirurgiA

e cortante, utilizado órgãos, a fim de possibilitar o acesso cirúrgico.


para realizar incisões Doação Pedro Gazal
na pele e nos tecidos.

Cureta para adenoides


Décadas de 1960 e 1970
Dimensão: 19,5 cm
Cureta de origem alemã, doada
ao Dr. Júlio Viegas pelo Dr.
Rudolf Lang. Instrumento
utilizado no procedimento de
retirada das glândulas
adenoides, localizadas na
rinofaringe. Esta cirurgia é
geralmente indicada para
crianças com obstrução grave
das vias respiratórias.
Doação Júlio Sérgio Viegas

42
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

navalhas de uso clínico em estojo


Início do século XX
Dimensões: 16 cm, 16 x 2,7 x 1,2 cm, 17 x 3 x 1,5 cm

1.4 cirurgiA
Navalhas procedentes da França e Alemanha, utilizadas na clínica cirúrgica do
Dr. Nagib Faris Michalany. Por muito tempo, as navalhas fizeram parte dos instrumentos fixos dos
médicos, seja como auxiliares na preparação microscópica ou como verdadeiros aparatos cirúrgicos.
Doação Jorge Michalany

fios de sutura em tubos


de vidro
Dimensões: 12 cm e 9 cm
Os fios de sutura são materiais
utilizados para selar vasos
sanguíneos e aproximar
tecidos. Surgiram e foram
desenvolvidos ao longo dos
séculos em função da
necessidade de controlar
hemorragias e também de
favorecer a cicatrização de
ferimentos ou incisões por
primeira intenção.
Doação Marcos Antônio Yazbek

43
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.4 cirurgiA

instrumental cirúrgico, fabricação arterienklemmen u.s.W.


Década de 1920
Dimensão: 26 x 11 cm
Instrumental de origem alemã, contendo diferentes modelos de
pinças e tesouras utilizados em cirurgia.
Doação Pedro Gazal

Trocarteres, modelo Babbolini-Bottari


Dimensão: 22,5 cm
Objetos empregados durante largo tempo no tratamento da
tuberculose pulmonar escavada pelo método de drenagem
cavitária de Monaldi.
Doação Alberto Adde

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Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.5 Cirurgia bucomaxilofacial

Boticão
Década de 1960
Dimensão: 17 cm
Empregado na extração de
incisivos. Utilizado pelo
Dr. José Alves Fonseca em
seu consultório.
Doação Rose Fonseca Vaz

espátulas odontológicas
Dimensões: 11,5 cm; 14 cm; 12,5 cm; 13 cm
Utilizadas em exames e tratamentos bucomaxilofaciais.

45
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.6 Clínica médica

Abaixadores de língua
abaixador de língua em marfim
Entre as décadas de 1840 e 1850
Dimensão: 23,5 cm
Pertencente ao Dr. Emílio Guadagni.
Utilizado para abaixar a parte superior da
língua durante exame da boca e da
garganta.
Doação Adriano Bonanomi

abaixadores de língua
Dimensões: 20 cm e 17 cm
Utilizados para abaixar a parte
superior da língua durante
exame da boca e da garganta.

Aparelhos utilizados para medir pressão

aparelho de pressão, fabricação


g. Boulitte
Entre as décadas de 1920 e 1930
Dimensão: 3 x 10 x 14 cm
Modelo de origem francesa, pertencente ao Dr. José
Pereira Gomes Sobrinho
Doação Dulce Toledo Piza Gomes

46
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.6 clÍnicA MÉdicA


Maleta médica
Dimensão: 26 x 23 x 15 cm
Contém estetoscópio e aparelho de medir pressão.

oscilômetro para pressão


arterial, 1940
Dimensão: 6,5 x 30 x 12 cm
Instrumento destinado a medir
aparelho de pressão as variações da pressão
Dimensão: 10 x 18,5 x 18 cm arterial.
Utilizado para medir pressão. Doação Fernando de Camargo
Doação João Baptista Teixeira Vianna

47
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

aparelho de pressão, fabricação


Tycos, 1943
Dimensão: 4,5 x 16,5 x 8,5 cm
1.6 clÍnicA MÉdicA

Doação Felicio Scavone

aparelho de pressão,
fabricação g. Boulitte
Dimensão: 6 x 20 x 15 cm
Doação João Baptista Teixeira

48
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Agulhas e seringas

Seringas e agulhas utilizadas para injetar substâncias líquidas por via intravenosa, intramuscular,
intracardíaca, subcutânea, intradérmica e intra-articular.

1.6 clÍnicA MÉdicA


seringa de vidro e agulha seringa de vidro e agulhas de seringa de vidro em estojo
Dimensão: 2,5 x 10 x 3,5 cm tamanhos variados metálico
Dimensão: 2,5 x 11,5 x 3,5 cm Dimensão: 2 x 8 x 2,5 cm
Doação Jorge Michalany

seringas e porta-agulhas
contendo agulhas
reutilizáveis em tamanhos
variados, 1984
Dimensões: 15 cm e 7 x 5,5 x 1 cm
Doação Aizenaque Grimaldi de
Carvalho

49
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

hypodermic syringe
– luer Type
Dimensão: 6 x 17,5 x 3 cm
seringa de vidro
Primeira metade do século XX
Dimensão: 27 cm
Utilizada pelos doutores Luiz Migliano e
Mário Ferreira Migliano em seu laboratório
1.6 clÍnicA MÉdicA

de análises clínicas.
Doação Astrid Sarin Migliano

seringa de vidro
Dimensão: 3 x 15 x 5 cm

seringa de vidro e agulhas reutilizáveis de tamanhos variados


Década de 1920
Dimensão: 2 x 15 x 5 cm
Doação Aizenaque Grimaldi de Carvalho

50
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

seringa hipodérmica de vidro


Dimensão: 2,5 x 10 x 3,5 cm
Doação Willy Wilson Valle
seringa de vidro
Século XIX
Dimensão: 27 cm

1.6 clÍnicA MÉdicA


Seringa para transfusão
sanguínea utilizada pelos
doutores Luiz Migliano e
Mário Ferreira em seu
laboratório. O processo de
transfusão consiste na
administração intravenosa de
sangue total ou de
hemocomponentes de um
doador para um receptor.

Porta-seringa
Entre as décadas de 1840 e 1850
Dimensão: 8 x 3 x 1,5 cm
Porta-seringa e tubo para coleta de sangue –
em metal e vidro.
Doação Adriano Bonanomi

51
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

agulhas para aortografia


lombar e femoral
Dimensão do estojo:
5 x 19,5 x 10,5 cm
1.6 clÍnicA MÉdicA

Agulhas utilizadas para


realizar aortografia,
procedimento minimamente
invasivo que visualiza a parede
das artérias das regiões lombar
e femoral, com a finalidade de
diagnosticar e avaliar
malformações arteriais.
Doação Fernando de Camargo
Vianna

seringa de vidro graduada em unidades para


insulina e agulhas em caixa, 1940
Dimensão: 2 x 11,5 x 2 cm
Utilizada na aplicação de insulina.
Doação Jorge Michalany

52
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

seringas de vidro, agulhas


reutilizáveis e tubo contendo fios
de sutura
Dimensões:
Seringa de vidro: 14 cm; tubo de
vidro com sulturas: 15 cm; seringa

1.6 clÍnicA MÉdicA


azul: 11 cm; 2 agulhas: 4,5 cm; porta
agulha prateado: 5 cm

seringa hipodérmica de vidro e agulhas


reutilizáveis
Dimensão do estojo: 2,5 x 11 x 3 cm

53
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.6 clÍnicA MÉdicA

seringa hipodérmica, fabricação


Marfond, em caixa
Século XX
Dimensão da caixa: 2,5 x 11 x 4,5 cm

seringa hipodérmica seringas de vidro e agulhas seringa de vidro


Dimensão: 13 cm em caixa Década de 1950
Dimensão da caixa: Dimensão: 19 cm
2 x 16,5 x 6,5 cm Utilizada para colher sangue.
Para aplicar insulina. Doação Fernando de Camargo
Vianna

54
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Instrumentos utilizados para amplificar os sons


que o corpo humano emite internamente

estetoscópio obstétrico
Entre as décadas de 1840 e 1850
Dimensão: 20 cm
Empregado no exame de mulheres grávidas,
possui a finalidade de escutar os batimentos
cardíacos do feto. Modelo utilizado pelo Dr. Emílio
Guadagni em seu consultório.

