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FEBIC – FEIRA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

SUSTENTABILIDADE - CONHECIMENTO - CRIATIVIDADE - INOVAÇÃO


JARAGUÁ DO SUL – SANTA CATARINA - BRASIL

RIBEIRÃO AREIA, NOSSA ÁGUA, NOSSO MUNDO

ARAÚJO, Kamila Pantoja; RODRIGUES, João Guilherme dos Santos; SOUZA, Matheus
Pedrosa Menezes de; RONCHI, Daiane Luchetta; GRIMES, Camila

Escola de Educação Básica Municipal Duque de Caxias


Ensino Fundamental 2 – Ciências Biológicas

RESUMO: A hidrografia é um dos elementos mais importantes da paisagem natural. Entretanto, os cursos
d’água acabaram por sofrer uma descaracterização drástica no decorrer do processo de ocupação dos
territórios. Com base neste cenário, o Projeto “Ribeirão Areia, nossa água, nosso mundo”, é realizado na
Escola de Educação Básica Municipal Duque de Caxias, a fim de sensibilizar os estudantes e a comunidade
acerca da importância do Ribeirão, bem como a necessidade de protegê-lo e recuperá-lo, visto que em
frente à escola, ele passa por um trecho canalizado e segue com suas margens sem proteção da mata ciliar,
sendo cercado por residências e indústrias até a sua foz. Em 2021, foi realizada uma atividade de estudo
voltada à temática biodiversidade, pois a diversidade biológica é fundamental para compreender a variedade
de seres vivos no mundo, visto que apresenta importância ambiental, econômica, social e cultural. A
biodiversidade está presente em todos os lugares, inclusive, no bairro e na escola dos estudantes. Desta
forma, planejou-se no referido ano no Projeto “Ribeirão Areia – Nossa Água, Nosso Mundo”, ações com o
intuito de conhecer a biodiversidade local que é essencial para a manutenção do funcionamento e do
equilíbrio do ecossistema da região e de todos os outros ecossistemas. Para isso o trabalho foi dividido em
seis etapas: Formação da base teórica; Entrevista com um familiar; Glossário ilustrado; Saída de estudos ao
Ribeirão Areia; Debate; Projeto de recuperação de área degradada coletivo; Socialização dos resultados:
divulgar para as outras turmas, comunidade e gestores do município a situação do Ribeirão Areia. O projeto
Ribeirão Areia, nossa água, nosso mundo é a longo prazo, desta forma, essa etapa sobre a biodiversidade
local foi abordada e será abordada constantemente para todas as turmas dos sétimos anos. As próximas
etapas de plantio de mudas e de alertar a população local sobre a importância deste Ribeirão será feita de
forma constante nos próximos anos.

Palavras-chave: Recuperação ambiental; Biodiversidade; Mata Ciliar.

INTRODUÇÃO
Durante o processo de urbanização ocorrem grandes alterações na paisagem, e os
cursos d’água são submetidos a intensos impactos ambientais. Nos últimos anos, o
município de Pomerode vem sofrendo com enchentes e em épocas chuvosas, vários
bairros da cidade, incluindo o Ribeirão Areia, sofrem com a falta de água. Segundo a
Prefeitura Municipal, a grande maioria de seus cursos d’água encontra-se de uma forma
ou de outra comprometida, seja pela ocupação irregular das Áreas de Preservação
Permanente, retirada da mata ciliar ou pela ausência de ligações e tratamento de
efluentes domésticos. Esta condição agrava-se dentro do perímetro urbano
(TRIERVEILER, 2014).
Tendo em vista essa problemática, surgiram algumas perguntas que norteiam a
realização deste projeto: Será que os alunos que moram na comunidade sabem como foi
o processo de ocupação da localidade do Ribeirão Areia? Como era o trajeto original
deste Ribeirão? Como é a relação dos alunos e dos moradores com o Ribeirão Areia?
Será que os alunos conseguem identificar processos de degradação do Ribeirão? Como
era a biodiversidade local e como ela foi afetada pelos processos de ocupação?
O desenvolvimento de ações educativas, voltadas a gestão dos recursos hídricos,
tem como intuito ajustar as atividades humanas para que não haja a degradação do
ecossistema, buscando preservá-lo, por meio de ações conjuntas entre a sociedade e o
poder público (NUNES; SANTOS, 2011).
Desta forma, a participação da sociedade para a manutenção dos corpos d’água é
fundamental. Pois, com isso, é possível ampliar a relação educação-ambiente, saber onde
estamos inseridos e que somos parte dele, buscando alternativas para os problemas
socioambientais (LOUREIRO, 2006).
Acreditando ser possível reverter à tendência da proliferação dos impactos
ambientais no entorno do Ribeirão Areia, por meio da educação ambiental, este projeto
pretende promover a conscientização de estudantes e da comunidade acerca da
importância deste Ribeirão, e a necessidade de proteção e recuperação deste elemento
natural.

