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Resumo: As relações entre o ser humano e o meio natural vêm impactando na saúde mental
de indivíduos e comunidades. As batalhas travadas visando combater agentes estressores
ambientais são evidenciadas. Atualmente a preocupação com o meio ambiente remete a
reflexões em relação aos recursos renováveis e alternativas sustentáveis. A busca por
atividades na natureza aumentaram consideravalemente, onde os indivíduos procuram um
contato intenso com a o meio natural. Atividades em meio natural podem influenciar na
alteração de atitudes e valores, capaz de alterar o estilo de vida do mundo. O Surf é uma
Atividade de aventura na natureza – Afan –, praticado em contato com a natureza. Este estudo
objetivou analisar um determinado grupo de praticantes da modalidade surf no município de
Imbituba - SC, observando a percepção ambiental e a potencialidade dos mesmos como
possíveis educadores ambientais. Este estudo teve caráter qualitativo, descritivo, de campo e
fenomenológico onde um grupo de surfistas da cidade de imbituba foram abordados através
de um Grupo Focal. Os indivíduos tinham idade entre 24 e 45 anos, ensino técnico a superior
e de 16 a 35 anos de prática do surf. Os dados coletados foram captados através de um eixo
norteador, filmados por uma câmera GoPro Hero3+ e as expressões dos participantes foram
analisadas. Concluiu-se que os indivíduos selecionados para este estudo valorizam fortemente
o meio ambiente, que em diversos momentos mostraram-se como possíveis educadores
ambientais e que ações provindas dos mesmos foram qualificadas como válidas em prol do
meio ambiente.
1 INTRODUÇÃO
Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação da Universidade do Sul de Santa
Catarina, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel. Orientador: Prof. : Romulo Luiz da Graça,
Mestre em Educação, Tubarão, 2017.
Acadêmico do curso Educação Física Bacharelado da Universidade do Sul de Santa Catarina. Matheus
Cardoso Serafim – matheus.villa@gmail.com.
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Nos últimos três séculos a relação homem e natureza têm sido profundamente abalada
em decorrência dos processos de industrialização e modernização tecnológica. (LOUREIRO,
2012; HASSAN et al., 2005).
O território nacional é conhecido pelos vastos e abundantes recursos naturais, logo é
necessário que sejam evidenciadas politicas publicas para a preservação ambiental e
desenvolvimento sustentável, de maneira a regular, a indução e estruturação de práticas e
ações sustentáveis. (CARDOSO E MACHADO, 2017).
As batalhas travadas visando combater agentes estressores ambientais, tanto
individualmente quanto coletivamente, são evidenciadas a partir da formulação de
mecanismos psicológicos adaptativos. O processo caracterizado pela percepção ou atitude
envolvida ante estressora, de aceitar ou negar tal, dependendo a situação do individuo e ou
capacidade comunitária é designado enfrentamento ou coping. (LUGINAAH et al.,
2002; DEJOURS, 2015).
Atualmente a preocupação com o meio ambiente remete a reflexões em relação aos
recursos renováveis e alternativas sustentáveis. A população em geral desconhece ou tem
pouco conhecimento entre as relações entre os ecossistemas gerando duvidas quanto a
possíveis ações de sustentabilidade. Nesse sentido a população precisa ser atingida com
politicas e conhecimentos relacionados a consciência ecológica.
Mediante a situação atual do planeta em relação aos impactos ambientais surge a
preocupação de como o meio é usado e preservado. Logo é preciso evidenciar estudos,
pesquisas e debates em relação a alternativas de preservação e de uso consciente do meio
ambiente. (SCHNEIDER, 2012)
Podemos observar ao passar dos anos que as mudanças ocorridas mundialmente, em
todos os aspectos, promovem um impacto na vida das pessoas. Ao citarmos as mudanças no
trabalho, principalmente no ultimo século, discorremos sobre a mudança da natureza deste
que, consequentemente, transformou a maneira do individuo ser, adoecer e morrer.
Juntamente com as mudanças no âmbito trabalhista podemos citar a modificação no perfil de
morbidade dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, resultando em doenças
ocupacionais, com destaque para lesões por esforço repetitivo e o adoecimento mental.
(FRANCO et. al. 2010)
A busca por atividades em contato com a natureza nos últimos anos aumentou
consideravelmente. Os indivíduos buscam um contato intenso com a natureza e estes são
movidos por inúmeros ideais. O sentimento de prazer e a sensação de liberdade são vertentes
que o praticante de esportes na natureza busca. (TAHARA E SCHWARTZ, 2002)
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Bruhns (1997) cita que hoje vivemos em uma realidade acelerada, distorcida, onde os
valores fundamentais da vida e o estilo de vida sadio estão sendo deixados de lado dando
espaço para um vazio existencial e incômodos constantes. A busca pelo desconhecido, pelo
surpreendente motiva os indivíduos a praticarem uma atividade diferenciada.