1.6 clÍnicA MÉdicA


Doação Adriano Bonanomi

estetoscópio inglês, 1905


Dimensão: 82,5 x 12 cm
Instrumento que pertenceu ao Dr. Nagib Faris Michalany, pai do
Prof. Dr. Jorge Michalany.
Doação Jorge Michalany

55
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

estetoscópio
Década de 1910
Dimensão: 73 cm
Pertenceu ao Dr. Raddad S.
Gazal.
Doação Pedro Gazal
1.6 clÍnicA MÉdicA

estetoscópio com diafragma


auditivo, modelo dr. laubry
(e. splenger)
Entre as décadas de 1920 e 1930
Dimensão: 20 x 21 cm
Pertenceu ao Dr. José Pereira
Gomes Sobrinho.
Doação Dulce Toledo Piza Gomes

56
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

estetoscópio americano,
fabricação Bowles, 1940

1.6 clÍnicA MÉdicA


Dimensão: 80 x 13 cm
Pertenceu ao Prof. Dr. Jorge
Michalany enquanto este
ainda era aluno na Escola
Paulista de Medicina.
Doação Jorge Michalany

57
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Martelo

Martelo neurológico, 1930


Dimensão: 16 x 4,5 cm
Instrumento empregado em exames clínicos e
neurológicos. Utilizado pelo Dr. Nagib Faris
Michalany em seu consultório.
Doação Jorge Michalany
1.6 clÍnicA MÉdicA

Aparelho de diatermia

aparelho de diatermia por ondas curtas


Dimensão: 108,5 x 46 x 26 cm
Trata-se de um transmissor de ondas
curtas com o objetivo de provocar o
aquecimento de tecidos internos do corpo,
largamente empregado na fisioterapia.

58
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Termômetro

Aparelho para mensurar a temperatura corporal do paciente.

1.6 clÍnicA MÉdicA


Termômetro clínico de bolso com porta-termômetro
Dimensão: 11 cm
Doação Jorge Michalany

Timer

Timer para fototerapia, 1918


Dimensão: 5,5 x 26 x 15 cm
De origem francesa, pertenceu
ao médico Alexandre Kalil
Yazbek.
Doação Marcos Antonio Yazbek

59
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Ventosas

sarjeira de metal
Início do século XX
Dimensão: 5,5 x 4,5 cm
Pertencente ao Dr. Nagib Faris Michalany e utilizada na
prática de sangrias.
Doação Jorge Michalany
1.6 clÍnicA MÉdicA

sarjeira de metal ventosa de vidro


Século XIX Dimensão: 9 x 5,5 x 5,5 cm
Dimensão: 6,5 x 4,5 x 4 cm Empregada na ventosaterapia, uma forma milenar de
Consta de um mecanismo de medicina alternativa. Consiste na aplicação de copos de vidro
disparo em gatilho e utilizada na superfície da pele, os quais têm como finalidade criar um
para efetuar sangrias. vácuo para realizar a sucção. Utilizada no tratamento de
Doação Darcy Cavalca dores musculares e articulares.

60
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Maleta, carteira e bolsa de couro 1.6 clÍnicA MÉdicA


Década de 1960
Dimensões: 17,5 x 22 x 6 cm; 11 x 20 x 3,5 cm e 7 x 11,5 x 1,5 cm
Utilizados para armazenar e transportar equipamentos
médicos.

61
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.7 Dermatologia

Criocautério
Dimensão do estojo: 4 x 18 x 15,5 cm
Instrumental utilizado para cauterizar pequenas lesões.
Doação Norma Porfírio

62
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.7 derMAtologiA

63
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.8 Ginecologia e Obstetrícia


Espéculos vaginais
Instrumentos utilizados para realizar a dilatação vaginal,
facilitando a visualização do colo uterino no exame
ginecológico.

espéculos vaginais modelo Cusco


Século XIX
Dimensões: 17 cm e 13,5 cm
Doação Pedro Gazal

64
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.8 ginecologiA e oBstetrÍciA


espéculo vaginal modelo de
Collin, 1895
Dimensão: 13 cm

espéculo modelo de guttman


Início do século XX
Dimensão: 23 x 14 x 7 cm

65
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.9 Hematologia e Patologia


Hemoglobinômetro

hemoglobinômetro modelo de sahli-gowers


Década de 1960
Dimensão: 3,5 x 17 x 5 cm
Aparelho para micro-hemossedimentação, utilizado em
laboratórios de patologia e análises clínicas, para determinar a
velocidade de sedimentação dos glóbulos sanguíneos.
Doação Hebert Ribeiro dos Santos

66
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Microscópios
Instrumentos ópticos para ampliar imagens de objetos
minúsculos graças a sua capacidade de resolução.
Os microscópios revolucionaram a Ciência ao apresentar
aos pesquisadores um mundo até então imperceptível
aos olhos.

1.9 HeMAtologiA e PAtologiA


Microscópio, fabricação nachet, 1880 Microscópio, fabricação Carl Zeiss, 1890
Dimensão: 27 x 8,5 x 12 cm Dimensão: 33,5 x 11,5 x 18,5 cm
Modelo monocular. Modelo monocular.
Doação Fernando Prestes Cesar Doação Jorge Michalany

67
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.9 HeMAtologiA e PAtologiA

Microscópio, fabricação ernst leitz Wetzlar


Anterior à 1939
Dimensão: 37,5 x 14 x 20 cm
Microscópio, fabricação leitz, 1903 Modelo biocular de fabricação alemã, pertenceu
Dimensão: 33,5 x 10 x 14 cm ao Dr. Godofredo Elejalde, médico gaúcho
Doação Jorge Michalany radicado em São Paulo, que atuou durante anos
no IOT – Instituto de Ortopedia e
Traumatologia Godoy Moreira, da FMUSP.
Doação Francisco A. S. Cafalli

68
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Microscópio, fabricação Carl Zeiss, 1916


1.9 HeMAtologiA e PAtologiA
Dimensão: 31 x 9 x 14,5 cm Microscópio
Modelo monocular. Primeira metade do século XX.
Doação Departamento de Anatomia Dimensão: 30 x 12 x 17 cm
Patológico do Hospital A. C. Camargo Modelo monocular de fabricação soviética.

69
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.9 HeMAtologiA e PAtologiA

Microscópio, fabricação Bausch & lomb, 1945


Dimensão: 25 x 7 x 8 cm
Modelo biocular.
Doação Jorge Michalany

Lâminas de Histologia

Caixa de lâminas de histologia, 1903


Dimensão: 3,5 x 21,5 x 18 cm
Utilizada para o estudo prático das disciplinas:
Histologia e Citologia. Caixa em madeira com espaço
para 100 lâminas – presentes ainda na caixa
22 lâminas. Utilizada pelo estudante
Nagib Faris Michalany.
Doação Jorge Michalany

70
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.10 Oftalmologia

oftalmoscópio
Dimensão: 2 x 13,5 x 4,5 cm
Equipamento médico utilizado
para examinar o olho do
paciente, mais especificamente
o fundo do olho, retina e outras
estruturas internas. Modelo de
origem alemã acompanhado
por lentes de diferentes
tamanhos.
Doação Marcos Antônio Yazbek

oftalmoscópio indireto
Década de 1940
Dimensão: 21,5 cm
Para verificar de forma ampliada o fundo do olho
de um paciente, a fim de examinar sua retina. O
modelo de oftalmoscópio indireto caracteriza-se
por projetar luz sobre uma lente que se coloca
entre o olho e o instrumento, gerando uma
imagem indireta e invertida do olho do paciente.
Instrumento de origem alemã.
Doação Júlio Sérgio Viegas

71
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.10 oFtAlMologiA

óculos para prova em exame oftalmológico e


lentes coloridas
Aproximadamente 1903
Dimensões: 7 x 17 cm; 4 cm
Óculos e lentes utilizados em exames
oftalmológicos, de origem alemã.
Doação Felicio Scavone

72
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.10 oFtAlMologiA
Conjunto de lentes e óculos para prova oftalmológica em maleta
Aproximadamente 1903
Dimensão: 41 x 54 x 51 cm
Para exames oftalmológicos – há divisões para lentes côncavas, convexas e lentes coloridas. Conta
também com a armação americana para o encaixe das diferentes lentes e dos diversos graus.
Doação Felicio Scavone

73
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
1.10 oFtAlMologiA

Tabela de optótipos para exame


oftalmológico
Aproximadamente 1903
Dimensão: 62,5 x 32,5 x 1,5 cm
O optótipo é um painel que
contém letras, números e
símbolos em diferentes
tamanhos. É utilizado para
determinar o grau do paciente,
de acordo com os elementos que
ele é capaz de visualizar a partir
de uma distância específica.
Doação Felicio Scavone

74
1.11 Otorrinolaringologia

Cânula de aspiração de ouvido


Dimensão: 19,5 x 5 cm
Utilizado para a aspiração do
cerume.
Doação Júlio Sérgio Viegas

otoscópio
Dimensão: 4,5 x 24 x 14 cm
O otoscópio é um instrumento médico que serve
para avaliar tanto a parte interna quanto a parte
externa da orelha de um paciente. otoscópio, fabricação gowllands
Dimensão: 4,5 x 17,5 x 12 cm
Instrumento médico que serve para avaliar
tanto a parte interna quanto a parte externa da
orelha de um paciente.