REVISÃO DA LITERATURA
A Biodiversidade ou Diversidade Biológica compreende a variedade de vida em todas
as suas manifestações, assim a Convenção da Diversidade Biológica - CDB (BRASIL, 1992)
define no seu Art. 2º, a Diversidade Biológica como: “[...] a variabilidade de organismos vivos
de todas as origens, compreendendo, os ecossistemas terrestres, [...] aquáticos e os
complexos ecológicos de que fazem parte; a diversidade dentro de espécies, entre espécies
e de ecossistemas”.
Nesse sentido, Sevegnani e Comtois (2013) refletem sobre a importância do
desenvolvimento de uma educação científica voltada para a aprendizagem da temática
Biodiversidade, pois é no ambiente escolar que se necessita conhecê-la, compreender o seu
funcionamento e as fragilidades frente as ações antrópicas. Os autores destacam que os
estudantes precisam conhecer os diferentes serviços ambientais, tais como: proteção da
água, da biodiversidade, desenvolvimento de ações contra os desastres naturais,
identificação de fontes de produtos e lazer, dentre outros; no qual, a Biodiversidade produz
em seus diversos níveis de organização, visto que “é a biodiversidade, um dos grandes
pilares, que mantém e condiciona o bem estar das populações humanas” (SEVEGNANI;
COMTOIS; 2013, p. 53).
Para Schroeder (2013), a construção do conhecimento referente ao tema
Biodiversidade perpassa pelo contato dos estudantes com novos conceitos que necessitam
ser conhecidos, na internalização consciente dos conhecimentos, permitida pela articulação
entre pensamento e linguagem, resultando assim, na transformação de pensamento, a partir
das percepções intuitivas dos estudantes sobre a temática. Desta forma, para o autor, o
ensino de Ciências da Natureza na Educação Básica, possibilita a articulação entre conteúdo
e pensamento, no qual o conteúdo se transforma em instrumento do pensamento,
ampliando a percepção crítica dos estudantes em relação a realidade por meio de práticas
de letramentos científicos, que possibilitam inserir os sujeitos em sua coletividade,
comprometidos com o contexto social e ambiental.
Desta forma, para a construção do conhecimento, desenvolvemos uma atividade de
estudo com os estudantes do 7º Ano do Ensino Fundamental. A atividade de estudo se
estrutura, nos processos de internalização dos conhecimentos científicos, com o
procedimento de evolução do abstrato ao concreto. Desta forma, o pensamento dos
estudantes, no desenvolvimento da atividade de estudo, pode se equiparar ao pensamento
dos cientistas, que divulgam as suas pesquisas por meio das abstrações, generalizações e
conceitos teóricos (DAVIDOV, 1986).
Entretanto, para Davidov (1986), ainda que o pensamento dos estudantes tenha
particularidades similares com o pensamento dos cientistas, artistas, filósofos, teóricos,
dentre outros; os pensamentos não são iguais. Visto que os estudantes em sala de aula “não
criam conceitos, imagens, valores e normas de moralidade social, mas apropriam-se deles no
processo da atividade de estudo” (DAVIDOV, 1986, p. 161). Contudo, ao realizar a Atividade
de Estudo, os estudantes desenvolvem “ações mentais semelhantes às ações pelas quais
estes produtos da cultura espiritual foram historicamente construídos” (DAVIDOV, 1986, p.
161).
A Atividade de Estudo possibilita ao estudante a internalização do conhecimento no
processo de resolução independente de tarefas, permitindo a compreensão dos aspectos de
origem dos conhecimentos. Desta maneira, o ensino baseado na resolução de problemas, do
mesmo modo que a atividade de estudo, está intrinsecamente relacionado com a
apropriação dos conhecimentos e com desenvolvimento do pensamento teórico (DAVIDOV,
1986).
Em 2021, foi realizada uma atividade de estudo voltada à temática biodiversidade. A
biodiversidade está presente em todos os lugares, inclusive, no bairro e na escola dos
estudantes. Desta forma, planejou-se no referido ano no Projeto “Ribeirão Areia – Nossa
Água, Nosso Mundo”, ações com o intuito de conhecer a biodiversidade local que é
essencial para a manutenção do funcionamento e do equilíbrio do ecossistema da região
e de todos os outros ecossistemas. Para isso o trabalho foi dividido em seis etapas:
Formação da base teórica; Entrevista com um familiar; Glossário ilustrado; Saída de
estudos ao Ribeirão Areia; Debate; Projeto de recuperação de área degradada coletivo;
Socialização dos resultados: divulgar para as outras turmas, comunidade e gestores do
município a situação do Ribeirão Areia.

