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Em seu cerne (ou “no caroço da questão”, como eu prefiro dizer) The Division é exatamente o
que a internet inteira diz sobre o jogo: Diablo com armas. Ou, mais recentemente, dá pra
comparar com Destiny, mais focado em ação do que o festival de cliques da Blizzard. Eu não
esperava isso do jogo. Como de costume eu não acompanhei muitas notícias sobre o
desenvolvimento, afinal de contas quis reservar alguma surpresa pra quando colocasse a mão
no jogo. Fiz bem, porque a expectativa era grande, mas talvez fosse ainda maior se eu tivesse
acompanhado de perto. E isso teria mudado completamente minha opinião sobre o game.
Tudo isso, coroado por uma mecânica divertida pra caramba de jogar. As missões podem ser
genéricas, mas são todas bem divertidas de se jogar, ainda mais nas dificuldades mais
desafiadoras que abrem após o nível 30. Jogar em equipe também aumenta a diversão do
jogo, permitindo flanquear inimigos, concentrar fogo ou todo tipo de estratégia pra aumentar
o estrago feito pelos até 4 jogadores em uma partida. Ainda não vi muito do conteúdo de nível
alto (recém terminei a campanha e alcancei o nível 30), mas o que vi até agora me agradou e já
existem promessas de melhora. Pode não ser material pra jogo do ano, mas só nesse tempo
que eu joguei já me valeu a compra, rendendo mais de 40 horas de jogo e com expectativa de
render mais umas 40.