75
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.12 Pediatria

Balança mecânica pediátrica


Dimensão: 34 x 76 x 30 cm
Para pesagem de crianças de colo.

76
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.13 Pneumologia

Pletismógrafo, 1940
Dimensão: 6 x 16,5 x 9 cm
Aparelho utilizado para medir
e registrar variações no volume
de um órgão ou membro do
corpo.
Doação Francisco de Camargo
Vianna

77
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.14 Psiquiatria

aparelho de eletrochoque
Década de 1970
Dimensão: 14 x 37 x 21 cm
Aparelho empregado na eletroconvulsoterapia, método que utiliza
o estímulo elétrico para gerar uma convulsão.
Doação Rubens Zaclis

78
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.15 Radiologia

aparelho para eletroterapia utilizando radiação uv


Início do século XX.
Dimensão: 7,5 x 30 x 21 cm
Largamente utilizado nos tratamentos contra tuberculose, raquitismo e infecções.

79
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.16 Reumatologia

fonte de luz shinko para artroscopia


Dimensão: 14 x 17 x 21 cm
Fonte de luz utilizada no procedimento de artroscopia, que consiste na observação do interior de uma
articulação com o objetivo de identificar, reparar e diagnosticar se há problemas de artrose no joelho,
ombros ou quadril do paciente.
Doação Lewis Kei Hayashi

80
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

1.17 Urologia

instrumental para exame urológico, fabricação georg Wolf


Primeira metade do século XX
Dimensão: 3,5 x 23 x 13 cm

81
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

sondas de Beniqué
Instrumental idealizado pelo médico francês Pierre-Jules Béniqué (1806-1851). Introduziam-se as
sondas no canal da uretra, dilatando-o. As sondas de Beniqué foram largamente empregadas no
tratamento de infecções urológicas, incluindo doenças venéreas.
1.17 urologiA

fabricação Collin
Dimensão do estojo: 5 x 33,5 x 13,5 cm
Doação Marcos Antônio Yazbek

82
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

estojo de metal com instrumentos variados e estojo


com seringa de vidro e agulhas
Dimensões:
Estojo maior: 35 x 7 x 19 cm; estojo menor: 14 x 3 x 5 cm
Estojos de metal contendo instrumental cirúrgico e urológico.

1.17 urologiA
sondas e tesoura cirúrgica em
estojo metálico, 1940
Dimensão do estojo: 8 x 34,5 x 19,5 cm
Doação Nelson Colleoni

83
Capítulo 2
farMÁCia

2.1 Fármacos
A seção de medicamentos é composta por diversos fármacos
antigos, constituídos por ampolas, pílulas e frascos contendo
substâncias com as mais variadas propriedades medicinais.

acetilarsan para adultos


Meados do século XX
Dimensão: 7,5 x 9 x 4 cm

84
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

estrofantina Cibalena
Meados do século XX Meados do século XX Coramina
Dimensão: 6,5 x 5 x 3,5 cm Dimensão: 8 x 7,5 x 2 cm Década de 1950
Dimensão: 6,5 x 7,5 x 2 cm

2.1 FÁrMAcos
fidosan
Meados do século XX
Dimensão: 8 x 17 x 2 cm

Éter puro em ampolas


Década de 1940
Dimensão: 8,5 x 12 x 2 cm

85
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

glóbulos homeopáticos
Início do século XX
fibrolysina Dimensão: 8 x 2 x 2 cm
Primeira metade do século XX
Dimensão: 7 x 15 x 2 cm
2.1 FÁrMAcos

emetine Bruneau
Meados do século XX
Dimensão: 5,5 x 6 x 1,5 cm

Tubos esterilizados para injeções, 1910


Dimensão: 8 x 13 x 3,5 cm
Ampolas oriundas do Laboratoire Clin-Comar, de
origem francesa, contendo medicamentos variados a
serem administrados em injeções hipodérmicas.
Doação Sociedade Brasileira para a Preservação da
Memória da Farmácia

86
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Morfina e esparteína
Propidon, 1930 Dimensão: 6,5 x 12 x 1,5 cm
Dimensão: 9 x 5,5 x 2 cm
Doação Acervo da Sociedade
Brasileira para a Preservação
da Memória da Farmácia

2.1 FÁrMAcos
Produtos opoterápicos
Dimensão: 7 x 4,5 x 3 cm

Thyrenine gremy
Dimensão: 9,5 x 3 x 3 cm

Cardiazol
Meados do século XX
Dimensão: 6 x 8 x 1,5 cm
87
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

sulfate de strychnine
Dimensão: 4 x 5,5 x 2 cm
2.1 FÁrMAcos

Plasmochina composta
Década de 1920
Dimensão: 6,5 x 4 x 2 cm

hermophenyl
Década de 1940
Dimensão: 5 x 2,5 x 2,5 cm

spartéine houdé
Primeira metade do século XX
Dimensão: 8,5 x 3 x 2 cm

88
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Comprimidos aquila-alba fontoura


Primeira metade do século XX
Dimensão: 7 x 1,5 x 1,5 cm

2.1 FÁrMAcos
antígeno coloide migliano
Dimensão: 7 x 2,5 x 2,5 cm

neosalvarsan
Entre as décadas de 1910 e 1920
Dimensão: 7,5 x 2,5 x 2,5 cm
Pentarsolo i.C.i.
Primeira metade do século XX
Dimensão: 5,5 x 4 x 2,5 cm

89
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

luteo-ovarina
Início do século XX
Dimensão: 8,5 x 11,5 x 2 cm

Trilene
Entre as décadas de 1940 e 1960
Dimensão: 13,5 x 8 x 8 cm
2.1 FÁrMAcos

Kelene
Meados do século XX
Dimensão: 3 x 17,5 x 3 cm

soro glicosado Pelosi


Dimensão: 25 x 5 x 5 cm
Doação Paulo Queiroz Marques

90
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

soluthiazamida
Meados do século XX
Dimensão: 8,5 x 9 x 2 cm

2.1 FÁrMAcos
glóbulos homeopáticos
auxiliares dr. humpheys n.o 31,
Cyto-Corbière 1910
Dimensão: 13 x 13 x 4 cm Dimensão: 7,5 x 2 x 2 cm
Doação Acervo da Sociedade
Brasileira para a Preservação da
Memória da Farmácia

91
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

dramin
Meados do século XX
Dimensão: 2 x 6,5 x 2 cm
scophedal Merck
Primeira metade do século XX
Dimensão: 5 x 1 x 1 cm
2.1 FÁrMAcos

demerol
Dimensão: 1,5 x 6 x 1,5 cm
Medicamento com
propriedades analgésicas.