MATERIAIS E MÉTODOS
O projeto é realizado desde 2019 e possui diversas etapas amplas (reuniões com
membros da comunidade escolar e do bairro, discussão sobre a alteração da paisagem,
entrevistas com moradores, diagnóstico das condições ambientais locais, plantio de
árvores nativas, produção de materiais/mídias, divulgação dos resultados).
No ano de 2021, com a turma do 7º ano, buscou-se compreender a importância da
biodiversidade para manutenção dos serviços ecossistêmicos de forma local e global.
Dentro da temática biodiversidade seguiram-se alguns passos, descritos nas etapas
abaixo:
Etapa um – Formação da base teórica: A Atividade de Estudo iniciou com
questionamentos relacionados a temática “Biodiversidade”, com o intuito de identificar os
conceitos espontâneos. Após, a exibição de um vídeo sobre a biodiversidade
(https://www.youtube.com/watch?v=viHvHNdurVU) e a leitura de uma reportagem sobre
biodiversidade catarinense (https://pagina3.com.br/geral/dia-mundial-das-abelhas-os-
insetos-que-alimentam-a-humanidade/) foram introduzidos conceitos importantes sobre o
tema.
Etapa dois – Entrevista com um familiar: teve a finalidade de resgatar os
conceitos espontâneos da família e da comunidade local sobre a biodiversidade
catarinense.
Etapa três – Glossário ilustrado: foi construído sob a orientação dos professores,
com registros escritos e desenhos realizados pelos estudantes, possui o desígnio de
reunir os conceitos-chave que caracterizam o tema, tendo como base o sistema de
conhecimento sobre a Biodiversidade, como ponto de partida.
Etapa quatro – Saída de estudos ao Ribeirão Areia: com intuito de conhecer o
bioma Mata Atlântica e sua biodiversidade, bem como as alterações provocadas pelo ser
humano.
Etapa cinco – Debate: com intuito de provocar posicionamentos dos alunos diante
da realidade ambiental local.
Etapa seis – Projeto de recuperação de área degradada coletivo: teve o objetivo
de identificar os problemas ambientais locais e achar possíveis soluções para estes
problemas.
Etapa sete – Socialização dos resultados: divulgar para as outras turmas,
comunidade e gestores do município a situação do Ribeirão Areia.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para a formação da base teórica fez-se necessário a introdução no campo
conceitual do tema, com a estipulação de um conceito nuclear para direcionar o campo
conceitual, os objetivos e os conceitos associados. Esta base conceitual foi essencial para
realizar compreensões mais elaboradas da temática de estudo (Figura 1).

Figura 1 - Aulas interativas referente à temática de estudo, Biodiversidade.