Podemos evidenciar que a busca pelo prazer, pela emoção e pela aventura podem
representar, na visão de Schwartz (2002), uma alteração de atitudes e valores, capaz de alterar
o estilo de vida do mundo contemporâneo.
O Surf é uma Atividade Física de Aventura na Natureza – Afan –, praticado em
contato com a natureza, em meio aquático, (PEREIRA, ARMBRUST E RICARDO, 2007) na
qual o praticante busca o contato com a natureza ligada a sensações de lazer, ao
descompromisso técnico, a busca por uma vida ativa e ainda ao sentimento de aventura
(TREADWELL, KREMER E PAYNE, 2007).
A prática do surf se baseia no ato do surfista “deslisar” uma onda sobre uma prancha.
Porem passar a arrebentação sentar-se sobre a prancha, remar para se posicionar e entrar no
fluxo da onda também fazem parte da modalidade. (ALEGRO, SIMÃO E EVANGELISTA,
2013)
De acordo com Rosa (2008) o surf Imbitubense tem mais de 50 anos de história sendo
praticado e difundido pela população local, turistas e praticantes da modalidade.
A FECASURF (2014) descore que Imbituba é considerada uma das mecas do surf
brasileiro, sendo utilizada para a prática do surf há muito tempo. O município já recebeu
diversas etapas do circuito brasileiro e mundial, tornando-se referência por suas ondas. Todo
esse contexto gerou um grande aumento pela procura desse esporte, que atende tanto crianças
que buscam diversão, até adultos e idosos que buscam a liberdade em um contato puro com a
natureza através do meio hídrico.
A comunidade Imbitubense está intimamente ligada à prática do surf. As influências
esportivas e culturais que permeiam pela cidade fazem com que pesquisas de diversos
gêneros, relacionadas a conservação e contato da natureza, sejam evidenciados. Logo surge a
seguinte questão: Os praticantes, de um determinado grupo, da modalidade surf do município
de Imbituba possuem consciência ambiental a ponto de conservar o meio natural e serem
intermediadores no processo de preservação do meio?
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1.1 OBJETIVOS
Este estudo tem como objetivo Especificando os objetivos este estudo prevê:
Selecionar um grupo de praticantes da modalidade surf residentes na cidade de Imbituba –
SC; Verificar a percepção ambiental dos praticantes através da técnica de Grupo Focal;
Identificar a potencialidade dos praticantes como possíveis educadores ambientais; Analisar
possíveis ações, permeando o surf e os surfistas, para a preservação ambiental.
2 METODOLOGIA
diferentes contextos das pessoas em relação à um tema, mas também proporciona explorar
como os fatos são articulados, alterados e confrontados por meio de uma interação grupal
(RESSEL et. al., 2008).
Referindo-se ao Grupo Focal Cruz Neto, Moreira e Sucena (2002, p. 4) definem como:
Uma técnica de pesquisa na qual o pesquisador reúne, num mesmo local e durante
um certo período, uma determinada quantidade de pessoas que fazem parte do
público-alvo de suas investigações, tendo como objetivo coletar, a partir do diálogo
e do debate com e entre eles, informações acerca de um tema específico
Após análise primária do comitê de ética foi entregue a cada participate deste estudo o
projeto de pesquisa e, subsequente, uma carta convite formalizando a participação dos
mesmos.
Em seguida ao procedimento supracitado, os participantes foram reunidos loja de surf
“Casa do Surf” no dia 21 de outubro de 2017, às 14 horas, no municipio de Imbituba - SC. Os
mesmos foram convidados a lerem e assinarem o termo de consentimento livre e esclarecido
(APÊNDICE A) e o consentimento para fotografias, vídeos e gravações (ANEXO A), para
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3 DISCUSSÃO
Temas Subtemas
Surf e o meio ambiente Atividade Física de Aventura na
Natureza – Afan.
Liberdade, lazer, ideologia de vida e
contato divino.
Tribos, beleza das praias e cultura.
Sustentabilidade, educação ambiental,
Poluição e depredação.
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Neste primeiro tema foram discutidos relatos obtidos no Grupo Focal referentes ao
surf e o meio ambiente, organizados em diversos subtemas sendo: 1: Atividade Fisica de
Aventura na Natureza – Afan – , 2: Liberdade, lazer, ideologia de vida e contato divino, 3:
Tribos, beleza das praias e cultura, 4: Sustentabilidade, educação ambiental, poluição e
depredação.