Chloroforme du chloral
Dimensão: 4 x 13 x 4,5 cm

92
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Belacodid
Dimensão: 1 x 6 x 1 cm

surital

2.1 FÁrMAcos
Dimensão: 8 cm

dilaudid-escopolamina
Dimensão: 1 x 5 x 1 cm
Kemithal Medicamento entorpecente.
Meados do século XX
Dimensão: 10 x 4 x 2 cm

93
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

nervosina
Dimensão: 8 x 2 x 2 cm

sedol
Primeira metade do século XX
Dimensão: 1 x 6 x 1 cm
2.1 FÁrMAcos

fabantol
Décadas de 1960 e 1970
Dimensão: 6 x 10 x 2,5 cm

soluto de cloridrato de morfina


Dimensão: 1 x 6,5 x 1 cm

94
Coramina
Meados do século XX

2.1 FÁrMAcos
Dimensão: 8 x 7 x 1,5 cm

alfatesin
Década de 1970
Dimensão: 6,5 x 2 x 2,5 cm

analgesor
Década de 1960
Dimensão: 3 x 16 x 3 cm

95
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Thionembutal
Dimensão: 4 x 7 x 1,4 cm
2.1 FÁrMAcos

Kelene
Dimensão: 4 x 17 x 5 cm

96
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

sidepal vaselina
Dimensão: 2 x 11 x 2 cm
Doação Marcos Antônio Yazbek

2.1 FÁrMAcos
Tuberculina
Dimensão: 1,5 x 11,5 x 1,5 cm
Empregado no teste
tuberculínico, uma forma
simples de diagnosticar a
tuberculose.

Coramina – efedrina
Dimensão: 6 x 7 x 2 cm

97
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

2.2 Instrumental de farmácia

alavanca de ferro em forma de jacaré


Início do século XX
Dimensão: 9 x 26 x 12 cm
Alavanca em forma de jacaré, utilizada para apertar rolhas de
cortiça. Objeto usado nas farmácias de antigamente.
Doação Paulo Queiroz Marques

98
Balança farmacêutica
Dimensão: 34 x 33 x 17,5 cm
Instrumento de precisão utilizado em
Balança de precisão farmacêutica farmácias/boticas com a finalidade de pesar
Final do século XIX substâncias farmacológicas. Modelo de
Dimensão: 26 x 22 x 10 cm fabricação Marte, utilizado pelo farmacêutico
Instrumento de precisão utilizado em Bonini em seu estabelecimento em Presidente
farmácias/boticas com a finalidade de pesar Prudente.
substâncias farmacológicas. Doação Edson Bonini
Doação Jorge Michalany

forma para supositórios


Dimensão: 5,5 x 11,5 x 4,5 cm
Molde utilizado para confeccionar
supositórios. Peça utilizada no
laboratório dos doutores Luiz Migliano
e Mário Ferreira Migliano.
Doação Astrid Sarin Migliano

99
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

almofariz
Século XIX
Dimensão: 12 x 24 x 9 cm
Objeto empregado desde a
Antiguidade no preparo de
medicamentos, servindo como
base para a trituração dos
ingredientes a serem utilizados
na manipulação de remédios.
Peça em mármore adquirida na
Grécia.
2.2 instruMentAl de FArMÁciA

Doação Jorge Michalany

Pilão de botica em latão maciço


Dimensão: 21 cm
Pilão de botica originário da Síria, utilizado para moer pequenas
quantidades de medicamentos. Antigamente era peça essencial
nas farmácias de manipulação.
Doação Alexandre Yazbek Jr.

100
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

almofariz e pilão em bronze


1840-1850
Dimensões: 10 x 12,5 cm e 20,5 cm
Objeto empregado no preparo de
medicamentos. Peça utilizada por
Dr. Emílio Guadagni em seu
consultório.
Doação Adriano Bonanomi

2.2 instruMentAl de FArMÁciA


almofariz e pilão de ferro
Dimensões: 24 x 24 cm e 27 cm
Utilizados em estabelecimento
farmacêutico da rua Líbero Badaró
Doação Dra. Eva Maria Augusta Boeckh
Haebisck

101
Capítulo 3 Painel de Cera
Augusto Esteves

Vitrine contendo reproduções em cera entre 1943 e 1959


Dimensão: 227 x 305 x 40,5 cm
Doação Carlos da Silva Lacaz

102
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

3.1  Painel retratando doenças de pele


Ceroplastia é a arte de moldar em cera. Foi uma técnica muito utilizada pela Medicina como
forma de representação do corpo humano para fins didáticos, mas sem descuidar dos
aspectos artísticos e estéticos das peças. As primeiras coleções ceroplásticas científicas
tiveram seu auge durante o final do século XIX. O painel exposto no museu foi uma
homenagem do 49o Congresso Brasileiro de Dermatologia ao ceroplasta Augusto Esteves
(1891-1966) e possui 23 peças representando doenças de pele.

103
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
3.1  Painel de cera Augusto Esteves

Augusto Esteves (1891-1966),


reprodução fotográfica em
suporte de madeira
Dimensão: 39,5 x 29,5 x 2,5 cm
Auxiliar Técnico da Clínica
Dermatológica de 1943 a 1959.
Desenhista e ceroplasta. Autor
das peças de cera em exposição
e do Museu Ceroplástico
Augusto Esteves, da Faculdade
de Medicina da Universidade
de São Paulo.

104
Leishmaniose tegumentar
Doença transmitida pelos mosquitos do gênero
Lutzomyia, conhecidos como mosquitos-palha. É
geralmente caracterizada pela presença de úlcera
cutânea, formando feridas principalmente nas
regiões das pernas, braços e rosto, podendo ainda
se alastrar para as mucosas da boca, olho e nariz.
Popularmente conhecida como Úlcera de Bauru.

Reprodução em cera
Reprodução em cera
Dimensão: 54,5 x 31 x 20 cm
Dimensão: 27 x 52 x 20 cm

105
Reprodução em cera
Dimensão: 52 x 30 x 20 cm

106
Reprodução em cera
Dimensão: 48 x 38,5 x 20 cm

Reprodução em cera
Dimensão: 38 x 26 x 20 cm

Reprodução em cera
Dimensão: 29,5 x 23,5 x 20 cm

107
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Dermatite verrucosa
Infecção fúngica de longa duração, acometendo a pele e o tecido subcutâneo do indivíduo.
Popularmente conhecida como Doença de Fonseca.

Reprodução em cera Reprodução em cera


Dimensão: 46 x 38 x 20 cm Dimensão: 37 x 46 x 20 cm

Reprodução em cera
Dimensão: 33 x 43 x 20 cm

108
Pênfigo foliáceo, fogo selvagem
Doença cutânea autoimune crônica,
caracterizada pela formação de bolhas
de nível intraepidérmico.

3.1  Painel de cera Augusto Esteves


Reprodução em cera
Dimensão: 48 x 36,5 x 20 cm

Reprodução em cera
Dimensão: 25,5 x 61,5 x 20 cm

Reprodução em cera
Dimensão: 25,5 x 61,5 x 20 cm

109
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Hanseníase, lepra
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica, causada pelo Mycobacterium leprae,
micro-organismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo.
3.1  Painel de cera Augusto Esteves

Reprodução em cera
Forma reacional
Dimensão: 29 x 66,5 x 20 cm

Reprodução em cera 
Forma indeterminada
Dimensão: 67 x 39 x 20 cm

110
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Onicomicose, fungo de unha

Reprodução em cera
Dimensão: 23 x 52 x 20 cm
Infecção causada por fungos que se alimentam da queratina, proteína que forma a maior
parte das unhas. Popularmente conhecido como Fungo de Unha.

Pelagra

Reprodução em cera
Dimensão: 26,5 x 64,5 x 20 cm
Doença nutricional que se caracteriza pela deficiência de niacina (vitamina B3) e triptofano,
um aminoácido essencial para o organismo. Lesões e inflamações simétricas na pele são uns
de seus principais sintomas.

111
Esporotricose
Micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii e
caracterizada pelo surgimento de nódulos purulentos na pele.

Reprodução em cera
Esporotricose
Dimensão: 26,5 x 74,5 x 20 cm

Reprodução em cera
Esporotricose verrugosa
Dimensões: 67 x 31 x 20 cm

Micetoma podal

Reprodução em cera
Dimensão: 41 x 42 x 20 cm
Doença crônica que pode ter origem tanto
fúngica quanto bacteriana. Caracteriza-se
pelo aumento do volume da região podal
(pé).

112
3.1  Painel de cera Augusto Esteves
Paracoccidioidomicose

Reprodução em cera
Dimensão: 34,5 x 26 x 20 cm
Sifílides Infecção restrita à América Latina causada
pelo Paracoccidiodes brasiliensis, que
Reprodução em cera
produz uma micose crônica com
Dimensão: 53 x 27 x 20 cm
granulomas ulcerativos na mucosa da boca
Erupções cutâneas provocadas pela e do nariz. Conhecida como doença de
sífilis, doença sexualmente Lutz-Splendore-Almeida
transmissível causada pela subespécie
pallidum da bactéria Treponema
pallidum.