A ação entrevista com o familiar mais idoso teve a finalidade de resgatar os


conceitos espontâneos da família e da comunidade local sobre a biodiversidade
catarinense. Nesta entrevista, os registros fotográficos da família relacionados a fauna e a
flora de Pomerode e região foram fundamentais para a construção do conhecimento no
contexto histórico-cultural das famílias. Os alunos planejaram as perguntas juntamente
com as professoras e registraram a entrevista em material audiovisual, e posteriormente
apresentaram para a turma e divulgaram na página do Projeto “Ribeirão Areia – Nossa
Água, Nosso Mundo”, no Instagram, conforme Figura 2.

Figura 2 - Página do Projeto no Instagram (@projetoribeiraoareiapomerode) e entrevistas dos estudante com


o familiar mais idoso sobre a Biodiversidade local.

A ação glossário ilustrado (Figura 3), foi construído sob a orientação dos
professores, com registros escritos e desenhos realizados pelos estudantes, possui o
desígnio de reunir os conceitos-chave que caracterizam o tema, tendo como base o
sistema de conhecimento sobre a Biodiversidade, como ponto de partida. O glossário foi
utilizado nas quatro próximas ações.

Figura 3 - Glossários Ilustrados individuais dos estudantes com a temática Biodiversidade.


A temática “Biodiversidade” direcionou a Atividade de Estudo, definindo o conceito
biodiversidade como conceito nuclear e sua relação com os demais conceitos (Figura 4),
que fizeram parte do sistema de conhecimentos definido para a Atividade, compreendidos
no Glossário Ilustrado.

Figura 4 - O sistema de conhecimentos a partir da temática “Biodiversidade”.

A saída de estudos ao Ribeirão Areia, que encontra-se no entorno da escola, com


a orientação das professoras, é uma operação que possui como escopo conhecer o bioma
Mata Atlântica e a sua biodiversidade. Os estudantes registram de forma escrita e
fotográfica a visita para a produção de um relatório de estudos, posteriormente,
denominado “Um dia como biólogo” (Figura 5). A operação elaboração de um relatório
de saída de estudos individual possui como finalidade a ampliação do sistema de
conhecimento, a tomada de consciência e a construção de sentidos pelos estudantes,
relacionando os conceitos aprendidos. Ainda, foi realizado um compilado com informações
resultantes da observação em duas áreas de Mata Atlântica, no entorno da escola, no
Ribeirão Areia, pelos estudantes, com a orientação das professoras, tendo como base os
relatórios (Tabela 1).

Figura 5 - Relatório “Um dia como Biólogo”.

Além disso, a exploração do meio ambiente local possui a finalidade de conhecer


os recursos hídricos próximos à escola, bem como, a fauna e flora local. No entorno da
escola há um ribeirão degradado, no qual estudantes realizaram registros escritos e
visuais para planejar nas próximas aulas de Ciências a construção de um projeto de
recuperação de área degradada para este ambiente.

Tabela 1 – Informações das duas áres visitadas no Ribeirão Areia.


Área 1: Mais Conservada Área 2: Mais degradada

Possui mata ciliar mais conservada, com Mata ciliar altamente degradada com a
orquídeas, bromélias, samambaias, presença apenas de capim.
palmeiras com frutos e outras plantas de
pequeno porte

Clima: úmido e fresco, com temperatura Clima: quente e sem vento, com
agradável (21º C no solo e 24º do ar) temperatura do solo de 29° C e do ar de
27° C

Recurso hidríco: mais preservado Ribeirão Assoreado

Fauna: quatro espécies de aves, diversas Sem fauna


espécies de insetos.

Diversidade de fungos e líquens Resíduos sólidos no rio e na margem

Solo: úmido, com serrapilheira Solo: seco e pobre em nutrientes

Além disso, a exploração do meio ambiente local possui a finalidade de conhecer


os recursos hídricos próximos à escola, bem como, a fauna e flora local. No entorno da
escola há um ribeirão degradado, no qual estudantes realizam registros escritos e visuais
para planejar nas próximas aulas de Ciências a construção de um projeto de recuperação
de área degradada para este ambiente.
Na ação denominada Debate (Figura 6) promoveu a explicitação da postura teórica,
modo de pensar o objeto, com uma análise crítica de notícias provocativas, coletivamente,
utilizando o sistema de conhecimento e posicionamentos dos estudantes frente a
realidade ambiental local. As notícias abordadas envolveram as problemáticas ambientais
da biodiversidade do estado de Santa Catarina – Brasil.

