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POLO DE MATA DE SÃO JOÃO

UNEAD/UNEB

Licenciatura em Geografia
Professor: Jean Santos
Tutora: Marlene Felício
Semestre: 2023.1

Alunos: Cícero Alves Parnaíba;


Jairaci Leite Souza; Jane Silva
de Jesus.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO II

Promovendo a Conscientização Ambiental: Um Projeto de


Educação em uma Associação de Bairro.
A conscientização ambiental é essencial
para a construção de um futuro
sustentável.
 O Estágio aconteceu na Associação de Moradores
Leandrinho Melhor, que está situada na Rua dos Coqueiros
S/Nº, no Distrito de Leandrinho, zona rural do Município de
Dias D’Ávila, região metropolitana de Salvador.
 A geografia desempenha um papel fundamental na
educação ambiental, pois fornece ferramentas e
conceitos que nos ajudam a compreender as relações
entre o ambiente natural e as atividades humanas.
 Por meio dessa parceria entre UNEB e comunidade
Leandrinho, nosso projeto de educação ambiental buscou
promover a conscientização ambiental através de
atividades educativas e práticas sustentáveis promovendo
a conscientização por meio de atividades educativas,
palestras, oficinas e ações práticas.
Em acordo com as pesquisas realizadas,
apresentamos cinco palestras sobre questões
ambientais urgentes que afetam não só o bairro
Leandrinho, mas também todo o município de
Dias D’Ávila.

 A primeira oficina teve como tema a Introdução a


Educação Ambiental.
 Os três estagiários conduziram a palestra revezando as
falas.
 Foram abordados os seguintes aspectos:
 Breve histórico da Educação Ambiental, seus conceitos,
teorias, objetivos e sua importância para o planeta.
 Impactos das ações humanas no meio ambiente e a
necessidade de práticas mais sustentáveis.
 Educação Ambiental e sua capacidade de capacitar as
pessoas a se tornarem agentes de mudança em suas
próprias vidas e comunidades
A segunda palestra foi sobre poluição e
contaminação e teve como palestrante
Cícero Parnaíba.
 O objetivo principal foi conscientizar os participantes
sobre os diversos tipos de poluição e contaminação
que afetam nosso meio ambiente, em particular o Rio
Joanes e discutir estratégias para combatê-los.
 Foi destacado os impactos negativos na saúde
humana, na biodiversidade e nos ecossistemas com
foco na diminuição dos peixes na barragem, o que
afeta a comunidade de pescadores local.
 Foram abordados os perigos dos resíduos tóxicos e
químicos, bem como sua disseminação no solo e na
água.
 Visita de campo onde pudemos observar em loco o
descarte inadequado do lixo que termina indo parar
dentro do rio.
Visita de Campo ao Rio Joanes.
Alguns pontos de descarte inadequado
de lixo nas margens do rio.
A terceira palestra foi sobre Mata Ciliar e o
papel da vegetação na formação e
manutenção do solo e teve como palestrante
Jane de Jesus.

 Ela destacou a importância da vegetação nas


áreas ribeirinhas e seu papel crucial na
conservação do solo.
 Conceito de Mata Ciliar.
 A vegetação exerce uma série de funções,
incluindo a redução da erosão do solo, a melhoria
da infiltração de água e a filtragem de poluentes
provenientes das atividades humanas.
 Mata Ciliar atua como uma barreira natural,
mantem a estabilidade das margens dos corpos
d'água.
 A Mata ciliar recarrega os aquíferos subterrâneos e
mantem o fluxo dos rios e nascentes durante
períodos de estiagem.
Visita de Campo ao Rio Joanes.
Embarcações abandonadas, ao fundo a mata
ciliar um pouco comprometida.
A quarta palestra foi sobre a importância da
vida nos rios e foi apresentada por Jairaci Leite,
teve como objetivo principal destacar a
relevância dos ecossistemas fluviais.

 importância dos rios como ecossistemas vitais


para a vida na Terra.
 Os rios são fontes de água doce e um recurso
escasso, essencial para a sobrevivência de
diversas espécies e para o bem-estar humano.
 Os papéis desempenhados pelas espécies
aquáticas destacando a função dos peixes como
reguladores populacionais, consumidores de
matéria orgânica e disseminadores de nutrientes.
 interconexão entre os rios e outros ecossistemas,
fornecem habitats e rotas migratórias para diversas
espécies terrestres, contribuindo para a
conectividade e a manutenção da biodiversidade
em uma escala mais ampla.
A quinta e última palestra foi sobre a Exploração
Predatória e Sustentabilidade dos Recursos
Naturais e todos os palestrantes tiveram
oportunidade de participar.