113
Lacaziose

Reprodução em cera
Dimensão: 24 x 52 x 20 cm
Causada pelo Paracoccidioides loboi, é uma micose localizada, crônica e
polimorfa que surge predominantemente na Amazônia. A contaminação
parece dar-se por meio de traumatismo na pele. Popularmente conhecida
como Doença de Jorge Lobo.

114
Tuberculose verrucosa

Reprodução em cera
Dimensão: 24,5 x 53,5 x 20 cm
É a segunda forma mais frequente
de tuberculose cutânea. A lesão
plena é uma placa verrucosa, por
vezes com áreas cicatriciais,
localizada especialmente na região
das mãos.

115
Capítulo 4
livros e Teses

Hippocratis prognostica commentaria


Esta linda obra foi escrita por Ioannis Bravi, catedrático da
Universidade de Salamanca.
Vale a pena lembrar que a Universidade de Salamanca foi fundada
em 1218 e é a mais antiga da Península Ibérica. O auge de sua fama
coincide com a data em que o livro foi publicado (1593).
Escrito em latim, levou 20 anos para ficar pronto, com textos de
Hipócrates e respectivos comentários sobre prognóstico.
Possui 500 páginas numeradas, mais 36 inumeradas.

116
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Cefalogia fisonomica
Obra de Cornelio Ghirardelli, Bolonha, edição de Clemente
Ferroni, com colofão indicando o ano de 1630; 430 páginas,
várias ilustrações, capa original em pleno couro, com ex-libris da
Biblioteca do Barão Hyacinthi Theodori, decano da antiga
Faculdade de Medicina de Paris. Essa espetacular obra é a
primeira de uma doutrina chamada frenologia, que teve o seu
auge no século XVIII, com Jean Gaspar Lavater (1741-1801) e Franz
Josef Gall (1758-1828).
Doação Spartaco Vizzotto

117
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Ambroise Paré
Conhecido como o pai da moderna cirurgia.
Edição de 1641, a décima, editada em Lyon por Claude Prost.
Veio para o Brasil em 1947, comprada em Paris pelo Bisturi de
Ouro, Edmundo Vasconcellos, e doada à APM em 1986.

118
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

A cholera-morbus tratada homoeopathicamente


Um dos mais raros livros publicados no Brasil sobre homeopatia, escrito pelo homeopata dos
primeiros momentos, natural de Portugal (que chegou ao Brasil em 1837), João Vicente Martins.
Publicado em 1849, pela Typographia Universal, Rio de Janeiro, mantém a capa original e
posteriormente recebeu sobrecapa protetora.
Aquilegio medicinal
Escrito por Francisco da Fonseca Henriques, médico do Rei de Portugal, D. João V, publicado em 1726,
na Officina da Musica, Lisboa Occidental, 230 páginas, capa circa dos anos 1960, em pleno couro.
Trata-se de estudo medicinal sobre as virtudes das águas.

120
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Il corpo-umano
Il Corpo-Umano — Breve Storia, de autoria de Alessandro Pascoli
Perugino, editado em Veneza no ano de 1750, 256 páginas e capa
em pleno pergaminho. Doado à APM por José Carlos Prates,
em 2016.

121
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Formulario
Se do bom vinho dermos um gole em cálice de cristal e outro em copo descartável de plástico, embora
ambos os recipientes contenham a mesma bebida, o prazer do deguste é incomparável.
Essa mesma diferença entre o cálice de cristal e o copo de plástico vale para o livro de papel e o
e-book. O conteúdo da obra é o mesmo, mas, a bem ver, o sabor da leitura é absolutamente outro.
Um bom exemplo é o Formulario, de Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, pela beleza visível da
encadernação.
Editado em 1841, tornou-se, por muitas décadas, referência para questões médicas.
Impresso em Paris pela Livraria R. Roger e F. Chernoviz. São 2.342 páginas em um só tomo. Capa de
couro, com relevos e muitas ilustrações no miolo.

122
123
Theses do Dr. João Vicente
Torres Homem
Autoria de João Vicente Torres Homem, de 1858,
apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro.

124
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Du traitement de la paralysie du nerf facial


Sergio de Paiva Meira Filho.
Foi apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Genebra.

125
L’épilepsie e l’hystérie
Rara obra sobre a epilepsia escrita por Désiré
Bourneville (1840-1909), em 1876. Tem ilustrações.
Bourneville, o autor, juntamente com Sommer, Sollier,
Kussmaul, Lasègue, Bouché, mais Esquirol, Bellod,
Delasiauve, Falret, Ottolenghi, Mausdsley, Krafft-Ebing,
Ardin-Delteil mostram a importância da epilepsia na
psiquiatria.

126
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

Bandages, pansements et appareils


Um dos mais preciosos livros históricos sobre bandagens,
ataduras e aparelhos usados em ferimentos e em fraturas
diversas.
Escrito por Joseph-Marie Goffres, médico militar, professor da
Faculdade de Medicina de Montpellier.
Impresso em 1887, pela Librairie J. B. Baillière et Fils, Paris, tem
595 páginas e 81 pranchas.

127
Annaes do 1º congresso médico paulista
Preciosíssima publicação médica que diz respeito ao primeiro
congresso de medicina realizado em São Paulo.
O evento se deu de 3 a 10 de dezembro de 1916 e foi organizado pela
Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo (fundada em 7 de
março de 1895, que mudaria de nome, em 1954, para Academia de
Medicina de São Paulo).
A sessão inaugural, segundo a publicação, realizou-se no “Jardim
da Infância” (possivelmente, Colégio Caetano de Campos), dia 3 de
dezembro, às 20 horas, evento a que compareceram 737 médicos,
62 farmacêuticos, 88 cirurgiões-dentistas, 14 engenheiros
sanitários, 3 veterinários e 3 parteiras.

128
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Medicina curativa ou método purgante


Interessantíssimo livro apócrifo, traduzido do francês e analisado por Le Roy, pseudônimo de um
“cirurgião consultante”. A obra chega a impressionar, pois nela, para todos os males do corpo, sejam
quais forem (dor de dente, parto difícil, sarampo, pleurite, câimbra, afecção dos olhos etc.), o
tratamento é por meio de purgantes, “porque todas as afecções não são outra cousa que huma
situação opposta ao estado de saúde. Portanto, cumpre sempre evacuar a origem da causa, único
meio de aniquila-las todas, conforme o axioma: tirada a causa cessa o afeito”.
O livro foi publicado em 1826, em Lisboa, na Impressão Régia, e tem 287 páginas, mais 14 inumeradas;
capa em pleno couro.

129
eQuiPaMenTos Para CaPTação
Capítulo 5
e eXiBição de iMagens

5.1 Câmeras fotográficas


Câmera fotográfica,
fabricação olympus
Dimensão: 10 x 17 x 15,5 cm
Doação Lewis Kei Hayashi

Câmera fotográfica analógica,


fabricação Canon
Dimensão: 9 x 14 x 10 cm

130
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

5.1 cÂMerAs FotogrÁFicAs


Câmera fotográfica,
fabricação rolleiflex
Dimensão: 21 x 8 x 7,5 cm

Câmera fotográfica com lente austríaca


Início do século XX
Dimensão: 26 x 23 x 8,5 cm

131
5.2 Projetor

Projetor de slide, 1960


Dimensão: 14 x 11 x 23 cm
Aparelho óptico-mecânico
utilizado para projetar slides
ou diapositivos em uma tela
ou parede. O equipamento
utiliza uma fonte de luz que
atravessa o slide e um
conjunto de lentes, que
ampliam a imagem,
projetando-a na tela.

5.3 Filtros

estojo com filtros para lentes


fotográficas
Dimensão: 4 cm

132
Capítulo 6
MediCina: arTe e siMBologia

6.1 Bustos

dr. José luiz flaquer, busto


em bronze
Dimensão: 43 x 42,5 x 22 cm
José Luiz Flaquer (1854-1924) foi
um político, professor e médico
Marie françois Xavier Bichat,
da antiga cidade de São
busto em mármore e granito
Bernardo (SP) que atuou no
Dimensão: 34 x 14,5 x 14,5 cm dr. franco da rocha, busto em
combate às epidemias de febre
Marie François Xavier Bichat bronze
amarela, varíola e gripe
(1771-1802). Médico francês, Dimensão: 30 x 18 x 16 cm
espanhola.
cirurgião, anatomista, Franco da Rocha (1864-1933) foi
Doação Família Flaquer
patologista e fundador da médico psiquiatra pioneiro no
Histologia. uso de técnicas modernas para
o tratamento de doenças
mentais no Brasil. Idealizador
do Hospital Psiquiátrico de
Juqueri, fundado em 1898.