Figura 6 - Debate sobre a temática Biodiversidade, com o posicionamento dos estudantes


frente as situações cotidianas.
O projeto de recuperação de área degarada coletivo (Tabela 2), desenvolvido
pelos estudantes com a orientação das professoras, teve como base os conceitos do
glossário ilustrado e todas as experiências teóricas e práticas realizadas nas ações
anteriores. Além disso, esta operação permitiu que os estudantes identificassem os
problemas ambientais locais, relacionados a biodiversidade, bem como, sugeriram
soluções e executassem as mesmas, especificamente, na área 1, conforme destaque
abaixo.

Tabela 2 – Ações para o Projeto de Recuperação de uma Área Degradada do Ribeirão


Areia, Área I e II.
Área 1 Área 2

Plantio de espécies nativas de ambiente


ensolarado (espécies pioneiras).

Chuva de sementes da área 1 para área


2.
Plantar espécies nativas que vão ajudar
no adensamento da mata ciliar. Transposição de solo da área 1 para
Espécies de ambiente sombreado área 2

Fazer poleiros de bambu

Galharia (folhas de palmeiras da área 1


para área 2)

E por fim, no seminário de socialização dos resultados os alunos tiveram a


oportunidade de apresentar tudo o que aprenderam e obervaram sobre o tema
biodiversidade para os alunos das outras turmas, bem como para autoridades municipais
relacionadas a educação e ao meio ambiente, bem como, divulgação no Instagram do
Projeto e nas mídias locais (Figura 7).

Figura 7 - Reflexão sobre toda a Atividade de Estudo e Seminário de socialização.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto é de longo prazo, diversas ações anuais e diárias devem ser feitas
para o sucesso do mesmo. Mas até o momento, com a turma do sétimo ano, podemos
concluir que houve uma ampla discussão e conscientização dos estudantes e da
comunidade sobre os recursos hídricos, principalmente na compreensão que o indivíduo é
parte integrante do ambiente e, que suas ações podem alterar o meio em que vivem.
A ideia do plantio de árvores ao lado da escola desencadeou uma grande
motivação nos alunos em realizar essa ação. Ainda falta regularizar o terreno, mas
acredita-se que ainda este ano (2022) acontecerá. Sendo assim, espera-se que nos
trechos onde acontecerá o plantio de árvores nativas, desencadeie o processo de
sucessão ecológica, que se caracteriza, principalmente, por um gradual aumento e
substituição de espécies no curso do tempo e uma ampliação da complexidade do
ecossistema, promovendo a restauração ecológica.
E por fim, almeja-se que com os resultados obtidos até o momento e com a
divulgação na mídia, o poder público possa se interessar em fiscalizar e controlar
atividades que prejudicam o meio ambiente. Além disso, que essa pesquisa impulsione
outras pesquisas neste âmbito, em outras localidades de Pomerode, visto que todas as
escolas do município estão dentro de sub-bacias com ribeirões próximos as unidades
escolares.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998. Promulga a Convenção sobre


Diversidade Biológica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992.

DAVIDOV, V. V. Problemas do ensino desenvolvimental: a experiência da pesquisa


teórica e experimental na Psicologia. Tradução de José Carlos Libâneo e Raquel A. M. da
Madeira Freitas. [S. l.: s. n], [1986]. Disponível em: https://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=2ahUKEwiqq8LUpL7gAhXJt1kKHRUfDK
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%2520TEACHING%2520(Livro).doc&usg=AOvVaw0OD-LyfoGf8YQJNl4px669. Acesso
em: 12 jun. 2022.

SCHROEDER, E. In: SEVEGNANI, L.; SCHROEDER, E. (Org.). Biodiversidade


catarinense: características, potencialidades, ameaças. Blumenau: edifurb, 2013. 252p. 

SEVEGNANI, L.; COMTOIS, P. In: SEVEGNANI, L.; SCHROEDER, E. (Org.).


Biodiversidade catarinense: características, potencialidades, ameaças. Blumenau:
edifurb, 2013. 252p. 

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