3.1.1 Subtema 1 – Atividade Física de Aventura na Natureza - Afan: Nessa sessão foi
tratado sobre as Afan. Quando tratamos sobre a modalidade surf devemos ter em mente que a
mesma é uma Afan (AMBRUST E PEREIRA, 2010).
Os participantes foram questionados sobre aspectos referentes ao cuidado com o meio
ambiente relacionando as Afan e sobre importância dos praticantes de tais atividades terem
noção ao abordar questões ambientais.
Quando tratamos de atividades na natureza devemos enfatizar a relação entre o
praticante e a natureza. Spink et al. (2005) cita que a consciência ecológica é manifestada
perante a prática de uma modalidade em contato com o meio natural. O mesmo autor
complementa que o praticante cria um respeito absoluto a natureza e é susceptível a produzir
ações de preservação ambiental.
Todos os participantes fizeram referencia entre o contato com o meio natural e a
atividade de aventura onde S4 cita: “... Tu vai fazer aventura no meio do mato, cara, na
natureza, então... Se tu destruir, se tu não cuidar, tu não vai ter aquilo ali por muito tempo,
então... é uma coisa que tem que se... que tá altamente interligada”. Fazendo alusão ao surf
S2 complementa “... São modalidades extremamente dependentes da natureza. O surf não
existe sem a natureza”.
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O participante S6 destaca o surf como estilo e parte da sua vida: “... é até um
complemento de vida, né? Complemento de ideologia de vida de cada um... eu me transformei
nessa pessoa, né, em virtude... ao surf, ne... eu não conseguia deixar de viver o surf pelo... o
que me veio fazer a competir, ... a dar continuidade na competição... ela me dava condições
de viver nesse contato com o surf e a natureza”. No comentário do participantes percebe-se a
modalidade surf faz parte da vida do mesmo e que um dos motivos é o contato ao meio
natural.
3.1.3 Subtema 3 - Tribos, beleza das praias e cultura: Nessa secção os participantes
relataram, após questionamento, aspectos sobre as tribos, beleza das praias, cultura
relacionadas ao surf, natureza e suas ligações. De acordo com Ambrust e Pereira (2010) as
modalidades que tem alguma ligação com a natureza propiciam o surgimento de tribos onde
as mesmas criam uma forma de linguagem, vestimenta e comportamento que as unem. O
participante S5 e S4 fazem alusão entre a cultura do surf e as tribos que acercam onde S5
salienta: se a pessoa que entrou no meio da natureza não se conscientizar pode ter certeza
que não anda mais com a galera, isso ai pode ter certeza. A citação do participante S5
caracteriza que as tribos e grupos desenvolvem pontos culturais que podem ou não ser
seguidos, porem não explica o porque.
O aspecto cultural entre grupos forma um ambiente propicio para a proliferação e
propagação de ideologias. Hall (1997) cita que a cultura tem assumido papel importante no
que se diz respeito a estrutura, organização da sociedade, no processo de desenvolvimento
global, a disposição e utilização de recursos naturais.
Alguns participantes relatam a relação histórico-cultural sobre a preservação ambiental
onde S6 cita “tu chegar em qualquer lugar, muitas vezes tu não vai dar valor. Ai, é bonito
mas não tem valor, não tem história, não tem nada, não tem conteúdo, né? ter essa
valorização, eu acho que tu já conseguiria contribuir com essa reeducação toda, né, essa
conscientização.” O participante S6 faz alusão ao histórico de uma determinada localidade
como pré-requisito para o cuidado. O participante S5 complementa acrescentando que
Imbituba não pode ser conhecida apenas pelo surf: “cada praia ter sua história, vamos dizer
assim, né, mas eu acho que a gente não pode conhecer só Imbituba por causa do surf. Tem
que acrescentar mais coisa. A gente não pode ficar só conhecido por causa do surf”. Além
da parte histórica o participante faz uma critica sobre o uso da cidade e da mesma ter outras
opções onde mais pessoas frequentaram a cidade, logo uma maior preocupação ambiental.
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Além do aspecto histórico cultural, que pode levar a uma ideologia de preservação,
Imbituba é mundialmente conhecida pelas belezas naturais e os participantes foram
questionados sobre a Beleza das praias. Castanhel (2017) cita que Imbituba chama atenção
pelas belezas naturais e destaca as belas praias da cidade. Todos os participantes fizeram
alusão as belezas naturais e as praias de Imbituba onde S2 completa salientando: “Cara, o que
mais me impressiona é a beleza das praias e a quantidade de praia bonita que a gente tem
aqui no nosso litoral, de Imbituba.” Em um tom de responsabilidade e grandiosidade o
participante acima destaca Imbituba pela beleza e em um ar de espanto pelo tamanho e
amplitude.