133
6.2 Coleção de selos

selos sobre médicos e


Medicina
Dimensão: 29 x 24 x 24 cm
Doação David Sersan

134
135
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

6.3 Esculturas populares


com temas médicos

escultura em argila
Dimensão: 15 x 8 x 10 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
Doação Clóvis Francisco Constantino

escultura em argila vitalino filho


Dimensão: 15,5 x 11,5 x 10 cm
Peça produzida pelo filho de mestre Vitalino
ou Vitalino Pereira dos Santos (1909-1963),
ceramista, escultor e músico pernambucano de
grande reconhecimento, ainda nas décadas de
1940 e 1950 pela produção de “bonecos
populares de barro”.
Doação João Baptista Teixeira

escultura em argila
Dimensão: 9 x 7 x 0,5 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
136 Doação Clóvis Francisco Constantino
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

escultura em argila
Dimensão: 12 x 8,5 x 6 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
Doação Clóvis Francisco Constantino

escultura em argila
Dimensão: 15 x 8 x 10 cm
Cerâmica da Escola de Vitalino
Doação Clóvis Francisco Constantino

137
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

6.4 Estátuas

estátua de louis Pasteur


Dimensão: 48 x 24 x 22,5 cm
Louis Pasteur (1822-1895), químico francês célebre por suas
descobertas na área da Química e da Medicina. Pasteur
desenvolveu técnicas de esterilização e assepsia que
revolucionaram os métodos de combate às infecções. O processo
de pasteurização leva este nome em sua homenagem. A estatueta
exposta no museu foi um presente de casamento do Dr. Walter
Seng, famoso cirurgião do Sanatório Santa Catharina, ao Dr.
Nagib Faris Michalany e sua esposa Victoria La Torraca, em 1915.
Doação Jorge Michalany

138
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

6.4 estÁtuAs
estatueta de hipócrates em alabastro, 1997
Dimensão: 25 x 7 x 5 cm
estátua em gesso Representando Hipócrates, o Pai da Medicina.
Dimensão: 65 x 17 x 16 cm Foi ofertada ao médico da delegação brasileira,
Representação de São Bartolomeu, Dr. Robert Lofti Jr., durante o Campeonato Mundial
condenado a ser esfolado vivo. A de Atletismo realizado em Atenas.
estatueta simboliza o martírio do Doação Roberto Lofti Junior
santo, realçando a composição
anatômica dos músculos expostos.

139
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

6.5  Juramento de Hipócrates


Juramento solene, tradicionalmente feito por médicos, na ocasião da formatura, no qual prometem
praticar a Medicina sob conduta ética e honesta.
Doação Dimitrios Samaras e Rosângela M. Oliveira Samaras

Tradução do Juramento

Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hí- da. Do mesmo modo não darei a nenhuma
gia e Panaceia, e tomo por testemunhas to- mulher uma substância abortiva. Conserva-
dos os deuses e todas as deusas, cumprir se- rei imaculada minha vida e minha arte. Não
gundo meu poder e minha razão, a promessa praticarei a talha, mesmo sobre um calculo-
que se segue: estimar, tanto quanto a meus so confirmado; deixarei essa operação aos
pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer práticos que disso cuidam. Em toda a casa, aí
vida comum e, se necessário for, com ele par- entrarei para o bem dos doentes, mantendo-
tilhar meus bens; ter seus filhos por meus -me longe de todo o dano voluntário e de
próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se toda a sedução, sobretudo longe dos prazeres
eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem do amor, com as mulheres ou com os homens
remuneração e sem contrato escrito; fazer livres ou escravizados. Àquilo que no exercí-
participar dos preceitos, das lições e de todo cio ou fora do exercício da profissão e no
o resto do ensino, meus filhos, os de meu convívio da sociedade, eu tiver visto ou ou-
mestre e os discípulos inscritos segundo os vido, que não seja preciso divulgar, eu con-
regulamentos da profissão, porém, só a es- servarei inteiramente secreto. Se eu cum-
tes. Aplicarei os regimes para o bem do doen- prir este juramento com fidelidade, que me
te segundo o meu poder e entendimento, seja dado gozar felizmente da vida e da mi-
nunca para causar dano ou mal a alguém. A nha profissão, honrado para sempre entre
ninguém darei por comprazer, nem remédio os homens; se eu dele me afastar ou infrin-
mortal nem um conselho que induza à per- gir, o contrário aconteça.

140
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Placa com o Juramento de hipócrates em grego arcaico


Dimensão: 28 x 20 cm

6.5 JurAMento de HiPÓcrAtes

141
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

6.6 Máscara mortuária

Máscara em bronze mortuária dr. domingos rubião


alves Meira, 1946
Dimensão: 21 x 19,5 x 19,5 cm
Primeiro presidente da APM entre 1930 e 1932. Exerceu
ainda mais dois mandatos: de 1937 a 1932, e de 1940 a 1942.
Na tradição ocidental, esta arte de caráter fúnebre era
uma forma de possuir uma lembrança do falecido,
podendo a máscara ser utilizada como modelo para a
criação de retratos posteriores, confeccionada a partir de
um molde feito sobre o rosto da pessoa recém-falecida.

6.7 Tinteiro

Tinteiro de prata com a efígie de asclépius, 1907


Dimensão: 19 x 32 x 18 cm
A peça possui como centro de atenção a figura do
Deus grego da Medicina e da cura – Asclépio,
também conhecido como Esculápio (na
terminologia latina). A peça foi adquirida
no Cairo, Egito, pelo Dr. Nagib Faris
Michalany.
Doação Jorge Michalany

142
Memorial da Revolução
Capítulo 7
Constitucionalista de 1932

A Revolução Constitucionalista foi um movimento armado ocorrido em São Paulo entre julho
e outubro de 1932. O descontentamento com o governo provisório de Getúlio Vargas e o desejo
de convocar uma Assembleia Nacional Constituinte levaram a população às ruas, e a
repressão a essas manifestações deu início a um conflito armado no qual muitos civis
paulistas lutaram como voluntários.

7.1 Fotografias
Capitão Médico Darcy Villela Itiberê no
desfile de seu batalhão em São Paulo,
fotografia digitalizada, 1932
Dimensão: 22 x 14 cm
Darcy Villela Itiberê, o primeiro à esquerda,
viria a ser o presidente da Associação
Paulista de Medicina entre 1957-1958.
Doação Jorge Michalany

Álbum de família, 1932


Dimensão: 33 x 24 x 2,7 cm
Doação Jorge Michalany 143
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

7.2 Medalhas

Medalhas comemorativas da
revolução de 1932
Dimensão: 3 cm
Doação Maria de Jesus Martins
e Luiz Esteves Ortega

estojo de medalhas de participação na revolução Constitucionalista de 1932


Dimensão: 3 x 21 x 14,5 cm
Doação Jorge Michalany

144
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

7.3 Objetos históricos

Com a intenção de angariar


recursos para a manutenção
das tropas constitucionalistas
durante a Revolução de 1932,
a Associação Comercial de
São Paulo organizou uma
campanha na qual voluntários
doavam suas jóias e, em troca,
recebiam um anel de metal anéis da campanha Ouro para o bem de São Paulo
com a inscrição “Doei ouro Alianças que pertenceram ao casal Nagib e Victoria Michalany.
para o bem de São Paulo”. Dimensão: 2 cm
Doação Douglas Michalany

Capacete modelo francês


usado por revolucionário na
revolução de 1932
Dimensão: 15 x 29 x 23,5 cm
Doação Douglas Michalany

145
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Pentes de bala de fuzil


e projéteis, 1932
Dimensões: projéteis anexados na
base: 8 x 6 cm; 3 projéteis prateados:
8 cm; cápsula 1: 6 cm; cápsula 2: 6 cm;
projétil: 3 cm; 6 projéteis: 2 cm;
7.3 oBJetos HistÓricos

caixa com projétil: 4,50 x 3,50 cm


Intactas, foram encontradas no
campo de batalha de Eleutério,
divisa com o estado de Minas
Gerais. Cantil utilizado por
Doação Douglas Michalany revolucionário na revolução
de 1932, 1932
Dimensão: 18,5 x 13 x 8 cm
Doação Douglas Michalany