 A necessidade de refletirmos sobre nossas práticas atuais.


 Os problemas decorrentes da exploração predatória dos
recursos naturais.
 O desmatamento desenfreado, a pesca excessiva, a
mineração irresponsável e a poluição ambiental.
 Perda de biodiversidade, o esgotamento dos recursos
naturais e as mudanças climáticas.
 Exploração sustentável como alternativa viável e
necessária.
 Exemplos de práticas sustentáveis em diferentes setores.
 Encerramento e confraternização.
Membros da AMLM − Associação
de Moradores Leandrinho Melhor
Considerações finais.

 Durante a realização das palestras pudemos notar


um engajamento e aceitação por parte do público
presente, destacando-se o interesse demonstrado
em relação a todos os temas apresentados.
 Foi inspirador presenciar a receptividade do público,
desde o início os participantes demonstraram um
interesse genuíno, notamos nos participantes uma
disposição o desejo de buscar soluções sustentáveis
para a comunidade, isto ficou evidente em sua
participação, interação e questionamentos.
 Houve uma troca de ideias e experiências, os
participantes compartilharam seus conhecimentos e
perspectivas, o que enriqueceu as discussões e
criou um ambiente colaborativo e estimulante.
 Destacamos o compromisso dos participantes em
implementar mudanças práticas em suas vidas
diárias, reconhecendo a necessidade de assumir
responsabilidade individual e adotar
comportamentos mais sustentáveis, tanto em suas
residências quanto em seus locais de trabalho,
esse comprometimento com a continuidade do
engajamento é um indicativo positivo de que as
palestras cumpriram seu objetivo de despertar
uma consciência ambiental duradoura.
 “Uma coisa é ler sobre o meu meio ambiente e ficar
informado sobre ele, outra é observar diretamente o
meu meio ambiente, entrar em contato direto com os
diferentes grupos sociais que o compõem, observar
como as relações sociais permeiam o meio ambiente e
o exploram, coletar junto às pessoas informações sobre
as relações que mantém com o meio ambiente em
que vivem, enfim, apreender como a sociedade lida
com ele”
 Penteado (1997, p.53)
Referencias:
 AZEVEDO, G.C. Uso de Jornais e Revistas na Perspectiva da Representação Social de Meio Ambiente em Sala
de Aula. In: REIGOTA, M. (org.). Verde Cotidiano: o meio ambiente em discussão. Rio de Janeiro: DP&A, 1999, p.
67- 82.
 BRASIL. Lei Federal n°. 9.795, de 27 de abril de 1999 – Institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília,
1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm. Acesso em: 29/Abr/2023.

 CANALI, N.E. Geografia Ambiental: desafios Epistemológicos. In: MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (orgs.). Elementos de
Epistemologia da Geografia Contemporânea. Paraná: editora UFPR, 2002, p.165-186.

 INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL & ASSOCIAÇÃO DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DA VIDA. Pequeno


Manual para Elaboração de Projetos. Texto de Prochnow, M. e Schäffer, W. B. 2001.

 LEFF, E. Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Tradução de Lúcia Mathilde
Endlich Orth. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.

 MILANI, S. M. [et al.]. Roteiro de sistematização de práticas de desenvolvimento local. Salvador: CIAGS, 2005.

 ROSA, A.V. Projetos em Educação Ambiental. In FERRARO-JR, L.A. (Org.); Encontros e Caminhos: Formação de
Educadoras(es) Ambientais e Coletivo Educadores Brasília: MMA, Departamento de Educação Ambiental,
2007. p. 273-287

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