Nessa secção foram discutidos relatos obtidos no Grupo focal referentes a politicas
publicas, onde Tavolaro (1999) afirma que estas são intermitentemente importantes para a
manutenção, prevenção e cuidado do meio ambiente. Os assuntos foram distribuídos em
alguns subtemas: 1: Turismo, 2: Infraestrutura, saneamento básico, coleta seletiva e órgãos
competentes, 3: Meio ambiente na educação básica.
3.2.1 Subtema 1 - Turismo: Nessa partitura o Turismo foi elucidado e discutido com os
participantes, os quais os mesmos abrangeram uma série de detalhes quando questionados
sobre o cuidado com a cidade, sobre questões ambientais e sobre a crise ambiental.
Segundo Ruschmann (1997) salienta que o turismo propõe um desenvolvimento da
comunidade e das pessoas, sendo necessário que haja um planejamento rigoroso e que a
comunidade seja envolvida para que este seja bem sucedido. A atividade turística vem
ganhando força atualmente pelo fato de proporcionar novas experiências, possibilitando a
interação do individuo com outros meios e culturas. O turismo não pode ser uma alternativa
apenas de conhecimento de uma localidade nova, mas sim uma oportunidade de
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3.2.3 Subtema 3 - Meio ambiente na educação básica: Uma questão que surgiu após
questionamentos foi a do Meio Ambiente na educação básica. Medeiros et. al. (2007) cita que
com o passar dos anos o desenvolvimento global fez com que os recursos naturais fossem
usados de forma inadequada desencadeando em muitas consequências. O homem visa o lucro
sem precedentes, muitas vezes não penando que ele depreende da natureza para sobreviver.
S2 destaca a importância de a educação ambiental ser aplicada já desde criança: “Acho
extremamente importante, porque é o período que a criança ta em formação e aquilo ali ela
vai leva pro resto da vida... são noções simples que vai da o resultado final grande.”.
Medeiros et. al. (2007) faz alusão a educação ambiental salientando que esta é
fundamental para uma conscientização das pessoas sobre a natureza. O objetivo prioritário é
fazer com que as pessoas tenham consciência de como devem usufruir dos recursos naturais
buscando o equilíbrio entre homem e natureza. A educação ambiental na escola deve compor
um exercício de cidadania e enfatizado pelo poder publico. A propensão de uma criança
munida de conhecimentos a cerca do meio ambiente se torne um adulto consciente é
aumentada se a educação ambiental ser aplicada nas salas de aula.
O participante S2 faz um embate sobre a aplicação da educação ambiental na escola:
“Eu também acho que precisava ser um pouco mais debatido isso na escola ne eu pelo menos
que eu me lembre meu ensino fundamental não teve.. tanta ênfase nessa questão da
sustentabilidade assim.” A Lei nº 9.795, de 27.4.1999 e do seu regulamento, o Decreto nº
4.281, de 25.6.20025 estabelecendo a Política Nacional de Educação Ambiental trás a tona o
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civilidade em sua fala. Ainda pode-se perceber a influência da cultura familiar na preservação
ambiental.
Quando falamos de civilidade logo vem o conceito de cidadania de acordo com
Filgueiras (2006) é um conceito amplo e histórico que varia entre as mais diversas regiões do
mundo que depende do momento e dos costumes que tais regiões abrangem. Ela sofre
diversas mudanças de acordo com acontecimentos e com o desenvolvimento natural do
planeta.
Filgueiras (2006) fala que a educação cívica é pensada como meio de formar um
cidadão, que esteja preparado para conviver em harmonia em uma sociedade democrática. S6
da um exemplo de educação cívica em sua fala: “antigamente tinha uma disciplina... direitos
civis... era uma... matéria na escola que a gente tinha que era de direitos e deveres...”. A
educação cívica ja foi oferecida em diversos períodos nos currículos escolar sendo iniciada
com a ditadura militar no Brasil. (FILGUEIRAS, 2006). S6 ainda complementa a sua fala:
“acho que é importante a gente ter como diz o outro... ações até mesmo pra educar as
pessoas, muitas vezes elas vão la e jogam um papel de bala no chão... se tu juntar na frente
dele eu garanto que ele vai se sentir envergonhada”. A fala de S6 faz referência a uma ação
cívica que contribui com o meio ambiente.