Prendedor de
gravata, 1932
Dimensão: 4,5 cm
Doação Maria de
Jesus Martins
e Luiz Esteves
Ortega
Marmita utilizada por
Broche, 1932 revolucionário na campanha
Dimensão: 4 cm de 1932, 1932
Doação Maria de Jesus Martins Dimensão: 5 x 21 x 18 cm
e Luiz Esteves Ortega Doação Douglas Michalany

146
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

7.4 Objetos comemorativos

abotoaduras metálicas
comemorativas da revolução de
apitos, 1932 Broche, 1932 1932, 1932
Dimensão: 4 cm Dimensão: 8 cm Dimensão: 4 cm
Doação Maria de Jesus Martins Doação Maria de Jesus Martins Doação Luiz Esteves Ortega
e Luiz Esteves Ortega e Luiz Esteves Ortega

Brasão do estado de são Paulo


gravado em alto relevo, 1932 Cinzeiro comemorativo da
Dimensão: 22 x 15 x 0,5 cm revolução Paulista de 1932, 1932
Dimensão: 1,5 x 15 x 14,5 cm abotoaduras, 1932
Doação Douglas Michalany
Modelo comemorativo da Dimensão: 3 cm
Revolução Paulista. Doação Maria de Jesus Martins
Doação Jorge Michalany e Luiz Esteves Ortega

Braçadeira de veterano da revolução Constitucionalista


Dimensão: 17,5 x 10 cm
Braçadeira usada pelo Prof. Jorge Michalany nos desfiles
comemorativos do dia 9 de Julho.
Doação Jorge Michalany

147
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Capacetes em miniatura datados da revolução de 1932 Capacete em miniatura, 1932


Dimensão: 1,5 x 3 x 3 cm Dimensão: 3 cm
Doação Jorge Michalany Doação Maria de Jesus Martins
e Luiz Esteves Ortega

reprodução em papel de bandeira do estado de são Paulo


Dimensão: 34,5 x 48,5 x 1,5 cm
Doação Jorge Michalany
148
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

7.5 Publicações

seleção encadernada de matérias


impressas sobre a revolução
Constitucionalista de 1932, 1932
Dimensão: 40 x 53 cm
Doação Jorge Michalany

149
150
Memorial do
Capítulo 8
Prof. Dr. Jorge Michalany

151
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

8.1 Cadernos de estudos

Caderno de anotações sobre


moléstias oculares, 1901
Dimensões: 11,5 x 18 cm (fechado) e
11,5 x 36 (aberto)
Pertencente ao então estudante
Nagib Faris Michalany.
Doação Jorge Michalany

152
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Caderno n. 1 de apontamentos de Zoologia, 1934

8.1 cAdernos de estudos


Dimensão: 18,5 x 11,5 x 1 cm
Doação Jorge Michalany

153
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Caderno no 3 com
anotações sobre Zoologia e
Botânica pertencente ao
8.1 cAdernos de estudos

dr. Jorge Michalany, 1934


Dimensão: 23 x 15,5 x 1 cm
Doação Jorge Michalany

154
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

8.2 Receituários

Caderno de apontamentos
“operações livro ii” dr. nagib
faris Michalany, 1915
Dimensão: 33 x 15 x 2 cm
Doação Jorge Michalany

155
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
8.2 receituÁrios

Prescrição médica do dr. nagib faris Michalany


27.08.1937
Dimensão: 24 x 16 cm
Receituário médico redigido pelo Dr. Nagib Faris Michalany.
Doação Jorge Michalany

156
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

8.2 receituÁrios
Prescrição médica dr. nagib faris Michalany, 1925
Dimensão: 23 x 14,5 cm
Receituário médico redigido pelo Dr. Nagib Faris Michalany, 1925.
Doação Jorge Michalany

157
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

8.3 Homenagens
Algumas das muitas homenagens recebidas pelo Prof. Dr. Jorge Michalany

158
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

8.4 Objetos pessoais

Placa de consultório dr. nagib faris Michalany


Dimensão: 17,5 x 34 x 0,5 cm
Doação Jorge Michalany

Carimbo de prata
Dimensão: 10,5 cm
Doação Jorge Michalany

Mata-borrão em madeira, 1930


Dimensão: 7 x 18 x 8,5 cm
Objeto de adorno da
escrivaninha do Dr. Nagib
Faris Michalany.
Doação Jorge Michalany

Placa de consultório dr. Michalany


Dimensão: 10,5 x 20 cm
Doação Jorge Michalany

159
relógio de ouro para colete
Década de 1920
Dimensão: 4,5 cm
Utilizado pelo Dr. Nagib Faris
Michalany.
Doação Jorge Michalany

espada árabe em miniatura


Dimensão: 24 cm
Esculpida em madeira e
8.4 oBJetos PessoAis

constando a seguinte inscrição


em alto relevo “Dr. N. F.
Michalany”
Doação Jorge Michalany

Corta-papel, 1959
Dimensão: 16 cm
Recordação ofertada ao Prof. Dr. Jorge Michalany por Ricardo, seu
estagiário de origem boliviana na Santa Casa de Santos.
Doação Jorge Michalany

relógio suíço de parede


Final do século XIX Corta-papel, 1966
Dimensão: 16,5 x 14 x 4,5 cm Dimensão: 20 cm
Ofertado ao Prof. Dr. Jorge Lembrança da visita do Prof. Michalany a Macau, China
Michalany por um paciente. portuguesa.
Doação Jorge Michalany Doação Jorge Michalany

160
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

Piano e banqueta para piano


Dimensões: 124 x 118 x 64 cm e
49 x 34 cm
Henri Herz (Viena, 6 de janeiro
de 1803 – Paris, 5 de janeiro de
1888) foi um pianista e
compositor austríaco. Em
Paris, distinguiu-se como
pianista, e, após estudos no
Conservatório, iniciou uma
carreira de concertista, tendo
percorrido vários países
europeus e da América.
Estabeleceu-se em Paris, onde
iniciou a fabricação de pianos.

8.4 oBJetos PessoAis


A peça em questão recebeu
medalha pela participação na
Exposição Universal de Paris e
de Londres de 1855 (Piano Droit
– Estilo Luiz XVI).
Doação Jorge Michalany

Miniatura de navio em garrafa de vidro


Dimensão: 31 x 6 cm
Michel Trad, autor do “Crime da Mala” (1908) e interno na Cadeia Pública de São Paulo, confeccionou
este navio em miniatura, montado através do gargalo de uma garrafa, e o ofertou ao seu médico, Dr.
Nagib Faris Michalany.
Doação Jorge Michalany

161
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA
8.4 oBJetos PessoAis

estojo de couro gravado com o brasão “s.a. le Carimbo de bolso gravado


Khedive”, 1907 com as iniciais “n.f.M.”
Dimensão: 13 x 4 x 5,5 cm Dimensão: 2 cm
Adquirido no Cairo, Egito, pelo Dr. Nagib Faris Doação Jorge Michalany
Michalany.
Doação Jorge Michalany

162
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

8.5 Vestes talares


Pertencentes ao Prof. Dr. Jorge Michalany. As vestes talares fazem parte do cerimonial
acadêmico, adotadas pelas Academias e Universidades. São símbolos de poder, de posição
hierárquica e têm o objetivo de identificar e destacar as pessoas que as usam.