Filgueiras (2006) ainda cita que a educação cívica visa levar o individuo a adquirir
hábitos morais e cívicos através da consciência dos princípios para que este saiba conviver e
seja útil perante a comunidade. S6 salienta sobre o caráter cívico supracitado na melhora do
meio ambiente: “cara se todo mundo fizesse o trabalho de formiguinha, nois vamos ter um
grande resultado o problema é o caráter”. S1 faz complemento a S6: “tu vai em campeonato
de surf, tá todo mundo, toda hora, ah, não sei o que, leve o seu lixo, já tem uma consciência
legal, assim, os praticantes de esportes, é... de aventura... ter essa conscientização do meio
ambiente, né, de não poluir”. S3 finaliza citando que: “se todo mundo se conscientizar e
jogar o papelzinho... pega e guardar... não teria tanto problema... a cara um papelzinho não
vai prejudicar... vai cara”. Nas falas e referencias acima citadas podemos perceber o caráter
cívico educacional que pode fazer com que mudanças no âmbito ambiental possam ser melhor
evidenciadas.
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4 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
5 REFERÊNCIAS
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Enfermagem, Florianópolis, p. 779-186, out./dez. 2008.
CRUZ NETO, O.; MOREIRA, M. R.; SUCENA, L. F. M. Grupos focais e pesquisa social
qualitativa: o debate orientado como técnica de investigação. In: ENCONTRO DA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS POPULACIONAIS, 13., 2002, Ouro Preto,
MG, Anais...Ouro Preto, 2002.
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Disponível em: <http://www.fecasurf.com.br/historia-lendas-e-dicas-do-palco-das-maiores-
ondas-do-brasil/>. Acesso em: 07 de novembro 2017.
20
LUGINAAH, I. N.; et al. Community responses and coping strategies in the vicinity of a
petroleum refinery in Oakville, Ontario. Health Place, Edinburgh, v. 8, 2002.
ROSA, E. História do surf em imbituba: resumo de quase 60 anos, 2008. Disponível em:
<https://surfemais.blogspot.com.br/2015/04/historia-do-surf-em-imbituba-resumo-de.html>
Acesso em: 07 de novembro 2017.
SANTOS S. C,; KNIJNIK J. D.; Motivos de adesão à prática de atividade física na vida
adulta intermediária I. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. 2006. Disponível
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em: 07 de novembro 2017.
SCHNEIDER, E. Gestão ambiental municipal: preservação ambiental e o desenvolvimento
sustentável. 2012. Disponível em <http://files.bigeschi.webnode.com.br/200005362-
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pdf>. Acesso em: 07 de novembro 2017.
SCHWARTZ, G. M. Emoção, aventura e risco: a dinâmica metafórica dos novos estilos. In:
BURGOS, M. S.; PINTO, L. M. S. M. (Org.) Lazer e estilo de vida. Santa Cruz do Sul:
EDUNISC, 2002.
TREADWELL, J.; KREMER, P.; PAYNE, W. The determinants and motives for young
people to participate in surfing. Journal of Science and Medicine in Sport, Belconnen, v. 10,
2007.
APÊNDICE A:
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
3 – Postura corporal:
( ) Sentado ( ) Em pé ( ) Braços cruzados ( ) Pernas cruzadas ( ) Mãos cruzadas
( ) Segurando alguma coisa. O quê? ____________________
9 – Outras observações:
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ANEXO A
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP UNISUL CONSENTIMENTO PARA
FOTOGRAFIAS, VÍDEOS E GRAVAÇÕES
Eu _________________________________________________________________ permito
que os pesquisadores relacionados abaixo obtenham:
( ) fotografia,
( ) gravação de voz,
( ) filmagem ou gravação em vídeo de minha pessoa para fins de pesquisa científica, médica
e/ou educacional.
Eu concordo que o material e informações obtidas relacionadas à minha pessoa possam
ser publicados em aulas, congressos, eventos científicos, palestras ou periódicos científicos.
Porém, a minha pessoa não deve ser identificada, tanto quanto possível, por nome ou qualquer
outra forma.
As fotografias, vídeos e gravações ficarão sob a propriedade do grupo de pesquisadores
pertinentes ao estudo e sob sua guarda.
Nomes completos dos pesquisadores: 1. Romulo Luiz da Graça; 2. Matheus Cardoso Serafim
Telefones dos pesquisadores: 1. (048)996117579; 2. (048)999661673
Data e Local onde será realizada a pesquisa: Outubro de 2017, Imbituba – SC