Pelerine da academia de
Medicina de são Paulo, 2004
Dimensão: 67 x 18 cm
Doação Jorge Michalany

Barrete pertencente ao Prof.


dr. Jorge Michalany
Dimensão: 10 x 22,5 cm veste talar
Cobertura de pano que se Dimensão: 150 x 70 cm
veste talar
ajusta facilmente à cabeça. Doação Jorge Michalany
Dimensão: 150 x 62 cm
Doação Jorge Michalany Utilizado em eventos
cerimoniais.
Doação Jorge Michalany

163
MeMorial
Capítulo 9
da aPM

9.1 Fundação

livro de atas da aPM, de


novembro de 1930 a outubro
de 1949
Dimensão: 33 x 23 x 3,5 cm
Doação APM

164
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

9.1 FundAÇÃo
livros de Propostas efetivo
da aPM, de 1932 a 1936 e de
1938 a 1939
Dimensões: 15,5 x 11,5 x 3 cm;
16 x 11,5 x 2 cm;
22 x 20,5 x 2 cm; e
24,3 x 21 x 1,5 cm
Doação APM

165
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

9.2 Registro fotográfico

Álbum homenagem da associação Paulista


de Medicina ao Médico dr. Juscelino
Kubitschek de oliveira, 1959
Dimensão: 30 x 24,5 x 3,5 cm
Doação APM

166
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

9.3 Medalhas

Medalha comemorativa do
Quadragésimo aniversário da
associação Paulista de
Medicina, 1970
Dimensão: 6 x 5 cm
Doação Jorge Michalany

Medalha comemorativa do Quadragésimo aniversário da


associação Paulista de Medicina, 1970
Dimensão: 7 cm
Doação Jorge Michalany
Medalha da associação
Paulista de Medicina
Dimensão: 6 cm

Medalha comemorativa do
octagésimo aniversário da
associação Paulista de
Medicina, 2010
Dimensão: 7,5 cm
Doação Jorge Michalany

167
Acervo do Museu de HistÓriA dA MedicinA dA AssociAÇÃo PAulistA de MedicinA

9.4 Moedas

Moedas de 400 réis, 1937


Dimensão: 3 cm
Cunhadas com a efígie de
Oswaldo Cruz (1872-1917),
médico sanitarista e pioneiro
no estudo das moléstias
tropicais.
Doação Marcos A. Yazbek

9.5 Fotos de formandos

Painel contendo os
doutorandos da Primeira
Turma da faculdade de
Medicina da universidade
de são Paulo, 1918
Dimensão: 53 x 36 cm
Doação Paulo Bomfim

168
Capítulo 10
Memória fotográfica
10.1  Galeria de ex-presidentes

Domingos Rubião João Alves de Lima Antonio Candido de Enjolras Vampré


Meira Presidente da APM Camargo Presidente da APM
Presidente da APM 1933 Presidente da APM 1936
1930-1932 / 1937-1942 1934-1935

Oscar Monteiro de Jairo de Almeida Benedicto Darcy Villela Itiberê


Barros Ramos Montenegro Presidente da APM
Presidente da APM Presidente da APM Presidente da APM 1957-1958
1943-1944 1945-1952 / 1955-1956 1953-1954

169
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA
10.1  galeria de ex-presidentes

Mário Degni Henrique Mélega Edison de Oliveira Ítalo Domingos Le


Presidente da APM Presidente da APM Presidente da APM Voci
1959-1960 1961-1964 1965-1966 Presidente da APM
1967-1971

Aldo Fazzi Henrique Arouche de Rui Ferreira Pires Aloysio Geraldo


Presidente da APM Toledo Presidente da APM Ferreira de Camargo
1971-1973 Presidente da APM 1977 Presidente da APM
1973-1977 1977-1981

170
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

10.1  galeria de ex-presidentes


Nelson Guimarães Osvaldo Giannotti Celso Carlos de José Knoplich
Proença Filho Campos Guerra Presidente da APM
Presidente da APM Presidente da APM Presidente da APM 1993-1995
1981-1983 / 1987-1989 1983-1987 1989-1993

Eleuses Vieira de José Luiz Gomes do Jorge Carlos Florisval Meinão


Paiva Amaral Machado Curi Presidente da APM
Presidente da APM Presidente da APM Presidente da APM 2011-2017
1995-1999 1999-2005 2005-2011

171
bibliografia

Sites
https://aneskey.com/
http://anesthesiology.pubs.asahq.org/article.aspx?articleid=1949462
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/historia-da-anestesia/
https://materialmedico.org/oftalmoscopio/
http://memoria.bn.br/
https://mhc.andornot.com/
http://museudaimigracao.org.br/
http://museum.aarc.org/gallery/o2therapy/
http://www.amber-ambre-inclusions.info/
http://www.cirumont.com.br/upload/produto/200_g.pdf
http://www.colecaojorgeisaacsson.com.br/
https://www.sciencemuseum.org.uk/
https://www.woodlibrarymuseum.org/

Livros e revistas
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. Conquistas e Desafios: 80 anos
da Associação Paulista de Medicina. São Paulo: SMS, 2011.
BENNION, Elisabeth. Antique medical instruments. Califórnia (EUA):
Sotheby Parke Bernet, 1980.
BORDIER, H. Diatermia e diatermoterapia com ondas longas e médias.
Traduzido da 7a edição francesa por Germano G. Thomsen. Editora
Científica, 1940.

172
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

BORGES, Maria Eliza Linhares (organização). Inovações, coleções, museus.


Tradução: Soraia Maciel Mouls. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.
CARVALHAS, Anselmo; MARTINHO, Helder; MARTINS-NUNES, José.
Catálogo de Exposição: A anestesia nos séculos XIX e XX e os hospitais
da Universidade de Coimbra. Coimbra: Serviço de Anestesiologia,
Hospitais da Universidade de Coimbra, 2008.
CASTRO, Ana Lúcia Siaines de. O museu do sagrado ao segredo. Rio de
Janeiro: Revan, 2009.
CUNHA, Danilo Fontenele Sampaio. Patrimônio cultural: proteção legal e
constitucional. Rio de Janeiro: Letra Legal, 2004.
FERREZ, Helena Dodd. BIANCHINI. Maria Helena S. Thesaurus para
acervos museológicos. Rio de Janeiro: Fundação Nacional Pró-Memória,
Coordenadoria Geral de Acervos Museológicos, 1987.
GARCEZ, José Augusto. Folclore: Realidade e Destino dos Museus. Aracaju:
Livraria Regina Editora, 158.
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. Museus em números. Brasília:
Ibram, 2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS. Museus e turismo: estratégias de
cooperação. Brasília: Ibram, 2014.
KLINTOWITZ, Jacob; PALOMBA, Guido Arturo. Acervo da Pinacoteca da
Associação Paulista de Medicina. São Paulo: APM, 2015.
LOURENÇO, Érica (org.); GUEDES, Maria do Carmo (org.); CAMPOS, Regina
Helena de Freitas (org.). Patrimônio cultural, museus, psicologia e
educação: diálogos. Belo Horizonte: Ed. PUC Minas, 2009.
MARANDINO, Martha (org.); ALMEIDA; Adriana Mortara (org.); VALENTE,
Maria Esther Alvarez (org.). Museu: lugar do público. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz, 2009.
MARTIRE JR., Lybio. História da Medicina: curiosidade & fatos. Itajubá:
Faculdade de Medicina de Itajubá, 2006.
MAZZIERI, Berta Ricardo de; PIEDADE, Silvia Cristina; LACAZ, Carlos da
Silva. Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: testemunhos
de sua história. Coordenação geral: Berta Ricardo de Mazzieri. São Paulo:
Fundo Editorial BYK, 2000.
MELO, José Maria de Souza (editor). A medicina e sua história. Rio de
Janeiro: Ed. de Publicações Científicas, 1989.

173
ACERVO DO MUSEU DE HISTÓRIA DA MEDICINA DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA

MORAIS, Frederico. Panorama das artes plásticas: séculos XIX e XX. São
Paulo: Instituto Cultural Itaú, 1989.
PALOMBA, Guido Arturo. História da Academia de Medicina de São
Paulo. São Paulo: Edição Independente, 2013.
POULOT, Dominique. Museu e Museologia. Tradução de Guilherme João
de Freitas Teixeira. Belo Horizonte: Autênctica Editora, 2013.
Revista Brasileira de Museus e Museologia (MUSAS), n. 7. Brasília:
Instituto Brasileiro de Museus, 2016.
ROCHA-TRINDADE, Maria Beatriz (coord.). Iniciação à museologia.
Lisboa: Universidade Aberta, 1993.
VALLADARES, José Antônio do Prado. Museus para o povo: um estudo
sobre museus americanos. Apresentação de Sylvia Athayde. Prefácio: Lícia
do Prado Valladares. Bahia: EPP, 2010.
WILDER, Gabriela Suzana. Inclusão social e cultural: arte contemporânea
e educação em museus. São Paulo: Editora da Unesp, 2009.

174
175
Este livro foi composto em Adelle
com Impressão e Acabamento
na Ipsis Gráfica e Editora
em novembro de 2018.
museu

ISBN 978-85-9964-010-4

9 788599 64010 4

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